O Guiness World of Records atribuiu-lhe o título da “piscina de mergulho mais profunda do mundo”, e não é para menos, o Deep Dive Dubai, uma obra inspirada na rica herança de mergulho por pérolas do Emirado,é um empreendimento extraordinário que atinge a incrível profundidade de 60 metros e suporta 14 milhões de litros de água quente — o equivalente a seis piscinas olímpicas.
Localizada no distrito de Nad Al Sheba, apenas a 25 minutos do Aeroporto Internacional de Dubai, o Deep Dive é muito mais do que uma piscina — é um verdadeiro mundo subaquático!
No seu interior esconde-se um cenário apocalíptico que reproduz uma cidade submersa, com apartamentos, garagens, bares e salas de jogo que podem ser explorados em vários níveis, por mergulhadores.
Está equipada com algumas das tecnologias mais avançadas do mundo. O sistema rápido e eficiente de filtragem de água, por exemplo, foi desenvolvido pela NASA para treinar astronautas e possui a câmara hiperbárica mais avançada da região, um aparelho que em caso de emergência é capaz de ajudar até 12 pessoas ao mesmo tempo.
Na piscina, a temperatura da água mantém-se estável a 30°C e o mergulhador pode usufruir de uma variedade de experiências, desde snorkling para crianças até mergulhos autónomos para os mais experientes. Cursos de mergulho e workshopsestão disponíveis e abrangem todos os níveis de mergulho, desde iniciantes até instrutores técnicos.O aluguer de equipamentos também é oferecido no Deep Dive.
Fotos: Deep Dive Dubai
O custo do mergulho no Deep Dive Dubai varia de acordo com o tipo de experiência e o nível de certificação. Pode ir de AED 400 (100 €) para uma experiência de mergulho para iniciantes, a AED 1.800 (455 €) para uma experiência de mergulho certificada.
A tiropita, para além de ter um nome engraçado, é um dos pratos mais populares da Grécia. Sabe bem em todos os momentos do dia, mas por regra é consumida ao pequeno almoço e é muito comum encontrar nos menus dos cafés de Atenas a combinação "café + tiropita". É uma delícia a não perder quando se visita a capital grega, mas também pode ser preparada em casa.
A tiropita é basicamente uma tarte de queijo, muito semelhante à, igualmente popular spanakopita. A diferença é que a spanakopita inclui espinafre e queijo feta (às vezes apenas espinafre), enquanto a tiropita só tem queijo no recheio.
Veja aqui como preparar:
INGREDIENTES
500 gramas de queijo feta
250 gramas de ricota fresca
2 colheres (de sopa) de hortelã fresca picada ou 1 colher (de sopa) de hortelã seca
2 colheres(de sopa) de endro fresco picado ou 1 colher (de sopa) seca
Pimenta moída na hora
3 ovos
1 colher (de sopa) de azeite e mais um pouco para pincelar
12 folhas de massa folhada descongeladas
Sementes de gergelim (opcional)
PREPARAÇÃO
Pré-aqueça o forno a 180ºC
Unte (com azeite) uma caçarola ou panela de 25X35 cm
Numa tigela grande esmague o queijo feta e a ricota com um garfo.
Adicione a hortelã, o endro e a pimenta e misture.
Numa tigela pequena bata os ovos e adicione-os à mistura de queijo junto com uma colher de sopa de azeite. Misture bem.
Prepare a sua área de trabalho para que tenha espaço suficiente para espalhar a massa folhada.
Remova a primeira folha de massa folhada com cuidado e coloque-a no fundo da assadeira. Se for muito grande, pode cortar para caber. Pincele com azeite. Coloque a segunda folha de massa folhada em cima da primeira massa folhada e pincele com azeite e continue até colocar 6 folhas de massa folhada.
Espalhe a mistura de queijo sobre a massa folhada, certificando-se de que espalha uniformemente.
Cubra com mais 5-6 folhas de massa folhada repetindo o mesmo processo (pincelar com azeite).
Pincele a camada superior com azeite e marque a massa em quadrados para ser mais fácil de cortar depois de assada. Corte apenas a massa folhada (e não mais para baixo).
Polvilhe com sementes de gergelim (opcional), salpique com um pouco de água com os dedos e leve ao forno.
Asse por cerca de 40 minutos. Levante ligeiramente a lateral para garantir que o fundo também está assado. Coloque no forno por mais 5 minutos.
Deixe arrefecer por 15 minutos e corte em pedaços. Sirva logo ou guarde no frigorífico para comer mais tarde.
Se só tem um fim de semana para passar em Atenas e não sabe se será o suficiente para conhecer a cidade, não se preocupe, espreite este roteiro e veja como pode absorver os mais de 2.000 anos de história ao mesmo tempo que descobre uma cidade animada, moderna e jovem, cheia de restaurantes maravilhosos e incríveis rooftops.
Foto: Wikimedia Commons / Spirosparas
Escolha um voo que chegue de preferência na tarde / inicio da noite de sexta-feira, para poder começar a explorar a cidade logo às primeiras horas da manhã de sábado.
Se não quiser gastar dinheiro com um táxi (40€/45€), apanhe a linha M3 (azul clara) do metro que liga o aeroporto ao centro da cidade (à Praça Syntagma e a outras estações centrais como Monastiraki). O tempo de viagem é aproximadamente de 40 minutos e o metro circula a cada 30 minutos, 7 dias por semana, das 6h30 às 23h30. Os bilhetes de ida custam 9 € por pessoa e os bilhetes de ida e volta por pessoa custam 16€. Um bilhete para 3 dias custa 20€ e é uma boa opção para quem vai passar o fim de semana em Atenas e pretende usar muitas vezes o metro.
Para apanhar o metro no aeroporto de Atenas siga as placas que indicam "Μετρό" e “To trains”.
Os bilhetes podem ser adquiridos nas máquinas de venda automática em todas as estações de metro. Nas máquinas pode selecionar a lingua inglesa, francesa, alemã ou outra, mas português, não encontrei disponivel. Pode consultar o mapa do metro aqui
Se depois de se instalar no hotel, tiver disposição, faça logo nessa noite a sua primeira caminhada pela cidade. Comece na Praça Syntagma — o centro de Atenas.
Nas noites de sexta-feira, esta praça que também é conhecida como Praça da Constituição, é um lugar animado, cheio de gente a caminhar em todas as direções.
Foto: Wikimedia Commons / Annatsach
Siga a multidão e entre na Rua Ermou, a rua comercial mais popular da cidade. Aprecie as montras, escolha um restaurante para jantar e comece a “sentir a alma” da cidade. O restaurante especializado em comida grega Τα Καραμανλίδικα του Φάνη (Rua Ermou, nº 119), é uma boa escolha (não deixe de experimentar a deliciosa salada de berinjela e tomate!).
As placas nas ruas principais de Atenas estão escritas em alfabeto grego por cima, e no nosso alfabeto romano por baixo, assim não é dificil seguir um mapa (que pode pedir no hotel) ou o gps do smartphone, para encontrar uma direcção.
Depois do jantar continue a andar pela rua Ermou e vai encontrar a famosa Praça Monastiraki, uma das praças principais de Atenas. A Praça Monastiraki é conhecida pela sua vibrante vida noturna e pelos vários bares que nas suas proximidades, ficam abertos até tarde. Suba até ao rooftop do 360 Cocktail bar (Rua Ifestou, 2) e termine a noite com um brinde à vista espetacular da Acrópole.
Foto: Wikimedia Commons / Georgekok-Greece
Sábado
Acorde bem cedo porque tem pela frente um dia cheio.
Primeira paragem: Acrópole!
A Acrópole de Atenas é o mais extraordinário e bem conservado complexo monumental da Grécia Antiga. É a mais importante atração da cidade e o lugar onde provavelmente vai passar mais tempo.Para evitar esperar na fila, já que esta é uma atração muito popular, compre os bilhetes on-line aqui.
A partir da Praça Monastiraki pode subir a pé até à Acrópole (demora cerca de 15 minutos), mas se estiver hospedado num hotel longe da praça, opte antes por apanhar o metro e sair na estação "Acropoli", a estação mais próxima do complexo histórico.
A subida até a Acrópole é bastante íngreme, por isso assegure-se de calçar sapatos adequados e confortáveis, se pretende fazer todo o caminho a pé.
Pode ainda seguir um percurso mais longo a partir da Praça Monastiraki (em direção a Aiolou e depois Adrianoy, até chegar ao Museu da Acrópole) para ter oportunidade de admirar, nas ruas que circundam Monastiraki,uma série de monumentos como o Portão de Atenas, o Fórum Romano e o Monumento Corágico de Lisicrates.
As principais estruturas a serem visitadas na Acrópole são as ruínas do Partenon, o Templo de Erecteion, o Anfiteatro, o Portão dos Propileus e o Templo de Atena Nike. Pensa-se que toda a construção demorou aproximadamente 50 anos e envolveu milhares de trabalhadores, arquitetos e artistas, mas para aprender mais sobre a história do local tem de visitar o Museu da Acrópole.
O Museu da Acrópole está instalado num edifício contemporâneo de linhas retas e modernas. O último andar, construídopara acomodar as esculturas do Partenon, é a parte mais deslumbrante e o subterrâneo, onde foi encontrado e escavado um antigo bairro grego, também é muito interessante.
Quando estiver pronto para descer, opte por Areopagitou, a movimentada ruaque segue ao longo da Colina da Acrópole. Caminhe em direção a Koukaki passando pelas barraquinhas de artesãos e pare no meio do caminho para uma breve visita ao Odeon de Herodes Atticus, também conhecido como “Herodeão” — um antigo teatro com uma acústica maravilhosa que ainda hoje está em funcionamento, recebendo todo o tipo de eventos.
Continue a caminhar e no final da rua encontrará o Templo de Zeus Olímpico e o Arco de Adriano.
A próxima paragem deve ser em Plaka. Um charmoso bairro, conhecido pelas suas ruas estreitas e labirínticas, onde encontra bonitos edifícios neoclássicos, bons cafés, restaurantes com mesas no exterior e pequenas lojas. As suas ruas mais populares são Kidathinaion, Tripodon e Andrianou.
Kidathinaion tem vários pontos de interesse como o Museu Judaico; o Museu de Arte Popular; o lendário bar “Brettos” — que abriga a destilaria mais antiga de Atenas, e o Cine Paris (um cinema ao ar livre).
É um óptimo lugar para almoçar e restaurantes como a Taverna Vyzantino (Rua Kidathineon 18) são ideais para quem quer desfrutar da tradicional cozinha grega.
Depois do almoço siga por Tripodon em direção a Anafiotika, um pequeno bairro no coração da cidade que parece ter sido “transplantado” de uma das ilhas gregas.
Quando terminar a visita a Anafioka, o sol já se deve estar a pôr e você pode ficar em Plaka para jantar ou seguir em direção a Psyrri para experimentar o melhor da noite ateniense.
A vibrante Psyrri centra-se na Praça Iroon e nas ruas circundantes que estão cheias de restaurantes com uma boa oferta de meze (petiscos) e de música ao vivo, incluindo rembetika (um tipo de blues grego).
Termine a noite de Sábado perto da Praça Syntagma, a saborear um maravilhoso cocktail no “Baba au Rum” (Rua Klitiou 6).
Domingo
Depois de uma noitada, é preciso recarregar baterias e nada melhor do que começar a manhã com um bom pequeno almoço. Prove o café grego e os doces mais populares de Atenas como a tiropita, antes de voltar para a Praça Syntagma.
Assegure-se de estar lá às 11h00 para assistir à troca oficial da guarda em frente ao Túmulo do Soldado Desconhecido e ao desfile cerimonial que só acontece aos domingos.
Tire fotografias dos Evzones — elite da infantaria ligeira do exército grego, que guarda o Monumento do Soldado Desconhecido em frente ao Parlamento Helénico e depois caminhe pela Avenida Vasilissis Amalias até chegar à entrada de um vasto parque: o Jardim Nacional de Atenas.
O Jardim Nacional (antigos Jardins Reais) é um refúgio tranquilo e verde no centro da capital grega, com uma área de mais de 160.000 metros quadrados e 500 tipos diferentes de plantas e árvores, onde pode dar um agradável passeio e ver o Zappeion — um admirável edifício neoclássico.
Se abandonar o jardim pela saída um pouco ao sul do Zappeion, estará devolta às ruas de Atenas e bem em frente ao Estádio Panatenaico, também conhecido como Kallimarmaro onde foram realizados os primeiros Jogos Olímpicos modernos.
Maravilhe-se com o antigo estádio, suba nos assentos de mármore para apreciar a vista ou, se quiser, corra nas mesmas pistas que os atletas olímpicos costumavam correr.
Daqui siga para a Praça Monastiraki. A poucos passos da Praça fica a Rua Ifaistou onde é montado o Mercado de Monastiraki. É um bom lugar para comprar lembranças e todo o tipo de souveniers se estiver a pensar trazer algo para familiares e amigos.
Finalmente, se o seu voo sair na segunda-feira de manhã e não no domingo à noite e ainda tiver tempo para um último passeio por Atenas, suba o Monte Philapappos.
O Monte está localizado numa área central da cidade e pode ser facilmente alcançado a pé, em menos de 20 minuto, a partir das estações de metro "Thissio" (mais próxima) ou "Acrópole".
Chegando ao topo, visite o Monumento a Filopapo — um impressionante mausoléu dedicado a Caio Júlio Antíoco Epifanes Filopapo, um dos mais proeminentes gregos do Império Romano.
Kuku paka, um prato muito popular no Quénia, é tradicionalmente preparado com frango grelhado e molho de leite de coco apimentado e servido com arroz. É um prato reconfortante, doce, cremoso e bem equilibrado.
INGREDIENTES
3 dentes de alho
2 limões
Sal e piri-piri em pó a gosto
8 grandes coxas de frango sem pele e desossadas
1 cebola média
1 tomate
1 ou 2malaguetas verdes (se quer que o prato fique bem picante)
¼ de chávena de folhas de coentro frescas com caules macios e mais para servir
2 colheres (de sopa) de azeite extra-virgem
¼ de colher (de chá) de coentros em pó
¼ de colher (de chá) de cominhos em pó
⅛ de colher (de chá) de açafrão moído
1 lata de 400 ml deleite de coco
¼ de chávena de natas
Arroz basmati e/ou pão crocante (para servir)
PREPARAÇÃO
Rale finamente 3 dentes de alho numa tigela grande. Corte o limão ao meio e esprema o sumo com a mão. Retire as sementes. Junte o sal e o piri-piri.Adicione as coxas de frango desossadas e sem pele e misture tudo bem. Cubra a tigela e deixe descansar em temperatura ambiente por 30 minutos.
Enquanto isso, pique grosseiramente a cebola média, o tomate, as malaguetas verdes e os coentros frescos. Transfira tudo para um liquidificador ou processador de alimentos e bata ou processe até ter uma misturahomogénea.
Aqueça 2 colheres de sopa de azeite extra-virgem numa frigideira alta ou panela grande em fogo médio. Adicione o coentro moído, o cominho e o açafrão em pó. Cozinhe, mexendo por cerca de 1 minuto.
Acrescente a mistura que bateu no processador e adicione, se necessário, mais sal.Mexa bem e deixe cozinhar por 15-20 minutos, mexendo ocasionalmente, até que o cheiro de cebola crua desapareça e a mistura fique com a consistênciapastosa de um caril.
Disponha o frango numa assadeira forrada com papel de alumínio e asse por 17–20 minutos ou até o frango estar bem assado e bem tostado.
Enquanto o frango cozinha, agite a lata de leite de coco antes de a abrir e adicionar aocaril que esteve a preparar antes.Deixe ferver suavemente e cozinhe até engrossar ligeiramente, por 5–10 minutos.
Assim que o frango estiver pronto, adicione o frango e os sucos acumulados na assadeira, ao caril. Reduza o fogo, mexendo sempre e regue tudo com as natas. Prove e retifique os temperos se necessário.
Corte o limão restante em rodelas.
Cubra o kuku paka com coentros a gosto e junte as rodelas de limão.
Localizado na fronteira entre o Quénia e a Tanzânia, o Parque Nacional Amboseli é, comparativamente a outros parques de África, bastante pequeno já que cobre “apenas” 392 quilómetros quadrados de área, oferece porémuma das melhores vistas do Kilimanjaro e possui uma das maiores concentrações de elefantes de todos os parques nacionais africanos.
Foto: PxHere
Joseph Thompson, em 1883, foi o primeiro europeu a perceber a grandiosidade, beleza e diversidade da vida selvagem das terras que hoje compõeAmbroseli, um parque nacional localizado no condado de Kajiado, no Quénia.
O povo Maasai chamava-lhe “Empusel” que significa "lugar da poeira salgada” e em 1906, o Parque Natural de Amboseli foi criado para proteger a sua cultura, no entanto, em 1948, a administração local resolveu transformar o parque em reserva de caça e só em 1974 Amboseli recuperou o estatuto de reserva natural.
Este parque é a escolha perfeita para quem faz, pela primeira vez, um safari na África Oriental, porque o seu tamanho compacto permite ver em pouco tempo, para além das manadas de elefantes que lhe dão o título de “Terra dos Gigantes”, mais de 400 espécies de aves e outros animais africanos como babuínos, leões, chitas, gnus, hienas, impalas, girafas, zebras e tantos mais.
Fotos: Travellight
Por ser menos conhecido e visitado do que parques como Masai Mara nem sempre é fácil organizar uma viagem até lá, mas com algum esforço consegue-se, principalmente a partir de Nairóbi, a capital do Quénia, onde há muitos operadores turísticos.
Dentro do parque, à sombra do majestoso Kilimanjaro, perto de onde pastam os famosos elefantes de Amboseli, existem alguns acampamentos onde se pode passar a noite como o Tulia Amboseli Safari Camp ou o Kilima Safari Camp que oferecem camas com mosquiteiro, casa de banho privativa equipada com chuveiro e todas as refeições incluídas.
Fotos: Travellight
O Amboseli compreende diferentes habitats que vão desde o leito seco de um lago a zonas húmidas com nascentes de enxofre, savana e floresta. Os pântanos e zonas húmidas são a característica mais marcante da paisagem deste parque e aquilo que, juntamente com o Monte Kilimanjaro — o ponto mais alto de África, lhe dá a sua excecional beleza cénica.
Fotos: Travellight
A paisagem de Amboseli é internacionalmente reconhecida como uma das “joias de conservação” do Quénia e está classificada desde 1991 como Reserva do Homem e da Biosfera da UNESCO, porque é um dos poucos lugares onde, durante séculos, humanos, gado e vida selvagem coexistiram e hoje ainda continuam a coexistir.
Localizado no Ruanda, perto do Parque Nacional dos Vulcões, o Bisate Lodge é um dos primeiros “acampamentos” de luxo do país e apresenta-se como uma verdadeira obra-prima eco-sustentável, capaz de proporcionar aos seus hóspedes uma das aventuras mais emocionantes e fascinantes de África.
Fotos: Wilderness Safari Camps
Construído nas encostas desgastadas de um cone vulcânico, a cerca de 3 horas de carro do Aeroporto de Kigali, o Bisate Lodge oferece vistas deslumbrantes dos espetaculares picos dos vulcões Bisoke e Karisimbi. São seis opulentas suites, concebidas seguindo os mais criteriosos princípios de um eco turismo responsável e totalmente imersas na floresta.
As suites tem um sofisticado desenho arquitetónico, mas estão completamente integradas na tradicional paisagem rural da zona. As formas tradicionais das suites são uma homenagem à cultura ruandesa, e os interiores sumptuosos maximizam o conforto e o aconchego, aproveitando ao máximo as vistas panorâmicas.
Cada surte tem 91 metros quadrados, varandas e comodidades modernas. Na sua construção foram usados apenas materiais naturais e todo o mobiliário que integra a decoração éespelhado nas cores do território ruandês, desde uma lareira de pedra vulcânica até tapeçarias com desenhosnativos.
Este alojamento proporciona aos hóspedes uma estadia de sonho e encoraja os visitantes a contribuir para a reflorestação ambiental e a estarem em contacto com as comunidades locais.
O Ruanda, apesar da memória do genocídio de 1994, é hoje um país estável e conhecida principalmente pelo trekking de gorilas. A proximidade doBisate Lodge com o Parque Nacional dos Vulcões permite aos visitantes participarem de expedições para ver mais de perto estes primatas. Toda a área abriga uma extensa variedade de pássaros e mamíferos e além dos magníficos gorilas da montanha também é possível fazer caminhadas em busca do Macaco Dourado, um macaco endémico da região que vive na floresta de bambu de Parque.
Este prato tradicional da Cidade do Cabo é, supostamente, uma das mais antigas receitas da África do Sul. É um ensopado de carne, cozido lentamente, aromatizado com especiarias, folhas de louro e tamarindo.
O Denningvleis é um daqueles pratos que todos os sul-africanos reivindicam como seu, mas na verdade resulta de uma fusão com a cozinha malaia, trazida por nativos das antigas colónias holandesas, que chegaram à Cidade do Cabo como escravos.
“Denning” tem origem na palavra javanesa “dendeng”, que significa “carne do búfalo” — hoje em dia, porém, a receita é preparada com carne de borrego.
INGREDIENTES
1,5 kg de costeletas de borrego, cortadas em pedaços 2 colheres (de sopa) de óleo 3 cebolas grandes picadas 4 dentes de alho 6 cravinhos 1 colher (de chá) de pimenta da Jamaica 1 colher (de chá) de noz-moscada moída 1 colher (de chá) de grãos de mostarda 3 folhas de louro 1 colher e meia (de chá) de sal 4 colheres (de sopa) de pasta de tamarindo 2 colheres (de sopa) de açúcar mascavo 250 ml de água
PREPARAÇÃO
Numa caçarola grande, frite as costeletas no óleo até dourar de todos os lados. Retire da panela e reserve.
Abaixe o fogo e refogue a cebola e o alho. Adicione os cravinhos, a pimenta da Jamaica, a noz-moscada, os grão de mostarda, o louro, o sal, o açúcar mascavo e a água e mexa tudo, até estar bem misturado. Adicione mais água, se necessário.
Pré-aqueça o forno a 160 ° C. Coloque a tampa na caçarola e transfira a caçarola para o forno. Cozinhe por 1 hora.
Passado esse tempo, verifique a carne, adicione mais água, se necessário (apenas o suficiente para garantir que não seca) e cozinhe, a 140 ° C , por mais uma hora ou até que a carne esteja tenra.
Quando estiver pronto retire do forno e sirva com arroz branco.
Localizado no Parque Natural Obô, em São Tomé, o Pico Cão Grande é uma elevação de origem vulcânica que chama a atenção pela sua forma peculiar e pela neblina espessa que muitas vezes o circunda.
Escalar este pico não é para os fracos de coração. Você teria coragem?
Foto: Travellight
O Pico Cão Grande ergue-se orgulhoso, 668 metros acima do nível do mar, parecendo “trespassar” a copa das árvores da intocada floresta santomense.
A primeira vez que o avistamos nem parece real… Não é por acaso que se converteu numa das vistas mais icónicas de São Tomé.
O Parque Natural Obô possui mais de 700 espécies de plantas e 143 tipos diferentes de aves, algumas das quais endémicas das ilhas de São Tomé e Príncipe, mas aquilo que mais o distingue é o imponente pico pontiagudo chamado de Cão Grande, que se converteu no cartão postal da ilha e num desafio para alpinistas experientes.
Fotos: Travellight
A sua configuração e o mistério que lhe confere a neblina circundante, atrai, apesar dos riscos óbvios, alguns aventureiros mais corajosos, que querem conquistar o seu cume. No entanto poucos ousaram realmente escalar o gigantesco monólito e, tanto quanto se sabe, durante muito tempo ninguém conseguiu atingir o seu topo. Isto é, até 2019, quando Sasha DiGiulian, Angela Vanwiemeersch e Sav Cummins, 3 mulheres norte americanas, alpinistas de renome mundial, alcançaram talproeza,tornando-se as primeiras mulheres a escalar a icónica elevação rochosa.
Elas partilharam a experiência nas suas contas de Instagram, onde também relataram as dificuldades pelas quais passaram durante a sua épica aventura. Dividiram o mérito da expedição histórica ao Cão Grande com as populações do sul da ilha de São Tomé, que com elas colaboraram e deram todo apoio possível durante a missão na floresta.
E você? teria coragem de empreender uma aventura destas?
O Monte Fanjingshan, classificado como Património Mundial da UNESCO em 2018, é considerado o monte mais rico em biodiversidade da China. É uma das últimas florestas subtropicais da Terra e tem mais de 48 templos empoleirados em extraordinárias formações rochosas que parecem tocar o céu. De entre estes templos destacam-se dois: um dedicado a Buda e outro a Maitreya, ambos separados por um desfiladeiro estreito e conectados entre si por uma ponte. Esta maravilha natural e arquitetonica pode ser alcançada através de uma escadaria de 8.000 degraus, com mais de 100 metros de altura. É uma aventura para os mais corajosos e para os que não sofrem de vertigens.
Foto: Costfoto/Future Publishing/Getty Images
A Reserva Natural de Fanjingshan é cercada por hectares de natureza selvagem e representa o único habitat de muitas espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção. É uma área caracterizada pela presença de mais de 4.395 variedades de plantas e 2.767 espécimes animais, alguns dos quais únicos no mundo. Um ecossistema perfeito que cobre uma área de 350 milhas quadradas, a uma altitude que varia entre 500 e 2570 metros acima do nível do mar.
O Pico Dourado das Nuvens Vermelhas é um pináculo rochoso, dividido em dois, que se eleva majestosamente acima das nuvens do Monte Fanjingshan, o mais alto monte da cordilheira Wuling, localizado a sudoeste da região chinesa de Guizhou. É aqui que encontramos os Templos dos Portões do Céu.
Construídos entre os séculos XII e X, após o reinado da dinastia Tang, os Templos dos Portões do Céu são considerados um dos lugares budistas onde a iluminação espiritual pode ser alcançada. Estes templos, juntamente com muitos outros locais sagrados, foram parcialmente destruídos e saqueados durante várias rebeliões no final dos anos 1500, mas foram posteriormente restaurados e hoje podem ser visitados por crentes e turistas.
Para chegar ao topo, os visitantes precisam de subir mais de 8.000 degraus ou apanhar um teleférico e depois atravessar uma pequena ponte que une a fenda entre os picos em que foram construídos os templos.
Existem poucas maneiras mais dramáticas de chegar a um templo do que cruzar uma ponte numa montanha cercada de nuvens.
Muitos budistas acreditam que Fanjingshan é o bodhimaṇḍa, ou “lugar de iluminação de Maitreya” — o “futuro Buda”. De acordo com a tradição budista, Maitreya voltará um dia à Terra para ajudar os outros a alcançar a iluminação.
Como visitar
Fanjingshan fica a cerca de 78 km da cidade de Tongren onde há um aeroporto (Aeroporto de Tongren Fenghuang) e 2 estações de comboio (Estação Ferroviária de Tongren e Estação Ferroviária Sul de Tongren) que ligam Tongren a várias cidades importantes da China como Pequim, Xangai, Guangzhou ou Xian.
A partir de Tongren, Fanjingshan pode ser facilmente alcançado por comboio, autocarro ou táxi.
As companhias aéreas estão constantemente à procura de melhores formas de tornar os voos mais confortáveis para os passageiros e principalmente de torná-los mais lucrativos para as empresas de aviação.
Assim, todos os anos surgem projetos que advogam ser o futuro. Uns ficam no papel mas outros, literalmente, “ganham asas”.
Taller De Arquitectura T36
Um dos projetos de que mais se fala para substituir as atuais cabines económicas — que agora tem três filas de cadeiras lado a lado, ou uma fila de três, uma de quatro e depois outra fila de três —, é o chamado "conceito de cabine múltipla”.
Este design da espanhola Taller De Arquitectura T36, eliminaria a necessidade de assentos intermediários dividindo os passageiros da classe económica em três áreas em forma de tubo.
Cada área teria uma configuração 2-2, com um corredor no meio, para que ninguém tivesse de sofrer o desconforto de ter de acordar o vizinho para ir à casa de banho a meio da noite, ou seja, neste design todos os passageiros teriamacesso igual ao corredor. O projeto incluí ainda janelas reais e virtuais.
O design pode ser bastante atraente para as companhias aéreas, pois permite embarcar mais passageiros. No entanto, nem tudo são maravilhas, Existem preocupações sobre a segurança do conceito, particularmente sobre onde ficariam as saídas de emergência, especialmente com a existência de um “tubo” de pessoas amontoadas no teto…
Outro conceito interessante é o assento de avião de dois andares que implica que um passageiro se sente diretamente por baixo de outro.
Pode não parecer uma ideia particularmente atraente, mas o designer de assentos de avião Alejandro Núñez Vicente, responsável pelo projeto, acredita que os assentos de duplo nível são o futuro dos voos económicos.
Este design tornou-se viral na internet o ano passado, após um artigo da CNN Travel e iniciou um debate entrepossíveis passageiros — alguns indignados, outros curiosos.
Em 2023 Núñez Vicente voltou à Aircraft Interiors Expo (AIX) em Hamburgo, Alemanha, e apresentou uma nova versão da sua controversa Chaise Longue.
Enquanto os possíveis passageiros estremecem com a potencial claustrofobia destas novas cadeiras e os críticos sugerem que o design vai permitir às companhias aéreas encher ainda mais os aviões do que já hoje fazem, Núñez Vicente insiste que ele apenas pretende melhorar os assentos da classe económica.
Com 1,88 metros, Núñez Vicente diz que passou por muitos voos apertados a lutar por espaço para as pernas e sem conseguir dormir e que foi aí que lhe surgiu a ideia da Chaise Longue.
CNN Travel
E você o que acha?
Seria capaz de comprar um voo num destes novos assentos?
Nas margens do Rio Sado, cercada por incontáveis campos de arroz, encontramos Alcácer do Sal, uma das cidades mais antigas e bonitas de Portugal.
Foto: Travellight e H. Borges
Alcácer do Sal tem uma história que se perde na memória dos tempos.
Foi fundada pelos Fenícios, mais de mil anos a.C e mais tarde ocupada pelos romanos que lhe chamavam “Salacia” e lhe trouxeram prosperidade económica. Do seu porto eram exportados produtos para todo o Império, nomeadamente azeite, vinho, peixe e marisco salgado, trigo e sal.
Os muçulmanos, responsáveis pela construção do Castelo, deixaram igualmente um importante legado e é do antigo “Al-Kassr”, capital da província durante a ocupação árabe, que resulta a sua atual designação.
Do “sal”, que também trás no nome, pouco resta. As antigas salinas do Sado, outrora maior centro produtor do reino de Portugal, foram, na sua maioria, substituídas por arrozais e pisciculturas.
Hoje, a cidade pode já não ser relevante do ponto de vista militar ou comercial, mas a sua beleza continuaintemporal e apaixona quem tem tempo de a descobrir.
É tão bom dar um passeio tranquilo pelas estreitas ruas do centro histórico, subir e descer as suas escadinhas, visitar o Museu Municipal, que nos transporta através dos muitos anos de história da cidade; ver a estátua dedicada a Pedro Nunes, o grande matemático dos Descobrimentos Portugueses; entrar na Igreja do Convento de Santo António, fundada em 1524, com uma notável cúpula de estilo renascentista; na Capela do Senhor dos Mártires — um dos santuários cristãos mais antigos de Portugal; ou no Castelo de Alcácer, com a sua magnífica vista, cripta arqueológica e agora, também um bonito baloiço.
Depois e sempre, há o Rio Sado, os pássaros do estuário, as pontes, os barcos, o bonito casario que enfeita a margem, os campos de arroz…
A vista é de tirar o fôlego, principalmente ao pôr do sol.
No verão o município organiza cruzeiros de meio-dia ou de dia inteiro a bordo dos antigos veleiros Amendoeira e Pinto Luisa que vale muito a pena fazer. Atravessam o estuário do Sado e atracam em Setúbal ou nas praias da Península de Tróia.
A deliciosa gastronomia portuguesa é outra das boas razões para visitar Alcácer. Coelho frito à S. Cristóvão, ensopado de enguias, achigã grelhado, migas de batata ou sopa de peixe, são apenas alguns dos pratos tradicionais a experimentar num dos muitos restaurantes locais.
Percursos pedestres que promovem a observação da fauna e flora e a descoberta do património histórico, como a Rota do Senhor dos Mártires, também estão disponíveis para os que gostam de caminhar e, por fim, quem quiser por aqui ficar pode se hospedar na Pousada de Alcácer do Sal — um confortável alojamento inserido dentro das muralhas do Castelo.
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