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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Sex | 31.05.24

Descubra 4 destinos fantásticos para uma escapadinha barata em Portugal

Um orçamento apertado não tem necessariamente de limitar a sua vontade de escapar à rotina, “mudar de ares” e relaxar. Se escolher a época baixa, comprar bilhetes de autocarro ou comboio ao invés de optar pelo automóvel ou pelo avião, planear o passeio com cuidado e procurar as melhores ofertas de alojamento, pode conseguir fazer escapadinhas baratas e viajar pelo país sem gastar muito dinheiro.  Espreite em baixo as nossas sugestões.

Ponte_romana_Chaves_01Foto: João Carvalho - https://commons.wikimedia.org/wiki/User:João_Carvalho  / CC BY-SA 3.0

Chaves

Cidade encantadora, famosa pelas águas termais curativas e pela sua importância estratégica na fronteira norte de Portugal com Espanha, Chaves — frequentemente descrita como a “chave do reino” — é hoje uma vila pitoresca com um legado medieval que inclui um Castelo fortificado, uma antiga ponte e uma igreja gótica.

Chaves pode facilmente ser explorada numa viagem barata de dois dias. Os seus principais pontos turísticos localizam-se numa área que é simples de percorrer a pé e, nas redondezas, há agradáveis passeios ribeirinhos para fazer, nomeadamente o passeio panorâmico que segue ao longo da Alameda de Trajano.

A Ponte de Trajano, ponte romana do Rio Tâmega; o Castelo de Chaves, as suas muralhas e jardim; o Museu das Termas Romanas; a Praça de Camões — centro histórico de Chaves — onde se erguem a Câmara Municipal e a Igreja gótica de Santa Maria, são algumas das atrações que pode visitar sem gastar um cêntimo.

Mesmo à saída do extenso complexo termal de Chaves, perto do Jardim do Tabolado, encontra a Fonte do Povo, uma nascente natural com água termal que é servida gratuitamente aos cerca de um milhão de visitantes que anualmente saboreiam as afamadas Caldas de Chaves.

A cidade possui igualmente uma grande variedade de restaurantes e lojas e é a base perfeita para  explorar tanto o extremo norte de Portugal, como a região de Trás-os-Montes. 

Considere hospedar-se no Ibis Styles Chaves. Este hotel, com um terraço, vistas para a cidade, decoração e design únicos e pequeno almoço incluído na tarifa, fica a menos de 500 metros das Termas e oferece uma excelente relação qualidade/preço. É a opção ideal para quem tem um orçamento limitado, mas não quer abdicar  do conforto.

510708019486527385Fotos: Ibis Styles Chaves

Faro

Não se engane, Faro não é um destino só para o verão. Tem praia, é certo, mas oferece igualmente  história, cultura, gastronomia de tradição mediterrânea e a Ria Formosa — são muitas as atrações desta cidade do sul de Portugal. 

Explore a pé o bonito Centro Histórico. Descubra o Arco da Vila e a Porta Árabe, o Jardim Manuel Bivar e o Largo da Sé gratuitamente; Visite o Museu Municipal / Convento de Nossa Senhora da Assunção (entrada gratuita ao domingo para todos os visitantes, até às 14h30). 

Conheça o Parque Natural da Ria Formosa, uma região de zonas húmidas, lagoas e ilhas. É uma área muito rica em vida marinha e pássaros. Aqui pode avistar cegonhas, colhereiros, flamingos e muitos mais.

myriam-olmand-W0YgS_z9GmM-unsplash (1)Foto Myriam Olmand / Unsplash

Escapadelas baratas, muitas vezes, dependem de um planeamento antecipado por isso se tem vontade de visitar Faro, mas não quer gastar muito, opte por ir na época baixa, assim pode beneficiar de melhores preços de alojamento e escapar à multidão de veraneantes que nos meses mais quentes enchem a cidade.

Para ficar dentro do orçamento e poupar na alimentação, escolha restaurantes como o "Alminhas", no centro de Faro, que serve comida tradicional portuguesa e tem bom peixe e frutos do mar a preços muito acessíveis. O "Xic", famoso por servir a melhor francesinha de Faro, é outra boa opção para quem quer gastar pouco, mas comer bem.

Se estiver indeciso quanto ao alojamento, fique no Hotel ibis Faro AlgarveLocalizado a 2 km do centro da cidade, este hotel tem fácil acesso à praia de Faro e à Ria Formosa. Os seus quartos são modernos e tem um preço acessível que inclui um variado buffet de pequeno-almoço.

30409290092846121Foto: Hotel Ibis Faro Algarve

Lisboa

Uma escapadinha em Lisboa sabe sempre bem, mas pode ficar cara se não tiver cuidado.

Um passeio a pé pelos antigos bairros lisboetas é uma das melhores e mais baratas formas de conhecer a capital, mas os típicos elétricos amarelos que atravessam a cidade também são uma opção económica. A partir de miradouros como o de São Pedro de Alcântara, de Santa Luzia ou da Graça, pode apreciar as melhores vistas e ver o inesquecível pôr do sol de Lisboa.

Para uma perspetiva diferente da cidade apanhe um barco até Cacilhas, no Cais do Sodré, e vá almoçar ao Ponto Final, um restaurante à beira-mar com comida deliciosa, porções generosas e preços acessíveis.

Vale a pena visitar as muitas igrejas de Lisboa. Desde capelas simples com bonitos azulejos como a Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, passando pela histórica Sé Catedral de Lisboa, pela  Basílica da Estrela ou pela extraordinariamente rica Igreja de São Roque, é só entrar e apreciar — todas tem entrada gratuita.

aayush-gupta-ljhCEaHYWJ8-unsplashFoto: Aayush Gupta Unsplash

Pondere adquirir o Lisboa Card. Por 21,00€, durante 24 horas tem direito a viagens ilimitadas de metro, autocarro, comboio e elevadores e acesso a 38 atrações, incluindo museus, a Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos e outros.

Mais coisas divertidas (e gratuitas) para fazer em Lisboa incluem passear pela Feira da Ladra num sábado de manhã ou explorar o LX Factory e a Livraria Ler Devagar.

Uma paragem nos Pastéis de Belém é obrigatória , mas para uma refeição completa, sem esvaziar a bolsa, experimente o "Zé da Mouraria" (restaurante de comida tradicional portuguesa) ou o Time Out Market Lisboa onde encontra, sob o mesmo teto, dezenas de pequenos restaurantes e bares com o melhor da gastronomia lisboeta a preços bem razoáveis.

Quer ouvir fado? Assista aos shows gratuitos no "Povo", um restaurante-bar que revive o conceito de tasca e tem jovens e talentosos fadistas a cantar todas as noites.

Acha que ficar hospedado na capital é muito caro? Não tem necessariamente de ser, se optar por ficar no Ibis Styles Lisboa Centro Marquês de Pombal

Localizado ao lado do Parque Eduardo VII, este hotel apresenta quartos confortáveis, ​​com uma decoração contemporânea, Wi-Fi gratuito e comodidades de lavandaria, a preços muito simpáticos. 

328629188ibis Styles Lisboa Marques de PoFoto: Hotel Ibis Styles Lisboa Centro Marquês de Pombal

Braga

Cidade antiga, com muita história, mas a transbordar de energia jovem, assim é Braga, o destino perfeito para uma escapadela barata de última hora em Portugal.

Muitas atrações da cidade, como o Arco da Porta Nova, a Sé Catedral, o Museu dos Biscaínhos, o Jardim de Santa Bárbara, O Palácio do Raio (também chamado de Casa do Mexicano) ou o magnifico Santuário do Bom Jesus do Monte são de visita gratuita e podem facilmente ser alcançados a pé, não exigindo gastos com transporte.

fullsizeoutput_79ddFoto: Wikimedia Commons / Botafogo

Para comer bem e barato, nesta cidade tem muita escolha, mas se optar pelos restaurantes “O Amor Vive na Cozinha”, "Méze" ou "RetroKitchen", não fica mal servido.

Está preocupado com os custos da estadia? Sossegue, o Hotel Ibis Braga Centro situado numa localização privilegiada junto a monumentos históricos, museus e Parque Natural do Bom Jesus, disponibiliza quartos modernos e confortáveis e acesso gratuito a Wi-Fi, a preços realmente fantásticos.

Este excelente hotel em Braga está situado numa localização privilegiada junto a monumentos históricos, museus e do Parque Natural do Bom Jesus. Os nossos quartos convidam ao descanso, completamente equipados e modernos. O hotel ibis Braga Centro dispõe de serviço de bar e snack 24h, Internet WIFI.

ibis BragaFoto: Hotel Ibis Braga Centro

Procura mais ideias para viagens baratas? Consulte a página on-line dos Hotéis Ibis Accor e vai ver que ali encontra centenas de alojamentos excecionais, em Portugal e no mundo, a preços fantásticos!

Com 2043 unidades hoteleiras disponíveis, não será difícil descobrir uma para a sua próxima escapadinha, férias ou viagem de negócios, e beneficiar de todos os serviços de um hotel moderno por um preço económico.

 

   Artigo patrocinado pelos Hoteis Accor / Ibis e publicado originalmente no Sapo Viagens

 

Qui | 30.05.24

The View At The Palm

Se há lugar no mundo onde o engenho humano não pára de surpreender, esse lugar é o Dubai e atrações como Palm Jumeirah, um conjunto de ilhas artificiais com a forma de uma palmeira, atestam essa verdade.

fullsizeoutput_7bc1Fotos: Travellight

Localizada na costa de Dubai, Palm Jumeirah é uma das atrações mais populares da cidade. É formada por um conjunto de ilhas artificiais com forma de palmeira, composta por um tronco, 17 ramos e um semicírculo que funciona como quebra-mar.

A construção

A construção da “palmeira” começou em 2001 e levou 8 anos a ser concluída. Tem uma superfície total de 31 quilómetros quadrados e para a construção foram necessárias pedras e areia suficientes para formar um muro de seis metros de altura capaz de dar três voltas à Terra!

As ilhotas foram feitas principalmente de areia dragada do fundo do Golfo Pérsico, mas a lateral da lua crescente que fica exposta ao mar aberto foi escorada com pedras e pedregulhos do continente.

Como ver a palmeira

A plataforma de observação do edifício “The Palm Tower”,  localizada a 240 m de altura, é o melhor lugar  para contemplar, com todo o conforto, esta maravilha do engenho humano pois apresenta panoramas de 360 graus e vistas espetaculares da palmeira, das águas azuis do Golfo Pérsico e do horizonte do Dubai.

O The View at The Palm fica no piso 52 do The Palm Tower, que também abriga um café, uma exposição  que mostra todo o processo de desenvolvimento das ilhas artificiais e uma loja de lembranças.  Em 2022, abriu o “The Next Level”, 250 m acima do solo — 10 metros acima da plataforma já existente — é uma espaço de visualização sem barreiras e, neste momento, o ponto de observação mais alto de Palm Jumeirah.

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O The View tem acesso direto ao Nakheel Mall, um centro comercial muito popular, com uma grande variedade de restaurantes e entretenimento. 

 

O The Travellight World visitou o Dubai a convite do Turismo do Dubai 

 

Para mais inspiração e ideias para passeios, férias e fins de semana em Portugal e no mundo, espreitem a minha página de Instagram

Qua | 29.05.24

Smögen: Um destino “fora da caixa” para quem prefere lugares autênticos

É impossível não ficar encantado com Smögen, uma bonita vila costeira localizada no município de Sotenäs, em  Västra Götaland, na Suécia. O seu porto pitoresco, casas coloridas e ambiente animado transformaram-na numa das principais atrações da região e hoje é procurada por pessoas que preferem destinos autênticos e “fora da caixa”.

pexels-photo-8639689Foto: Meera Ranganathan / Pexels

Smögen tem uma localização privilegiada, abençoada com vistas espetaculares sobre o arquipélago de Bohuslän e o Mar do Norte, mas o seu coração é o pitoresco porto, conhecido localmente como “Smögenbryggan”. Estende-se por cerca  de um quilómetro e meio ao longo da costa e, para além dos tradicionais barcos de pesca e modernas embarcações de recreio, alberga lojas, cafés e restaurantes que oferecem delicioso marisco e peixe fresco. “Skärets Krog” é o restaurante mais procurado porque foi aqui que, no início dos anos 30 do século passado, foi lançada a popular sanduíche de camarão, uma iguaria típica da região.

Durante o verão, o porto fica particularmente animado, com artistas de rua e barraquinhas de comida que  adicionam um toque alegre à atmosfera já vibrante. Tem lugar aqui inúmeros eventos e festivais que celebram a música, a arte e a gastronomia local, proporcionando aos visitantes uma experiência autêntica da vida na costa oeste sueca.

Quem deseja saber mais sobre a  rica cultura marítima e tradições deste local, pode ainda visitar o Museu da Pesca que oferece uma visão fascinante da vida dos pescadores locais e da importância histórica da indústria pesqueira para a região. 

pexels-photo-5690628Foto:  David Taljat / Pexels

Smögenbryggan,_den_19_aug_2006,_bild_4Foto: Wikimedia Commons /Västgöten - https://commons.wikimedia.org/wiki/User:Västgöten

Os amantes da natureza e dos desportos aquáticos, vão sentir-se no paraíso em Smögen. Entre as atividades que podem ser realizadas na região encontram-se caminhadas por trilhas pitorescas, passeios de caiaque pela costa rochosa, e passeios de barco para explorar o arquipélago circundante.

Absolutamente imperdível é a viagem de um dia a bordo do famoso ferry "Hållöfärjan" que permite visitar e explorar  a fascinante ilha de Hållö — lar do farol mais antigo de Bohuslän. O barco sai a cada 30 minutos do porto e após 15 minutos apenas de navegação o visitante acede  à beleza selvagem e intocada do arquipélago de Bohuslän, podendo observar aves marinhas que voam acima das falésias e ver as focas curiosas que espreitam das águas.

Soten_i_Smögen_IMG_0233Foto: Wikimedia Commons / Bjoertvedt - https://commons.wikimedia.org/wiki/User:Bjoertvedt

Vinte minutos a leste de Smögen encontra-se Nordens Ark, outra atração popular em Bohuslän, onde o visitante pode  conhecer espécies em risco de extinção e animais indígenas suecos como tigres siberianos, lobos, leopardos-das-neves e linces.

Quem gosta de longas caminhadas pode ainda aventurar-se pela bela trilha costeira, Kungsstigen — um caminho que  serpenteia ao longo da costa oeste passando por Smögen, Kungshamn, Bohus Malmön, Ramsvik, Hunnebostrand e Bovallstrand. 

Como visitar Smögen e o seu porto

Demora cerca de duas horas de carro da cidade de Gotemburgo até Smögen. Depois de cruzar a ponte Smögen saindo do centro de Kungshamn, chega-se primeiro a Hasselön, que possui áreas residenciais, cabanas de pesca e belas paisagens e depois, continuando por mais cinco minutos, chega-se a Smögenbryggan.

Onde se hospedar

Existem muitas opções de alojamento em Smögen, todas perto do mar e adequadas a todo o tipo de bolsos: dos mais baratos B&Bs e hostels, a hotéis SPA que oferecem luxuosos tratamentos e diferentes rituais de banho.

 

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Ter | 28.05.24

Delicie-se este verão com a simplicidade do salmorejo

Embora o gaspacho seja mais conhecido internacionalmente, o salmorejo é provavelmente a sopa fria mais popular da Andaluzia e um dos pratos de verão mais típicos da Espanha. É mais espesso e mais rico do que o gaspacho, usa pouquíssimos ingredientes e permite realmente apreciar os sabores poderosos do tomate e do azeite de oliveira.

 Saboroso, económico, nutritivo e muito fácil de preparar, o  salmorejo é o prato perfeito para o verão!

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INGREDIENTES

(para 4 pessoas)

1 kg de tomates

1 dente de alho

200 g de pão

150 ml de azeite

vinagre e sal (a gosto)

PREPARAÇÃO

Limpe  e escalde os tomates por alguns minutos para poder descascá-los mais facilmente. Em seguida, deixe-os arrefecer numa tigela com gelo por dez minutos.

Descasque os tomates e corte-os em pedaços para esmagá-los. Coloque tudo num liquidificador para obter um creme de tomate.

Adicione depois um dente de alho, 200 gramas de pão e 150 ml. de azeite, um pouco de vinagre e sal. Bata no liquidificador na potência máxima até obter a textura cremosa e sem grumos. Outro truque para conseguir uma textura perfeita é deixar os ingredientes juntos numa tigela tapada, na noite anterior, para marinar.

Deixe o salmorejo arrefecer no frigorífico por pelo menos algumas horas antes de servir.

Salmorejo é um prato muito versátil que pode ser servido como entrada ou prato principal. Sirva, como fazem os andaluzes, decorado com algumas lascas de presunto frito por cima e ovo cozido picado.

 

Receita adaptada do site Innocacion para tu vida

 

 

Seg | 27.05.24

AIRE Ancient Baths: Uma experiência imperdível em Sevilha

Numa rua estreita a poucos passos da catedral de Sevilha, dentro do famoso bairro de Santa Cruz, encontra-se o AIRE Ancient Baths, um circuito de banhos termais que eleva a outro nível o conceito de SPA.

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Inspirada na tradição dos banhos das antigas civilizações romana, grega e otomana, o AIRE Ancient Baths, convida quem entra no pátio do seu palacete de estilo mudéjar, com mais de 5 séculos de história, a embarcar numa viagem de sensações que atravessa à luz de velas, várias salas com piscinas de diferentes temperaturas, que no seu conjunto prometem o mais puro relaxamento do corpo e da mente.

A escolha de tratamentos e massagens é grande, mas a equipa é muito simpática e explica bem todas as opções e serviços. Como esta é uma atração muito concorrida em Sevilha é aconselhável reservar tudo on-line com antecedência, para garantir o dia e o horário preferido.  

Eu optei por fazer o circuito dos banhos antigos, com massagem, acesso à piscina aquecida do terraço e uma taça de cava. 

À entrada tive de fazer o check-in, e fui levada para uma área de espera onde me serviram um chá quente de menta. De seguida uma funcionária conduziu-me até ao vestiário para tomar banho e trocar de roupa. Atribuíram-me um cacifo para guardar os meus pertences e deram-me uma toalha, um roupão de banho e calçado de proteção para os pés, obrigatório  dentro das piscinas. 

Quando estava pronta , a mesma funcionária acompanhou-me numa visita guiada pelos salões e indicou a temperatura das várias piscinas. Cada pessoa tem direito a 2 horas. Não há um percurso obrigatório. Cada um pode escolher o tempo que quer passar em cada uma das salas e piscinas. Quando estiver na hora da massagem, a funcionária vai à nossa procura para nos chamar. 

A luz das velas e a música agradável criam um ambiente mágico, de grande tranquilidade. O banho de sal onde podemos flutuar sem dificuldade é muito relaxante, convidando a ficar ali por muito tempo, mas há mais piscinas para experimentar, incluindo uma com jatos de água e uma sala de hammam com duas intensidades de vapor. Acabei por não me demorar demasiado em cada área porque ainda queria subir até ao último piso para aproveitar a minha taça de cava na piscina aquecida com vista espetacular para La Giralda, o icónico campanário da catedral de Sevilha.

Não estavam muitas pessoas no horário que escolhi (às 09h00 da manhã) por isso pude fazer todo o circuito quase sem ter de partilhar as piscinas.

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Quando chegou a hora, como prometido, a funcionária veio ao meu encontro e levou-me para uma agradável sala privada de massagens. Alguns dos tratamentos não incluem sala privada e são realizados apenas com a privacidade providenciada por uma cortina corrida, mas não era o caso da experiência que escolhi. 

A terapeuta era ótima e a massagem foi excelente. Esta foi a forma perfeita de terminar o meu tempo no AIRE Sevilla. Provavelmente uma das melhores experiências de spa e água termal do sul da Espanha.

Vejam o video em baixo.

 
 
 
 
 
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Sex | 24.05.24

Roteiro de 24 horas em Marraquexe (com dicas)

Se apenas tiver 24 horas para explorar a vibrante Marraquexe, não se preocupe. É verdade que é pouco tempo, mas é o suficiente para conhecer as principais atrações da cidade. Siga este roteiro e dicas e veja como aproveitar ao máximo tudo que a animada metrópole marroquina tem para oferecer.

marrakesh_lamps_souk_medina_moroccan_craft_traditional_light-750091.jpg!dFoto: PxHere

O turista que visita Marraquexe pela primeira vez pode se sentir ligeiramente assoberbado e até um pouco assustado com as ruas caóticas, o choque cultural e a barreira linguística, mas basta ir minimamente preparado e manter a mente aberta a novas experiências para descobrir que esta é uma cidade incrível!

Manhã

Comece a manhã cedo, visitando o Jardim Majorelle, uma das principais atrações da cidade.

Este jardim deslumbrante, com edifícios pintados de azul vibrante, plantas exóticas e bonitos lagos, já foi propriedade de Yves Saint Laurent e é um dos lugares mais bonitos e instagramaveis de Marraquexe. 

Em seguida, siga para o Bahia Palace, uma obra-prima da arquitetura marroquina. Admire os maravilhosos  azulejos, os belos jardins e os tetos trabalhados. Este oásis de paz na agitada Marraquexe oferece-lhe um vislumbre do passado opulento da cidade.

DICA: Se precisar de apanhar um táxi, negoceie a tarifa com o condutor antes de entrar. Taxímetro é coisa rara em Marraquexe.

marrakech_garden_plant_botany_succulent_needle_spice_morocco-1191092.jpg!s1Foto: PxHere

Mergulhe depois, sem medo, nas ruas labirínticas da Medina. Perca-se nas vielas estreitas, regateie nos  mercados, descubra oficinas de artesanato e joias únicas. Caminhe até à icónica Praça Jemaa el-Fna, onde pode encontrar artistas de rua e encantadores de serpentes. A vasta praça no coração da medina é uma das maiores atrações de Marraquexe e está classificada como Património Mundial da Unesco. 

DICA: Se alguém o abordar enquanto caminha, tentando levá-lo para outra parte da medina, dizendo conhecer uma loja barata com artigos da melhor qualidade ou algo semelhante, recuse educadamente e siga o seu caminho. Pode não acontecer nada de mal e ser uma simples abordagem para atrair turistas a uma determinada loja, mas “cautela e caldos de galinha”, já diz o ditado, nunca fizeram mal a ninguém.

Chegada a hora do almoço, delicie-se com a culinária marroquina, suas especiarias ricas e combinações únicas. Escolha um restaurante local que sirva pratos tradicionais e experimente pratos como kefta tagine, sopa harira, mèchoui e cuscuz.  

bread_marrakesh_food_morocco_traditional_typical_people_men-1224919.jpg!dFoto: PxHere

DICA: Se aprecia street food, marque com antecedência um tour gastronómico de 2 horas, com um guia local. Em Marraquexe há centenas de barraquinhas que vendem deliciosa comida de rua, mas é preciso saber quais são as melhores, para evitar possíveis intoxicações alimentares.

TARDE

Na parte da tarde, comece por visitar o Museu Dar El Bacha, um marco icónico da cidade. É um belo palácio que existe desde o século XVIII e é um símbolo da rica história e cultura de Marraquexe. 

Siga depois para as Tumbas Saadianas, um cemitério histórico que remonta ao século XVI.  

Redescobertos em 1917, estes túmulos dos antigos governantes de Marraquexe são deslumbrantes do ponto de vista arquitetónico. Foram totalmente restaurados e apresentam decorações complexas que vale a pena apreciar com calma. 

DICA: Muitos locais da cidade não aceitam cartões de débito/crédito como forma de pagamento, por isso assim que chegar, tente levantar dinheiro numa das muitas caixas multibanco disponíveis.

À medida que o dia chega ao fim, encontre um bom rooftop bar para desfrutar de um refrescante chá de menta ou de um coquetel marroquino enquanto observa o pôr do sol. Os rooftops do Hotel Maison MK e o L’Amazigh Rooftop, localizados no coração da medina são uma boa opção, assim como o DarDar Rooftop Bar & Restaurant, também na medina, que oferece um ambiente acolhedor e boémio e vistas panorâmicas sobre a Mesquita Koutoubia, a medina e as montanhas do Atlas.

IMG_1098Foto: @your_passport

Se gostar do lugar fique para jantar, ou então opte por um restaurante tradicional com entretenimento ao vivo como o Tanjia, localizada na medina, perfeito para apreciar os sons rítmicos da música marroquina enquanto se delicia com o melhor da gastronomia local.

DICA: É fácil perder-se no labirinto que é a medina, mas o Google Maps funciona bem, dada a quantidade de pequenas ruas e becos que existem, por isso não hesite em usar a aplicação como ajuda.

NOITE

Marrakech ganha vida à noite e há muitas opções para vivenciar a vibrante vida noturna da cidade. Clubes como  o 555 Famous Club, que costuma apresentar DJ’s internacionais ou o Theatro Marrakech que tem de tudo, desde acrobatas a cuspidores de fogo e bateristas, são boas opções.

122035104_10164251056955055_4376450202830768221_nFoto: Theatro Marrakech | Elite Marrakech

DICA: Escolha bem o lugar onde se vai hospedar. Em Marraquexe há hotéis e alojamentos para todas as bolsas e uma das melhores experiências que se pode ter na cidade é ficar hospedado num riad (casa típica com um pátio interior). São muitos e maravilhosos os riads de Marraquexe, alguns com belas piscinas e preços muito acessíveis. Mas atenção, a maioria dos riads fica localizado dentro da medina — a parte mais caótica da cidade, por isso conte com ruas estreitas e becos escuros, muitas vezes mal iluminados à noite, e com a hipótese do táxi do aeroporto não o conseguir deixar à porta. Investigue com antecedência o lugar onde quer ficar, veja no Google Earth a localização exata, leia os comentários que as pessoas que lá se hospedaram fizeram nas plataformas de reserva e, se achar que não é para si escolha antes um hotel das grandes cadeias hoteleiras que ficam fora da medina, na zona mais moderna da cidade.

Para mais roteiros, inspiração e ideias para passeios, férias e fins de semana em Portugal e no mundo, espreitem o The Travellight World e a minha página de Instagram 

Qui | 23.05.24

Pastel de Milho de Cabo Verde com Recheio de Atum

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A base da cozinha cabo-verdiana é o milho e diferentes pratos e petiscos são preparados com este ingrediente. É o caso do pastel de milho que podemos provar numa viagem às ilhas. Pode ter recheio de carne ou peixe. Na receita que aqui partilho, é recheado de atum.

INGREDIENTES

Massa:
200g farinha de milho
220g batata doce cozida
80ml água morna


Recheio:
Atum fresco ou de lata
1/4 de cebola
Azeite
1 dente de alho
Malagueta a gosto
1 colher (de chá) de vinagre 

PREPARAÇÃO

Descasque a batata doce e coza-a numa panela até ficar bem mole.
Retire do fogo e esmague bem a batata, juntando depois a farinha de milho e a água morna. Amasse todos os ingredientes até obter uma massa homogénea e compacta.

Divida a massa em pedaços mais pequenos e com um rolo da massa, estique-os até criar pequenos círculos.

Numa panela refogue o atum com o azeite, a cebola, o dente de alho, o vinagre e a malagueta. 

Recheie os círculos de massa com o atum refogado e dobre-os. Aperte bem as bordas, pressionando ligeiramente com os dedos ou com um garfo e frite em banha ou em óleo bem quente.

Quando os pasteis estiverem bem douradinhos, tire-os da frigideira e coloque num prato forrado com papel de cozinha para escorrer o excesso de gordura e depois sirva.

 

Qua | 22.05.24

Salinas de Pedra de Lume | Cabo Verde

Atravessar o túnel de acesso e entrar nas Salinas de Pedra de Lume é como atravessar um portal e pisar noutro planeta. O cenário no interior da cratera do extinto vulcão é deslumbrante. Os tons quentes e dourados da terra seca contrastam com as cores frias das lagoas salgadas que vão do branco, ao rosa claro, passando pelo violeta e azul. Criando, no seu conjunto, um cenário de beleza incomparável. 

fullsizeoutput_7cb7Fotos: Travellight e H. Borges

Com uma história que atravessa séculos e uma área de 40 hectares, as Salinas de Pedra de Lume estão classificadas como paisagem nacional protegida e como património natural, histórico e cultural de Cabo Verde.

Lugar excecional, localizado 39 metros acima do nível do mar, é paragem obrigatória para quem visita a Ilha do Sal. E vale realmente a pena passar por esta exploração praticamente abandonada. Se não for para ver as salinas multicolores e flutuar nas suas águas salgadas, que seja para fotografar o cenário cinematográfico e ver os edifícios e estruturas usadas na antiga extração e transporte do “ouro branco”. Algumas caberiam num museu, mas ainda estão aqui, a enferrujar lentamente…

Como surgiram as salinas?

No passado, o lado norte da cratera esteve em contato, por canais naturais, com o mar e durante um longo período de tempo a água salgada infiltrou-se pela pedra porosa do terreno, deixando um depósito de sal estimado em mais de cinquenta milhões de toneladas.

A história da Pedra de Lume

A atividade salineira na Ilha do Sal remonta ao final do século XVII, tendo desempenhado um papel crucial na ocupação e desenvolvimento da ilha.  No seu apogeu as salinas chegaram a exportar mais de 30 mil toneladas anuais de sal, mas no final do século XIX, a indústria do sal sofreu uma queda acentuada, nomeadamente  quando o seu principal importador, o Brasil, começou a impor medidas de importação restritivas.

Na década de 1920 a indústria assistiu a um renascimento quando a companhia francesa Salins du Cap Vert se estabeleceu na ilha, trouxe novos mercados — as colónias francesas e belgas em África,  e alterou para sempre a paisagem de Pedra de Lume com a instalação de um teleférico de 1100 metros de comprimento com capacidade de transportar até 25 toneladas de sal por hora que outrora escoava o “ouro branco” do interior para um porto próximo, e a abertura de um túnel na parede do vulcão que possibilitava melhor acesso às salinas. 

A segunda metade do século XX viu as exportações de sal caírem novamente e hoje, apenas uma pequena exploração de sal, destinada à confeção de produtos cosméticos e terapêuticos, é mantida no local. 

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Entretanto Pedra de Lume ganhou popularidade como ponto turístico, atraindo diariamente dezenas de turistas que  se maravilham com a beleza tranquila do local e têm a oportunidade de flutuar sem esforço nas águas salgadas da cratera.

A experiência é proporcionada pela elevada salinidade da água que, combinada com as propriedades terapêuticas dos minerais vulcânicos, cria um autêntico spa natural, que muitos acreditam, oferece uma série de benefícios para a saúde, desde relaxamento do corpo até rejuvenescimento da pele. E, para um tratamento completo há disponível lama terapêutica que os visitantes podem usar antes de entrar na água.

Porém, quando entrar nas lagoas salgadas, deve ter alguns cuidados: 

  • Evite o contacto da água com os olhos. A elevada concentração de sais na água pode ser abrasiva à conjuntiva ocular.
  • Não se esqueça de aplicar protetor solar antes de visitar Pedra de Lume. O sol é implacável na cratera e dentro da água salgada queima ainda mais.

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Como chegar às Salinas de Pedra de Lume

As Salinas de Pedra de Lume situam-se no nordeste da ilha do Sal, a aproximadamente 6 quilómetros do centro da cidade de Espargos, a capital da ilha, e a cerca de 25 quilómetros de Santa Maria.

A partir de Espargos, é possível caminhar até às salina, mas o percurso é longo e dura cerca de uma hora e meia. Assim a melhor maneira de chegar até lá, a partir de Espargos ou Santa Maria é num carro alugado, de taxi, ou numa das excursões organizadas que dão a volta à ilha.

Quanto se paga para visitar as Salinas de Pedra de Lume?

A entrada nas Salinas de Pedra de Lume é gratuita para os cidadãos de cabo-verde, mas custa cerca de 5 euros para estrangeiros. Inclui o acesso às lagoas salgadas e aos chuveiros de água doce onde pode “lavar o sal” após imersão nas salinas antes de ir embora.

 

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Ter | 21.05.24

Nong Han Kumphawap | O Lago das Flores de Lótus

Localizado na província tailandesa de Udon Thanai, Nong Han Kumphawapi é um lago que ganhou fama e se converteu num popular destino turístico pela imensa beleza da espessa camada de flores de lótus que todos os invernos floresce no local e cobre de cor de rosa a superfície da água. 

Nong-Han-Kumphawapi-Lake-Thailandia-1Fotos:facebook.com/RedLotusSea

De outubro a fevereiro de cada ano, as flores de lótus do lago Nong Han Kumphawapi florescem e cobrem toda a superfície da água com as suas folhas e flores. A floração das encantadoras plantas aquáticas começa em dezembro e dura até ao final de fevereiro. 

É um período mágico que tinge toda a superfície do lago com tons vibrantes que vão do rosa suave ao fúcsia intenso. Uma visão absolutamente maravilhosa!

Na região o lago é conhecido pelo nome de Talay Bua Daeng, que significa “mar de lótus vermelho”, embora as flores sejam na verdade rosadas. 

Para visitar o local o turista pode alugar pequenos barcos típicos tailandeses e chegar ao centro do lago. Há um caminho pré-definido por onde remar que foi  projetado para não danificar as flores flutuantes. 

Os passeios de barco permitem admirar o belo fenómeno no auge do seu esplendor.  Os barcos em Lago Nong Han Kumphawapi variam de preço de acordo com a duração da viagem e o tamanho do barco. Uma viagem de 45 minutos num barco com capacidade para 2 a 3 pessoas custa à volta de 300 THB, já um barco com capacidade para 10 pessoas pode chegar aos 500 ou mais THB. Alguns operadores de barco oferecem comida durante a viagem por um custo adicional, normalmente peixe, pescado no lago e depois grelhado.

Em Nong Han Kumphawapi é fácil encontrar pescadores locais em busca de sementes de lótus, bem como ver templos erguidos em pequenas ilhas.  

Para além das águas calmas cobertas por milhões de nenúfares cor-de-rosa, os visitantes podem encontrar diversas espécies de peixes  e observar uma grande variedade de aves, como garças e falcões, que povoam a área e contribuem para tornar este local num destino romântico, escolhido por muitos noivos como cenário para a sua sessão fotográfica de casamento.

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various-of-birds-in-Red-Lotus-Lake-Udon-ThaniRed-Lotus-Lake-Red-water-lilly-lake-Udon-ThaniFotos: Guide2Thailand.com

nong-han-kumphawapi-32nong-han-kumphawapi-52Fotos:  Carl-Gustaf Jansson/Panoramionong-han-kumphawapi-62nong-han-kumphawapi-72Fotos: travel.mthai.com

Melhor altura para visitar

A melhor altura para visitar Nong Han Kumphawapi  é de dezembro até ao final de fevereiro, das 06h00 às 10h00, mas a melhor hora para ver as flores em todo o seu esplendor é ao amanhecer, quando o sol está a nascer no horizonte, pois o calor faz fechar as flores.

Como chegar 

O Lago Nong Han Kumphawapi fica a 48,2 km, por estrada, do Aeroporto Udon Thani. 

Pode chegar a este aeroporto apanhando um voo doméstico de Bangkok.

 

Seg | 20.05.24

A Bonita Aldeia Histórica de Castelo Novo 

José Saramago descreveu Castelo Novo como “uma das mais comovedoras lembranças do viajante” e a Organização Mundial do Turismo distinguiu-a como uma das “Melhores Aldeias Turísticas” de todo o mundo. O fascínio que esta Aldeia Histórica desperta é evidente, mas só percorrendo as suas ruas o podemos compreender.

fullsizeoutput_7c42Foto: Travellight e H. Borges

Castelo Novo localiza-se na região sul da Beira Interior, entre duas ribeiras, na meia-encosta da serra da Gardunha. É uma região habitada há muito, com indícios que remontam à  Idade do Bronze, Idade do Ferro e também à ocupação romana. 

No inicio foi dado à povoação o nome de Alpreada que, parece,  já teria um castelo. Essa fortificação porém, acabou por ser abandonada por deficiências defensivas e quando foi construída uma nova, a povoação passou a ser conhecida como “Castelo Novo”.

Logo à entrada da aldeia encontramos o cabeço da forca, que como o nome indica, é um local de triste memória — olhando com atenção ainda conseguimos ver o orifício onde assentavam os esteios da forca.

Ali perto fica o cruzeiro, um padrão erigido em 1940  para comemorar o III Centenário da Restauração e o VII da Independência Nacional, e subindo a calçada romana em direção ao castelo, passamos pela Rua da Bica onde se encontra o chafariz de El Rey e vários solares antigos, muito bonitos, de construção sólida, em pedra. 

A Igreja da Misericórdia, que abriga uma imagem do Senhor da Misericórdia, também merece uma paragem, no caminho que segue para a Praça do Pelourinho. O chafariz de D. João V, a antiga casa da câmara e a  lagariça (antigo lagar comunitário) são outros pontos de interesse da aldeia. 

Mas, numa aldeia chamada Castelo Novo, o monumento mais importante, tinha de ser… Um castelo!

Pode estar, atualmente, despojado das suas funções bélicas e de defesa, mas a fortificação mantém-se imponente e firme como uma sentinela atenta e protetora.  

Um passadiço de metal percorre as bem preservadas ruínas e ajuda a chegar à antiga torre de menagem e a outros pontos altos do castelo, para apreciar as incríveis vistas.

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Descendo de volta ao centro da aldeia, o Restaurante “O Lagarto” é perfeito para almoçar.

Boa comida tradicional portuguesa, excelente relação qualidade-preço e serviço simpático e atencioso. 

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Castelo Novo é uma aldeia que apetece descobrir. É um lugar lindo de morrer! Se não conhece, não sabe o que está a perder.

 

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Sex | 17.05.24

Costa Amalfitana | A costa mais charmosa de Itália

Conhecida pelos seus dramáticos penhascos, vistas amplas sobre o mar azul-turquesa, cidades pitorescas em tons pastel e estradas sinuosas, a Costa Amalfitana é indiscutivelmente uma das regiões mais belas de Itália.  Património Mundial UNESCO, as suas cidades mais famosas — Amalfi, Positano e Ravello — inspiraram durante séculos, artistas como Richard Wagner ou Tennessee Williams.

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Uma viagem de carro pela Costa Amalfitana não é para os fracos de coração. As estradas ventosas, estreitas e demasiado próximas dos penhascos gigantes poderiam ser motivo bastante para desencorajar os turistas, mas a verdade é que este trecho da costa sul da Península Sorrentina atrai cada vez mais visitantes.

Todos anos ​​a calorosa hospitalidade italiana, a sua cultura vibrante e algumas das vistas mais magníficas do mundo conquistam os mais reticentes que sempre saem daqui com vontade de regressar.

Se tem curiosidade de conhecer este pedaço do paraíso, não espere mais, aproveite os voos para Nápoles da TAP e embarque numa aventura que com certeza lhe vai deixar muito boas memórias!

NÁPOLES E CAPRI

Comece em Nápoles. Reserve alguns dias para conhecer a mais carismática das cidades Italianas e visitar as suas principais atrações como o Castel dell'Ovo, a Piazza del Plebiscito, o Palazzo Reale, a Catedral del Duomo e o centro histórico de Nápoles.

Faça um passei de barco até Capri e se possível passe lá uma noite. Hospede-se no J.K. Place, um hotel luxuoso e intimista com uma decoração que parece saída das páginas de uma revista. Assegure-se de fazer a reserva com muita antecedência porque o hotel tem muita procura.

Alugue depois um automóvel e siga até Ravello, via Salerno. No caminho faça uma paragem em Vietri sul Mare, uma vila famosa pelas suas cerâmicas e pelas vistas deslumbrantes que oferece para a impressionante costa.

A estrada até Ravello tem vários miradouros — sendo o de Capo d'Orso talvez o mais conhecido — e circunda as aldeias de Maiori (com a sua praia arenosa) e Minori (que possui ruínas de uma vila romana do século I dC). Antes de um cruzamento perto de Atrani encontrará duas igrejas que o conduzem para o interior, até Ravello.

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Ravello é uma das cidades mais românticas e bonitas do sul da Itália. Empoleirada numa encosta íngreme - "mais perto do céu do que do mar," segundo o romancista francês André Gide - é um lugar de rara beleza, com jardins exuberantes, vielas antigas, cantos secretos e um cenário cinematográfico. No seu centro abriga a Villa Rufolo, que hospedou ao longo dos últimos séculos convidados tão ilustres como papas e reis, bem como Richard Wagner, que aqui compôs parte da sua ópera Parsifal. As vistas dos seus jardins idílicos são magníficas, bem como são as da vizinha Villa Cimbrone.


Se Capri é mais sobre cocktails à beira da piscina e compras nas lojas de grandes marcas italianas, Ravello é mais calmo, mais singular, mais autêntico, mais "Italiano”.
Uma cidade italiana que se preze tem sempre uma importante igreja antiga e cheia de arte, por isso, enquanto estiver em Ravello não deixe de visitar o Duomo na Piazza del Vescovado. Esta catedral, que data do século XI, abriga uma rara porta de bronze do escultor Barisano da Trani e um intrincado púlpito de mármore.

Depois pare num dos cafés da praça, prove um gelado de limão e pratique o seu italiano com os simpáticos habitantes locais.

Em Ravello hospede-se no Belmond Hotel Caruso. Fica localizado no alto de uma colina e tem uma vista para o mar inacreditável!
Este antigo palácio do século XI ostenta todos os luxos mundanos que qualquer um poderia desejar. Tem corredores de mármore, salas decoradas com pinturas dos velhos mestres e jardins centenários.
Enquanto lá estiver não deixe de apreciar as roseiras e ervas aromáticas do jardim, relaxar com um bellini à beira da piscina infinita ou explorar a costa no barco de cortesia do hotel.

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Saindo de Ravello e voltando para a estrada, continue a conduzir até Amalfi, cidade que juntamente com Veneza, Pisa e Génova, já foi uma das quatro mais poderosas repúblicas marítimas de Itália. Hoje, porém Amalfi é um resort extremamente popular, com muitos cafés, restaurantes e lojas.

Para além do cenário deslumbrante, a principal atração de Amalfi é o Duomo di Sant'Andrea, catedral com uma extraordinária fachada e portas de bronze bizantinas do século XI. Ao lado da catedral encontra-se o Chiostro del Paradiso, ou Claustro do Paraíso, cujo tom românico sombrio é animado por elementos árabes.

Para fugir da agitação de Amalfi, experimente caminhar pelas colinas acima da cidade ou faça um passeio ao longo do Valle dei Mulini (Vale dos moinhos), uma ravina íngreme marcada por vários moinhos de água em ruínas que faziam parte da indústria do papel, uma indústria pela qual Amalfi ainda é famosa. O pequeno Museo della Carta oferece exibições aos interessados em conhecer um pouco mais sobre este assunto.

POSITANO E PRAIANO

Continuando na estrada para oeste a partir de Amalfi, passe pela Grotta dello Smeraldo (gruta da esmeralda) uma caverna marinha de águas esmeraldas luminosas que se pode visitar de barco, elevador ou descendo uns degraus esculpidos na rocha.

Logo depois, a estrada passa pelo Vallone di Furore, um dos desfiladeiros mais impressionantes da costa e que vale a pena explorar a pé, antes de chegar às vilas de Praiano e Positano.

Se optar por ficar em Positano, a vila costeira mais cénica da costa, hospede-se no glamoroso hotel Le Sirenuse ou, se o seu orçamento for mais curto fique no Hotel Villa Gabrisa, que também não dececiona.

Aproveite a Spiaggia Grande (praia grande) e veja as atrações mais conhecidas da vila como a Igreja de Santa Maria Assunta e La Grotta di Fornillo.

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Se escolher Praiano para passar a noite, fique na Casa Angelina, hotel com um design minimalista, esculturas de vidro de Murano em exibição e grandes janelas que mostram o que a região tem de melhor: o céu e o mar. Desça no elevador existente nas rochas até o La Gavitella Beach Club, ou fique no deck do hotel a saborear um limoncello.

Passeie pela costa e pare na Torre a Mare, uma torre medieval construída há mais de 600 anos que hoje abriga o atelier e a galeria de arte do artista Paolo Sandulli; Nas proximidades, encontra a Marina di Praia, uma pequena faixa de praia de seixos aninhada entre dois penhascos imponentes. Pode alugar uma espreguiçadeira por alguns euros ou descansar na doca de pedra de onde pode mergulhar.
A Trattoria da Armandino é uma boa opção para o almoço. Escolha uma mesa a poucos passos da praia e peça uma das especialidades da casa: risotto de limão. 

Do porto, é possível alugar um táxi aquático para chegar a pontos de mais difícil acesso como o Da Adolfo, um restaurante conhecido na região por servir um excelente carpaccio de atum e outros pratos preparados sempre com peixe fresco.

fullsizeoutput_3973Localizado a apenas quatro quilómetros a leste de Praiano, a pequena vila de pescadores, Conca Dei Marini, também merece uma visita, pela sua praia tranquila e gruta escondida.

No Monastero Santa Rosa, um antigo convento convertido em hotel, prove sfogliatella, um doce típico feito segundo a receita tradicional das freiras que habitaram o local e depois dirija-se ao SPA do hotel para uma massagem ou tratamento facial, que pode ser oferecido dentro dos tetos abobadados do edifício histórico ou ao ar livre no jardim privado.

DICAS IMPORTANTES

1 - A estrada "Amalfitana", que liga todas as cidades e vilas da Costa, tem muitas curvas, apenas uma faixa em cada direção e durante o verão, é muitas vezes movimentada, por isso conduza sempre com extrema cautela.

2 - Tente evitar viajar durante as horas de ponta, especialmente durante a temporada de verão, para não ficar preso no trânsito. Os dias mais críticos são os sábados e domingos por isso tente programar as suas paragens nas cidades e vilas, durante esses dias.

3 - As scooters e as bicicletas são definitivamente a forma mais conveniente de percorrer a costa em total liberdade, sem se preocupar com o tráfego e com o estacionamento, quase sempre gratuito para veículos de duas rodas. Se forem apenas duas pessoas a viajar, considere alugar uma scooter em vez de um automóvel.

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Artigo patrocinado pela TAP e publicado originalmente no Sapo Viagens

Qui | 16.05.24

Conhece o Monte St. Michael? Se pensa que fica na França está enganado!

Na Península de Penwith, no extremo oeste da Inglaterra, ergue-se um lugar extraordinário e (quase) único: o Monte St Michael,  a resposta inglesa ao francês Monte Saint-Michel. Semelhantes na aparência e no nome, tem histórias que se confundem e, apesar de um ficar na Normandia e o outro na Cornualha, ambos são lugares de enorme beleza.

St Michael's Mount in CornwallFoto: Helen Hotson

A Ilha Inglesa

O Monte St. Michael funcionou durante centenas de anos como um importante entreposto comercial para onde o estanho, habilmente trabalhado, era trazido das minas da Cornualha para ser vendido aos comerciantes estrangeiros. Porém, com a chegada do cristianismo à Grã-Bretanha, este lugar que oferecia uma boa posição defensiva e oportunidade de reclusão, começou a atrair homens de fé que aqui construíram uma igreja dedicada a São Miguel Arcanjo, pela primeira vez em 495 d.C.  

Um mosteiro surgiu algumas centenas de anos depois — também dedicado a São Miguel Arcanjo. Já no século XIX, Sir John St Aubyn cuja família foi proprietária da ilha durante dois séculos – transformou a sua casa de verão gótica numa habitação digna de um herói wagneriano, amplificando o charme e o romantismo do local.

Com o passar do tempo, a família acabou por ceder a maior parte da ilha ao National Trust, mas manteve um contrato de arrendamento de 999 anos, assinado em 1954, para continuar a viver no castelo e gerir os rendimentos provenientes do turismo. Assim, hoje continuam a viver em St. Michael os membros da família, James e Mary St Aubyn, também conhecidos como Lord e Lady St Levan, bem como os seus filhos. 

St-Michaels-Mount-Village-©-Chris-Combe-licence-CC-BY-2.0-from-Wikimedia-Commons-scaled-1Foto: © Chris Combe - licence [CC BY 2.0] / Wikimedia Commons

Monte St Michael e Monte Saint-Michel, a história partilhada

Semelhante ao seu homólogo francês, o Monte St Michael é, com o seu castelo, mosteiro e jardim, um local icónico na Cornualha. É uma ilha tão fascinante quanto a sua irmã gémea normanda, com a qual – aliás – partilha uma história comum.

Na verdade, não é por acaso que estas duas ilhas rochosas são tão semelhantes: os 13 séculos da sua existência estão cheios de ligações, mitos e coincidências. 

Na Normandia, uma lenda conta como na noite de 16 de outubro de 708, o Arcanjo São Miguel apareceu ao bispo Aubert de Avranches, instruindo-o a construir um edifício em sua homenagem. Na Cornualha a lenda é semelhante e conta como em 495, pescadores viram o mesmo Arcanjo a sair da água e pedir-lhes para construirem uma estrutura em sua homenagem.

Foto: St.Michael's Mount | Depositphotos     Foto: Mont-Saint-Michel © French Moments

Separadas por 330 km e pelo Canal da Mancha, as duas ilhas acabaram, por conta destas lendas, por se tornar locais de peregrinação populares, mais ou menos ao mesmo tempo, no século VIII, mas a sua história cruzada não fica por aqui. Quatro séculos mais tarde, por volta de 1130, um monge normando, o Abade Bernard, veio do Monte Saint-Michel para o Monte St Michael e mandou construir um mosteiro beneditino na ilha inglesa, seguindo exatamente o modelo daquele que já existia ao largo da costa francesa.

Os destinos das duas ilhas separaram-se finalmente em 1425, quando, no auge da Guerra dos Cem Anos, o mosteiro da Cornualha foi tomado pela Coroa inglesa. Ao mesmo tempo, o Monte Saint-Michel, também cercado pela frota inglesa, resistiu aos ataques e tornou-se o símbolo nacional francês de resistência contra os ingleses.

As Atrações do Monte St Michael

Poucos locais na costa da Grã-Bretanha são tão românticos como a ilha do Monte St Michael.

Situada em frente à vila piscatória de Marazion, em Mount’s Bay, a ilha rochosa, hoje coroada por uma igreja e uma fortaleza, propriedade da família St Aubyn há mais de 350 anos, abriga ainda o antigo mosteiro do século XII e uma capela do século XV. O castelo que pode ser visitado pelo público em geral, é uma mistura de estilos e géneros que vão desde um alpendre Tudor, a um salão rococó-gótico do século XVIII e a uma sala de jantar que lembra um mosteiro medieval.

No entanto, a peça mais bonita do cenário continua a ser o jardim em terraço, cheio de canteiros com plantas subtropicais, que oferece vistas espetaculares sobre a baía circundante. 

O porto, lojinhas locais, cafés charmosos e a própria passagem entre a praia de Marazion e a ilha são igualmente atrações que conquistam os visitantes.

St-Michaels-Mount-Cornwall-©-Werner-Wilmes-licence-CC-BY-2.0-from-Wikimedia-Commons-scaled-1Foto: © Werner Wilmes - licence [CC BY 2.0] / Wikimedia Commons

Foto: © Nilfanion - licence [CC BY-SA 4.0] from Wikimedia CommonsFoto: The island's gardens © Nilfanion - licence [CC BY-SA 4.0] from Wikimedia CommonsFoto: St Michael church © Nilfanion - licence [CC BY-SA 4.0] from Wikimedia CommonsFoto: © Rwendland - licence [CC BY-SA 4.0] from Wikimedia Commons

St-Michaels-Mount-Cornwall-©-Derek-Voller-licence-CC-BY-SA-2.0-from-Wikimedia-CommonsFoto: © Derek Voller - licence [CC BY-SA 2.0] from Wikimedia Commons

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Como chegar

O Monte St Michael localiza-se ao largo de Marazion, na costa sul da Cornualha, a dez minutos de carro de Penzance (em Londres pode apanhar um comboio para Pezance).

Se conduzir até Marazion, tem um estacionamento de longa duração em Folly Field onde pode deixar o carro assim que entrar na vila. Também pode chegar de autocarro ou caminhar pela costa desde Penzance até Marazion.

Uma vez na praia de Marazion, são 5 minutos de caminhada até à ilha – mas tenha atenção de cronometrar as marés. O site www.stmichaelsmount.co.uk/getting-here tem horários de abertura e fecho do caminho que conduz ao Monte Saint Michael. 

O Monte St Michael é uma ilha de maré. Isto significa que na maré baixa, pode-se alcançar a ilha a pé e durante a maré alta atravessar de barco. A passagem faz parte do seu charme, mas também pode representar um desafio. Os barcos apenas funcionam de 1 de Abril a 31 de outubro — não estão disponíveis no inverno quando ventos fortes e/ou mar agitado obrigam muitas vezes a fechar o acesso à ilha. 

Na maré baixa, chegar ao monte demora apenas 15 minutos a pé a partir da vila de Marazion onde se inicia um bonito caminho de paralelepípedos utilizado pelos peregrinos desde o século VIII. 

Não há nenhum custo para visitar o Monte St Michael durante a época baixa (meses de inverno), mas é sempre preciso pagar para entrar no castelo. Durante a pandemia de Covid para diminuir o número de visitantes foi introduzida uma taxa para visitar a ilha de maio a setembro que se mantém até hoje.

 

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Qua | 15.05.24

Hilton Cabo Verde Sal Resort

Localizado junto à bonita praia de Santa Maria, o Hilton Cabo Verde Sal Resort é um hotel 5 estrelas que ajuda a tornar inesquecíveis e ainda mais especiais, os dias de férias “sem stress” na Ilha do Sal.

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Basta entrar no enorme lobby do hotel para ficar bem impressionado — design contemporâneo, pontuado aqui e ali por referências à cultura cabo-verdiana, e uma receção semiaberta de onde se avista a silhueta de dezenas de palmeiras que nos atraem para o exterior.

Um processo de check-in rápido e eficiente permitiu resolver sem grandes problemas um pequeno erro na reserva e subir, em menos de 10 minutos, no elevador, para o quarto com áreas amplas e bem iluminadas.

A decoração, moderna e funcional, e as camas bastante confortáveis, juntamente com os deliciosos brownies de chocolate e bombons que encontrei à nossa espera, acrescentaram um sorriso ao meu sentimento de boas-vindas.

A máquina de café e a varanda com mesa e cadeiras, perfeita para aproveitar o final da tarde, somaram aos pontos positivos, mas a falta de roupão e chinelos, confortos comuns num hotel 5 estrelas, chamou a atenção pela negativa.

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O horário tardio a que chegamos já não permitiu usufruir do buffet de jantar (a hospedagem era em regime de meia-pensão), mas o serviço de quartos aceitou os nossos pedidos, em cima da hora de encerrar, sem levantar qualquer questão, o que mostrou profissionalismo. 

Acordar a poucos minutos de uma das praias mais bonitas da Ilha do Sal é um privilégio. O mar azul turquesa e as areias finas dão vontade de nunca mais sair daquele cenário de cartão postal, mas se o vento ficar forte, como tantas vezes ocorre em Cabo Verde,  basta correr para a enorme piscina, escolher uma espreguiçadeira e mergulhar nas férias “sem stress” — o lema das ilhas. 

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Buffets de pequeno almoço e jantar são servidos no Restaurante Magellan. Ambos com uma ampla variedade de oferta. O bar da piscina e o restaurante de praia The Bounty são boas opções para almoçar ou para um jantar mais especial, mas quem quiser experimentar algo mais local é só ir até a cidade de Santa Maria que fica a 10 minutos de distância e está cheia de bares, restaurantes, cafés animados e lojas.

Um bar super agradável, por vezes com música ao vivo, um Spa, um ginásio e bicicletas completam a oferta de serviços do hotel.

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Foi uma estadia maravilhosa, recomendo muito!

 

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Ter | 14.05.24

Buracona e o Olho Azul de Cabo Verde

Buracona é uma pequena baía no noroeste da ilha do Sal, em Cabo Verde, que cobre a costa entre Palmeira e Ponta Preta. Ali existem bonitas piscinas naturais escavadas na rocha e uma das principais atrações do país: o “Olho Azul”.

fullsizeoutput_7c7cFotos: Travellight e H. Borges

Num dia de muito calor, depois de um passeio por estradas poeirentas e acidentados, chegar a Buracona é encontrar o paraíso. De um lado a Montanha Leste, que parece uma pirâmide. Do outro, o mar azul turquesa que bate forte contra as rochas e enche as piscinas naturais, convidando a um banho fresquinho e relaxado. É um lugar de sonho, com uma paisagem única que vale, por si só, a visita.

Há, porém, mais um ponto de interesse na Buracona: o chamado “Olho Azul”.

Quando nos aproximamos da caverna, o lugar não impressiona muito. À primeira vista é apenas um buraco com água dentro, mas, em dias de sol, num determinado horário (geralmente por volta das 11 horas), quando os raios solares atingem um determinado ângulo e batem nesta água, criam um efeito, que parece um olho azul, com tonalidades fantásticas. É bonito de ver, mas não a razão principal para visitar a Buracona.

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Nadar nas piscinas naturais ou almoçar no restaurante com vista para o mar, que existe no local, pode ser, para muitos, mais apelativo do que ficar na fila e pagar 3 Euros para ver o “Olho Azul”. Ainda assim é uma experiência única a não perder quando se visita a Ilha do Sal.

 

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Sex | 03.05.24

Eco-Museu Subaquático de Cannes | A Primeira Galeria de Arte Subaquática da Europa

Inaugurado em 2021 o Eco-Museu Subaquático de Cannes é a primeira instalação de arte submersa no Mar Mediterrâneo e, para além de acrescentar um pouco de magia ao mundo subaquático da Riviera Francesa, tem por objetivo chamar a atenção para o estado de declínio dos oceanos do mundo e fornecer refúgio e proteção à vida marinha local. 

008-eco-musee-sous-marinFoto: © Jason deCaires Taylor

As obras foram criadas pelo escultor ambiental britânico Jason deCaires Taylor, artista conhecido por criar habitats que promovem a restauração da fauna e flora marinha em vários países do mundo, como é o caso do México, das Maldivas, das Bahamas e de Lanzarote.

Colocados a uma profundidade que varia entre três e cinco metros, sobre o fundo arenoso do mar perto da ilha de Sainte-Marguerite, na costa francesa de Cannes, as gigantescas obras de arte são inspiradas nos rostos dos habitantes locais. Foram esculpidas a partir de  materiais não tóxicos e de PH neutro, pesam cerca de dez toneladas e têm 2,5 metros de altura.

As esculturas estão posicionadas a poucos metros de distância umas das outras e destinam-se a criar um novo espaço natural para o repovoamento de formas de vida subaquáticas.  Com o passar do tempo as estátuas vão ficar cobertas de algas e de toda uma gama de micro-fauna que atrairá peixes e invertebrados maiores.

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003-eco-musee-sous-marinEcomusee-sous-marin-17-(c)-Maxime-TanconsFotos: © Jason deCaires Taylor

Como visitar o Eco-Museu Subaquático de Cannes?

O Eco-Museu Subaquático está localizado na costa sul da Ilha Sainte-Marguerite, uma das Ilhas Lérins, perto de Cannes. A Compagnie Trans Côte d’Azur oferece, durante todo o ano,  um serviço de barco a partir do Porto de Cannes para as  Ilhas Lérins / Ilha Sainte-Marguerite. A viagem dura cerca de 15 minutos e custa 18 euros por pessoa ida e volta e 12 euros por criança (tarifas de 2024).

Uma vez na ilha de Sainte-Marguerite tem de caminhar até à costa sul para mergulhar. 

Existe uma extensa rede de percursos pedestres no local, mas o caminho mais curto é o que atravessa o pinhal entre Fort Royal e Maison Forestière. São cerca de 1,3 km a pé até ao sitio onde o mergulho com snorkel está sinalizado.

A entrada na água recomendada é pela praia, em frente à área de natação.

As 6 esculturas monumentais estão situadas entre 80 e 150 metros da costa, a uma profundidade de 3 a 5 metros. É muito fácil localizá-los graças às boias que delimitam a área de natação.

A área do Eco-Museu Subaquático está fechada a barcos o que garante a segurança dos praticantes de snorkel e mergulho que queiram ver as obras de arte.

Quando avistar as esculturas não lhes toque para não perturbar o pequeno ecossistema que coloniza lentamente as obras de arte.

bfc7d1df16300e8e880a8dc7c722decbFoto: Smorkling Report - https://www.snorkeling-report.com

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