Por norma os museus celebram a história, os feitos e os símbolos do passado, porém no Dubai há um que é muito diferente, que olha em frente e celebra aquilo que está por vir — o vanguardista Museu do Futuro.
Fotos: Travellight
O edifício que abriga o Museu do Futuro é absolutamente extraordinário! Não é por acaso que a revista National Geographic o elegeu um dos 14 museus mais bonitos do mundo. Foi projetado pelo gabinete de arquitetura Killa Design,é todo revestido de aço e vidro, usa energia solar e pretende representar uma visão do futuro. Compreende três elementos principais: a colina verde que representa a terra, a forma do edifício que representa a capacidade de inovação da humanidade e o vazio no centro da estrutura que representa o desconhecido.
Na sua fachada destaca-se o uso artístico da caligrafia árabe. As palavras foram desenhadas pelo artista Mattar bin Lahej, e reflectem citações de Sua Alteza Xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum, vice-presidente e primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos. Uma das citações diz: “O futuro pertence a quem pode imaginá-lo, projetá-lo e executá-lo. Não é algo que se espera, mas sim que se cria.”
O lobby parece um verdadeiro portal para o futuro. Dos tetos, à escadaria, aos elevadores passando pelo adorável “peixe voador” robótico que flutua pelo ar e se aproxima de nós quando lhe acenamos, entrar neste museu é como entrar dentro de um filme de ficção.
Tinha uma marcação feita on-line, por isso fui buscar o meu bilhete (uma pulseira com um chip) a uma das máquinas do Museu. Já estava na hora indicada mas tive de aguardar na fila (um pouco longa) para entrar. Afortunadamente não tive de esperar muito. Em 10 minutos as “portas do futuro” abriram-se para mim.
Os guias do Museu, no início da visita, conduzem pequenos grupos por diferentes salas e dão algumas explicações. Depois convidam-nos a “embarcar numa nave” e “subir” paraa OSS Hope, uma estação espacial 600 km acima da Terra. Começa assim uma experiência interativa dividida em 5 capítulos onde descobrimos espaços como uma Biblioteca de ADN, “The Heal Institute”: uma visão de realidade aumentada e virtual do Dubai e do mundo em 2071; “The Oasis”, que oferece experiências relaxantes e uma Sala Sensorial; “Amanhã Hoje”: um espaço que mostra tecnologias futuristas que já existem hoje e “Future Heroes”: uma sala lúdica interativa projetada para inspirar as crianças.
Os tópicos em foco incluem assim inovações revolucionárias, o futuro das viagens espaciais, as mudanças climáticas, a ecologia, a saúde e o bem-estar físico e espiritual.
OMuseu do Futuro é um lugar maravilhoso para visitar, principalmente para quem viaja com crianças, pois não só oferece uma plataforma para conhecer ideias inovadoras, como também incentiva os mais novos a contribuir ativamente para moldar um amanhã melhor.
Como chegar ao Museu do Futuro
É muito fácil chegar ao Museu do Futuro utilizando os transportes públicos, basta apanhar a Linha Vermelha do Metro do Dubai e sair na estação Emirates Towers, que fica em frente ao Museu e também está conectada a ele por uma passagem interior.
O maior presépio do mundo é erguido todos os anos em Itália, na colina de uma das vilas mais pitorescas e bonitas de Cinque Terre — Manarola.
Foto: Wein Wandern https://www.wein-wandern.it
O primeiro Presépio de Manarola foi montado em 2007 nesta antiga vila costeira da Riviera di Levante e imediatamente foi incluído no Livro Guinness dos Recordes Mundiais como “o maior presépio do mundo”.
Com 300 figuras em tamanho natural a ocupar toda a Colina das Três Cruzes de Manarola e mais de 17 mil lâmpadas, este presépio é um espetáculo digno de ser visto pelo menos uma vez na vida.
A História
O Presépio foi idealizado e construído por Mario Andreoli, ex-funcionário dos caminhos-de-ferro italianos que desde 1976, ano após ano, ao inserir alguns novos personagens e outros símbolos da Natividade, conseguiu cobrir mais de 4000 metros quadrados de socalcos e vinhas no Val di Vara. Um trabalho incessante e tenaz que ainda continua a ser enriquecido com luzes e cores de extraordinária beleza. É um espetáculo hoje conhecido em todo o mundo, que atrai ano após ano, milhares de visitantes prontos para se deixarem levar pela atmosfera mágica do Natal.
Foto: Wein Wandern https://www.wein-wandern.it
Quando visitar
Todos os anos, sempre a 8 de dezembro, por volta das 17h30, é realizada a cerimónia de iluminação, seguida de um espetáculo de fogo de artifício, que inaugura o presépio. A data de encerramento muda de ano para ano, mas geralmente ocorre no final de janeiro ou início de fevereiro.
O presépio pode ser admirado desde a praça central de Manarola, mas para desfrutar do mais belo dos espetáculos é necessário chegar à praça em frente à igreja da Natividade da Virgem Maria
Uma escapadinha de inverno à Serra da Estrela sabe sempre bem, afinal este é um dos poucos lugares em Portugal onde se pode ver neve a cair. Os mais enérgicos tem oportunidade de dar um passeio até à Torre e testar as suas habilidades no esqui e no snowboard, enquanto os mais tranquilos podem optar por relaxar na piscina aquecida de um SPA ou só apreciar o aconchego de uma lareira. Independentemente do programa, a diversão é garantida, basta escolher onde ficar!
Há muitas opções de alojamento na Serra da Estrela que lhe podem proporcionar um fim-de-semana perfeito. De hotéis luxuosos a alojamentos locais, a escolha é variada, para todos os gostos e bolsos.
Espreite as minhas sugestões em baixo:
1 - Quinta de Leandres
Este bonito chalé de granito está localizado numa zona rural, a cerca de 5 minutos de carro do centro de Manteigas. Todos os quartos, com piso em madeira, são espaçosos e apresentam uma moderna casa de banho privada com banheira. De manhã a Quinta de Leandres oferece um buffet de pequeno-almoço continental.
Quartos a partir de 59 € por noite.
2 - Hotel Berne
Este hotel de Manteigas oferece quartos com varandas e vistas para as belas paisagens da Serra da Estrela.
Os hóspedes podem jogar xadrez, damas, bilhar ou explorar a paisagem rural circundante. As atividades de lazer nas proximidades incluem caminhadas, esqui e pesca. Equipamentos de desportos de Inverno também são disponibilizados para aluguer.
O pequeno-almoço é servido numa sala com grandes janelas panorâmicas e inclui uma seleção de frutas, cereais, produtos de pastelaria, sumos e iogurte. Pratos portugueses e internacionais são servidos no restaurante, e há um bar com lareira e mesa de bilhar de que os hóspedes podem usufruir.
Quartos a partir de 65 € por noite.
3 - Casa de Hóspedes Alfatima
A Casa de Hóspedes Alfatima, localizada em pleno coração da Serra da Estrela, proporciona um retiro tranquilo e íntimo num cenário natural.
O estacionamento é gratuito e tanto a casa de hóspedes como o seu acolhedor restaurante com lareira dispõem de acesso para pessoas em cadeiras de rodas.
Quartos a partir de 80€ por noite.
4 - Casa de São Lourenço - Burel Mountain Hotels
A Casa de São Lourenço é um hotel 5 estrelas, localizado a 25 km de Parque Natural Serra da Estrela que disponibiliza aos seus hóspedes comodidades como piscina interior aquecida, sauna, hammam, jardim, estacionamento privado gratuito e um restaurante.
Algumas suites do hotel tem varanda e vistas para a montanha.
Quartos a partir de 340 € por noite.
5 - Casa Raposa Lodges
Em Manteigas, a 21 km de Parque Natural Serra da Estrela e a 14 minutos a pé de Termas de Caldas de Manteigas, encontra-se a Casa Raposa Lodges que dispõe de acomodações com casa de banho privativa e chuveiro
É possível fazer caminhadas nas proximidades e praticar esqui no SkiPark Manteigas que fica a 9 km de Casa Raposa Lodges
Quartos a partir de 94 € por noite.
6 - Casa das Penhas Douradas - Burel Mountain Hotels
Situado no Parque Natural da Serra da Estrela, este hotel design 4 estrelas, disponibiliza quartos com vista para as montanhas e comodidades como piscina interior aquecida, sauna, uma grande biblioteca e uma sala de cinema. Os hóspedes podem ainda usufruir de um spa que disponibiliza massagens, um duche vichy e uma sala de relaxamento.
O bar da Casa das Penhas serve bebidas e cocktails durante todo o dia e o restaurante do hotel serve buffet de pequeno-almoço, almoço e jantar.
Há caminhos pedonais e ciclovias a toda a volta da Casa das Penhas Douradas e no hotel existe também um serviço de aluguer de caiaques.
Quartos a partir de 215 € por noite.
7- Quinta de Seves
A centenária Quinta de Seves é composta por 2 casas de campo com paredes de granito e elementos rústicos, localizadas a 7 km do centro da Covilhã.
Encontra-se rodeada pela natureza e proporciona vistas da Covilhã e da Serra da Estrela. Os hóspedes podem usufruir do salão partilhado que dispõe de uma lareira e desfrutar de um pequeno-almoço cheio de produtos locais tradicionais, tais como iguarias da Beira, queijos variados, compotas caseiras, pão acabado de fazer e sumos de fruta naturais.Além de explorar a própria propriedade, os hóspedes podem visitar as pitorescas aldeias históricas à volta do Parque Natural da Serra da Estrela e o Museu de Arte Sacra situado a 10 km.
Quartos a partir de 115 € por noite.
8 - H2otel Congress & Medical SPA
Especializado em tratamentos de spa e de bem-estar, o H2otel Congress & Medical SPA está localizado em Unhais da Serra, numa aldeia escondida no Parque Natural da Serra da Estrela.
Tem disponivel um centro de fitness e piscinas interior e exterior, que estão ligadas e rodeadas por cascatas e formações rochosas. A pedido do hóspede, a equipa de funcionários do Medical SPA poderá organizar várias massagens e actividades de lazer.
Quartos a partir de 220 € por noite.
9 - Casas Da Lapa, Nature & Spa Hotel
O Casas da Lapa é um hotel moderno localizado numa típica aldeia de montanha — a Lapa dos Dinheiros, idealmente situada no topo de uma colina do Parque Natural da Serra da Estrela.
Os quartos do Casas da Lapa apresentam mobiliário contemporâneo e uma banheira de hidromassagem. Existe uma loja no local e os hóspedes podem usufruir da sauna, das salas de vapor ou dos jogos da sala de jogos. No verão tem disponivel uma piscina exterior.
O restaurante serve um buffet de pequeno-almoço com pão caseiro, bolos, sumos de frutas frescos e queijos locais.
Quartos a partir de 180 € por noite.
10 - Pena D'Água Boutique Hotel & Villas
Localizado na Covilhã, a 18 km de Parque Natural Serra da Estrela, o Pena D'Água Boutique Hotel & Villas dispõe de acomodações como um centro de fitness, sauna, banho turco, serviço de quartos, estacionamento privado, um jardim e um salão partilhado.
A área circundante é popular para a prática de esqui, e no hotel é possivel alugar bicicletas.
Quartos a partir de 129 € por noite
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O maior Festival de Escultura em Gelo da Europa acontece em Zwolle, na província de Overijssel, na Holanda. É um evento extraordinário que transporta uma pacata cidade holandesa para um mundo gelado, mágico e encantado.
VCG Photo
Quando as temperaturas começam a baixar e o inverno chega à encantadora cidade de Zwolle, esta converte-se no epicentro de um espetáculo artístico que desafia os limites da imaginação.
O trabalho porém, começa seis meses antes. Artistas de todo o mundo convergem para o grande salão de exposições do IJsselhallen Zwolle e com cinzéis, serras e queimadores a gás, transformam 600.000 quilos de gelo e igual quantidade de neve, em enormes e deslumbrantes esculturas.
É um processo criativo quase sempre focado nos acontecimentos mais recentes e importantes do nosso tempo.
A exposição tem capacidade para mais de 100 esculturas de até seis metros de altura e acontece num pavilhão de 1.200 metros quadrados que mantém estável a temperatura de -10°C.
Caminhar pelo Festival Holandês de Escultura em Gelo é como entrar num reino encantado onde criaturas imponentes e realistas e cenas fantásticas de contos de fadas são testemunho da habilidade humana para criar obras-primas complexas com o mais efémero dos materiais — o gelo!
É uma aventura de que toda a família pode desfrutar e inclui, para além da exposição de esculturas de gelo,um ringue de patinagem e espaços para saborear as delícias da região.
Fotos: VCG Photo
Datas do Evento
O Festival de Escultura em Gelo começa em meados de dezembro e termina em fevereiro.
Este ano as datas são de 16 de dezembro de 2023 a 25 de fevereiro de 2024. Pode ser visitado de terça a domingo no horário das 10h às 17h e encerra às segundas-feiras e no dia 1 de Janeiro.
É aconselhável comprar os bilhetes on-line, com antecedência, para evitar desilusões. O bilhete custa 17,5 euros para adultos e 13,25 euros para crianças.
Os visitantes são também aconselhados a não esquecer de usar casacos quentes, luvas, cachecóis e gorros de lã, para que possam desfrutar do espetáculo com o máximo conforto.
Como Chegar
A cidade de Zwolle está localizada a cerca de 100 quilómetros de Amesterdão e pode ser alcançada em 1h 30, a partir da estação central da capital, apanhando o comboio.
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Presença assídua nas mesas festivas de fim de ano na região francesa da Alsácia e na Alemanha, kugelhopf é um bolo tradicional maravilhosamente perfumado que combina os deliciosos sabores do limão, do rum, passas, amêndoas e manteiga.
“Kugelhupf”, também conhecido como “gugelhupf”, é um bolo muito antigo e tradicional, especialmente popular na Alemanha e França Alsaciana. O seu nome tem origem nas antigas palavras alemãs "gugel" (“capuz”) e "hupf" (“salto”) que se pensa corresponder ao formato do bolo e à ação ascendente (ou “salto”) provocado pelo fermento.
A origem da receita é controversa com alemães e franceses alsacianos a reivindicar para si a sua criação, mas o facto é que a primeira vez que apareceu escrita a receita foi em 1581, num livro alemão do chef Marx Rumpolt, chefe de cozinha do arcebispo de Mainz.
O Kugelhupf aparece muitas vezes à venda nos mercados tradicionais de Natal, mas também é fácil de preparar em casa. Veja aqui a receita.
INGREDIENTES
1 chávena de natas, levemente aquecidas
2 e 1/4 colheres (de chá) de fermento seco ativo
1/2 chávena de açúcar granulado
4 chávenas de farinha de trigo
1/2 colher (de chá) de sal
2/3 chávena de manteiga sem sal, à temperatura ambiente, cortada em pedaços
1/3 chávena de banha de porco (tradicionalmente usada e recomendada para obter a melhor textura, mas pode substituir por manteiga, se preferir)
5 gemas grandes, à temperatura ambiente
1 e 1/2 colher (de chá) de extrato de baunilha
Raspas de um limão
3/4 chávena de combinação de passas pretas e passas douradas
1 colher (de sopa) de rum
1/3 chávena de amêndoas em lascas ou fatias
12 amêndoas inteiras descascadas (para descascar, coloque as amêndoas em água a ferver, deixe descansar por um minuto, escorra e esprema e as amêndoas entre os dedos para tirar a casca).
PREPARAÇÃO
Unte com manteiga uma forma de bolo.
Coloque as passas e o rum numa tigela pequena, misture bem e deixe as passas de molho por pelo menos uma hora ou durante a noite.
Coloque as natas mornas numa tigela ou chávena e misture o fermento junto com uma colher de sopa de açúcar. Deixe descansar por 10-15 minutos até ficar bem espumoso.
Na tigela grande da batedeira, com a batedeira em formato de pá, bata a manteiga, a banha (se optar por a usar) e o açúcar, até obter um creme claro e fofo. Adicione as raspas de limão e a baunilha e bata até incorporar. Adicione as gemas e bata igualmente até incorporar.
Adicione metade da mistura de farinha e fermento e misture. Adicione a metade restante da mistura de farinha e fermento e o sal e misture até incorporar. Assim que a mistura estiver homogénea, continue a amassar com a pá por 10 minutos, raspando as laterais conforme necessário. Se a mistura estiver muito seca, adicione um pouco mais de gema de ovo. Se estiver muito húmido, adicione um pouco mais de farinha. Cubra com película aderente de cozinha e coloque em local aquecido para levedar por até duas horas ou até dobrar de tamanho.
Estenda sobre uma superfície de trabalho limpa e anti-aderente. Pressione ou estenda para formar um retângulo com cerca de meio centímetro de espessura. Polvilhe uniformemente com as passas e as amêndoas. Enrole pelo lado mais largo. Junte as pontas para formar um círculo, pressionando as pontas uma contra a outra, e coloque-o na forma de bolo. Pressione suavemente para garantir que a massa fique espalhada uniformemente na assadeira.
Cubra novamente com película aderente de cozinha e coloque num local quente para levedar por cerca de mais uma hora ou até que a massa suba um pouco acima da forma.
Enquanto isso, pré-aqueça o forno a 180º C.
Asse o kugelhopf até que esteja bem dourado e um palito inserido no meio saia limpo, cerca de 30-40 minutos. Deixe o bolo descansar na forma por 10 minutos e depois vire sobre uma grade para arrefecer completamente. Polvilhe com açúcar de confeiteiro.
No inverno, quando a neve cobre os telhados e as calçadas de Riquewihr — uma vila medieval escondida entre os vinhedos e as colinas da Alsácia — os visitantes são convidados a mergulhar num mundo mágico de contos de fadas e a perderem-se por cenários dignos de um postal de Natal.
Localizada naquela que é uma das mais importantes regiões vinícolas da França, Riquewihr,
ganhou fama pela sua bonita arquitetura enxaimel que data dos séculos XV e XVI e lhe dá a aparência de uma ”Vila de Contos de Fadas”. O célebre filme de animação da Disney "A Bela e a Fera”, por exemplo, e "O Castelo Móvel do Uivo", de Hayao Miyazaki, usaram Riquewihr como inspiração.
São dezenas e dezenas as casas coloridas com as típicas estruturas em madeira e telhados pontiagudos que no centro histórico de Riquewihr nos recordam as ruas pelas quais caminhavam os heróis de algumas das mais conhecidas histórias da nossa infância.
Riquewihr tem apenas 1.200 habitantes, mas durante a época festiva enche-se de turistas que vem visitar o seu famoso Mercado de Natal, um dos mais bonitos de toda a França.
Barraquinhasenfeitadas com luzes cintilantes e charmosos chalés de madeira que oferecem uma grande variedade de produtos artesanais e delícias culinárias, instalam-se na Place Fernand Zeyer e nas ruas circundantes. No ar sente-se o aroma do vinho quente misturado com especiarias como o cravo e a canela (conhecido como “vin chaud”) e os aromas da rica culinária alsaciana.
Os restaurantes da vila servem pratos tradicionais como choucroute (repolho fermentado com carne), baeckeoffe (ensopado de carne e batatas) e kougelhopf (bolo semelhante ao panetone italiano) que não deve deixar de experimentar.
A beleza medieval e cativante património artístico e arquitetónico, onde podemos destacar a Torre Dolder — porta de entrada da aldeia, e as antigas muralhas medievais que circundam as casas características, fazem de Riquewihr uma das aldeias alsacianas mais cativantes e encantadoras da Europa.
É o cenário perfeito para uma viagem de Natal única e inesquecível!
Como Visitar
Os aeroportos mais próximos de Riquewihr são o aeroporto de Estrasbourgo (SXB) e o aeroporto de Basileia (BSL), ambos a cerca de 1hora de distância de carro.
Com 72.000 m² e 150 milhões de flores de cores vibrantes e designs originais, o Dubai Miracle Garden é um verdadeiro "milagre" do engenho humano. É o maior jardim de flores naturais do mundo e um espetáculo único, capaz de entusiasmar, de igual modo, adultos e crianças.
Fotos: Travellight
Entrar no Dubai Miracle Garden é como entrar num mundo mágico e começar a caminhar por um sonho. Tudo à nossa volta é cor e fantasia. Há milhões de flores a desabrochar, arbustos em forma de cavalos, elefantes ou pinguins, túneis floridos, estruturas enormes como um Airbus 380 coberto por plantas vivas e flores frescas e até uma aldeia de smurfs.
Considerando que estava num país onde a água é escassa, este jardim, com toda a sua exuberância, pareceu-me de facto um “milagre” até que me explicaram que nos E.A.U, 42 por cento da água provém de centrais de dessalinização e que o país está a investir na tecnologia de osmose inversa para responder à crescente procura de água purificada.
Dificilmente encontramos um jardim mais “instagramável”!
São tantas as atrações fantásticas que é difícil destacar uma, mas as bailarinas com saias de flores frescas que rodopiam sem parar, o enorme urso de peluche coberto de florzinhas, e a aldeia dos smurfs, foram algumas das minhas preferidas.
O Jardim tem uma área com cafés e restaurantes com esplanada e vários bancos com sombra onde nospodemos sentar para descansar.
As oportunidades fotográficas são inúmeras por isso se visitarem este jardim, preparem-se para encher a memória do telemóvel com milhares de fotografias.
Como visitar
Os jardins fecham durante os meses de verão para proteger as plantas do calor e reabrem durante os meses mais frios, de meados de novembro a maio. As datas exatas variam de ano para ano, por isso, antes de visitar, é bom verificar o site oficial do Dubai Miracle Garden para ter a certeza que os jardins estão abertos.
Os bilhetes podem ser comprados online e custam cerca de AED95 (25€)para maiores de 12 anos e AED80 (20€) para crianças entre os 3 e os 12 anos.
O Dubai Miracle Garden não tem uma estação de metro próxima, mas é possível apanhar um autocarro na estação Mall of the Emirates que pára em Arjan, Damac onde fica o parque. Apanhar um táxi até ao Jardim é outra opção. Fica um pouco mais caro, mas é mais rápido.
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O Travellight World visitou o Dubai Miracle Garden a convite do Turismo do Dubai.
Os churros, os deliciosos doces espanhóis de massa frita que conquistaram o mundo, tem uma origem controversa. Alguns acreditam que foram os mouros que os trouxeram para a Península Ibérica, já que na pastelaria mourisca havia um doce muito semelhante chamado “teules”, outros dizem que a receita foi criada mais tarde por pastores e que o seu nome vem da raça de ovelha “churra”, cujos chifres supostamente lembramo formato retorcido dos churros. A verdade talvez nunca venha a ser descoberta, mas isso é coisa que não faz qualquer diferença aos mais gulosos.
Quer aprender a preparar os autênticos churros espanhóis em casa? Espreite aqui a receita!
INGREDIENTES
1 chávena+ 1 colher (de sopa) de água
1 chávena de farinha de trigo
1 colher (de chá) de fermento em pó
½ colher (de chá) de sal
¼ colher (de chá) de canela em pó (opcional)
Óleo de boa qualidade para fritar
PREPARAÇÃO
Peneire a farinha, adicione o fermento, o sal e a canela e bata até incorporar bem.
Ferva a água, adicione aos ingredientes secos e mexa por 2-3 minutos ou até a massa ficar lisa. Use uma batedeira aqui se preferir; bata por mais ou menos 1 minuto em velocidade média.
Deixe a massa descansar e arrefecer por cerca de 5 minutos.
Prepare um saco de confeitaria com ponta estrela e recheie com a massa de churros.
Despeje o óleo numa panela e leve ao fogo médio-alto até atingir 177°C.
Quando o óleo estiver quente o suficiente, coloque uma espiral de massa de churro no óleo e cozinhe até dourar. Separe as espirais para que não peguem e vire a espiral para dourar do outro lado.
Assim que o churro estiver dourado, retire-o e deixe escorrer em papel de cozinha.
Repita o processo até que todos os churros estejam prontos.
Corte as espirais em tamanho de churros. Sirva com chocolate quente ou polvilhe com açúcar e saboreie-os quentes.
Notas:
Certifique-se de peneirar a farinha antes de misturar a massa para evitar grumos e obter uma massa mais leve.
Bata a massa do churro na batedeira por 1 minuto ou até ficar lisa, em vez de manualmente.
Conhecida como a “Suíça marroquina”, Ifrane é uma bela cidade localizada a 1.700 metros de altura, nas montanhas do Médio Atlas.Ao contrário de Marrakesh e outros populares destinos do país, que habitualmente brindam os visitantes com temperaturas altas, Ifrane tem deslumbrantes florestas que no inverno se cobrem de neve e contribuem para a beleza serena da cidade.
A cidade de Ifrane caracteriza-se pelo seu clima muito particular, mas sobretudo pela sua arquitetura invulgar que lhe dá um toque de pequena aldeia alpina, com chalés de telhados inclinados rodeados deexuberantes florestas e pequenos lagos. Quem não sabe, pode até pensar que está numa estância de esqui europeia. Na verdade Ifrane também possui uma estância de desportos de Inverno com 5 pistas de esqui e 2 teleféricos, localizada na Grande Floresta de Cedros.
A atmosfera europeia tem uma explicação simples: Ifrane foi construída pelos franceses em 1929 e projetada para que as famílias coloniais se refrescassem durante os meses quentes de verão, longe do calor insuportável do litoral. Hoje continua a ser uma elegante estância de férias e um destino turístico muito apreciado tanto pelos europeus como pelos turistas locais.
A cidade tem um interessante património histórico e abriga vários marcos, incluindo a Grande Mesquita e o Palácio Real, ambos abertos aos turistas.
Ifrane tem uma baixa densidade populacional, quase nenhum trânsito e não existem indústrias que possam poluir o ar ou o abastecimento de água, por isso a cidade é considerada um dos lugares mais limpos do mundo, perfeita para quem procura o contacto com a natureza.
Além do esqui e do snowboard, os visitantes de Ifrane podem desfrutar de outras atividades ao ar livre, como caminhadas, passeios a cavalo e mountain bike. A região abriga várias trilhas de caminhada que oferecem impressionantes vistas das montanhas e vales circundantes. Uma viagem de um dia até Azrou, nas proximidades, conhecido pelo seu tradicional mercado berbere, também é imperdível.
Ifran é um destino de inverno menos provável, mas encantador.
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Raclette é um dos pratos, tipicamente suíços que não podemos deixar de experimentar numa viagem a Zurique. A palavra Raclette tem origem no verbo francês "racler", que significa raspar — uma referência à forma tradicional de preparar este petisco. É um prato “aconchegante” perfeito para servir numa roda de amigos, acompanhado de um bom vinho e de uma boa conversa. No frio do inverno sabe ainda melhor!
Veja aqui a receita:
INGREDIENTES
Queijo raclette (200 gr por pessoa)
Batatas pequenas cozidas (200 a 250 gr por pessoa)
Tirinhas de bacon
Pepino e cebolinhas em pickles
Pimenta preta
Sal a gosto
PREPARAÇÃO
Numa panela coza as batatas com um pouco de sal e reserve.
Passe as tirinhas de bacon numa frigideira com um pouco de óleo e reserve.
Se não tiver um grelhador próprio para fazer raclette, use uma frigideira anti-aderente para derreter o queijo
Para servir coloque as batatas primeiro, depois as tirinhas de bacon e por cima espalhe o queijo derretido. Tempere com pimenta preta moída no momento e acompanhe com os pepinos e cebolinhas em pickles.
A temporada de esqui está aí! Montanhas brancas, paisagens de cortar a respiração, pistas para todos os gostos e a oportunidade de criar memórias mágicas sozinho, a dois ou em família.
Das Dolomitas a St Moritz, saiba onde esquiar, fazer spa e jantar com estilo neste inverno!
Foto: PxHere
O charme europeu das cidades de montanha, a gastronomia e muito mais tornam o esqui na Europa único.
As estâncias de esqui europeias são lendárias pelas suas fantásticas pistas e vistas idílicas. As opções de alojamento são imensas mas há sempre hotéis que pela sua qualidade e oferta de serviços se destacam.
Espreite a lista abaixo e descubra alguns dos mais charmosos hotéis de esqui da Europa.
Hotel Sassongher, Corvara, Itália
Foto: Booking.com
Hotel perfeito para os esquiadores que procuram aumentar a sua confiança, Corvara oferece uma ampla variedade de pistas azuis e vermelhas, tendo como pano de fundo um céu azul brilhante e picos brancos. Depois de um dia agitado, pode relaxar na banheira de hidromassagem e sauna do Hotel Sassongher, que usa infravermelhos para relaxar os músculos e estimular o sistema imunológico.
Todas as noites o hotel oferece entretenimento ao vivo e o hóspede pode desfrutar de iguarias locais em três stubes tradicionais, um dos quais data do século XVI.
Aeroporto mais próximo: Aeroporto de Innsbruck.
Datas da temporada: dezembro de 2023 a abril de 2024
Valsana Hotel, Arosa, Suíça
Foto: Booking.com
Para o aventureiro ecologicamente consciente que procura algo fora do comum, o Valsana Hotel é o primeiro hotel na Suíça a ser aquecido por sondas geotérmicas e uma bateria de gelo ultra-moderna, limitando a sua pegada ecológica a apenas 4%.
Esquiadores experientes podem encontrar formas alternativas de explorar e experimentar a bela região de Arosa, na Suíça neste inverno, por meio de excursões realizadas sempre em cima de esquis, que podem queimar até 1.000 calorias por hora.
Aeroporto mais próximo: Aeroporto de Zurique.
Datas da temporada: dezembro de 2023 - final de março de 2024
Gstaad Palace, Gstaad, Suíça
Foto: Booking.com
Aninhado nas colinas nevadas de Bernese Oberland, o Gstaad Palace é o destino perfeito para um inverno de conto de fadas. Seus 90 luxuosos quartos e suítes oferecem vistas panorâmicas espetaculares sobre os picos cobertos de neve e combinam habilmente um design elegante e contemporâneo com o conforto alpino.
Durante o inverno, Gstaad transforma-se no país das maravilhas dos desportos de neve, oferecendo mais de 220 quilómetros de pistas brancas, pistas de trenó e tobogã e trilhas para caminhadas no inverno. No Gstaad Palace, o hóspede pode desfrutar das rotas de esqui cross-country além do spa, com saunas e banhos de vapor, piscina coberta e jacuzzi ao ar livre com maravilhosas vistas alpinas.
Aeroporto mais próximo: Aeroporto de Zurique.
Datas da temporada: dezembro de 2023 a março de 2024
Tschuggen Grand Hotel, Arosa, Suíça
Foto: Booking.com
Para os esquiadores que estão sempre prontos para se fazer à pista o Tschuggen Express do Tschuggen Grand Hotel permite ski-in/ ski-out direto do hotel para as pistas de Arosa, o que significa que o hóspede tem ainda mais tempo para aproveitar as atividades nas montanhas.
O Tschuggen Express do hotel também leva o hóspede até ao ponto de partida da sua pista para trenós com 4,5 km. É só descer, apanhar o o Tschuggen Express no final, voltar a subir e começar tudo de novo!
Aeroporto mais próximo: Aeroporto de Zurique.
Datas da temporada: dezembro de 2023 - final de março de 2024
Carlton Hotel St. Moritz, Suíça
Foto: Booking.com
Os esquiadores mais interessados no glamour podem fazer check-in no Carlton Hotel St. Moritz e solicitar que o mordomo do hotel organize aventuras ao ar livre sob medida, desde patinagem no gelo em lagos remotos até piqueniques com champanhe na neve.
O hotel cinco estrelas está situado bem acima do lago St. Moritz e oferece todos os luxos que seriam de esperar, desde o relaxante spa até bons restaurantes com vistas incríveis.
Aeroporto mais próximo: Aeroporto de Zurique.
Datas da temporada: dezembro de 2023 - final de março de 2024
Hotel Eurostars La Pleta, Baqueira, Espanha
Foto: Booking.com
Localizada no coração dos Pirenéus catalães, Baqueira é a maior (e mais exclusiva) estação de esqui da Espanha, preferida até pela família real espanhola. Tem pistas adequadas a todos os níveis, desde iniciantes até esquiadores experientes. Quase todas as pistas estão a uma altitude de 5.905 pés ou mais, com vistas deslumbrantes do Vale de Aran, e há mais de 500 canhões de produção de neve disponíveis para garantir que os hóspedes desfrutem sempre das condições perfeitas para a prática de esqui.
La Pleta é a base ideal para umas férias de inverno. O elegante hotel tem um spa com piscina interior aquecida, sauna sueca e banheira de hidromassagem, três restaurantes gourmet (que servem pratos tradicionais catalães, sushi e raclette) e um bar aconchegante com uma extensa carta de whiskys.
Aeroporto mais próximo: Aeroporto de Andorra–La Seu d'Urgell
Datas da temporada: Inicio de dezembro de 2023 - meados de abril de 2024
Considerado por muitos o prato nacional dos Emirados Árabes Unidos, ghouzi é um delicioso prato de carne de cordeiro e arroz, preparado lentamente no forno. As receitas de ghuzi variam, mas alguns restaurantes no Dubai preparam-no marinando a carne de cordeiro em especiarias como alho, gengibre, cardamomo, canela, louro e açafrão por pelo menos 8 horas. A carne marinada é então cozida no forno por mais 4 horas, em fogo baixo, até que fique com uma cor castanha-avermelhada.Assim que a carne está pronta para ser servida,é colocada sobre uma cama de arroz que por sua vez foi cozido lentamente no caldo do refogado do cordeiro, e guarnecido com passas, amêndoas, cajus ou pistácios.
Aprenda aqui a preparar uma versão mais simples e rápida desta receita, que dispensa a marinada:
INGREDIENTES
Para o Cordeiro
1,5 kg de cordeiro, desossado, sem excesso de gordura. Reserve os ossos.
Sal e pimenta moída na hora
1 pedaço de gengibre fresco, descascado
5 dentes de alho
2 pitadas de fios de açafrão
4 colheres (de sopa) de azeite extra-virgem
2 cebolas médias picadas
6 vagens de cardamomo
4 cravos
3 folhas de louro
2 paus de canela
1 colher (de sopa) de pimenta preta
¼ chávena de manteiga derretida
2 colheres (de sopa) de pasta de tomate
Para o arroz e batatas
2 chávenas de arroz basmati
500 g de batatas cortadas pela metade se forem grandes
6 colheres (de sopa) de azeite extra-virgem
Sal e pimenta moída na hora
Raspas de 1 laranja, mais 2 colheres (de sopa) de sumo de laranja fresco
1 colher (de sopa) de mostarda Dijon
1 colher (de sopa) de vinagre balsâmico branco
2 chávenas de rúcula
½ chávena de amêndoas, cajus ou pistácios picados
PREPARAÇÃO
Prepare o cordeiro: tempere generosamente com sal e pimenta. Rale 5 cm de gengibre e 2 dentes de alho numa tigela pequena. Adicione 1 pitada de açafrão e esfregue a mistura uniformemente no interior do cordeiro.
Aqueça 2 colheres de sopa de azeite numa panela grande de fundo grosso em fogo médio-alto. Adicione os ossos do cordeiro e cozinhe cerca de 20 minutos. Adicione o cordeiro e continue a cozinhar, virando ocasionalmente, até dourar por todos os lados, 8 a 10 minutos; transfira para o prato junto com os ossos. Limpe qualquer gordura restante com uma toalha de papel.
Adicione a cebola e as 2 colheres de sopa de azeite restantes à panela e cozinhe até dourar e amolecer, 10 a 12 minutos. Esmague os 3 dentes de alho restantes, corte o gengibre restante em fatias de 2,5 cm e adicione ambos à panela junto com os ossos e a carne de cordeiro, cardamomo, cravo, louro, canela, pimenta e 1 pitada de açafrão.
Adicione água suficiente para cobrir o cordeiro. Leve a ferver; reduza o lume depois de ferver, tape a panela e cozinhe até que o cordeiro esteja quase macio, cerca de 2 horas. Retire os ossos.
Pré-aqueça o forno a 160º C. Transfira o cordeiro para uma assadeira. Coe o líquido do cozimento e reserve. Combine a manteiga e a pasta de tomate e tempere com sal. Pincele a mistura de manteiga por todo o cordeiro e depois asse, pincelando ocasionalmente com os sucos, até ficar macio, 1 e meia a 2 horas.
Prepare o arroz e as batatas: Pré-aqueça o forno a 230º C. Coloque o arroz numa tigela e adicione água suficiente para cobri-lo. Agite a água para enxaguar o arroz e escorra. Repita o processo mais 3 a 4 vezes até que a água fique limpa. Cubra o arroz com água limpa, deixe de molho por 30 minutos e depois escorra.
Numa assadeira misture as batatas com 2 colheres de sopa de azeite; Tempere com sal e pimenta. Disponha numa única camada e leve ao forno até que as batatas estejam macias quando furadas com um garfo, cerca de 30 minutos. Antes de servir, re-aqueça as batatas no forno, se necessário.
Enquanto isso, coloque o arroz numa panela grande junto com 3 e meia chávenas do líquido reservado para cozinhar o cordeiro. Tempere bem com sal. Deixe ferver, tape e cozinhe até o arroz ficar macio, cerca de 15 minutos.
Numa tigela pequena, misture as raspas e o sumo de laranja. Junte a mostarda, o vinagre e as 4 colheres de sopa de azeite restantes; Tempere com sal e pimenta. Regue o molho sobre a rúcula e misture bem.
Para servir, transfira o arroz para uma travessa grande. Coloque o cordeiro desfiado no centro da travessa e polvilhe com as passas, os cajus ou pistácios.
Sirva com as batatas, a rúcula e o restante do líquido de cozimento do cordeiro reservado, ao lado.
Receita adaptada, com algumas alterações, do site Martha Steward
A aventura começou antes do amanhecer. Em pouco tempo a agitada vida urbana e os gigantescos arranha-céus desapareceram na estrada e à minha frente abriu-se o imenso deserto do Dubai! Fotos: The Travellight World
O cenário não podia ser mais bonito: iluminadas pelos primeiros raios de sol, as dunas de areia reluziam como ouro em pó, havia balões de ar quente a subir no céu e uma bonita gazela a espreitar com curiosidade os visitantes que por ali chegavam.
O meu entusiasmo era grande e a vontade de partir "deserto a fora" enorme, mas antes, o guia da Platinum Heritage Safari — o único safari eco-turístico e focado na sustentabilidade disponível no Dubai — ensinou-me a atar na cabeça o “keffiyeh” ou “hatta”, o tradicional lenço árabe que protege o rosto do sol e das inclementes areias do deserto, e deu-me uma prática (e bonita) garrafa de água, que no fim do safari pude guardar como recordação.
Esta não era a primeira vez que estava no Deserto do Dubai. Anos atrás fiz um safari noturno por estas paragens e fiquei hipnotizada pelo maravilhoso céu estrelado e pelas performances cativantes das bailarinas de dança do ventre que animaram o jantar beduíno, mas desta vez queria focar mais a minha atenção na vida selvagem do deserto, conhecer as graciosas gazelas, os imponentes oryxs árabes e a tradição milenar da falcoaria — afinal o falcão é a ave nacional dos Emirados Árabes Unidos e o oryx o animal que os simboliza.
Assim, depois de uma (muito necessária) chávena de café, o guia convidou-me e ao pequeno grupo de pessoas que me acompanhavam no safari, a sentar e a assistir a uma apresentação interativa de aves de rapina.
Os Emirados Árabes Unidos são o principal centro mundial da falcoaria e o safari da Platinum Heritage proporciona uma das melhores oportunidades para ver de perto e interagir com esta ave de rapina, uma das criaturas mais incríveis do planeta.
Durante a apresentação aprendemos que os falcões são, não só os animais mais rápidos do mundo — um falcão peregrino já foi registado a mergulhar a 389 km/h – mas a sua combinação de extrema velocidade, potência e agilidade torna-os caçadores formidáveis. É por isso que, há milénios, os beduínos da Península Arábica usam falcões para os ajudar a capturar presas. Os falcões são tão importantes para os Emirados, que cada um deles tem até o seu próprio passaporte.
O instrutor começa por fazer uma demonstração das extraordinárias capacidades da ave de rapina e depois chama cada um de nós para interagir com o falcão. Fascinada como sou pela vida animal fico totalmente rendida à sua beleza e imponência. É um verdadeiro privilégio estar tão perto de uma ave assim.
Segue-se a coruja, outra impressionante ave de rapina. Quando o instrutor a direcionou a voar para a minha mão, fiquei feliz como uma criança pequena — foi um momento inesquecível!
Depois de conhecermos mais um falcão e de saber mais detalhes sobre o seu comportamento, somos conduzidos até ao acampamento beduíno para tomar o pequeno almoço.
Água de rosas para lavar as mãos, uma chávena de aromático café arábico e tâmaras doces, garantem as boas vindas. O acampamento é grande, tem muitos tapetes confortáveis onde nos podemos sentar e quartos acolhedores para quem quiser ficar ali hospedado.
O pequeno almoço é delicioso e enche-nos de forças para a próxima emoção do safari: O passeio de camelo!
Os camelos eram dóceis e adoravam festas. O passeio foi curto, mas divertido.
Por fim, seguimos num Vintage Land Rover para a Reserva de Conservação do Deserto do Dubai — uma reserva natural com 225 quilómetros quadrados estabelecida em 2002 para preservar as paisagens originais e proteger a flora e a fauna indígenas do deserto interior do Dubai. Compreende cerca de 5% do território total do Emirado e abriga várias espécies animais como a gazela, o oryx, a raposa vermelha, o gerbo e o porco-espinho etíope.
Não consegui ver todos, mas avistei e fotografei muitos oryxs e algumas gazelas.
Esta parte do safari também é muito enriquecedor porque o guia transmite-nos bastantes dados sobre a vida animal da região e sobre a sua escassa flora local. A certa altura até paramos e caminhamos descalços no deserto para sentir a areia nos pés e aproveitar o silêncio que nos rodeia.
Foram momentos muito agradáveis...
Esta é uma das melhores experiências que se pode ter no Dubai (mais inesquecível ainda, se incluírem no pacote um voo de balão!).
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O Travellight World fez o Platinum Heritage Safari a convite do Turismo do Dubai.