Carne de porco e maçã são uma combinação clássica da culinária escocesa, mas a adição de morcela nesta receita eleva o tradicional assado de domingo escocês a outro nível.
Ingredientes
1,5 kg de lombo de porco desossado, sem pele
1 cebola fatiada
1 cenoura fatiada
2 colheres de sopa de farinha
300 ml de cidra meio doce
1 colher de sopa de compota de maçã, marmelo ou groselha
300 ml de caldo de galinha
Para o recheio de morcela
1 colher de chá de azeite
150 g de morcela, sem pele e cortada em pedaços de 1 cm
25 g de manteiga
6 fatias de bacon, picadas
1 cebola pequena bem picada
75 g de aipo picado
1 maçã, descascada, sem caroço e picada finamente
75 g de pão ralado
1 colher de sopa cheia de sálvia fresca picada
1 colher de sopa de folhas frescas de tomilho
½ ovo batido
Sal a gosto
Batatas assadas para servir
Preparação
Para o recheio, aqueça o azeite numa frigideira média, acrescente a morcela e frite por 2 minutos, virando os pedaços de vez em quando, até ficarem levemente tostados e crocantes. Coloque numa tigela e reserve.
Coloque a manteiga na panela e, quando derreter, acrescente o bacon e cozinhe até dourar levemente. Adicione a cebola e o aipo e frite delicadamente por 5 minutos ou até que a cebola fique macia. Adicione a maçã e frite por mais um minuto. Adicione a mistura à tigela e deixe arrefecer, depois acrescente o pão ralado, a sálvia, o tomilho e sal a gosto. Junte o ovo para unir a mistura.
Coloque o lombo de porco numa tábua, com a parte da gordura virada para baixo. Molde o recheio até ter um cilindro grosso e coloque-o no meio, depois enrole bem o lombo. Prenda com corda de cozinha.
Aqueça o forno a 230°C/210°C se tiver ventilador. Coloque a cebola e a cenoura numa assadeira grande e coloque a carne de porco por cima, com a gordura voltada para cima. Tempere com sal. Asse por 20 minutos, depois ligue o forno a 180°C/160°C com ventilador e cozinhe por mais 55 minutos ou até que a temperatura interna seja de 70-75°C (use um termómetro digital de cozinha). Retire do forno. Coloque sobre uma tábua de cortar, cubra com papel de alumínio e deixe descansar por 10 minutos.
Para fazer o molho, retire o excesso de gordura da assadeira, leve a fogo médio e acrescente a farinha. Aos poucos, acrescente a cidra e, em seguida, a compota. Deixe ferver, raspando os pedacinhos caramelizados com uma colher de pau. Abaixe um pouco o fogo e cozinhe até reduzir pela metade. Junte o caldo de galinha e cozinhe até reduzir a um molho bem saboroso. Depois coe tudo e coloque numa molheira para levar à mesa. Fatie a carne de porco e sirva com o molho de cidra e batatas assadas a acompanhar.
Quem já visitou os Açores e se deslumbrou com as suas maravilhosas crateras e lagoas, pode não ficar muito impressionado com Kerid, mas com certeza irá admitir que esta vibrante joia azul turquesa islandesa não fica a dever nada, em termos de beleza, às açorianas.
Fotos: Travellight e H. Borges
Localizada na área de Grímsnes, no sul da Islândia, Kerid é uma cratera com um lago no fundo que impressiona os visitantes com a sua beleza. Faz parte da Zona Vulcânica Ocidental que se estende desde a Península de Reykjanes até ao Glaciar Langjökull e é uma das três crateras vulcânicas mais reconhecidas da Islândia.
A caldeira, com aproximadamente 55 m de profundidade, 170 m de largura e 270 m de diâmetro, tem apenas 6.500 anos e é composta por uma rocha vulcânica única, de cor vermelho vivo.
A cratera não foi formada por uma explosão vulcânica, mas antes por um vulcão cónico que entrou em erupção e ao esvaziar a sua reserva de magma, desabou. Ao contrário do que se poderia pensar, a água no fundo da cratera está ao mesmo nível do lençol freático e não é resultado das chuvas. A deslumbrante cor azul turquesa do lago deve-se aos minerais presentes na água.
O lago tem cerca de 14 metros de profundidade e pode parecer convidativo para alguns, mas um mergulho na caldeira é estritamente proibido. Em vez disso, os visitantes são convidados a percorrer uma trilha que segue a borda da cratera e desce até a água.
Parte das atrações do famoso “Círculo Dourado”, Kerid é a cratera mais fotogénica da Islândia e vale realmente a pena parar lá para uma curta visita.
Como visitar a cratera Kerid?
Não há transporte público para a cratera por isso a melhor maneira de a visitar é fazendo uma excursãoou alugando um automóvel. De Reykjavik demora cerca de uma hora a chegar.
Para inspiração e ideias para passeios, férias e fins de semana em Portugal e no mundo, espreitem a minha página de Instagram
Nas décadas de 40 e 50 do século passado, quando as crianças batiam nas portas a gritar "trick or treat" (gostosura ou travessura?) e em Portugal ainda ninguém sabia que diabo era o “Halloween”, os americanos costumavam distribuir guloseimas preparadas em casa em vez dos atuais doces comprados em lojas. Estas receitas não se perderam e hoje são clássicos que marcam invariavelmente presença nas mesas das festas americanas de Halloween. Descubra aqui as mais populares.
BOLAS DE PIPOCA
Ingredientes
½ chávena de grãos de milho ou o suficiente para dar 12 chávenas de pipocas
½ colher (de chá) de sal
¼ chávena de manteiga (pode usar manteiga com ou sem sal)
1 colher (de chá) de extrato de baunilha
4 a 5 chávenas de mini marshmallows
¾ chávena de dragueias de chocolate ("pintarolas")
2 colheres (de sopa) de granulado colorido
Preparação
Prepare as pipocas. Coloque as pipocas numa tigela grande e adicione sal.
Numa panela grande e pesada em fogo médio, derreta a manteiga. Em seguida, adicione o extrato de baunilha e os marshmallows. Mexa constantemente por cerca de 3 minutos até que os marshmallows derretam e fiquem cremosos.
Despeje os marshmallows derretidos sobre as pipocas na tigela e mexa para cobrir uniformemente tudo uniformemente.
Deixe a mistura arrefecer um pouco e junte as dragueias de chocolate.
Separe a mistura em 10 porções, molde cada uma numa bola de 7 cm e coloque-as num tabuleirogrande, forrado com papel vegetal.
Pode usar spray anti-aderente nas mãos para evitar que a mistura de marshmallow cole.
Deixe as bolas descansarem por um minuto no tabuleiro forrado e, em seguida, enrole-as em granulado colorido.
2 colheres (de chá) de especiarias (mistura de canela, gengibre, cravo e noz-moscada em pó, em iguais proporções).
70 g de passas
6-7 colheres (de sopa) de leite
2 colheres (de sopa) de açúcar de confeiteiro para polvilhar (opcional)
Preparação
Pré-aqueça o forno a 190ºC
Numa batedeira misture a manteiga com o açúcar.
Adicione as gemas e misture novamente.
Peneire a farinha na mistura de ovo, manteiga e açúcar.
Peneire os temperos por cima da farinha.
Misture todos os ingredientes com uma espátula.
Aos poucos adicione o leite, misturando com a espátula até formar uma massa.
Transfira a massa para a bancada da cozinha ou para uma superfície de silicone polvilhada com farinha.
Amasse a massa com as mãos até incorporar bem.
Adicione as passas aos poucos e incorpore-as na massa.
Abra a massa com um rolo de cozinha
Corte os bolos redondos com um cortador de bolachas.
Transfira os bolos para uma assadeira forrada com papel vegetal. Deixando algum espaço entre eles. Marque uma cruz em cada bolo. Asse por 15-20 minutos ou até dourar.
Deixe arrefecer por 10 minutos. Polvilhe com açúcar de confeiteiro e sirva.
Remova os caules das maçãs e insira os pauzinhos; reserve.
Forre uma assadeira com papel vegetal e pulverize com spray de cozinha.
Numa panela grande em fogo médio misture os caramelos e 2 colheres (de sopa) de água. Misture até derreter.
Mergulhe as maçãs, uma de cada vez, no caramelo, usando uma colher para ajudar a cobrir as laterais e a parte superior. Segure sobre a panela, deixando escorrer o excesso de caramelo e raspando o excesso do fundo da maçã. Coloque na assadeira preparada.
Coloque as maçãs no frigorífico por cerca de 20 minutos. Corte, se necessário, o excesso de caramelo da base com uma tesoura de cozinha.
Mergulhe depois a base de cada maçã no chocolate derretido. Deixe escorrer o excesso e cubra com chocolate granulado. Retorne à assadeira e leve ao frigorífico até firmar.
Se quiser fazer uma decoração de Halloween use um saco de confeitar com ponta lisa nº 2 e preencha com cerca de ½ chávena de chocolate derretido. Faça 7 ou 8 linhas do topo da maçã até a base do chocolate. Passe linhas curvas entre elas para formar um padrão de teia de aranha. Para fazer as aranhas, faça 8 perninhas e coloque um M&M no centro. Mantenha no frigorífico até a hora de servir, por até 8 horas.
2 colheres de sopa de manteiga sem sal, a temperatura ambiente
1/2 colher de chá de extrato de baunilha
2 ou 3 gotas de corante alimentar amarelo e laranja
Preparação
Combine o açúcar de confeiteiro, o leite em pó e o sal num processador de alimentos. Misture até tudo ficar liso e homogéneo. Reserve.
Combine o açúcar granulado, o xarope de milho e a água numa panela de 2 litros. Leve ao fogo médio, coloque a tampa e cozinhe por 4 minutos. Adicione a manteiga e cozinhe a calda de açúcar até registar 115,5ºC num termómetro digital de cozinha.
Adicione o extrato de baunilha e a mistura de açúcar e leite que preparou antes. Mexa continuamente com uma espátula de silicone até incorporar bem. Despeje tudo numa assadeira forrada com um tapete de silicone ou papel vegetal. Deixe arrefecer até que a mistura esteja fria o suficiente para ser manuseada, 10 a 15 minutos.
Divida a massa em 3 pedaços iguais. Adicione 2 ou 3 gotas de corante alimentar amarelonum dos pedaços e amasse até que a cor fique totalmente consistente. Adicione 2 ou 3 gotas de laranja ao segundo pedaço e amasse até que a cor fique consistente. Deixe a terceira peça branca.
Enrole cada pedaço de massa até formar um fio de cerca de 18 centímetros de comprimento.
Coloque os fios lado a lado (amarelo, laranja e depois branco) e pressione-os com os dedos. Corte em pedaços de 10 cm. Em seguida, com uma régua pressione cada pedaço.
Use uma faca fina ou um cortador de pizza para cortar cada fatia em doces individuais com a forma de pequenos grãos de milho. Coloque os doces sobre um pedaço de papel vegetal até secarem, pelo menos 1 hora. Guarde num recipiente hermético com papel vegetal entre cada camada.
1 e 1/2 chávena de manteiga sem sal a temperatura ambiente
6 chávenas de açúcar de confeiteiro peneirado
1 e 1/3 chávena de cacau em pó sem açúcar
4–5 colheres de sopa de natas frescas
Chocolate granulado para decorar (opcional)
PREPARAÇÃO
Para os cupcakes
Pré-aqueça o forno a 180º C
Forre formas de cupcakes com 20 forminhas de papel. Reserve.
Numa tigela grande, misture a farinha, o açúcar, o cacau em pó, o bicarbonato e o sal. Reserve.
Numa tigela média misture o leitelho, o óleo, o café, os ovos e a baunilha.
Junte lentamente a mistura de leitelho na mistura de farinha até incorporar.
Divida a massa uniformemente entre as formas de cupcake já preparadas, enchendo cada uma até a altura de três quartos.
Asse por 15-18 minutos ou até que um palito inserido no centro do cupcake sair limpo.
Deixe os cupcakes arrefecerem sobre uma grade por 20 minutos. Em seguida, inverta as formas para soltar os cupcakes e deixe arrefecer completamente antes de colocar no frigorifico.
Para o creme de manteiga com calda de chocolate
Na tigela grande da batedeira, bata a manteiga amolecida em velocidade média-alta até obter um creme de cor clara, cerca de 8 minutos.
Adicione o açúcar de confeiteiro, uma colher de cada vez, mexendo até incorporar totalmente antes de adicionar a próxima.
Adicione o cacau em pó sem açúcar aos poucos e misture até incorporar totalmente em velocidade média. Aumente a velocidade para alta e misture por 1 minuto.
Adicione as natas e bata em velocidade alta por 3-4 minutos ou até que o creme de manteiga fique bem leve e fofo.
Decore o topo dos cupcakes com o creme de manteiga e o chocolate granulado, se desejar.
Estes são lugares onde a maioria das pessoas se sente inconfortável, mas atraem quem gosta de emoções fortes e não se importa com um pequeno (ou grande) susto.
Foto: PxHere
Se é fã do Halloween, tem nervos de aço e o paranormal lhe interessa, espreite a galeria em baixo e descubra alguns dos lugares mais assustadores do mundo, incluindo em Portugal.
Edimburgo, Reino Unido
Considerada uma das cidades mais assombradas do Reino Unido, as calçadas de Edimburgo são o cenário perfeito para histórias de fantasmas e os caminhos subterrâneos da Royal Mile, mais ainda.
Descubra as histórias sangrentas e assustadoras do centro histórico, siga para Greyfriars Kirkyard,o local de descanso final de Sir George MacKenzie, também conhecido como “Bloody MacKenzie” (o “sangrento Mackenzie”), responsável pela perseguição e assassinato de 18.000 presbiterianos.
Diz-se que o poltergeist de MacKenzie e as almas atormentadas das suas vítimas assombram até hoje Greyfriars.
Quando chegar a meia-noite desta até aos Vaults de South Bridge, antigos refúgios de criminosos, ladrões de cadáverese bruxas. Se tiver coragem, passe aí a noite.
Foto:Simon Li - https://www.flickr.com/photos/manicstreetpreacher/15033061831
Sanatório de Valongo, Portugal
Haverá algo mais assustador do que um sanatório abandonado? Dificilmente!
O Sanatório de Valongo foi construído para tratar pacientes com tuberculose, mas sabe-se que centenas de pessoas ali morreram, assim, talvez por sugestão ou quem sabe realidade, muitas pessoas “sentem” estas almas penadas a vaguear por entre os quartos abandonados do local.
Foto: Manuel Marques - https://www.flickr.com/photos/mr_bsod/3990475065
Túmulo de Catherine McIntosh, Canadá
O túmulo de Catherine, uma criança que morreu aos 8 anos na sequência de um acidente rodoviário, parece um lugar saído de um filme de terror. Localizado na beira da estrada, atrai todos anos muitos entusiastas de fenómenos paranormais que vem testemunhar as aparições estranhas e os sons e ruídos inexplicáveis que aqui acontecem.
Catherine foi inicialmente enterrada no cemitério da sua família, mas acredita-se que o seu túmulo foi transferido para este local assustador por causa de uma disputa de terras.
Foto: Pexels
Casa Amarela, Ovar, Portugal
A Casa Amarela, é uma propriedade abandonada em Ovar que se diz ser assombrada por fantasmas.
Contam os locais que o dono da casa era um homem muito rico e conservador que impunha uma educação rígida à sua filha e que perdeu a cabeça quando a encontrou a namorar com um rapaz de origem humilde, que ele não aprovava. Atirou então os dois namorados para dentro de um poço que ficava no jardim e deixou-os morrer à fome. Dias depois o pai foi encontrado enforcado perto do mesmo poço.
O fim trágico, dizem, prendeu a alma dos infelizes namorados à casa e até hoje muitos que por ali passam, ouvem gritos de desespero. Há quem diga porém que os gritos são do fantasma do pai e não dos namorados assassinados.
A verdade ninguém sabe.
Já tentaram demolir a casa, mas inexplicavelmente as máquinas avariam e nada se consegue fazer.
Foto: M. França | Ovar News
Ruínas Maias de Xunantunich, Cayo, Belize
As ruínas maias de Xunantunich é um dos lugares que regista maior atividade paranormal na América Latina. Diz-se que uma figura feminina com olhos vermelhos brilhantes aparece aqui, na frente de uma caverna, e depois desaparece sem que ninguém a consiga seguir.
Não há relatos deste fantasma fazer algum mal aos visitantes das ruínas, pelo que acaba por ser uma visão que atrai muita gente a este lugar histórico.
Foto: stephen - https://www.flickr.com/photos/9381661@N06/1460123648
Palácio de Valenças, Sintra, Portugal
Sintra pode ser um dos destinos mais românticos de Portugal, mas caminhos sombrios, palácios antigos e muitas lendas assustadoras fazem desta vila um dos melhores lugares em Portugal para se visitar no Halloween. Das histórias que se contam, destaca-se a de Palmira, serva do Conde de Valenças, que se suicidou após um amor não correspondido pelo Conde e hoje continua a percorrer o Palácio onde viveu, chorando de tristeza e assustando quem a ouve passar.
Também conhecida como “Ilha Fantasma”, Hashima já foi uma cidade densamente povoada, no entanto, depois da Segunda Guerra Mundial, com o declínio da energia do carvão, principal motor económico da ilha, esta foi abandonada emuitos edifícios foram deixados exatamente como se encontravam quando a cidade era habitada.
Assim quem visita agora este lugar, pode passear por ruínas de apartamentos vazios, escolas e lojas abandonadas. É um lugar sombrio, fantasmagórico. Perfeito para quem procura sensações fortes.
Foto: PxHere
Forte Bhangra, Rajastão, Índia
Bhangra é outro lugar abandonado que já foi um forte importante e movimentado. Hoje é um lugar assombrado que muitos acreditam estar amaldiçoado.
A sua má fama vem de uma lenda antiga que diz que um feiticeiro se apaixonou por uma linda princesa que morava no forte, mas que ao se perceber que o seu amor não era correspondido, amaldiçoou o forte e todos os que ali viviam.O forte foi logo destruído e todos, inclusive a princesa, morreram.
Os seus fantasmas, dizem, continuam por lá, atormentando à noite quem passa pelo forte. Por essa razão, para evitar problemas, só é permitido visitar o forte durante o dia.
Este é capaz de ser o mercado mais assustador do mundo: asas de morcegos, crânios, cabeças de animais selvagens e muitas mais coisas estranhas podem ser encontradas à venda neste mercado de vodu, o maior do planeta.
Muitos praticantes desta religião vem em peregrinação de toda a África a este mercado para comprar elixires de cura e tratamentos. Quem não conhece e não está habituado a ver, com certeza vai sentir-se inconfortável e assustado com o ambiente deste bazar.
Foto: Wikimedia Commons | Daniel N Sloan -https://en.wikipedia.org/wiki/Lomé_Grand_Market#/media/File:Lomé_Grand_Marché_with_the_Cathédrale_du_Sacré_Coeur_(33592985581).jpg
Colina das Cruzes, Šiauliai, Lituânia
Lugar sombrio e assustador, esta colina no norte da Lituânia tem cruzes que remontam ao século XIV.
As cruzes foram inicialmente colocadas para expressar o desejo de independência da Lituânia, mas após uma revolta camponesa em 1831, começaram a representar a memória dos rebeldes mortos. Durante os anos da ocupação soviética aumentou ainda mais o número de cruzes na colina e hoje são mais de100.000 as que se amontoam por ali, lembrando tempos sinistros e tristes e assustando quem tem coragem de por ali passar.
Diz-se que Foula está “no fim do mundo” por ser uma ilha tão remota e isolada. Tem apenas 12,7 quilómetros quadrados e cerca de 35 habitantes. A sua paisagem é espetacular, mas o que realmente a torna especial são as centenas de póneis que correm livremente pelos seus vales verdejantes.
Foto: Liz Carlson
Foula faz parte do arquipélago escocês deShetland e devido à sua localização remota existiu durante muitos anos quase como uma ilha independente por direito próprio. Foi, por exemplo, um dos últimos lugares onde a antiga língua nórdica Norn, foi falada.
Atualmente, apenas 35 ilhéus vivem em Foula, mas o reduzido número de humanos é largamente compensado pelas centenas de ovelhas, milhares de pássaros, e mais de 1.500 póneis Shetland.
Estes póneis habitam a ilha desde a Idade do Bronze, portanto há pelo menos 4.000 anos. Acredita-se quetenham ali chegado atravessando os campos de gelo que se formaram no final da última era glacial e ali ficaram retidos depois do degelo. Isolados, evoluíram para a raça única que hoje conhecemos como Shetland.
Os póneis Shetland distinguem-se dos demais por serem resilientes, resistentes e muito fortes para o seu tamanho. Características que os levaram a ser escolhidos como cavalos de trabalho, sendo usados para cultivar a terra e transportar turfa das colinas. No século XIX, começaram a ser exportados das ilhas Shetland para trabalhar nas duras minas de carvão britânicas, onde ajudavam a transportar o minério por intermináveis túneis subterrâneos.
A exportação de póneis reduziu bastante o seu número nas ilhas Shetland, ameaçando a pureza da raça e os seus padrões de reprodução. Como resultado, a Shetland Pony Stud Book Society foi criada em 1890 para garantir a sua continuidade e hoje, felizmente, há muitas quintas que se dedicam à criação desta raça única, e muitos póneis a vaguear livremente pelas colinas de Foula, transformando este destino num lugar mágico para quem adora estes cavalos em miniatura.
Foto: Jeff J Mitchell / Getty Images
Foto: Joe Turner Photography (C)
Como chegar a Foula
A partir de Edimburgo pode apanhar um voo para Lerwick/Tingwall Airport e dai apanhar outro voo naAirtask para Foula. O voo de ida e volta fica por cerca de 106 Libras (cerca de 123€).
De avião é possível fazer uma viagem de um dia, ficar apenas umas horas a explorar a ilha e depois voltar, mas quem quiser ficar mais tempo pode reservar alojamento aqui.
Disruptiva, original, critica social ou só bonita,a arte urbana revela muitas vezes a alma das cidades. De Nova Iorque a Berlim, de Kuala Lumpur a Londres, De Reykjavik à Mongólia, ela ganha cada vez mais admiradores e as cidades portuguesas não são excepção, tanto assim que neste momento a Cordoaria Nacional de Lisboa acolhe uma exposição imperdível para quem aprecia esta forma de expressão artística — A “Urban(R)Evolution”
Fotos: Travellight e H. Borges
Partindo da Nova Iorque dos anos 70, esta exposição — a maior do género em Portugal — conduz-nosatravés de fotografias e instalações imersivas numa fascinante viagem pela evoluçãoda street art.
Percorrendo o enorme espaço da Cordoaria Nacional de Lisboa, descobrimos o inicio da cultura hip hop, do breakdance e dos graffitis pintados nos comboios da Big Apple. Percebemos como o trabalho de writers pioneiros como Lee Quiñones evoluiu para dar lugar nas ruas (e muitas vezes nas galerias), a outros artistas internacionais de renome como Vhils, Jason Revok, Maya Hayuk, Swoon ou Barry McGee.
Somos convidados a entrar em pequenas áreas intervencionadas pelos artistas, a perceber o seu “mundo” eas diferentes técnicas utilizadas.Transitamos por universos diferentes, mas paralelos, onde a critica social é, quase sempre, uma constante.
Uma exposição extraordinária. Para ver, experiênciar e refletir.
Urban(R) Evolution - Cordoaria Nacional de Lisboa
Bilhetes: o preço da entrada para adulto varia entre os 13€ e os 15€ consoante se visite a exposição durante a semana ou ao fim de semana. Há bilhetes para famílias e descontos para estudantes e séniores. Crianças até aos 3 anos (inclusivé) não pagam desde que acompanhadas por um adulto portador de bilhete válido e a partir dessa idade pagam entre 6€ (durante a semana) e 7€ (aos fins-de-semana).
Até 3 de dezembro todos os dias das 10h30 às 19h30
Lesso e pearà é um prato típico de Verona, frequentemente preparado para eventos festivos. Consiste num cozido de carne, acompanhado de um molho apimentado de nome "pearà". O molho é feito com caldo de carne, tutano, manteiga, migalhas de pão e bastante pimenta. A escolha da carne é selecionada de acordo com as preferências pessoais, mas o prato é tradicionalmente preparado com carne bovina, que deve ser cozida lentamente numa panela tradicional de terracota..
INGREDIENTES
(para 4 pessoas)
Carne de vaca ou frango
1 cebola
1 aipo
1 cenoura
Para o molho pearà
500 gr de pão ralado
100 gr tutano
1 litro de caldo de carne
Óleo ou Manteiga
Sal e pimenta a gosto
PREPARAÇÃO
Coza a sua carne preferida (vaca, frango…) num tacho com bastante água, temperada com sal, e adicione cebola, aipo e cenoura. Desta forma, você não terá apenas a carne cozida, mas também o caldo necessário para fazer o pearà. Deixe ferver e cozinhe por cerca de 2 horas (1 hora se estiver a usar a panela de pressão). Ferva os ossos e depois retire o tutano dos ossos (com uma colher de chá). Coloque o tutano numa panela e leve a dourar numa panela com o óleo ou a manteiga.
Toste o pão ralado por alguns minutos e acrescente o caldo que fez anteriormente: lembre-se de filtrá-lo ainda quente para evitar que resíduos acabem no molho.
Mexa até obter uma consistência cremosa, adicionando um pouco de caldo de cada vez. O molho deve ficar líquido, mas não aguado. Deixe levantar fervura e depois baixe o lume para o mínimo e cozinhe durante uma ou duas horas. Na hora de cozinhar, ajuste o sal e acrescente pimenta: a receita tradicional recomenda uma quantidade considerável de pimenta, mas pode colocar a quantidade que quiser para satisfazer o seu paladar ou o dos seus convidados.
Sirva o pearà bem quente a acompanhar a carne cozida.
Visto de longe, o Santuário de Madonna della Corona parece desafiar a gravidade, suspenso como está entre o céu e a terra. Foi construído na face íngreme do penhasco do maciço do Monte Baldo, na província de Verona, em Itália, a 774 m de altitude. Tem vista para o vale do rio Adige, e é uma obra que impressiona pela sua beleza e grandiosidade.
Foto: Pixabay - lutz6078
Erguido sobre um terraço rochoso que emerge das encostas escarpadas do maciço do Monte Baldo, o Santuário de Madonna della Corona tem uma história centenária que diariamente atrai milhares de peregrinos.
Diz-se que o local já era conhecido antes da era cristã, porém foi com o advento do cristianismo e a construção, por volta do ano 1000 d.C de uma ermida, que o Monte Baldo ganhou verdadeira importância e projeção.
A ermida foi obra dos monges do Mosteiro de San Zeno, que vinham da vizinha cidade de Verona e pretendiam ali retirar-se e viver em silenciosa contemplação. Com o passar dos anos a ermida deu lugar a um mosteiro com uma capela onde se venerava a Nossa Senhora do Monte Baldo, até que em 1522, um milagre aconteceu: uma pequena escultura da Pieta(que mostra Nossa Senhora a segurar o corpo de Cristo), apareceu, como que por intervenção divina, no lugar onde hoje fica o santuário. As pessoas da região começaram a dizer que a imagem era a mesma que antes estava na ilha de Rodes, ilha que na época tinha acabado de ser invadida pelo Império Otomano.
Apesar de haver uma versão mais simples e lógica para explicar o aparecimento da imagem (a Pieta teria na verdade sido doada por Ludovico di Castelbarco , um senhor feudal local) a fama deste lugar espalhou-se e, entre 1480 e 1522, umaprimeira igreja foi construída ali.
De lá para cá, a Igreja do Santuário de Madonna della Corona foi ampliada, reconstruída e restaurada várias vezes, transformando-se num dos mais conhecidos santuários da Itália dedicado à Virgem Maria.
Como chegar
Existem duas maneiras de chegar ao Santuário de Madonna della Corona:
Fazer o Caminho do Peregrino (também conhecido como Caminho da Esperança), uma trilha de extrema beleza cénica, que começa na pequena cidade de Brentino Belluno, no Vale Lagarina, na província de Verona, atinge uma altitude de 600 m e pode ser percorrida em cerca de duas horas.
Apanhar a estrada que parte de Spiazzi, uma pequena cidade, relativamente próxima do Lago di Garda. É fácil chegar aqui de carro ou transporte público, a partir das cidades vizinhas de Garda, Bardolino e Cisano.
Se chegar a Spiazzi de carro, estacione na cidade. Há um grande estacionamento no início da estrada que leva ao Santuário de Madonna della Corona. Não é possível conduzir até ao santuário, por isso se não quiser andar, apanhe o shuttle bus que leva os visitantes até ao Santuário. O bus leva 10 minutos a fazer o percurso entre Spiazzi e a Igreja e sai a cada meia hora durante a semana e a cada 15 minutos nos feriados.
Localizada a poucos minutos de Reykjavik, a Sky Lagoon é um spa geotérmico que abriu portas em 2021 erapidamente se converteu numa das mais populares atrações da capital islandesa. Tem vistas deslumbrantes para o oceano e oferece aos visitantes a oportunidade de seguir um Ritual de Sete Passos inspirado na cultura, história e herança da “Terra do Gelo e Fogo”.
Fotos: The Travellight World
Graças à constante atividade vulcânica da ilha, as fontes termais são algo muito comum na Islândia e uma das experiências imperdíveis para quem visita o país.
A escolha é ampla, podendo locais e turistas frequentar as fontes termais mais simples e de uso gratuito como as de Reykjadalur e de Landmannalaugar, onde apenas o estacionamento é pago; banhar-se na famosa Blue Lagoon ou optar pela recentemente criada Sky Lagoon que oferece comodidades como vestiários privados, um spa inspirado na cultura islandesa, um bar na lagoa e um restaurante com delícias gastronómicas.
A água geotérmica natural, com minerais que podem desintoxicar e ajudar a melhorar doenças de pele, foi canalizada a partir de uma nascente a cerca de 45 quilómetros de distância e permitiu aos arquitetos da Sky Lagoon criar um espaço quehonra a tradição, o património e a história da Islândia.
Foram usados métodos tradicionais na sua construção que remontam a 870 e desenvolvido um Ritual de 7 passos que usa como inspiração amilenar cultura balnear islandesa iniciada no século IX quando colonos noruegueses descobriram as águas geotérmicas da ilha.
Para aceder à Sky Lagoon é necessário adquirir um bilhete que pode ser comprado on-line e incluir ou não o Ritual. Há vários pacotes disponíveis que podem ser consultados aqui.
Eu optei pelo pacote Sky que inclui o Ritual de Sete Passos e vestiários privados, mas há opções mais baratas.
O primeiro passo do Ritual é a entrada na Lagoa que se abre tal como uma caverna para uma piscina infinita e fumegante, com vista para o mar e para montanhas icónicas como Keilir — famosa por ter o formato perfeito de um triângulo.
Na lagoa a água cristalina pode atingir até 40 graus Celsius, mas não se assuste com a temperatura aparentemente elevada porque, com o frio do ar exterior, a água funciona como um agradável e aconchegante cobertor.
A segunda etapa do Ritual é o mergulho frio numa pequena piscina adjacente à Lagoa.
O mergulho frio é uma etapa terapêutica que ajuda a combater as dores musculares e a inflamação ao mesmo tempo que melhora a circulação sanguínea. Entrar na água fria (5ºC) depois de sair da lagoa quente, é um choque para o corpo e nem todos aguentam, mas a Sky Lagoon sugere mergulhar por cerca de 10 a 30 segundos para colher todos os benefícios.
A sauna é o próximo passo. Aquece o corpo novamente após o mergulho frio (ou a caminhada desde a Lagoa). A sala da sauna é enorme e tem uma janela do chão ao teto com uma maravilhosa vista para o mar. 10 minutos aqui são suficientes para relaxar o corpo, descontrair e abrir os poros para eliminar as toxinas da pele.
Na terceira etapa do Ritual passa-se novamente do quente para o frio, refrescando o corpo com uma névoa gelada de cinco graus negativos. Esta transição quente-frio ajuda na recuperação muscular e melhora a circulação sanguínea.
Segue-se a esfoliação corporal.
O esfoliante criado pela Sky Lagoon é uma mistura aromática de óleo de amêndoa e óleo de gergelim que tem um cheiro doce e deve ser esfregado generosamente por todo o corpo em movimentos circulares (excluindo o rosto). Deve manter-se o esfoliante no corpo durante o sexto passo — O Banho de Vapor.
Dentro da sala, o vapor é tão denso que não se consegue ver um palmo à frente do nariz, mas é bom para abrir os poros e deixar a pele absorver os benefícios hidratantes do esfoliante.
O sétimo e último passo do Ritual é o banho onde se retira o esfoliante do corpo antes de voltar à Lagoa.
Todo o ritual de bem-estar pode ser completado em cerca de 30 minutos, mas pode ser feito em menos tempo ou ser mais demorado. A partir do momento que se entrega a pulseira Sky Ritual, ninguém controla o tempo que cada pessoa passa em cada etapa.
De igual modo, o tempo que se passa na Lagoa geotermal é livre. Entra-se e só se sai quando apetecer, apesar de ser recomendado não ficar mais de 1h30 /2h00…
Dentro da Lagoa há um bar que serve cervejas locais, champanhe, água, cocktails, mocktails, refrigerante, café e chá. Quando se faz o check-in na Sky Lagoon é entregue uma pulseira que é associada ao nosso cartão de débito e que serve para pagar todas as despesas que forem feitas no recinto. Assim carregar a carteira para dentro de água não é uma preocupação.
Saindo da Lagoa, quem tiver fome pode parar no Sky Café, um restaurante que serve tábuas de petiscos cheias de delicias gastronómicas islandesas e aproveitar depois para visitar a loja de souvenirs da Lagoa.
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Hjónabandssæla é um bolo, incrivelmente simples com uma crosta amanteigada de aveia e recheio de doce de ruibarbo. Apesar do seu nome poder ser traduzido literalmente por “casamento feliz”, este nunca foi um bolo de casamento tradicional islandês. A sua associação deve-se ao facto dos seus ingredientes principais: aveia e ruibarbo, serem considerados no país uma “combinação” perfeita. Acreditava-se por isso que a esposa que preparasse este bolo para o marido, teria garantido um casamento feliz.
Foto: Maria Gomez - https://paz.is/dyrindis-hjonabandssaela/
Aprenda aqui a preparar!
INGREDIENTES
1 chávena de aveia
1 chávena de farinha
1⁄2 chávena de açúcar mascavo
1⁄2 chávena de açúcar branco
1 colher (de chá) de bicarbonato de sódio
1 chávena de manteiga com sal (amolecida e cortada em pedaços)
1 ovo
1 colher (de chá) de extrato de baunilha
3⁄4 chávena de doce de ruibarbo (pode substituir por doce de morango se não encontrar o doce de ruibarbo).
PREPARAÇÃO
Pré-aqueça o forno a 200°C e unte com manteiga uma forma de bolo de 23 cm.
Numa tigela, misture a aveia, a farinha, o açúcar mascavo e branco e o bicarbonato de sódio. Junte depois a manteiga.
Com um liquidificador ou com as mãos, amasse tudo até ter uma mistura homogénea.
Adicione um ovo e o extrato de baunilha.
Pressione 2/3 da massa no fundo da forma de bolo. Espalhe o doce de ruibarbo (ou de morango) uniformemente por cima e “esmigalhe” a massa restante por cima.
Asse por 20-25 minutos ou até a crosta ficar dourada.
A Islândia é um destino popular no Inverno quando se converte num reino de gelo e fogo, mas também no verão, quando o sol da meia noite faz os seus dias parecerem eternos. O outono pode não atrair tantos visitantes mas é uma estação incrível para descobrir as paisagens épicas deste país extraordinário e apreciar as fabulosas cores que transformam os campos, as montanhas, crateras vulcânicas e quedas de água em verdadeiros quadros naturalistas.
A paisagem da Islândia é uma combinação única de flora polar e campos de lava vulcânica. Durante o verão, o cinzento e os verdes suaves predominam, mas quando chega o outono a vegetação adquire tons mais profundos, mais quentes. Sobressaem então os amarelos, os vermelhos e os dourados, o que juntamente com o azul e branco das montanhas e a água dos riachos e cascatas, criam cenários de uma beleza estonteante, absolutamente inesquecíveis.
Se tem dúvidas, percorra a galeria de fotos em baixo e descubra porque a Islândiaé um destino maravilhoso de Outono.
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Viajar de carro é uma boa alternativa para quem procura maior liberdade e flexibilidade de horários, contudo pode ser uma opção cansativa e causar desconforto, principalmente se a viagem for longa e demorar vários dias.
Foto: PxHere
Rigidez no pescoço, dores nas costas, dores articulares, má circulação e outros problemas podem ser causados por horas sentado ao volante ou ao lado do condutor. Um estudo recente da OnePoll comprova isto mesmo, ao concluir que 78% dos viajantes sofrem de dor após cinco horas de viagem.
Mas não se preocupe se a sua próxima viagem de carro for longa, espreite a galeria em baixo e aprenda estes alongamentos sugeridos pelo HSS (Hospital for Special Surgery). São simples e fáceis de executar, permitindo obter alivio e manter a mobilidade geral.
Certamente vão melhorar o seu nível de conforto e permitir-lhe chegar mais descansado e bem disposto ao seu destino.
ATENÇÃO: Quando executados corretamente, estes exercícios traduzem-se num alongamento suave do músculo alvo. Se sentir tensão ou dor em alguma articulação ao fazer qualquer um destes exercícios, pare imediatamente.
Alongamento de antebraço sentado
Sentado direito no carro, estenda um braço à sua frente com o cotovelo reto e a palma da mão voltada para cima.
Puxe suavemente os dedos em direção ao corpo para sentir o alongamento no antebraço.
Mantenhaa posição por 30 a 60 segundos.
Repita do outro lado.
Dica: certifique-se de manter o cotovelo reto e uma boa postura ao pressionar a mão.
Alongamento da Parte Superior das Costas Sentado
Sentado no carro, deixe a parte superior do corpo cair para a frente e leve as mãos ao painel.
Relaxe a parte superior das costas e deixe o corpo descair para a frente.
Inspire e, ao expirar, mova as pontas dos dedos para a frente em direção ao para-brisa.
Mantenhaa posição por 30 a 60 segundos.
Dica: deixe o seu corpo relaxar nessa posição e use a respiração para ganhar mais movimento ao alongar.
Alongamento do Peito
Fique de pé ao lado do carro e posicione um braço na altura do peito ou da cintura do lado de fora da janela do carro.
Enquanto mantém o ombro para baixo e para trás, comece o alongamento girando lentamente o corpo para longe do carro até sentir um alongamento no peito.
Mantenhaa posição por 30 a 60 segundos.
Repita do outro lado.
Alongamento dos isquiotibiais (músculos da parte posterior da coxa)
De pé ao lado do carro, levante uma perna e coloque o calcanhar na porta do carro.
Mantenha as costas retas e incline-se lentamente para a frente no quadril até sentir um alongamento na parte de trás da coxa
Mantenha a posição por 30 a 60 segundos.
Repita do outro lado.
Dica: lembre-se de manter o seu abdómen ligeiramente tenso e não deixe a região lombar ficar curvada.
Alongamento da barriga da perna em pé
Fique de frente para o carro com um pé em frente do outro e deixe o joelho da frente dobrar.
Mantenha os dedos dos pés voltados para a frente e coloque os braços no carro para que eles o sustentem confortavelmente.
Mantenha a perna de trás reta e leve o calcanhar da perna de trás em direção ao chão até sentir um alongamento na barriga da perna.
Segure a posição por 30 a 60 segundos. Repita do outro lado.
Dica: não estique demasiado o joelho quando a perna estiver reta.
Alongamento da parte interna da coxa
Fique de frente para o carro com os pés ligeiramente mais afastados do que a largura dos ombros e os dedos apontados para a frente. Coloque as mãos no carro para que elas o sustentem confortavelmente. Enquanto mantém o abdómen ligeiramente tenso, sente-se nos quadris e mude o peso para o lado esquerdo até sentir um alongamento na parte interna da coxa. Mantenha a posição por 30 a 60 segundos. Repita do outro lado. Dica: mantenha os dedos dos pés, joelhos e quadris alinhados e voltados para o carro.
Alongamento lateral em pé
Fique ao lado do carro, abra as pernas e coloque as mãos na porta para se apoiar.
Com uma ligeira flexão dos joelhos e mantendo os quadris elevados, transfira o peso de volta para os quadris.
Pressione as palmas das mãos na janela do carro para obter estabilidade extra, para poder sentir o alongamento nas costas e nas laterais do corpo.
Mantenha a posição por 30 a 60 segundos.
Dica: mantenha os braços retos durante todo o alongamento.
Alongamento quádruplo
Fique ao lado do seu carro com a porta aberta e de costas para a porta.
Posicione o pé da perna da frente longe o suficiente para que o joelho da outra perna fique atrás.
Levante a outra perna e coloque a parte superior do pé na borda da porta do carro.
Contraia o cóccix e os glúteos para começar o alongamento. Você deve sentir esse alongamento na frente da coxa.
Mantenha a posição por 30 a 60 segundos.
Repita do outro lado.
Dica: evite deixar as costas arqueadas. Mantenha o cóccix contraído e o abdómen firme para aproveitar ao máximo esse alongamento.
O Palácio do Grilo, também conhecido como Palácio dos Duques de Lafões é hoje mais famoso por ser um museu-teatro-restaurante-bar da moda, mas este complexo arquitetónico setecentista localizado nafreguesia do Beato em Lisboa e classificado como Monumento de Interesse Público desde 2011, tem por trás uma história fascinante que vale a pena conhecer.
Fotos: Travellight e H. Borges
História
Lugar perdido no tempo, onde o sonho se parece confundir com a realidade, o Palácio do Grilo ocupa um terreno que em tempos foi uma vasta quinta — uma propriedade tão grande que ia das margens do Tejo até à encosta do que hoje é a Calçada dos Duques de Lafões.
A quinta pertencia a D. António de Mascarenhas e já possuía uma construção palaciana, mas esta acabou destruída pelo forte terramoto que abalou Lisboa a 1 de Novembro de 1755 e foi o 1º Duque de Lafões, Pedro Henrique de Bragança, descendente ilegítimo de D. Pedro II, quem dirigiu a construção inicial do atual Palácio do Grilo.
Imaginou-o como “um lugar que também não é um lugar e isso pode permitir à alma o voo que mais lhe convém” —estas são as palavras que o duque deixou escritas num cadernodescoberto três séculos mais tarde, por Julien Labrousse, um francês que em 2020 trocou Paris por Lisboa e comprou opalácio.
O complexo palaciano esteve na posse dos Duques de Lafões entre 1759 e 2018, mas já se encontrava bastante degradado quando o novo proprietário se ocupou dele e resolveu usar o antigo caderno como inspiração e guia para o restaurar. “No Grilo quero que todos os quartos, tanto na decoração como na função, sejam montados para nós, para ficarmos lânguidos e sonharmos melhor do que em qualquer outro lugar no mundo” — terá deixado escrito Pedro Henrique de Bragança juntamente com a descrição das várias divisões.
O Interior
No interior, com mais de 200 divisões, destaca-se uma escadaria de dezoito lanços em pedra, revestida por lambris de azulejos azuis e brancos do final do século XVII, representando cenas galantes e mitológicas, assim como a Capela e diversas salas como a Sala do Duque, a Sala da Academia, a Sala dos Óculos, a Sala Chinesa ou a Sala de Vénus, que apresentam pinturas ornamentais de estilo neoclássico e uma decoração que combina maravilhosamente, peças antigas, com mobiliário moderno e arte contemporânea.
A ideia parece ter sido manter o palácio fiel às suas origens e transformá-lo ao mesmo tempo numa espécie de museu de artes performativas, original e único em Lisboa.
O Restaurante-Bar-Teatro-Museu
O Palácio do Grilo é um dos únicos palácios em Lisboa que se manteve intacto durante 350 anos e deambular pelas suas divisões é como entrar num mundo mágico, decadente, cinematográfico, onde podemos almoçar, jantar ou só beber um copo e entrar numa atmosfera única de arte experimental e performativa.
O restaurante é muito bom, com pratos saborosos e um serviço simpático e atencioso, mas quem quiser apenas conhecer o local tem livre acesso ao jardim (que ainda está a ser renovado) e a um conjunto de salas.
O local está aberto todos os dias, das 11h00 da manhã até à meia noite.
Se pretender visitar o Grilo tenha três coisas em atenção: estacionar perto da Calçada do Duque de Lafões pode não ser fácil; Para almoçar e jantar é melhor reservar mesa no site do Palácio e ao jantar, quando a componente artística é mais intensa, é cobrado um valor de 5€ (que inclui um copo de espumante) para a sustentabilidade do projeto artístico.
Chebab é uma panqueca típica dos Emirados Árabes Unidos. É saborosa e aromática porque a sua massa leva especiarias como cardamomo e açafrão. Habitualmente é servida ao pequeno almoço, acompanhada de queijo, mel oucalda de tâmaras.
Foto: yana.margulis
INGREDIENTES
Massa
1,2 litros de água morna
200 g de açúcar
1/4 de colher (de chá) de fermento seco
1 colher (de chá) de sal
1/2 colher (de chá) de açafrão
1 ovo
1 colher (de sopa) de cardamomo em pó
200 g de farinha de trigo nº. 1
800 g de farinha de trigo nº. 2
GUARNIÇÃO
1 colher (de sopa) de creamcheese
1 colher (de sopa) de mel ou xarope de tâmaras
PREPARAÇÃO
A 1,2 litros de água morna, adicione 200 gramas de açúcar, 1/4 colher de chá de fermento seco, 1 colher de chá de sal e 1/2 colher de chá de açafrão
Adicione um ovo à mistura, bata bem e deixe descansar por 10 minutos.
Após 10 minutos, adicione 1 colher de sopa de cardamomo em pó, 200 gramas de farinha nº. 1 e 800 gramas de farinha nº2. Misture bem até obter uma massa lisa.
Cubra a massa e deixe descansar por 2 horas à temperatura ambiente.
Após 2 horas, leve a massa ao frigorífico por mais 4 horas.
Numa frigideira anti-aderente, borrife um pouco de manteiga e despeje um pouco da massa até ter a forma de uma panqueca.
Deixe a massa cozinhar em fogo médio a baixo, virando-a para assar dos dois lados
Repita com o resto da massa e seus chebabs estarão prontos para serem servidos.
Acompanhe com um pouco de cream cheese e mel ou xarope de tâmaras.