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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Inspiração, informação e Dicas de Viagem

Sex | 30.08.24

A Praia Fluvial e os Passadiços do Gameiro

Inseridos no Parque Ecológico do Gameiro, no concelho de Mora, muito próximo do Fluviário, a Praia Fluvial e os Passadiços do Gameiro são o  local perfeito para passar agradáveis ​​dias de verão em contacto com a natureza.

fullsizeoutput_7e74Foto: The Travellight World

Foi o Açude do Gameiro, no Rio Raia, que originou esta maravilhosa zona balnear, rodeada pela sombra de choupos e salgueiros, onde é possível ouvir o canto do gaio e do chapim-real, e escapar ao stress diário da cidade.

A praia fluvial, inserida no Parque Ecológico do Gameiro, convida a banhos tranquilos e tem serviços de apoio como chapéus de sol, um café, um parque infantil, parque de merendas e um parque de campismo. 

Para além de belos banhos de água e de sol, nesta praia, quem prefere manter-se ativo, pode praticar padling, canoagem ou percorrer o passadiço de madeira que acompanha a magnifica paisagem do Rio Raia.

Todo o percurso, com uma extensão de 1,5 quilómetros, é sempre plano, sem escadas, e tem informação sobre a flora local, indicando as árvores, arbustos e flores ali existentes. 

No verão convém fazer este percurso de manhã bem cedo, pois parte do caminho não tem sombra e não é fácil aguentar o calor do Alentejo interior quando o sol está na sua temperatura máxima.

Há alguns bancos no caminho, onde podemos parar para descansar. Também existe um observatório (a pouco mais de 1 quilómetro do início do passadiço) que dá uma visão ampla do Parque Ecológico do Gameiro, e permite descobrir as aves da região como garças-reais,  gaios e guarda-rios, principalmente de manhã quando tudo está mais tranquilo.

É um belo passeio, seja no verão ou noutra estação!

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A Praia e os Passadiços do Gameiro podem ser os destaques principais do Parque Ecológico, mas não são os únicos. Uma visita ao Fluviário de Mora, um dos maiores aquários da Europa dedicado aos ecossistemas de água doce, é um programa excelente para toda a família. Para os mais novos que gostam de atividades radicais, existe ainda o Parque de Arborismo, um parque de aventuras que integra um percurso no topo das árvores com escalada, atravessamento de pontes de corda e de madeira e slide.  

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Para mais inspiração e ideias para passeios, férias e fins de semana em Portugal e no mundo, espreitem a minha página de Instagram 

Qui | 29.08.24

Empada de Monte Alentejano

As empadas fazem, há muito tempo, parte do receituário típico do Alentejo, sobretudo do Baixo Alentejo e já em 1939, aquando da Exposição Universal do Mundo Português, apareciam citadas. As suas receitas podem sofrer pequenas variações, mas uma coisa é garantida, todas são deliciosas!

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INGREDIENTES

Massa:

500gr de farinha de trigo sem fermento

150gr de manteiga ou banha de porco

150ml de caldo da cozedura das carnes

Recheio:

1 frango

1 chouriço

6 cravinhos

4 cebolas

12 dentes de alho

50gr de toucinho

2 copos de vinho branco

2 colheres de sopa de amido de milho

1 limão

2 gemas para pincelar

Azeite q.b.

Sal e pimenta q.b.

PREPARAÇÃO

Numa panela grande, leve a cozer, com bastante água, o frango, o chouriço, uma cebola descascada com os cravinas espetados, seis dentes de alho descascados, o toucinho, um copo de vinho branco, um fio de azeite, sal e pimenta.

Numa taça grande, misture a farinha com a manteiga a temperatura ambiente e o caldo, depois de ter já fervido. Envolva muito bem e amasse com as mãos até obter uma consistência homogénea e elástica. Embrulhe em papel celofane e deixe repousar durante cerca de 1 hora.

Depois de cozidas, retire as carnes da panela. Quando estiverem frias, desfie a carne e pique o chouriço para uma taça e reserve.

Num tacho largo, refogue a cebola e o alho em azeite. Adicione o frango desfiado e o chouriço picado. Regue com um copo de vinho branco.

Numa taça, misture o amido de milho com a quantidade de caldo desejada para o recheio. Adicione esta mistura às carnes.

Estenda a massa com um rolo, na bancada bem enfarinhada, até ficar com a espessura de cerca de 5mm. Cubra com a massa uma forma forrada com papel vegetal e untada com manteiga, deixando uma margem para fora.

Recheie a massa com as carnes e coloque mais uma camada fina de massa por cima. Use a margem da massa que deixou para rematar a empada.

Pincele a massa com as gemas batidas.

Coloque a empada no forne pré-aquecido a 180ºC durante 30 a 45 minutos.

Retire do forno e sirva!

 

Receita do site 24 Kitchen

 

 

Qua | 28.08.24

A Anta de Pavia

Monumento Nacional, localizado na vila de Pavia, no Largo dos Combatentes da Grande Guerra, a Anta-Capela de São Dinis é um dos locais históricos, mais originais e interessantes de Portugal. 

fullsizeoutput_7e79Fotos: The Travellight World

Rodeado por típicas casas alentejanas, bem no centro da vila de Pavia, esta anta ou dólmen, é um dos poucos (se não o único?) em Portugal, situado em pleno contexto urbano. Foi erguida entre o IV milénio a.C. e o III milénio a.C. e transformada, em data incerta da Idade Média, numa capela católica dedicado a São Dinis.

O monumento megalítico seria originariamente constituído por uma mamoa ou montículo de terra e de pedra, que o ocultaria na imensidão da planície alentejana; uma câmara, e um corredor. De todo este conjunto apenas chegou até nós a câmara onde hoje se ergue o altar-mor da capela. 

A capela é muito pequena, mas o seu altar possui um painel de azulejos setecentistas, bastante bonito e interessante.

Testemunho da evolução cultural e religiosa de um povo e de uma região, este monumento tem algo de hipnotizante. Talvez seja o silêncio  da praça que a abriga e rodeia, o tamanho das pedras que a compõem ou a surpreendente capela que se revela quando  a circundamos, mas este é um lugar que toca quem o visita.

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É um monumento da arquitetura funerária, do megalitísmo eborense, existe ali há séculos  — pensa-se que até 3 mil anos antes de Cristo. Viu o mundo mudar ao seu redor, e permanece lá, igual, silenciosa, mas sempre presente.

A não perder, se visitar Mora!

 

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Ter | 27.08.24

Frango Huli-Huli | O frango à moda do Hawai

Originária do Hawai, esta receita de frango tem tudo a ver com… molho. Surgiu em 1955, quando o dono de um restaurante de Honolulu grelhou um frango e pincelou-o com um molho inspirado na versão de teriyaki da sua mãe. Este molho, que incluía sumo de ananás, molho de soja, açúcar mascavado e bastante alho e gengibre, fez imediatamente sucesso e tornou-se muito popular. Descubra aqui a receita e eleve o seu frango de churrasco para algo um pouco mais especial. 

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INGREDIENTES

1,3 kg de coxas de frango com osso e pele (cerca de 6 coxas)

Sal 

Pimenta preta moída na hora

1 copo de sumo de abacaxi

1/4 chávena de molho de soja com baixo teor de sódio

1/4 chávena de açúcar mascavado 

1/4 chávena de ketchup

1/4 chávena de caldo de galinha com baixo teor de sódio

Tabasco ou outro molho picante a gosto

3 dentes de alho picados

2 colheres de chá de gengibre fresco ralado

1 ananás cortado em rodelas

Cebolinho cortado em rodelas finas

PREPARAÇÃO

Tempere todo o frango com sal e pimenta e coloque numa tigela grande. Numa tigela média, misture o sumo de ananás, o molho de soja, o açúcar mascavado, o ketchup, o caldo de galinha, o tabasco, o alho e o gengibre.

Deite a marinada sobre o frango e cubra com película aderente. Deixe marinar no frigorífico durante pelo menos 1 hora ou até 6 horas.

Aqueça a grelha ou a assadeira em lume médio. Adicione o ananás e cozinhe, virando ocasionalmente, até ficar grelhado em todos os lados, 10 a 15 minutos.

Enquanto isso, retire o frango da marinada e leve a marinada a ferver numa panela média em lume alto. Ferva até ficar com a consistência de um molho barbecue, cerca de 9 minutos.

Quando o ananás estiver cozinhado, retire-o da grelha e adicione as coxas de frango, com a pele virada para baixo. Cozinhe, virando de vez em quando e regando com o molho, até a pele ficar crocante e o frango grelhado, cerca de 20 minutos no total.

Sirva o ananás e o frango grelhado juntos, guarnecidos com cebolinho.

 

Receita adaptada do site Delish.com

Seg | 26.08.24

Papakolea | A incrível praia de areia verde

Localizada na Baía de Mahana, no sul de Big Island, a ilha principal do Havaí, Papakolea é uma das poucas e raras praias de areia verde do planeta.

fullsizeoutput_7c75Foto: Wikimedia Commons/ Wasif Malik - https://www.flickr.com/people/47644350@N04

Raridade geológica, esta praia está esculpida numa rocha, em forma de cone, formada por cinzas com 49.000 anos, pertencentes ao vulcão Mauna Loa, que contém os cristais verdes que dão a estranha cor ao areal.

De onde vem a cor verde da praia?

A coloração distinta de Papakolea vem da olivina, um mineral comum que se cristaliza a partir do magma rico em magnésio e pobre em sílica, durante o processo de arrefecimento da lava de um vulcão. A areia verde e macia de Papakolea é produzida assim a partir da fragmentação das cinzas que formam a rocha circundante. 

Quando é translúcida e de qualidade preciosa, a olivina é conhecida como peridoto ou “diamante havaiano”.

Existem mais praias de areia verde no mundo?

A Praia Papakolea é uma das quatro praias de areia verde do mundo, as outras estão localizadas nas Ilhas Galápagos, em Guam e na Noruega.

Como visitar Papakolea

Papakolea fica em Big Island, a ilha principal do arquipélago havaiano, ligada a vários países do continente americano por vários voos diários, mas se chegar à ilha é tarefa fácil, alcançar a praia verde é bem mais difícil.

Os terrenos em volta de Papakolea são frágeis e abrigam muitos locais culturalmente significativos, por isso o proprietário do terreno onde se encontra a praia verde não permite o acesso de veículos, e todos as empresas rent-a-car da Big Island  proíbem a condução dos seus veículos alugados, na estrada que leva a Papakolea.

Assim, a única maneira de chegar à praia verde (de forma legal) é estacionar num parque a cerca de 4,5 quilómetros e depois caminhar em direção ao mar, por um trilho com o oceano à direita, até ver as falésias que circundam a praia. O areal pode ser alcançado descendo pelo lado oeste da baía. 

Esta parte da Big Island pode ser muito ventosa por isso desça com bastante cuidado, leve calçado adequado e não escorregadio e certifique-se de levar água e protetor solar porque a praia verde é muito quente.

Para proteger a sua singularidade, o acesso à baía é restrito e administrado pelo Departamento do Havaí. A entrada custa cerca de US$ 30 e a ilha é escrupulosamente vigiada para evitar que qualquer “lembrança” seja roubada da praia. Assim lembre-se de levar apenas o que trouxe, recolha o seu lixo e não leve areia verde nos bolsos.

green+sand+hawaiifullsizeoutput_7c6fgreen+sand+beach+papakolea+viewfullsizeoutput_7c70Fotos: Big Island Hikes - https://bigislandhikes.com/papakolea-green-sand-beach

fullsizeoutput_7c74Foto: Wikimedia Commons/ Wasif Malik - https://www.flickr.com/people/47644350@N04

Melhor altura para visitar 

A melhor altura do dia para visitar a praia de Papakolea é no início da manhã. Visitar cedo tornará a caminhada mais agradável e permitirá escapar às altas temperaturas. 

Para uma experiência mais exclusiva, visite durante a semana, já que a popularidade crescente da praia verde atrai  muitas pessoas aos fins de semana.

O que fazer em Papakolea

As ondas ao longo da costa sul da Ilha Grande, são bastante fortes, então nadar pode ser perigoso, mas a praia de areia verde é ótima para fotografar, passear e relaxar. Caminhadas e observação de pássaros também são atividades comuns na região.

 

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Qua | 21.08.24

Luxemburgo | O Último Grão-Ducado do Mundo

Rodeado pela Alemanha, França e Bélgica, o pequeno e minúsculo país do Luxemburgo, situado no coração da Europa, possui — para além de antigos castelos medievais e vales que produzem excelentes vinhos — uma importante comunidade portuguesa.

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Se nas férias da Páscoa vai aproveitar para visitar a sua família, aproveite também os voos da TAP para o Luxemburgo e veja aqui tudo o que não deve perder no último Grão-Ducado do mundo:

CASTELOS

Se o que procura é um autêntico destino de conto de fadas, o Luxemburgo não o vai desiludir! Este pequeno país tem mais de 50 castelos, fortificações e aldeias pitorescas, para descobrir.

Explore o passado histórico e o antigo poder dos senhores luxemburgueses. Visite os castelos de Larochette, Vianden, Beaufort, Bourscheid, Bourglinster ou Clervaux, que foram restaurados à sua antiga beleza, e passeie pelas numerosas ruínas de outras edificações que escondem em si mitos e lendas da Idade Média.

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O Castelo de Vianden merece especial destaque. Com quase 200.000 visitantes por ano, este castelo é o monumento mais visitado do Grão-Ducado. Construído sobre as fundações de uma fortaleza romana, este edifício é considerado uma das maiores e mais majestosas mansões feudais datadas dos períodos românico e gótico na Europa.

Fica atento a festivais medievais, exposições e concertos que frequentemente realizam-se nestes locais.

Os fãs de caminhadas podem seguir a trilha do "Vale dos 7 Castelos" que atravessa o idílico Vale de Eisch, na parte ocidental do país e descobrir sete castelos magníficos, com paisagens de tirar o fôlego e uma oferta cultural espetacular.
Os 7 castelos são: Koerich, Septfontaines, Castelo Velho de Ansembourg e Grande Castelo de Ansembourg, Hollenfels, Schoenfels e Mersch

VINHOS

Não há melhor maneira de festejar um reencontro familiar do que brindar com um copo de bom vinho. Por isso não deixe de provar aquilo que de melhor o Luxemburgo produz nesta área e visite a região de Moselle.

O Vale do Moselle é uma das principais atrações turísticas de Luxemburgo. O clima ameno (normalmente um ou dois graus acima da média do país) e a beleza espetacular dos vinhedos montanhosos, conferem à região um caráter bastante singular. Além disso, o vale do Moselle preenche todas as condições para a produção de excelentes vinhos.
Nove diferentes variedades de uvas são cultivadas aqui: Riesling, Pinot noir, Pinot blanc, Pinot gris, Gewürztraminer, Auxerrois, Rivaner, Elbling e Chardonnay.

Enquanto os solos de calcário da área em redor de Grevenmacher produzem vinhos finos e vivazes, os solos em volta de Remich dão aos vinhos um caráter mais opulento. Além disso, os produtores do Luxemburgo, adquiriram nas últimas décadas uma mestria impressionante na fabricação de vinhos espumantes e crémants.

LAROCHETTE

A localidade — conhecida como "a aldeia mais portuguesa do Luxemburgo", por aqui viverem mais portugueses que luxemburgueses — é uma pitoresca cidade situada num vale rochoso estreito e inteiramente cercada por bosques.

Larochette é dominada por dois antigos castelos do século XII, parcialmente reconstruidos, que se erguem sobre um penhasco rochoso acima do belo e romântico vale do Ernz Branco. 

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Trilhas pelos bosques e campos permitem visitar o Castelo de Meysembourg e um um antigo assentamento romano em  Aalburg.

PEQUENA SUÍÇA

A Pequena Suíça é uma região que fica a leste de Mullerthal e deve o seu nome à paisagem montanhosa que lembra muito a Suíça.
A capital de Mullerthal é Echternach, a cidade mais antiga de todo o país. Em 2010, a cidade ganhou fama e reputação internacional quando a sua tradicional Procissão foi declarada Património Imaterial da UNESCO.
Todos os anos, na terça-feira de Pentecostes a procissão (Iechternacher Sprangprëssioun) ocorre no centro da cidade medieval de Echternach. Documentada desde o ano 1100, a procissão foi fundada sobre o culto de São Willibrord, um monge e fundador da Abadia de Echternach, reverenciado pelas suas atividades missionárias, pela sua bondade e pelo  seu dom de curar certas doenças.

O Festival de Música Echternach é outro dos grandes destaques da cidade. Acontece todos os meses de maio e junho e apresenta espetáculos de musica medieval, jazz e música clássica.

Se visitar Echternach, não se esqueça de ver alguns dos principais marcos da cidade, como a Villa Romana, a Abadia Beneditina de Saint Willibrord e o Centro Cultural de Trifolion. Se gosta de caminhar, percorra o caminho de Mullerthal — são 112 km de trilhas através do vale que o levarão por florestas e campos até um cenário natural intacto e uma paisagem rochosa espetacular.

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MUSEUS

O Luxemburgo tem imensos museus, galerias e outros destaques culturais. No centro da cidade encontramos os sete principais museus agrupados numa rua convenientemente chamada "Museumsmile". Passeie por esta rua para descobrir o melhor da arte e da história natural do Grão-Ducado.

No resto do país, muitas das grandes cidades têm museus, e muitos dos castelos foram transformados em centros culturais. Uma das melhores transformações culturais de um castelo é Clervaux, que agora serve três propósitos diferentes: no antigo Château, encontramos uma réplica do que seria a vida num castelo ducal na Idade Média; De outro lado existe um museu dedicado à Segunda Guerra Mundial e uma terceira ala está reservada para exposições temporárias.

CIRCUIT WENZEL 

O Circuit Wenzel (circuito Wenzel) leva os turistas num passeio ao longo das muralhas e locais históricos da capital do Luxemburgo, passando por ruas antigas com torres e igrejas. Não deixe de visitar a Place d'Armes, uma pequena praça na zona pedestre, a Chemin de la Corniche — a mais bonita “varanda” da Europa — que tem uma vista fabulosa para o vale e as Casemates du Bock — túneis escavados nos penhascos de pedra. Mas, o verdadeiro destaque da cidade é o espetacular Castelo de Luxemburgo.

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Artigo patrocinado pela TAP e publicado originalmente no SAPO Viagens

 

Qua | 21.08.24

As 8 Melhores Fragrâncias deste Verão 

O sentido do olfato, diz-nos a ciência, é aquele que permanece mais tempo no nosso cérebro, e aquele que mais rápido desperta as nossas emoções e lembranças. Quantas memórias de viagem não estão intimamente ligadas a um aroma, a uma essência doce e sensual que, em poucos segundos, nos transporta para outro canto do mundo.

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O verão é uma bela oportunidade para expandir a nossa coleção de perfumes com fragrâncias leves e refrescantes que complementam o clima quente e que, ainda por cima, tem o dom de na primeira vaporização, nos recordar as férias.

O verão pede aromas que evocam frescura e energia, e o mercado de perfumes online oferece uma vasta gama de opções que capturam perfeitamente o espírito da estação e a alegria das férias.

Para ajudá-lo a escolher e a viajar no sentido do olfato, mesmo quando não pode sair do mesmo lugar, aqui estão 8 das melhores fragrâncias de verão.

1. Chanel Chance Eau Tendre

Chanel Chance Eau Tendre é uma fragrância que nos transporta até Paris. Com notas de toranja, marmelo e jasmim, este perfume é delicado e feminino, ideal para usar tanto de dia como de noite.  Combinando suavidade e frescura, a leveza desta fragrância torna-a numa escolha popular para os meses mais quentes.

2. Dior J’adore Eau de Toilette

Dior J’adore Eau de Toilette é uma versão mais leve e fresca do incomparável J’adore. Com notas de magnólia e citrinos, esta fragrância é elegante e revigorante, capturando a essência do verão de forma sofisticada. Embora o seu frasco, com o icónico colar de ouro recorde as mulheres do povo karenas notas de magnólia transportam-nos mais para o sul da China de onde estas flores são endémicas. É uma excelente opção para quem procura uma fragrância clássica, mas com um toque de frescura. 

3. Dolce & Gabbana Light Blue

Dolce & Gabbana Light Blue é um dos mais icónicos perfumes de verão, conhecido pela sua frescura cítrica vibrante, transporta-nos até Faraglioni: as três enormes rochas que se erguem do mar a poucos metros da costa sul da ilha de Capri. Com notas de maçã verde, limão e cedro, este perfume é ideal para quem procura uma fragrância leve, mas com uma presença marcante. Perfeito para os dias quentes, Light Blue continua a ser um dos favoritos do verão, ano após ano.

4. Lancôme La Vie Est Belle Eau de Toilette Florale

La Vie Est Belle Eau de Toilette Florale de Lancôme é uma interpretação mais leve e floral do clássico La Vie Est Belle. Com notas de bergamota, jasmim e patchouli, esta fragrância fresca e feminina, faz-nos sonhar com dias de sol na Riviera Francesa e é uma excelente escolha para quem adora perfumes florais, mas quer algo mais leve para o verão. Consoante o seu tipo de pele, este perfume pode fixar mais intensamente, permitindo-lhe passear e terminar a noite numa esplanada ainda na companhia desta fragrância.

5. Giorgio Armani Acqua di Gioia

Acqua di Gioia é uma celebração da natureza e do verão. Com notas frescas e aquáticas que evocam o mar e a brisa costeira, transporta-nos para lugares como a Costa Amalfitana. Com menta, limão e jasmim, esta fragrância é refrescante e energizante, ideal para usar ao longo do dia. É uma escolha popular para quem procura uma fragrância leve e revigorante.

6. Hermès Un Jardin sur le Nil

Un Jardin sur le Nil de Hermès é uma fragrância única que capta a frescura e o exotismo de um jardim egípcio. Com notas de manga verde, lótus e madeira de sicómoro, este perfume é uma escolha sofisticada e refrescante para o verão. É perfeito para aqueles que querem uma fragrância distinta e elegante.

7. Estée Lauder Bronze Goddess

Viaje até às Caraíbas com Bronze Goddess de Estée Lauder, o epítome do verão engarrafado. Com uma mistura de notas de coco, baunilha e flores de tiaré, esta fragrância é quente e sensual, evocando a sensação de uma praia tropical. É uma escolha ideal para os dias e noites quentes de verão, e um favorito entre os amantes de aromas exóticos.

8. Versace Bright Crystal

Versace Bright Crystal é uma fragrância leve e floral, perfeita para o verão na cidade. Com notas de romã, yuzu, peónia e magnólia, este perfume fresco e feminino, evoca a subtileza e discrição necessária nas grandes metrópoles como Tóquio. É ideal para quem procura uma fragrância que seja simultaneamente doce e refrescante. 

Cada uma destas fragrâncias oferece uma experiência olfativa única que é perfeita não só para o verão, mas para despertar boas memórias de viagem. Quer opte por um aroma cítrico refrescante ou por algo mais quente e sensual, o verão é a altura ideal para experimentar algo novo. Explore os perfumes online para encontrar estas e muitas outras opções adequadas ao seu estilo e preferências pessoais. 

Seg | 19.08.24

Madrid: Cultura e Lazer num Roteiro de 3 dias pela Capital Espanhola

Vibrante e cosmopolita, Madrid, a capital espanhola, localizada no coração da Península Ibérica, é um  verdadeiro centro de cultura e lazer que abriga alguns dos museus e monumentos mais importantes da Europa, assim como belíssimos jardins e parques. A sua vida noturna é épica e o seu encanto lendário, talvez por isso quem a visita, quer sempre voltar.

19Foto: Parque del Retiro / Turismo de Espanha

Se o seu foco é a cultura, gosta de história e arquitetura e quer ver, ao vivo e a cores, algumas das mais importantes obras de artistas espanhóis e europeus, siga este roteiro de 3 dias que o leva a descobrir os melhores museus e monumentos da capital espanhola.

DIA 1 

Comece o seu passeio cultural em grande, reservando o primeiro dia para visitar três dos maiores museus de arte de Espanha — Prado, Reina Sofia e Thyssen Bornemisza. Ficam todos a poucos passos um do outro, localizados no designado “triângulo de ouro da arte”.

museodelpradoFoto: Museo del Prado / Turismo de Espanha

Descubra as obras clássicas de Goya, Velázquez, Rubens e Bosch no icónico Museu do Prado. Siga para o  Museu Reina Sofia para uma boa dose de arte moderna e conheça as extraordinárias obras de Salvador Dalí e Pablo Picasso. Descanse no Parque del Retiro e aproveite para almoçar depois de passear no deslumbrante jardim.

De tarde espreite uma das exposições temporárias da CaixaForum Madrid, um dos símbolos da cidade. Mesmo que não entre, admire por fora o edifício, que tem duas características destintas — o jardim vertical e um aparente estado de "levitação". 

Siga depois para o Museu Thyssen Bornemisza e aprecie a técnica de mestres como  Rubens, Caravaggio, Van Gogh Gauguin, Cezanne ou Edward Hopper.

Ao entardecer mergulhe na alma madrilena, explorando o Bairro de Malasaña.  A poucos minutos do centro da cidade, este bairro, com lindas varandas de ferro forjado, tem excelentes restaurantes contemporâneos ao lado de bares centenários onde pode terminar a noite.

DIA 2

No segundo dia comece por fazer uma visita guiada ao Palácio Real de Madrid, percorra as salas opulentas e aprenda mais sobre a história da família real espanhola. Aprecie a beleza arquitetônica dos edifícios da Gran Via e admire o Monumento a Cervantes e às suas imortais personagens D. Quixote e Sancho Pança, na Plaza de España.

32Foto: Monumento a Cervantes /Turismo de Espanha

Depois do almoço dirija-se  ao Museu de América que abriga antigas coleções de Arqueologia e Etnografia que abrangem um período que vai desde a pré-história americana até à atualidade.

A Casa-Museu Sorolla, localizado num palacete rodeado por um bonito jardim de estilo andaluz, também merece uma visita de quem aprecia arte e decoração de interiores pois, para além da coleção do artista Joaquín Sorolla, conserva grande parte da sua decoração original.

Termine o dia a assistir ao por do sol no Templo de Debod, um templo egípcio do século II que foi doado à Espanha na década de 1970.

Já de noite explore o Bairro de Chueca,  um bairro bem animado e gay-friendly, onde encontra bares de tapas, cafés acolhedores, restaurantes e vida noturna vibrante.

DIA 3

Comece o terceiro dia de manhã bem cedo, na Plaza Mayor, a principal praça de Madrid e daqui caminhe até a Puerta del Sol. Não deixe de fotografar a estátua do ”Urso e do Medronheiro”, que representa os elementos do escudo da cidade, antes de continuar até à  Puerto de Alcalá e depois até ao Palácio e Fonte das Cibeles — marco conhecido por todos que seguem o futebol espanhol, já que esta maravilhosa fonte é um símbolo dos adeptos da equipa de futebol Real Madrid e por aqui passam os festejos dos títulos desta equipa madrilena e das vitórias da Seleção Espanhola de Futebol.

21Foto: Fuente Cibeles /Turismo de Espanha

Almoce no Mercado de La Paz e de tarde conheça os maravilhosos jardins de Madrid. Dê um passeio pelo Real Jardim Botânico, pela  Quinta de Los Molinos (que na primavera ganha mais magia com as amendoeiras em flor) ou ainda pelo Jardín El Capricho.

Se tiver tempo e decidir ir um pouco mais longe, visite a Catedral de Almudena e a vizinha Real Basilica de San Francisco El Grande.

Na última noite divirta-se e dance na Calle Huertas, rua principal do Barrio de Las Letras, uma das melhores zonas de diversão nocturna da capital espahola. 

O Bairro de Las Letras tem bares e discotecas, algumas das quais ficam abertas a noite toda, e é marcado pela heterogeneidade de estilos, idades e hábitos de lazer. Neste bairro é muito fácil cada um  encontrar o seu lugar preferido. 

 

Artigo patrocinado pelo Turismo de Espanha e publicado originalmente no Sapo Viagens

Sex | 16.08.24

Palombaggia, uma das praias mais icónicas da Córsega

Classificada pela UNESCO como uma das mais belas praias do mundo, Palombaggia é uma das praias mais emblemáticas da Córsega. É famosa pelas águas cristalinas, areia fina e pelos bonitos zimbros e pinheiros que a rodeiam.

20194304589_72f3390d81_kFoto: Robert Brands  / CC BY-ND 2.0 /  Flickr - https://www.flickr.com/photos/rbrands/20194304589

A praia de Palombaggia localiza-se na parte sudeste da Córsega, a cerca de 11 quilómetros da cidade de Porto-Vecchio. É muitas vezes elogiada nos guias de viagem pelo seu aspeto paradisíaco, mas a sua beleza vai para além da areia fina e do mar azul turquesa. O seu areal possui rochas de granito rosa, que acrescentam um toque de cor original que torna o cenário ainda mais encantador. 

Está enquadrada por uma vegetação luxuriante, que proporciona sombra e um fantástico contraste com a paisagem costeira de cerca de 3 quilómetros, onde pode encontrar uma série de restaurantes e bares para saborear especialidades locais ou tomar uma bebida refrescante, com vista para o mar. 

Na praia de Palombaggia é possível alugar equipamento para a prática de desportos náuticos como snorkeling, paddleboard e caiaque. Quem prefere relaxar com conforto ao sol, tem disponíveis espreguiçadeiras e guarda-sóis.

Como visitar

Para chegar a Porto Vechio, a localidade mais próxima de Polombaggia, deve voar para o aeroporto de Figari South Corsica (há voos diretos a partir de Paris Orly, Nice e Marselha). 

A partir de Porto-Vecchio, a Praia de Palombaggia é facilmente acessível de carro. O trajeto leva cerca de 25 minutos e durante os meses de verão, é aconselhável chegar cedo para encontrar estacionamento, pois a praia é sempre muito movimentada. 

Na época baixa e às primeiras horas da manhã, a praia ainda consegue manter um ambiente sereno e acolhedor, por isso, se odeia multidões, tenha isto em atenção.

O pôr-do-sol em Palombaggia também é um momento popular para visitas, já que a “golden hour” é ideal para fotografar a praia e captar as cores únicas desta paisagem.

 

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Qui | 15.08.24

7 lugares para visitar em Roma que não pode perder

Quem é que nunca ouviu falar de Roma? Esta cidade tem tantos epítetos que é difícil manter-nos a par! Cidade Eterna, Capital do Mundo, Cidade Sagrada, Cidade de Deus, Cidade das Sete Colinas, Cidade dos Ecos, das Ilusões e do Anseio, são inúmeros os cognomes atribuídos a à magnífica Roma, mas nada se compara ao sentimento de vermos a sua beleza de perto.

premium_photo-1676393904171-738ff11eceaaFoto:  Virginia Marinova / Unsplash

Sabe porque é que Roma é conhecida como a Cidade Eterna? diz a lenda que é porque independentemente do que vier  a acontecer, a cidade nunca deixará de existir, e afinal, todos os caminhos levam a Roma, não é o que se costuma dizer?

Quando lá chegar há sete lugares que não pode perder! 

1. Coliseu

Já ouviu falar das 7 maravilhas do mundo? Bem, esta é uma delas. Com 65 mil lugares, foram precisos 8 anos de trabalho duro para erguer o maior anfiteatro da história romana. Infelizmente, o passar dos anos e alguns terramotos deixaram-no em ruínas, porém, grande parte da construção ainda se mantém de pé. Com uma vista de tirar a respiração, bem no centro da cidade, este é o local perfeito para criar memórias de viagem.

Pode ter a certeza que quem vê o Coliseu de Roma uma vez, nunca mais o vai esquecer.

2. Museus do Vaticano e Capela Sistina

Nestes museus pode explorar 54 salas que abrigam todo o tipo de tesouros de arte sacra, mas para muitos turistas que visitam o Vaticano, a Capela Sistina é a atração que desperta maior interesse e que, por isso, tem as maiores filas de entrada.

O seu teto foi pintado pelo famoso Michelangelo e retrata um pouco de tudo, desde o momento da Criação do Homem, passando pelo Dilúvio, até tudo o que veio depois. Hoje a capela é usada como local de reunião para eleger um novo papa e, apesar do seu teto ser o destaque principal, as suas  paredes também merecem atenção pois estão cobertas por obras de importantes pintores como Ghirlandaio, Botticelli, Perugino, Pinturicchio, etc. Tenha em atenção que os bilhetes vaticano e capela sistina devem ser comprados antecipadamente.

3. Fontana di Trevi

A escala e os detalhes artísticos da mais famosa fonte de Roma são impressionantes. Cada centímetro da sua superfície está adornada com esculturas, sendo a figura central Oceano, o Deus da Água, ladeado por tritões e cavalos.

Prepare as suas moedas quando aqui vier porque lhe vão fazer falta. Turistas de todo o mundo vem até à Fontana di Trevi para cumprir a tradição de atirar uma moeda por cima do ombro e garantir assim, que um dia hão de voltar a Roma.

Uma curiosidade que poucos conhecem é que esta fonte tem dois cavalos opostos: um calmo e outro um pouco turbulento, para representar o mar e a sua grande imprevisibilidade.

4. Panteão

É mais uma atração a não perder.  Verdadeira obra prima arquitetónica da capital italiana, é o edifício mais bem preservado da Roma Antiga.

O seu maior destaque é a cúpula. Foi construída sem um reforço de aço no seu interior, possui um diâmetro de 43,44m (maior do que a cúpula da Basílica de São Pedro) e a sua altura interna, do piso ao teto, é igual ao seu diâmetro.

O Panteão é também famoso por abrigar as sepulturas de vários reis italianos, assim como o do ilustre pintor Rafael Sanzio.

5. Basílica de São Pedro

A Basílica de São Pedro, onde está sepultado o apóstolo com o mesmo nome, é  uma obra grandiosa que demorou tanto tempo a ser construída que tiveram oportunidade de nela trabalhar artistas de diferentes épocas como Bramante, Rafael, Antonio del Sangallo, Michelangelo e Carlo Maderno.  

Se tem vertigens não é muito boa ideia imaginar-se no topo desta basílica já que ela tem 136 metros de altura! Para todos os católicos ou apenas fãs de arte, a escultura “La Pietà”, a única obra conhecida do Michelangelo que está realmente assinada por ele, é a principal atração da basílica.

6. Fórum Romano e Monte Palatino

O Fórum Romano era o centro político, legal e religioso do Império. Assim como o Coliseu, está hoje em ruínas, mas permite ao visitante fazer uma viagem no tempo e explorar o coração da Antiga Roma. 

Para a melhor vista do Fórum, dirija-se ao Monte Palatino, uma das sete colinas de RomaDe acordo com a lenda, foi neste local que Rómulo estabeleceu a Cidade Eterna. O Palatino foi também centro de cultos, como o culto a Cibele, a personificação da Terra Fértil, uma deusa ambivalente que simbolizava a força criativa e destrutiva da natureza.

7. Criptas e Catacumbas

Gostava de visitar o misterioso submundo de Roma? Então dê um passeio pela Cripta dos Capuchinhos, pelas Catacumbas Romanas e pela Basílica de San Nicola in Carcere.

No passado era proibido enterrar os mortos dentro dos muros da cidade, daí existirem tantas catacumbas em Roma. Pode não ser para todos, mas estes lugares extraordinários merecem uma visita, em especial a cripta da Basílica de San Nicola in Carcere que para além das sepulturas abriga vestígios de três templos do Período Republicano.

Como deve ter percebido, pontos turísticos não faltam na Cidade Eterna. Desde uma das 7 maravilhas do mundo a criptas e catacumbas, esta cidade é inesquecível e quem a visita quer sempre regressar.

Qui | 15.08.24

Persicata 

Persicata é a receita de uma deliciosa sobremesa típica da cidade italiana de Brescia. Feita à base de pêssegos, é  muito simples e tem origens muito antigas. 

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INGREDIENTES

1 kg de pêssegos de polpa branca

800 g de açúcar

100 g de água (conforme necessário)

50 g de açúcar para decoração

PREPARAÇÃO 

Lave cuidadosamente os pêssegos com água fria corrente e depois mergulhe-os por alguns instantes em água a ferver,  para os poder descascar facilmente. Descasque-os, abra-os, retire-lhes o caroço e passe-os por um coador.

Recolha a polpa num tacho, mas não sem antes a pesar para estabelecer as proporções de açúcar a adicionar. Por cada quilo de polpa de pêssego será necessário adicionar aproximadamente 800 g de açúcar.

Leve o tacho a lume moderado e, mexendo sempre com uma colher de pau, adicione o açúcar aos poucos, assim que  a polpa do pêssego começar a ferver. Continue sempre a misturar com muito cuidado, mantendo a chama do fogão  bem baixa,  para que o conteúdo não pegue no fundo do tacho.

Passados cerca de 10 minutos, retire a persicata do lume e espalhe-a sobre um tabuleiro de forno muito raso para que a espessura não ultrapasse os 2 ou 3 centímetros. Deixe a persicata arrefecer e repousar à temperatura ambiente (desde que esta não seja demasiado fria) durante cerca de 1 semana.

Passada uma semana corte a persicata em retângulos pequenos e por fim passe-os no açúcar para decorar.

 

Receita adaptada do site Brescia a Tavola

 

Qua | 14.08.24

Bréscia | A Leoa de Itália!

Localizada no norte de Itália, Bréscia é menos turística do que outras cidades vizinhas, mas nem por isso menos interessante. Famosa pela corrida de automóveis antigos “Mille Miglia”, esta cidade, conhecida como La Leonessa d'Italia  (a Leoa de Itália) tem um encantador centro histórico, importantes museus e monumentos para visitar e excelentes restaurantes para descobrir.

fullsizeoutput_7e25Fotos: The Travellight World

Bréscia fica a apenas 45 minutos de comboio de Milão, mas não tem o ritmo acelerado da cidade italiana da moda. Aqui o ambiente é muito tranquilo. As pessoas caminham sem pressa e parecem ter tempo para se sentar na esplanada a desfrutar do seu aperitivo, enquanto veem as crianças a brincar nas praças. 

Na antiguidade clássica, Bréscia, então chamada de Brixia foi uma das cidades mais importantes do norte de Itália e a sua magnitude ainda ecoa pelas ruínas do Templo Capitolino, do Anfiteatro Romano e do Antigo Fórum. Toda esta zona da cidade, o Parque Arqueológico da Brescia Romana, agora Património Mundial da UNESCO, constitui a principal atração local, mas não é a única.

A apropriadamente chamada "Rua dos Museus" (Via dei Musei) que se estende por 800 metros desde a Piazza della Loggia até ao Mosteiro de Santa Julia, alberga uma série de tesouros artísticos e arquitetónicos da época medieval que também são dignos de nota.

Diferentes governantes deixaram, ao longo dos tempos, a sua marca na Leonessa d'Italia e a mistura única de estilos que encontramos hoje pelas suas ruas, igrejas e praças, é a maior prova disso.

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AS PRAÇAS

Bréscia tem 4 praças principais, todas elas muito diferentes entre si: a Praça Romana, a Praça Medieval, a Praça Renascentista e a Praça “Moderna”.

A magnífica Praça Romana (Piazza del Foro), com o seu templo do século I a.C. e o teatro romano, é um bom ponto de partida para explorar a cidade, mas a Renascentista Piazza della Loggia é onde bate agora o coração da cidade.

Construída no século XV, em pleno Renascimento, a Piazza della Loggia é como a sala de estar de  Béscia. Está repleta de restaurantes, cafés e esplanadas onde nos podemos sentar a provar a maravilhosa gastronomia local, enquanto admiramos edifícios em claro estilo veneziano e com forte impacto visual, como é o caso do Palazzo della Loggia, que tem uma magnifica fachada em mármore Botticino, colunas e pilastras; ou outros destaques como a Torre do Relógio, decorada com um antigo relógio de 1546; 

edifício Monte di Pietà e o Monumento à Bella Italia, erguido pela mão do escultor Giovanni Battista Lombardi em 1864, também merecem atenção.

A poucos passos da Piazza della Loggia, encontramos a Piazza Vittoria, ou a praça “moderna” que alberga o primeiro arranha-céus construído em Itália — o Torrione — na época considerado o edifício mais alto da Europa. A Praça foi construída no inicio da década  de 1930, de acordo com o projeto de Marcello Piacentini, onde o racionalismo dominava com o seu apelo clássico, arquitetura de linhas retas e mármore branco. O Palazzo delle Poste (edifício dos Correios) e a Torre da Revolução são os outros destaques desta moderna praça.

Perto dali, encontramos ainda uma estranha escultura de um rinoceronte suspenso. É uma obra criada por Stefano Bombardieri (artista conceitual conhecido pelas suas estátuas de animais selvagens e figuras mitológicas), que pretende evocar o peso da condição humana.

Na Praça Paulo VI, temos uma experiência diferente, "mergulhando" literalmente na Idade Média. Aqui encontra-se o edifício público mais antigo da cidade: o Palazzo del Broletto, que foi sede da magistratura cívica durante o período da comuna medieval, e duas catedrais: o Antigo Duomo e o Novo Duomo. A primeira conquista-nos pelo seu apelo milenar, a outra surpreende pela grandiosidade da sua cúpula — a terceira mais alta de Itália.

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MILLE MIGLIA

Um dos melhores meses para visitar Bréscia é junho, quando tem lugar a Mille Miglia,  a histórica corrida de automóveis antigos que atrai entusiastas de todo o mundo.

Definida por Enzo Ferrari como “a corrida mais bonita do mundo”, cada edição da Mille Miglia apresenta, tradicionalmente, mais de 400 automóveis antigos em condições de atravessar Itália entre Bréscia e Roma. As ruas enchem-se destes carros clássicos e o ambiente é vibrante e animado 

Os fans do automobilismo podem ainda visitar o Museu Mille Miglia, para conhecer melhor esta mítica corrida que tornou Bréscia famosa em todo o mundo!

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O CASTELO

Situado no topo da Colina do Cidneo, o Castelo de Bréscia é um dos complexos fortificados mais fascinantes da Europa. O “Falcão de Itália”,  assim chamado devido à posição que ocupa acima da cidade, cobre 75.000 metros quadrados, e tem como principais pontos de interesse a Torre dei Prigionieri (Torre dos Prisioneiros), a ponte levadiça, a Torre Mirabella e os imponentes baluartes, com a sua porta monumental, testemunhos do poder da República de Veneza que governou a cidade durante cerca de quatro séculos.

Dentro das suas muralhas, o Castelo alberga ainda dois museus: o Museu de Armas e Armaduras Luigi Marzoli e o Museu do Risorgimento.

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A GASTRONOMIA E OS VINHOS 

Bréscia oferece uma cozinha saborosa e saudável onde predominam os ingredientes frescos e sazonais das montanhas, das planícies e dos lagos que rodeiam a cidade, maravilhosamente acompanhados por excelentes vinhos locais.

A especialidade bresciana é o casoncelli, uma espécie de massa fresca recheada com carne ou queijo, servida com manteiga derretida, sálvia e parmesão ralado, mas o espiedo (carne assada no espeto) servida com polenta e o bagòss, um queijo de sabor rico produzido na vizinha aldeia montanhosa de Bagolino, também estão entre os sabores preferidos da região. Quem gosta de doces pode se deliciar com uma fatia de bossolà (um bolo redondo e macio, feito à base de ovos, manteiga e farinha) e com persicata (barrinhas de doce de pêssego). Antes do jantar o “aperitivo” local preferido é o pirlo, um cocktail preparado com vinho branco e Campari. 

O vinho espumante Franciacorta é certamente outro bom motivo para visitar Bréscia. A zona vinícola onde é produzido o espumante fica apenas a 20 minutos de carro, o que significa que podemos  facilmente combinar um passeio pela cidade com uma visita a uma das mais de 100 adegas da região.

A bela Bréscia é uma daquelas cidades italianas, (ainda) a salvo do turismo de massas, que promete aos viajantes que se atrevem a desviar das rotas turísticas padrão do norte de Itália, uma experiência inesquecível!

fullsizeoutput_7e52Foto: Takashi Yamaoku - https://www.flickr.com/photos/yama-taka/4549741263

COMO VISITAR BRÉSCIA

Não há voos diretos de Lisboa ou Porto para Brécia, mas o aeroporto de Milão Bergamo é muito próximo da cidade. 

A partir de Bergamo, basta apanhar o comboio na estação ferroviária central. A viagem até Bréscia leva cerca de 45 minutos.

 

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Ter | 13.08.24

Se a Lua tivesse uma praia, talvez fosse como Sarakiniko  

Considerada uma das praias mais bonitas e fotografadas da Grécia, Sarakiniko deve a sua fama às invulgares formações rochosas que, não fosse o facto de serem banhadas pelo Mar Egeu, podiam bem fazer parte da paisagem lunar.

fullsizeoutput_7d61Foto: moniek58 / Pixabay

A praia de Sarakiniko localiza-se na parte noroeste da ilha de Milos, mesmo na estrada costeira a leste de Adamas e foi formada pela erosão provocada pela água salgada do mar e pela maltemi  a famosa brisa que por aqui sopra. 

Como escultores talentosos, o vento e a água moldaram as rochas calcárias revelando, com o tempo, as invulgares formações geológicas que hoje, juntamente com o azul turquesa das águas circundantes, tanto atraem os turistas.

O areal é muito pequeno, mas há uma abundância de penhascos com crateras, cavernas e pináculos, de uma brancura ofuscante que contrasta com a total ausência da vegetação típica das ilhas Cíclades, criando um cenário verdadeiramente surreal que dá aos visitantes a impressão de estarem na lua.

Apesar do forte afluxo de turistas, Sarakiniko manteve-se intacta e a sua paisagem preservada. Nesta praia não encontramos espreguiçadeiras,  chapéus de sol ou bares. O ambiente permanece completamente natural.

Sarakiniko_Beach_on_the_island_of_Milos,_GreeceFoto: Wikimedia Commons / dronepicr 

pexels-photo-12097283Foto: Pexels / Josef Panagiotopoulos

50236177_7976f532a5_bFoto: Flickr / Graeme Churchard  - https://www.flickr.com/photos/graeme/page389

Sarakiniko_beach,_Milos,_15M6409Foto: Wikimedia Commons / Zde - https://commons.wikimedia.org/wiki/User:Zde

Como visitar

A Ilha de Milos tem um pequeno aeroporto, mas a maneira mais fácil de chegar é de ferry, a partir de Atenas ou de outra ilha grega como Paros. 

A Praia Sarakiniko fica a apenas 1,2 km de Adamas e a 5 km da capital de Milos, Plaka. Durante a temporada alta de verão há autocarros de Adamas que podem levá-lo a Sarakiniko, mas se não quiser ficar dependente de horários incertos, o melhor é alugar um carro ou uma scooter ou ir de táxi.

 

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Seg | 12.08.24

Santorini: como chegar, o que ver e fazer, na mais famosa ilha grega

Santorini é conhecida em todo o mundo como a ilha grega, com casinhas brancas, cúpulas azuis e vistas dignas de um cartão postal. É um destino popular para quem procura uma experiência de viagem romântica e luxuosa, mas tem muito mais para oferecer.

fullsizeoutput_7d96Fotos: Travellight

Pode ser demasiado cara, ter muitos turistas e ser muito quente no verão, mas sim, Santorini (ainda) vale a pena visitar, se se souber quando e como!

Como chegar

De momento não há voos diretos de Portugal para Santorini, mas há muitos voos de Lisboa e Porto, via Atenas, ou via Bergamo.

Porquê visitar

A paisagem idílica, marcada pelas vistas panorâmicas de uma caldeira, moldada por uma erupção vulcânica com mais de 3000 anos, é uma das principais razões para visitar Santorini, mas não é a única.

Esta ilha que todos os anos atrai milhares de turistas ansiosos por desfrutar das acomodações luxuosas com piscinas infinitas, da animada vida noturna e da deliciosa gastronomia, é mais do que festas, bons hotéis e restaurantes. Tem aldeias encantadoras, ruínas antigas e museus, praias de areia vermelha, branca e preta, provas de vinhos e experiências ligadas à atividade vulcânica, para explorar.

Quando ir

A melhor altura para visitar Santorini é no inicio de maio e no final de outubro, quando a temperatura é agradável e temperada, nem demasiado fria, nem demasiado quente. O número de turistas é igualmente aceitável quando comparado com os meses de verão. 

Junho, julho e agosto são os meses mais movimentados, por isso se tiver que visitar a ilha nesta época, assegure-se de fazer as suas reservas com quatro a oito meses de antecedência para garantir estadia num hotel bom, ao melhor preço.

Se o sol e os banhos de piscina e mar não forem a sua prioridade, opte por visitar no inverno. O preço das acomodações cai drasticamente e as atrações podem ser visitadas com toda a calma e sossego.

Como se deslocar

A melhor maneira de conhecer Santorini é a pé. As ruas estreitas, os muitos degraus e as constantes subidas e descidas, tornam as deslocações de carro dentro das povoações praticamente impossíveis. 

Para se  deslocar entre o aeroporto e o centro, e entre as pequenas cidades costeiras, o melhor é apanhar um autocarro. Existem rotas de autocarros KTEL de Fira (a capital da ilha) para muitos destinos diferentes, mas também há táxis disponíveis e ferrys (no Porto de Athinios) para atravessar para outras ilhas. Se optar pelo táxi, negoceie a tarifa antes de entrar — muitos taxistas em Santorini  não usam taxímetro. 

Onde se hospedar

A maioria das pessoas opta por ficar hospedado em Oia, Fira ou Imerovigli, onde as vistas para a  caldeira são épicas e o pôr do sol mágico. As acomodações, porém são bem mais caras, com as diárias a atingir preços absurdos no pico do verão.

Se não quiser gastar tanto, escolha lugares como Pyrgos ou Megalochori. São menos conhecidos e mais sossegados, mas igualmente bonitos e com bons hotéis.

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O que fazer em Santorini

Passear a pé

Andar a pé é uma das melhores coisas que se pode fazer em Santorini. Ver as bonitas ruas e as casas caiadas de branco, apreciar as cúpulas azuis das igrejas ortodoxas e os moinhos ou parar nos restaurantes típicos.

Não perca tempo a ficar em filas para fotografar “aquela” vista que toda a gente já viu no Instagram. Caminhe para longe das multidões e garanto-lhe que vai encontrar uma vintena de outras vistas maravilhosas para admirar e fotografar com calma.

As estruturas arquitetónicas mais interessantes que vai encontrar em Santorini são as cavernas yposkafa habitações escavadas na rocha vulcânica que sempre permanecem na temperatura perfeita: fresca no verão e quente no inverno.

Quando caminhar pelas ruas do centro preste também atenção às bonitas mansões neoclássicas do século XIX .

Atividade vulcânica

As atividades vulcânicas de Santorini são parte importante do que torna esta ilha única. O vulcão,  localizado dentro da caldeira inundada, na  pequena e desabitada ilhota de Nea Kameni, está atualmente  adormecido, mas ainda existem alguns sinais de atividade vulcânica e é possível encontrar fontes termais por toda a ilha.

Se visitar as fontes termais tenha cuidado.  A água pode jorrar a temperaturas muito quentes para algumas pessoas (entre 30 e 35 graus Celsius).

A água é rica em ferro e manganês que podem manchar as roupas por isso evite usar fatos de banho de cores claras quando se banhar nestas fontes.

Arqueologia

Quem se interessa por história ficará entusiasmado em saber que Santorini é o lar de uma infinidade de sítios arqueológicos.

Akrotiri é o assentamento mais importante da ilha. Abriga vestígios da civilização minóica que tem cerca de 4.000 anos e foi destruída pela erupção vulcânica que assolou a ilha há cerca de 3.600 anos. Vários objetos e frescos foram preservados, cobertos pelas cinzas e estão agora em exposição no  Museu Arqueológico e no Museu de Thera Pré-histórica.

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Praias 

Santorini foi formada por atividade vulcânica, o que deu origem a praias únicas que oferecem águas cristalinas e vistas esplêndidas sobre o Mar Egeu.

Kamari é uma praia de areia preta com vida noturna animada. A área à beira-mar está repleta de bares tradicionais, restaurantes e instalações para desportos aquáticos. Praias igualmente bonitas são Perivolos, Perissa e Monolithos, localizadas na costa leste.

A Praia Vermelha, no lado oeste da ilha, também merece uma visita. Localizada perto da vila de Akrotiri, é coberta por areia e pedrinhas com diferentes tons de vermelho que lhe valeram o nome.

Provas de vinho

A ilha de Santorini abriga 13 vinícolas, cada uma delas oferecendo características diferentes.  Os vinhos locais tem variedades tintas, brancas e rosadas, sendo os mais famosos os brancos secos e frutados.

Faça uma visita a algumas das adegas mais antigas do mundo para provar os vinhos premiados de Santorini.

E certifique-se de parar na Adega Santo para uma degustação (Pyrgos Santorini CEP 84701). Construída em 1947 é uma das melhores e mais antigas adegas da ilha.

Trilhas

As pitorescas trilhas de caminhada, são mais uma das razões para visitar Santorini.

A trilha mais popular é a que vai de Fira a Oia, uma caminhada de 11 quilómetros que pode levar entre 2 a 5 horas dependendo do ritmo. O caminho começa em Fira, passa pelas aldeias de Imerovigli e Firostefani e termine em Oia.

É uma experiência incrível, recheada de belas paisagens e vistas.

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Provar a deliciosa comida grega

Santorini é o paraíso para os amantes da comida grega. Da comida de fusão aos pratos tradicionais, este é um  destino gastronómico maravilhoso.

Santorini é famosa pelos seus frutos do mar, mas também pelos tomates que são cultivados nesta ilha desde 1890. Um puré feito à base de tomate é enrolado em bolinhas de massa e frito em óleo para fazer os deliciosos keftedes — uma especialidade local. 

Outro prato a experimentar é o saganaki: queijo frito envolto em massa filo e coberto com mel.

Compras 

Cidades como Fira e Oia estão repletas de boutiques originais e galerias de arte, pequenos mercados locais e lojas sofisticadas.

Antiguidades, peças vintage, roupa de marcas internacionais e obras de arte, tudo se pode encontrar por aqui.  

Os moinhos de vento de Santorini

As Cíclades são ilhas conhecidas por serem ventosas e muitos habitantes locais aproveitaram-se  disso durante décadas, construindo moinhos e usando a energia eólica para moer farinha.

Hoje a maioria destes moinhos de vento estão desativados e funcionam como unidades de alojamento local, mas ainda são bonitos para fotografar.

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Sex | 09.08.24

Um sonho tropical chamado Sumba

Quem pensa em passar férias na Indonésia, em regra pensa em viajar para Bali, mas não sabe que a leste existe outra ilha maravilhosa e (ainda) pouco conhecida chamada Sumba, que abriga uma infinidade de paisagens deslumbrantes e tesouros culturais à espera de serem descobertos. 

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Foto: Wikimedia Commons / C980040 - httpsClube de Fornecedores://commons.wikimedia.org/wiki/User:C980040

Sumba, batizada assim em homenagem às árvores perfumadas que outrora cobriam a ilha, está localizada na província de East Nusa Tenggara. É uma das três grandes ilhas de Nusa Tenggara Oriental, sendo as outras duas, a Ilha das Flores e a Ilha de Timor. Nos últimos anos, alguns turistas optaram por visitar Sumba em vez de Bali, e descobriram o paraíso. Saiba aqui porquê.

Tranquilidade e tradição

Longe do radar do turismo de massas, Sumba, por ser uma ilha (ainda) relativamente desconhecida, continua a oferecer um nível de tranquilidade e silêncio difícil de encontrar noutro local. É o refugio perfeito para quem quer escapar do mundo moderno e mergulhar na natureza.

Sumba tem o dobro do tamanho de Bali, mas apenas 1/4 da sua população e menos de 1% dos turistas. Há meio século, Bali era muito parecido com esta bonita ilha. O turismo porém mudou tudo e muita cultura e tradições locais desapareceram. Sumba porém, continua, em grande parte, uma jóia intocada. A  sua cultura, raizes e lugares estão preservados e (quase) inalterados pelas mãos do desenvolvimento.

A maioria dos residentes de Sumba são agricultores de subsistência, divididos em clãs, cada um com o seu próprio dialecto. Muitos praticam o Marapu, uma religião que se encontra apenas em Sumba. As aldeias tradicionais da ilha apresentam uma arquitetura única e as roupas tribais, crenças e modos de vida, oferecem aos visitantes um vislumbre incrível da sua história.

Cavalos

Os cavalos são uma constante na ilha e o factor que realmente lhe deu fama internacional. O pónei Sandalwood  de Sumba é a única raça de cavalos na Indonésia que ainda é intrínseca à economia, cultura e religião locais. É um animal espirituoso e ágil, com boa resistência e uma disposição amigável. Chamam-se póneis Sandalwood (de sândalo) porque, há muitos séculos, quando os chineses chegaram a esta ilha, trocaram póneis mongóis por sândalo com os habitantes locais. Mais tarde estes cavalos de pequena estatura foram cruzados com cavalos árabes trazidos por comerciantes do Médio Oriente. 

Hoje a maioria já não é  utilizada para transporte, porque as motas são mais convenientes, mas ainda são usados em em tradições culturais, como o Festival dos Cavalos Sandalwood, que ajudam a manter a sua importância e relevância na ilha. Durante este festival  os cavaleiros vestem-se com trajes tradicionais e competem perante um painel de jurados que pontua a beleza, desempenho e capacidades de maneio do cavalo. 

Praias 

As praias de Sumba, como a Praia de Walakiri, Tarimbang,  Bannu ou  Londa Lima, estão entre as mais bonitas e intocadas do mundo. Areias finas e  brancas e águas límpidas e calmas, proporcionam ao visitante muitas oportunidades para mergulhar e conhecer a vida marinha diversificada da região. 

Foram identificados aqui mais de 3.000 tipos de vida marinha, incluindo seis dos sete tipos de tartarugas marinhas do mundo. Cada praia da ilha tem um ambiente subaquático único, que vale a pena explorar e que faz do snorkling uma das atividades mais populares da ilha.

Sumba é também um paraíso para os surfistas. Apesar das ondas serem difíceis, a ilha oferece surf breaks adequados para surfistas de todos os níveis. 

Parques Naturais

Com dois parques nacionais e uma flora e fauna que inclui espécies ameaçadas, Sumba é perfeita para os amantes da natureza e da vida selvagem.

Só o Parque Nacional Laiwangi Wanggameti alberga cerca de 80 espécies de aves (das quais se destacam o pombo-verde, a pomba-das-frutas-de-nuca-vermelha, as aves selvagens vermelhas e o lóris-de-nuca-roxa); 40 espécies de borboletas; 20 espécies de répteis e 170 tipos diferentes de árvores. 

Igualmente magnífico é o Parque Nacional Manupeu Tanah Daru, que alberga 118 tipos de flora, 87 espécies de aves e 57 espécies de borboletas. 

Cascatas 

A paisagem de Sumba inclui cascatas deslumbrantes. A mais conhecida e famosa é a Cascata de Tanggedu, também chamada de Grand Canyon de East Sumba, porque as suas falésias de arenito e quedas de água fazem lembrar o conhecido Grand Canyon dos Estados Unidos. 

Lapopu, Matayangu e Laputi, 3 cascatas localizadas dentro do Parque Nacional Laiwangi Wanggameti, também fazem sucesso entre os locais e os visitantes da ilha, assim como a cascata de Waimarang.

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Como chegar a Sumba

Não existem voos internacionais diretos para Sumba. A única forma de visitar a ilha é voar antes para Bali e dali apanhar um voo doméstico de companhias aéreas como a Citilink para Sumba

Onde Ficar em Sumba

Um dos melhores resorts de Sumba é o icónico Nihi Sumba. Localizado na remota praia de Nihiwatu, Nihi Sumba resistiu à tentação da construção, proporcionando aos hóspedes privacidade em villas luxuosas situadas no meio da natureza tropical, com vista para o mar. 

The Sanubari é outro resort fantástico da ilha. O preço das diárias nestes resorts pode não ser acessível a todos, mas há boas opções em Sumba para quem procura algo mais em conta. A  Casa Kandara, que custa cerca de 25 Euros por noite, é um bom exemplo.

 

Para ver imagens deste paraíso espreitem o destaque Sumba Island na minha página de Instagram 

 

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