Cenário de “Romeu e Julieta” — talvez a mais conhecida história de amor de sempre — a cidade de Verona deve muito da sua atual fama à peça escrita por Shakespeare e, se é verdade que hoje muitas das suas atrações estão ligadas aos infelizes amantes, também é facto que a “Pequena Roma”, como é conhecida, tem mais, mas muito mais para oferecer aos seus visitantes.
Fotos: Travellight e H. Borges
Verona, está localizada nas margens do rio Adige, na região de Veneto, na Itália e tem uma história muito antiga. Foi fundada pelos romanos no século I a.C. e desse tempo mantém vestígios importantes assim como do tempo em que esteve sob domínio veneziano. Monumentos, arquitetura, gastronomia e, claro, a história de amor de Romeu e Julieta, são algumas das atrações que fazem de Verona um popular destino turístico. É uma bonita jóia que pode descobrir com toda a calma, mesmo que só tenha 24 horas disponíveis para a explorar.
Como chegar
Graças à sua localização central no norte de Itália, Verona é facilmente acessível a partir das principais cidades italianas e europeias.De Lisboa e Porto, não há voos diretos para Verona, mas é possível voar para Milão ou Bolonha e depois apanhar o comboio para Verona. O comboio leva cerca de uma hora a chegar (de Bolonha um pouco menos).
O que visitar em 24 horas
Comece o dia cedo, por volta das 8h30 /9h00 e dirija-se logo para a Via Cappello 23 onde encontra, num pequeno pátio interior, a atração mais famosa da cidade — a Casa de Julieta (Casa di Giulietta).
Assegure-se de estar lá à hora da abertura (09h00) para ter mais hipóteses de escapar às multidões que mais tarde enchem o local, e tirar as clássicas fotografias turísticas, seja na varanda da casa, seja com a estátua de bronze de Julieta, sem ter de aguardar na fila atrás de um grupo enorme de excursionistas.Pode comprar o bilhete on-line aqui , mas se não quiser visitar o interior da casa não precisa de comprar bilhete. O pátio, de onde se vê a varanda que dizem inspirou Shakespeare (apesar de ele nunca ter visitado a cidade) e a estátua de Julieta, são de acesso gratuito.
Depois de visitar a mais famosa casa de Verona, faça uma curta caminhada até a Via Stella não deixando de reparar nos edifícios históricos como a bela Igreja de San Nicolò all’ Arena, cuja fachada recorda os templos gregos clássicos.
Continue em frente até avistar a Arena di Verona, um anfiteatro romano maravilhosamente preservado, construída em 30 dC, comcapacidade para acomodar 30 mil pessoas.
A Arena ficou gravemente danificada num terramoto que aconteceu em 1117e esteve praticamente abandonada até ao período renascentista, altura em que foi finalmente renovada.
Em 1900 começaram ali apresentações de ópera e desde então a arena é usada para grandes produções e concertos.
A Arena di Verona está localizada na praça principal da cidade, a Piazza Bra. Nesta praça encontra-se também um monumento a Vittorio Emanuele II e uma escultura em forma de coração, perfeita para tirar fotografias.
Da Piazza Bra siga pela Via Giuseppe Mazzini até à Piazza Dei Signori, são uns 10 minutos a caminhar até chegar a esta praça que também é conhecida como Piazza di Dante, porque foi aqui que durante anos viveu o autor da “Divina Comédia”, o grande Dante Alighieri, hoje recordado aqui por uma estátua.
Continue a caminhar para oeste, passe o Arco della Costa e vai encontrar a Piazza Delle Erbe,uma das maiores e mais vibrantes praças de Verona. Quando passar o arco não deixe de reparar no osso debarbatana de baleia pendurada no centro. Diz a lenda que a relíquia, também chamada de "costela do demónio", está destinada a cair, mas apenas quando uma pessoa totalmente honesta e justa passar por baixo do arco que a mantém suspensa…. Na verdade, o mais certo é este osso ter, na época medieval, indicado a presença de uma farmácia que vendia pó de osso de baleia, que as pessoas acreditavam ter um poderoso efeito curativo.
Na Piazza Delle Erbe funciona, todos os dias, com exceção do domingo, um mercado onde pode comprar lembranças, produtos locais, flores e fruta. Ao passear pela praça, preste atenção à Fonte de Madonna Verona, que remonta a 380 d. C e outros monumentos interessantes como a Coluna de São Marcos com o leão símbolo da República de Veneza — lembrança de quando a cidade esteve sob domínio veneziano.
Aproveite para almoçar uma pizza ou algo rápido num dos restaurantes da Piazza Delle Erbe ou num dos vários que existem nas redondezas, antes de regressar à Piazza Bra e depois seguir pela Via Roma até ao Arco dei Gavi, um enorme arco romano de mármore datado do século I que fazia parte das muralhas fortificadas da cidade durante a Idade Média e servia como seu portão de entrada.
Ao lado do Arco dei Gavi, encontra-se Castelvecchio (Castelo Velho),um castelo medieval bem preservado com vista para o rio, com paredes altas de tijolos vermelhos e torres monumentais. Foi construído pela família Della Scala em 1356 e é um exemplo notável da arquitetura gótica. Serviu como estrutura militar e chegou a ser usado por Napoleão. O seu exterior é relativamente simples, mas o interior abriga um admirável museu com uma vasta coleção de esculturas medievais, armas antigas, 2.500 pinturas e 8.000 gravuras, que abrangem o período entre a Idade Média e o século XVIII.
Depois de visitar o museu, continue a pé, por cerca de um minuto, pelo Corso Cavour até chegar à bela Ponte Castelvecchio que faz parte do complexo do castelo com o mesmo nome e atravessa o rio Adige. A ponte foi construída em 1354, destruída pelos alemães durante a segunda guerra mundial e reconstruída em 1951. Hoje é um dos ícones da cidade, tem escadas que descem até ao rio e um lindo jardim próximo.
Reserve um momento para apreciar a beleza da Ponte Castelvecchio antes de continuar a andar pelo Corso Cavour, por 20 minutos, até a PontePietra (será mais, se pelo caminho parar na Basilica di San Lorenzo, na Porta Borsari e na Basilica di Santa Anastásia). Chegando, atravesse a Ponte Pietra para subir até ao Castelo San Pietro, outra das grandes atrações de Verona. Caso esteja cansado e sem vontade de subir as escadas, apanhe o funicular que vai até ao Castelo.
Por esta altura o dia já deve estar no fim e não há melhor lugar para assistir ao pôr do sol em Verona do que no topo de San Pietro, a vista é deslumbrante!
Regresse ao centro da cidade e termine o dia com um jantar num bom restaurante como o Ristorante Maffei (Piazza Erbe, 38). Prove o tagliatelli com trufas, o gnochi com molho de abóbora, experimente o vinho recomendado e o incrível tiramisù. Garanto que sai de Verona completamente apaixonado!
Tiebelè podia ser apenas uma pequena aldeia perdida na zona rural do Burkina Faso, mas este lugar é o lar de um dos grupos étnicos mais antigos de África — os Kessana, tribo conhecida pelas suas engenhosas casas e bonitos murais.
Foto: CC Maarten van der Bent - https://www.flickr.com/photos/maartenvdbent/12530202964
Tiebelè é a aldeia dos Kassena, uma das tribos mais antigas do Burkina Faso e de África. Conhecidos pela suagrande habilidade arquitectónica e pela beleza das suas casas os Kassena usam os escassos materiais presentes na região, como o barro, a terra a palha e a madeira para construir e decorar as suas casas segundo a tradição Gourounsi.
A decoração é feita pelas mulheres casadas da tribo após o período das chuvas, para garantir que os murais feitos à mão, não são danificados pela água. Trata-se de um processo longo, onde a cor preta da tinta é obtida escurecendo as pedras ao fogo e preparando uma pasta de argila que é posteriormente recoberta por uma fina camada de laterita vermelha.
Depois de pintados os murais são impermeabilizados usando um corante natural obtido a partir do cozimentodos frutos da alfarrobeira.
As casas da aldeia têm uma disposição circular e ocupam uma área de cerca de 1,2 hectares. As paredes são verticais e têm 30 cm de espessura para proteger os habitantes dos intrusos e do calor escaldante do Burkina Faso. Algumas casas podem ter pequenas janelas, mas é mais raro. Habitualmente apenas uma abertura é deixada na frente para a luz poder entrar.
Foto: CC Maarten van der Bent - https://www.flickr.com/photos/maartenvdbent/12530202964
Os murais decorativos tem desenhos geométricos e por vezes representam objetos do quotidiano e símbolos religiosos. Mostram como a arte desempenhou e continua a desempenhar um papel importante na cultura milenar dos Kassena.
Se aprecia gatos sabe que eles são criaturas especiais que facilmente conquistam o nosso coração (e as nossas casas). Afinal quem consegue resistir a um focinho adorável e felpudo que pede atenção e carinho? De Istambul ao Cairo, de Roma a Seattle, de Tóquio a Atenas, eles estão por toda a parte. Conheça aqui as cidades onde estes felinos reinam.
1. Istambul, Turquia
Foto: Stock Photo
Cinco minutos numa qualquer rua de Istambul e todo o visitante chegará à mesma conclusão: Istambul pertence aos gatos. Eles estão por todo o lado!
Dormem ao sol em cima dos carros, aguardam nas esplanadas a pedir comida com o seu mais encantador miado, ou passeiam-se nas calçadas roçando-se nas pessoas à espera de festas.
2. Cairo, Egito
Foto: Lorraine Chittock
Há muitos séculos que os gatos assumem um papel sagrado no Egito. Pensa-se que foi neste país,há cerca de 10.000 anos, que foram domesticados os primeiros gatos.
Os egípcios acreditavam que estas criaturas fofas traziam boa sorte e protegiam as famílias do mal. Nos túmulos de Saqqara, pinturas da Quinta Dinastia mostram gatos a viver nos grandes palácios —um testemunho do seu elevado estatuto.
Hoje, o Cairo continua a abraçar esta herança felina, por isso há gatos em quase todos os lugares da cidade e é comum ver homens idosos a alimentá-los, um gesto que se acredita facilitar a passagem para o céu.
3. Tóquio, Japão
Foto: Wikimedia Commons / Daderot
Se há uma cidade onde as pessoas gostam de gatos essa cidade é Tóquio onde há inclusive um bairro dedicado a estes adoráveis amiguinhos — o pitoresco e tradicional bairro de Yanaka, a sul da Estação Nippori.Em Yanaka vivem muitos gatos vadios, há cafés de gatos, lojas dedicadas aos felinos e até uma galeria de arte.
Mas Tóquio inteira adora gatos, desde a famosa Cat Street de Harajuku até ao santuário de Setagaya, eles estão por toda a parte.
4. Roma, Itália
Foto:Roy JAMES Shakespeare / Getty Images
Em Roma, a Cidade Eterna, as colónias de felinos sempre existiram. À medida que a população da cidade crescia, também crescia o número de ratos, tornando os gatos valiosos pelos seus dotes de caça e capacidade de controlo de pragas. Os romanos ricos também os valorizavam como animais decompanhia e aos poucos estes espalharam-se por todo o lado.
Hoje as ruas e locais históricos da cidade abrigam milhares de gatos, e há muitas organizações e indivíduos que cuidam deles e os alimentam.
5. Kotor Montenegro
Foto: Cats of Kotor - https://catsofkotor.com
Kotor é literalmente “A Cidade dos Gatos”: encontramos um a cada passo. Nas ruas e becos do centro histórico de Kotor há sempre um à espreita. Há lojas de souvenirs com lembranças e até um museu dedicado aos felinos.
Os gatos vivem por aquihá séculos e sempre protegeram a cidade de ratos e cobras.Acredita-se que chegaram aqui em navios, na época em que Kotor eraum importante porto comercial e atualmente são uma espécie de símbolo de boa sorte e prosperidadepara esta cidade medieval que sobreviveu a tantas guerras, cercos e terremotos.
6. Valletta, Malta
Foto: Guide me Malta - https://www.guidememalta.com/en/is-malta-really-the-island-of-cats-here-s-the-proof
Não é à toa que Malta é conhecida como “A Ilha dos Gatos”. Quem visita Valetta, a capital de Malta, encontra muitos gatos fofos a aproveitar o sol do Mediterrâneo. Nos Jardins Superiores de Barrakka emValetta, carinhosamente apelidados de “jardins para gatos”, o visitante pode ver muitos gatinhos apassear, a brincar e a dormir, mas na verdade eles estão por todo o lado: nas janelas das casas, nas esquinas das ruas, nas esplanadas de restaurantes e cafés. Embora alguns moradores locais os afastem, a maioria alimenta os gatos e proporciona-lhes abrigos temporários.
7. Atenas, Grécia
Foto: Wikimedia Commons /Alexey Komarov
Atenas tem muito a oferecer — história, arquitetura, boa comida,, mas também um sem número de gatos vadios. Eles vagueiam por bairros tradicionais como Plaka, pela movimentada Praça Monastiraki e até pelo Partenon. Podem não ser tantos como em Istambul ou Kotor, mas um olhar mais atento rapidamente os detetanos jardins, becos e monumentos.
Quando visitamos o bonito e pitoresco centro histórico de Mostar os gatos são um bónus adicional, por isso, se decidir almoçar num dos restaurantes da cidade e sentar-se à esplanada, não se admire se em pouco tempo ficar rodeado de companheiros de quatro patas, ansiosos por experimentar as delícias gastronómicas locais.
9. Seattle, Washington, EUA
Foto: Seattle Meowtropolitan
Seattle é a cidade americana que mais gosta de gatos, aqui até se comemora o Dia Nacional do Gato e a Uber oferece a opção de trazer gatos fofos para sua casa ou escritório — os gatinhos são de abrigos e estão sempre disponíveis para adoção.
Chama-se Salto del Angel e está localizada no Parque Nacional Canaima, em Bolívar, na Venezuela e, com quase 1 quilómetro de altura, é considerada a cascata mais alta do mundo.
Foto: Wikimedia Commons / Diego Delso - https://www.wikidata.org/wiki/Q28147777
Como foi descoberta?
Embora tenha sido avistada pela primeira vez no início do século XX pelo explorador Ernesto Sanchez La Cruz, a cascata manteve-se desconhecida do mundo ocidental até 1935 quando o aviador americano James Crawford Angel, que fazia voos de exploração naquela área, a sobrevoou.
Maravilhado com a beleza do lugar ele resolveu regressar, mas só um ano depois, em 1936, o conseguiu fazer. O voo, porém, não correu muito bem e ele teve de pousar de emergência no topo da cascata — hoje também conhecida como “Angel Falls” em sua homenagem. O monoplano aterrou num terreno pantanoso e não conseguiu voltar a levantar voo, permanecendono topo da montanha Auyan Tepui durante 33 anos, altura em que foi içado por um helicóptero e colocado no Museu da Aviação em Maracay, na Venezuela.
James Angel e os seus três companheiros conseguiram descer da montanha e levaram 11 dias a voltar à civilização e a contar a sua história.
Foto: Wikimedia Commons / Diego Delso - https://www.wikidata.org/wiki/Q28147777
Qual é a altura da cascata?
A altura oficial desta queda de água é 979 metros (quase 1 km) e foi determinada por uma pesquisa da National Geographic Society em 1949.
A cascata mergulha na borda de um tepui (montanha de base plana como uma mesa), chamada Auyan Tepui (“Montanha do Diabo”). Tem 150 metros de largura na sua base e, no total, é 15 vezes mais alta que as Cataratas do Niágara, na América.
Onde fica?
A cascata Salto del Angel fica localizada no planalto das Guianas, uma das cinco regiões topográficas da Venezuela, mais precisamente noParque Nacional Canaima, designado Património Mundial da UNESCO em 1994.
Flora e fauna
Há uma variedade imensa de vida selvagem e tropical na área, destacando-se os macacos, os sapos e centenas de espécies de orquídeas. Além dos macacos, os mamíferos da região são difíceis de detetar, mas incluem preguiças, tatus, tamanduás-bandeira, porcos-espinhos, lontras, pumas e capivaras.
Como visitar
Embora esta cascata seja um dos pontos turísticos mais visitados da Venezuela, chegar até ela pode ser difícil já que a área onde se localiza a cascata é cercada por uma densa floresta. A única maneira de a alcançar é viajando em pequenos aviões que saem de Caracas ou de Bolívar e aterram numa pequena pista na vila de Canaima, na selva, onde os turistas podem ficar hospedados e encontrar guias para os conduzir pelo rio Churún até à cascata.
Deliciosos e fáceis de fazer os tequeños venezuelanos são palitos de queijo enrolados numa massa crocante e levemente adocicada que depois é frita até ficar dourada.Descubra aqui a receita!
INGREDIENTES
280 g de farinha de trigo
1/2 colher (de chá) de sal
1/4 colher (de chá) de fermento em pó
60 ml de água
60 ml de óleo vegetal
60 ml de leite
1 colher (de sopa) de açúcar mascavo
350 g de queijo branco semi-duro para fritar (queso de freir ou mozzarella)
Óleo vegetal para fritar
PREPARAÇÃO
Coloque a farinha, o sal e o fermento na tigela da batedeira e misture para combinar.
Adicione água, óleo vegetal, leite e açúcar mascavo e misture a massa por 5 a 7 minutos em velocidade média ou até que a massa fique lisa e comece a se soltar das laterais da tigela.
Transfira a massa para uma superfície levemente enfarinhada. Forme uma bola com a massa, embrulhe bem em película aderente de cozinha e leve ao frigorífico por 30 minutos.
Após 30 minutos, desembrulhe a massa e coloque-a sobre uma superfície levemente enfarinhada. Sove com as mãos até obter uma massa lisa e elástica, cerca de 2 a 3 minutos. Se a massa estiver muito pegajosa, adicione mais farinha (cerca de uma colher de sopa) sobre a superfície, se necessário.
Abra a massa na forma de um retângulo e usando uma faca ou um cortador de pizza, corte a massa em tiras de 2,5 cm de largura, no sentido do comprimento, de modo a que fique com 12 tiras.
Corte o queijo em 6 pedaços iguais e depois corte cada pedaço ao meio no sentido do comprimento; para no fim ter 12 palitos de queijo.
NOTA: Você pode formar os tequeños tão grandes ou pequenos quanto desejar; basta cortar o queijo de acordo com a sua preferência.
Pegue numa tira de massa e cubra uma das pontas de um palito de queijo com massa. Continue enrolando a massa em volta do palito em espiral, sobrepondo as bordas até chegar à outra extremidade. Cubra a outra extremidade com massa e aperte as bordas para selar bem. O queijo deve estar totalmente coberto com massa. Repita com os palitos de queijo restantes.
Adicione cerca de 5 cm de óleo a uma frigideira. Aqueça o óleo a 180ºC em fogo médio. Quando o óleo estiver quente, frite os tequeños aos poucos, 2 a 3 de cada vez, virando-os até que todos os lados estejam dourados.
Retire os tequeños para um prato forrado com papel de cozinha. Deixe arrefecer por 1 minuto e sirva imediatamente (se quiser com um molho da sua escolha).
Maravilha natural e Património Mundial da UNESCO, nenhum lugar resume tão bem a história da nação islandesa e da sua geografia como o Parque Nacional Thingvellir. Foi aqui que em 930 d.C, o paísestabeleceu não só o seu primeiro parlamento, como no ano 1.000 adotou o cristianismo e em 1944 proclamou a sua independência. É também aqui que se encontra a fissura de Silfra na qual se separam as placas tectónicas da América do Norte e da Eurásia, criando uma geologia e ecossistema únicos.
Fotos: Travellight e H.Borges
O Parque Nacional Thingvellir é o lugar perfeito para observar as consequências da erosão da crosta terrestre porque nesta área — parte da cordilheira do Oceano Atlântico que atravessa a Islândia —podemos não só caminhar por entre fissuras, como a de Almannagjá provocada pelo movimento das placas tectónicas (que se separam em média um centímetro por ano), como praticar snorkel na fissura de Silfra e mergulhar entre dois continentes.
Andar por Almannagjá e ver as suas enormes paredes naturais é como caminhar pelas “cicatrizes” da Terra. Recorda-nos que o nosso planeta está sempre em movimento e em permanente mudança. É uma experiência única e fascinante principalmente quando nos consciencializamos que aatividade vulcânica em Thingvellirestá adormecida há 2.000 anos, mas é só uma questão de tempo até recomeçar.
O cenário é tão singular e surreal que já serviu de pano de fundo a filmes e séries internacionais como a “Guerra dos Tronos”.
O que mais há para ver em Thingvellir?
Quando atravessamos as fissuras, uma bandeira içada no meio de um monte de rochas, chama a atenção. Foi exatamente ali, em Lögberg (que se pode traduzir por “a rocha da lei"), que se ergueu o primeiro parlamento islandês. Hoje não resta mais nada dessa antiga construção, mas claramente esta continua a ser motivo de grande orgulho para os islandeses.
Do lado esquerdo de Almannagjá encontramos também Öxarárfoss, uma bonita cascata que, embora não se destaque nem pela sua altura nem pela sua força e tamanho, é uma das visitas obrigatórias no Parque Nacional Thingvellir graças à sua localização e ao bonito contraste criado pela queda de água cristalina com as rochas negras que a compõem.
Thingvallakirkja, a primeira igreja da Islândia também se encontra dentro deste parque. O edifício que hoje podemos visitar não é o original, mas uma reconstrução daquela que foi erguida por volta do ano 1.000 por iniciativa do rei norueguês Olaf II, o Santo, para comemorar a cristianização do território.
Centro de visitantes
O centro de visitantes do Parque Nacional de Thingvellir abriga no seu interior uma exposição permanente onde os visitantes podem saber mais sobre a história deste lugar e compreender de forma interativa como é a geografia de Thingvellir, como se separaram as placas tectónicas e que tipo de animais vivem nas margens do lago Thingvallavatn.
Fotos: Travellight e H.BorgesFoto: Pexels / M_art
Como chegar a Thingvellir?
O Parque Nacional Thingvellir está localizado a menos de 50 km do centro de Reykjavík e uma das opções mais simples e confortáveis para lá chegar é marcar uma excursão num dos muitos agentes turísticos que operam na capital islandesa, mas quem preferir pode alugar um carro e, depois de deixar Reykjavík, seguir pela autoestrada 36 durante cerca de 50 minutos até chegar a um dos muitos estacionamentos do Parque Nacional.
Os visitantes que desejem passar mais de um dia a explorar o parque e a mergulhar na fissura de Silfra, podem acampar ali. Existem dois acampamentos dentro do parque e ambos oferecem comodidades básicas, como casas de banho e chuveiros. No entanto, convém notar que as fogueiras são estritamente proibidas e acampar só é permitido nas áreas claramente designadas para esse efeito.
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Os destroços do Titanic estão longe de ser a única atração turística perigosa do mundo. Montanhas e corpos de água como lagos, rios e praias, que encantam igualmente turistas e aventureiros, podem ser destinos extraordinários e belos, o problema é que todos os anos são responsáveis por centenas de mortes.
Foto: PxHere
O site de viagens, Traveller’s Elixirrealizou um estudo, com base em dados de relatórios governamentais e de organizações reconhecidas, para determinar o número médio de mortes em 125 atrações turísticas populares em todo o mundo e descobriu, entre outras coisas, que o Mont Blanc é o destino de viagem mais perigoso de todos, com 500 mortes por cada 100.000 visitantes. A principal causa de morte? As quedas, tanto neste destino como na segunda, terceira e quarta atrações da lista.
Espreite a lista em baixo e descubra as 20 atrações turísticas consideradas por este estudo as mais perigosas do mundo
1. Mont Blanc, França/ Itália
Mortes por 100.000 visitantes: 500
Média anual de mortes: 100
Principal causa de morte: quedas
2. Matterhorn, Suíça
Mortes por 100.000 visitantes: 342,9
Média anual de mortes: 12
Principal causa de morte: quedas
Foto: Wikimedia Commons / GilCahana
3. Norte da Estrada Yungas, Bolivia
Mortes por 100.000 visitantes: 168
Média anual de mortes: 42
Principal causa de morte: quedas (provocadas por deslizamentos de terra, cascatas, neblina e curvas apertadas na estreita estrada de 69 km)
4. Monte Kilimanjaro, Tânzania
Mortes por 100.000 visitantes: 20
Média anual de mortes: 10
Principal causa de morte: quedas
5. Monte Everest, Nepal
Mortes por 100.000 visitantes: 20
Média anual de mortes: 7
Principal causa de morte: ambiental(avalanches, doença de altitude, frio ou exaustão).
6. Salar de Uyuni, Bolivia
Mortes por 100.000 visitantes: 6,2
Média anual de mortes: 4
Principal causa de morte: acidente com veículo motorizado
7. Mar Morto, Israel
Mortes por 100.000 visitantes: 5,6
Média anual de mortes: 45
Principal causa de morte: afogamento (é falso o mito de que não é possivel afogar-se no Mar Morto. Isso pode acontecer quando os nadadores enfrentam ventos fortes que os impedem de regressar à costa e engolem demasiada água salgada)
8. Montanha Ben Nevis, Reino Unido
Mortes por 100.000 visitantes: 4,6
Média anual de mortes: 6
Principal causa de morte: quedas
9. Parque Nacional North Cascades, EUA
Mortes por 100.000 visitantes: 3,3
Média anual de mortes: 1
Principal causa de morte: quedas
10. Floresta Amazónica, Brasil
Mortes por 100.000 visitantes: 3,1
Média anual de mortes: 4
Principal causa de morte: assassinato (grupos criminosos que sequestram e roubam turistas, matando-os no processo)
11. Monte Fuji, Japão
Mortes por 100.000 visitantes: 2,3
Média anual de mortes: 7
Principal causa de morte: quedas
12. Parque Nacional Komodo, Indonesia
Mortes por 100.000 visitantes: 1,8
Média anual de mortes: 4
Principal causa de morte: ataques de dragões de Komodo (mas não só)
13. Picos da Europa, Espanha
Mortes por 100.000 visitantes: 1,7
Média anual de mortes: 10
Principal causa de morte: quedas
14. Colca Canyon, Peru
Mortes por 100.000 visitantes: 1,7
Média anual de mortes: 3
Principal causa de morte: quedas
15. Monte Washington, EUA
Mortes por 100.000 visitantes: 1,6
Média anual de mortes: 4
Principal causa de morte: quedas
16. Blue Hole, Egipto
Mortes por 100.000 visitantes: 1,6
Média anual de mortes: 8
Principal causa de morte: narcose por nitrogênio (condição provocada pelo mergulho abaixo dos 30 metros)
As Dolomitas, as montanhas Património Mundial da UNESCO que cobrem a região norte da Itáliacom os seus belos e dramáticos picos verticais, são consideradas uma das paisagens mais bonitas do mundo e qualquer estação do ano é boa para as visitar, porém o inverno guarda uma magia especial, principalmente quando a hospedagem é no Alpin Panorama Hotel Humbertus.
Foto: Alpin Panorama Hotel Hubertus
A variedade de opções de acomodação nas Dolomitas é grande e a qualidade dos hotéis de spa &wellness excelente, por isso escolher onde ficar pode ser uma decisão difícil, ou nem tanto, quando “dás de caras” com as fotos do Alpin Panorama Hotel Hubertus.
Localizado em Olang, no coração das montanhas, este hotel de gerência familiar ultrapassa os limites da imaginação com uma arquitetura desafiante que dá acesso a uma Sky Pool que flutua entre o céu e a terra e um Spa original que vira o conceito de bem estar — literalmente — de pernas para o ar!
O ambiente tranquilo e acolhedor é o que mais sobressai quando se atravessa a porta de entrada.
Um serviço simpático e eficiente, quartos luminosos, com impressionantes vistas e uma espaçosa casa de banho, roupões, toalhas e lençóis de boa qualidade, completam as primeiras impressões. Porém, os verdadeiros destaques do Alpin Panorama Hotel Hubertus são o Spa Heanven & Hell e a majestosa Sky Pool — duas estruturas que ao pairar, como por magia, sobre um vale idílico, cercado de montanhas, parecem desafiar as leis da gravidade.
A piscina é aquecida durante todo o ano e mesmo no pico do inverno, quando a neve cai e pinta de branco as montanhas em redor, os seus 33º C permitem ao hóspede nadar com tranquilidade e apreciar com todo o conforto a magnifica paisagem das Dolomitas.
O Spa Heaven & Hell, por sua vez, é uma plataforma de aço flutuante com dois andares que imita as tradicionais cabanas de montanha da região, mas com um twist: um dos pisos aparenta estar “de cabeça para baixo”, como uma imagem refletida num espelho.
Conectada por um passadiço a uma sala de relaxamento do hotel, o Spa possui três maravilhosas banheiras de hidromassagem, duas saunas e uma sala de gelo.
Além disso, o Hotel Hubertus dispõe de uma piscina exterior de relaxamento (37°C), uma piscina flutuante de salmoura (33°C), uma banheira de hidromassagem exterior (37°C) e uma piscina interior (30°C).
O restaurante local tem uma excelente carta de vinhos, oferece um cardápio variado às refeições principais (pequeno-almoço, almoço e jantar) e disponibiliza também um buffet com entradas, prato principal, sopa, saladas frescas, bolos e frutas, entre as 13h e as 17h.
O Hotel Hubertus fica muito perto do bonito Lago di Braies(25 minutos de carro), por isso uma hospedagem aqui é uma excelente oportunidade para visitar este lago.
Animais domésticos são aceites pelo hotel, mas pagam uma taxa extra de 25,00€ por noite que inclui um saco com guloseimas para o nosso amiguinho de quatro patas.
O Alpin Panorama Hotel Hubertus é um dos melhores hotéis Spa das Dolomitas e um lugar de sonhopara quem necessita de tranquilidade para recuperar a sua sanidade mental e física.
Descoberta por acaso em 1963, Derinkuyu é uma antiga cidade subterrânea, localizada na província de Nevsehir, na Capadócia, Turquia. Totalmente escavada à mão, esta verdadeira metrópole que remonta ao século VII a.C e hoje está classificada como Património Mundial da UNESCO, tem mais de 85 metros de profundidade, vários níveis e é composta por um intrincado labirinto de túneis e cavernas.
Acredita-se que Derinkuyu remonta ao século VII a. C. e que foi construída para proteger os seus habitantes de guerras e perseguições religiosas. Estava equipada com um poço que garantia água potável a todos os seus cidadãos, bem como com um engenhoso sistema de ventilação que mantinha (e continua a manter) o nível de oxigénio igual, independentemente da profundidade a que se esteja.
A cidade tinha igualmente grandes portas de pedra para defender a população de invasores e possuía uma infinidade de salas usadas como cozinhas, quartos e armazéns.
Pensa-se que chegou a albergar 20 mil pessoas e que era totalmente autónoma do mundo exterior já que as suas infra-estruturas contavam com uma escola, uma igreja e uma adega para preparação de vinho e azeite. Também se encontraram provas de que a cidade subterrânea possuía estábulos onde se guardava ogado, não faltando por isso carne e leite para alimentar a população.
Esquecida durante séculos, Derinkuyu foi redescoberta por acaso quando um habitante da região de Nevsehir, durante umasobras na sua casa, expôs uma passagem misteriosa que conduziu ao incrível achado arqueológico.
Ainda não se sabe ao certo que civilização construiu Derinkuyu, mas acredita-se que tenha sido construída pelos frígios e depois ampliada e usada por civilizações posteriores, como os bizantinos e os seljúcidas.
Emboraaté ao momento tenham sido escavados e explorados cerca de 20 níveis subterrâneos, apenas oito podem ser visitados.
Derinkuyu é um lugar extraordinário e uma das atrações turísticas mais visitadas da Capadócia.
A cidade subterrânea de Derinkuyu está localizada a cerca de 40 quilómetros de Goreme, na Capadócia e éacessível de carro, autocarro ou excursão organizada.
Optar por irnuma excursão, ainda que possa ser um pouco mais caro, é a forma mais simples de visitar a cidade, já que o transporte público por vezes é demorado e, saindo de Goreme, implica uma mudança de autocarro na cidade de Nevsehir para Derinkuyu.
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Cilbir é uma receita de ovos em iogurte que na Turquia é servida tradicionalmente ao pequeno almoço, mas que hoje faz igualmente muito sucesso nas casas que servem brunch. É uma deliciosa e fantástica combinação de sabores que vai tornar a sua refeição matinal mais rica e gostosa.
INGREDIENTES
1 chávena de iogurte grego desnatado
2 colheres (de sopa) de salsa fresca picada
1 colher (de chá) de hortelã seca
1 colher (de chá) de alho em pó
1 colher (de chá) de sal
4 ovos
¼ chávena de manteiga
2 colheres (de chá) de pimenta de Aleppo (pimenta vermelha) em flocos
½ colher (de chá) de páprica
½ colher (de chá) de cominhos
1 colher (de sopa) de vinagre
PREPARAÇÃO
Misture o iogurte com 1 colher de sopa de salsa picada, ½ colher de chá de hortelã seca, 1 colher de chá de alho em pó e ½ colher de chá de sal.
Espalhe o iogurte numa camada uniforme numa travessa grande. Deixe assentar em temperatura ambiente.
Aqueça a manteiga numa panela pequena em fogo médio-alto. Quando derreter, adicione os flocos de pimenta de Aleppo, a páprica e o cominho. Mexa para combinar tudo e desligue o fogo. Reserveenquanto escalda os ovos.
Aqueça água numa panela (a água deve ter pelo menos 7 centímetros de profundidade) com 1 colher de sopa de vinagre. Deixe ferver e depois reduza. Um por um, quebre os ovos numa tigela pequena e coloque-os delicadamente na água fervente. Escalfe cada ovo por 2 ½ a 3 minutos.
Retire os ovos da água com uma escumadeira e coloque-os delicadamente sobre o iogurte.
Cubra os ovos e o iogurte com a mistura de manteiga derretida, o restante da salsa, o restante da hortelã seca e o restante do sal.
Localizada a norte de Lanzarote, separada por um trecho de mar denominado El Río, La Graciosa é uma encantadora ilha do arquipélago espanhol das Canárias que atrai viajantes em busca de tranquilidade e autenticidade.
Esta ilha pode ser pouco mais do que uma solitária faixa de terra com cerca de 11 quilómetros quadrados e 700 habitantes, mas é um recanto do paraíso com praias selvagens, muitas vezes desertas, clima ameno e paisagens vulcânicas de tirar o fôlego.
La Graciosa é um pequeno Éden intocado, sem estradas pavimentadas ou poluição, onde as pessoas se deslocam principalmente a pé ou de bicicleta. Foi declarada Reserva Natural em 1986 e em 1995 foi designada como parte do Parque Nacional do Arquipélago Chinijo, o que reflete o compromisso das autoridades locais para proteger a rica biodiversidade da ilha,e os seus ecossistemas únicos.
Neste verdadeiro santuário natural é possível avistar espécies raras de aves marinhas, como a gaivota de Audouin, e outras que aqui nidificam.
Caleta del Sebo é o povoado mais importante da ilha e o seu principal porto. A pequena aldeia com as suas tradicionais casas brancas e os seus restaurantes típicos que servem peixe local acabado de pescar, contribui muito para o encanto de La Graciosa.
Os entusiastas do ar livre que procuram uma ligação com a natureza encontram nesta ilha o destino perfeito: caminhadas panorâmicas, trilhas costeiras, passeios de bicicleta por incríveis paisagens selvagens, mergulho, snorkel, windsurf, pesca… É só escolher porque opções há muitas.
Quem quer só descansar, apreciar o ritmo de vida lento da ilha e a sua beleza intemporal, pode passar os dias na Playa de las Conchas, particularmente conhecida pela sua areia branca e águas límpidas e cristalinas.
La Graciosa é o refúgio perfeito para desfrutar da eterna primavera do arquipélago das Canárias, fugir do mundo moderno e usufruir de umas férias rejuvenescedoras.
Fotos: Ola Ilhas Canarias / www.olailhascanarias.com
COMO VISITAR
A única maneira de chegar a La Graciosa é de ferry a partir da ilha de Lanzarote. Existem várias travessias por dia e a viagem dura cerca de 25 minutos. Os ferries de Lanzarote para La Graciosa partem do porto de Órzola, no norte da ilha, e chegam a Caleta de Sebo.
Companhias aéreas como Vuelling, Iberia ou Air Europa costumam ter voos a preços acessíveis de Lisboa e Porto, para Lanzarote.
ONDE FICAR
Não há hotéis, hostels ou grandes resorts em La Graciosa. As acomodações disponíveis são alojamentos locais e o parque de campismo.
É aconselhável reservar o alojamento antes de chegar à ilha, especialmente durante o Carnaval, durante as celebrações da Fiesta del Carmen (16 de julho), no verão e nas férias da Páscoa e do Natal.
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Viajar para destinos de inverno apenas com bagagem de mão nem sempre é fácil. A roupa da estação mais fria do ano é em regra, mais volumosa, mais pesada e difícil de arrumar, mas com um pouco de jeito e planeamento tudo se consegue e estas dicas simples podem lhe ajudar.
Fotos: PxHere
Encher a mala com roupa de inverno pode ser uma verdadeira dor de cabeça: camisolas grossas, sapatos pesados, casacos enormes... Será possível meter tudo na bagagem de mão e não pagar extra por uma mala de porão? A resposta simples é sim! É possível!
Continue a ler e descubra algumas dicas simples que lhe podem ajudar.
Crie uma lista
Antes de começar a fazer as malas, crie uma lista do que vai precisar para a sua viagem. Planeie com antecedência a roupa de cada dia e procure escolher peças que possa usar mais do que uma vez.
Opte por levar roupas que possa vestir em camadas em vez de camisolas volumosas de lã grossa que ocupam demasiado espaço na mala.
Minimize o espaço desperdiçado na bagagem
Coloque meias, gorros, luvas, cachecóise outros itens menores, bem dobrados, dentro de sapatos ou outros”buracos” que ficam vazios na sua bagagem. Ou coloque-os nos bolsos do casaco que vai levar vestido no dia da viagem.
Use as roupas mais pesadas no dia da viagem
Esta é uma dica básica. Não desperdice espaço valioso na sua bagagem de mão a tentar colocar botas pesadas ou um casaco grande. Em vez disso, use esses artigos no dia da viagem.
Se estiver com dificuldade de colocar tudo o que precisa na mala, vista camadas adicionais quando for entrar no avião (chegando a bordo pode despir se tiver calor). O casaco habitualmente pode ser colocado no compartimento superior do assento do avião, ou pode usa-lo como cobertor para se manter quente durante o voo.
O funcionário da companhia aérea na porta de embarque poderá questionar o tamanho e peso da sua bagagem, mas dificilmente levantará questões sobre aquilo que leva vestido no corpo.
Use uma carteira debaixo do casaco
Compre uma bolsa para a viagem que possa prender no cinto e esconder sob o casaco durante a viagem, ou uma pequena carteira que possa pendurar no pescoço para ter mais espaço extra e não ter de colocar coisas como documentos, dinheiro, passaporte ou telemóvel dentro da sua bagagem de mão.
Use sacos de compressão
Os sacos de compressão retiram todo o ar extra das suas roupas e minimizam a quantidade de espaço usado, são especialmente úteis quando precisar de embalar casacos volumosos.
Mas atenção, certifique-se de comprar sacos de compressão dos quais possa retirar o ar manualmente (como aqueles que tem fechos de correr duplos), em vez de usar um aspirador que suga o ar, ou pode ter grandes problemas para refazer a mala no regresso.
Foto: Amazon
Escolha uma acomodação com acesso a lavandaria
Se a sua viagem durar mais de 10 dias, escolha uma acomodação com lavandaria, ou próxima de uma lavandaria, para que possa lavar e secar alguma da sua roupa e usar de novo.
É sempre possível lavar à mão, mas no inverno é difícil a roupa secar, por isso ter uma lavandaria acessível é um bónus.
Batata Harra é um prato de origem libanesa, picante, de batata e coentros. É muito popular no Oriente Médio, e é muito fácil de preparar em casa com ingredientes que, por certo, já tem na sua cozinha.
O resultado são batatas deliciosas, cheias de sabor, que derretem na boca!
INGREDIENTES
900 g de batatas, cerca de 5 batatas, descascadas e cortadas em cubos
Azeite
½ colher (de chá) de sal
¼ colher (de chá) de pimenta preta moída
1 molho de coentros
4 dentes de alho esmagados ou picados
½ colher (de chá) de pimenta vermelha em flocos
1 colher (de chá) de páprica
Para servir
1 molho de folhas frescas de coentros
½ limão espremido
PREPARAÇÃO
Pré-aqueça o forno a 200°C.
Coloque as batatas numa assadeira, regue com duas colheres de azeite e tempere com sal e pimenta e misture bem.
Asse no forno por 40 minutos, virando na metade do tempo ou até que as batatas estejam crocantes por fora e macias por dentro.
Numa panela, adicione azeite, alho e flocos de pimenta e cozinhe por um minuto em fogo baixo-médio ou até que o alho esteja dourado. Adicione a páprica e os coentros, seguidos das batatas cozidas.
Misture até que as batatas estejam bem revestidas, retire da panela e sirva numa travessa.
Enfeite com as folhas frescas de coentros e esprema o sumo de limão sobre as batatas antes de servir.
Hoje o Dubai é conhecido como um símbolo de modernidade, um lugar onde arquipélagos inteiros são criados pela mão humana e onde arranha-céus gigantes rivalizam para tocar o céu, contudo nem sempre foi assim. Tempos houve em que esta cidade era uma vila de pescadores e mergulhadores de pérolas, com casas simples de pedra e gesso. Resta pouco desse antigo modo de vida, mas graças à cuidadosa restauração de bairros como Al Fahidi e Al Shindagha, ainda é possível ter um vislumbre desse passado.
Fotos: Travellight
Caminhando, numa manhã quente, junto às margens do Dubai Creek, cheguei ao Bairro Histórico de Al Fahidi, um local de tal forma diferente do resto da cidade que fiquei com a sensação de ter atravessado um túnel e recuado no tempo.
Tranquilo, silencioso, com construções tradicionais, Al Fahidi é um bonito testemunho da Antiga Arábia.
As casas em tons de areia, com grandes torres de vento que permitem a passagem de ar e funcionam como um arcaico ar-condicionado não são porém, na sua maioria, realmente antigas, mas antes resultado de uma belíssima reconstrução que reabilitou um bairro degradado, construído na década de 1890.
No Bairro Histórico Al Fahidi, assim como no Bairro Histórico de Al Shindagha a que se chega continuando a caminhar pelo Creek, podemos descobrir o estilo tradicional de arquitetura que prevaleceu no Dubai de meados do século XIX até a década de 1970, observando os edifícios com torres altas (barajeel), construídos com materiais tradicionais como pedra, gesso, teca, sândalo e folhas de palmeira. Todos alinhados lado a lado e separados por vielas, ruas estreitas e praças.
Atualmente estes bairros históricos abrigam algumas das melhores joias culturais da cidade como o Forte Al Fahidi – construído em 1781;a Galeria de Arte XVA, que apresenta obras árabes contemporâneas; o Centro de Compreensão Cultural Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum (SMCCU), onde os turistas podem marcar uma visita guiada e aprender mais sobre as tradições dos Emirados; o Museu do Perfume, onde podemos conhecer tudo sobre a perfumaria árabe; o Museu da Poesia ou o Museu do Café, que reúne sabores regionais e internacionais, oferece degustações e dá aos visitantes a oportunidade de admirar artefactos antigos e entender mais sobre a torrefação e a preparação do café.
Em Al Fahidi também encontramos street food tours que nos levam a provar alguma da comida de rua mais deliciosa do Dubai e restaurantes pitorescos como o Arabian Tea House que servem o melhor da culinária tradicional dos Emirados.
O Creek, parte do cenário emblemático destes históricos bairros, é bonito como um poema, principalmente ao entardecer quando o sol baixo faz brilhar as águas calmas que ondulam suavemente à passagem dos abras — barcos típicos da região.
Outrora foi a porta de entrada para o porto de mergulho de pérolas de maior sucesso do Golfo, mas hoje atrai mais os turistas que cruzam as suas margens para ter um ângulo diferente da cidade e para ir visitar os souks (mercados).
É uma experiência fortemente sensorial, visitar os souks: cheirar as especiarias, ver as cores garridas dos tecidos, tocar o ouro finamente trabalhado, ouvir o regatear dos comerciantes, provar as famosas tâmaras… É um verdadeiro banquete para os sentidos e também a melhor forma de terminar uma visita aos bairros mais históricos e tradicionais do Dubai.
COMO CHEGAR
Visitar os bairros históricos de Al Fahid e Al Shindagha é muito fácil, basta apanhar o metro e sair na Estação de Al Ghubaiba (Linha Verde).
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O The Travellight World visitou o Dubai a convite do Turismo do Dubai
Inaugurado na década de 1930 o Hotel Palácio do Estoril continua, ainda hoje, envolto no glamour daquela época. Já foi cenário de um filme de James Bond e recebeu membros da realeza, estadistas e estrelas de cinema. Recentemente passei lá um fim de semana e agora conto-vos tudo sobre como foi ficar hospedada neste Grand Hotel.
Fotos: Travellight e H. Borges
Localizado a poucos metros do emblemático Casino do Estoril e do Oceano Atlântico, o Hotel Palácio do Estoril é um daqueles lugares onde factos e fantasia se cruzam em histórias incríveis.
Projetado pelo arquiteto Henri Martinet e construido na década de 1930, numa zona verde que apenas tinha cedros e pinheiros mansos, o Palácio pretendia atrair à Costa do Estoril, ingleses, franceses e outros veraneantes que naquela época preferiam hospedar-se e passar férias na costa francesa.
A sua imponente e elegante fachada ainda hoje impressiona, assim como os quartos e luxuosas salas. A decoração mantém-se clássica, mas todo o hotel foi adaptado e atualizado para que aos seus hóspedes não falte nenhum conforto moderno.
À entrada, como em todos os grandes hotéis, fui recebida por um porteiro vestido a rigor que me indicou a receção. Check-in rápido, informação sobre horários de pequeno-almoço e SPA transmitidos prontamente, e em poucos minutos estava a percorrer os corredores em direção ao quarto, aproveitando para deitar o olho à Galeria Real e à Galeria do Fundador com as suas dezenas de fotografias de celebridades, políticos e realeza, que por ali passaram também.
No quarto, à minha espera, pastéis de nata e vinho do porto — mimos sempre apreciados!
Sentei-me a comer enquanto observava a suíte e a sua decoração clássica. Não pude evitar de pensar em quem mais lá teria dormido. Isto porque durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto a Europa estava “a ferro e fogo” e Portugal era um dos poucos territórios neutros, o Palácio do Estorilficou conhecido por hospedar espiões britânicos e alemães, incluindo Ian Fleming que, segundo dizem, começou aescrever “Casino Royale” e a criar a personagem de James Bond, no bar do hotel. Reza a lenda que também o piloto e espião francês Antoine de Saint-Exupéry iniciou a escrita de “O Principezinho” no Bar Estoril.
Realidades (ou fantasias?) à parte, depois de me instalar, fui explorar as outras áreas do hotel. Espreitei as bonitas salas de estar, o bar, o piano Steinway, o jardim,a esplêndida piscina exterior que no verão deve fazer as maravilhas dos hóspedes e o sereno Spa Banyan Tree e Wellness Center, de onde já não saí o resto da tarde.
O Spa fica num outro edifício, mas há uma passagem interior e elevadores entre o edifício principal e este edifício anexo, que te permite sair do quarto de roupão e chinelos para ir para o SPA sem ter de apanhar frio.
Massagens inspiradas nas tradições asiáticas, jacuzzi e uma piscina aquecida dinâmica — melhor impossivel!
Fiquei muito feliz com a perspetiva de passar ali aquela tarde chuvosa de inverno 😊
O Palácio do Estoriltem 2 restaurantes, um Café e um Bar, mas não tive oportunidade de experimentar nenhum (a não ser o bar). Já o pequeno-almoço servido em buffet foi um dos pontos altos da estadia.
Uma chef que preparava omeletes e ovos a pedido, favo de mel, vários tipos de fruta, bolos, pães, carnes frias, salmão fumado, frutas, iogurtes… Não podia pedir mais nada!
Foi um fim de semana delicioso. O Palácio do Estoril é o hotel perfeito para uma glamorosa staycation!
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