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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Seg | 11.02.19

As ruínas de Pisac e o seu colorido mercado

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O Vale Sagrado é uma região maravilhosa do Peru. Tem muitas atracções únicas, mas penso que uma em particular - Pisac, com as suas ruínas e grande mercado. dá-nos a oportunidade de descobrir melhor como é a vida das gentes locais agora e como era nos tempos do grandioso Império Inca.

 

Pisac está localizado ao lado do rio Urubamba, a cerca de 28 km de Cusco, a principal cidade da região.

 

Chegar até lá não é muito difícil. Muitas pessoas até vem directamente do aeroporto e param aqui, mas não é algo que aconselho… Pisac fica a 2.900 metros acima do nível do mar e para quem não está habituado a estas altitudes, o impacto pode ser forte. Muitos chegam a desmaiar ou a passar mal. É preferível, no primeiro dia ficar paradinhos no hotel ou dar apenas um passeio rápido para ambientarmos-nos primeiro à altitude.

 

No segundo dia, a maior parte das pessoas já está bem e pode facilmente apanhar um táxi ou fazer uma excursão, a partir de Cusco ou de um dos hotéis localizados na região do Vale Sagrado, até Pisac.

 

É um passeio pitoresco por uma estrada montanhosa e sinuosa. Como fui na Primavera, todos os caminhos estavam floridos e o cenário era maravilhoso.


Depois de adquirir os bilhetes para visitar as ruínas, o táxi deixou-me o mais próximo possível da entrada e tive de subir por um caminho íngreme para alcançar o núcleo arqueológico.

Havia muitos vendedores na beira da estrada, que vendiam um pouco de tudo: fruta, souvenirs, milho assado, sumos, cerveja local…

 

Finalmente avistei a antiga Pisac!

 

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Ninguém sabe exactamente quando foi construída esta cidade - agora em ruínas - mas estima-se que tenha sido por volta do século XV. Acredita-se que era usada, como ponto avançado, para defender de qualquer invasão, Cusco, a capital do império Inca.

 

Caminhando por ali descobrimos que Pisac tinha estruturas impressionantes. Deve ter sido uma cidade imponente no seu tempo…

As ruínas pareciam estar separadas por 4 áreas: área agrícola, área residencial, área militar e área religiosa.

 

Primeiro vemos o sector agrícola, representado por fileiras de terraços de pedra que seriam usados para cultivar os produtos agrícolas consumidos pela população. Foi-me dito que um dos socalcos em particular representava uma asa de perdiz porque “Pisac” deriva da palavra Inca “Pisaca” que significa perdiz.

 

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Construir estes terraços, foi uma estratégia inteligente por parte dos Incas pois aumentou exponencialmente a área agrícola cultivável. Muitos deles estão em uso ainda hoje.

 

No alto dos terraços encontramos as áreas residenciais. Actualmente estão em ruínas, mas com um pouco de esforço é possível imaginar ​​o dia a dia dos antigos incas que aqui viviam com as suas famílias.

 

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Mais à frente encontramos o que sobrou das torres de defesa que compunham a área militar da cidade. A sua posição estratégica no cume da montanha demonstra como Pisac era importante para defender Cusco e a área a sul do vale.

 

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Na zona mais alta encontramos a área religiosa da cidade que integrava um Templo dedicado ao Sol, altares, banhos incas, fontes, uma plataforma cerimonial e, segundo me disseram, o maior cemitério Inca conhecido até à data.

 

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Depois de visitar as ruínas, desci (de taxi) até ao centro da actual Pisac, para passear pelo seu conhecido mercado.

 

Era Domingo e havia muitas pessoas e muito movimento. Gente local e turistas atropelavam-se na confusão. Fiquei surpresa, as ruínas estavam quase desertas por isso não contava ver tanto movimento ali.

Muitos moradores das montanhas e vilarejos próximos vem até à praça central de Pisac para vender as suas frutas, legumes, especiarias e outros produtos. É bonito de se ver!

 

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O mercado de Pisac é também conhecido pelo artesanato.

 

Quando eu visitei havia mais de cem barracas no mercado e talvez mais ainda nas ruas vizinhas que não vi. Muitas vendiam exactamente as mesmas coisas, por isso, se um dia forem aqui e estiverem interessados em comprar algo, é boa ideia comparar os preços e visitar várias barracas antes de fazer a compra final.


O artesanato e os têxteis são coloridos e facilmente atraem o nosso olhar. Há jóias, arte, peças de decoração, roupa feita com pelo de alpaca, cachecóis, cobertores, tapetes… mas também flores, frutas e legumes que nunca tinha visto antes. É fascinante!

 

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Muitos dos habitantes locais, trajados com roupas típicas pousavam para fotografias dos turistas a troco de alguns soles (a moeda local).


Acabei por tirar algumas e descobri que cada traje, conforme as suas cores, representava uma aldeia diferente.

 

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Foi uma visita muito interessante que me permitiu uma visão sobre o passado e o presente desta região do Peru.

 

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Tchau!

Travellight

 

 

 

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