O Incrível Desfiladeiro de La Moustique | Guadeloupe
Fotos: Travellight e R.J. River
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Fotos: Travellight e R.J. River
Localizado nas Caraíbas, Guadeloupe é um arquipélago marcado por uma paisagem de contrastes. Entre montanhas cobertas por florestas tropicais, cascatas escondidas e praias de areia dourada, a vida quotidiana pulsa ao ritmo da música crioula, dos mercados coloridos e da influência francesa.
Explorar Guadeloupe é como entrar num universo paralelo onde o espírito francês se mistura harmoniosamente com a energia vibrante das Caraíbas. Enquanto nas ruas de Pointe-à-Pitre ecoam os sons quentes da música crioula, a arquitetura colonial e os cafés com croissants remetem à França continental. O turista da Comunidade Europeia pode entrar só com o Cartão do Cidadão, pagar as compras em euros, comunicar-se em francês e até encontrar supermercados que vendem os melhores queijos e vinhos de França. Tudo isto enquanto desfruta de praias cristalinas, cascatas e florestas tropicais.
Guadeloupe é chamada de "arquipélago borboleta" porque, vista do céu, a sua forma lembra a de uma borboleta. O arquipélago é composto por várias ilhas. As principais são Basse-Terre e Grande-Terre, que formam as "asas" da borboleta, mas Marie-Galante, Les Saintes e La Désirade, também tem muitos encantos e atraem bastantes turistas.
Cada uma das ilhas revela uma identidade distinta, moldada por séculos de influências europeias e africanas, criando destinos onde tradição e modernidade caminham lado a lado.
Parques e Reservas Naturais de Guadeloupe
O Parque Natural de Guadalupe, nas Antilhas Francesas, é um verdadeiro tesouro ecológico. Criado em 1989, este parque oferece uma diversidade impressionante de paisagens, protejendo vastas áreas de floresta tropical, zonas húmidas e marinhas. Entre os seus destaques inclui-se o majestoso Vulcão La Soufrière, as espetaculares Cataratas de Carbet e a Reserva Natural Grand Cul-de-Sac Marin. Com mais de 300 km de trilhas, este é um paraíso para os amantes da natureza que gostam de fazer caminhadas. A fauna rica, é outra atração. Com sorte o visitante pode até ver guaxinins e beija-flores. A Reserva Cousteau, famosa pelos seus recifes de coral e vida marinha vibrante, é também uma área imperdível para quem gosta de praticar mergulho e snorkeling.
Gastronomia Local
A culinária de Guadeloupe é uma fusão de sabores franceses e caribenhos. Pratos como o colombo de frango, um ensopado temperado com especiarias, e o bokit, uma sanduíche frita recheada com carne ou peixe ou o gelado tradicional de coco, são imperdíveis.
Os mercados locais oferecem uma variedade de frutas tropicais e especiarias que tornam a gastronomia da ilha ainda mais especial.
Pointe-à-Pitre e a Arquitetura Colonial
Localizada na ilha de Grande-Terre, Pointe-à-Pitre é uma das cidades mais importantes do arquipélago. Embora não seja a capital administrativa de Guadeloupe (esse título pertence a Basse-Terre), Pointe-à-Pitre é o centro económico, um dos principais polos culturais e a porta de entrada no arquipélago, já que abriga o Aeroporto Internacional de Guadalupe.
A arquitetura de Guadalupe é um reflexo da sua rica história e diversidade cultural. As casas crioulas tradicionais, com estruturas de madeira e telhados de zinco, são um dos elementos mais emblemáticos. Adaptadas ao clima tropical para garantir ventilação e resistência aos ciclones.
A influência colonial é visível em edifícios de pedra e madeira com detalhes ornamentais, como a Maison Zevallos, um exemplo notável da arquitetura colonial guadalupense, ou no Hôtel de Ville em Moule.
Na cidade de Pointe-à-Pitre, encontramos mais exemplos da arquitetura colonial, mercados animados e o Mémorial ACTe, um museu dedicado à história da escravatura.
O Mercado da Darse, onde se encontram especiarias, frutas tropicais e artesanato local e a Praça da Vitória, um espaço histórico e social onde os habitantes se reúnem para eventos e lazer, são outros destaques.
Guadeloupe preserva também vestígios das casas antillaises, pequenas habitações construídas com técnicas simples, como entrelaçamento de ramos e revestimento de argila.
Praias
Guadalupe é um verdadeiro paraíso caribenho, cheio de praias deslumbrantes com águas cristalinas e areias douradas.
Entre as principais encontram-se a Plage de Grande Anse, localizada em Basse-Terre; Plage de Sainte-Anne, uma das mais populares de Guadalupe, com águas calmas e cristalinas, perfeita para famílias e banhistas; Plage de la Perle, situada em Deshaies e famosa pelas suas ondas suaves e pelo ambiente tranquilo; e Anse du Souffleur, uma das praias mais bonitas da ilha, com areia branca e águas azul-turquesa.
Les Saintes
As ilhas de Les Saintes ficam localizadas a sul de Basse-Terre e é fácil de as visitar. Os ferrys da CTM Deher fazem travessias do porto de Trois Rivieres em Basse-Terre para Terre-de-Haut e Terre-de-Bas em Les Saintes em cerca de 20 minutos.
São nove as ilhas Les Saintes, das quais apenas Terre-de-Haut e Terre-de-Bas são habitadas.
Terre-de-Haut é a mais visitada. Oferece vistas espetaculares sobre o mar das Caraíbas e é famosa pela praia Pain de Sucre (Pão de Açúcar), um verdadeiro refúgio tropical, e pelo Forte Napoléon. Os doces tradicionais "Tourment d’Amour” são um sucesso entre os turistas.
Já Terre-de-Bas é menos explorada e ideal para quem busca um ambiente mais autêntico e preservado.
Informações Importantes
Como chegar
Não há voos diretos de Portugal para Guadeloupe, mas é possível viajar fazendo escala em Paris, no aeroporto de Orly (ORY), de onde partem voos diretos para Pointe-à-Pitre (PTP).
As companhias aéreas Air France e Air Caraibes oferecem habitualmente os melhores preços.
Melhor altura para visitar
A melhor altura para visitar Guadalupe é durante a estação seca, de dezembro a maio. Durante este período, o clima é quente e seco, com menos chuva e temperaturas mais amenas à noite.
Moeda
A moeda oficial é o Euro, já que Guadeloupe é um departamento ultramarino da França.
Língua
O francês é a língua oficial, mas o crioulo guadalupense também é amplamente falado.
Segurança
Guadeloupe é um destino relativamente seguro para turistas, mas é sempre recomendado tomar precauções básicas, como evitar áreas isoladas à noite e ficar atento aos seus pertences em locais movimentados.
Visto
Como Guadeloupe faz parte da França, cidadãos portugueses não precisam de visto para estadias curtas, bastando um passaporte válido ou o cartão do cidadão.
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Nos últimos meses, o estilo de animação do Studio Ghibli tornou-se uma verdadeira febre nas redes sociais, com muitas pessoas no Instagram e no TikTok a transformarem as suas fotografias em ilustrações inspiradas nos traços delicados e coloridos dos filmes do famoso estúdio japonês, mas, para os fãs deste tipo de animação, nada se compara à experiência de viajar até Mitaka, perto de Tóquio, e visitar o Museu Ghibli.
Foto: Flickr / Kim Ahlstrom https://www.flickr.com/photos/kimtaro/
Visitar o Museu Ghibli em Mitaka, Tóquio, é uma experiência inesquecível. Este museu encantador celebra as obras do renomado Studio Ghibli, responsável por clássicos da animação como "A Viagem de Chihiro", "Meu Amigo Totoro" e "O Castelo Andante”.
Desde a entrada, onde um Totoro gigante recebe os visitantes, até a exposições interativas que revelam o processo de criação das animações, cada detalhe é pensado para transportar os fãs para um mundo de fantasia — um verdadeiro portal para o universo Ghibli!
Dentro do museu, o visitante pode explorar salas temáticas que mostram os bastidores da animação; assistir a curtas metragens de animação exclusivas do Studio Ghibli (exibidas apenas no museu); visitar o jardim, onde está a icónica estátua do Robô de Laputa e comer no Café Ghibli, que oferece pratos inspirados nos filmes.
Fotos: Flickr /Nakashi - https://www.flickr.com/photos/nakashi/
Fotos: Flickr / Kim Ahlstrom https://www.flickr.com/photos/kimtaro/
Fotos: Flickr / Olivier Bruchez - https://www.flickr.com/photos/bruchez/
A Ascensão do Estilo Ghibli nas Redes Sociais
Esta trend explodiu com o avanço das ferramentas de IA, que passaram a permitir a conversão de imagens reais em versões estilizadas no formato Ghibli. O ChatGPT, por exemplo, lançou um recurso que possibilita a criação de imagens nesse estilo, levando milhões de utilizadores a experimentarem a novidade.
Celebridades e até políticos aderiram à trend, partilhando versões animadas das suas fotos, e em pouco tempo a hashtag #StudioGhibli acumulou milhões de publicações no Instagram.
Controvérsias e Direitos de Autor
Apesar do enorme sucesso, a trend gerou debates sobre direitos de autor e o uso de estilos artísticos por IA. O próprio Hayao Miyazaki, fundador do Studio Ghibli, já criticou o uso de inteligência artificial na animação, chamando-a de “insulto", e a OpenAI, a criadora do ChatGPT, enfrentou críticas por replicar o estilo sem autorização do estúdio.
Independentemente das polémicas, o fenómeno prova o impacto duradouro do Studio Ghibli na cultura pop e a forma como a sua estética continua a inspirar novas gerações. Visitar o Museu do estúdio é uma oportunidade única de mergulhar na magia das animações e conhecer de perto o legado de Hayao Miyazaki.
Como Visitar o Museu
O museu está localizado em Mitaka, a cerca de 25 km de Tóquio. A maneira mais fácil de lá chegar é apanhando um comboio na Estação de Tóquio ou Shinjuku (linha JR Chūō) até a Estação de Mitaka. O trajeto leva cerca de 30 minutos. Chegando a Mitaka pode apanhar o autocarro do Museu Ghibli que parte da estação ou caminhar por 20 minutos até ao edifício.
Os bilhetes devem ser comprados com antecedência no site oficial do Museu, pois esgotam rapidamente. A venda ocorre online, geralmente no dia 10 de cada mês, e é necessário escolher a data e horário da visita.
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Castelo Branco é uma cidade onde o passado e o presente se encontram em perfeita sintonia, formando uma identidade vibrante e cheia de contrastes. Entre ruas de pedra que guardam segredos medievais e espaços verdes que revelam a imponência da paisagem beirã, cada esquina conta uma história e convida à descoberta.
Fotos: Travellight e H. Borges
Do brilho artístico dos bordados tradicionais à força das muralhas que testemunharam séculos de história, Castelo Branco não é apenas um lugar de passagem, mas antes um convite para desacelerar, observar e sentir a alma de uma região que sabe preservar as suas raízes sem deixar de olhar para o futuro.
A cidade, facilmente acessível a partir de Lisboa e Porto, tanto de carro como de transporte público, oferece uma excelente estrutura de hospedagem, com hotéis históricos e acolhedoras casas rurais. É o destino perfeito para uma escapadinha curta.
Em dois dias, é possível mergulhar na riqueza patrimonial da região e descobrir os sabores típicos da Beira Baixa, por isso deixo aqui a sugestão de um roteiro para explorar Castelo Branco num fim de semana.
Dia 1: Centro Histórico
Comece a manhã com uma visita ao Jardim do Paço Episcopal. Este magnífico jardim barroco é um dos maiores tesouros da cidade. Construído no século XVIII, apresenta uma série de terraços ajardinados com fontes, estátuas e simbologia cristã.
As estátuas em granito, representam temas tão diversos como os signos do Zodíaco, as estações do ano ou os continentes, e acrescentam interesse ao passeio, assim como os imponentes bustos de apóstolos e reis de Portugal, que figuram nas escadarias.
Tente descobrir a curiosa e antiga fonte que só jorra água quando alguém passa em determinado ponto do jardim. Diz a lenda que foi feita para as senhoras levantarem as suas saias e mostrarem os tornozelos.
Siga do Jardim do Paço Episcopal para a Sé Concatedral de Castelo Branco, também conhecida como Igreja de São Miguel. Esta igreja histórica tem uma fachada simples, mas guarda um interior bastante interessante. Construída originalmente no século XIII, sofreu várias alterações ao longo dos séculos, mas hoje continua a guardar importante património religioso.
Passe pela Praça de Camões, uma das praças mais emblemáticas da cidade. Aprecie os edifícios históricos e admire outro dos marcos de Castelo Branco: a Torre do Relógio. Originalmente parte das muralhas da cidade, a Torre do Relógio data da Idade Média e é um excelente ponto para entender a evolução urbana da localidade.
Passe pela Casa do Forno (no início da Rua de Santa Maria), com sorte encontra a casa aberta e vai poder lá entrar para ver o forno em funcionamento e, talvez, provar os "borrachões" de Castelo Branco.
Ao percorrer o centro histórico não deixe de reparar nos bonitos detalhes arquitetónicos e nos Portados Quinhentistas — portados e janelas com pormenores decorativos em alto e baixo-relevo, registos da época quinhentista e indicadores do ofício ou do desafogo económico e estatuto social de quem, naquela altura, habitava a casa.
Se há um símbolo cultural em Castelo Branco, é o seu famoso bordado, por isso uma visita ao Centro de Interpretação do Bordado é absolutamente imperdível! Ali, pode conhecer os processos tradicionais, admirar peças únicas com bordados ornamentados, ver bordadeiras a trabalhar e aprender a importância histórica desta arte têxtil.
Pare para almoçar num restaurante típico como o Restaurante Cabra Preta. Experimente o cabrito assado ou prove a açorda.
Na parte da tarde suba a Colina do Castelo para ver as muralhas do antigo castelo medieval que durante o período da reconquista cristã teve grande importância estratégica na defesa da região, e admire a espetacular vista panorâmica.
Regresse ao centro para visitar o Museu Cargaleiro, espaço dedicado ao artista Manuel Cargaleiro. O museu apresenta uma coleção impressionante de cerâmicas e pinturas. A mistura de cores e formas das obras faz deste espaço uma visita envolvente para os amantes de arte contemporânea.
Antes do jantar assista ao pôr do sol no Miradouro de São Gens, um dos melhores lugares em Castelo Branco para um momento de contemplação.
O Restaurante Palitão é uma excelente opção para finalizar o dia com uma refeição típica da Beira Baixa. Aqui, você pode degustar pratos como bucho recheado e saborear o excelente vinho regional.
Dia 2: Natureza e Cultura
No segundo dia explore algumas das atrações naturais de Castelo Branco como o Parque do Barrocal, e outras mais distantes do centro, como a Ermida de Nossa Senhora de Mércoles.
Passe a manhã no Parque do Barrocal, um dos tesouros geológicos da região, com formações rochosas únicas e trilhos que proporcionam uma experiência imersiva na natureza. Descubra miradouros incríveis, como o da Pedra do Altar, que oferecem vistas panorâmicas sobre Castelo Branco.
A Ermida de Nossa Senhora de Mércoles também merece uma visita. Esta igreja histórica remonta à época medieval e está localizada num local de grande valor espiritual e arquitetónico. O edifício, de origem românica, tem uma simplicidade encantadora, e a sua ligação à devoção mariana faz dela um ponto de interesse para quem aprecia história e património religioso.
Almoce no Retiro do Caçador, um restaurante acolhedor, especializado em pratos de caça, típicos da região. Aqui, você pode provar iguarias como javali estufado ou veado grelhado, acompanhados por um bom vinho da Beira Baixa.
Se quiser prolongar a sua visita, explore, na parte da tarde, os arredores de Castelo Branco e visite uma das aldeias históricas próximas, como Monsanto ou Idanha-a-Velha. Quem ama natureza e aventura pode, em alternativa, fazer uma caminhada pelos Passadiços do Orvalho e Cascata Fraga de Água d’Alta. O percurso é envolvente, permite apreciar a biodiversidade local e termina com uma vista deslumbrante da cascata.
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Devido à sua abordagem inovadora e altamente eficaz, a skincare coreana tem conquistado cada vez mais adeptos. A filosofia da K-beauty valoriza a prevenção e a manutenção da saúde da pele, em vez de apenas tratar problemas já existentes.
Foto: Matthew Tkocz/Unsplash
A rotina de cuidados de pele coreana, popularmente conhecida como skincare coreana, tem vindo a conquistar os corações dos entusiastas de beleza devido à sua eficácia comprovada e à sua abordagem meticulosa.
Um dos pilares desta rotina é o double cleansing, ou limpeza dupla, uma técnica que assegura uma limpeza profunda e completa da pele.
Descubra aqui em detalhe o que é o double cleansing, como funciona, os seus benefícios e como incorporá-lo na sua rotina diária para alcançar uma pele saudável, luminosa e simplesmente invejável!
O que é o double cleansing?
Com origem na Ásia, o double cleansing é uma técnica de limpeza facial de duas etapas especialmente popular na skincare coreana.
Esta rotina de limpeza envolve a utilização sequencial de dois tipos de produtos de limpeza:
Limpeza à base de óleo
Nesta primeira etapa, utiliza-se um produto de limpeza à base de óleo, como bálsamos ou óleos de limpeza, para dissolver a maquilhagem, o protetor solar e o excesso de sebo.
A lógica por trás desta etapa é que "o semelhante dissolve o semelhante", ou seja, os óleos dissolvem de forma eficaz os outros óleos e as impurezas lipossolúveis.
Limpeza à base de água
Após a remoção das impurezas oleosas, aplica-se um produto de limpeza à base de água, como géis ou espumas, para eliminar os resíduos solúveis em água, como o suor e os poluentes.
Esta etapa garante que a pele fica completamente limpa e preparada para os passos seguintes da rotina de cuidados de pele.
A implementação desta abordagem de duas etapas garante uma limpeza mais eficaz sem comprometer a barreira protetora natural da pele.
Porque é que o double cleansing funciona?
O double cleansing é extremamente eficaz pois remove de forma abrangente diferentes tipos de impurezas que se acumulam na pele ao longo do dia:
Ao abordar estes dois tipos de impurezas, o double cleansing assegura uma limpeza completa, o que é fundamental para a saúde geral da pele e para a eficácia dos produtos que serão aplicados posteriormente.
Benefícios do double cleansing
A inclusão do double cleansing na sua rotina de beleza oferece vários benefícios:
Como integrar o double cleansing na sua rotina
O double cleansing é para todos os tipos de pele?
Claro que sim, contudo é essencial escolher os produtos adequados às necessidades da sua pele:
O double cleansing é um passo essencial da skincare coreana, uma vez que proporciona uma limpeza profunda sem comprometer a barreira protetora da pele.
Ao remover eficazmente as impurezas, esta etapa ajuda a prevenir imperfeições, melhora a absorção de produtos e mantém a pele equilibrada e saudável.
Se deseja uma tez mais limpa, luminosa e saudável, a incorporação do double cleansing na sua rotina de beleza diária é o passo a dar.
A Mille Miglia é uma das corridas de automóveis mais icónicas e elegantes do mundo. Realizada anualmente na Itália foi criada em 1927 e percorre aproximadamente 1.600 km ou 1.000 milhas, atravessando cidades históricas e paisagens espetaculares entre Brescia e Roma.
Inicialmente disputada como uma prova de velocidade, a Mille Miglia foi descontinuada e posteriormente reinventada como uma corrida exclusiva para carros clássicos fabricados até o ano de 1957. Hoje, o evento é um verdadeiro espetáculo de tradição e engenharia automóvel, reunindo entusiastas e colecionadores que celebram o charme e a história do automobilismo.
A História da Mille Miglia
A corrida foi idealizada por Aymo Maggi e Franco Mazzotti, dois entusiastas do automobilismo que queriam criar um evento que celebrasse a paixão pelos carros e a habilidade dos pilotos. Prova de resistência e velocidade, durante as suas primeiras edições, a Mille Miglia atraiu fabricantes como Alfa Romeo, Ferrari, Maserati e Mercedes-Benz. No entanto, após um trágico acidente em 1957, a corrida foi descontinuada como evento de velocidade, renascendo anos depois como uma competição apenas para carros clássicos, mantendo viva a sua essência e tradição.
O Espetáculo da Mille Miglia Hoje
Atualmente, a Mille Miglia é um evento que celebra a história do automobilismo. Apenas veículos fabricados até 1957 e que participaram das edições originais podem competir e o percurso da corrida segue a rota clássica, percorrendo cidades encantadoras e paisagens deslumbrantes, tornando-se num verdadeiro desfile de elegância sobre rodas.
Em cada edição, habitualmente realizada em junho, os fãns de motores podem chegar perto de automóveis raros e ver os carros icónicos a desfilar pelas ruas e estradas italianas, ao longo do trajeto Bréscia - Roma -Bréscia.
Nos últimos anos, o circuito que dura 5 dias, tem refeito as lendárias provas da pré-guerra, correndo num percurso em “oito” como o das primeiras 12 edições da prova de velocidade.
Os mais de 400 carros admitidos à prova partem de Desenzano (Bréscia) e passam por Sirmione, Verona, Bovolone e Ferrara, antes de terminarem o dia em San Lazzaro di Savena, na cidade metropolitana de Bolonha. No segundo dia, as equipas seguem para Passos Raticosa e Futa. Depois passam por Prato e Siena e continuam em direção a Roma antes de seguirem novamente para norte.
Após a volta em Roma, a corrida segue por Orvieto, Foiano della Chiana, Arezzo e San Sepolcro. O regresso a San Marino precederá a chegada da terceira etapa em Cervia-Milano Marittima. No quarto dia, a corrida mais bonita do mundo atravessa toda a Itália de leste a oeste: partindo de Cervia, a 1000 Miglia passa por Forlì antes de atravessar os Apeninos até Empoli, onde a rota ascendente cruza a rota de descida feita dois dias antes, em direção a Roma.
Seguindo para oeste, os carros chegam a Pontedera e depois à costa do Tirreno com uma passagem pela Academia Naval Italiana em Livorno; a subida continua por Viareggio e pelo Passo Cisa para acabar a penúltima etapa em Parma, antes do regresso a Brescia.
A Mille Miglia não é apenas uma corrida, mas uma celebração da arte, da engenharia e da paixão pelo automobilismo. Durante o evento milhares de espectadores reunem-se nas ruas, observando de perto os automóveis clássicos, tirando fotografias e falando com os propretários dos veículos. O ambiente de festa e alegria é único. Para quem adora carros, é uma experiência imperdível!
Se vai visitar Itália em junho e tem interesse em ver esta prova clássica, consulte as datas e o percurso no site oficial da prova 1.000 miglia
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Foto: Visit Lazio - https://www.visitlazio.com/castello-boncompagni-viscogliosi-la-tua-tappa-indimenticabile/
Fotos: Visit Lazio - https://www.visitlazio.com/castello-boncompagni-viscogliosi-la-tua-tappa-indimenticabile/
Se deseja viajar no tempo e experimentar o charme das viagens ferroviárias do início do século XX, o Belle Époque é a escolha perfeita. Parte da famosa rota Golden Pass, este comboio oferece uma experiência única, combinando luxo, história e paisagens deslumbrantes dos Alpes Suíços.
Foto: Golden Pass - https://www.mob.ch/en/stories/belle-epoque
O comboio suíço Belle Époque oferece uma viagem encantadora, transportando os passageiros para a elegância e o charme do século XIX. Com interiores luxuosos, cheios de detalhes em madeira, assentos confortáveis e decoração Art Nouveau, este comboio clássico proporciona uma experiência inesquecível pelos deslumbrantes cenários dos Alpes suíços.
Rota do Comboio
O Belle Époque percorre o trecho entre Montreux e Zweisimmen. A viagem demora pouco mais de 2 horas e durante o trajeto os passageiros podem admirar o Lago Genebra, vinhas, vilas encantadores e montanhas imponentes.
Fotos: GoldenPass - https://www.swissasap.com/stories/experience-the-belle-epoque-classic-luxurious-train-travel-on-the-goldenpass-line-to-gstaad/
Bilhetes
O bilhete pode ser adquirido na estação ou on-line na SBB (Swiss Federal Railways). O trajeto também está incluído no Swiss Travel Pass, permitindo que viajantes explorem outras rotas ferroviárias icónicas da Suíça sem custo adicional.
Os preços dos bilhetes dependem da classe escolhida:
Os horários podem variar de acordo com a estação do ano, por isso, se optar por comprar o bilhete na estação, verifique os horários no site oficial da GoldenPass Line.
Perfeito para quem gosta de viajar de comboio e aprecia história, o Belle Époque é uma experiência única que combina nostalgia e aventura, permitindo um regresso momentâneo à era dourada das viagens ferroviárias.
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A Estrada Guoliang, também conhecida como “a estrada que não permite erros”, está localizada na província de Henan, na China e é considerada uma das estradas mais perigosas do mundo.
Foto: Peapix
Foi construída em meados da década de 1970 ao longo da montanha Taihang, para ligar a remota aldeia de Guoliang ao resto do país. Antes da construção da estrada, a única forma de chegar às províncias vizinhas de Huixian e Xinxiang era percorrer um caminho muito perigoso, através de uma subida vertiginosa entre ravinas e precipícios, que incluía algumas escadas íngremes, estreitas e escorregadias, embutidas na encosta da montanha, chamadas de “Escadas do Céu”.
Hoje o caminho continua a ser perigoso, a diferença é que agora pode ser feito de carro.
A construção da estrada foi inicialmente recusada pelo governo chinês, mas uma equipa de 13 homens, liderada pelo chefe da aldeia de Guoliang, Shen Mingxin, assumiu a corajosa e impressionante proeza de abrir o seu próprio caminho para a civilização.
Com apenas martelos e cinzéis, conseguiram cavar um túnel de 1.200 metros, com 5 metros de altura e 4 metros de largura. A construção durou cerca de 5 anos e na sua fase mais difícil, o túnel avançou apenas um metro a cada três dias. A certa altura foram usados explosivos que arrancaram pedaços inteiros da montanha, criando mais de 30 “janelas”, de diferentes formatos e tamanhos, viradas para a ravina, que hoje permitem a entrada de luz, mas que inicialmente foram utilizadas pelos construtores para escoar o entulho da obra.
Há “janelas” redondas, quadradas e retangulares. Algumas chegam a ter dezenas de metros de comprimento.
Foto: Wikimedia Commons / 山海风 - http://www.panoramio.com/user/717254?with_photo_id=14242950
Foto: Wikimedia Commons / LosApos.com
Foto: Wikimedia Commons / 山海风 - http://www.panoramio.com/user/717254?with_photo_id=14242950
Em maio de 1977, a estrada foi oficialmente aberta ao público, transformando Guoliang num destino turístico mundialmente famoso.
É uma obra rara, resultado do sacrifício de homens duros e persistentes. Criada para superar o isolamento no coração de uma montanha.
Hoje quem percorre este caminho também precisa de coragem. O túnel é bastante assustador e a estrada não tolera erros, requerendo muito cuidado e concentração na condução. Um único erro, dizem os habitantes locais, significa grandes problemas e a maioria dos acidentes que aqui acontecem é causada principalmente pela negligência do viajante.
Realisticamente a estrada e o seu túnel apenas permitem tráfego de sentido único. Este facto juntamente com as curvas e declives em lugares imprevisíveis é o suficiente para deixar qualquer condutor aterrorizado com o que pode estar a vir na sua direção.
Não é uma estrada para quem tem o coração fraco, mas é uma rota extremamente cénica para os amantes da adrenalina e um destino importante no mapa do turismo chinês.
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O Salto del Agrio é uma das cascatas mais espetaculares da Patagónia Argentina. Tem cerca de 60 metros de altura, mas aquilo que realmente a distingue, são as extraordinárias cores do desfiladeiro por onde corre a sua água e a lagoa onde ela desagua.
Foto: ottonelloalfredo/Turismo em Argentina
O Salto del Agrio corre por um desfiladeiro formado por antiga atividade vulcânica o que aliado ao ferro e ao enxofre, minerais arrastados pelas águas do rio Agrio, deixa as paredes de rocha basáltica “pintadas” de tons laranja, vermelho, ocre, amarelo e verde.
Esta jóia natural fica na província de Neuquén, a cerca de 21 quilómetros da estação de esqui de Caviahue, mais precisamente no Parque Provincial Copahue.
A entrada é gratuita e o Parque pode ser visitado em todas as estações do ano. Existe uma trilha bem sinalizada e fácil de percorrer para quem gosta de andar ao seu próprio ritmo, mas também existem muitas excursões guiadas para quem preferir ir acompanhado. Ir de bicicleta também é outra possibilidade.
Foto: Turismo en Argentina - https://turismo-en-argentina.com/salto-del-agrio/
Diz quem sabe que a melhor hora para visitar o Salto del Agrio é de manhã, quando os raios de sol criam os mais belos efeitos na água da pequena piscina colorida que se forma em baixo da cascata e é cercada por rochas basálticas amarelas e vermelhas. Esse contraste colorido e as árvores a que os argentinos chamam “araucárias” tornam este lugar realmente mágico e encantador.
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Fotos: H. Borges e Travellight