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Foto: The Travellight World
Foto: Wikimedia Commons / Markus Trienke
Fotos: CC BY-NC-ND 2.0 / Xabi - https://www.flickr.com/photos/txes/32325216/
Foto: Wikimedia Commons / Santiago Lap - https://web.archive.org/web/20161024214811/http://www.panoramio.com/user/5506165?with_photo_id=81410322
Fotos: The Travellight World
O Poulet Yassa é um prato tradicional e emblemático da culinária senegalesa, conhecido pela sua combinação rica e equilibrada de sabores. É preparado com frango, que primeiro é marinado numa mistura de sumo de limão, mostarda, alho, cebola e especiarias, e depois é grelhado lentamente, juntamente com cebolinhas que caramelizam criando uma textura suculenta e um sabor irresistível. O resultado é um prato agridoce e picante que reflete a essência das tradições gastronómicas do Senegal. Geralmente, é servido com arroz branco, que complementa perfeitamente o molho aromático, tornando-o uma experiência culinária única, deliciosa, que simboliza o calor da hospitalidade senegalesa.
Aprenda aqui a preparar:
INGREDIENTES
1 kg de coxas e sobrecoxas de frango, com osso e pele
1 colher de chá de sal marinho fino
3 colheres de sopa de óleo de amendoim ou vegetal, mais um pouco para pincelar
PARA A MARINADA
1 cebola média, descascada e picada grosseiramente
4 dentes de alho descascados
1 punhado de salsa fresca de folhas planas
1 colher de chá de pimenta caiena
Raspa e sumo de 1 limão
2 colheres de chá de mostarda Dijon
PARA O MOLHO
3 colheres de sopa de óleo de amendoim ou vegetal
3 cebolas médias descascadas, cortadas ao meio e cortadas às rodelas (pouco menos de 1 cm de espessura)
1 pimento vermelho, sem sementes e fatiado (pouco menos de 1 cm de espessura)
2 dentes de alho descascados e ralados
Sumo de 4 limas ou 2 limões, ou uma combinação de ambos
2 colheres de sopa de mostarda Dijon
300 ml de caldo de galinha
6 raminhos de tomilho ou 1 colher de chá de tomilho seco
1 folha de louro
1 malagueta, furada e deixada inteira
½ colher de chá de sal marinho fino
½ colher de chá de pimenta preta moída na altura
PARA SERVIR
Mel, se necessário
Um punhado de salsa
PREPARAÇÃO
Faça alguns cortes diagonais na pele do frango, tempere com sal marinho fino e massaje o frango. Coloque numa tigela grande.
Misture os ingredientes da marinada num processador de alimentos e triture até formar uma pasta suave. Coloque a pasta sobre o frango, adicione 2 colheres de sopa de óleo e massaje bem, colocando cuidadosamente um pouco da marinada sob a pele e nos cortes.
Tape e leve ao frigorífico durante 2 horas, ou durante a noite, para obter uma marinada mais saborosa e amaciar a carne mais dura.
Retire o frango do frigorífico 30 minutos antes de cozinhar para que fique à temperatura ambiente. Pré-aqueça o grelhador a uma temperatura média-alta.
Regue o frango com a restante colher de óleo. Misture bem e disponha numa única camada num tabuleiro ou grelha untada com óleo, com a pele das coxas virada para cima. Reserve o resto da marinada na tigela. Grelhe cada lado durante 10 minutos, até ficar dourado e deixar a pele bem dourada. Reserve para terminar de cozinhar no molho.
Entretanto, para fazer o molho, aqueça o óleo numa panela grande e adicione as cebolas e o resto da marinada. Polvilhe com uma pitada de sal marinho fino, tape e deixe cozinhar em lume médio durante 10 minutos, mexendo sempre, até as cebolas ficarem translúcidas.
Retire a tampa e continue a cozinhar sem tampa durante mais 15 a 20 minutos, até que as cebolas comecem a alourar e, eventualmente, caramelizem nos seus açúcares naturais. Coloque um pouco de água, se necessário, para evitar que queime.
Adicione o pimento e deixe cozinhar por 5 minutos. Junte o alho até ficar perfumado e depois o sumo de limão ou de lima, a mostarda Dijon, o caldo de galinha, o tomilho, a folha de louro e a malagueta. Tempere com sal marinho e pimenta moída na altura e deixe ferver em lume brando.
Coloque o frango, com a pele virada para cima, no molho. Tape e deixe cozinhar durante 20 minutos ou até que o molho reduza e o frango esteja cozinhado.
Prove para verificar o tempero. Se achar o molho demasiado ácido, coloque 2 colheres de sopa de molho numa tigela pequena e adicione ½ colher de chá de mel, misture bem e verta de novo para a panela. Misture delicadamente e prove o molho novamente. Repita com mais ½ colher de chá de mel, se achar necessário.
Polvilhe com salsa e sirva com acompanhamentos simples, como arroz, cuscuz cozido a vapor ou puré de batata e feijão verde.
Receita traduzida do site Jamie Oliver
Localizado na África Ocidental, o Senegal, está a um curto voo de distância de Portugal e é um destino surpreendente com paisagens deslumbrantes, praias extensas, safaris, uma cultura vibrante e fantásticos hotéis boutique para descobrir.
Fotos: The Travellight World
Não está na lista da maioria das pessoas, mas o Senegal é um destino a ponderar se procura férias que combinem natureza, história, cultura, praias de águas quentes e o conforto de bonitos e originais hotéis boutique.
Explore este roteiro de 7 dias e descubra algumas das maravilhas deste país.
Dia 1 - Dakar
Voe para Dakar e faça check-in num hotel do centro como o Terrou-Bi que tem uma enorme piscina e uma praia privada. Os voos diretos da TAP, de Lisboa para Dakar, que duram cerca de 4 horas, costumam chegar à noite, por isso no primeiro dia não vai ter tempo para fazer nada.
Dia 2 - Ilha de Gorée e Monumento da Renascença Africana
Comece o dia bem cedo, visitando Gorée. Dirija-se ao Porto de Dakar e apanhe o ferry que, regularmente faz a travessia entre a capital do Senegal e a Ilha.
Os bilhetes podem ser comprados no próprio porto, mas é recomendado chegar com antecedência para garantir lugar, especialmente durante os fins de semana e feriados.
A viagem dura entre 20 a 30 minutos e oferece belas vistas do mar e da costa. Chegando à ilha, as atrações históricas e culturais podem ser exploradas a pé.
A Ilha de Gorée, Património Mundial da Humanidade da UNESCO desde 1978, é um local de enorme importância histórica e emocional pois durante os séculos XV a XIX, foi um dos principais centros de comércio de escravos na África Ocidental. Milhares de africanos foram capturados e enviados para as Américas a partir desta ilha.
A "Maison des Esclaves" (Casa dos Escravos) é um museu que preserva a memória das vítimas do comércio de escravos e oferece uma experiência profunda, poderosa e educativa sobre este período sombrio da história. Visitar este local é uma oportunidade única para refletir sobre a história do tráfico de escravos e aprender sobre os impactos duradouros deste comércio desumano.
É um contra-senso, que uma ilha com um passado tão triste e negro, seja tão bonita e colorida, mas Gorée realmente é um lugar especial, cheio de ruas pitorescas, com casas de cores garridas e maravilhosas obras de arte urbana.
Verdadeiro centro cultural e artístico, em Gorée encontramos diversas galerias de arte onde podemos conhecer a “pintura de areia”, uma técnica de pintura que envolve a utilização de diferentes cores de areia, muitas vezes recolhidas de várias regiões do Senegal, e depois cuidadosamente aplicadas numa base adesiva, para criar imagens que retratam cenas da vida quotidiana, paisagens, animais e figuras tradicionais.
Nas ruas de Gorée também encontramos artistas de rua que tocam “kora”, um instrumento musical de cordas originário da África Ocidental, uma espécie de harpa-alaúde, que combina características de ambos, e é tocado com os dedos polegar e indicador de ambas as mãos.
Depois de explorar Gorée, regresse a Dakar e visite o Monumento da Renascença Africana.
O Monumento da Renascença Africana é uma impressionante estátua de bronze, construído para comemorar os 50 anos da independência do Senegal. Com 49 metros de altura, é a estátua mais alta da África e uma das mais altas do mundo.
A estátua representa um homem, uma mulher e uma criança apontando para o futuro, simbolizando a renascença e o progresso do continente africano.
Depois da visita regresse ao hotel e relaxe na piscina ou na praia, aproveitando para assistir ao bonito por do sol africano.
Dia 3 - Reserva de Vida Selvagem de Bandia e Saly
Na manhã do 3º dia visite a Reserva de Vida Selvagem de Bandia.
Esta reserva privada, que fica a 1 hora e meia de Dakar e cobre uma área de aproximadamente 3.500 hectares, é conhecida pelos seus esforços de conservação e reintrodução de espécies nativas da flora e fauna africanas.
Bandia abriga uma grande variedade de animais, incluindo girafas, rinocerontes, zebras, búfalos, antílopes, macacos e muitos outros. É um excelente local para fazer um safari guiado e observar a vida selvagem no seu habitat natural.
Os guias estão bem preparados para responder a perguntas dos visitantes e partilham conhecimentos sobre a ecologia e a história da região.
Além dos animais, em Bandia podemos observar a rica vegetação local, onde se destacam os fantásticos baobás gigantes, mas também arbustos e lianas que criam o cenário deslumbrante e autêntico da savana africana.
Saindo de Bandia siga para Saly.
Saly, também conhecida como Saly Portudal, é uma estância balnear popular localizada na região de Thiès, na costa do Senegal. Originalmente um posto comercial português, Saly evoluiu ao longo dos séculos e transformou-se num dos principais destinos turísticos do Senegal.
Belas praias de areia fina, palmeiras e águas quentes, tornam Saly o destino ideal para relaxar e desfrutar do sol. Se prefere férias na praia talvez queira parar por aqui mais tempo, mas este é também um excelente lugar para almoçar a caminho do próximo destino.
Experimente o Restaurante do Royal Saly Hotel que serve uma variedade de pratos locais e internacionais, e garante uma refeição deliciosa e uma vista deslumbrante do mar.
Aproveite um pouco a praia antes de seguir para o Yokan Lodge em Sine-Saloum.
Jante e passe a noite no Yokan Lodge, um exemplo perfeito de luxo sustentável. As suites desde lodge eco-responsável integram-se harmoniosamente na natureza e tem uma decoração que combina elementos contemporâneos com materiais locais.
O Yokan Lodge e sua propriedade irmã — Patrick’s Lodge, que fica a poucos metros, oferecem acesso à praia e ao delta criado pela confluência dos rios Sine e Saloum, proporcionando uma experiência de paz e tranquilidade, ideal para quem procura um refúgio sereno, longe da cidade.
Dia 4 e 5 - Sine - Saloum
Passe o dia a explorar tudo o que a região de Sine-Saloum tem para oferecer.
Sine-Saloum localiza-se no oeste do Senegal e é conhecida pelo seu delta único, formado pela confluência dos rios Sine e Saloum.
Dê um passeio a pé, a cavalo ou de bicicleta ao longo da praia ou na Reserva Natural de Palmarin.
Navegue numa piroga pelos bolongs — canais de água que se formam em áreas de manguezais, característica marcante do Delta do Sine-Saloum. Eles são essenciais para a ecologia local, proporcionando paisagens deslumbrantes e habitat para diversas espécies de aves, peixes e outros animais aquáticos.
A vasta rede de manguezais, canais, ilhas e ilhotas do Parque Nacional do Delta do Saloum, Património Mundial da UNESCO, formam um ambiente ecologicamente rico e ideal para quem se interessa pela observação de aves, já que abriga inúmeras espécies migratórias e residentes.
A região é habitada por diversas comunidades étnicas, incluindo os Serer, Wolof e Mandinka, cada uma com as suas próprias tradições e costumes. Durante um passeio pelo Delta, os visitantes podem vivenciar a hospitalidade senegalesa, aprender sobre as tradições locais e participar de festividades culturais.
Regresse ao Yokan Lodge para jantar e dormir.
No dia seguinte aproveite a praia, a piscina e o SPA do Yokan Lodge e do Patrick’s Lodge. Experimente os restaurantes de ambas as unidades hoteleiras.
Dia 6 e 7 -Toubakouta e regresso a Dakar
Faça o check-out no Yokan Lodge e viaje até ao Hotel Les Palétuviers.
Situado na baía do Saloum, o hotel oferece uma experiência única no meio da natureza exuberante, disponibilizando uma variedade de opções de hospedagem, incluindo bungalows, cabanas que flutuam no manguezal e até casas na árvore, com todas as comodidades modernas.
Tal como no Yokan Lodge, no Les Palétuviers os hóspedes podem fazer passeios de observação de aves no rio e praticar pesca desportiva. Podem também visitar a Reserva de Vida Selvagem de Fathala que oferece safáris guiados para observar rinocerontes brancos e outras espécies de animais selvagens.
A reserva abrange aproximadamente 6000 hectares de floresta original e protegida, proporcionando aos visitantes a oportunidade de explorar um trecho autêntico da natureza africana.
Uma atividade imperdível no Les Palétuviers é tomar o pequeno almoço ou jantar no The Bird's Nest.
O restaurante The Bird's Nest recorda um gigante ninho de cegonha e é uma experiência gastronómica verdadeiramente única.
Construído numa pequena ilha, no meio dos manguezais, chega-se aqui de barco e depois sobe-se uma escadaria até ao “ninho”, suspenso a mais de 8 metros acima do manguezal. Nesta experiência de imersão total na natureza, o conceito culinário está alinhado com o ecossistema intocado e a rara beleza do local que oferece ao hóspede vistas panorâmicas de tirar o fôlego. É uma maneira maravilhosa de se despedir do Senegal antes de regressar ao aeroporto de Dakar.
Informações importantes sobre o Senegal
Regime de Entrada e Visto para Portugueses
Os cidadãos portugueses não necessitam de visto para entrar no Senegal para estadias de até 90 dias, seja para turismo ou negócios, devendo, contudo, ser portadores de passaporte com validade de pelo menos seis meses.
Vacinas
A vacina contra a febre amarela não é obrigatória para passageiros provenientes de Portugal, assim como nenhuma outra, mas recomenda-se fazer uma consulta do viajante antes da deslocação, para aconselhamento e eventual toma de vacinas recomendadas (tétano, poliomielite, difteria, meningite, febre tifoide e hepatite B).
A consulta do viajante pode ser feita on-line.
Qualidade da água
A água a ingerir deve ser engarrafada. Fora dos estabelecimentos hoteleiros e restaurantes de nível superior, são de evitar as saladas cruas, frutas com casca, sumos e bebidas com gelo e outros alimentos crus.
Moeda e Cartões Bancários
A moeda oficial do Senegal é o Franco CFA da África Ocidental.
Dakar tem caixas automáticas onde pode levantar dinheiro, que aceitam cartões bancários estrangeiros, mas existem poucas caixas automáticas ou instalações bancárias no resto do país. Os limites de levantamento podem ser baixos, e os ATM ficam frequentemente sem dinheiro, incluindo em Dakar.
As lojas maiores, restaurantes e hotéis mais sofisticados, que atendem turistas, aceitam na generalidade cartões de crédito / débito estrangeiros, mas é bom confirmar com antecedência se este tipo de pagamento é aceite.
Leis e diferenças culturais
O Senegal é um país maioritariamente muçulmano. Vista-se e comporte-se modestamente em público, especialmente durante o mês sagrado do Ramadão ou se visitar zonas religiosas. Nas principais áreas turísticas, há mais aceitação de roupas de verão de estilo ocidental (calções curtos, camisolas de alças, vestidos curtos…).
Os bares e restaurantes servem geralmente bebidas alcoólicas, mas a embriaguez é considerada uma infração e as penalizações para quem conduzir sob o efeito do álcool são severas.
Beijar como forma de cumprimento é aceitável, mas beijar romanticamente em público não é.
Língua Oficial
A língua oficial do Senegal é o francês, no entanto, o wolof é a língua mais falada no país. A maior parte da população não percebe inglês, por isso quem não fala nem sequer francês, deve optar por fazer os passeios e visitas com um guia local que possa ajudar na comunicação.
Transportes
Recomenda-se prudência na utilização de transportes públicos, pois são frequentes os acidentes rodoviários envolvendo autocarros de passageiros. Se recorrer a táxis, deve negociar o preço com o motorista antes de entrar na viatura. Existe um comboio urbano (TER) que opera na área metropolitana de Dakar (atualmente até Diamniadio, estando em construção o percurso até ao aeroporto internacional), bem como ferries para deslocações à ilha de Gorée, frente a Dakar.
Os hotéis de nível superior habitualmente providenciam serviços de transfer e tours que podem ser marcados com antecedência e são uma boa opção para quem não quer usar transportes públicos.
Nível de Segurança
O Senegal é considerado um dos países mais estáveis da África Ocidental. No entanto, é importante tomar as precauções habituais para evitar crimes como furtos e assaltos. Recomenda-se evitar viagens noturnas e manter-se afastado das zonas de fronteira com a Gâmbia, Guiné-Bissáu, Mali e Mauritânia.
Seguro
Recomenda-se a subscrição de um seguro de viagem abrangente, antes da partida, que inclua evacuação sanitária. O atendimento em clínicas no Senegal ou a eventual evacuação em caso de impossibilidade de tratamento local podem revelar-se bastante onerosos, com complicações em caso de falta de pagamento.
App Registo Viajante
Os viajantes que se ausentem de Portugal devem fazer o registo das suas viagens através da aplicação Registo Viajante, sendo este voluntário e gratuito, facilitando a ação das autoridades portuguesas perante a ocorrência de eventuais situações de emergência com cidadãos nacionais no estrangeiro.
Pode consultar mais informações no Portal das Comunidades Portuguesas.
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Arroz Maria Isabel é um dos pratos que mais representam o Estado brasileiro do Piauí.
Conta a história, que a receita foi criada por uma mulher humilde que um dia, cansada de apenas os homens da família consumirem as carnes, tirou um pedaço da carne que o marido trouxe para cozinhar, cortou-a em pedacinhos e misturou com arroz, para que toda a família pudesse comer. Deu ao prato o nome das filhas, Maria e Izabel e serviu com um ovo. A receita simples e acessível tornou-se popular e hoje é uma tradição no Piauí.
Ingredientes
400 g de carne de sol dessalgada (pode adquirir no Sabor Brasil )
500 gramas de arroz cozido
1 cebola branca
2 dentes de alho
2 pimentas de cheiro (ou malaguetas)
Coentros e cebolinho a gosto
Sal e pimenta a gosto
Óleo ou azeite
1/2 colher de chá de colorau
O Brasil, com as suas praias paradisíacas, carnaval e vasta floresta Amazónica, sempre foi um destino de eleição para os portugueses que agora podem contar com um novo destaque no roteiro de viagens: o estado do Piauí.
Fotos da Divulgação da Campanha "Bora ali, no Piauí?"
Conhecido como “o coração do nordeste brasileiro”, o estado do Piauí convida os portugueses a embarcarem numa jornada de descoberta por um território onde o passado e a natureza convergem de maneira única.
O Parque Nacional Serra da Capivara, Património Mundial da UNESCO desde 1991, que guarda as mais antigas pinturas rupestres da América do Sul., está entre os principais atrativos do estado, mas o delta do rio Parnaíba, uma rara formação geográfica de águas que se abrem num mosaico de ilhéus até chegar ao mar, também oferece paisagens que reforçam a vocação do Piauí para o turismo de natureza.
Outra maravilha natural do estado são as praias. O litoral do Piauí pode ser o menor de entre os estados brasileiros, masfaz parte da famosa Rota das Emoções juntamente com os estados vizinhos do Maranhão e do Ceará, oferecendo cenários costeiros deslumbrantes.
Espreite as imagens em baixo e veja algumas das atrações que fazem do Piauí um destino tão especial.
Se procura destinos autênticos e não massificados aceite o convite da campanha “Bora ali, no Piauí?” , uma iniciativa do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que conta com o apoio do Governo do Estado do Piauí, da Secretaria de Turismo do Piauí,, do Investe Piauí, e também da VBRATA(Visit Brazil Travel Association) e descubra mais sobre este estado brasileiro na BTL (Better Tourism Lisbon Travel Market) de 14 a 16 de março, em Lisboa.
Localizado no topo de uma colina, nas encostas arborizadas da Suábia, o Castelo Hohenzollern é um dos castelos mais impressionantes e icónicos da Alemanha. Esta joia arquitetónica não é apenas um exemplo magnífico de construção medieval, mas também um símbolo da rica história e cultura da região.
Foto: Wikimedia / A. Kniesel
Destruído e reconstruído várias vezes ao longo dos séculos, o Castelo Hohenzollern data originalmente do século XI, mas mantém intacta, hoje como outrora, toda a sua majestade e a grandiosidade. Pertenceu à poderosa família Hohenzollern, uma família que desempenhou um papel fundamental tanto na história alemã como na europeia.
A arquitetura do Castelo Hohenzollern é uma mistura fascinante de estilos gótico e neo-gótico. Com as suas torres altas, muralhas robustas e detalhes ornamentados, o castelo parece saído diretamente de um conto de fadas.
A sala do trono, a capela e os aposentos reais, cada um ricamente decorado e cheio de histórias, são alguns dos pontos altos da visita, mas os salões e corredores também tem o seu encanto, transportando o visitante para uma época de cavaleiros, reis e rainhas.
Uma das características mais impressionantes do Castelo Hohenzollern é sua localização que proporciona vistas panorâmicas espetaculares da paisagem circundante. Em dias de sol, é possível ver ao longe até os Alpes Suábios.
Atividades e Atrações
Além de explorar o interior do castelo, os visitantes podem desfrutar de várias outras atividades e atrações, como eventos culturais, concertos e exposições, que animam o espaço ao longo do ano, oferecendo uma experiência ainda mais enriquecedora.
Quem gosta de andar e apreciar a natureza também não fica desapontado. Existem várias trilhas de caminhada bem sinalizadas nas florestas e colinas circundantes.
Foto de Jonas Thomann: https://www.pexels.com/pt-br/foto/alemanha-castelo-hohenzollern-mount-hohenzollern-8197095/
Foto: Wikimedia / Zollernalb
Foto:Burg Hohenzollern - https://www.burg-hohenzollern.com/startpage.html
Foto: Jonas Thomann: https://www.pexels.com/photo/hohenzollern-castle-on-the-top-of-the-mountain-18847589/
Como visitar
O Castelo Hohenzollern está localizado perto da cidade de Hechingen, em Baden-Württemberg e é facilmente acessível de carro ou transporte público.
Se optar pelo transporte publico pode chegar ao castelo apanhando o comboio em Estugarda (Stuttgarte) e descendo na estação de Hechingen. Em seguida deve apanhar um autocarro ou um táxi até ao castelo.
Se tiver carro, a viagem a partir de Stuttgart leva cerca de uma hora e há estacionamento disponível próximo do castelo.
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Combinando beleza natural e história com todo o charme do mediterrâneo, Maiorca, a maior das Ilhas Baleares, é um destino fantástico para uma road trip. Praias deslumbrantes, montanhas e vilas pitorescas, são apenas alguns dos elementos que conquistam o visitante que ama a estrada, gosta de explorar e anseia por aventura.
Foto: The Travellight World
Em Maiorca, o transporte público, embora funcional, pode ser limitado, tanto de horários como de destinos, dificultando o acesso a algumas atrações e joias escondidas. Assim, alugar um automóvel é a opção ideal para aproveitar tudo o que a ilha tem para oferecer.
Um carro dá-nos a liberdade para criar o nosso próprio itinerário, permitindo descobrir as praias mais bonitas e isoladas; parar em vilarejos charmosos como Valldemossa e Deià, ou chegar até aos picos da Serra de Tramuntana, uma região classificada como Património Mundial da UNESCO.
Siga este prático roteiro de 7 dias, com dicas úteis sobre o que visitar, onde alugar um automóvel, e onde se hospedar, para descobrir, quilómetro a quilómetro, todo o encanto de Maiorca.
Dia 1: Palma de Maiorca
Após desembarcar no Aeroporto de Palma de Maiorca, recolha as suas malas, e dirija-se aos balcões de rent-a-car que estão estrategicamente localizados no terminal de chegadas. Consulte o site DiscoverCars.com, um dos maiores sites de comparação de aluguer de carros e empresa líder em reservas de aluguer de carros online, e escolha o veiculo perfeito para a sua viagem.
Para garantir uma experiência tranquila e evitar surpresas:
Finalmente, com a chave do carro na mão, comece a aventura em Palma, a capital vibrante de Maiorca!
Visite a icónica Catedral de Palma (La Seu), o Palácio Real de Almudaina, o centro histórico e o Passeig del Born.
Jante num restaurante tradicional, como o Casa Maruka, conhecido pela sua cozinha autêntica e pratos que destacam os sabores locais, e por fim faça check-in num hotel central. O Hotel Can Cirera é uma boa escolha. Cheio de charme e personalidade, este hotel tem quartos bem decorados e um terraço encantador.
Dia 2: Explorando a Serra de Tramuntana
Na manhã do segundo dia, depois de tomar o pequeno almoço, deixe Palma de Maiorca e siga para a Serra da Tramuntana. A viagem até Valdemossa leva cerca de 40 minutos.
Património Mundial da UNESCO, a Serra Tramuntana é um espetáculo natural imperdível. Passeie pelas vilas de Valldemossa, Deià e Sóller e termine o dia em Fornalutx, um dos povoados mais bonitos de Maiorca.
O Hotel Can Verdera, em Fornalutx, é perfeito para descansar depois de um dia cheio de emoções.
Foto: PxHere / CC
Dia 3: Sa Calobra
Saia cedo para explorar Sa Calobra, acessível por uma das estradas mais bonitas de Maiorca.
Sa Calobra abriga duas praias únicas de Maiorca: Cala Sa Calobra, uma pequena praia de 30 metros de comprimento com pequenos seixos e areia e Torrent de Pareis, uma praia maior, com cerca de 100 metros de comprimento, cujo acesso é feito por terra através de um trilho de quase um quilómetro, o que a torna uma das praias mais remotas e exclusivas da ilha.
Admire a beleza do local e aproveite o dia para apanhar sol e relaxar.
Durante os meses de verão, existem vários restaurantes abertos ao público em Cala Sa Calobra e ao longo do trilho para Torrent de Pareis, que oferecem alguns pratos maiorquinos, como empanadas e tumbet, mas durante a época baixa, é mais seguro levar água e alguma coisa para comer durante o dia, pois a maioria dos restaurantes e cafés estão fechados.
Ao final da tarde suba a estrada sinuosa em direção à pequena aldeia de Escorca, onde pode encontrar pequenos hotéis familiares para se hospedar durante a noite. Se preferir porém, siga logo para Puerto Pollença, a próxima paragem, pois ali encontra mais opções de alojamento. Sugiro ficar no Hotel Illa d'Or, um hotel de 4 estrelas com localização à beira-mar.
Dia 4: Alcúdia e as Belezas de Pollença
Em Puerto Pollença, de manhã, pode fazer um passeio de barco pela Baía de Pollensa ou até o Cabo Formentor e explorar a trilha de caminhada de Vall de Boquer que leva a uma enseada isolada com vistas incríveis.
À tarde visite Alcúdia, almoce por lá, num restaurante típico como Can Costa Celler Alcudia e depois deixe-se encantar pelo seu centro histórico e muralhas medievais. Aproveite também para conhecer as praias próximas e termine o dia a ver o pôr do sol no Mirador Es Colomer.
Regresse a Puerto Pollença para jantar e dormir.
Foto: The Travellight World
Dia 5: Coves del Drach e Praias do Leste
No quinto dia siga para Porto Cristo, explore as famosas Coves del Drach, cavernas impressionantes que escondem um lago subterrâneo. Depois, relaxe nas praias de Cala Ratjada. No verão convém comprar as entradas para as cavernas com antecedência, para não perder muito tempo nas filas.
O Hotel Castell dels Hams, perto das grutas é um bom lugar para ficar hospedado em Porto Cristo.
Dia 6: O Sul Paradisíaco de Maiorca
Explore o sul de Maiorca no sexto dia. As praias de Es Trenc e Cala Pi são os destaques principais com as suas águas cristalinas. E para os amantes da natureza, o Parque Natural de Mondragó é o refúgio ideal. Certifique-se de levar água e protetor solar para aproveitar ao máximo.
O Hotel Sa Bassa Plana, em Cala Pi, é perfeito para passar a noite antes de regressar a Palma de Maiorca.
Dia 7: Compras em Palma e voo de regresso
No último dia, se tiver tempo, antes de devolver o carro no aeroporto, termine esta incrível aventura pelas estradas de Maiorca, passando nos mercados e lojas de Palma para comprar os últimos recuerdos de viagem.
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Um dos pratos típicos da cidade italiana de Viareggio é o spaghetti trabaccolara. O seu nome “trabaccolo”, tem origem num pequeno barco utilizado pelos pescadores nos anos 30 do século passado. Naquele tempo, o esparguete era coisa de gente pobre e os pescadores cozinhavam-no juntamente com o peixe que não conseguiam vender. Hoje estes são ainda os ingredientes principais deste prato, complementados com tomate fresco, azeite e salsa.
Aprenda aqui a preparar a receita.
INGREDIENTES
320 g de Esparguete
800 g de Peixe do mar
1 Cebola
1 Pimenta malagueta fresca
1 Copo de vinho branco
Salsa q.b.
1 Dente de alho
4 Tomates extra Sal q.b.
2 Colheres de sopa de azeite virgem
PREPARAÇÃO
Corte o peixe em filetes, separando as filetes da cabeça e das espinhas, restos com os quais poderá preparar mais tarde, um delicioso caldo de peixe.
Num tacho, prepare um soffritto com salsa picada, alho, cebola, pimenta e azeite. Corte os tomates maduros em cubos, retire as sementes e junte-os ao soffritto. Assim que a água dos tomates tiver evaporado, adicione o vinho. Adicione depois os filetes, também cortados em cubos, e cozinhe.
À parte, numa panela, aqueça bastante água. Escalde a massa durante 2 minutos e, assim que estiver macia, escorra-a e verta-a para o tacho com o peixe. Cozinhe até estar pronto, adicionando gradualmente a água da cozedura. Quando a massa estiver pronta e al dente, sirva-a polvilhada com salsa fresca picada.
Receita adaptada do site Buonissimo
O Carnaval de Viareggio rivaliza com o de Veneza como um dos mais famosos e espetaculares eventos carnavalescos de Itália, atraindo, todos os anos, milhares de visitantes à região da Toscana.
Fotos: Carnavale di Viareggio - https://viareggio.ilcarnevale.com/en/
Realizado na cidade de Viareggio, este carnaval é conhecido pelos seus desfiles de carros alegóricos gigantescos, muita música, dança e festividades que se estendem por várias semanas.
História e Origem
Em Viareggio sempre se celebrou o carnaval, mas a festa ganhou outra importância quando, em 1873, um grupo de jovens decidiu organizar um desfile de carros alegóricos. Desde então, o evento cresceu em popularidade e dimensão, transformando-se numa celebração de renome internacional. Ao longo dos anos, evoluiu, incorporando novas técnicas de construção de carros alegóricos e temas modernos, mas sempre mantendo as suas raízes na tradição e na criatividade.
Carros Alegóricos
Os carros alegóricos são o ponto alto do Carnaval de Viareggio. Feitos de papel machê, estes carros podem alcançar alturas impressionantes e são frequentemente adornados com figuras satíricas de políticos, celebridades e personagens da cultura popular. A sua construção é um processo meticuloso que começa meses antes do evento. Durante esse período, artesãos talentosos trabalham com afinco para garantir que cada detalhe seja perfeito, criando verdadeiras obras de arte em movimento.
Festividades
Além dos desfiles de carros alegóricos, o Carnaval de Viareggio conta com uma série de eventos e atividades para todas as idades. Há apresentações musicais, danças, fogo de artifício e festas de rua que animam a cidade durante todo o período carnavalesco. As escolas locais também participam, organizando os seus próprios desfiles e concursos de fantasias.
Importância Cultural
Mais do que apenas uma festa, o Carnaval de Viareggio é uma expressão cultural rica e vibrante que reflete a história, a arte e a sociedade italiana. Ele proporciona uma oportunidade para que as pessoas se unam, celebrem a vida e expressem a sua criatividade. É também uma plataforma para a sátira e a crítica social, utilizando o humor e a arte para fazer comentários sobre relevantes questões contemporâneas.
Em que datas se realiza?
O Carnaval de Viareggio geralmente realiza-se no início de fevereiro e termina na primeira semana de março, com os desfiles principais a ocorrer nos finais de semana. As celebrações têm lugar nas avenidas à beira-mar da cidade, proporcionando um cenário deslumbrante com vista para o Mar Tirreno.
Pode consultar datas e outras informações no site oficial.
Como visitar Viareggio
A forma mais rápida de chegar a Viareggio é apanhando um voo para Pisa (Aeroporto Internacional Galileo Galilei). A partir de Pisa, basta apanhar um comboio ou alugar um carro para Viareggio. O voo direto (de Lisboa) leva cerca de 2 horas e 30 minutos, e a viagem de comboio de Pisa para Viareggio leva cerca de 20 minutos.
Se tiver a oportunidade de visitar a Itália durante o carnaval, o evento de Viareggio é certamente uma experiência imperdível, oferecendo um vislumbre da cultura e da tradição italiana no seu melhor.
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