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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Sex | 29.11.24

Upon Angels | Um hotel que nos convida a celebrar o amor

Podia ser na Place Pigalle, em Paris, mas é em Lisboa, na Rua dos Anjos, num dos mais coloridos e multiculturais bairros da capital, que encontramos o Upon Angels, um hotel boutique, irreverente, que nos convida a celebrar o amor.

fullsizeoutput_81adFoto: Upon Angels

O Upon Angels é um hotel só para adultos, com um conceito diferenciador que rompe com os padrões tradicionais do sector. A decoração ousada, da responsabilidade da arquiteta de interiores Mariana Torrão, valeu a este projeto o prémio de Arquitetura de Interiores, na categoria Turismo, nos Prémios do Imobiliário SIC Notícias / Expresso de 2024, e destaca-se pela sensualidade das imagens e texturas criadas por medida pelo Estúdio ARTEO,  para os papeis de parede, móveis, alcatifas e almofadas da unidade hoteleira.

Divididos em cinco tipologias distintas, o hotel possui 46 estúdios preparados para acolher os hóspedes com todo o conforto e originalidade. Amenities da marca Rituals, roupões de banho e chinelos, são disponibilizados aos hóspedes, assim como um QR Code que dá acesso à receção, ao room service e a uma loja on-line onde o cliente pode pedir de tudo, desde cápsulas de café, até preservativos, uma caixa de chocolate ou, para os mais atrevidos, um kit “Kinky Fun”,  com direito a algemas, uma venda, dados Kamasutra e lubrificante.    

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É importante para o Upon Angels que todos ali se sintam acolhidos de forma respeitosa, inclusiva e sem preconceitos. Nas palavras de Cátia Campos, diretora geral do hotel, este é um lugar “para todos os tipos de amor”. Heterossexuais, gays, casados, solteiros, amigos, todos são bem vindos!

As áreas comuns desta unidade hoteleira são compostas por um bar e um pátio com jacuzzi, onde os clientes (tanto do hotel como do bar) podem desfrutar de várias experiências.

O Angels Bar apresenta uma carta completa de cocktails e mocktails, perfeitos para relaxar ao fim do dia e brindar à vida. Apareça no bar às quintas feiras, a partir das 16h00, para o Thirsty Thursday e diga ao barman: “É quinta-feira e estou com sede!”. Ele escolherá um cocktail aleatório para si. Se acertar em pelo menos 3 ingredientes, receberá um cocktail à sua escolha na compra de outro.

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programação regular do Angels Bar também trás surpresas como o Drag Bingo e Angels and Sins Erotic Quizz, que promovem um ambiente inclusivo e divertido e refletem o espírito audaz e “fora da caixa” do Upon Angels. Se quiser participar, consulte as próximas datas no site do hotel e reserve on-line.

Festas privadas e eventos podem igualmente ser marcados no Angels Bar.

De Março a Outubro, às quartas-feiras, quando o tempo está bom, há sessões de cinema ao ar livre no colorido pátio interior, onde os destaques são um mural de Pedro Peixe e um jacuzzi cheio de engraçados patinhos de borracha. 

Quem comprar um bilhete para assistir a um filme, tem direito a um copo de vinho, pipocas e, quando faz frio, a uma  mantinha quente. A programação pode ser consultada no site do hotel.

Seja para uma escapadinha romântica com foco na intimidade e na partilha a dois; num date erótico para apimentar a relação ou para uma despedida de solteira/o, o Upon Angels oferece experiências singulares, ideais para quem quer conhecer e explorar o lado mais autêntico e vibrante da cidade de Lisboa.

Faça a visita guiada ao hotel aqui.

 

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Qui | 28.11.24

O maravilhoso espetáculo da colheita do nenúfar no Delta do Mekong

A colheita do nenúfar no Delta do Mekong é indiscutivelmente uma das experiências mais maravilhosas que o Vietname tem para oferecer, proporcionando a quem tem a sorte de assistir, imagens únicas de rara beleza.

pexels-quang-nguyen-vinh-222549-6347099Foto: Quang Nguyen Vinh / Pexels

No labirinto de água e terra que é o Delta do Mekong, tudo gira em torno da água, num emaranhado de ilhas e canais onde se destacam aldeias, mercados flutuantes e bonitos pagodes. É neste  destino do sudoeste do Vietname, cheio de tradição, que todos os anos ocorre a colheita anual de nenúfares, também chamados de lírios de água de caule comprido.

Do início de setembro a meados de novembro, o Delta do Mekong, ou “Delta dos Nove Dragões", fica coberto por um manto de nenúfares brancos e cor-de-rosa, com flores de caule comprido que podem atingir vários metros de altura, dependendo do nível da água.

As mulheres têm a tarefa de limpar a lama dos lírios e reuni-los em elegantes ramos, que depois colocam delicadamente em pequenos barcos de madeira tradicionais vietnamitas, para de seguida levar a vender nos mercados próximos.

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O nenúfar ou lírio de água, para além do uso ornamental, é também utilizado como ingrediente na confeção de diversos pratos, sendo por isso muito importante tanto para a economia local como para a gastronomia vietnamita.

Estas belas plantas aquáticas sempre foram um ícone e um símbolo do país e florescem durante as cheias dos arrozais. O evento atrai muitos agricultores locais que se juntam para a colheita, que simula um pouco uma dança, um jogo harmonioso de movimentos suaves e sinuosos, numa das cerimónias mais bonitas e até românticas do mundo.

 

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Qua | 27.11.24

Sun Cruise Resort: O navio de cruzeiro que nunca entra no mar

O topo de uma colina não é o lugar onde esperamos ver um navio de cruzeiro, mas é exatamente aí que encontramos o Sun Cruise Resort — um dos hotéis mais luxuosos e famosos da Ásia.

f7afdd9bc08d0094ffa54a432c108912778653db76fb9418093f8ab0f579Foto: Sun Cruise Resort - https://www.esuncruise.com

Situado no topo do penhasco de Jeongdongjin, ao longo da maravilhosa costa da Coreia do Sul, o Sun Cruise Resort é um navio verdadeiro, construído por um estaleiro naval e equipado com cabines confortáveis e vigias com vista para o panorama deslumbrante do Golfo de Donghe.

O Sun Cruise foi inaugurado em 2002 e é considerado o primeiro navio de cruzeiro de luxo em terra. O hotel não está rodeado de mar, mas sim rodeado por belos jardins, com um restaurante único dentro de um antigo galeão, posicionado nas rochas em frente à praia.

Toda a estrutura tem 165 metros de comprimento, 45 metros de altura e pesa cerca de 30 mil toneladas. No seu interior existem 211 quartos, todos com janelas amplas viradas para o mar.  

O hotel oferece também vários  restaurantes, uma discoteca e uma enorme piscina de água salgada.

Este local verdadeiramente exclusivo e fora do comum é perfeito para os visitantes que desejam a experiência de um cruzeiro, com a brisa do mar incluída, mas sem o risco de enjoar, neste barco que nunca deixa a terra firme.

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Ter | 26.11.24

Omelete Chinesa de Camarão 

Esta omelete de camarão e cebolinho é um prato muito comum nos lares chineses. A receita tem poucos ingredientes, fica pronta em 10 minutos e é super fácil de preparar. O resultado final? Um saboroso prato principal ou deliciosa entrada.

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INGREDIENTES

6 ovos

190 g de camarão descascado e limpo

25 g de cebolinho, finamente picado

10 ml de molho de soja 

5 ml de óleo de sésamo ou sementes de sésamo

15 ml de óleo vegetal 

PREPARAÇÃO

Numa tigela média, bata os ovos, o cebolinho, o molho de soja e o óleo de sésamo até ter uma mistura homogénea. 

Em seguida, aqueça o óleo vegetal numa frigideira grande em lume médio. Frite o camarão até ficar ligeiramente rosado e enrolado, cerca de 75% cozinhado. Não cozinhe demasiado.

Reduza para lume brando. Misture novamente a mistura de ovos antes de deitar na frigideira. Deixe os ovos assentarem.

De seguida, mexa lentamente os ovos com o camarão até que fiquem macios, húmidos e cozidos. Pode continuar a cozinhar os ovos até que a omelete fique dourada se quiser dar um sabor extra. 

Retire do fogo. Sirva num prato grande e delicie-se!

 

Receita adaptada do site Christie at Home

Seg | 25.11.24

O Templo do Céu | O templo mais famoso de Pequim e um dos espaços mais sagrados da China

Construído durante o reinado da dinastia Ming, o Templo do Céu é um dos mais importantes espaços sagrados da China. No passado, o imperador fazia sacrifícios neste templo para agradecer ao Céu pelos frutos obtidos e pedir pelas futuras colheitas, mas hoje o templo é apenas uma popular atração turística.

fullsizeoutput_8048Fotos: Travellight e H. Borges

O Templo do Céu  foi fundado na primeira metade do século XV e é o maior e mais bem preservado complexo de edifícios, para cerimónias de adoração do céu, das dinastias Ming e Qing da China. O seu projeto arquitetónico e paisagístico retrata bem a visão que os antigos chineses tinham do mundo, tornando-o uma obra-prima da arquitetura imperial para o culto cerimonial.

Rodeado por uma parede dupla, e cobrindo uma área de 273 hectares, está dividido em Templo Interior e Templo Exterior. Os edifícios principais estão concentrados no Templo Interior e todo o complexo  simbolizava, na sua disposição geral e nos seus edifícios individuais, a relação entre a terra e o céu – o mundo humano e o mundo de Deus  e também o papel especial desempenhado pelos imperadores dentro dessa relação.

Os edifícios do templo assentam maioritariamente sobre pedestais altos e estão cobertos com telhados de telhas vidradas em vários tons de azul que simbolizam o céu azul. A Ponte Vermelha, vários metros acima do nível do solo, liga todos os edifícios principais e sobe gradualmente em direção a norte para criar o efeito visual de alcançar o céu

O Templo do Céu deixou de ser um edifício de culto imperial em 1912. Em 1918 foi inaugurado ao público como Parque do Templo do Céu, função que desempenha até aos dias de hoje.

É um lugar muito bonito e uma atração imperdível para quem visita Pequim. O parque onde está localizado é muito agradável e um bom lugar para interagir com os habitantes da capital chinesa. Por ali há sempre  pessoas que praticam tai chi, jogam cartas ou participam de aulas de dança.

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Qua | 20.11.24

Tem coragem de dormir neste hotel?

Suspenso 400 metros acima do Vale Sagrado dos Incas, no Peru, o Skylodge Adventure Suites é um hotel fora do comum, desenvolvido pela empresa Natura Vive, para verdadeiros aventureiros e corajosos que desejem passar uma ou mais noites num lugar extraordinário e invulgar.

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Este hotel original, muitas vezes apelidado de “Ninho do Condor”, oferece, a partir das suas cápsulas completamente transparentes, uma vista deslumbrante de um dos picos mais altos e imponentes do antigo Império Inca.

Cada uma das suites-cápsula é constituída por uma estrutura especial de alumínio aeroespacial e painéis de policarbonato resistentes às intempéries.

Com um tamanho de 60 x 2,5 m, podem acomodar até 8 pessoas e estão equipados com sala de jantar e casa de banho privativa. Seis janelas e quatro condutas de ventilação garantem um ambiente agradável.

A defesa do ambiente e a sustentabilidade foram pontos importantes deste projeto. Todas as cápsulas são alimentadas por painéis solares que armazenam energia em baterias e cada casa de banho contém um lavatório e uma sanita ecológica que transforma os resíduos sólidos humanos num produto orgânico que depois pode ser usado como fertilizante agrícola. 

Na decoração interior, o cuidado manteve-se com a escolha de cortinas e lençóis confecionados com tecidos 100% algodão natural.

Fotos: Skylodge Adventure 

Como chegar até ao Skylodge Adventure Suites

Aceder a estas estruturas em forma de casulo não é propriamente fácil. Primeiro é necessário percorrer um caminho íngreme e depois apanhar um teleférico que sobe pela Via Ferrata — uma via aberta apenas a praticantes de escalada profissionais. 

Pernoitar aqui também não é barato. O preço por pessoa, por noite, anda à volta dos 450 dólares, mas inclui pequeno-almoço, jantar e assistência de guias bilingues especializados. 

Não é uma estadia para todos, mas vale a pena para quem quer viver a experiência única de dormir num lugar antes só acessível aos pássaros, com uma vista de cortar a respiração.

 

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Ter | 19.11.24

12 lugares nos arredores de Paris que não pode deixar de visitar

Há uma série de lugares incríveis para explorar perto de Paris, facilmente acessíveis de comboio e metro. Descubra extensas regiões vinícolas, caminhe por belos jardins, conheça castelos, catedrais e outros símbolos da história francesa ou aproveite para relaxar nas praias da Normandia.

Veja aqui os melhores passeios que pode fazer a partir de Paris.

Fontainebleau

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A cidade de Fontainebleau, a 40 minutos de comboio de Paris, é outro lugar de visita obrigatória na região. Cresceu ao redor do que restava da Floresta de Fontainebleau, um antigo parque de caça Real, e o seu palácio medieval, Património Mundial da UNESCO, é um dos mais belos de França. O edifício estende-se à volta de uma série de pátios e é conhecido como a “Segunda Roma” porque muitas das suas suites foram decoradas para um Papa italiano.

Os comboios de Paris para Fontainebleau partem duas vezes por hora da Gare du Lyon.

Palácio de Versalhes

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Versalhes, localizado a cerca de 25 minutos de comboio da capital francesa é um dos palácios reais mais impressionantes da Europa e uma visita obrigatória para quem viaja até Paris.

Começou por ser um pavilhão de caça, mas o sonho do rei Luís XIV e o trabalho de mais de 30.000 artesãos,  transformou-o no palácio  luxuoso que vemos hoje.  O palácio é enorme e é necessário reservar com antecedência um horário para o visitar. Os jardins são ainda maiores e exigem tempo e tranquilidade para os apreciar convenientemente. A aldeia de Maria Antonieta, escondida no local, também merece uma visita.

Os comboios (RER C) partem regularmente de Montparnasse para Versalhes.

Giverny

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Uma viagem de comboio de 1 hora permite-lhe chegar a Giverny, localidade onde viveu o pintor Claude Monet e lugar onde criou algumas das suas obras-primas mais famosas. Pode visitar a casa e o jardim de Monet, que tantas vezes foram retratadas nas suas pinturas, e também visitar o vizinho Musée des Impressionnismes.

A cidade em si também é adorável. Com bonitas ruas, belos edifícios e bons restaurantes como o Ancien Hôtel Baudy, que em tempos acomodou artistas como Cézanne e Rodin, que também vieram a Giverny para apreciar o trabalho de Monet.

Os comboios para Giverny partem aproximadamente uma vez a cada 2 horas de Montparnasse.

Chantilly

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A viagem de comboio do centro de Paris até Chantilly dura menos de 30 minutos e pode levá-lo a descobrir o belo Castelo de Chantilly, monumento histórico ligado à personagem de François Vatel, que aqui terá criado a receita do doce creme de Chantilly.

A propriedade, que reune uma impressionante coleção de livros, pinturas e antiguidades, pertenceu ao príncipe Henri d'Orleans, Duque d'Aumale, filho de Louis-Philippe, o último rei da França, até este decidir doar tudo ao Institut de France.

Uma viagem a Chantilly não fica completa sem uma sobremesa servida com o famoso creme, por isso antes de voltar ao comboio assegure-se de parar numa patisserie e adoçar a sua boca com esta especialidade local.

Para chegar a Chantilly apanhe o comboio na Gare du Nord.

Região de Champagne – Reims

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Se aprecia champanhe, não perca a oportunidade de conhecer a região onde é produzido o melhor do mundo. Apanhe o TGV e em 45 minutos vai estar em Reims 

Há aqui muitas vinhas e casas de champanhe para visitar, além de muito champanhe para degustar. Pode visitar as adegas Moët & Chandon em Epernay e visitar a bela catedral de Reims,

Os comboios (TGV) para Reims partem aproximadamente uma vez por hora de Paris Est.

Boulogne-Billancourt

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Outro subúrbio de Paris que vale a pena visitar é Boulogne-Billancourt, que fica a apenas 18 minutos de metro do centro de Paris.

É conhecido pelo seu impressionante parque de 865 hectares — o Bois de Boulogne. Este vasto parque já foi um local de caça real e apresenta interessantes elementos como grutas artificiais, cascatas e um grande lago. O Jardin de Bagatelle, também merece uma visita. Na primavera enche-se de rosas, nenúfares e narcisos. Se gosta de Art Déco, visite o Musée des Années 30.

Se é fotografia que lhe interessa, opte pelo  Musée Albert-Kahnpara e pelo seu jardim japonês, já se adora escultura, não perca o Musée Paul-Belmondo.

Para chegar a Boulogne-Billancourt apanhe as linhas 9 e 10 do metro.

Vincennes

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A maior atração de Vincennes é o seu Castelo, uma antiga fortaleza que serviu como  residência real secundária dos reis franceses nos séculos XIV a XVI. O Castelo é conhecido pela sua torre de menagem, que contém a masmorra medieval mais alta da Europa, e pela sua extravagante capela gótica. É um passeio bonito a apenas 23 minutos do centro de Paris.

O Jardim Zoológico de Paris também pode ser visitado no Bois de Vincennes (Bosque de Vincennes)

Para chegar a Vincennes apanhe a linha 1 do metro e desça na última paragem.

Vitry-sur-Seine 

MAC/VALFoto: Crédito: CDT94 / Daniel Thierry

Esta parte de Paris, a cerca de 19 minutos do centro, costumava estar associada a tumultos e agitação social, mas hoje é um dos lugares preferidos  dos amantes da arte. Longe da agitação do centro da cidade, Vitry-sur-Seine apresenta interessante arte urbana e abriga o MAC/VAL, museu de arte contemporânea. O teatro Jean Vilar também merece uma visita.

Para chegar a  Vitry-sur-Seine apanhe a linha 7 do metro.

Saint-Denis

art_alsace_sacr_mausol_-425596.jpg!dFoto: PxHere

A norte de Paris, a cerca de 11 minutos de metro,  fica o subúrbio de Saint-Denis. Uma curta caminhada da estação leva-o até à impressionante Basílica de Saint-Denis, uma magnifica catedral com uma estreita associação à história francesa: foi aqui que os reis franceses foram coroados e posteriormente sepultados.

Para chegar a Saint-Denis, apanhe a linha 13 do metro até Saint-Denis Université.

Parque de Sceaux

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Uma curta viagem de 30 minutos de comboio leva-o até o belo Parc de Sceaux, um refúgio perfeito que alberga um belo castelo e jardins desenhados pelo mesmo homem que fez o paisagismo dos jardins de Versalhes!

O Castelo só pode ser visitado na parte da tarde, por isso se o planeia visitar, tenha isso em atenção.

O comboio para Parc de Sceaux, parte da Gare du Nord.

Saint-Germain-en-Laye 

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Saint Germain en Laye é outra localidade fabulosa a apenas 40 minutos de Paris. É conhecida por ser o berço do compositor Debussy, bem como pelo seu palácio real que alberga o Museu Nacional de Arqueologia de França e vastos bosques. A Place des Marchés, no coração da cidade é outra das atrações e, se tiver tempo, apanhe o autocarro número 10 em direção a Les lampes e saia na Avenue Kennedy. Vire na primeira à direita (Chemin des Montferrand) e siga o caminho pedonal, para visitar o Châteaude Monte-Cristo, a casa e jardim do famoso escritor Alexandre Dumas.

Chartres 

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A histórica cidade de Chartres fica um pouco mais longe do centro de Paris, mas ainda assim 1 hora de comboio não é muito para quem quer ter a oportunidade de conhecer uma das mais bem preservadas cidades antigas francesas. Aprecie os belos edifícios góticas, a catedral do século XII e os seus vitrais, e prolongue a visita até ao cair da noite para aproveitar um dos espetáculos de luzes que decorrem entre julho e janeiro.

Os comboios para Chartres partem, de hora em hora, de Montparnasse.

 

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Seg | 18.11.24

White Pocket | Um pequeno tesouro geológico no coração do Arizona

O White Pocket era um lugar praticamente desconhecido até uma publicação fotográfica da revista  National Geographic o ter catapultado para a fama. Hoje um dos destinos mais visitados pelos caminhantes que percorrem as  falésias do Monumento Nacional Vermillion Cliffs, no Arizona, EUA. 

24083740199_9acef1a6fe_bFoto:Bureau of Land Management /  Flickr - https://www.flickr.com/photos/mypubliclands/24083740199

White Pocket é um daqueles recantos mágicos do nosso planeta. Uma formação geológica extraordinária com cores incríveis e formas bizarras, onde se desenham desfiladeiros, galerias e terraços que criam uma paisagem única maravilhosa para fotografar.

Como se formou

Esta beleza geológica não tem uma explicação confiável quanto à sua origem, mas a maioria dos geólogos defendem que se formou após um tremor de terra, provavelmente no período Jurássico. Acredita-se que uma porção de solo arenoso desabou e se misturou com água e depois solidificou ao longo dos milénios, transformando-se nesta maravilhosa extensão colorida que hoje podemos admirar.

Como visitar

Para proteger o local, o acesso a White Pocket é limitado a algumas pessoas por dia. Não há áreas de descanso, hotéis ou casas de banho, não há conexão à Internet e os telemóveis devem permanecer em modo silencioso.

Para visitar é recomendado ir num tour organizado porque não é nada fácil lá chegar. Na cidade mais próxima — Kenab, Arizona, há vários operadores turísticos que oferecem esta excursão.

1024px-North_of_White_Pocket_-_Flickr_-_snowpeak12601031365_c070ddd0de_bAnother_White_Pocket_SunsetFotos: John Fowler / Flickr -  https://www.flickr.com/people/53986933@N00

 

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Sab | 16.11.24

Banyan Tree AlUla

Inspirado na cultura beduína, o Banyan Tree AlUla é um santuário de tranquilidade e paz que oferece aos seus hóspedes alojamento em luxuosas suites-tenda, com vistas deslumbrantes para o Vale de Ashar.

Versão 2

A imagem de um deserto vazio e sem interesse, simplesmente não se aplica a AlUla. Aqui o cenário, pontuado por enormes rochas graníticas, esculpidas durante anos pelo vento e pelas areias, é deslumbrante, principalmente ao entardecer quando um tom dourado banha a ouro, todo o resort.

O espaço que abriga a receção é muito agradável e os funcionários são muito prestáveis e atenciosos. O  processo de check-in é rápido e tranquilo.

No caminho para a suite-tenda percebemos logo que o projeto arquitetónico aproveita de forma inteligente toda a beleza natural do local com um design adaptado  às especificidades culturais, históricas e ambientais do Vale de Ashar.

A privacidade e o abrigo andam assim de mãos dadas neste resort do deserto de ambiente intimista, onde todas as suites estão posicionadas de forma a oferecer maravilhosas e amplas vistas sobre a paisagem desértica sem nunca comprometer a total privacidade dos seus hóspedes.

A decoração e design interior das luxuosas e confortáveis suites-tenda é uma interpretação moderna do modo de vida beduíno, com padrões inspirados nos motivos tradicionais da região e nas cores usadas pelas tribos árabes nómadas nabateias.

O espaço da habitação, que já é grande, abre-se ainda mais para o exterior numa espécie de sala- terraço, coberta por uma tenda de lona, com piscina privativa e uma aconchegante área de convívio, cheia de sofás confortáveis e almofadas.

A casa de banho moderna, tem uma grande banheira de imersão e um chuveiro aberto para o exterior (totalmente privado) que dá um toque ainda mais especial ao lugar.

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Longe das tendas, há um spa, um ginásio e uma espetacular piscina que se integra perfeitamente no ambiente. Fica localizada no cimo de um afloramento rochoso e imita a forma de uma piscina natural. Para a alcaçar é preciso subir uma enorme escadaria, mas este é, sem sombra de dúvida, o elemento mais extraordinário e único do resort.

O Spa oferece tratamentos e massagens que utilizam ingredientes naturais e regionais, combinando rituais asiáticos com tradições da Arábia Saudita, para dar a conhecer ao hóspede, a rica herança de bem-estar entre culturas.

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Existem dois bons restaurantes no local, mas a distância entre estes e as suites ainda é grande, principalmente à noite quando a luz é pouca. É verdade que o resort disponibiliza carrinhos de golfe para trazer e levar os hóspedes, mas a espera pode ser demorada, por isso muitos optam pelo serviço de quartos, preferindo comer no conforto das suas suites.

O pequeno-almoço, tanto o que é servido no restaurante Harrat, como no quarto, é excelente, oferecendo uma grande variedade de opções deliciosas para começar o dia. O Harat serve pratos essencialmente do Médio Oriente e da Arábia Saudita, além de snacks, saladas, wraps, etc. Já o Saffron serve entre outras coisas, pratos clássicos tailandeses, como caril verde com ervas cultivadas no pequeno jardim do restaurante.

As raízes do Banyan Tree estão na Tailândia e, como tal a gastronomia deste país tinha de estar presente!

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O Banyan Tree AlUla é o lugar perfeito para desconectar e descansar, mas para quem gosta de férias mais animadas, o resort oferece uma série de atividades como passeios a cavalo, aulas de ioga, sessões de observação de estrelas, passeios de bicicleta, visitas ao sitio arqueológico de Hegra e a Maraya — o edifício espelhado maior do mundo, e muito mais.

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Qui | 14.11.24

Maraya | Uma miragem no Deserto Arábico

De longe é fácil pensar que  Maraya é uma ilusão, talvez uma miragem fruto do calor do deserto, mas de perto percebemos que é bem real, e que é possível tocar nesta construção incrível que ostenta o título de maior edifício espelhado do mundo.

fullsizeoutput_8119Fotos: The Travellight World

Como magia, a estrutura de Maraya, faz jus ao seu nome — que em árabe significa “reflexo” — aparecendo e  desaparecendo na paisagem, conforme os ângulos dos seus espelhos refletem as antigas montanhas de arenito que a circundam. No total a estrutura possui 9.740 metros quadrados de espelhos, o que lhe valeu o título do Guinness Book of World Records como o maior edifício espelhado alguma vez construído.

Localizado em AlUla, uma das áreas de maior crescimento turístico da Arábia Saudita pela sua proximidade a Hegra, o primeiro local do país Património Mundial da UNESCO, Maraya foi projetado pelo gabinete de arquitetura italiano Giò Forma Studio em colaboração com a Black Engineering, para ser uma sala de eventos com 500 lugares que pudesse receber concertos, exposições de arte e ter um restaurante no último piso com vistas panorâmicas para o deserto.

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Um dos maiores desafios da obra foi encontrar vidro que resistisse às condições meteorológicas extremas do deserto. 

O calor intenso pode provocar a oxidação deste material, pelo que a equipa encarregue de concretizar o projecto desenvolveu um revestimento especial para o vidro de Maraya, capaz de resistir a tempestades de areia, grandes flutuações de temperatura e outros desafios climáticos diários que ocorrem no deserto.

A ideia principal foi criar um edifício que não competisse com a paisagem, mas antes a melhorasse. O objetivo foi concluído com distinção!

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Qua | 13.11.24

Veja como visitar Roma sem gastar um cêntimo nas atrações

Quando visitamos Roma, os gastos podem se acumular rapidamente: um almoço aqui, uma entrada para o museu ali e quando damos por isso, o dinheiro desapareceu. Mas sossegue, não tem necessariamente de ser assim. A verdade é que a capital italiana oferece uma infinidade de atrações e atividades gratuitas que nos permitem mergulhar na sua história, cultura e beleza sem gastar um cêntimo. Descubra aqui as melhores.

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Fonte de Trevi

É a fonte mais bonita e impressionante de Roma (e talvez de toda a Itália) e é completamente gratuito vê-la. Chegue de manhã bem cedo ou visite de noite para evitar as multidões que se acotovelam à sua volta (atenção que no verão, mesmo de noite há muitos turistas). Não se esqueça de atirar uma moeda de costas para a fonte, como manda a tradição, para garantir que um dia vai regressar a Roma.

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Jardins da Vila Borghese

Situados a poucos passos da Piazza del Popolo e da Escadaria Espanhola, os belos jardins paisagísticos da Villa Borghese foram desenvolvidos no início do século XVII e redesenhados em 1903 constituindo atualmente o terceiro maior parque público de Roma.  Os 80 hectares do jardim podem ser visitados gratuitamente durante todo o ano.

rome_spanish_steps_architecture_stairs_italy-866937Escadaria Espanhola

A Escadaria Espanhola, construída em estilo rococó entre 1723 e 1726, é outra importante atração gratuita da Cidade Eterna. Os 135 degraus que levam da Piazza di Spagna à igreja do mosteiro francês Trinita dei Monti são perfeitos para sentir a vibração de Roma e o topo da escadaria, perto do obelisco egípcio, oferece uma bela vista do local.

vatican_rome_st_peters_basilica_italy_architecture_basilica_europe_travel-763888Basílica de São Pedro

A Basílica de São Pedro localiza-se no Vaticano, mas é de visita obrigatória numa viagem a Roma. Símbolo importante do catolicismo, é uma obra arquitetónica brilhante com um interior repleto de obras de arte criadas em estilo renascentista e barroco.

A Pietà de Michelangelo, o Baldaquino de Bernini e o Monumento ao Papa Alexandre VII são as obras-primas mais famosas da Basilica e pode apreciá-las com toda a tranquilidade sem gastar dinheiro a comprar um bilhete  já que a entrada no espaço é gratuita. 

appia_antica_rome-498019Via Ápia Antiga

Caminhar pela estrada mais antiga de Roma, testemunho da sua importante história não custa nada. Aos domingos, a estrada fica cortada ao trânsito, e este é o momento ideal para a conhecer.

A Via Ápia começa no canto sudeste de Roma e continua para sul, oferecendo vistas panorâmicas, bem como villas, aquedutos, mausoléus, túmulos, templos e catacumbas. Esta é a razão pela qual é candidata à Lista de Património Mundial da UNESCO.

fontana_del_moro_triton_rome_piazza_navona_statue_marble_sculpture-928206Praça Navona

A Piazza Navona é uma das maiores e mais elaboradas praças de Roma. Três fontes e a Igreja de Sant'Agnese, são as suas grandes atrações. Na praça há frequentemente músicos e artistas de rua que lhe podem proporcionar boas interpretações sem gastar nenhum dinheiro. 

rome_italy_space_piazza_del_popolo_obelisk_architecture_antiquity_downtown-1091905Praça del Popolo

A Piazza del Popolo está localizada no começo da Via Flamínia, entrada para a cidade de Roma nos tempos do Império. No seu centro encontra-se um obelisco egípcio de 24 metros dedicado a Ramsés II, conhecido como Obelisco Flamínio e três igrejas: Santa Maria dei Miracoli e Santa Maria in Montesanto (dois templos gémeos, aparentemente iguais, mas com algumas diferenças) e a Igreja de Santa Maria del Popolo, que abriga obras magníficas de Caravaggio, além de outras interessantes obras renascentistas. A entrada nas igrejas é gratuita assim como a entrada nos Jardins do Pincio, de onde se obtém a melhor vista da praça.

rome_vatican_river_bridge-861263Rio Tibre

O rio Tibre está entre os rios mais longos de Itália e serpenteia por toda a Roma com ciclovias e trilhas de caminhada. É uma ótima forma de conhecer a cidade e sentir o quotidiano da capital italiana. Também há lugares para sentar durante o percurso se quiser parar para descansar. A Ponte Vittorio Emanuele II, o Castelo de Sant’Angelo e a Ponte Sisto, que tem vista para a Basílica de São Pedro, são algumas das atrações a não perder no caminho.

30762460902_5166c531e7_bFoto: Diana Robinson -  https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.0/

Colina do Gianicolo

Muitas vezes chamada de “Varanda de Roma”, a Colina do Gianicolo oferece um panorama deslumbrante da cidade. Fica a oeste do rio Tibre e está rodeada por várias universidades, institutos de investigação e pelo Jardim Botânico de Roma (também gratuito).

Curiosamente o Gianicolo não conta entre as lendárias Sete Colinas de Roma, mas tem certamente a melhor vista de todas.

rome_capitoline_wolf_place_du_capitole_capitol_hill-1223104Visite os museus no 1º domingo do mês

Muitos dos museus de Roma permitem a entrada gratuita no primeiro domingo de cada mês, por isso aproveite este dia para visitar algumas das atrações principais da cidade, como o Coliseu e o Fórum Romano, sem gastar um cêntimo. Chegue cedo de manhã, porque nestas datas a multidão de turistas é ainda maior do que habitualmente.

vatican_ponte_sant_angelo_rome_italy_tourist_tourism_woman_santangelo-949573Faça um passeio guiado gratuito por Roma

Claro que pode caminhar por Roma por conta própria, mas se quiser um maior acompanhamento e uma explicação sobre o que está a ver, uma visita guiada é o ideal.

Existem muitos passeios guiados gratuitos disponíveis em Roma, alguns até conduzidos por guias turísticos licenciados, mas tenha em atenção que deve reservar estes passeios com antecedência e estar preparado para ,no fim, dar entre 5 a 20 euros de gorjeta. A gorjeta não é obrigatória, mas é uma forma simpática de reconhecer o trabalho do guia.

rome_italy_motorcycle_scooter_street_cobblestone_european_narrow-1374857Trastevere

O Bairro de Trastevere é um dos melhores locais para encontrar a autêntica alma romana e jantar sem ficar com os bolsos vazios.

Pode sentar-se na praça principal do bairro a observar o movimento boémio, se não quiser gastar nada, ou escolher um dos restaurantes da zona para jantar quando o sol se põe na cidade. Em regra estes restaurantes tem preços bem mais acessíveis que outros locais trendy de Roma

 

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Ter | 12.11.24

Flija | Crepes à moda kosovar

Flija, considerado por muitos o prato nacional do Kosovo, é um prato feito com uma massa fina, colocada em múltiplas camadas semelhantes a crepes, pinceladas depois com uma mistura cremosa de natas, kefir e manteiga e servida com mel ou iogurte grego.

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Este prato é tradicionalmente preparado ao ar livre, em cima de uma fogueira, numa panela com tampa e brasas no topo. As brasas são o que cozinha cada camada à medida que é colocada. Mas quem vive na cidade pode usar uma assadeira e colocar no forno a “grelhar”.

O processo de preparação é um pouco extenso e demorado, mas o esforço vale a pena, o resultado é delicioso!

Aprenda aqui a fazer.

INGREDIENTES

Massa 1

5 chávenas de farinha 

5 ovos

2 colheres de chá de sal

3 e 1/4 a 3 e 3/4 de chávenas de leite

Óleo para untar

Massa 2

237 ml de natas

1 chávena de kefir 

1 pedaço de manteiga derretida

PREPARAÇÃO

Misture os ingredientes das duas massas em tigelas separadas até que fiquem sem grumos. Reserve pelo menos uma hora ou durante a noite, se possível.

Pouco antes de cozinhar, ajuste a massa dos ovos, com mais farinha ou leite até ficar com uma espessura entre a dos crepes e das panquecas.

Ligue o forno na função “grelhar” e unte uma assadeira grande com óleo.

Adicione uma camada de massa de ovos. Doure sob a grelha durante cerca de 2-4 minutos.

Espalhe umas colheres de sopa de massa de natas. De seguida, utilizando um saco de pasteleiro, coloque a massa de ovos e farinha à volta da assadeira como se fossem raios de sol e grelhe novamente.

Assim que os “raios” estiverem cozidos, pincele com mais mistura de natas e esprema um pouco mais de massa de ovos entre os raios mais recentes.

Repita o processo, grelhando após cada adição de leite e farinha, até a assadeira encher.

Quando as várias camadas das 2 massas estiverem assadas retire do forno e regue com mel antes de servir.

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Receita adaptada do site Baking Around 

 

 

 

Seg | 11.11.24

Prizren | A capital da cultura do Kosovo

Prizren, com a sua arquitetura otomana, bizantina e românica e os seus séculos de história, é um verdadeiro museu ao ar livre que ostenta, merecidamente, o título de capital da cultura do Kosovo.

fullsizeoutput_8094Fotos: Travellight e H. Borges

Aninhada nas montanhas dos Balcãs, a acolhedora Prizren está envolta numa atmosfera calma onde o som da água a correr sobre as rochas dos rios e riachos da cidade, tranquiliza e encanta o visitante.

Porém a história não foi sempre tão gentil com esta pequena cidade. E hoje, mais de duas décadas após o fim da Guerra do Kosovo, as cicatrizes do conflito ainda se fazem sentir nas suas ruas e monumentos.

Prizren tem muitas camadas. Pode ter um pé firmemente plantado na Europa, mas o outro continua profundamente  imerso nas tradições otomanas. Igrejas católicas e minaretes convivem lado a lado nesta paisagem que reflete uma complexa tapeçaria de culturas e religiões. E esse talvez seja o seu maior trunfo.

Muitas das fachadas das casas antigas continuam a ser restauradas, assim como as mesquitas otomanas e as igrejas, o que pode dar um aspeto um pouco “desarrumado” à cidade. Mas os trabalhos tem de ser completados se Prizren quiser ganhar a classificação de Património Mundial da UNESCO — uma aspiração antiga, que por razões políticas, dificilmente será concretizada num futuro próximo. 

O centro histórico de Prizren, localizado num dos lados do rio Bistrica (também conhecido como rio Lumbardhi) é relativamente pequeno e, apesar de ser um local agradável para passar uns dias, pode ser facilmente visitado numa tarde. 

Uma série de pontes atravessam o pequeno rio e ligam a parte nova da cidade ao centro histórico, mas a Ponte de Pedra Otomana, símbolo de Prizren, é a mais importante. 

Marco emblemático da capital cultural do Kosovo, esta ponte de cinco arcos, originalmente construída no século XVI, chegou a ser totalmente destruída por terríveis cheias em 1979, mas hoje encontra-se completamente restaurada e oferece belas vistas do rio e do horizonte da cidade.  

Outro bom exemplo da rica história de Prizren é a Igreja de São Nicolau. Construída no século XIV, é uma das igrejas mais antigas da região e as suas paredes interiores estão decoradas com interessantes frescos.

A Igreja de Nossa Senhora de Ljeviš, protegida pela UNESCO, é também imperdível, assim como a Mesquita Sinan Pash e a Fortaleza de Prizren, localizada no topo de uma colina que se ergue sobre a cidade. Para lá chegar basta seguir uma trilha de caminhada que começa perto do Restaurante Marashi e seguir o rio antes de subir, em direção à  Fortaleza de Kalaja.

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O centro histórico é animado. Está repleto de lojas coloridas e mercados que vendem de tudo, desde souvenirs, a roupas, passando por joias e obras de arte produzidas por artesãos locais.

A praça principal, Kaljaja, está sempre cheia de vendedores. Aqui podemos encontrar roupas tradicionais, artigos de couro e joias feitas à mão, além uma variedade de pequenas lembranças, perfeitas para trazer para casa.

O bazar também merece uma visita, para apreciar produtos tradicionais e especialidades regionais como mel, azeite e especiarias. Há no centro histórico muitos cafés, restaurantes e bares onde parar para descansar e provar as iguarias locais como a tradicional pite (tarte), disponível em todas as padarias, normalmente recheada com queijo, espinafres ou abóbora e Flija, o prato nacional, que consiste em múltiplas camadas, semelhantes a crepes, pinceladas com natas e servidas com manteiga, mel, iogurte grego ou  queijo.

Para algo mais substancial, vale a pena experimentar o delicioso suxhuk (salsicha ao estilo kosovar) ou cevapi com ajvar (salsichas com condimento de pimenta vermelha).

Os habitantes de Prizren são conhecidos pelo seu espírito caloroso e acolhedor, evidente nos vibrantes festivais culturais que marcam a sua identidade.

Música, dança, cinema, são muitos os festivais que animam esta cidade ao longo do ano. Eu tive a sorte de acompanhar o Festival Balkanfest, uma celebração da herança cultural do Kosovo multi-étnico, que junta crianças e jovens locais que durante a festa desfilam pela cidade nos seus trajes tradicionais, a tocar, cantar e dançar. É uma festa muito bonita, que aquece o coração e deixa todos com um sorriso no rosto.

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Quem se interessa por história e quer conhecer mais sobre a rica herança cultural de Prizren, deve visitar o Museu Arqueológico que alberga uma variedade de artefactos dos períodos romano, bizantino e otomano e a Galeria Nacional, que expõe obras de arte de muitos movimentos artísticos da cidade, nomeadamente  o Romantismo do século XIX.

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Vale a pena descobrir Prizren e toda a sua autenticidade, enquanto esta cidade do Leste Europeu, ainda se mantém fora dos radares do turismo de massas.

 

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Qua | 06.11.24

Le Palais Idéal: O Palácio que nasceu do sonho de um carteiro francês

Le Palais Idéal ou Palácio Ideal, obra grandiosa, localizada a poucos quilómetros de Lyon, na França,  nasceu do sonho e da perseverança de um único homem. Apesar de ser admirado pelos surrealistas, é independente de qualquer movimento artístico e foi construído sem qualquer regra arquitetónica. A sua beleza porém, desde cedo atraiu visitantes e em 1969  foi classificada como monumento histórico francês, no âmbito da arte naif.

palais-ideal-4073997_1280Foto: Olzheim / Pixabay

Foi em Abril de 1879 que Ferdinand Cheval, um carteiro de 43 anos, tropeçou durante a sua ronda, na pedra que mudou a sua vida. Era uma pedra bonita, estranha, parecia uma escultura da natureza e ele gostou tanto dela  que a guardou no bolso para a admirar depois. Este episódio, aparentemente banal, marcou-o profundamente e levou-o a dedicar 33 anos da sua vida  à construção de um palácio de sonho, inspirado na natureza, nos postais e nas primeiras revistas ilustradas que distribuiu.

Todos os dias viajava mais de 30 quilómetros para recolher pedras no campo, acompanhado do seu fiel carrinho de mão. Solitário e incompreendido, não desistiu do seu propósito e em 1912 concluiu o palácio que imaginou no coração de um jardim luxuriante, povoado por polvos, veados, jacarés, elefantes, pelicanos, ursos, pássaros… Mas também gigantes, fadas e personagens mitológicas. No seu monumento escreveu: “a obra de um homem”.

A fachada Nascente é onde tudo começou. No centro,  a “Fonte da Vida” rodeada por um leão e um cão foi a primeira construção feita por Cheval. A esta juntaram-se grutas, templos e outras fontes erguidas com pedras, conchas e argamassa de cal. À direita, acrescentou um túmulo egípcio com a intenção de ali ser sepultado com a sua mulher (o que acabaria por ser recusado). À esquerda, construiu um templo hindu com um nicho onde hoje se esconde o seu famoso e fiel carrinho de mão. Completou a fachada com três gigantes antes de avançar para o lado Sul onde instalou o seu Museu Antediluviano.

A fachada Oeste transformou-se num convite à viagem. Graças às ilustrações da época, Cheval conseguiu reproduzir  em nichos, um chalé suíço, a Casa Branca, a Casa Quadrada de Argel, um Castelo da Idade Média e uma Mesquita. 

Na Galeria, um longo corredor interior, criou baixos relevos de animais como o dromedário, o urso, o elefante ou o lobo.

O polvo, esculpido no canto oeste é o ponto final da obra que levou segundo o próprio Cheval “10 mil dias, 93 mil horas e 33 anos de sofrimento”  a ser concluída. 

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Reconhecido como uma obra de arte por vários movimentos artísticos, o Palácio Ideal do Carteiro Cheval foi admirado por Breton, Picasso, Tinguely e Niki de Saint Phalle, entre muitos outros, e hoje é uma popular atração francesa.

Como visitar

O Palácio Ideal está localizado no centro da vila de  Hauterives, a cerca de 1 hora de carro de Lyon, 

na morada 8 rue du Palais – 26390 Hauterives. 

GPS 

Lat 45.255889 Long 5.027794

Lat N 45° 15’ 21.2004’’ (+45° 15’ 21.2004’’) Long E 5° 1’ 40.0584’’ (+5° 1’ 40.0584’’)

Se preferir transportes públicos pode apanhar um comboio (direto) de Lyon até Saint Vallier Sur Rhône (1 hora de viagem) e daqui apanhar o autocarro da linha 3 (cerca de 30 minutos de viagem) até Hauterives.

Informações adicionais no site oficial do Palácio Ideal.

 

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Ter | 05.11.24

Mashuai: Uma receita de peixe originária do Sultanato de Omã

Carregado de especiarias que incluem cominhos, coentros, canela, gengibre e açafrão, o Mashuai é um prato tradicional de peixe, originário do Sultanato de Omã. É uma receita cheia de sabor, fácil de preparar, onde o peixe é servido sobre uma cama de arroz com castanha de caju e sabor a limão.

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INGREDIENTES 

4 postas de Espadarte

4 colheres de sopa de azeite

1 colher de sopa de cominhos moídos

1 colher de sopa de sementes de coentro moídas

1 colher de sopa de canela em pó

1 colher de sopa de gengibre em pó

1 colher de sopa de curcuma moída ou açafrão em pó 

1 colher de chá de sal

Pequena quantidade de óleo vegetal, para pincelar 

Para o arroz

2 chávenas de arroz branco 

4 colheres de sopa de manteiga clarificada (ghee)

2 colheres de chá de sementes de mostarda inteiras

1/4 de colher de chá de pimenta caiena

2 colheres de chá de curcuma moída ou açafrão em pó 

1/3 chávena de castanha de caju picada grosseiramente

16 folhas pequenas e frescas de caril (também pode usar uma colher de chá de caril em pó)

4 colheres de sopa de sumo de limão

1/4 de colher de chá de sal

PREPARAÇÃO

Prepare uma mistura de especiarias para temperar o peixe, misturando 1 colher de sopa de cominhos moídos, 1 colher de sopa de sementes de coentro moídas, 1 colher de sopa de canela em pó, 1 colher de sopa de gengibre em pó, 1 colher de sopa de açafrão moído e 1 colher de chá de sal, numa tigela pequena.

Passe as postas de espadarte  por água e seque. Deite 1 colher de sopa de azeite sobre cada posta de peixe e esfregue para garantir que o peixe fica uniformemente untado com azeite. Pegue na mistura de especiarias que preparou antes e faça uma crosta uniforme em cada posta de espadarte. Reserve.

Enquanto prepara o arroz branco, coloque uma frigideira grande em lume médio e adicione 4 colheres de sopa de manteiga clarificada. Assim que a manteiga estiver quente, adicione as sementes de mostarda e deixe cozinhar durante 5 minutos ou até as sementes começarem a estalar, mexendo de vez em quando.Adicione a pimenta caiena, 1 colher de chá de açafrão, a castanha de caju e as folhas de caril (ou o pó de caril).Reduza o lume e deixe cozinhar, mexendo sempre, durante 2 minutos.

Adicione depois o arroz branco (já cozido) e misture bem. Adicione o sumo de limão e 1/4 de colher de chá de sal e deixe cozinhar por mais dois minutos, mexendo sempre.

Reserve o arroz e mantenha-o quente.

Enquanto o arroz cozinha, aqueça uma frigideira ou um grelhador em lume médio.Pincele a frigideira ou grelhador com um pouco de óleo vegetal para evitar que o peixe agarre. Quando estiver bem quente, coloque o peixe e deixe cozinhar durante 2 a 4 minutos de cada lado.

Faça uma cama de arroz num prato e coloque o espadarte por cima. Está pronto a servir!

 

Receita adaptada do site Edible U.N.

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