Acredita-se que as empadas de galinha terão tido origem na cozinha medieval, mas as de Arraiolos começaram em 1934 com a Dona Maria Joana. Para muitos são as melhores empadas de Portugal e parece que o segredo do seu sucesso e sabor é um toque de vinagre e manjerona.
INGREDIENTES
Para a Massa:
1 kg de farinha de trigo
140 g de banha de porco
2 gemas de ovo
Caldo da cozedura do recheio e sal q.b.
Para o Recheio:
1 galinha do campo
1 chouriço de carne
250 g de toucinho entremeado
2 cebolas médias
4 dentes de alho
2 ml de azeite
6 grãos de pimenta preta
6 cravinhos-da-Índia
3 ml de vinagre de vinho branco
1 molho de manjerona
Água da cozedura e sal q.b.
Para Acompanhamento:
Alfaces variadas e vinagreta de rabanetes q.b.
PREPARAÇÃO
Para o recheio, leve ao lume uma panela com água, junte a galinha, depois de arranjada, o chouriço, o toucinho, a manjerona, os grãos de pimenta, o cravinho, o vinagre e o sal, e deixe cozer.
Depois de cozidas, deixe arrefecer as carnes, desfie a galinha e corte o chouriço e o toucinho em cubos pequenos.
Descasque e pique a cebola e os alhos e aloure-os em azeite; adicione as carnes, regue com um pouco de caldo da cozedura, envolva tudo muito bem e reserve.
Entretanto, amasse muito bem a farinha e a banha; junte sal a gosto e caldo da cozedura, se necessário
Deixe repousar, durante 30 minutos, no frigorífico.
Unte as formas com banha. Estenda a massa com a ajuda de um rolo e, forre com ela as formas.
Recheie com o preparado frio, tape com massa, feche bem as formas, pincele com gema de ovo e leve ao forno a cozer, até estarem lourinhas.
Disponha as alfaces de forma harmoniosa no prato, juntamente com a empada, e perfume com a vinagreta.
Conhecida internacionalmente pelos seus famosos tapetes, Arraiolos é uma vila castiça, antiga, profundamente alentejana, que nasceu das muralhas circulares do seu castelo e hoje recebe quem a visitacom o seu maravilhoso artesanato, deliciosa gastronomia e a simpatia das suas gentes.
Fotos: Travellight e H. Borges
Fica só a uma hora e meia de Lisboa, esta vila cuja fundação remonta a 1217. Nesse ano o Rei D. Afonso II doou as terras daHerdade de Arraiolos ao bispo de Évora e pediu para se construir lá um castelo. Arraiolos ganhou foral em 1290, mas o castelo teve de esperar pelo reinado de D. Dinis para ser construído e, foi precisamente ali, dentro das suas muralhas, que efetivamente nasceu e se desenvolveu o povoado.
Hoje o castelo está abandonado e as suas ruínas pouco cuidadas, mas ainda vale a pena visitar este Monumento Nacional, lugar onde viveu Álvaro Pires de Castro, o 1º Conde de Arraiolos (irmão de D. Inês de Castro) e D. Nuno Álvares Pereira, o 2º Conde de Arraiolos.
No seu interior já não há casas, mas bem no centro, numa pequena colina, continua imponente a antiga Igreja do Salvador, uma construção do séc. XVI. A muralha circular, única no Alentejo e uma das poucas no mundo, merece igualmente atenção.
Descendo a pé em direção à vila, para onde, ao longo dos séculos, a população de Arraiolos se espalhou, chega-se àPraça do Município, lugar que até ao século XV foi um complexo fabril de tintureiros. À primeira vista não resta nada desse tempo, mas na verdade, ali, tapados bem debaixo dos nossos pés encontram-se 95 fossos que serviam para mergulhar e tingir a lã. Não há nada parecido em Portugal, apenas em Marrocos, na Medina de Fez, se encontrou algo semelhante.
É também na Praça do Município que se encontra o Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos, paragem obrigatória numa visita a esta localidade.
Instalado no edifício do antigo Hospital da Misericórdia, a exposição mostra a evolução técnica e estética dos tapetes que conquistaram fama mundial. Logo na entrada, protegidos por um vidro, podemos ver alguns dos antigos fossos de tintura. Nas paredes estão tapetes antigos e ao percorrer o Centro, conseguimos perceber a evolução dos desenhos que começaram por ter motivos orientais, depois europeus e de inspiração local. Todo o processo de produção é apresentado e o Centro Interpretativo tem até uma tapeteira a trabalhar para mostrar aos visitantes como se faz um típico tapete de arraiolos.
Este é o maior símbolo da terra e passeando pelas suas ruas descobrimos muitas referências a esta arte. Já são poucas as lojas que hoje fazem e restauram tapetes, mas as que existem são maravilhosas, com artigos variados, coloridos e para todas as bolsas.
Depois de visitar o centro interpretativo, as lojas e ver outras atrações da cidade como o Pelourinho, a Igreja Matriz e aemblemática cadeira gigante, vale a pena parar no restaurante “O Alpendre” para um belo almoço, bem regado com o vinho local Monte da Ravasqueira!
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Uma receita simples e saborosa de inspiração libanesa, preparada com 7 especiarias, cebola caramelizada, amêndoas e limão assado. Fácil de confeccionar, é o prato perfeito para um jantar rápido, mas original.
Veja aqui a receita
INGREDIENTES
900 g de frango, com pele e coxas e pernas com osso
2 colheres de sopa de azeite
2 e 1/2 colher de chá de sal (use 1 colher de chá de sal por quilo de frango mais 1/2 colher de chá extra para as cebolas)
1–2 colheres de chá de pimenta moída
2 colheres de sopa de 7 especiarias (* veja abaixo como preparar a mistura)
1 cebola roxa extra-grande, cortada em fatias
4 dentes de alho picados grosseiramente
1 colher de sopa de limão em conserva picado (opcional)
1 limão em fatias finas
amêndoas lascadas ou pinhões e salsa para enfeitar
* sete especiarias:
1 colher de chá de cominho
1 colher de chá de pimenta da Jamaica
1 colher de chá de canela
1 colher de chá de coentro
1/2 colher de chá de cravo moído
1/2 colher de chá de noz-moscada
1/4 colher de chá de cardamomo
PREPARAÇÃO
Pré-aqueça o forno a 200º C
Coloque o frango numa tigela e misture com azeite, sal e a mistura de 7 especiarias. Adicione a cebola, o alho, o limão em conserva e o limão fatiado e misture bem novamente. Espalhe tudo numa assadeira forrada com papel vegetal.
Asse por 35-45 minutos ou até estar cozido. Grelhe por alguns minutos para deixar a pele crocante e bem dourada, virando se necessário.
Enquanto o frango assa, aqueça e toste as amêndoas/pinhões num pouco de manteiga ou azeite. Tempere com sal e pimenta. Deixe de lado.
Quando estiver pronto retire o frango do forno e coloque-o numa travessa, polvilhando com a cebola e as rodelas de limão. Despeje o suco da assadeira por cima. Decore com as nozes torradas e polvilhe com algumas folhas de salsa.
A Riviera Francesa, ou Côte d'Azur, é um destino incontornável que oferece uma mistura de paisagens naturais deslumbrantes e uma arquitetura singular, envoltas por um estilo de vida luxuoso. Este roteiro de 5 dias leva-o numa aventura inesquecível ao longo da Côte d'Azur, com as melhores atividades e locais a visitar.
Foto: Nathan Shingleton/ Pexels
Estas são as minhas sugestões para que possa tirar o máximo partido de todos os encantos que a Costa Azul tem para oferecer.
Dia 1: Explore Nice
Comece a sua aventura em Nice, a porta de entrada da Riviera Francesa. Passeie ao longo da Promenade des Anglais, uma longa avenida à beira-mar que oferece espetaculares vistas sobre o Mediterrâneo. Mais tarde, deixe-se perder pela Vieux Nice (Nice Antiga), onde as ruas estreitas e os edifícios coloridos criam uma atmosfera encantadora. Não perca ainda o Mercado das Flores no Cours Saleya, um local vibrante para explorar os produtos e flores locais. Pela tarde, a nossa sugestão é um passeio pela Colline du Château (Parque da Colina do Castelo) para que possa desfrutar das melhores vistas panorâmicas da cidade.
Dia 2: Uma visita ao Principado do Mónaco
No segundo dia, sugerimos uma escapadela até ao Mónaco, um principado conhecido pela sua extravagância icónica. Explore o bairro histórico de Mónaco-Ville, também conhecido como "O Rochedo", onde poderá visitar o Palácio do Príncipe e a Catedral do Mónaco. Passeie pelo Jardim Exótico ou faça uma visita ao Museu Oceanográfico - verá que vale a pena. À noite, porque não tentar a sua sorte no famoso Casino de Monte-Carlo ou, se preferir, ficar simplesmente a admirar o seu entorno deslumbrante?
Dia 3: Os encantos de Antibes e Cannes
Para o terceiro dia, siga viagem até Antibes, onde poderá visitar o Museu Picasso, instalado no magnífico Château Grimaldi. Passeie pelo mercado provençal para provar os produtos locais e desfrute de um almoço à beira-mar. Pela tarde, siga até Cannes, famosa no mundo inteiro pelo seu festival de cinema. Passeie ao longo da Boulevard de la Croisette e explore o encantador Le Suquet, o bairro mais antigo de Cannes.
Dia 4: Saint-Tropez e as suas praias icónicas
Saint-Tropez é a sua próxima paragem. Esta cidade costeira atrai os visitantes com as suas praias deslumbrantes e uma vida noturna animada. Passe o dia a relaxar numa das suas famosas praias, como a de Pampelonne. Explore a cidade velha e visite a Citadelle de Saint-Tropez para uma dose extra de história e arte. À noite, jante num dos restaurantes à beira-mar, onde poderá provar as mais diversas iguarias locais.
Dia 5: Desfiladeiro do Verdon e Grasse
Neste último dia, aventure-se pelo interior e explore as famosas Gorges du Verdon, ou Gargantas do Verdon, um dos mais belos desfiladeiros da Europa. Faça uma caminhada, alugue um caiaque e admire as paisagens de cortar a respiração. No regresso à costa, faça uma paragem em Grasse, conhecida como a capital mundial do perfume. Visite uma das suas famosas perfumarias para uma visita guiada e a oportunidade de criar a sua própria fragrância.
Foto: Yann Cœuru / PxHere
Viajar pela Costa Azul deixa uma marca indelével na alma, um lembrete de que a beleza e a arte de viver podem ser encontradas nos detalhes mais simples e nos panoramas mais espetaculares. Cada cidade, cada rua, oferece-lhe uma nova história, um novo sabor a descobrir. Este itinerário de 5 dias é apenas o início de uma aventura sem fim, um convite para regressar uma e outra vez. A Côte d'Azur é um tesouro de experiências inesquecíveis, de encontros fortuitos e de momentos que ficarão para sempre no seu coração. Deixe-se seduzir por esta região deslumbrante, onde cada visita revela novos encantos e onde o luxo se encontra com a simplicidade da vida mediterrânica.
Nos Emirados Árabes Unidos não faltam edifícios emblemáticos e vistas grandiosas, mas o Dubai Frame, o edifício que literalmente emoldura a cidade, têm um charme especial.
Foto: Atracction Dubai
Localizado no Zabeel Park, o Dubai Frame é um impressionante edifício de 150 metros com a original forma de uma moldura. Dentro do género, é uma das atrações mais baratas que se pode visitar no Emirado e, talvez por isso, uma das mais concorridas e com maiores filas para entrar.
Foi planeado para ser uma máquina do tempo onde podemos fazer uma viagem ao passado, presente e futuro dos E. A.U.
A viagem começa na antiga Dubai, num espaço com projeções em 3D e efeitos especiais que recriam a cultura e as tradições da velha cidade de pescadores que hoje se transformou num dos destinos turísticos mais procurados do mundo.
Subindo a bordo do elevador do Dubai Frame chegamos à segunda paragem — o presente.É altura de apreciar as vistas panorâmicas da cidade a partir do miradouro colocado a 150 metros de altura e atravessar a ponte de vidro de 100 metros que une os dois lados da “moldura”.
Com os pés de novo no chão, chegamos ao Dubai do futuro —um túnel cheio de efeitos especiais que nos apresenta um vislumbre do que possivelmente será o Dubai daqui a 50 anos.
Fotos: TravellightFoto: Dubai Frame
Como Chegar
O Zabeel Park e o Dubai Frame estão localizados a poucos minutos da estação de metro Al Jafiliya (linha vermelha).
É recomendado comprar os bilhetes online no site oficial para não perder tanto tempo na fila.
Se apenas quiser ver e fotografar a “moldura” por fora, basta comprar bilhete de entrada para o Zabeel Park.
O The Travellight World visitou o Dubai a convite do Turismo do Dubai
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Localizadas a cerca de 20 km de Taormina, Gole dell'alcantara ou as Gargantas de Alcântara são um fenómeno único na paisagem natural italiana e europeia e uma atração imperdível da Sicília.
Até à década de 1950, este lugar foi completamente desconhecido do grande público, mas a paisagem única, uma fauna e flora raras e as águas frescas e cristalinas do rio Alcântara, transformaram Gole dell'alcantara numa atração famosa e hoje estes desfiladeiros são considerados um dos locais naturais mais bonitos da Itália.
Origem dos desfiladeiros
Pensa-se que as Gargantas de Alcântara formaram-se em tempos pré-históricos a partir de paredes de lava negra que ao arrefecer, depois de uma erupção do vulcão Etna, atingiram cerca de 50 metros de altura.
As águas do rio Alcântara, pela ação de milhares de anos de erosão, completaram esta obra de arte natural, escavando a massa argilosa e dando origem aos espetaculares desfiladeiros que hoje se pode visitar.
As Trilhas
Existem várias trilhas que os visitantes podem percorrer nas Gargantas de Alcântara. O “Caminho da Praia” (sentiero della spiaggia) é um deles. Como o nome indica o percurso vai desde o início dos desfiladeiros até à praia. Ao longo do caminho existem alguns pontos de observação, de onde o visitante pode desfrutar de vistas deslumbrantes.
O ”Caminho de Eleanor” ( Sentiero di Eleonora) começa no Parque Botânico e Geológico das Gargantas de Alcântara e continua por mais de 600 metros. Inclui a descida até à praia por um elevador.
O "Caminho dos Jardins Mediterrâneos" (Sentiero del Giardino Mediterraneo), começa no Caminho de Eleonora, atravessa um exuberante pomar de citrinos sicilianos e leva às bacias de fitodepuração, onde se pode aprender tudo sobre o sistema natural de purificação da água.
O “Caminho de Vênus”(Sentiero de Venere) percorre cerca de 2 km e continua ao longo do rio, desde a praia das Gargantas. Atravessa diversas praias, quedas de água, o desfiladeiro de Mitoggio e a ponte árabe (o nome “Alcântara”, que caracteriza tanto o rio como todo o vale, remonta ao período árabe, e vem do termo Al Qantarah,.
O “Canyoning”, feito de kayak, é o percurso mais fantástico e encantador das Gargantas de Alcântara: cobre o troço mais íngreme e os saltos mais espetaculares do rio no interior do desfiladeiro.
As gargantas de Alcântara estão abertas durante todo o ano e há sempre um caminho que permite o acesso ao local mesmo quando o rio está demasiado cheio.
O rio Alcântara nasce nas montanhas Nebrodi, nas encostas do Monte Soro. Tem uma extensão de mais de 50 km, e passa por várias localidades, tanto nas encostas de Messina como nas de Catânia.
A flora neste local é diversificada com exemplares típicos do Mediterrâneo que incluem campos de citrinos, vários exemplares de castanheiros, choupos,oliveiras, salgueiros e bétulas. Além de flores silvestres, como papoilas, violetas e orquídeas.
A fauna também inclui inúmeras espécies animais, principalmente anfíbios como a rã verde, o sapo comum e sapo verde. Entre as aves, não é incomum encontrar guarda-rios ou tarambolas. Entre os animais mais raros de observar estão as doninhas, as martas e os gatos selvagens.
Como visitar
Os desfiladeiros de Alcântara estão localizados no Vale de Alcântara, na Sicília, entre os municípios de Castiglione di Sicília e Motta.
De Portugal pode viajar de avião até ao aeroporto de Catânia-Fontanarossa e depois apanhar um dosautocarros diários que saem de Catânia, Taormina ou Giardini Naxos e terminam nas Gargantas de Alcântara.
Se optar por ir de comboio deve comprar bilhete para a estação ferroviária mais próxima que é Taormina-Giardini Naxos. A partir daqui, tem de apanhar um táxi ou autocarro até às Gargantas.
Se alugar um carro pode viajar facilmente de Catânia ou Messina até às Gargantas.
Saindo da Catânia, apanhe a A18 Catânia-Messina até à saída Giardini Naxos. Depois da saída, apanhe a estrada nacional SS185 em direção a Francavilla di Sicilia. Na SS185 vai passar pela pequena aldeia de Gaggi. A entrada do desfiladeiro fica a 5 km dessa aldeia.
Se vier de Messina, pode apanhar a autoestrada A18 Messina-Catânia até à saída para Taormina e seguir as indicações para as Gargantas.
Está disponível estacionamento gratuito para os visitantes, bem como áreas de piquenique e lugares onde comprar comida.
O acesso ao parque pode ser feito todos os dias, de segunda a domingo, das 8h00 às 18h00, no período de verão até às 20h00. O bilhete de entrada nas Gargantas de Alcântara custa: entre 7€ a 13€ para adultos, dependendo se a época for baixa ou alta e é grátis para crianças até os 6 anos.
Dos 6 anos aos 12 anos os bilhetes ficam entre 6€ e 9€.
Existem bilhetes com descontos e promoções para famílias, maiores de 65 anos e grupos.
Como muitas receitas clássicas, onde e quando este prato foi criado, é um mistério. França, Inglaterra e até a Irlanda, já foram apontadas como os possíveis locais de nascimento deste ícone culinário. As evidências, no entanto, parecem favorecer a França onde, já no início do do século XIX, enrolar carne em massa folhada, não era propriamente uma ideia nova. Um prato conhecido como "filet de boeuf en croûte", já existia e fazia sucesso. Porém, por alguma razão e em algum momento, foi decidido, em Inglaterra, (re)batizar este prato como “Bife Wellington" em homenagem a Arthur Wellesley, o Duque de Wellington. O nome popularizou-se e espalhou-se pelo mundo.
Aprenda aqui a preparar:
INGREDIENTES
800 g de lombo de novilho 1 embalagem de massa folhada 500 g de cogumelos picados 6 fatias grandes de fiambre 3 dentes de alho picados 3 cebolas picadas 3 ramos de salsa 1 gema de ovo Azeite Sal e pimenta a gosto
Para o molho de vinho tinto
2 colheres (de sopa) de azeite 200 g de aparas de carne (peça no talho para guardar quando cortarem os lombos de novilho) 4 chalotas grandes, descascadas e fatiadas 12 grãos de pimenta preta 1 folha de louro 1 raminho de tomilho Vinagre de vinho tinto 750 ml de vinho tinto 750 ml de caldo de carne
PREPARAÇÃO
Tempere a carne com sal e pimenta. Aqueça uma frigideira com um fio de azeite. Adicione o bife e cozinhe em lume forte até ganhar cor de ambos os lados.
Numa panela, deite uma colher de sopa de azeite e adicione o alho, as cebolas e os cogumelos picados. Refogue durante 10 minutos, mexendo com frequência. Junte a salsa e reserve.
Coloque as fatias de fiambre sobre um tabuleiro forrado a papel vegetal de maneira a fazer um retângulo grande para depois enrolar a carne. Cubra o fiambre com os cogumelos. Coloque a carne no meio do retângulo. Enrole com cuidado e coloque sobre a massa folhada como se tratasse de uma embrulho. Corte o excesso de massa das pontas.
Pincele a massa folhada com a gema de ovo. Leve ao forno durante 20 minutos a 180º C ou até a massa ficar cozida e dourada.
Enquanto isso, faça o molho de vinho tinto. Aqueça o azeite numa panela grande e frite as aparas de carne por alguns minutos até dourar de todos os lados. Junte as chalotas com os grãos de pimenta, o louro e o tomilho e continue a cozinhar por cerca de 5 minutos, mexendo sempre, até as chalotas ficarem douradas.
Junte um pouco de vinagre e deixe borbulhar por alguns minutos, até quase secar. Adicione o vinho e ferva até este estar quase completamente reduzido. Adicione o caldo de carne e deixe ferver novamente. Reduza o lume e cozinhe por 1 hora, removendo qualquer espuma que possa surgir na superfície do molho. Quando o molho atingir a consistência desejada, coe o líquido e, se necessário, retifique o tempero.
Retire o Bife Wellinton do forno e deixe descansar por 10 minutos antes de cortar em fatias.
Sirva as fatias acompanhadas pelo molho de vinho tinto e de puré de batata.
Sentir-se confortável durante uma viagem é importante, mas manter-se seguro num lugar desconhecido é mais importante ainda. Não é necessário que se vista como a população local, mas vestir-se para não se destacar, não é má ideia. Costumes e tradições devem sempre ser respeitados assim como crenças religiosas, por isso veja aqui 8 coisas que deve evitar usar, bem como ideias sobre o que vestir em viagem.
Foto: Joanna Neborsky/for NPR
Ao escolher o que vestir durante uma viagem, é bom levar em consideração alguns pontos importantes para que durante as férias não passe por desconfortos, embaraços ou situações desagradáveis.
Espreite a galeria em baixo e veja o que deve evitar usar.
Roupa demasiado reveladora
Em países mais conservadores, as mulheres de minissaia, tops, calções, com vestidos transparentes, demasiado curtos ou com decotes reveladores, arriscam-se a atrair atenção indesejada. Em muitos países do Médio Oriente, os homens devem igualmente evitar calções e camisas sem mangas, principalmente quando pretenderem visitar lugares considerados sagrados.
Em destinos mais conservadores opte por roupas simples e discretas. Vestir calças e saias longas são a aposta mais segura, tanto para homens como para mulheres. Um lenço grande na carteira também pode ajudar caso haja necessidade decobrir os ombros, cabelos ou joelhos.
Jóias caras e chamativas
Nunca use joias caras e chamativas ao viajar para o estrangeiro a menos que queira que o seu anel de diamante, pérolas ou relógio de marca sejam cobiçados por um “amigo do alheio”. Também não se esqueça que o potencial de perder uma jóia, é maior em viagem, já que em regra a pessoa está mais distraída. Deixe os objetos de valor em casa e opte por peças de bijuteria.
Se não gosta de tirar o seu anel de noivado e ele tiver uma pedra preciosa, vire a pedra para dentro da mão quando andar nos transportes públicos e em lugares com grande ajuntamento de pessoas.
Foto: PxHere
Sapatos pouco práticos
A escolha de sapatos deve se adequar ao destino e ao motivo da viagem. A menos que vá para a praia, pode dispensar os chinelos. Os sapatos fechados ajudam a evitar picadas de insetos e cortes nos dedos dos pés;
Se não vai a nenhum evento formal deixe os saltos altos em casa — são inconfortáveis para andar e ocupam muito espaço na mala. Sapatos novos também podem ser uma má ideia, pois é mais comum provocarem bolhas.
Embora os ténis sejam, em princípio a melhor escolha, fique longe dos que são totalmente brancos porque se sujam muito rapidamente.
Para escolher o melhor calçado leve em consideração o clima e as atividades que fará em viagem. De um modo geral, a chave é escolher sapatos confortáveis em cores neutras ou mais escuras.
Foto: PxHere
As cores erradas
Quando viajamos, usar cores brilhantes nem sempre é o melhor. Uma cor berrante ou um néon, em certos destinos, pode atrair muita atenção indesejada. Evitar certas cores pode até ajudar a mantê-lo seguro. Na África subsariana, por exemplo, onde as moscas tsé-tsé transmitem uma doença potencialmente fatal conhecida como tripanossomíase, é recomendado o uso de “cores neutras que se misturam com o ambiente de fundo”, porque as moscas são atraídas por cores claras ou muito escuras.
O que vestir então?
A menos que cores fortes e estampados sejam a norma no destino escolhido, considere usar tons conservadores como o azul marinho, os cremes, os cinzentos e os castanhos.
Foto: PxHere
As calças erradas
Calças de ganga são sempre uma escolha segura, certo? Não necessariamente. Se viajar para um clima quente e/ou chuvoso, considere uma alternativa porque a ganga não deixa a pele respirar bem e demora muito tempo a secar, tornando-se assim pouco prática para roteiros que envolvem atividades ao ar livre.
Skinny Jeans podem ser desconfortavelmente apertados para usar num voo longo ou em viagens de comboio, enquanto calças de ganga largas ou rasgadas podem ser consideradas desrespeitosas em igrejas, mesquitas ou outros locais sagrados que pretenda visitar.
Pesquise o clima e as normas culturais do seu destino antes de começar a fazer as malas para garantir que as suas escolhas são adequadas e confortáveis.
Foto: PxHere
Roupas com imagens religiosas, palavrões ou bandeiras nacionais
Evite roupas com símbolos desportivos, religiosos ou militares, palavrões, bandeiras nacionais e quaisquer palavras ou símbolos escritos num idioma que não possa traduzir. Não há necessidade de desencadear involuntariamente uma discussão durante as férias ou correr o risco de ser expulso de um lugar por usar algo que não é aceitável.
Gestos com as mãos também podem ser perigosos assim como usar roupas que os representem, pois podem ter significados diferentes dependendo do país em que se encontra. No Bangladesh, por exemplo, e em outras partes do mundo, o gesto de “polegar para cima” é considerado obsceno.
Como pode nunca saber o que certas imagens sugerem em outro país, evite-as. Essa é a melhor maneira de não ofender ninguém.
Foto: PxHere
Tecnologia em excesso
Quando não estiver a usar, mantenha o seu smartphone, iPad e câmara fotográfica guardados com segurança dentro da sua carteira ou bolsa.
Andar com um selfie stick ou sempre com a máquina, identifica-o imediatamente como turista e pode atrair atenção que não quer.
Foto: PxHere
Tecidos desconfortáveis
De desconforto a rugas e odores estranhos, os tecidos das roupas que escolhemos podem ajudar ou estragar os seus dias de viagem. Evite sedas, nylon, couro, borracha e, de forma mais geral, roupas feitas de material sintético.
Verifique o tempo no seu destino de eleição e tenha em mente as atividades que pretende realizar. Roupas desportivas que absorvem a humidade, algodão, jersey são as escolhas ideais, assim como roupas que não enrugam se for participar num evento formal e não tiver disponível um ferro de engomar.
A Ilha Kangaroo, localizada a 13 quilómetros da costa da Austrália do Sul e a apenas 30 minutos de voo de Adelaide, é a terceira maior ilha depois da Tasmânia e da Ilha Melville. É um verdadeiro paraísonatural que se estende por uma área com cerca de 4.400 quilómetros quadrados, composta por inúmeras reservas protegidas e parques nacionais que abrigam uma rica concentração de fauna e flora selvagem.
Foto: Kangoroo Island Connect - https://kic.com.au
A Ilha Kangaroo é famosa por ser um dos habitats mais povoados por cangurus, o animal que dá nome à ilha, mas também abriga koalas, wallabies, leões-marinhos, pinguins, pelicanos e inúmeras espécies de pássaros. Tem metade do tamanho da Córsega, mas a sua população é de apenas 4.000 pessoas.
Com mais de 50 variedades de eucaliptos, belas falésias com vista para o mar e praias infinitas de areia branca e águas cristalinas, Kangaroo é um verdadeiro paraíso natural, com atrações de tirar o fôlego comoas impressionantes Remarkable Rocks que parecem precariamente empoleiradas acima do mar, no Parque Nacional Flinders Chase.
Este impressionante trabalho da natureza foi moldado pelas forças erosivas do vento, maresia e chuva, ao longo de cerca de 500 milhões de anos. O líquen laranja dourado que cobre algumas das rochas oferece aos visitantes ótimas oportunidades para tirar fotografias diferentes consoante a hora do dia. Placas de interpretação encontradas na área explicam a história de como estas rochas intrigantes se formaram, e próximo existe um miradouro que oferece uma excelente vista para as fotogénicas ilhotas Casuarina.
A Ilha Kangoroo oferece uma infinidade de atividades aos turistas que a visitam. Entre as mais populares estão os passeios de caiaque, bicicleta e buggy, sandboard, caminhadas e demonstrações de tosquia.
Fotos: Tour Kangoroo Islands
A Ilha Kangaroo é igualmente conhecida pelas suas especialidades gastronómicas de peixe fresco e marisco, bem como pelas inúmeras quintas que, graças ao clima ameno, produzem excelente vinho local, maravilhosos queijos de cabra e delicioso mel. Infelizmente, parte deste paraíso foi destruído pelos incêndios que atingiram a Austrália durante o verão de 2019-2020, mas graças ao empenho de muitos e às inúmeras doações para salvar os animais e replantar as árvores, a ilha brilha ainda mais bonita do que antes.
Quem busca tranquilidade e descanso na Costa do Estoril ou em Cascais e procura um lugar para se hospedar que não dê cabo do orçamento familiar, encontra no Villa Pietra um refúgio perfeito, agradável e acolhedor.
Fotos: Travellight e H. Borges
Localizado a dois passos do Estoril Golf Club, o Vila Pietra é um alojamento local com piscina, que foi recentemente renovado e recebe os hóspedes com muita amabilidade e simpatia.
Apesar da receção não funcionar 24 horas por dia, um sistema automático, com código e cartão, permite aos hóspedes entrar e sair a qualquer hora sem problema.
A propriedade possui suites de um e dois quartos e um apartamento completo com cozinha e uma área privada de jardim.
As suites são bastante espaçosas e confortáveis. A decoração privilegia as cores neutras e tem elementos rústicos de muito bom gosto. Roupões e chinelos são disponibilizados, assim como toalhas para a piscina.
As várias áreas comuns são muito agradáveis e perfeitas para sentar a ler um livro ou a apanhar sol e relaxar.
O jardim está bem cuidado e a zona da piscina tem espreguiçadeiras, um chuveiro exterior e uma pérgula.
Não existe restaurante no Vila Pietra, mas a proximidade com o centro do Estoril e Cascais, permite encontrar boas alternativas para o almoço e jantar. Um automóvel, no entanto, é necessário para as deslocações, já que o centro ainda fica longe para ir a pé.
Foto: Vila Pietra
O buffet de pequeno almoço é maravilhoso, com tudo o que é preciso para começar bem o dia. Há ovos mexidos, bacon, cogumelos, croissants, iogurte, doces, fruta, sumos naturais, uma máquina de café DeLonghi, etc.
A sala interior onde é servido o pequeno almoço é muito agradável, mas quando o tempo está bom os hóspedes também se podem sentar no exterior e aproveitar o sol da manhã.
Com uma excelente relação preço/qualidade, o Vila Pietra é uma ótima opção de alojamento para uma escapadinha de fim de semana ou para quem quer passar uns dias a explorar a Costa do Estoril, Cascais e Sintra.
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Famosa pelas suas águas azul turquesa, areias douradas e imponentes falésias, Egremni é uma praia deslumbrante localizada na encantadora ilha grega de Lefkada, no coração do Mar Jónico.
Foto: PxHere
A Praia de Egremniainda é largamente desconhecida pelos turistas que todos os anos “invadem” a Grécia e por isso mantém a sua aura de oásis majestoso e selvagem onde os fantásticos tons de azul turquesa do mar se misturam com o azul celeste do céu e dão vida a um dos cenários mais espetaculares do país.
Durante muitos anos alcançar a praia de Egremni implicava descer por um sem número de escadas íngremes talhadas na falésia. Porém, em 2015, um forte terremoto e algumas réplicas provocaram um deslizamento de terra que destruiu grande parte dessa escadaria e a praia passou a ser acessível apenas por mar. Continuou dessa forma até ao início de 2021 quando as autoridades locais reconstruiram a escadaria de 347 degraus em madeira e devolveram ao visitante a experiência emocionante (e árdua) de conquistar este paraíso escondido.
Descer e depois subir as escadas, especialmente nas horas de maior calor é difícil e talvez não seja adequado para todos.O acesso pelo mar continua a existir e a ser o mais simples e seguro meio de chegar à praia.
Muitos operadores turísticos da região organizam passeios de barco, de um dia, a partir das ilhas vizinhas, oferecendo aos visitantes a oportunidade de apreciar a vista das falésias, mergulhar nas águas límpidas e desembarcar nesta costa intocada.
Na praia também existe um pequeno bar onde se pode comer e alugar guarda-sóis e espreguiçadeiras.
Apesar dos difíceis acessos, a Praia de Egremni é um ícone da beleza natural da ilha de Lefkada, um recanto do paraíso que exerce um fascínio incomparável em quem o visita.
Foto: Wikimedia Commons / Stefan Fussan - https://commons.wikimedia.org/wiki/User:DerFussi
Foto: Wikimedia Commons / Stefan Fussan - https://commons.wikimedia.org/wiki/User:DerFussi
Como visitar
A ilha de Lefkada não possui aeroporto, mas a região vizinha de Preveza tem o Aeroporto de Aktion. Também não há voos do Aeroporto Internacional de Atenas para o Aeroporto Nacional de Aktion, mas o Aeroporto de Aktion recebe voos de Corfu, Zakynthos, Cefalonia e Creta.
De Preveza, pode-se chegar facilmente a Lefkada de autocarro ou táxi, já que a ilha está ligada ao continente por uma ponte.
Também é possível chegar a Lefkada de ferry saindo de Ítaca, Cefalonia e Meganisi.
Os ferries chegam ao porto de Nidri ou de Vassiliki e a partir daqui existem duas maneiras de visitar a Praia de Egremni. A primeira é de carro e a segunda é de barco.
Se optar pelo carro terá de descer e subir as escadas, mas também terá todo o tempo que quiser na praia. Se for de barco, num dos passeios organizados pelos operadores turísticos da região, terá menos tempo para aproveitar o mar e o areal, já que estas excursões costumam incluir outras atrações como o Porto Katsiki e as três ilhas de Onassis. Os passeios de barco para Egremni partem do porto de Vasiliki pela manhã. Há também alguns que partem do porto de Nidri.
Se escolher antes o barco-táxi Agiofili ou um cruzeiro expresso com o Ionian Princess. que partem igualmente do porto de Vasiliki, também terá mais tempo para aproveitar a praia. O agradável passeio até Egremni leva 50 minutos.
Andou a pesquisar voos, viu um itinerário com uma escala de 40 minutos e ficou na dúvida se devia ou não comprar o bilhete? Não se preocupe, certamente não foi o único. Muitas pessoas sentem-se inseguras de marcar voos com tempos de ligação muito curtos, mas poucas sabem que existem regras que determinam o tempo mínimo que uma companhia aérea pode oferecer numa escala entre voos.
Foto: PxHere
O “tempo mínimo de conexão” designa o menor tempo que uma companhia aérea pode oferecer, numaconexão entre voos. Esse tempo não é fixo, varia de aeroporto para aeroporto e pode variar de voo para voo.
Os aeroportos maiores exigem tempos de transferência mais longos, assim como os voos internacionais em que os passageiros precisam de passar pelo controle de passaportes, pela segurança aeroportuária e verificar novamente a bagagem.
Segundo o site Smarter Travelas companhias aéreas definem tempos de conexão mínimos padrão para cada hub em que operam, mas essa informação raramente consta do website da transportadora. Porém é fácil de encontrar quando se pesquisa um voo com escala(s) já que o sistema informático de cada companhia aérea está preparado para ter em conta esse fator quando sugere um itinerário.
Alguns desses tempos mínimos de conexão parecem demasiado curtos para um grande aeroporto, chegando a ter apenas 30 minutos quando se trata de ligações domésticas. As escalas internacionais geralmente são superiores a uma hora e podem exceder duas horas em aeroportos com terminais internacionais e domésticos separados. Mas isso quer dizer que o tempo de escala apresentado pela companhia vai ser suficiente para não perder o voo de conexão? Numa palavra: NÃO!
Apenas significa que, se perder o seu voo e tiver comprado todo o percurso com a mesma companhia aérea, a transportadora vai ser obrigada a colocar-lhe no próximo voo disponível sem qualquer custo adicional.
Sair do avião e caminhar até uma porta de embarque distante, facilmente consome o tempo da escala e se ele for curto demais pode ser uma experiência stressante ter de correr, abdicar de comer ou de ir à casa de banho, para chegar a tempo.Por isso pode não ser boa ideia comprar um bilhete com conexões curtas só porque ele é vendido pela transportadora aérea.
Quando marcar um voo com escalas considere estes pontos:
60 a 90 minutos para uma conexão doméstica.
2 horas a 2h30 para uma conexão internacional.
Viajantes com necessidades especiais, como pessoas com deficiência física, idosos com dificuldade de locomoção ou famílias com crianças pequenas, podem precisar de mais tempo para se deslocarem entre portas de embarque num grande aeroporto.
Se viajar durante as épocas do ano mais movimentadas como o verão, Natal, Páscoa, Carnaval e outros feriados, assegure-se de marcar voos com escalas mais longas porque com toda a certeza os aeroportos vão estar demasiado cheios e as filas de controle de passaporte e bagagem, maiores e mais lentas.
Se viajar com bagagem de porão compre um bilhete único,os bilhetes únicos geralmente permitem despachar a bagagem do ponto de partida até ao destino, transferindo as malas automaticamente nas escalas e poupando tempo no seu percurso de um avião para outro.
Limite-se a uma única companhia aérea ou a voos entre companhias parceiras. Normalmente, nos grandes aeroportos centrais, as companhias aéreas tentam garantir que as suas portas de embarque e as dos parceiros estejam próximas umas das outras facilitando as transferências. Se comprar bilhetes em duas companhias diferentes e o seu primeiro voo atrasar e você perder a conexão, a segunda companhia aérea considerará responsabilidade sua o atraso e você terá de comprar uma nova passagem para o próximo voo. Neste caso, convém reservar os bilhetes com um tempo de conexão longo, para poder transitar pelo aeroporto com calma e garantir que não perde o segundo voo.
Evite reservar o último voo do dia a partir do aeroporto de ligação. A razão é óbvia: se houver um atraso e a companhia aérea tiver que o colocar no próximo voo, mas o seu voo de conexão original for o último do dia, o próximo voo obviamente vai exigir que pernoite no aeroporto onde está a realizar a escala e chegue com um dia de atraso. O ideal é reservar uma ligação o mais cedo possível. Quanto mais “próximos voos disponíveis” existirem, maiores serão as suas chances de chegar no dia planeado.
Se tiver mais do que uma opção, escolha com atenção o hub para o seu voo de conexão. Alguns aeroportos são mais propensos a atrasos ou tem controlos de segurança mais demorados. Se pesquisar essa informação com antecedência pode evitá-los. Na Europa, Londres Heathrow aparece muitas vezes nas listas de aeroportos centrais “a evitar se possível”, juntamente com Paris Charles de Gaulle e Frankfurt. Os viajantes geralmente preferem Amesterdão, Munique, Madrid, Roma e Zurique.
Pode ler mais dicas sobre como não perder um voo de conexão aqui
Crescionda é um bolo tradicional da região italiana da Umbria, servido tipicamente na altura do Carnaval em Perugia e na maravilhosa Spoleto, a cidade das flores.A receita remonta à Idade Média e a sua variante mais conhecida é a de Spoleto que é preparada com biscoitos amaretti e um creme à base de ovo e chocolate. É uma verdadeira iguaria, digna das extravagâncias do Carnaval!
Aprenda aqui a preparar este bolo perfeito para animar a sua mesa neste Carnaval:
INGREDIENTES
3 ovos
80 g de farinha 00
80 g de açúcar
100 g de pepitas de chocolate preto raladas
500 ml de leite gordo
100 g de biscoitos amaretti esmigalhados
20 gr de cacau em pó sem açúcar
1 colher de chá de canela em pó
Raspas de 1 limão
PREPARAÇÃO
Numa tigela, bata os ovos junto com o açúcar
Adicione a canela em pó e o cacau e continue a misturar com um batedor.
Junte as raspas de limão e as pepitas de chocolate preto raladas.
Coloque depois a farinha e os biscoitos amaretti esmigalhados.
Por fim, adicione gradualmente o leite até obter um creme bastante líquido.
Despeje tudo numa forma de 24 cm de diâmetro previamente coberta com papel vegetal.
Asse num forno ventilado a 180°C por 25-30 minutos.
Retire do forno e deixe arrefecer completamente antes de retirar da forma. Se possível, deixe descansar pelo menos uma noite no frigorífico.
Decore a superfície com cacau em pó sem açúcar e sirva.
Já foi a casa de São Francisco de Assis e local de um dos seus milagres, mas hoje La Scarzuola, a "Cidade Ideal" de Tomaso Buzzi, mais parece um quadro de Dalí ou uma gravura de Escher, tão excêntrica e surreal é a construção que se esconde entre as verdes colinas da Úmbria, na pequena cidade de Montegabbione, em Itália.
Diz a lenda que “scarzuola”, designação que tem origem em “la scarza” — uma planta do pântano da região — foi usada por São Francisco de Assis, no início do século XIII, para construir um abrigo e para plantar uma roseira que, por milagre, fez jorrar água de uma rocha. Em 1400 um mosteiro franciscano foi erguido aqui e permaneceu na posse da congregação até 1876, altura em que transitou para as mãos do Conde de Masrciano,até ser finalmente adquirida em 1956 por TomasoBuzzi, um artista milanês que a redesenhou e a reconstruiu como uma cidade ideal.
Homem excecionalmente versado em cultura e literatura, Tomaso Buzzi trabalhou ao longo da sua vidacomo arquiteto paisagista, inventor, restaurador e como curador de design de interiores em importantes edifícios históricos. Foi um incansável designer e especialista em arte até decidir, em 1956,fixar residência no convento de Scarzuola, “um lugar encantador fora do espaço e do tempo que o despojou da sua máscara profissional, transformando-o numa versão crua e nua de si mesmo, libertando a sua criança interior e o puro génio interior”.
O resultado foi um itinerário fantástico, formado por construções evocativas de experiências e imagens que por anos inspiraram Buzzi como a Villa Adrian e a Villa d'Este, os jardins de Bomarzo, a Acrópole, o Coliseu, o Panteão, o Partenon, a Torre dos Ventos, o Templo de Vesta, a Torre do Relógio de Mântua e as Pirâmides.
Na construção neo-maneirista e surreal existem escadas que se projetam em todas as direções, desproporção deliberadae alguns “monstros”. Fantasia e espiritualidade fundem-se neste local sagrado, que já foi mosteiro de frades, e que agora é a profana cidade de Buzzi.
Alegorias e surpresas esperam o visitante a cada esquina. Símbolos indecifráveis e citações bizarras, edifícios que imitam observatórios astronómicos árabes, estruturas zoomórficas, templos pagãos, uma torre de cristal semelhante ao pináculo de uma catedral gótica, grutas para meditação,. Há de tudo um pouco.
O Olho de Buda, a Torre de Babel, uma homenagem ao Teatro della Scala em Milão, um imponente Totem de Meditação, um Arco do Triunfo, o Teatro das Águas, o Templo de Vesta, são apenas alguns dos destaques deste local, verdadeiramente mágico, onde história e arte se misturam e combinam com a astrologia, o esoterismo e a espiritualidade.
Tomaso Buzzi desapareceu em 1981, deixando inacabada a sua obra, mas esta foi posteriormente concluída pelo seu sobrinho Marco Solari, hoje o proprietário do complexo.
Como visitar
La Scarzuola é uma propriedade privada que só pode ser visitada com reserva efetuada no site oficial.
O passeio pelos diversos edifícios dura cerca de duas horas e é acompanhado pelo atual proprietário que dá aos visitantes explicações detalhadas sobre cada um dos elementos do complexo.
Se vier de Roma/Florença, saia da auto-estrada A1 em Fabro. A partir daqui, siga as indicações para Montegabbione e, uma vez lá, para Montegiove. Cerca de 1 km depois da aldeia, siga pela estrada à direita para “La Scarzuola XIII Secolo”, assinalada com placas brancas e depois de percorrer cerca de 2 km por uma estrada de cascalho, chegará ao seu destino.
Onde ficar
Montegabbione, a aldeia mais próxima de La Scarzuola, é muito pequena e não tem hotéis, mas existem alguns alojamentos de agro-turismo por perto como Il Colombaio ou Gattogiallo onde os visitantes podem ficar hospedados.
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O dia de São Valentim está quase a chegar e, se para muitos esta é só uma data comercial, inventada para vender flores e bombons, para outros é a oportunidade de fazer algo especial, surpreender quem se ama e criar memórias que podem durar uma vida inteira. Se este é o seu caso e procura ideias para uma escapadinharomântica, espreite aqui as nossas sugestões para comemorar em grande estilo.
Grand House - Relais& Chateaux
Podia ser um hotel na Riviera Francesa, mas fica em Vila Real de Santo António, virado para o Guadiana. É um hotel charmoso, elegante, com detalhes da Belle Époque. Tem uma enorme escadaria, lustres de cristal e molduras ornamentadas.
Comece a noite com um maravilhoso cocktail no bar e continue com um jantar romântico no restaurante. Peça uma mesa ao pé da janela. Vai ver que a vista para o rio vai tornar a noite e a refeição muito mais especial.
Pode ler mais sobre o Grand House - Relais& Chateaux aqui.
Quinta da Conchada Hotel & Spa
Quem gosta de paz e sossego vai adorar a Quinta da Conchada em Travanca do Mondego.
Reserve o pequeno bungalow de madeira, com um deck em cima do rio Mondego, e tenha total privacidade para namorar e trocar juras de amor. Marque uma hora no Ryokan SPA e usufrua, com o seu companheiro ou companheira, do espaço por inteiro — piscina, jacuzzi, banho turco e sauna — sem ter de o partilhar com mais nenhum hóspede.
Pode ler mais sobre a Quinta da Conchada Hotel & Spa aqui.
Sobreiras Alentejo Country Hotel
Hotéis rurais são os seus preferidos? Então vai gostar do Sobreiras Alentejo Country Hotel. Localizado a cerca de uma hora e meia de Lisboa e a poucos minutos da Vila de Grândola, esta propriedade promove o descanso na natureza, com conforto e tranquilidade. Veja o pôr do sol sentado na varanda do quarto,dê um passeio pelo campo e delicie-se com um belíssimo pequeno almoço.
Pode ler mais sobre o Sobreiras Alentejo Country Hotel aqui.
Herdade da Rocha
Os amantes do Alentejo tem de conhecer esta propriedade.Com terras coladas às encostas da Serra de S. Mamede e bonitos trilhos, a Herdade da Rocha é ideal para descobrir a pé, de mão dada. Tem veados, que por ali passeiam, oliveiras, vinhas; uma adega deslumbrante que produz vinho e azeite de excelente qualidade, um passadiço e uma zona de piquenique.
Para os apaixonados por livros, que hotel pode ser melhor para ficar do que aquele que inspirou o palacete dos "Maias" de Eça de Queirós?
Este belíssimo edifício do século XVIII é hoje um hotel boutique, elegante e intimista. Fica localizado em frente ao Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa e tem quartos aconchegantes. Os pátios interiores são recantos maravilhosos para sentar a conversar e… namorar!
Pode ler mais sobre o Hotel Palácio Ramalhete aqui.
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