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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Qui | 21.03.24

Parque Nacional dos Vulcões | O Santuário dos Gorilas da Montanha no Ruanda 

Parte da vasta Área de Conservação de Virunga, que é compartilhada por três países: República Democrática do Congo, Uganda e Ruanda, o Parque Nacional dos Vulcões, famoso por abrigar os raros gorilas das montanhas, é um dos parques nacionais mais conhecidos de toda a África e, talvez, o melhor do Ruanda.

fullsizeoutput_7b5cFotos: Travellight

O Parque Nacional dos Vulcões fica na área nordeste do Ruanda, a cerca de duas horas e meia de carro de Kigali, a capital do país. Foi criado em 1925 e nasceu de uma subdivisão do grande Parque Nacional de Virunga ou Parque Nacional Albert Cook, como era conhecido na altura da colonização Belga.

Definida pelo Maciço de Virunga — uma cadeia de vulcões — toda a região é coberta por centenas de quilómetros quadrados de florestas tropicais e de bambu. Ganhou visibilidade e fama mundial por  aqui viverem gorilas da montanha, espécie ameaçada que na década de 1960 se transformou em notícia por conta do trabalho da primatologista americana Dian Fossey, autora do livro "Gorilas na Bruma" (depois adaptado ao cinema), que acabou assassinada, pensa-se que pela sua heroica defesa dos gorilas, apesar deste facto nunca ter ficado provado.

Neste momento no parque vivem 20 famílias de gorilas da montanha. 12 podem ser vistas pelos visitantes e oito são seguidos pelo centro de pesquisa Karisoke (criado por Dian Fossey).

As licenças pagas pelos turistas para entrar no parque e fazer o trekking dos gorilas, são muito altas, mas ajudam a garantir a sustentabilidade do projeto, a conservação da espécie e a continuação dos trabalhos de pesquisa.

Dentro do parque os gorilas vivem nas encostas dos vulcões — 5 ao todo: Gahinga, Sabinyo, Bisoke, Karisimbi e Muhavvura. Para quem vai fazer a caminhada em Karisimbi, a altitude acima do nível do mar entre 2.000 e 4.507 metros, pode ser um pouco desafiante, exigindo alguém com uma boa preparação física para chegar até ao lugar onde andam as famílias dos gorilas da montanha.

Ver os gorilas no seu habitat natural é uma experiência especial, mas para o fazer, alguns fatores  devem ser tidos em conta, nomeadamente: a compra antecipada da licença para o trekking de gorilas, ter idade igual ou superior a 15 anos e o nível de dificuldade da caminhada.

O rastreamento de gorilas da montanha é dividido em três diferentes categorias, dependendo da aptidão dos visitantes.

Existe a caminhada fácil, geralmente adequada para idosos, pessoas com problemas de mobilidade e pessoas sensíveis à altitude. 

A caminhada média é para pessoas com idade entre os 45 e os 55 anos, que aguentem fazer uma caminhada de cerca de 4 a 5 horas

As caminhadas desafiadoras são as que exigem maior preparação física pois podem levar entre 5 a 7 horas (ou mais).

Com cada grupo (pequeno) de pessoas, vão rastreadores e carregadores (que ajudam a levar mochilas, garrafas de água e a atravessar percursos mais difíceis ou escorregadios).

80 por cento destes homens já foram caçadores furtivos, mas hoje, sensibilizados para a importância da conservação das espécies e tendo empregos proporcionados pelo turismo como opção, trabalham em cooperativas organizadas para garantir a sustentabilidade dos grandes símios ameaçados de extinção.

É impossível visitar o parque (ou o país) e não recordar o genocídio que durante a guerra civil do Ruanda em 1992, transformou toda a área num campo de batalha, afetando todas as atividades de pesquisa e turísticas, incluindo o trekking de gorilas. Só em 1999, com o regresso da estabilidade política se conseguiu retomar as atividades do parque.

Viajantes independentes que desejem reservar diretamente uma licença para trekking de gorilas da montanha podem fazê-lo on-line através do site oficial do Turismo do Ruanda. Porém a maior parte das pessoas opta por fazer a reserva através de uma operadora turística que trata igualmente da hospedagem e transfers.

Um total de 96 licenças de gorilas para o Parque Nacional dos Vulcões estão normalmente disponíveis por dia. Isso divide-se em oito licenças diárias para cada um dos 12 grupos de gorilas que podem ser visitados. 

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Há um conjunto de regras e regulamentos para trekking de gorilas que foram implementados e que tem obrigatoriamente de ser seguidos por todos os visitantes. No inicio da caminhada é feito um briefing pelos guias para passar toda a informação:

  • Cada visitante tem de levar sempre consigo a sua licença de trekking e um passaporte válido;
  • Lavar bem as mãos com água e sabão antes de iniciar a atividade e (se quiser) usar luvas;
  • Não fazer o trekking se estiver a sentir-se doente, com tosse, estiver constipado ou tiver outra doença contagiosa (nestes casos pode pedir o reembolso da licença);
  • Usar sempre máscara quando estiver no meio dos gorilas;
  • Não sujar o parque nacional;
  • Manter a voz baixa enquanto caminha para não perturbar os pássaros e a vida selvagem da floresta. Os gorilas da montanha são sensíveis a ruídos altos e fazer barulho pode facilmente agitá-los e fazer com que fiquem agressivos.
  • Manter sempre uma distância de 7 metros dos gorilas.
  • Limitar os movimentos na presença dos gorilas.
  • Baixar sempre a cabeça caso um gorila adulto ou um filhote se aproxime. O contacto visual com um gorila, especialmente um gorila de dorso prateado é proibido porque pode ser interpretado como um sinal de desafio, e pode acabar numa agressão. 
  • Ficar sempre junto do seu grupo e não se afastar quando estiver na presença dos gorilas.
  • Evitar qualquer contacto físico com os gorilas.  Em nenhuma circunstância eles devem ser tocados.
  • Manter a calma e não entrar em pânico ou fugir se um gorila avançar na sua direção. Neste caso deve se seguir as instruções do guia e deitar-se lentamente.
  • Não comer, beber ou fumar na presença dos gorilas e jamais tentar alimentar os animais.
  • Não usar o flash da câmara para tirar fotografias e verificar as configurações do telemóvel para ter a certeza que o flash está desativado e não em modo automático.

Os guias também ensinam alguns sons para saudar os gorilas e outros que podem indicar que eles estão zangados/aborrecidos.

Depois do briefing o guia aguarda o contacto dos rastreadores para saber onde está a família de gorilas atribuída ao grupo que vai fazer o trekking.  Assim que recebe notícias, começa a caminhada.

Os gorilas da montanha em regra não param, estão sempre em movimento, assim a caminhada até eles pode ser rápida ou demorada, é uma questão de sorte. 

Uma vez encontrada a família de gorilas, cada grupo pode passar 1 hora com eles.

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O custo de cada licença é (demasiado) alto — neste momento, no Ruanda, está em 1.500 US dólares (no Uganda e República Democrática do Congo é mais barato) — mas a experiência de estar perto destes grandes e incríveis símios, principalmente dos filhotes, é inesquecível…. E afinal, as experiências são a única coisa que levamos desta vida!

 

Para mais inspiração e ideias para passeios, férias e fins de semana em Portugal e no mundo, espreitem a minha página de Instagram

Qui | 21.03.24

Cidades artísticas: cinco destinos para a sua próxima viagem de verão

Para poder embarcar numas férias de verão, não precisa, necessariamente, de tomar banhos de sol ou explorar monumentos históricos – esta é também uma viagem ao coração da cultura, da criatividade e da arte.

heidi-kaden-xWZa0GYCMbo-unsplashFoto: Heidi Kaden/Unsplash

O mundo encontra-se literalmente repleto de destinos hipnotizantes, e a verdade é que algumas cidades acabam por se destacar sob a forma de telas cobertas de uma riqueza cultural que aguardam pela sua descoberta da parte de quem procura valores como inspiração e beleza.

Como tal, este ano, eleve a fasquia das suas viagens de verão com uma visita a uma destas cinco cidades artísticas, onde a pulsação vibrante da arte e da cultura prometem experiências inesquecíveis.

Se está preocupado relativamente a questões financeiras, pode já ficar tranquilo, que as suas férias de sonho são facilmente concretizáveis com o auxílio de um crédito para férias, o primeiro passo em direção a uma extraordinária jornada.

OS DESTINOS

1. Cidade do Cabo, África do Sul

A Cidade do Cabo não é uma mera cidade – é uma tapeçaria vivaz de cultura, beleza e criatividade; a sua paisagem natural deslumbrante complementa o frenético ambiente artístico.

A capital legislativa da República da África do Sul é um verdadeiro paraíso tanto para artistas, como para entusiastas da gastronomia, sendo que o Mercado da Revista Time Out da Cidade do Cabo proporciona um espaço próprio para alguns dos chefs mais criativos da urbe.

O panorama cultural da Cidade do Cabo é simplesmente incomparável e inclusivamente aclamado pelas suas qualidade e diversidade.

2. Berlim, Alemanha

Berlim, também conhecida como a capital europeia do que é “fixe”, é uma cidade em que as artes florescem em cada esquina.

Para além da sua famosa vida noturna e monumentos históricos, as galerias de arte e os diversos bairros da capital alemã proporcionam uma experiência cultural única.

O 20.º aniversário do Monster Ronson’s Ichiban Karaoke, o maior e mais famoso bar de karaoke da Alemanha, vem apenas comprovar o quão vibrante e inclusivo é o panorama musical e artístico da cidade.

3. Brno, República Checa (ou Chéquia)

Brno é uma joia rara escondida no coração da Europa (mais concretamente, na Região da Morávia do Sul) que foi reconhecida como uma das Cidades da Música pela UNESCO.

Esta cidade oferece toda uma série de experiências musicais, de festivais de jazz a concertos de música clássica em cenários medievais.

A dedicação de Brno à música e às artes faz com que se trate de um destino único para apreciadores de cultura.

4. San Diego, Califórnia, Estados Unidos / Tijuana, Baixa Califórnia, México

Estas cidades vizinhas são a prova viva do poder da colaboração transfronteiriça no que toca às artes.

Tendo sido nomeadas Capitais Mundiais do Design de 2024, San Diego e Tijuana serão anfitriãs de múltiplos eventos que comprovam a união da sua identidade cultural.

De maravilhas arquitetónicas como o Instituto Salk a vibrantes exposições culturais, estas cidades oferecem uma combinação imbatível de experiências artísticas.

5. Florença, Itália

Florença é a cidade em que o espírito do Renascimento continua vivo, sendo respirável através das suas ruas e dos seus museus e galerias.

Na qualidade de lar da Galleria degli Uffizi (literalmente, «Galeria dos Escritórios») e da Galleria dell'Accademia di Firenze («Galeria da Academia de Florença»), os visitantes destas duas magníficas estruturas podem mergulhar em pleno nas obras de Sandro Botticelli (sendo a sua criação mais famosa O Nascimento de Vénus, de 1483, em exposição na Uffizi), Miguel Ângelo (cuja escultura em mármore David, criada entre 1501 e 1504, é a principal atração da Accademia) e demais mestres renascentistas florentinos dos séculos XIV a XVII.

A herança histórica e artística da cidade faz desta um destino obrigatório para os amantes de arte.

FINANCIAMENTO PARA FÉRIAS

Enquanto planeia a sua escapadinha de verão artística, lembre-se de que aventuras deste calibre não são meros sonhos, mas sim realidade.

Existem opções de crédito para destinos de férias que lhe proporcionam os meios necessários para explorar estas capitais da cultura.

PARA CONCLUIR

Das profundezas históricas de Florença às extasiantes ruas de Berlim, senão mesmo ao espírito inovador que domina San Diego e Tijuana, cada um destes destinos oferece-lhe uma viagem única a centros mundiais das artes e da cultura.

Agarre a oportunidade de mergulhar nos tesouros artísticos da nossa civilização – comece a planear as suas férias de verão culturalmente enriquecidas já hoje e considere as opções de crédito para férias disponíveis no mercado cujo objetivo é transformar os seus sonhos em realidade.