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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Ter | 30.04.24

Fim de Semana no Alambique Hotel Resort & Spa

O Alambique Hotel Resort & Spa, localizado no Fundão, inaugurou no final do ano passado “o maior Spa do país”. Curiosa para saber se o título era merecido, fui lá conhecer.

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Quando abriu em 1989, o Alambique de Ouro era apenas um restaurante à beira da estrada. Evoluiu com o tempo para um hotel familiar, depois para um resort e agora para um hotel SPA. A expansão contínua do projeto talvez explique o aspeto de “manta de retalhos” com que agora nos deparamos ao percorrer esta unidade hoteleira: há áreas antigas, áreas muito modernas e diferentes estilos de decoração.

Assumidamente um hotel familiar, no Alambique as crianças estão sempre presentes e isso, obviamente, não é mau, mas pode ser uma surpresa para quem vai desavisado.

Fiquei hospedada na época das férias da Páscoa e logo no check-in, a fila longa, deixava antever que a taxa de ocupação estava alta, e que o hotel tinha sido o destino escolhido por muitas famílias. 

Fiquei num quarto que (aparentemente) tinha sido renovado, com uma bonita casa de banho e uma decoração contemporânea, porém um olhar mais atento mostrava muitas falhas. A pior de todas foi a cabeceira da cama, com rasgões, escondidos atrás das almofadas…

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O complexo hoteleiro é de facto enorme, tem várias piscinas exteriores e claro o “maior SPA do país”. Essa era a principal razão pela qual eu ali estava e foi para lá que fui, assim que cheguei.

O novo Golden Rock Alambique Water Spa impressiona: 3 pisos, um ginásio completo, várias piscinas e jacuzzis, cascatas, jardins artificiais, hamman, gruta sensorial com sauna, banho turco, fonte de gelo, cabines de neve, e ainda tanque e duches de contraste. São realmente muitos os equipamentos de que o visitante pode usufruir. O que falta infelizmente é o ambiente calmo e tranquilo que habitualmente associamos a um SPA. 

Com as espreguiçadeiras todas ocupadas e crianças a gritar e pular por todo o lado, o Goden Rock lembra mais um parque aquático do que um oásis de paz. Rapidamente somos recordados de que este é um hotel para famílias e que para este segmento, o espaço é perfeito. Já para quem procura relaxar, a experiência pode ser um tanto ou quanto  dececionante.

Mas atenção, isto não quer dizer que não seja divertido experimentar todas as atrações do SPA ou que seja impossível encontrar um cantinho mais calmo dentro de um espaço tão grande — Apenas temos de reajustar a expectativa e escolher o melhor horário para o que pretendemos.

À tarde o SPA é muito concorrido e a lotação está no máximo, mas de manhã cedo, na primeira hora a seguir ao horário de  abertura, é possível encontrar um ambiente mais calmo.

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O Restaurante Alambique de Ouro que deu origem ao hotel ainda lá está e é a escolha óbvia para jantar. É engraçado vir de um lobby de design totalmente moderno, atravessar uma porta interior, como quem atravessa um portal do tempo, e entrar num restaurante antigo, completamente tradicional. 

A ementa é composta por uma série de pratos típicos regionais, servidos em doses bastante generosas, mas achei a qualidade fraca, principalmente para os preços cobrados.

O serviço também não ajuda — sempre apressado a despachar o cliente e pouco informado (não souberam sequer dizer o que estava a ser  servido num dos pratos das entradas…). 

O pequeno almoço foi melhor, com uma boa variedade de produtos, incluindo ovos, queijos, frutas, bolos, etc, servidos em buffet.

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No geral a minha experiência no Alambique Hotel Resort & Spa não foi má, mas também esteve longe de ser  perfeita, talvez por ir com outra expectativa.

Achei o hotel mais adequado para famílias com crianças pequenas, pois não há duvida que pais e filhos se podem divertir muito aqui, tanto no inverno, nas piscinas do Spa, como no verão, nas piscinas exteriores. Mas não será a melhor opção para casais sem filhos à procura de uma escapadinha romântica ou viajantes individuais à procura de um fim de semana relaxado, com foco em wellness & Spa.

 

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Seg | 29.04.24

San Juan de Gaztelugatxe: A ilha que promete realizar desejos

San Juan de Gaztelugatxe, é uma pequena ilha espanhola, localizada no município de Bermeo, na costa da Biscaia, País Basco. Está ligada ao continente por um caminho de pedra estreito e sinuoso, com extraordinárias vistas para o mar, porém não é só isto que a torna popular, mas sim a ermida no seu topo que, diz a lenda, realiza os desejos de quem tem coragem de lá subir.

EM1_San_Juan_GaztelugatxeFoto: Wikimedia Commons / © Eduardo Miranda 

San Juan de Gaztelugatxe é uma das mais belas atrações da costa basca. A natureza foi responsável ​​por moldar esta joia repleta de falésias, grutas e arcos, onde história e lenda se misturam.

O caminho, em ziguezague e curvas apertadas, que liga o continente ao ilhéu, é hoje famoso pelas vistas extraordinárias  que proporciona do oceano, mas sempre foi um popular destino de peregrinação, porque no topo de San Juan de Gaztelugatxen existe uma ermida, 150 metros acima do nível do mar, só acessível por uma escadaria de 241 degraus, tão antiga que a sua construção — com mais de sete séculos — é atribuída aos Templários.

A ermida do século X, conhecida como Basque Gaztelugatxeko Doniene, é dedicada a São João Batista. É uma igreja-fortaleza, cuja história está repleta de saques, guerras e naufrágios.

Durante muitos séculos foi um ponto estratégico que sobreviveu a tudo, desde incêndios a ataques de piratas, convertendo-se num lugar de peregrinação, onde pescadores da região se dirigem até hoje, para pedir proteção em alto mar.

San-juan-de-gaztelugatxeFoto: Wikimedia Commons / Malenaban - https://lesaka96.wixsite.com/marianlazaro

14450337734_2d11ba47aa_bFoto: Flickr / Berna i Puri Puri y Berna - https://www.flickr.com/photos/paranys_r_us/14450337734

37522655936_b10fa3095b_b37522663796_c4c2e9038b_k37522666216_89b93e66db_k37538999192_a323beadd5_k23718776998_2bd83a9d20_k37539011792_7db85d2dd1_k37570999481_a17a8f5b09_k37539017652_3f5ac996e5_kFotos: CC BY-NC-SA 2.0 DEED / Flickr - Andy Aldridge - https://www.flickr.com/photos/grange85/37522655936/

Ocorrem aqui, por ano,  três procissões religiosas: no dia 24 de junho,  para comemorar a festa de São João Batista; no dia 29 de agosto a de San Giovanni Decollato, e no dia 31 de dezembro para celebrar a missa de final do ano. 

Este é um lugar místico, rodeado de inúmeras lendas que evocam bruxas, piratas e curas milagrosas. Diz a tradição que quem sofre de enxaquecas e infertilidade, encontra aqui remédio e que quem quiser afastar o azar e realizar um desejo, deve chegar ao topo da ermida e tocar três vezes o sino dos desejos.

A subida de San Juan de Gaztelugatxe tem várias etapas: caminho, ponte de pedra e escadas. Pode levar de 30 a 45 minutos a atingir o topo, mas vale a pena, pela beleza do cenário, que até já figurou num episódio da série "Game of Thrones". Afinal, não é por acaso que as escadas de Gaztelugatxe, que ziguezagueiam desde a ponte de pedra até ao topo da rocha, são muitas vezes incluídas na lista das escadarias mais impressionantes do mundo.

Como visitar

San Juan de Gaztelugatxe fica a cerca de 40 quilómetros de Bilbao. Se viajar de carro deve apanhar a estrada BI-631 em direção a Bermeo e seguir as placas que o levarão diretamente aos estacionamentos de San Juan de Gaztelugatxe.

Se preferir o transporte público, apanhe o autocarro que liga Bilbao a Bakio (A3518) e Bermeo (A3527), as duas cidades mais próximas de San Juan. A partir daí, terá de apanhar um táxi até a entrada do caminho para San Juan de Gaztelugatxe ou usar a linha de bus Bizkaibus A3524 e sair na paragem Gaztelu Begí.

Marcar uma excursão até San Juan, num operador turístico de Bilbao, é a opção mais cara, mas também a mais simples e confortável.

 

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Sex | 19.04.24

Frango Refogado à Moda Basca

Esta receita de frango refogado, adaptada do chef Sébastien Gravé, é emblemática da afeição da região basca pelos ensopados coloridos e apimentados. O que a faz brilhar é a pimenta d' Espelette, levemente picante, característica da região. 

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Veja aqui a receita:

Ingredientes

  3 colheres de sopa de azeite extra-virgem

  4 salsichas pequenas frescas

  4 peitos de frango sem pele e desossados ​, cortados ao meio transversalmente

  Sal e pimenta moída na hora

  6 raminhos de tomilho

  2 dentes de alho grandes, levemente esmagados

  1 folha de louro

  1 cebola amarela média, cortada ao meio e em fatias finas (2 chávenas)

  1 chalota cortada ao meio no sentido do comprimento e em fatias finas (1/3 de chávena)

  1 tomate médio picado finamente (3/4 de chávena)

  2 colheres de sopa de pasta de tomate

  1 de chávena de caldo de galinha

  1 e 1/2 de chávena de vinho branco seco

  10 pimentões piquillo em frasco, escorridos e cortados ao meio no sentido do comprimento

  12 batatas novas cozidas 

  1⁄4 de chávena de maçã verde, cortada em cubos finos, para enfeitar

  2 colheres de sopa de salsa italiana picada finamente, para enfeitar

  2 colheres de chá de piment d'Espelette (pode substituir por páprica) 

Preparação

Pré-aqueça o forno a 230°C. Enquanto isso, numa frigideira alta de ferro fundido, aqueça 1 colher de sopa de óleo em fogo médio. Adicione as salsichas e cozinhe, virando de vez em quando, até dourar, cerca de 8 minutos. Transfira as salsichas para um prato grande, corte em pedaços de 7 cm e reserve. 

Adicione o óleo restante à panela e aumente o fogo. Tempere todo o frango com sal e pimenta e coloque a pele voltada para baixo na frigideira. Coloque os raminhos de tomilho, o alho e a folha de louro entre os pedaços. Cozinhe até a pele dourar, 5-7 minutos. Transfira o frango, o tomilho, o alho e o louro para o prato com as salsichas.

Na mesma panela, em fogo médio-alto, acrescente a cebola e a chalota e cozinhe, mexendo de vez em quando, até dourar levemente, cerca de 5 minutos. Junte o tomate e cozinhe até o líquido evaporar, cerca de 3 minutos. 

Adicione a pasta de tomate e cozinhe, mexendo, por 1 minuto. Junte 1/2 chávena de caldo e 1/2 colher de chá de sal, raspando os pedaços dourados do fundo da panela. Cozinhe até que o líquido tenha evaporado quase todo, 5-8 minutos. Coloque o tomilho, o alho, o louro, as salsichas e o frango (com a pele voltada para cima) de volta na panela. Transfira para o forno e asse até que o frango esteja cozido, cerca de 10 minutos. Transfira o frango e as salsichas para uma travessa.

Coloque a panela de volta no fogão em fogo médio-alto. Adicione o vinho, o pimentão piquillo e 1 chávena do caldo restante e leve a ferver; cozinhe, mexendo ocasionalmente, até que o líquido seja reduzido para metade, cerca de 10 minutos. Retire do fogo. Volte a colocar o frango e as salsichas na a panela junto com as batatas. Sirva diretamente da panela ou numa travessa, polvilhado com maçã, salsa e pimenta d’Espelette (ou páprica).

 

Receita adaptada do site Saveur

 

Qui | 18.04.24

Museu do Aljube | Uma viagem da ditadura à liberdade

Na comemoração dos 50 anos do 25 de Abril há um lugar que nos leva pela longa viagem que foi o combate à ditadura e a resistência em prol da liberdade e da democracia — o Museu do Aljube.

fullsizeoutput_7bd2Fotos: Travellight

Uma visita ao Museu do Aljube mergulha-nos nas memórias, algumas duras, outras empolgantes, da resistência que lutou e derrubou a ditadura que governou Portugal entre 1926 e 1974.

A porta principal da antiga Cadeia do Aljube está hoje encerrada, mas continua lá, como evidência do antigo estabelecimento prisional. O Museu, que agora ocupa o espaço, foi criado em 2015 e tem vários pisos que abrigam uma exposição permanente e outras temporárias, assim como um auditório e uma loja.

Passo a passo vamos conhecendo a História e percebendo como se deu a ascensão e queda do fascismo, como funcionava a censura sobre os meios de comunicação social e a produção livreira e discográfica durante a ditadura; a  importância da imprensa clandestina contra as "certezas indiscutíveis" do regime de Salazar; a policia política, a clandestinidade e a organização da resistência antifascista.

É apresentado o processo de identificação dos presos, a natureza dos interrogatórios, em regra  violentos e de grande pressão psicológica e a utilização sistemática da tortura. O visitante pode ainda ver as celas de dimensões mínimas (designadas por curros ou gavetas) da Cadeia do Aljube, onde fechavam os presos políticos por prolongados períodos de tempo com vista a destruir a sua capacidade de resistência.

O colonialismo e a guerra colonial também são abordados, assim como as lutas de libertação dos povos colonizados até chegarmos, finalmente, à conquista da liberdade e da democracia, a 25 de Abril de 1974. 

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Onde vais estar no 25 de Abril de 2024?

O Museu do Aljube tem um programa especial para celebrar os 50 anos da Revolução e ao longo de 2024 vão ser várias as exposições temporárias, exposições itinerantes, música, teatro, conversas, lançamento de livros, visitas orientadas e itinerários de rua. 

A não perder este mês, são os dois dias de festa — no fim de semana de 20 e 21 de Abril — onde o evento gratuito A Liberdade passa por aqui!” celebra a conquista da liberdade com muita música, criatividade e alegria!

Como visitar

Morada
Rua de Augusto Rosa, 42
1100-059 Lisboa

Transportes Públicos
Elétrico 12
Elétrico 28
Autocarro 737
Metro – Estações da Baixa Chiado e Terreiro do Paço

Acessibilidade: Acessível a pessoas com mobilidade reduzida.

Bilhete Normal: 3€

Desconto 50%: 1,5€

     - Jovens entre os 13 e 25 anos

Desconto 15%: 2,60€

  • + 65 (Séniores não residentes em Lisboa)
  • Pessoas com deficiência  + acompanhante (isento)

Entrada gratuita 

  • Crianças até aos 12 anos
  • Jovem (13 a 23 anos) residentes em Lisboa – Passe Cultural
  • Sénior +65 residentes em Lisboa – Passe Cultural
  • Domingos e feriados de manhã até às 14h (Residentes no concelho de Lisboa)
  • 18 de maio (Dia Internacional dos Museus)

 

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Qua | 17.04.24

Montaña Mágica | Um hotel encantado no meio da floresta

Localizado no coração de uma densa floresta no norte da Patagónia Chilena, mais precisamente na Reserva Natural Huilo Huilo, perto da fronteira com a Argentina, encontramos o Montaña Mágica, um hotel original em forma de montanha, coberto por vegetação exuberante e uma cascata.

hotel-la-montana-magica-huilo-chile-1461079135-1246Foto Young Nation 

O Montaña Mágica Lodge é um alojamento único, construído em 1990 por artesãos locais, utilizando apenas materiais ecológicos, numa das paisagens mais preservadas do mundo.

Rodeado por 600 km2 de floresta, está localizado a nordeste do vulcão Mocho-Choshuenco. 

O seu nome vem do conto de fadas preferido do proprietário, Victor Peterman e pretende, tal como a montanha mágica da história infantil, realizar todos os desejos dos seus hóspedes. 

A sua estrutura incrível inclui uma queda de água que flui do topo e por todo o hotel, abundante vegetação e 13 quartos com todos os confortos normais de um hotel e mais alguns extras como sauna, banheiras de hidromassagem, restaurante e até uma sala de conferências. 

Fotos: Montaña Mágica 

Nas proximidades do Montaña Mágica existem piscinas naturais aquecidas que os hóspedes podem usar e atrações como as famosas Cataratas Huilo Huilo que podem visitar.

O maior sistema de tirolesa da América do Sul, com 430 metros de comprimento, também fica perto e na área do hotel vive o raro  Pudu Puda  — uma subespécie de cervo sul-americano que está em vias de extinção. 

Montaña Mágica é um alojamento especial, bem integrado na paisagem das montanhas chilenas que pode proporcionar a quem ali fica hospedado a experiência única de viver dentro de um conto de fadas, cercado  pela magia da natureza.

 

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Qui | 11.04.24

3 cidades japonesas que provavelmente nunca pensou em visitar, mas devia!

É natural que quem visita o Japão pela primeira vez, comece por cidades grandes como Tóquio ou Osaka, perfeitas para experimentar tanto o lado tradicional, como o lado moderno e mais cosmopolita do país. No entanto é bom lembrar que a excelente rede de transportes do Japão dá ao visitante mais aventureiro, a oportunidade de explorar cidades menos conhecidas, mas relevantes, e mergulhar um pouco mais na extraordinária cultura japonesa.

Takamatsu_castle09s3872Foto: Wikimedia Commons / 663highland - https://ja.wikipedia.org/wiki/利用者:663highland

Okayama

Okayama está estrategicamente posicionada no cruzamento entre as regiões de Chugoku, Kansai e San'in. 

Apanhe um comboio rápido em Osaka e chegará à estação Okayama em menos de uma hora. De lá, são apenas 5 minutos até ao Castelo de Okayama, o maior destaque da cidade.

O Castelo de Okayama, localizado nas margens bonitas do rio Asahi, é conhecido como “Castelo do Corvo” por ter paredes pretas. 

Vale a pena subir ao topo da sua torre de menagem e desfrutar das vistas deslumbrantes da cidade e de Kōrakuen — considerado um dos três mais belos jardins do Japão.

Ligado aos terrenos do castelo por Tsukimi-bashi (“Ponte de Observação da Lua”), Kōrakuen foi construído na década de 1680 e tem todas as características que marcaram o paisagismo japonês naquele período histórico:um vasto lago cheio de coloridos peixes koi,  árvores floridas elegantemente podadas, campos verdejantes, plantações de chá e até uma gaiola de passarinhos.

A cerca de 17 minutos a oeste da Estação ferroviária de Okayama, fica um dos pontos turísticos mais bonitos da cidade — o Santuário Kibitsujinja.

Kibitsujinja, na realidade não é um único santuário, mas sim um vasto complexo de santuários, parte dos quais datam de 1357. É um lugar de paz, belíssimo para passear e  experimentar rituais xintoístas como o Ritual Narukama: um ritual de adivinhação em que um sacerdote xintoísta e um ajudante Asome aquecem um caldeirão sobre o fogo, e depois interpretam os seus sons incomuns.

Estando tão perto do Mar Interior de Seto, Okayama é também conhecida pelos seus deliciosos frutos do mar.

Na gastronomia local, destacam-se, para além do sushi fresquíssimo e de excelente qualidade, pratos como o Bara-zushi (um prato de frutos do mar e vegetais), e o Demiglace Katsu-don, uma costeleta de porco coberta com um caldo preparado com ossos e legumes. 

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Matsuyama

Matsuyama é a maior cidade de Shikoku e pode facilmente se chegar até ela, apanhando um barco em Hiroshima.

Tal como em Okayama, o maior destaque de Matsuyama é o seu castelo. Fica no centro da cidade e é um lugar privilegiado para observar a floração das cerejeiras na primavera. 

A vista da trilha de caminhada, do teleférico e do elevador para o castelo é linda, mas o melhor de tudo é a vista espetacular que o visitante tem do Mar Interior de Seto a partir da torre do castelo.

Perto do Castelo de Matsuyama, fica uma rua comercial onde se encontram lojas que vendem artesanato tradicional e restaurantes que servem especialidades locais como Jakoten (feito com peixe picado frito) e o famoso arroz de dourada de Ehime. Uwajima é outro dos pratos tradicionais da região. Leva ovo cru misturado com caldo, sashimi de dourada com molho e arroz branco. A combinação de sabores e texturas é deliciosa, com o sashimi de dourada fresca a merecer todo o destaque.

A uma curta viagem de autocarro de 10 minutos fica Dogo, um dos resorts de águas termais mais antigos do Japão, conhecido pelo seu luxuoso ryokan e pela ligação à família imperial. Considere ficar no Kowakuen Haruka, que oferece fontes termais, vista para a cidade e uma mistura de quartos em estilo japonês e ocidental. 

Não deixe de ver o Relógio Botchan Karakuri, com personagens do romance “Botchan”, de Soseki Natsume, transformados em pequenos bonecos que, de hora a hora, aparecem ao som de uma alegre melodia.

A apenas vinte minutos a pé fica o Templo Isite-ji, o 51º templo da peregrinação de 88 templos de Shikoku. Os visitantes podem desfrutar de uma experiência única vestindo trajes tradicionais de peregrino, incluindo os típicos chapéus Sugegasa, e participando da peregrinação de Shikoku.

O templo possui seis estruturas  culturais de importância nacional, incluindo o salão principal e um pagode de três andares. Após a visita, não deixe de experimentar o yakimochi, ou bolos de arroz grelhados, também conhecidos como Oyaki, vendidos ao redor do templo.

141587056809769_bec990f94c_k7056815127_104c7a4ea6_kFotos: jpellgen / Flickr - https://www.flickr.com/photos/jpellgen/6910719440

Takamatsu

A duas horas e meia de comboio de Matsuyama, a descontraída cidade de Takamatsu convida o visitante a desacelerar e a aproveitar a brisa do mar. 

O Parque Tamamo, localizado no coração da cidade é um parque construído em redor do Castelo de Takamatsu, conhecido por ser um dos três grandes castelos à beira-mar do Japão. 

O fosso do castelo enche-se periodicamente com a água do mar e a abertura e fecho de comportas regula a diferença nos níveis das marés. Como a água do mar é captada pelo fosso, é possível observar ali peixes marinhos como a dourada, a tainha e baiacu. 

Dentro do parque, existem diversos edifícios históricos que vale a pena conhecer como o Hiunkaku, classificado como Importante Propriedade Cultural do Japão, que também já serviu de cenário a muitos filmes. 

Localizado a cerca de 10 minutos de comboio do Parque Tamamo, o Jardim Ritsurin é um dos jardins formais mais importantes do Japão — e certamente o maior. Facilmente se passam horas aqui, a passear entre pinheiros centenários perfeitamente cuidados ou a relaxar numa casa de chá com vista para o lago.

A especialidade local é sanuki udon — um macarrão grosso servido com um caldo leve e perfumado, que pode experimentar em vários restaurantes da cidade. 

Takamatsu_castle09s3872Foto: Wikimedia Commons / 663highland - https://ja.wikipedia.org/wiki/利用者:663highland

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Qua | 10.04.24

Viajar em grande estilo | Os melhores carros para viagens longas

Quando se trata de percorrer longas distâncias, o automóvel certo pode fazer toda a diferença. Para quem procura carros usados para largas horas ao volante, existem várias opções bastante competentes no mercado. De minivans espaçosos a SUV robustos, a seleção é vasta. Eis algumas das melhores opções.

hannes-egler-525246-unsplashFoto: Hannes Egler / Unsplash

Estes carros, ideais para viagens longas, são verdadeiros “papa-léguas”: 

Citroën C4 Grand Picasso

O Citroen C4 Grand Picasso é um monovolume que se destaca pelo seu habitáculo espaçoso e flexibilidade interior. Com capacidade para até sete passageiros, este modelo é ideal para famílias numerosas ou para quem precisa de transportar muita bagagem. Em termos de consumo de combustível, é muito eficiente, oferecendo uma média de até 4,5l/100km nas versões mais recentes e económicas. Além disso, o C4 Picasso também possui um centro de infoentretenimento bem equipado, para que longos trajectos não se tornem tão aborrecidos. 

Dacia Duster

Para quem preza economia e procura um SUV capaz de enfrentar qualquer trilho, o Dacia Duster é um candidato de peso. Com um consumo médio que varia entre 4,7 e 6,7 l/100 km, dependendo do motor e do ano do modelo, o Duster é surpreendentemente económico para um SUV. Oferece também uma posição de condução elevada, boa visibilidade e um interior espaçoso, o que o torna uma excelente escolha para viagens longas.

VW Passat

O VW Passat é um sedan que combina conforto, espaço e eficiência de combustível. O Passat é conhecido pelo generoso volume de bagagem, o que o torna uma escolha popular para longas horas na autoestrada. Dependendo do modelo e do motor, o consumo de combustível situa-se entre os 4,0 e os 5,9 l/100 km, o que é impressionante para um automóvel do seu tamanho. A sua condução suave, juntamente com tecnologias de assistência avançadas, torna as viagens longas menos cansativas.

Ford Focus

O Ford Focus é um automóvel dinâmico e versátil. Tanto as versões hatchback como a station wagon oferecem um bom equilíbrio entre espaço, conforto e eficiência, com um consumo de combustível que varia entre 3,8 e 6,4 l/100 km. O Focus também é apreciado pela sua tecnologia intuitiva e sistemas de segurança, tornando-o uma opção segura para viagens mais longas.

Peugeot 3008

O Peugeot 3008 é um SUV que não passa despercebido, graças ao seu design jovem e apelativo. Com um consumo de combustível que varia entre 4,2 e 5,6l/100km, é uma opção eficiente para um veículo da sua categoria. O 3008 destaca-se pela sua experiência de condução confortável, amplo espaço interior e tecnologia de ponta, incluindo um painel de instrumentos digital e vários sistemas de assistência à condução. 

Mercedes-Benz Classe C

Para quem gosta de viajar em grande estilo, o Mercedes-Benz Classe C, quer na versão station ou limousine, é a escolha perfeita. Este automóvel combina elegância, desempenho e conforto, com um consumo de combustível que varia entre 4,0 e 7,0l/100km, consoante o modelo e a motorização. Com um interior sofisticado, sistemas de entretenimento avançados e uma condução suave, o Classe C  representa o melhor da engenharia automóvel germânica. 

Tesla Model X

Para os entusiastas dos veículos eléctricos, o Tesla Model X é uma opção segura. Sendo um SUV totalmente elétrico, o Model X oferece uma autonomia impressionante, capaz de ultrapassar os 500 km com um único carregamento, dependendo da versão, claro. Além disso, o seu conforto, espaço e funcionalidades tecnológicas, como o seu avançado sistema de autopilot, tornam as viagens longas não só possíveis, mas também muito menos fatigantes. 

Escolher o carro certo para viagens longas envolve vários factores, incluindo conforto, espaço, eficiência de combustível e tecnologia. Os modelos aqui apresentados reúnem todas estas características, o que os torna ideais para quem passa longas horas ao volante.



 

Ter | 09.04.24

Arroz de Miscaros

A região do Fundão sempre foi um habitat privilegiado de diversos tipos de cogumelos silvestres que, pelo seu valor nutritivo e sabor, se transformaram numa parte importante da gastronomia local sendo  incorporados em vários pratos tradicionais como o arroz de miscaros, uma verdadeira iguaria, fácil e rápida de preparar.

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INGREDIENTES

400 g de cogumelos míscaros

350 g de arroz carolino

1 cebola

3 dentes de alho

800 ml de caldo de legumes

50 ml de azeite

Alecrim q.b.

PREPARAÇÃO

Arranje os míscaros, corte-os em pedaços e reserve. Descasque a cebola e os dentes de alho e pique-os finamente. Deite-os num tacho com o azeite, leve ao lume e deixe cozinhar até a cebola ficar macia.

Junte os míscaros e o arroz e envolva. Regue com o caldo de legumes e deixe ferver durante 12 minutos, em lume brando.

Decorrido o tempo indicado, retire do lume, junte um ramo de alecrim e sirva de seguida.

 

Receita do site Revista Veggie.pt

Seg | 08.04.24

A Encantadora Aldeia de Alcaide

Pode ser pequena em tamanho, mas Alcaide é enorme em beleza e encanto. A Aldeia de Montanha é uma das mais antigas povoações da Serra da Gardunha e do Concelho do Fundão. O seu clima, típico de zona de montanha, com invernos frios, verões quentes e muita humidade, favorece o crescimento de cogumelos pelos quais a aldeia é tão conhecida. 

fullsizeoutput_7bb7Fotos: Travellight e H. Borges

A aldeia que hoje conhecemos como Alcaide foi criada por volta de 1198, no reinado de D. Sancho I, mas o povoado já era antigo — bem anterior à formação de Portugal — tendo sido habitado por povos como os visigodos, romanos e mouros. Destes últimos ficou-lhe o nome que tem origem no árabe: “Al-kaid” ou “Al-gaid”, que  significa governador,  capitão ou chefe militar. 

Foi sede de concelho provavelmente entre 1515 e 1747 e desses tempos áureos sobreviveu a Casa da Câmara, um edifício localizado no Largo da Praça, que ostenta um escudo manuelino quinhentista, raro (se não único) no distrito de Castelo Branco, e alguns imóveis de traça quinhentista, patente nos vãos com portados dessa época. Nas casas tradicionais, também se destacam os balcões, varandas,  molduras e cunhais (blocos de alvenaria geralmente colocados na borda de uma parede), características particulares da arquitetura rural e testemunho do passado desta Aldeia de Montanha.

Deambulando por Alcaide descobrimos pelas suas estreitas ruas várias capelas e igrejas, incluindo a Igreja Matriz (edifício do século XIII) e uma torre sineira, assim como admiráveis painéis de azulejo que assinalam as paragens da Via Sacra. 

No terceiro fim de semana depois da Páscoa, a aldeia ganha outra vida quando o andor de São Macário, escoltado em procissão por centenas de pessoas, é carregado em ombros desde a Igreja Matriz até ao monte de São Macário, um miradouro com vista para as serras da Gardunha e da Estrela. Durante o dia, os habitantes da aldeia cumprem outro ritual, revezando-se na tarefa de “incorrer o sino”, que na prática significa fazer soar a pesada campânula pendurada no topo da torre sineira, sem cordas, apenas com a força dos braços.

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Por Alcaide encontramos ainda bonitas árvores de flor que na primavera desabrocham e se enchem de cor  e, claro, múltiplas referências ao cogumelo — o maior tesouro da aldeia!

É em Alcaide, sempre no terceiro fim-de-semana de novembro, que tem lugar o Míscaros- Festival do Cogumelo, um evento único durante o qual são montadas uma série de “tasquinhas” onde os visitantes se podem deliciar com a degustação de produtos regionais e com as várias espécies de cogumelos locais: boletos, míscaros brancos, cantarelos, raivacas… São mais de 300 as espécies identificadas nas florestas de Alcaide.

A não perder também são os passeios micológicos acompanhados por especialistas e os live-cookings com chefs de renome nacional.

… E por falar em gastronomia, há um restaurante imperdível nesta aldeia: A Casa Cunha Leal.

Aqui podemos encontrar boa cozinha, serviço atencioso e dedicado e um ambiente super agradável.

Adorei a tiborna de cogumelos na brasa, o borrego assado lentamente durante 6 horas com arroz do mesmo e  arroz doce preparado com leite de cabra, mel e pólen — o melhor que já comi na vida!

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Do que é que estão à espera para ir visitar Alcaide?

 

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Sex | 05.04.24

O Astroturismo está na moda. Sabe o que é?

Uma tendência de viagens conhecida como astroturismo tem vindo a ganhar popularidade nos últimos anos, mas você sabe o que é?

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Astroturismo é um tipo de turismo que tem como motivação a observação dos astros e fenómenos celestes como auroras, chuvas de meteoritos, eclipses do sol e da lua, etc. Privilegia lugares com pouca poluição luminosa e atmosférica e depende sempre de condições climáticas e topográficas propícias.

Se para si o céu não é apenas o limite, mas o objetivo, que tal dedicar umas férias ou uma escapadinha ao   astroturismo? 

Observar o céu noturno limpo e brilhante pode ser uma experiência mágica tanto para famílias, como para  casais românticos ou viajantes individuais. É uma oportunidade de se reconectarem com a natureza e de descobrir o céu estrelado em alguns dos destinos mais incríveis da Terra. 

Não sabe como o fazer ou onde ir? Espreite estas sugestões:

OBSERVAÇÃO ASTRONÓMICA E SOLAR EM DESTINOS STARLIGHT

Destinos Starlight são lugares que têm poluição luminosa muito baixa, onde os visitantes podem desfrutar de oportunidades únicas e inigualáveis para ver o céu noturno. Em grande parte da Europa, cada vez menos pessoas conseguem ver a galáxia com clareza devido ao aumento da poluição luminosa, mas em Portugal, no Alqueva, as excelentes condições atmosféricas e clareza tornam possível aos visitantes desfrutarem das estrelas durante a maior parte do ano. 

O Observatório oficial do Dark Sky®, localizado na Cumeada, sede do Dark Sky® Alqueva, está equipado com telescópios de vanguarda para observação solar e astronómica, que permitem uma experiência visual única de planetas, crateras da Lua, passando pelo céu mais profundo, com uma viagem cósmica por entre as nebulosas, galáxias e enxames de estrelas que se erguem acima de um dos melhores céus do mundo. 

AURORA BOREAL E AUSTRAL

A aurora boreal é um fenómeno natural, causado pela interação entre os ventos solares e elementos químicos na camada da atmosfera chamada de termosfera, que levam à formação de luzes no céu, muitas vezes de cor verde.

A aurora boreal apenas ocorre no Hemisfério Norte do planeta. Já a aurora austral, mais difícil de observar, ocorre em localidades do Hemisfério Sul.

Os melhores lugares para ver a aurora boreal são a Islândia, a Península Escandinava, a Finlândia e o Canadá.

Nestes locais o astroturismo está ao rubro e oferece opções tão diversas como perseguir a aurora num trenó puxado por huskies em Tromso, na Noruega; observar a aurora a partir de um barco na baía de Reykyjavic, na Islândia ou apreciar a aurora com todo o conforto, de dentro de um iglu de vidro na Finlândia.

ECLIPSES

Ver um eclipse em toda a sua glória pode valer, para muitos, o preço de uma viagem. Esta ideia para o astroturismo é perfeita para 2024, já que em 8 de abril acontecerá um eclipse solar total na América Central e do Norte.

Os melhores destinos para o observar são o Canadá e o México.

Uma vasta parte de New Brunswick, no Canadá está na rota do eclipse de 8 de abril de 2024. Esta província oriental do Canadá é conhecida pela sua natureza intocada e trilhos de caminhada. Fique hospedado  na cidade litoral de St. Andrew's, onde pode assistir a um eclipse quase total do sol e ainda por cima acompanhá-lo com observação de baleias.

Se preferir um destino mais quente, escolha Mazatlan, no México. Esta cidade balnear localizada na costa do Pacífico vai passar em Abril por um eclipse solar total. Este é um belo destino, com diversas atividades de praia e montanha e uma excelente gastronomia.

CHUVAS DE METEORITOS

Estrelas cadentes voam pelo céu a mais de 75 quilómetros por hora durante as mais extensas chuvas de meteoritos do ano. E quando se trata das Perseidas, das Geminidas e de outros “pesos pesados” do nosso firmamento, vale a pena planear uma viagem para um destino Dark Sky só para ver o show.

Em 2024, os Eta Aquarids (4 e 5 de maio) ocorrerão durante uma lua cheia de 16%, tornando as condições de visualização ideais. 

Os Eta Aquarids podem ser melhor observados no Hemisfério Sul, então, se quer assistir a esta chuva de meteoritos nas melhores condições, considere fazer uma viagem para os melhores destinos Dark Sky a sul do equador — Deserto do Atacama, no Chile;  Parque Nacional Kruger, na África do Sul; Khomas Hochland, na Namíbia e a Great Ocean Road, na Austrália.

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