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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Qui | 30.11.23

Royal Óbidos Golf & Spa Resort

Podia ser só um paraíso para golfistas, afinal o Royal Óbidos Golf & Spa Resort foi eleito um dos melhores campos de golfe da Europa, mas este hotel é muito mais do que isso. Com o oceano no horizonte, a histórica vila de Óbidos ao lado e uma maravilhosa piscina interior, este é o refúgio ideal para um fim de semana relaxado.

213668561Foto: Royal Óbidos Golf & Spa Resort

Logo à entrada, o lobby, projetado pela Yoo Studio — marca criada pelo empresário John Hitchcox e pelo aclamado designer Philippe Starck — prende imediatamente a minha atenção. Lustres enormes, janelas do chão ao teto e uma decoração opulenta de cores garridas, poderá parecer excessivo para alguns, mas a mim agradou-me bastante.

O check-in é rápido e em dois tempos estou no quarto. Uma suite maravilhosa, muito espaçosa e confortável esperava  por mim.

Com uma varanda perfeita para assistir  ao nascer do sol e uma casa de banho enorme com chuveiro, banheira e amenities da marca "Clarins", não há nada mais que eu pudesse pedir.

fullsizeoutput_78f1fullsizeoutput_78fbfullsizeoutput_78fcfullsizeoutput_7904fullsizeoutput_7905fullsizeoutput_78fdfullsizeoutput_78fefullsizeoutput_7900fullsizeoutput_78ffFotos: Travellight e H. Borges

Do campo de golfe, às piscinas, passando pelo Spa, muitas são as infra-estruturas de que os hóspedes podem usufruir, contudo, não estando eu interessada no golfe e impedida, pela baixa temperatura, de usar a piscina exterior com os seus extraordinários azulejos azuis e brancos, procurei o calor e o aconchego do Spa. Decisão por demais acertada — depois de uma massagem de relaxamento e um par de horas de molho na  piscina interior aquecida, eu era uma nova pessoa!

fullsizeoutput_790afullsizeoutput_7909fullsizeoutput_790bfullsizeoutput_78fafullsizeoutput_78f9Fotos: Travellight e H. Borges

Ao jantar resolvi experimentar o restaurante “Cobalt” e mais uma vez fiquei satisfeita com a escolha.

Ambiente sofisticado, decoração inspirada na tradicional cerâmica portuguesa e uma cozinha que apresenta uma combinação harmoniosa de sabores locais. O serviço, competente e agradável, encarregou-se de deixar a noite ainda mais perfeita. 

IMG_8309Collage_FotorIMG_8385Fotos: Travellight e H. Borges

O pequeno-almoço de manhã, servido no mesmo local do restaurante, continuou a satisfazer as minhas papilas gustativas com um buffet farto que incluía vários tipos de pão, ovos, queijos, frutas frescas, pasteis de nata e muito mais.

Foi um fim de semana maravilhoso! Recomendo muito!

 

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Sex | 24.11.23

Tradicional Chupe de Mariscos Chileno 

Chupe de Mariscos é um prato tradicional chileno, engrossado com um molho cremoso a que se dá o nome de “merkén”, feito à base de pão e temperado com cebola, pimentões e pimenta vermelha. O chupe de mariscos distingue-se de outros ensopados e sopas de frutos do mar pela adição de queijo — neste caso, "queso mantecoso" ou queijo amanteigado.

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INGREDIENTES

8 fatias de pão fatiado sem côdea

1 1/4 chávena de leite

1 pacote de natas 

1 cebola grande

1 pimentão vermelho grande

1 pimentão verde grande

1 pimentão amarelo grande

1 colher (de chá) de pimenta vermelha

1/4 chávena de azeite

1 chávena de vinho branco

1/2 kg de frutos do mar congelados

1 chávena de queijo mantecoso  (pode substituir por queijo emmental)

1 pitada de sal

1 chávena de queijo ralado para gratinar

 

PREPARAÇÃO 

Pré-aqueça o forno a 180°c. Comece por molhar o pão no leite até ficar bem húmido e no liquidificador bata junto com as natas até formar uma espécie de pasta.

Numa frigideira coloque o azeite e refogue a cebola junto com os pimentões, acrescente os frutos do mar e os temperos (sal e pimenta vermelha). Adicione o vinho branco e deixe evaporar o álcool.

Por fim coloque o queijo na frigideira e despeje a pasta de pão com o leite e as natas para dar textura ao chupe. 

Disponha esta mistura em recipientes pequenos e cubra com um pouco de queijo ralado para gratinar. Leve ao forno a 180°C até o queijo derreter e dourar um pouco. Quando estiver pronto, sirva imediatamente.

 

Receita adaptada do site Recetas Nestle.

 

 

Qui | 23.11.23

Praia da Água Quente: Nesta praia pode cavar a sua própria piscina termal na areia !

Hot Water Beach ou Praia da Água Quente é uma praia completamente normal com uma característica muito especial – quando a maré está baixa, alguns pontos do areal começam a aquecer demasiado. Pode se pensar que é do sol, mas não, o calor vem do subsolo. Quem cavar nesses locais vai abrir caminho a uma fonte de águas quentes e criar a sua própria piscina termal.

hot-water-beach-top-10-hotpools2Foto: Hot Water Beach - www.hotwaterbeachtop10.co.nz

Não surpreende que a  Hot Water Beach ou Praia da Areia Quente seja uma das praias mais populares da Península de Coromandel, na Nova Zelândia. Desde que aqui foi descoberta uma fonte termal que sobe à superfície quando se escava o areal, a sua popularidade nunca mais parou de crescer.

Como se explica a água quente?

A água é aquecida por uma intrusão vulcânica — um corpo de rocha ígnea que se cristalizou no interior da crosta terrestre — 2 km abaixo da superfície. Esta rocha tem uma temperatura de  170°C e é o remanescente de vulcões riolíticos que entraram em erupção entre 5 e 9 milhões de anos atrás. Por cima da rocha encontram-se grandes reservatórios de água doce que sobem à superfície através de rachas e fissuras criadas pela falha geológica de Orua, a falha geológica responsável pelas erupções vulcânicas.

A água quente que sobe pela areia é doce e às vezes sai a borbulhar, não porque esteja a ferver, mas porque liberta dióxido de carbono. Estas nascentes tem uma vazão entre 10 e 15 litros por minuto e podem chegar a atingir temperaturas de até 64º C. 

Hot-Water-Beach__ScaleHeightWzc1MF0_CropWidthWyI4NDAiXQFoto: Coromandel.com

Sunrise-at-Hot-Water-Beach-copy__ScaleHeightWzc1MF0_CropWidthWyI4NDAiXQFoto: Coromandel.com

Foto: Miles Holden / Hot Water Beach 

Excavations_on_Hot_Water_Beach_-New_Zealand-12Dec2008Foto: CC Steve & Jem Copley - https://www.flickr.com/photos/42215808@N00

Como chegar a Hot Water Beach 

Hot Water Beach está localizada na Península de Coromandel, na Nova Zelândia e pode ser facilmente visitada a partir de Auckland.  As cidades mais próximas são Tairua e Hahei. 

De carro, dependendo do trânsito, a viagem a partir de Auckland leva cerca de 2 horas. Quem não tem carro pode ir de transporte público apanhando um autocarro de Auckland para Tairua.

Alternativamente, pode marcar uma excursão até à praia num dos muitos operadores turísticos de Aukland. 

Como cavar a sua piscina térmica na praia

Para encontrar a zona de água quente, o banhista deve dirigir-se às rochas no extremo sul da praia e cavar quando estiver a 2 horas da maré baixa pois esta é a altura em que a maré desce o suficiente para expor a área de areia com a água quente por baixo. 

Não se preocupe em trazer uma pá porque pode alugar uma nos cafés locais.

 

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Qua | 22.11.23

Bolo de café Lituano… que não leva café!

Este bolo delicioso é baseado numa antiga receita Lituana, mas foi popularizado por um café americano de New Haven, chamado “Claire's Corner Copia”. O seu nome pode induzir em erro, já que a receita não leva uma única grama de café. Chama-se “bolo de café” porque combina bem com café e é habitualmente servido nos cafés. 

À primeira vista, este bolo pode parecer muito simples, mas é na sua simplicidade que reside o seu maior trunfo — o seu sabor!

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INGREDIENTES

290 g de farinha 

175 g de açúcar granulado

150 g  de margarina

180 ml  de leite

2 ovos

2 colheres (de sopa) de cacau em pó sem açúcar

2 colheres(de chá) de açúcar de baunilha ou extrato de baunilha

1 1/2 colher (de chá) de fermento em pó

1 pitada de sal

Ingredientes para a cobertura de cacau

175 g de açúcar de confeiteiro

60 g  de manteiga sem sal (temperatura ambiente)

4 colheres (de sopa) de água morna

2 colheres (de sopa) de cacau em pó sem açúcar

2 colheres (de chá) de açúcar de baunilha ou extrato de baunilha

PREPARAÇÃO:

Dissolva a margarina no micro-ondas e deixe arrefecer um pouco.

Pré-aqueça o forno a 225º C .

Bata os ovos com o açúcar e o extrato de baunilha (ou açúcar de baunilha) na batedeira. Bata por cerca de 5 minutos ou até a massa engrossar e ficar com uma cor esbranquiçada. Junte o leite.

Noutra tigela misture a farinha, o cacau, o fermento e o sal. Em seguida, misture tudo com a massa de ovo. Despeje a margarina dissolvida e bata novamente.

Unte uma forma com manteiga.

Deite a massa na forna, alise a superfície e leve ao forno durante cerca de 20 minutos. Verifique se o bolo está cozido com um palito de madeira. Retire o bolo do forno e deixe arrefecer completamente.

Prepare a cobertura misturando todos os ingredientes indicados e espalhe sobre o bolo. Corte o bolo em quadrados e sirva.

Se quiser pode polvilhar o bolo com coco ralado, amêndoas fatiadas ou nozes.

 

Receita adaptada do site Lithuanian in the USA

 

 

Ter | 21.11.23

SUMMIT One Vanderbilt | A mais espetacular vista de Nova Iorque 

Inaugurado a 21 de outubro de 2021, o SUMMIT One Vanderbilt, rapidamente se transformou numa das mais populares atrações de Manhattan. A razão? A vista de Nova Iorque, é claro!

xnboef0jazk8cv9yos2mFoto: SUMMIT One Vanderbilt

Localizado nos três últimos andares de um dos arranha-céus mais altos de Manhattan, o SUMMIT One Vanderbilt é uma experiência multissensorial imersiva, com instalações de arte, janelas e espelhos do chão ao teto e vistas incríveis da Big Apple.

ONDE FICA

O SUMMIT One Vanderbilt está localizado no topo do edifício One Vanderbilt, o quarto arranha-céu mais alto da cidade de Nova York (One World Trade Center, Central Park Tower e 111 W 57th Street são os mais altos). 

O SUMMIT One fica nos três últimos andares do edifício e abriga uma instalação de arte chamada “Air”. A instalação artística foi criada pela Kenzo Digital e inclui salas espelhadas e áreas interativas que, combinadas, formam uma experiência totalmente imersiva, com algumas das melhores vistas da cidade.

COMO CHEGAR 

O One Vanderbilt está localizado próximo à Grand Central Station, no centro de Manhattan. As linhas de metro mais próximas são a 4, 5, 6 e 7.

A entrada para o SUMMIT One é feita através da Vanderbilt Passage que fica no Main Concourse Level do Grand Central Terminal. 

Do átrio principal da Grand Central Station, procure as placas que dizem “Ticket Machines, Subway, 42nd Street”. Entre nesta passagem e o próximo sinal que verá é “Subway Shuttle Passage” e isso é imediatamente seguido por “Vanderbilt Ave 42nd & 43rd Street”. Continue em frente para entrar no One Vanderbilt. 

Uma vez dentro do edifício, vire à esquerda e siga as indicações para o SUMMIT. Fique na fila para apanhar o elevador. Pode demorar um pouco se estiver muita gente, mas depois o elevador leva poucos segundos a chegar ao 91º andar.

Existe outra entrada, ao nível da rua, ao lado do Grand Central Terminal, na 45 East / 42nd street, entre as Avenidas Vanderbilt e Madison. Se vier por aqui, desça na escada rolante até ao piso inferior e siga as placas até à entrada.

BILHETES

Existem três tipos de bilhete para o SUMMIT One Vanderbilt:

  • SUMMIT Experience: bilhete de entrada geral sem nenhum extra. On-line os preços começam em US$39  para adultos e US$33  para crianças (6 a 12).
  • SUMMIT Ascent: Este bilhete inclui a entrada + a experiência do elevador de vidro. Os bilhetes online custam a partir de US$ 59 para adultos e US$ 53 para crianças.
  • Ultimate SUMMIT: Entrada + elevador de vidro + um cocktaill ou um mocktail (sem álcool) exclusivo SUMMIT de Danny Meyer. Os bilhetes custam a partir de US$ 73 para adultos e US$ 67 para crianças. 

Os preços indicados são para visitar o Summit durante o dia. Os bilhetes noturnos tem uma taxa extra de $10.

Para evitar filas e não correr o risco de chegar e os bilhetes para esse dia já se terem esgotado, compre on-line aqui. Os bilhetes para o horário que coincide com o  pôr do sol esgotam mais rapidamente e os para o SUMMIT Ascent também.

ooutsch8gi07mubs8yacFoto: SUMMIT One Vanderbilt

HORÁRIOS 

O horário de funcionamento varia de acordo com o dia da semana e a estação do ano, mas habitualmente o  SUMMIT One Vanderbilt está aberto todos os dias, exceto à terça-feira. O horário de funcionamento varia das 9h à meia-noite, mas também varia de acordo com o dia da semana. Se não marcar os bilhetes on-line, o melhor é obter os horários atualizados no site oficial, antes da visita. 

MELHOR HORÁRIO PARA VISITAR 

O melhor horário para visitar o SUMMIT One Vanderbilt é cerca de uma hora antes do pôr do sol. Visitar neste horário permite aproveitar a experiência à luz do dia, enquanto o sol se põe, e depois à noite. É uma experiência muito diferente em cada um desses momentos e vale mesmo a pena marcar com antecedência para ter essa oportunidade.

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DETALHES A TER EM CONTA ANTES DA VISITA

  • Saltos agulha, botas com biqueira de aço e ténis de desporto não são permitidos.
  • Sacos grandes, mochilas e malas de viagem não são permitidos, assim como selfie sticks, tripés e equipamentos fotográficos comerciais. 
  • Antes de entrar, é pedido ao visitante para colocar capas no sapato. As capas protegem os pisos espelhados e impedem que fiquem arranhados. 
  • Leve óculos de sol. Os materiais reflexivos usados em todo o SUMMIT criam um ambiente luminoso e brilhante, especialmente em dias de muito sol. 
  • O SUMMIT tem três andares diferentes com diferentes instalações de arte, salas espelhadas, telas digitais e as vistas magníficas de Manhattan. Depois de subir a escada rolante para o próximo andar, o visitante não tem permissão para regressar ao andar inferior. Portanto, certifique-se de tirar todas as fotos que deseja antes de subir. Se comprar bilhetes para assistir ao pôr do sol, não percorra todos os três níveis muito rápido, ou pode chegar ao fim sem ter visto aquilo que veio ver — o pôr do sol!
  • A parte mais emocionante de uma visita ao SUMMIT One Vanderbilt é a oportunidade de andar sobre painéis de vidro, mais de 90 pisos acima das ruas da cidade. Se tem vertigens ou medo de alturas é melhor evitar esta parte.
  • No terceiro e último nível fica o “Aprés”, um salão interior e terraço exterior com bar. Quem compra um bilhete Ultimate SUMMIT, é aqui que pode pedir o seu cocktail, mas se não tem esse tipo de bilhete, não se preocupe, pode igualmente comprar snacks, sanduíches, vinhos e bebidas não alcoólicas.

O QUE MAIS POSSO VISITAR NA ÁREA?

Antes de subir para o Summit passeie pelo Grand Central Terminal, um marco histórico e uma das estações de comboio mais movimentadas do mundo. 

O Bryant Park e a Biblioteca Pública de Nova York também ficam a uma curta caminhada do One Vanderbilt. A norte fica a Catedral de St. Patrick, o Rockefeller Center, o Top of the Rock e o Museu de Arte Moderna. A oeste fica a Times Square. E a sudoeste fica o Empire State Building. Como pode ver, coisas para fazer na área do SUMMIT One não faltam. Organize bem o seu dia de forma a aproveitar as melhores atrações.

 
 
 
 
 
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Seg | 20.11.23

A Lagoa Glaciar de Jökulsárlón

Quem não compreende o aquecimento global pode assistir “ao vivo e a cores” ao seus efeitos em Jökulsárlón, a lagoa glaciar mais famosa da Islândia. O cenário é deslumbrante, mas os bonitos icebergues que vemos a flutuar na água nada mais são do que a parede gelada do glaciar Breiðamerkurjökull a partir-se, todos os dias, mais um pouco, de forma contínua e constante.

fullsizeoutput_783bFotos: The Travellight World

É uma paisagem dramática que está sempre em movimento. Hoje pode ser assim, amanhã já está diferente.

Existem poucos lugares no mundo onde é possível ver (em relativa segurança) glaciares a derreterem de forma tão rápida.

A lagoa tem atualmente cerca de 18 quilómetros quadrados, mas nem sempre foi assim. Na verdade, ela nem existia antes da década de 30 do século passado, mas de lá para cá, expandiu-se e rapidamente se transformou no lago mais profundo da Islândia.

Isso significa que o glaciar Breiðamerkurjökull recuou mais de 5,6 quilómetros nas últimas décadas, e com as temperaturas globais a subir todos os anos o processo só irá acelerar. Como resultado, poderemos ser a última geração a desfrutar da beleza de Jökulsárlón.

E que bela ela é… Por alguma razão a lagoa foi usada tantas vezes como cenário em filmes como Batman Begins, Interestelar,  Lara Croft: Tomb Raider e James Bond - Die Another Day e A View to a Kill.

Quando se navega por Jökulsárlón — É possível fazer passeios de barco na lagoa e até andar de caiaque — consegue-se chegar bem perto dos enormes blocos de gelo que se desprendem do glaciar. E é difícil não ficar fascinado pela sua dimensão, formas e colorações. Embora muitos sejam  brancos (afinal é gelo!) correspondendo à ideia clássica que temos de um icebergue, outros ostentam profundos tons de azul e turquesa, e outros ainda exibem manchas e linhas pretas, consequência das cinzas depositadas no glaciar por  erupções vulcânicas de séculos passados. 

Alguns lembram a pedra mármore, outros sabão azul e branco, mas todos tem formas originais esculpidas pela mão da Mãe Natureza. 

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Jökulsárlón é um lugar de tirar o fôlego. Embora seja frequentemente descrita como uma paisagem de outro mundo, ela é puramente islandesa e o lugar ideal para ver alguns dos animais selvagens deste país espetacular. 

Na verdade, este é um dos melhores lugares na Islândia para observar a foca comum, porque nas águas de Jökulsárlón, as focas, habitualmente encontradas  nos mares ao redor do Ártico e mais ao sul, estão protegidas dos predadores – como orcas – que de outra forma encontrariam em mar aberto.

Estas criaturas adoráveis têm também aqui uma grande oferta de peixe por isso é natural que escolham este local para se abrigar, brincando nas suas águas e muitas vezes subindo nos icebergues.

JokulsarlonFoto: Visit South Iceland 

Como as águas da lagoa são tão cheias de peixes, atraem igualmente aves como a andorinha-do-mar-ártica e o skua-ártico, bem como fulmares e êideres. Mais longe da costa, também é possível avistar gansos-patola.

Mas isso não é tudo, quem tiver sorte pode ainda avistar renas a pastar em redor da lagoa. Elas são muito  comuns nesta parte da Islândia.

Como visitar

Convenientemente localizado no sudeste da Islândia, a meio caminho entre a Reserva Natural Skaftafell e Höfn, é uma paragem popular para quem viaja ao longo da costa sul ou ao redor do famoso Circulo Dourado.

Pode se chegar até aqui alugando um automóvel e dirigindo até ao local ou marcando uma excursão num dos muitos operadores turísticos de Reykjavik.

 

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Sex | 17.11.23

“Bifes” de couve-flor com creme chimichurri à colombiana

Esta nova versão de um prato clássico colombiano troca o bife de vaca pela couve-flor, oferecendo um prato mais leve, vegetariano, mas deliciosamente satisfatório onde é acrescentado um creme chimichurri cheio de sabor, inspirado no famoso molho argentino, mas preparado com abacate e coentros.

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INGREDIENTES

1 abacate maduro, descascado e sem caroço

Sumo de 1 limão (e mais a gosto)

2 colheres de sopa de azeite extra virgem

1 dente de alho descascado

½ chávena de salsa fresca

½ chávena de coentros frescos

Cebolinho, partes verdes e brancas, picada

3 colheres de sopa de vinagre de vinho tinto

1 couve-flor, cortada verticalmente através do caule em postas de 2,5 cm de espessura 

Azeite para cozinhar

½ chávena de pão ralado 

Sal e pimenta a gosto

PREPARAÇÃO

No liquidificador ou processador de alimentos, misture o abacate, o sumo de limão, o azeite, o dente de alho, a salsa, o coentro, o cebolinho, o vinagre e uma pitada de sal e pimenta. Misture até ficar completamente homogéneo, adicionando um pouco de água fria se necessário para alisá-lo. Prove e ajuste os temperos conforme necessário. Reserve.

Numa frigideira grande de ferro fundido em fogo médio-alto, adicione 1 colher de sopa de azeite e 1 ou 2 “bifes” de couve-flor numa camada uniforme, dependendo do tamanho da panela. Polvilhe com sal e pimenta e deixe cozinhar por 5-6 minutos, até dourar profundamente, antes de virar para o outro lado e cozinhar por mais 5-6 minutos. Reserve e cozinhe os restantes “bifes” de couve-flor.

Numa tigela pequena, misture o pão ralado com 2 colheres de sopa de azeite extra virgem e uma pitada de sal e pimenta. Mexa bem.

Para servir, espalhe ¼ do creme de chimichurri em cada prato, cubra cada um com um “bife” de couve-flor e polvilhe com pão ralado a gosto. 

 

Receita adaptada do site healthy travel blog

Qui | 16.11.23

Os diamantes “são para sempre”? Na incrível Praia do Diamante não 

Pisar esta praia, integrada no Parque Nacional Vatnajökull da Islândia,  é como entrar num sonho. Custa a acreditar que é real este canto da terra onde a areia preta abraça o mar e faz brilhar como diamantes, enormes pedaços de gelo cristalino que, ao se quebrar e separar do glaciar Breiðamerkurjökull, se espalham ao longo da costa. 

fullsizeoutput_7817Fotos: The Travellight World

A Diamond Beach ou Praia do Diamante é um lugar único e incomum. Uma maravilha natural em constante mudança que todos os dias molda novas “joias” para presentear quem a visita.

Os pedaços de gelo assumem muitas formas e cores, variando do transparente brilhante ao branco puro. Cada visita a esta praia é uma surpresa — nunca se sabe o que podemos encontrar!

Onde fica a Praia do Diamante?

A praia está localizada na costa sudeste da Islândia e faz parte do Parque Nacional Vatnajökull. O seu areal negro estende-se por aproximadamente 18 quilómetros, desde o sopé do glaciar Kvíárjökull, até à famosa lagoa glaciar Jökulsárlón que fica ao lado do glaciar Breiðamerkurjökull.

De onde vem os “diamantes” da praia?

O glaciar Breiðamerkurjökull é a origem dos bonitos pedaços de gelo que vem dar à costa e também a razão porque a água nesta área tem uma cor brilhante, verde-azulada.

Breiðamerkurjökull está entre as 30 saídas de Vatnajökull, a maior calota polar da Europa e a característica central do Parque Nacional Vatnajökull. 

A Praia do Diamante pode ser uma visão incrível e um local fantástico para visitar; no entanto, é também uma triste recordação das alterações climáticas e do consequente recuo dos glaciares.

À velocidade a que as calotas estão a derreter, dentro de pouco tempo todo o glaciar desaparecerá e com ele todos os “diamantes” da praia.

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Qual é a melhor época para visitar?

Qualquer época do ano é boa para visitar a Praia do Diamante. O verão é ótimo para atividades ao ar livre  como observar o sol da meia-noite que ocorre de  junho a agosto. É contudo também o período onde  se encontra mais turistas na área. O inverno, por outro lado, oferece uma experiência mais tranquila e contemplativa e quem tiver sorte pode até testemunhar no céu a  incrível dança da aurora boreal. 

Como chegar à Praia do Diamante 

A melhor maneira de visitar a praia é alugando um carro em Reykjavík e dirigindo até lá. Para chegar à praia de gelo de Jökulsárlón, os viajantes podem seguir ao longo da costa sudeste do país. 

GPS: Latitude: 64.0437913 | Longitude: -16.1763374

Outra opção é marcar um tour até à Lagoa Glaciar de Jökulsárlón — quase todas estas excursões param também na Praia do Diamante.

 

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Qua | 15.11.23

Um fim de semana… No convento 

Afirmar: “vou entrar num convento” ganha um novo sentido quando o convento de que falamos é o Montebelo Mosteiro de Alcobaça. Este hotel histórico, projetado pelo prestigiado arquiteto Souto Moura, ocupa o Claustro do Rachadouro e está integrado no Mosteiro de Alcobaça — um Monumento Nacional classificado como Património da Humanidade pela UNESCO e considerado uma das Sete Maravilhas de Portugal.

fullsizeoutput_7856Fotos: The Travellight World

Logo à entrada, os passos que damos, atravessando arcos e colunas, fazem ecoar a história deste lugar pelo grande salão abobadado onde somos recebidos. Porém, detalhes como o elevador, um acesso ao SPA e outros aspetos modernos trazem-nos em segundos à realidade presente.

A receção simpática e eficiente trata rapidamente do check-in — antecipado a nosso pedido — e em pouco tempo estamos instalados num dos quartos do primeiro piso desta unidade hoteleira cinco estrelas.

A decoração é minimalista, diria mesmo adequada, já que a exuberância não faria qualquer sentido ali. O conforto, no entanto é garantido: Roupa de cama de qualidade, casa de banho grande, com dois lavatórios e um bom chuveiro, roupões e chinelos e produtos de higiene da marca Castelbel.

Uma das mais valias do hotel é a sua piscina interior aquecida. Pela sua localização num bonito salão com colunas e tetos abobadados, considero-a uma das mais belas e únicas de Portugal. 

Nos dias tristes do outono e frios de  inverno, não pode haver programa mais relaxante do que passar uma tarde a nadar e flutuar neste maravilhoso espaço que imediatamente nos recorda o sentido latino de SPA - “Salus per aquam“ ou “saúde através da água”. 

Tratamentos de beleza e massagens também estão disponíveis mediante reserva.

A antiga biblioteca, hoje usada como sala de conferencias é outra atração do Montebelo Mosteiro de Alcobaça. É um salão enorme, cuidadosamente restaurado, cheio de detalhes como pinturas e relevos que vale a pena apreciar.

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fullsizeoutput_7866fullsizeoutput_7863fullsizeoutput_7865Um passeio pelos claustros interiores, permitem descobrir uma passagem que liga o hotel ao Mosteiro de Alcobaça. Apesar de não ser permitido atravessar o jardim e entrar no Monumento Nacional por ali, é divertido perceber que estamos mesmo hospedados dentro das paredes deste Património da Humanidade. 

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O pequeno almoço é servido noutro salão grande com vista para algumas ruínas interessantes de uma antiga igreja que, tenho esperança, seja restaurada em breve.

O buffet é farto, apesar de à primeira vista não parecer por estar tão disperso ao longo da sala. Inclui vários tipos de pão, ovos, bacon, frutas, doces, favo de mel, sumos naturais e até espumante, entre muitos outros produtos.

O restaurante e o bar estavam completamente vazios, mas ainda assim tiveram a atenção de abrir o serviço para apenas duas pessoas porque já tínhamos feito reserva. A refeição apesar de não ser memorável, foi satisfatória, o serviço de mesa atento e profissional e o preço adequado ao que foi apresentado.

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Foi uma estadia prazerosa e que recomendo muito, principalmente quando combinada com um passeio pela cidade de Alcobaça.

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Ter | 14.11.23

6 coisas que deve evitar consumir antes de entrar num avião

Aquilo que comemos antes de embarcar num voo pode ter um grande impacto na forma como nos vamos sentir enquanto estivermos no ar ou quando o avião aterrar.

fullsizeoutput_73aaFoto: Pexels

Está a pensar em almoçar num daqueles restaurantes de fast-food do aeroporto antes de embarcar? Pense melhor. O sistema digestivo humano já tem dificuldade em processar gorduras saturadas em condições normais, quanto mais a 10.000 quilómetros de altitude.

Se não quer acabar com azia ou uma dor de estômago tome nota do que deve evitar comer ou beber antes de voar. 

Álcool

Evite bebidas alcoólicas. Uma cerveja, um copo de vinho ou até vodka, pode parecer óptimo para relaxar, mas vai acabar por deixar o corpo desidratado, o que juntamente com o ar seco que respiramos nos aviões, pode provocar uma sensação de desconforto e má disposição. 

Vegetais crucíferos

A cabine do avião é pressurizada, mas isso não significa que o ar seja o mesmo que no solo. Você sabia que após a descolagem, a pressão do ar na cabine diminui, fazendo com que o ar dentro do avião se expanda em cerca de 30%? Isso pode fazer com que o ar engolido e os gases no estômago e no intestino delgado se expandam, levando a uma sensação desconfortável de inchaço. Minimize esse efeito ficando longe de brócolos, couve-flor e outros vegetais crucíferos que causam gases e podem aumentar o inchaço do estômago.

Bebidas gaseificadas

Bebidas gaseificadas como refrigerantes e cerveja, também contribuem para o inchaço do estômago. Imagine as bolhas de ar que engole quando bebe uma cola como pequenos balões que vão parar ao seu estômago, assim que a pressão do ar muda eles vão se expandir e provocar desconforto.

Pastilhas e rebuçados sem açúcar

Produtos sem açúcar podem ser uma bênção para diabéticos e para quem está de dieta, mas geralmente contêm adoçantes artificiais e, infelizmente, o corpo humano não foi projetado para processar muito bem os açúcares sintéticos e eles podem causar inchaço, gases e até mesmo um efeito laxante. Passar o voo a entrar e a sair da minúscula casa de banho do avião não é de todo o que se  deseja.

Verifique a embalagem antes de comprar pastilhas elásticas ou rebuçados sem açúcar – muitos produtos trazem uma etiqueta de advertência sobre esses efeitos colaterais desagradáveis.

Leguminosas

O feijão tem uma má reputação por ser outro grande culpado pela acumulação de gás no organismo e de fato muitos tipos de feijões e outras leguminosas contêm açúcares complexos difíceis de digerir que podem causar inchaço, por isso antes de embarcar num voo, passe ao lado do feijão no english brekfast do buffet do hotel para não ter problemas mais tarde.

Água, gelo, café ou chá fornecidos pelo avião

É importante manter-se hidratado durante o voo, mas é melhor trazer a sua própria garrafa de água  (comprada depois de passar a segurança aeroportuária e antes de embarcar no avião) em vez de  aceitar uma dada pela hospedeira de bordo. Testes feitos pela EPA (Environmental Protection Agency) há alguns anos mostraram que um em cada sete aviões americanos tinha água que não atendia aos padrões de segurança  e, na verdade, continha bactérias como E. coli. Embora os carrinhos de bebidas do avião possam fornecer água engarrafada, se você próprio não abriu a garrafa ou não a viu a ser aberta à sua frente, desconfie. Essa garrafa pode ter sido recarregada usando a água do tanque do avião. Café e chá geralmente são feitos com esta água, que em regra  não é aquecida o suficiente para matar os germes. O gelo às vezes também é feito a bordo, por isso talvez seja melhor dispensá-lo também.

Seg | 13.11.23

Houtouwan | A vila que a natureza (re)conquistou

Houtouwan é uma pequena vila chinesa que parece irreal. Fica localizada na ilha de Shengshan, uma das mais de 400 ilhas do arquipélago de Shengsi e está tão coberta de vegetação que parece ter sido engolida pela natureza.

180614173809-china-houtouwan-ghost-village-968036082Foto: JOHANNES EISELE/AFP/AFP/Getty Images

A primeira vez que vemos imagens de Houtouwan, somos tentados a pensar que foram criadas por IA, tão incríveis são os cenários apresentados, mas a verdade é que esta vila é absolutamente real.

Porque foi abandonada?

Houtouwan já foi uma animada vila de pescadores, com um considerável número de habitantes e um próspero comércio. Porém, há cerca de 50 anos, o desenvolvimento da industria pesqueira com os seus barcos demasiado grandes para entrar na pequena marina de Houtouwan, acabou com os tradicionais métodos de pesca e levou à ruína de muitas famílias que por gerações se haviam dedicado a esse ofício. A localização remota e o difícil acesso não ajudaram e sem ter trabalho, nem outro meio de sobrevivência, os habitantes de Houtouwan foram forçados a partir, deixando para trás as suas casas (algumas ainda mobiladas), edifícios públicos e lojas. 

Gradualmente a natureza apoderou-se do lugar, cobrindo ruas, paredes, escadas, telhados, portas e tudo mais que ali existia, com um tapete frondoso de vegetação rasteira e trepadeiras. 

A fama

Esquecida durante décadas, Houtouwan ganhou popularidade e fama entre os chineses quando em 2015 uma série de fotografias da vila surgiram na internet. As fotos eram tão espetaculares que imediatamente atraíram centenas de turistas, interessados em explorar aquela terra abandonada. A palavra espalhou-se e hoje são milhares, os que visitam Houtouwan. 

Acomodações tipo bed and breakfast surgiram por toda a Ilha de Shengshan, para receber os turistas que agora tem de pagar uma taxa de entrada para caminhar pela vila (por um percurso pré-definido) e usufruir da vista panorâmica proporcionada por uma plataforma montada no local em 2017.

Fotos: JOHANNES EISELE/AFP/AFP/Getty Images

Como visitar

A partir de Xangai deve-se apanhar um autocarro no Centro de Turismo da Ponte Nanpu, até à Doca de  Shenjiawan (1h30 de viagem) e depois apanhar o ferry que diariamente faz a ligação entre a China continental e a Ilha Gouqi — a ilha mais próxima de Shengshan. 

O ferry parte às 9h25 e leva 3 horas e meia a chegar a Gougi. De Gougi até Houtouwan chega-se de táxi, atravessando a pequena ponte que conecta as ilhas.

É recomendado reservar os bilhetes de ferry com antecedência pois a disponibilidade é muito limitada.

 

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Sex | 03.11.23

Boxty, a panqueca de batata irlandesa

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Boxty é um bolinho ou panqueca de batata tradicional da Irlanda e uma presença constante nos restaurantes de Dublin. O seu nome tem origem na frase irlandesa “arán bocht tí”, que significa “pão da casa pobre” e a receita pede que batata crua ralada seja misturada com farinha e sal e frita na manteiga. É muitas vezes servida ao pequeno almoço com bacon e ovos ou com salmão fumado e queijo creme.

Ingredientes
500g de batatas
½ colher (de chá) de sal
50ml de soro de buttermilk
50g de farinha de trigo
1 colher (de sopa) de manteiga

Preparação
Lave as batatas, rale-as grosseiramente em cima de um pano de cozinha limpo e torça o mais que consiga para extrair o máximo de líquido possível para uma tigela. Deixe descansar por 20 minutos e, enquanto isso, espalhe as batatas para secar.

Com cuidado, despeje o líquido da tigela, retendo o pó branco e amiláceo que se vai aglomerar no fundo. Em seguida, adicione as batatas, o sal e o buttermilk. Misture farinha suficiente para formar uma massa com as batatas.

Aqueça a manteiga numa frigideira com cerca de 20 cm de diâmetro, em fogo médio. Quando formar espuma, adicione a mistura de batata e achate com uma colher para preencher o fundo da frigideira. Abaixe o fogo e deixe cozinhe por cerca de 15 minutos. Quando um lado estiver dourado, solte cuidadosamente das bordas e vire com a ajuda de um prato. Adicione um pouco mais de manteiga se a frigideira parecer seca. Cozinhe por mais 15 minutos, até dourar dos dois lados.

Retire da frigideira e sirva quente.

 

Qui | 02.11.23

Sabe onde fica a Terra dos Anjos?

Dantewada - Land of Angels ou Terra dos Anjos fica na Tailândia e é uma atração relativamente recente em Chiang Mai, razão pela qual este Parque com enormes cascatas, bonitos jardins e cavernas, é mais conhecido por locais do que por turistas. 

fullsizeoutput_76b8Foto: Evalife - https://evalife.cc/dantewada/ 

Visitar Dantewada é um belo programa, principalmente para quem viaja com crianças. Este parque, criado pela mão humana, tem uma enorme área para explorar e belos recantos para descobrir.

Há trilhas que passam por entre grandes árvores, florestas de bambu e cavernas com uma névoa que acrescenta um toque de magia e faz acreditar que a qualquer momento, um anjo pode se materializar naquele caminho.

Um riacho refrescante percorre parte da “Terra dos Anjos”, aparecendo e desaparecendo, para depois ressurgir no topo das pedras e cair em cascata. 

Há também campos cheios de flores coloridas que são um sucesso entre os instagramers sempre à procura de cenários bonitos para fotografar.

清邁天使瀑布,旅行社新開發網紅秘境,有花海瀑布好玩好拍(Dantewada-Land-of-Angels-Waterfall-Park)-156Evalife - https://evalife.cc/dantewada/

清邁天使瀑布,旅行社新開發網紅秘境,有花海瀑布好玩好拍(Dantewada-Land-of-Angels-Waterfall-Park)-187Foto: Evalife - https://evalife.cc/dantewada/

Como Visitar

O Parque Dantewada - Land of Angels, fica localizado a cerca de 40 minutos de Chiang Mai. Pode lá chegar de táxi ou marcar uma excursão num dos muitos operadores turísticos locais.

O Parque está aberto das 8h às 20h, sete dias por semana e a entrada custa 60 Baht (cerca de 1,5€). Crianças até aos 4 anos podem entrar sem pagar. 

 

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