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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Qua | 30.08.23

Bohey Dulang | A Ilha das Maravilhas

Bohey Dulang é uma das oito belas ilhas que compõem o Parque de Tun Sakaran, um parque marinho a poucos quilómetros da costa malaia de Bornéu. Localizada no estado de Sabah, abrange cerca de 313 hectares e juntamente com as outras sete ilhas do parque, cria uma das lagoas mais espetaculares do Mar de Celebes. É reconhecida como um verdadeiro paraíso terrestre, com um fundo marinho único, rodeado por uma luxuriante vegetação e povoado por uma grande variedade de aves e animais.

Tun-Sakaran-Marine-Park-1024x690Foto: Advantiko - https://advantiko.com/en/countries/malaysia-en/tun-sakaran-national-park-in-malaysia/

Apenas 2.000 pessoas vivem em Tun Sakaran e só há uma vila de palafitas na ilha de Bohey Dulang. Não há resorts ou hotéis luxuosos como nas outras ilhas do parque marinho, mas sim acomodações espartanas. Os habitantes locais — os Bajau Laut ou “Ciganos do Mar”,  vivem um estilo de vida nómada e sobrevivem principalmente da pesca. Nos últimos anos porém, o turismo ganhou peso na economia dos Bajau Laut pois cada vez atrai mais visitantes a este extraordinário e belo Éden.

O principal objetivo do Parque Marinho de Tun Sakaran  é proteger o meio ambiente e promover o uso sustentável dos recursos naturais. É o local perfeito para quem gosta de praticar snorkling e mergulho pois a riqueza da vida marinha neste local é, por muitos, equiparada à vida marinha da Grande Barreira de Corais da Austrália.

Bohey Dulang faz parte do Parque Marinho desde 2004 e é separada da Ilha Bodgaya, uma outra ilha de Tun Sakaran, por um canal raso. A cratera que forma a ilha agora está inundada com água do mar e é uma lagoa esmeralda de 25 m de profundidade. Na sua parte sul existe uma longa extensão de recife de coral que é um dos lugares favoritos dos fãs de mergulho e snorkeling. A Ilha Bohey Dulang é igualmente um ótimo lugar para a observação de pássaros — calaus, perdizes, corujas, pombos-fruteiros e muitos outros vivem aqui. 

Malaysia-Tun-Sakaran-ostrova-1024x682Foto: Advantiko - https://advantiko.com/en/countries/malaysia-en/tun-sakaran-national-park-in-malaysia/

Além de aventuras subaquáticas e observação de pássaros, Bohey Dulang oferece trilhos de caminhada que deslumbram os visitantes com as suas incríveis vistas, plantas raras que crescem em rochas vulcânicas e encontros surpresa com macacos de cauda longa.

Como visitar

De Kuala Lumpur, a capital da Malásia pode chegar até Semporna de avião (o voo direto leva 2h55). A partir de Semporna pode alcançar Bohey Dulang de barco, em cerca de 45 minutos. A melhor maneira de o fazer é dirigindo-se a um dos muitos operadores turísticos de Semporna e marcando uma excursão organizada.

É sempre necessário fazer uma inscrição para visitar o Parque Marinho de Tun Sakaran que normalmente está incluída no preço da excursão, mas é sempre bom confirmar com antecedência junto do operador turístico. 

A melhor maneira de admirar as incríveis cores da ilha é fazendo uma caminhada até ao pico de Bohey Dulang. A subida de 350 metros leva cerca de 45 minutos e é um tanto cansativa, mas o caminho não é difícil e o esforço compensa.

Do topo, os visitantes tem uma vista panorâmica da área que no passado foi uma cratera de vulcão, e podem observar uma paisagem de sonho onde se destacam os tons deslumbrantes do mar, envolto por montanhas verdes.

Malaysia-Tun-Sakaran-1024x680Foto: Advantiko - https://advantiko.com/en/countries/malaysia-en/tun-sakaran-national-park-in-malaysia/

Não é por acaso que o Parque Tun Sakaran já foi eleito o atol mais bonito do mundo. O Parque Marinho e a sua ilha de  Bohey Dulang, são destinos imperdíveis para qualquer pessoa interessada em descobrir a Malásia.

 

Ter | 29.08.23

Vai visitar Sevilha? Organize a sua viagem de forma a não gastar um cêntimo nas atrações 

Sevilha é uma cidade maravilhosa, com muito para fazer e conhecer. O melhor de tudo é que grande parte das suas atrações são completamente gratuitas!
Organize a sua viagem de forma a visitar museus e outros lugares de interesse, no dia da semana e horário em que têm entrada livre, e vai ver que poupa imenso.

sevilla_horse_spain_tourism_travel_carriage_monument_transportation-616709.jpg!dFoto: PxHere

Descubra na galeria em baixo todas as atrações gratuitas que pode visitar em Sevilha e os melhores dias e horários para o fazer sem gastar um cêntimo!

Real Alcázar 

O Real Alcázar é talvez a maior atração de Sevilha e uma passagem pelo complexo palaciano e pelos seus jardins é absolutamente incontornável numa viagem a esta cidade. 

Programe a sua visita para uma segunda-feira entre as 16h e as 17h, de outubro a março, e entre as 18h e as 19h, de abril a setembro, quando a entrada é gratuita e deixe-se conquistar pela impressionante arquitetura Mudéjar deste Património Mundial da UNESCO. 

andalusia_seville_palace_garden_park_landscape_architecture_spain-759904.jpg!dFotos: PxHere

Museu de Belas Artes de Sevilha

Faça uma viagem pela história da arte espanhola visitando o Museu de Belas Artes de Sevilha que alberga obras de grandes artistas como  Murillo, Zurbarán, Goya, El Greco ou Juan de Valdés Leal.

O bilhete é gratuito para cidadãos da Comunidade Europeia, em qualquer dia da semana. Basta apresentar o Cartão do Cidadão e entrar!

painting_head_of_apostle_velazquez_vel_zquez_museum_fine_arts_seville_andalusia-992099.jpg!dFotos: PxHere

Espetáculos de Flamenco 

Sevilha é flamenco e flamenco é Sevilha. A dança está um pouco por toda a parte nesta cidade.  

Dê um passeio pelas principais praças da capital andaluz como a Plaza de España e com toda a certeza vai encontrar dançarinos de flamenco a mostrar toda a sua arte a quem a quiser apreciar.

Se preferir sentar-se confortavelmente e assistir a um espetáculo profissional opte pelo La Carboneria, uma casa de flamenco localizada no bairro de Santa Cruz. 

Está aberto todas as noites das 19h à 1h. Os espetáculos são gratuitos, mas atenção que as bebidas pagam-se e o consumo é obrigatório. 

dance_seville_flamenco_flamenco_show_artists_performance_dancing-859035.jpg!dFotos: PxHere

Plaza de España

Com os seus edifícios, azulejos, barquinhos, pontes e um romântico canal, a Plaza de España é uma das praças mais belas de Sevilha. Foi inaugurada em 1929 para a Exposição Ibero-Americana e mantém-se desde então como uma das atrações mais fantásticas da cidade — até já apareceu na série americana Guerra dos Tronos. O melhor de tudo? Não custa um tostão visitar! 

2d_andaluc_a_architecture_carloszgz_ccby_notags_reflections_sevilla-125672.jpg!dFotos: PxHere

Catedral de Sevilha e a Torre Giralda

A Catedral de Sevilha é uma das maiores do mundo e mais um dos Patrimónios Mundiais da UNESCO que pode visitar nesta cidade. 

Construída no séc. XII, a Giralda, a torre da catedral já fez parte de uma Grande Mesquita e é um dos principais pontos de interesse deste extraordinário e imponente edifício gótico.

O acesso à catedral é gratuito segundas-feiras, das 16h30 às 18h, mas é necessário reservar on-line com a antecedência de quatro a seis semanas. As vagas são preenchidas rapidamente, portanto tem de estar atento para conseguir garantir a sua entrada.

Durante a missa de domingo também pode visitar a catedral de graça.

seville_giralda_spain_andalusia_monument_grating_religion_tower-892010.jpg!dFotos: PxHere

Parque Maria Luisa 

Este é o parque que cerca a Plaza de España. É perfeito para passear e descansar à sombra, principalmente no verão quando as suas árvores, riachos e pavilhões oferecem algum alívio ao calor sufocante da cidade. 

Está aberto diariamente das 8h às 22h e a entrada no parque é gratuita. 

maria_luisa_park_pond_seville_andalusia_spain-992365.jpg!dFotos: PxHere

Torre del Oro

A Torre del Oro ou Torre Dourada é um dos símbolos mais famosos de Sevilha, foi construída no séc. XIII como torre de vigia militar e mais tarde funcionou como prisão. Pode vê-la de graça nas margens do rio Guadalquivir, mas se quiser entrar para conhecer o Museu Naval que a Torre agora alberga, assim como subir para ver a vista do topo, programe a sua visita para uma segunda-feira quando o bilhete de entrada é gratuito. Aproveite e dê um passeio ao longo do rio. No verão é muito agradável sentir a brisa fresca que sopra habitualmente naquele lugar.Horários: Aberto de segunda a sexta: das 9h30 às 19h00 e sábados e domingos: das 10h30 às 18h45. 

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Triana 

Vale a pena ir até ao bairro de Tirana, localizado um pouco acima da Ponte Isabel II para visitar o colorido e movimentado Mercado de Triana, onde os sevilhanos fazem as suas compras. Cada vendedor tem uma placa por cima da sua banca com bonitos azulejos de cerâmica que os turistas adoram fotografar. Horário: segunda a sexta das 9h às 17h (domingos das 12h às 17h). 

street_urban_sevilla_andalusia_triana-403705.jpg!dFotos: PxHere

Centro Andaluz de Arte Contemporânea de Sevilha

Com uma coleção impressionante que inclui obras de  Luis Gordillo,, Rebecca Horn, Joseph Kosuth, Pablo Palazuelo, Candida HöferZobel, Louise Bourgeois, entre outros, o Centro Andaluz é um espaço obrigatório para quem aprecia arte contemporânea. Visite gratuitamente de terça a sexta, das 19h às 21h e aos sábados, das 11h00 às 21h00. 

andalusian_center_of_photography_museum_almeria_spain_exhibition_photo_art_pact-1372273.jpg!dFotos: PxHere

Castillo San Jorge

Já foi um lugar sombrio que albergou a sede da terrível Inquisição Espanhola, mas hoje dele restam apenas ruínas e um fascinante museu de entrada gratuita. Aberto de segunda a sexta das 11h às 18h30  e das 10h às 15h nos fins de semana e feriados. 

2560px-Castillo_de_San_Jorge_Sevilla_1Foto: Wikimedia Commons Gzzz - https://commons.wikimedia.org/wiki/User:Gzzz

Metropol Parasol

É a maior estrutura de madeira do mundo e como todas as obras monumentais, a sua construção causou inicialmente muita polémica. Las Setas (os cogumelos) como é conhecida pelos sevilhanos é amada por uns e odiada por outros, mas hoje é uma atração incontestável da cidade e uma boa oportunidade fotográfica gratuita. Está aberta diariamente das 9h30 à meia-noite. 

seville_abendstimmung_light_places_of_interest_building_lighting_metropol_parasol-729960.jpg!dFotos: PxHere

Bairro de Santa Cruz 

Santa Cruz é a área mais antiga de Sevilha. Um bairro charmoso com ruas estreitas e pitorescas onde se escondem algumas das melhores casas de tapas da cidade. 

Bom para passear, fotografar e sentir a vibração de Sevilha sem gastar um tostão (a não ser nas tapas, claro!). 

spain_spanish_architecture_europe_building_travel_city_sevilla-913955.jpg!dFotos: PxHere

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Seg | 28.08.23

Tarta Malagueña

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Este bolo, feito com amêndoas e passas — dois produtos típicos da região de Málaga, é algo que quem visita esta cidade não pode deixar de experimentar.

O tradicional é decorado com amêndoas laminadas e uma fina camada de canela com açúcar. É uma verdadeira delícia!

Veja aqui a receita

INGREDIENTES

1 copo de óleo de girassol

1 copo de leite

1 copo de açúcar

2 copos de farinha

1 saqueta de fermento

Passas

Pinhões

Erva doce (a gosto)

Um pouco de conhaque

Para decorar:

Amêndoas laminadas

Açúcar com Canela

PREPARAÇÃO

Coloque uma panela em fogo brando, deite um pouco de conhaque e adicione as passas. Deixe por menos de um minuto e depois desligue o fogo. Mantenha as passas na panela e deixe-as hidratar (se preferir não usar conhaque, pode fazer o mesmo, mas usando água em vez da bebida alcoólica).

Noutra panela misture o óleo de girassol com a erva doce e deixe em fogo baixo, tempo suficiente para o sabor da erva doce infundir o óleo. Retire do fogo e reserve

Pré-aqueça o forno a 180ºC

Quando o óleo estiver frio, coloque numa tigela e adicione o leite, o açúcar, a farinha e o fermento. Misture até obter uma massa homogénea. Adicione as passas hidratadas e os pinhões

Forre uma forma redonda com papel vegetal e despeje a massa lá para dentro.

Asse a 180º por 30 ou 35 minutos. Após esse tempo, fure o bolo com um palito, se este sair limpo, o bolo está pronto.

Retire do forno, polvilhe com a mistura de açúcar e canela e espalhe as amêndoas laminadas por cima. Volte a colocar no forno por mais dois a três minutos, para tostar um pouco as amêndoas (tenha cuidado para não as deixar queimar).

Desenforme, corte em fatias e sirva acompanhado de café ou chá.

 

Seg | 28.08.23

Hotel Palácio Ramalhete | Um Mergulho na Lisboa de Eça de Queirós

Ser turista na própria cidade é maravilhoso e uma staycation sabe sempre bem, mais ainda quando é num  palacete que poderá ter servido de inspiração para a casa d’ Os Maias” de Eça de Queirós.

fullsizeoutput_76cdFotos: Travellight

O Palácio Ramalhete, um belíssimo edifício do século XVIII, é hoje um hotel boutique, elegante e intimista, localizado em frente ao Museu Nacional de Arte Antiga. Pode não ser exatamente a casa que inspirou o escritor, e o estacionamento pode ser difícil, mas a sua localização nas Janelas Verdes, perto da antiga Rua de São Francisco de Paula (hoje, Rua Presidente Arriaga), faz-nos sonhar com a Lisboa queirosiana.

"A casa que os Maias vieram habitar em Lisboa, no Outono de 1875, era conhecida na vizinhança da Rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Janelas Verdes, pela casa do Ramalhete ou simplesmente o Ramalhete.”

Com estas palavras de Eça em mente, dou asas à imaginação, abro a porta como quem abre um livro e fujo do barulho da cidade moderna. Uma bonita escada, decorada com azulejos, convida-me a subir.

Lá em cima encontro, não Carlos da Maia e o seu inseparável amigo João da Ega, personagens inesqueciveis d' "Os Maias", mas antes a receção do hotel, onde não faltam sorrisos calorosos e boa disposição.

Após o check-in, sou convidada a conhecer melhor esta casa, que também ganhou fama por ter sido a residência de Madonna durante o período em que a cantora viveu em Portugal.

Mostram-me primeiro a sala de leitura e o salão onde de manhã são servidos os pequenos almoços. Ambos os espaços são amplos, luminosos, com tetos altos. Já o bar tem, apropriadamente, menos luz e as salas mais pequenas, são agradáveis e acolhedoras. Uma até tem um piano e bolachinhas na mesa, para que a vida no Ramalhete nunca deixe de ser doce. 

Sigo depois por um pátio interior — tão lisboeta, quanto adorável — e descubro o quarto onde vou passar a noite. No exterior estão várias mesas, perfeitas para sentar com um copo de vinho e desfrutar tranquilamente das noites quentes de verão da nossa capital. 

No final do tour, no cimo de umas escadas, uma última surpresa: um terraço com uma pequena piscina e uma vista que permite espreitar o Tejo.

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Volto ao aconchego do quarto para trocar de roupa e aproveitar a piscina e reparo que tem uma decoração discreta, de bom gosto, bastante adequada à história do Ramalhete. Sinto porém, a falta de uma mesa de cabeceira onde possa pousar um livro ou um copo de água, mas sou compensada por uma máquina de café, roupão e chinelos que acrescentam conforto à estadia. Na casa de banho fico feliz por encontrar amenities da Acqua di Parma — uma das minhas marcas favoritas. 

Um problema com a fechadura da porta (a porta não trancava bem) foi prontamente atendido, mas apenas momentaneamente resolvido já que, durante a estadia, voltou a acontecer. Valeu a simpatia dos funcionários, que se mostraram sempre prestáveis e disponíveis para ajudar.

fullsizeoutput_76c5fullsizeoutput_76c6Depois de passar a tarde a relaxar na piscina com um excelente Aperol Spritz preparado pelo rapaz do bar, estava pronta para começar a pensar no que ia fazer à noite.

O Palácio Ramalhete não tem restaurante, mas há muitas opções nas redondezas e, na dúvida, a receção rapidamente te indica os melhores lugares do bairro para jantar/almoçar e, se necessário, trata até da reserva.

Acabei por comer muito bem no Restaurante Raízes, a poucos passos do hotel e no dia seguinte acordei cedo para tomar com calma o meu pequeno almoço e depois aproveitar a entrada gratuita que o Museu Nacional de Arte Antiga, mesmo em frente ao palacete, oferece aos domingos.

O pequeno almoço do Ramalhete é uma maravilha. Uma parte é servido em buffet e a outra à carta (tudo incluído no preço da reserva).  Podes comer no salão, ou pedir que te sirvam numa das mesas exteriores do pátio quando o tempo está quente e agradável.

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Foi uma staycation muito agradável, uma escapadinha dentro da cidade que só posso recomendar.

 
 
 
 
 
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Qui | 24.08.23

Esta escadaria vertiginosa não é para todos. Seria capaz de a subir?

Localizada nas margens do Lago Embalse, junto a Guatapè, na Colômbia, a Piedra del Peñol é uma formação rochosa com 220 metros de altura que se tornou popular pela sua desafiante escadaria de 659 degraus.

fullsizeoutput_7673Foto: Dtarazona - https://commons.wikimedia.org/wiki/User:Dtarazona 

A origem da pedra

A Rocha de Guatapé, como também é conhecida a  Piedra del Peñol, terá milhares de anos e é um enorme monolítico composto essencialmente por  granito e quartzo.  A sua verdadeira origem ainda é um mistério o que conduziu a teorias populares mirabolantes entre os habitantes da região. Uns dizem que resultou da queda de um meteorito, outros que nasceu de uma erupção vulcânica, mas a teoria mais racional, e a única apoiada por geólogos, é a que diz que a rocha surgiu de um afloramento de pedras após um choque de placas tectónicas na  região leste de Antioquia, na Colômbia.

A História

A Pedra de El Peñol sempre foi um local de culto para os índios que na época pré-hispânica, habitavam a região de Guatapè, porém só nos anos 40 do século passado foi declarada Monumento Nacional e viu a sua importância ser reconhecida pelo Congresso Nacional da Colômbia.

As primeiras pessoas a subir ao topo da rocha foram os colombianos Luis Eduardo Villegas López, Ramón Díaz e Pedro Nel Ramírez, que em 1954 mostraram ao mundo que aquele enorme monólito merecia ser conhecido e escalado.

Durante muitos anos apenas os alpinistas experientes tiveram acesso à maravilhosa vista do cume da Pedra de El Peñol, mas em 2006 uma escadaria vertiginosa com 659 degraus — construída usando uma fenda natural na rocha — permitiu o acesso a todos.

Piedra_del_Peñol_-_Flickr_-_dgorrzFoto: Wikimedia Commons Diego Robayo - https://www.flickr.com/people/123844098@N03

A subida desta extraordinária escadaria, que parece “costurada na pedra”, não é fácil, e certamente não é aconselhada a quem sofre de vertigens, mas a recompensa, dizem os que já lá estiveram, é grande — a torre panorâmica de três andares, montada no topo da rocha, oferece uma paisagem de tirar o fôlego, sobre os lagos e as bonitas ilhotas da região.

Hoje a Piedra del Peñol atrai turistas de todo o mundo, não só pela sua escadaria, mas também pela cidade de Guatapè, conhecida como a “cidade mais colorida da Colômbia.

pexels-photo-12907230Foto: Pxeels | Emilsen Báez

Como visitar

A Piedra del Peñol fica longe de Bogotá, a capital da Colômbia, mas relativamente perto de Medellín, uma das principais cidades do país.

No Terminal del Norte de Medellin pode apanhar (de hora a hora) um autocarro para  Guatapé ou marcar um tour para visitar a atração junto de um dos muitos operadores turísticos da região. 

Se  chegar a Guatapé de autocarro deve a seguir apanhar outro que vai até o município de El Peñol e pára na estrada principal que leva à base de Piedra del Peñol. 

Daqui deve andar por aproximadamente 15 minutos até à escadaria. Depois é só pagar a entrada, ter ânimo para subir os infindáveis degraus e apreciar a vista!

 
 
 
 
 
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Qua | 23.08.23

Ceviche de camarão à moda colombiana

Este ceviche de camarão ao estilo colombiano, é fresco, cheio de sabores cítricos e tem um toque picante que o torna delicioso. 

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INGREDIENTES

450 g  Camarão grande descascado 

1/4 de chávena  de molho picante

Sal e pimenta preta a gosto

1/4 colher (de chá) de bicarbonato de sódio

1 cebola roxa média picada (bem pequena)

1 chávena de água fria

Sumo de meia lima

2 dentes de alho, picados

1/3 chávenas de sumo de limão, fresco

1/4 chávena de molho de tomate

1/2 chávena de coentros picados

PREPARAÇÃO

Corte o camarão ao meio. Coloque água numa panela média e deixe ferver. Adicione o camarão, sal e bicarbonato de sódio. Deixe cozer até o camarão ficar rosado. Escorra a água e reserve.

Numa tigela média, coloque a cebola picada, 1 chávena de água fria, sal e o sumo de meia lima. Deixe marinar por 10 minutos. 

Numa tigela grande, misture o camarão, a cebola, alho, sumo de limão, molho picante, molho de tomate, sal e pimenta. Deixe marinar por mais 15 minutos. Polvilhe tudo com coentros picados e sirva com bolachas de água e sal ou tostas de pão torrado. 

 

Receita adaptada do site My Colombian Recipes

 

Ter | 22.08.23

Vai fazer férias na praia e leva o seu bebé consigo? Tenha estas 5 coisas em atenção

Viajar para qualquer lugar com um bebé envolve um pouco de preparação para garantir que a criança está segura e que a mãe e todos à sua volta podem relaxar e aproveitar bem as férias.

blue_summer_woman_mom_people_joy_boy_child-1254761.jpg!dFoto: PxHere

A praia é um dos destinos preferidos para as férias em família pois mesmo quem tem crianças pequenas que ainda não conseguem nadar, correr ou construir castelos na areia, pode levá-las para aproveitar o sol e o ar do mar.

Seja na praia fluvial mais próxima ou numa ilha das Caraíbas, lembre-se destas dicas para umas férias seguras na praia.

Proteção solar

A segurança do sol é a coisa mais importante a considerar quando se vai de férias para a praia, com bebés. 

Não é recomendado o uso de protetor solar em crianças com menos de 6 meses devido à maior absorção de substâncias em contacto com a pele e também pela dificuldade de ser eliminado pela imaturidade do seu sistema excretor.

A utilização de protetor solar é apenas recomendada a crianças a partir dos 3 anos, até lá a exposição solar deve ser muito cautelosa, nunca direta, feita em alturas especificas do dia (até as 10h ou depois das 17h), e sempre com roupas leves e frescas e um chapéu ou boné.

Em crianças com mais de 3 anos, quando aplicar protetor, prefira fazê-lo logo em casa e de uma forma uniforme sem esquecer nenhuma parte do corpo. A quantidade aplicada é muito importante por isso, para oferecer uma proteção mais segura, pode duplicar a aplicação do protetor. Não se esqueça que, de duas em duas horas ou sempre que a criança sai da água, deve renovar a aplicação.

É importante ser realista quanta à verdadeira exposição ao sol que o bebé terá. Considere se vai ser preciso fazer uma longa caminhada do carro até à praia e não se distraia, ficando em águas rasas sem sombra,  durante muito tempo. Fale com o pediatra ou dermatologista antes de ir de férias se tiver alguma dúvida.

Mantenha o bebé fresco

Fique atento a sinais de insolação, como batimentos cardíacos acelerados, pele vermelha (principalmente nas orelhas) e pescoço suado. Se suspeitar que o bebé pode estar quente demais, ofereça-lhe mais líquidos e refresque-o com um banho de esponja de água fria. Mantenha o bebé à sombra de um guarda-sol e considere alugar ou levar uma pequena tenda para a praia, se quiser passar o dia lá. Um ventilador portátil é útil para manter o bebé fresco e ajudá-lo a dormir uma sesta. 

Conheça o oceano

Posso levar o bebé ao mar comigo? Os pediatras geralmente recomendam esperar até que os bebés tenham 6 meses de idade  e existem algumas razões para isso. Bebés (especialmente aqueles com menos de 2 meses) têm um sistema imunológico imaturo que pode não ser capaz de lidar com as bactérias encontradas no oceano. Eles também têm mais dificuldade em regular a temperatura corporal quando a água está mais fria.

Se vai frequentar uma praia que não conhece bem, certifique-se de pesquisar se há perigos específicos, como marés fortes ou correntes marítimas. Esteja ciente dos perigos escondidos na água: águas-vivas, ouriços-do-mar, etc. Ferir-se, impedindo a sua capacidade de andar, pode coloca-la a si e ao bebé em perigo, especialmente em praias mais remotas onde conseguir ajuda é mais difícil.

Cuidado com o vento

Além de ter cuidado com o sol na praia, também é necessário ficar atento ao vento. Os ventos fortes e as areias sopradas podem ser prejudiciais à pele sensível do seu bebé. Este é um dos motivos principais para levar ou alugar uma tenda quando se vai para a praia com um bebé  de colo. 

Amamentação

Mães que amamentam precisam de ter cuidados especiais durante um dia de praia. Isso inclui manter-se bem hidratada. Certifique-se, portanto, que leva (ou tem acesso) a bastante água para beber.

Durante a fase de lactação, os nutrientes passam da mamã para o bebé através do leite materno, por isso as mães que amamentam precisam de ser igualmente cautelosas quanto ao que aplicam na sua própria pele. Tenha atenção ao protetor solar que escolhe. Evite os protetores solares químicos e prefira os protetores solares de barreira, cuja composição não penetra a pele, criando, em vez disso, uma camada protetora sobre a mesma.

 

Seg | 21.08.23

Quinta do Pisão | Um lugar especial para conhecer em Cascais

A Quinta do Pisõo, uma quinta Inserida no Parque Natural Sintra-Cascais, é um tesouro natural às portas de Lisboa. É perfeita para caminhadas em família, passeios a cavalo, observação de aves e muitas outras atividades ligadas à natureza.

fullsizeoutput_7696Foto: Travellight e H. Borges

A Quinta do Pisão tem muitas histórias para contar. Já se chamou Quinta dos Perrinhos e pertenceu ao Convento de Santa Mónica de Lisboa, até ser adquirida por  Paulo Guimarães, o dono da “Real Fábrica de Lanifícios de Cascais”, que ali instalou um pisão (máquina que batia nos tecidos ou panos para lhes dar maior consistência), resultando daí a sua atual designação. 

Funcionou ainda como “Albergue de Mendicidade de Lisboa-Mitra” e passou por sucessivos acrescentos de terra e proprietários até 2007, altura em que entra na posse da Câmara Municipal de Cascais que a requalifica e transforma num Parque Natural com 380 hectares.

A Quinta tem entrada gratuita e oferece uma enorme variedade de experiências ligadas à natureza. É excelente para quem gosta de fazer caminhadas pois tem várias trilhas que o visitante pode percorrer para descobrir a fauna e flora locais, assim como o património edificado.

Durante a minha visita à Quinta do Pisão, optei por fazer o Caminho do Refilão, uma trilha circular, de 5 quilómetros, fácil, que passa por alguns dos pontos mais importantes da propriedade. 

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A primeira paragem é o Centro de Interpretação da Casa da Cal que funciona simultaneamente como posto de informação e Loja da Quinta. Neste local podemos comprar produtos como pão, mel e hortaliças frescas colhidas na horta biológica; alugar bicicletas e segways; descansar numa agradável esplanada ou ainda marcar passeios interpretativos e passeios com burros e cavalos.

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A Casa Gruta de Porto Côvo é a segunda paragem do percurso.  Aqui descobrimos que a presença humana na Quinta do Pisão é muito antiga pois foram encontrados vestígios na Gruta de Porto Côvo que provam que a mesma, remonta à Pré-História e à Proto-História, nomeadamente aos períodos Neolítico e Calcolítico. 

Uns passos à frente fica o Forno da Cal de Porto Côvo e logo depois a Capela e o Picadeiro onde estão alguns dos cavalos e burros da propriedade (os outros encontramos pelos pastos). 

A paragem seguinte é a Horta Biológica que permite ao visitante colher diretamente os legumes e hortaliças que quer comprar. É uma atividade engraçada para fazer com crianças, principalmente as da cidade que tem poucas oportunidades de contactar diretamente com a terra e ver de onde vem os produtos que só conhecem do supermercado. 

A Horta encontra-se aberta durante a semana das 9h00 às 12h00 e aos sábados das 9h00 às 13h00. Aos domingos encontra-se encerrada.

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Para chegar à Casa do Mel e à Eira dos Fornicos temos de andar bastante mais, mas é um passeio agradável pelo campo, com muitas oportunidades para ver ovelhas a pastar, cavalos e burros mirandeses, assim como tentar descobrir as várias espécies fugidias da fauna selvagem deste local, designadamente a raposa, a águia-de-asa-redonda, a geneta, a garça-real, e outras tantas.

Se estiver muito calor porém, é de evitar fazer este trecho, já que a sombra é pouca. O ideal é fazer a caminhada logo pela manhã, quando tudo está calmo e as chances de conseguir ver aves e outras espécies de animais é maior. 

Um pequeno desvio do Caminho do Refilão leva-nos até à Lagoa Grande, que na verdade não parece assim tão grande, mas tem alguns bonitos nenúfares a flutuar. Depois é só fazer os últimos quilómetros e terminar a trilha onde ela começou, no Centro de Interpretação da Casa da Cal (ou se preferirem na entrada da Quinta onde estão os parques de estacionamento).

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Existem outros percursos mais longos para quem gosta de caminhar como o que liga a Quinta do Pisão à Trilha da Ribeira das Vinhas, que também vale a pena fazer.

Como chegar

A Quinta do Pisão fica na Estr. da Serra, Alcabideche (Estrada EN9-1)

GPS: 38º 41’ 46’’ N 9º 20’ 39’’ W

Horário: Inverno (01.out - 31.mar) das 9h00 às 18h00 Verão (01.abr - 30.set) das 9h00 às 21h00

Podem encontrar mais informações no site da Câmara Municipal de Cascais  e no folheto da Quinta do Pisão.

 
 
 
 
 
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Sex | 18.08.23

Gelado Caseiro de Iogurte Grego

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Refresque o seu verão com esta receita de gelado de iogurte grego caseiro, aromatizado com limão, mel e menta. 

INGREDIENTES

3 chávenas de iogurte grego 

1 colher (de sopa) de sumo de limão

5 colheres de mel

10 folhas de hortelã fresca picadas

PREPARAÇÃO

Misture o iogurte e o sumo de limão numa tigela de metal que possa ser colocada no congelador. Mexa até a textura ficar homogénea e depois, numa tigela pequena, combine o mel com a hortelã picada.

Despeje a mistura de mel e hortelã em cima do iogurte e, em seguida, mexa rapidamente para que o mel forme "fios” no iogurte, mas não se misture completamente. Cubra a tigela e leve ao congelador por 1 a 2 horas.

Retire o iogurte do congelador e sirva decorado com raminhos de hortelã, rodelas de laranja ou fatias de morango.

Receita adaptada do site All Recipes

 

 

Qui | 17.08.23

Samotrácia: A Ilha dos Grandes Deuses Gregos

A Ilha de Samotrácia, localizada a nordeste do Mar Egeu, muito próximo da fronteira com a Turquia,  já foi o Santuário dos Grandes Deuses Gregos. A sua fascinante História remonta a mais de 1000 anos a.C, mas hoje a beleza natural é o seu maior tesouro. 

230126083931-01-samothrace-greece-waterfallsFoto: catalineremia/Adobe Stock

Samotrácia ou Samothraki como lhe chamam os gregos, é uma ilha na costa da Trácia, que encanta os visitantes com as suas montanhas, praias e belas piscinas naturais. No verão enche-se de turistas à procura de um lugar para nadar e se refrescar. É um paraíso para quem gosta de caminhar na natureza, fazer mergulho e visitar sítios arqueológicos.

Santuário dos Grandes Deuses

Remonta à antiguidade a fama de Samotrácia. Era nesta ilha que se encontrava o Santuário dos Grandes Deuses, um dos poucos santuários do mundo grego onde se realizavam cerimónias de iniciação. 

Os rituais sagrados eram secretos e até hoje pouco se sabe sobre estes procedimentos, mas reza a lenda que foi aqui, durante a sua iniciação nos mistérios, que o Rei Filipe II da Macedônia e a Princesa Olímpia, pais de Alexandre, o Grande, se conheceram.

O Santuário que data da Idade do Bronze sobreviveu a muitos provações. Foi destruído por guerras e tremores de terra e várias vezes foi reconstruído, mas acabou por ser gradualmente abandonado quando o cristianismo se transformou na religião oficial do país.

A incrível estátua “Vitória Alada” atualmente exposta na escadaria do Museu do Louvre, em Paris, foi encontrada neste  templo e corresponde a uma das principais divindades adoradas pelos peregrinos que na antiguidade vinham até  Samotrácia.

Uma visita às ruínas do templo e aos vestígios da antiga cidade grega de Paleopoli pode (e deve) ser complementada com uma passagem pelo pequeno Museu Arqueológico de Samotrácia.

s_80685997_samothrace_1310x769Foto: Visit Greece

Praias 

A costa de Samotrácia abriga enormes extensões de areias douradas, banhadas por um mar de cor azul profundo e águas cristalinas. São famosas as suas praias de Kamariotissa, Vatos, Kipos e Fonias, mas a mais popular entre os visitantes é a  praia de Pachia Ammos,  por ser a única acessível de carro, as outras só se conseguem visitar de barco. 

A praia de Pachia Ammos faz parte da rede "Natura 2000” e fica no sul da ilha de Samotrácia, aninhada entre duas falésias que a abrigam do vento. Tem um areal grande com cerca de 800 metros e de lá pode se avistar até a Turquia.

Mais turística do que as outras praias da região, no verão Pachia Ammos tem guarda-sóis, espreguiçadeiras, caiaques e gaivotas que pode alugar durante o dia.

230126083959-06-samothrace-greece-pachia-ammosFoto: Giovanni Rinaldi/Adobe Stock

Cascatas e Piscnas Naturais

As “vathres” ou piscinas naturais são uma das atrações principais da Ilha. Resultam dos inúmeros rios que correm por Samotrácia, nascem na Serra de Saos e desaguam no mar. São mais de cem as piscinas e cascatas que aqui podemos encontrar, mas as que fazem mais sucesso entre os turistas são as que são formados pelos rios Fonias e Tsivdogiannis, perto de Therma.

Quem preferir lugares menos movimentados, pode fazer uma das várias caminhadas que percorrem as “vathres” e descobrir por conta própria as maravilhas naturais que a ilha tem para oferecer. 

Há trilhas para todos os graus de dificuldade e a maioria tem o seu ponto de partida perto da Vila de Therma.

Nos rios Arapis, Platia e Agistros (no lado norte) e em Xiropotamos (no sudoeste da ilha) também se encontram muitas piscinas naturais e quedas de água.

Na foz do rio Fonias encontra-se uma das melhores trilhas de Samotrácia. É uma caminhada fácil de cerca de 30 minutos, através de uma floresta de plátanos, até à primeira “vathra” — Kleidosi —, considerada por muitos a mais bonita piscina natural e cascata da ilha.

230130104554-04-body-samothrace-greece-waterfallFoto: catalineremia/Adobe Stock

Samothraki_GS_5Foto: GSalaveris - https://commons.wikimedia.org/wiki/User:GSalaveris

Samothraki-pond-peopleFoto: Creative Commons - Adamantios

20042367299_1f699b0c61_bFoto: Creative Commons Dimitris Siskopoulos 

7621462154_8f3578b0a9_bFoto: Creative Commons Dimitris Siskopoulos 

2719959128_ba24769555_bFoto: Creative Commons Sir Adavis 

7621411746_4c60008295_bFoto: Creative Commons Dimitris Siskopoulos 

7621432072_5fc206264f_bFoto: Creative Commons Dimitris Siskopoulos 

Como visitar

A Ilha de Samotrácia não tem aeroporto, mas de Atenas há voos regulares para Alexandroupoli (AXD), o aeroporto mais próximo. Alexandroupoli, por sua vez, tem um ferry que faz diariamente, a ligação a Kamariotissa (porto de Samotrácia). 

Para mais informações sobre a Ilha de Samotrácia consulte o seu site oficial.  

Samothraki_-_Kamariotissa_-_panoramioFoto: Wikimedia Commons John Melekidis - https://web.archive.org/web/20161025040545/http://www.panoramio.com/user/11940?with_photo_id=72716180

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Qua | 16.08.23

Kolokythokeftedes | Os croquetes de curgete gregos 

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O nome pode ser difícil de pronunciar, mas este prato vegetariano popular em toda a Grécia, é muito saboroso.

Os Kolokythokeftedes são pequenos croquetes, cremosos e cheios de sabor por causa do recheio de queijo feta e da mistura grega de temperos.  

São habitualmente servidos como entrada e combinam muito bem com molho tzatziki (molho de iogurte grego com salsa, sumo de limão, azeite e alho).

INGREDIENTES

1 kg de cugetes raladas 

1 cebola roxa, ralada

2 hastes de cebolinho, finamente picado

2 colheres (de sopa) de hortelã fresca, finamente picada

2 ovos

1 e 1/2 chávena de queijo feta, ralado

sal e pimenta moída na hora

4 colheres (de sopa) de farinha com fermento

2 colheres (de sopa) de azeite extra virgem

2 colheres (de sopa) de salsa, finamente picada

Azeite para fritar

PREPARAÇÃO

Use um ralador para ralar as curgetes e coloque-as num passador de cozinha com um pouco de sal. Esprema-as com as mãos para tirar o excesso de água. Deixe-as por 30 minutos e depois aperte-as novamente.

Numa tigela grande, adicione todos os outros ingredientes e misture bem com as mãos, até incorporar e a mistura ficar firme o suficiente para fazer os croquetes. Adicione um pouco mais de farinha, se necessário.

Numa panela, adicione azeite suficiente para cobrir o fundo da panela e aqueça em fogo médio-alto.

Mergulhe uma colher (de sopa) num pouco de água e coloque uma bolinha da mistura no azeite quente. Repita este procedimento até que a superfície da panela esteja confortavelmente preenchida. Mergulhe a colher na água todas as vezes que a usar para que a massa não se pegue a ela.

Frite os kolokithokeftedes por cerca de 2-3 minutos de cada lado, até ficarem bem dourados. Coloque-os sobre papel de cozinha, para absorver o excesso de azeite.

Uma alternativa mais saudável é assar os croquetes. Nesse caso, pré-aqueça o forno a 180ºC, unte o fundo de uma assadeira e forme as bolinhas dos croquetes com as mãos. 

Coloque na assadeira e pincele o topo de cada croquete com um pouco de azeite.  Leve ao forno por 25 minutos. A meio da cozedura vire as bolinhas e volte a colocar no forno.

Sirva quente acompanhado com molho  tzatziki (molho de iogurte grego com salsa, sumo de limão, azeite e alho).

 

Receita adaptada do site My Greek Dish

 

 

 

Sex | 04.08.23

As 10 Praias Fluviais Mais Belas da Região Centro

No calor do verão, quem procura o contacto com a natureza encontra nas águas calmas e refrescantes das praias fluviais da Região Centro uma excelente alternativa aos banhos de mar na costa portuguesa. A maioria destas praias está inserida em cenários deslumbrantes e muitas localizam-se em zonas protegidas ou junto a aldeias com um importante património histórico. Não há duas iguais, mas todas tem algo especial. Veja aqui o nosso TOP 10!

Poço da Monteira, Cortes do Meio. Foto_Pedro RibeiroPoço da Monteira, Cortes do Meio | Foto: Pedro Ribeiro

Tão belas como as suas companheiras costeiras, as praias fluviais da rede iNature são pequenos paraísos, escondidos por entre vales e serras, que permitem combinar os mergulhos nas águas frescas e límpidas dos rios, ribeiras e nascentes, com maravilhosos passeios na natureza.

Eleja a sua preferida e prepare-se para um verão incrível! 

1- ZONA BALNEAR DO PEGO, GEOPARK NATURTEJO

A Praia Fluvial do Pego, localizada em Penha Garcia, Idanha-a-Nova, é formada por um açude, alimentado  pelas águas límpidas do Rio Pônsul, no seio do Parque Icnológico de Penha Garcia — que integra o Geopark Naturtejo, o primeiro geoparque português a integrar a rede UNESCO.  

É uma zona balnear de uma beleza extraordinária, realçada pela presença de uma cascata e de enormes rochas graníticas que em si guardam icnofósseis com cerca de 480 milhões de anos.

Pode não parecer, mas é uma praia de fácil acesso, com estacionamento próximo e um caminho bem assinalado. Na área envolvente existem também algumas árvores que proporcionam sombra, assim como um local para fazer piqueniques e alguns bancos. 

A Praia Fluvial do Pego é uma das paragens da Rota dos Fósseis, um percurso pedestre de 3 quilómetros, que leva o visitante a percorrer a Aldeia de Penha Garcia e a subir ao que resta do seu Castelo — hoje um soberbo miradouro que permite ver para norte as arribas que envolvem o vale encaixado do Rio Pônsul e para sul o Cabeço de Monsanto. 

A partir do Castelo, a rota segue em direção ao paredão da barragem onde as rochas que já pertenceram a um leito marinho, expõe uma profusão de vestígios dos seres que, no Paleozóico, ali habitavam. Um pouco mais à frente, seguindo  o curso do rio Pônsul, chega-se aos velhos Moinhos de Rodízio.  

Estes moinhos foram em tempos o maior conjunto de unidades moageiras do concelho e 4 dos 24 que antes existiam, foram recuperados e agora podem ser visitados, assim como a chamada Casa dos Fósseis: uma pequena exposição pedagógica sobre a Era Paleozoica e sobre os seres mais importantes desses tempos — as trilobites!

Por entre os mergulhos nas águas da Praia Fluvial do Pego e as caminhadas pelo Parque Icnológico de Penha Garcia, não deixe de visitar Monsanto, a aldeia mais portuguesa de Portugal, considerada uma das mais belas aldeias históricas da Europa. 

Zona Balnear do Pego, Penha Garcia. Foto_Idalécio FranciscoZona Balnear do Pego, Penha Garcia | Foto: Idalécio Francisco

2- ZONA BALNEAR DE CASTELO NOVO, PAISAGEM PROTEGIDA REGIONAL DA SERRA DA GARDUNHA 

A Zona Banear de Castelo Novo, localizada no município do Fundão, tem como  pano de fundo o cenário da belíssima Serra da Gardunha e é um pequeno oásis dotado de infraestruturas como um bar com esplanada de apoio, mesas de piquenique e balneários.

A praia fluvial é ladeada por um extenso e verdejante relvado que oferece boas sombras naturais e possui dois açudes ou piscinas com águas frescas e cristalinas oriundas da Ribeira de Alpreade que, mais à frente, desagua no Rio Pônsul. Um dos açudes é mais profundo, ideal  para os que sabem nadar bem, o outro é mais baixo e está reservado para os mais pequenos. 

Quem escolhe esta praia fluvial para refrescar os dias quentes de verão não pode deixar de explorar as redondezas e conhecer uma das aldeias mais antigas do país — a Aldeia Histórica de Castelo Novo. 

Esta Aldeia começou por pertencer aos extensos territórios doados pelos monarcas portugueses à Ordem dos Templários (depois Ordem de Cristo) e apresenta, juntamente com as suas  características medievais, um invulgar conjunto arquitetónico, marcado pelas intervenções realizadas durante o período Barroco e durante o período Manuelino, no qual se destaca o Chafariz D. João V, a  Casa da Câmara, a Cadeia e o Pelourinho. Não deixe de fazer o Caminho Histórico de Castelo Novo, um percurso circular que começa e termina no Largo da Igreja e passa por estes pontos de interesse e por outros desta Aldeia Histórica, como a Capela de Santa Ana, o Castelo e a Lagariça.

Zona Balnear de CasteloNovo, Castelo Novo - Fundão. Foto_Municipio do FundãoZona Balnear de Castelo Novo | Foto: Município do Fundão

3- PISCINAS NATURAIS DE CORTES DO MEIO, PARQUE NATURAL DA SERRA DA ESTRELA

Cortes do Meio, localidade perto de Tortosendo, no concelho da Covilhã, pertence à rede de Aldeias de Montanha e é conhecida como a capital das piscinas naturais porque ali existem, nada mais, nada menos, do que 12 piscinas naturais: Poço da Fatela; Poço da Ponte Velha; Poço da Monteira; Poço das Azenhas; Poço do Funil; Poço do Forno Velho; Poço da Formiga; Poço do Combarão; Poço do Embude; Poço da Penha Fundeira; Poço do Inferno ou Penha Cimeira e Poço da Cascata.

As Piscinas Naturais de Cortes do Meio são seguramente um dos mais preciosos tesouros naturais da Serra da Estrela. Algumas são de fácil acesso e ficam mesmo à beira da estrada, outras exigem uma caminhada mais longa, porém a recompensa é grande — águas frescas, ar puro da serra e uma paisagem estonteante!

Aventure-se na Rota das Pontes, um percurso pedestre circular, com extensão aproximada de 7,5 km e descubra os melhores segredos do Vale das Cortes. Percorra veredas e caminhos rurais, passe por pontes, azenhas, lagares, levadas e mergulhe nas águas cristalinas das maravilhosas piscinas naturais.

Comece e termine em Cortes do Meio, mas não tenha pressa. Caminhe devagar, aprecie o cenário natural e desfrute de todas as piscinas que encontrar pelo caminho.

Depois de conhecer o melhor da natureza local descubra a importância que a industria teve nesta região visitando o Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior.

O Museu é constituído pelos núcleos da Real Fábrica de Panos, da Real Fábrica Veiga e das Râmolas de Sol. O Núcleo da Real Fábrica de Panos está instalado num dos edifícios mais imponentes da cidade — a antiga Real Fábrica de Panos. Aqui pode ver uma exposição que conta a história dos lanifícios na Covilhã e observar as fornalhas e os poços cilíndricos usados, no passado, para tingir as lãs.

Poço da Monteira, Cortes do Meio. Foto_Pedro RibeiroPoço da Monteira, Cortes do Meio | Foto: Pedro Ribeiro

4- ZONA BALNEAR DE VALE DAS ÉGUAS, VALE DO CÔA

A Zona Balnear de Vale das Éguas, ou Praia da Ínsua como também é conhecida, é uma praia tranquila, imersa na natureza, localizada a poucos quilómetros do Sabugal, nas margens do Rio Côa. Tem estruturas de apoio como um parque de merendas, espaço para grelhados, bar, parque infantil, zona de paintball e balneários. Dispõe ainda de uma pequena piscina biológica e apresenta boas condições para a prática de canoagem. 

Esta praia é uma das paragens da Etapa 4 da Grande Rota do Vale do Côa, um percurso de 13,2 Km, que se inicia na Aldeia de Rapoula do Côa. O trilho mantém-se junto à margem esquerda do Côa, atravessando caminhos agrícolas até ao sítio da Ínsua onde é possível aceder à Aldeia de Vale das Éguas e à Praia Fluvial de Vale das Éguas.

O caminho prossegue até à Ribeira do Boi (que é possível atravessar durante a Primavera, Verão e parte do Outono), sobe até à Aldeia de Seixo do Côa e volta a descer até alcançar de novo o Rio Côa e a praia fluvial de Seixo do Côa. Continua, atravessando o rio junto ao Moinho dos Pontões, passa pela Aldeia de Valongo do Côa e percorre o caminho de acesso à Ponte de Sequeiros, uma obra prima da engenharia medieval, construída no estilo românico, em alvenaria de granito.

Depois de atravessar a Ponte de Sequeiros, a rota segue junto à margem esquerda do Côa, até alcançar a estrada e a Ponte José Luís. 

Termina depois da travessia da ponte e da subida até à Vilar Maior, aldeia fundada no século XII que pertence à rede das 5 Vilas Medievais do Sabugal, e tem um enorme património histórico do qual se destaca um castelo em bom estado de conservação. 

Zona Balnear de Vale das Eguas, Ínsua - Sabugal. Foto_Municipio do SabugalZona Balnear de Vale das Éguas | Município do Sabugal

5- ZONA BALNEAR DA MEIMOA, RESERVA NATURAL SERRA DA MALCATA

A Zona Baalnear da Meimoa, situada nas margens da ribeira da Meimoa, em Penamacor, junto a uma ponte quinhentista romano-filipina, é o local perfeito para o lazer e descanso de toda a família. Conta com excelentes estruturas de apoio que, durante os dias quentes de verão garantem, a miúdos e graúdos,  entretenimento e diversão. Tem uma área de relva para estender as toalhas, sombras, um bar com esplanada, parque de merendas, parque infantil,  piscina fluvial,  campos de futsal e futebol de praia, zona de estacionamento e instalações sanitárias. Também é possível alugar canoas e gaivotas para passear pela ribeira.

Entre os banhos de sol e rio, os amantes de trilhos não podem deixar de fazer a  Pequena Rota do Sobreiral, um percurso com início e fim junto ao painel informativo localizado na margem esquerda do paredão da Barragem da Meimoa. O percurso é ideal para quem gosta de observar aves aquáticas e passa próximo da Fonte do Carapeteiro, de onde se pode avistar toda a extensão da Albufeira da Meimoa e grande parte da Serra da Malcata. 

Centro de Interpretação do Lince Ibérico da Malcata é outra das atrações imperdíveis da região. Orientado para a divulgação do lince-ibérico e do papel que este felino em risco de extinção desempenhou na Serra da Malcata, ali, é possível conhecer a ecologia e o comportamento do Lince ibérico, os seus habitats, as grandes ameaças à sua sobrevivência, mas também quais as medidas de proteção e conservação em curso para evitar a extinção do felino da Península Ibérica. 

Zona Balnear da Meimoa, Meimoa - Penamacor. Foto_Município de PenamacorZona Balnear da Meimoa | Foto: Município de Penamacor

6- PRAIA FLUVIAL DO VIMIEIRO, SERRA DO BUSSACO

A Praia Fluvial do Vimieiro, alimentada pelo Rio Mondego e pelo Rio Alva, encanta todos que a visitam pelo extraordinário cenário natural que a envolve. Águas calmas e límpidas, uma paisagem verde de sonho e um antigo moinho de água são os destaques, mas são as boas infraestruturas, que garantem segurança e tranquilidade a quem escolhe esta praia com Bandeira Azul para descansar.

Dispõe de um restaurante e bar, parque de merendas, casas de banho com chuveiro e zona de estacionamento. Na época balnear conta com o serviço de um nadador-salvador. 

Na região de Penacova, onde se insere a Praia Fluvial do Vimieiro, vale a pena explorar percursos pedestres como o PR5 PCV – Livraria do Mondego. O percurso de 10,5km, parte da Pérgula Raúl Lino, uma varanda magnífica com uma vista panorâmica sobre o leito do rio Mondego e segue, com uma passagem pela igreja Matriz da Nossa Senhora da Assunção, por ruas estreitas até à descida da Costa do sol do Mirante Emydgio da Silva. Percorrendo a margem esquerda do rio, rapidamente se alcançam os passadiços de onde se pode contemplar, na sua plenitude, o imponente bloco quartzítico conhecido como A Livraria do Mondego — um geomonumento natural com mais de 400 milhões de anos que deve o seu nome ao facto de  ser constituído por altas assentadas quartzíticas, semelhantes a livros dispostos numa estante.

O primeiro domingo de cada mês é dia de entrada gratuita no Museu do Moinho Vitorino Nemésio, outra das atrações da região. Aliás o concelho de Penacova possui um dos maiores núcleos molinológicos do país, encontrando-se estes espalhados pelas Serras da Atalhada, Aveleira e Roxo, Gavinhos, Paradela de Lorvão e Portela da Oliveira.

Doado pelos herdeiros do escritor à autarquia, o Museu do Moinho Vitorino Nemésio fica localizado no lugar da Portela da Oliveira, em pleno perímetro florestal da Serra do Bussaco. É um espaço especial que tem como objetivo preservar a história dos moinhos de vento e água e a memória dos seus moleiros.

Praia Fluvial do Vimieiro. Penacova. Foto_Município de PenacovaPraia Fluvial do Vimieiro, Penacova | Foto: Município de Penacova

7- ZONA BALNEAR DE FOZ D' ÉGUA, PAISAGEM PROTEGIDA SERRA DO AÇOR

Localizada perto da Aldeia Histórica de Piódão, a Zona Balnear de Foz d' Égua é uma praia extraordinária, banhada pelas ribeiras de Piódão e Chãs D’Égua. Tem uma área verde envolvente e excelentes zonas de lazer que incluem um bar com esplanada, parque de merendas e equipamento de socorro a náufragos. 

Conhecida  pelas suas águas límpidas e frescas esta praia está inserida num cenário de inigualável beleza onde se destacam variadas construções em xisto, desde moinhos, a habitações e pontes. Ali perto fica a  Aldeia Histórica de Piódão, considerada uma das mais belas Aldeias de Portugal. Disposta em socalcos, em redor de uma encosta íngreme, lembra um presépio e está cheia de belos lugares para visitar: a Eira e a vista a partir dela, a Fonte dos Algares, a Igreja Matriz, o Forno do Pão, a capela de São Pedro, o museu onde também funciona o posto de turismo, todas as escadarias e ladeiras e, na verdade, a quase totalidade das casas em xisto, com as suas fantásticas portas e molduras azuis nas janelas.

Vale a pena fazer a Rota dos Povos das Ribeiras de Piódão, um dos percursos pedestres disponíveis no território, para conhecer melhor a região. Este percurso circular tem início e fim na aldeia de Piódão, e é uma excelente opção para quem aprecia caminhadas e natureza. Com cerca de 10 km de extensão, o trilho passa por caminhos rurais e florestais e oferece vistas deslumbrantes sobre os socalcos do Vale da Ribeira de Piódão e o Vale da Ribeira de Chãs d’Égua.

Zona Balnear de Foz DEgua, Piódão. Foto_Aldeias Historicas de PortugalZona Balnear de Foz d'Égua, Piódão | Foto: Aldeias Históricas de Portugal

8- PRAIA FLUVIAL DA LOUÇAINHA, SERRA DA LOUSÃ

A qualidade das águas, os excelentes equipamentos fluviais e a preocupação ambiental têm valido à  Praia Fluvial da Louçainha a atribuição regular da Bandeira Azul, que exibe a par da classificação de Praia Acessível, pois tem rampas de acesso para pessoas com mobilidade reduzida.

É a praia ideal para a prática de natação já que, com exceção da zona reservada às crianças, a profundidade da área balnear ultrapassa os três metros. Tem parque de merendas, um bar e restaurante com esplanada, balneários, posto de primeiros socorros e estacionamento.

O Percurso Pedestre da Pedra Ferida à Louçainha, é um percurso deslumbrante, incontornável para quem visita a região, pois antes de terminar na Praia fluvial da Louçainha, passa, ao  longo da Ribeira da Azenha, por pequenas lagoas e quedas de água das quais se destaca a Cascata da Pedra Ferida, uma cascata com cerca de 30 metros de altitude, cuja designação remete para o tom avermelhado das rochas, ricas em ferro, — como se estivessem “feridas”. No verão, a par da Praia Fluvial da Louçainha, a Cascata da Pedra Ferida, transforma-se numa piscina muito apetecível. 

A Ribeira de Azenha atravessa  igualmente diversos bosques autóctones constituídos por louriçais com todas as características e interesse ecológico que este tipo de habitat desperta. Ao longo do percurso o caminhante pode usufruir de um conjunto de equipamentos e infraestruturas, como Pontos de Encontro, Zona de Merendas, Zona de Estadia e, ainda nove travessias que permitem atravessar entre as margens da Ribeira. 

Praia Fluvial da Louçainha, Lousã. Foto_Idalécio FranciscoPraia Fluvial da Louçainha, Lousã | Foto: Idalécio Francisco

9- ZONA BALNEAR DOS OLHOS D'ÁGUA, PARQUE NATURAL DAS SERRAS DE AIRE E CANDEEIROS

Na nascente do rio Alviela, em Alcanena podemos encontrar a Zona Balnear dos Olhos D’Água. É uma praia bastante conhecida pela sua beleza e por no passado, a nascente que a banha ter sido responsável pelo abastecimento de água a grande parte da cidade de Lisboa.

Foi requalificada em 2016, transformando-se num agradável espaço de descontração e lazer com infraestruturas de apoio que incluem um parque infantil, parque de merendas com mesas e grelhadores, casas de banho, restaurante e campo de jogos. Tem um magnífico espaço verde com zona de sombra onde os banhistas podem estender a sua toalha.

Aproveite a visita à região para conhecer o Centro de Ciência Viva do Alviela – Carsoscópio, um espaço de divulgação científica e tecnológica, integrado na Rede Nacional de Centros Ciência Viva. Foi  desenvolvido com o objetivo de valorizar o imenso património natural da nascente do rio Alviela e da sua zona envolvente. Os morcegos, a água e o carso são as temáticas exploradas neste Centro Ciência Viva através de exposições interativas e atividades diversas.

O Percurso Pedestre Olhos de Água do Alviela, um percurso fácil, circular, com cerca de 1,5 km que começa e termina na Praia Fluvial dos Olhos d’ Água é uma boa alternativa ao dolce far niente das férias.

Embora seja um dos mais pequenos dos percursos pedestres das Serras de Aire e Candeeiros,  é um dos mais interessantes a nível geológico pois a Ribeira dos Amiais é um dos raros cursos de água superficiais do maciço calcário estremenho e forma estruturas geológicas de rara beleza ao atravessar os calcários do Jurássico Médio. A sua beleza geológica rodeada pela vegetação mediterrânea essencialmente arbustiva torna este percurso um dos mais atrativos da região.

Praia Fluvial dos Olhos De Agua, Alcanena. Foto_Município de AlcanenaPraia Fluvial dos Olhos d’ Água, Alcanena | Município de Alcanena

10- PRAIA FLUVIAL DO PORTO DA VÁRZEA, VOUZELA, PARQUE NATURAL LOCAL VOUGA CARAMULO

Praia Fluvial de Porto Várzea situa-se no concelho de Vouzela, do lado direito da estrada que liga Campia a Cercosa, e é uma zona balnear do Rio Alfusqueiro, afluente do Águeda.

Com águas calmas e de temperatura agradável no verão, dispõe de um bom espaço de lazer, com parque de merendas equipado com churrasqueiras, parque infantil, e um bar/restaurante.

A vegetação envolvente, caracterizada por freixos, amieiros, choupos e salgueiros, proporciona abundantes áreas de sombra aos banhistas.

Também a Reserva Botânica de Cambarinho, ali perto, é um local de grande biodiversidade, albergando inúmeras espécies de grande valor conservacionista,  nomeadamente o loendro, espécie endémica da Península ibérica, que nos meses de maio e junho entra em floração, representando um dos ex-libris naturais deste território.

Para quem desejar conhecer melhor os locais mais recônditos de Vouzela, tem à disposição uma rede de nove percursos pedestres, dos quais o Trilho das Poldras é um dos mais populares.

Percurso circular com aproximadamente 8,5 km, a Rota das Poldras tem início e fim na Aldeia de Souto de Lafões e segue a margem do rio, pelo Percurso lnterpretativo do Cunhedo, até Porto de Areias. Ao longo do  trilho, o caminhante encontra painéis ilustrados com toda a informação relativa a fauna e flora desta área geográfica.

A ultima etapa do percurso faz-se nas margens da Ribeira de Varzielas, onde a paisagem é dominada pelo verde, percorrendo levadas e carreiros. É um trilho cheio de história evidenciado nos nomes pitorescos dos sítios de passagem.

Zona Balnear do Porto da Varzea, Vpuzela. Foto_Municipio de VouzelaZona Balnear do Porto da Várzea, Vouzela | Foto: Município de Vouzela

Artigo patrocinado pela Rede iNature e originalmente publicado em Sapo Viagens

 

Qui | 03.08.23

Camarão à moda caribenha  

Este prato leve, rápido e fácil de preparar, é perfeito para o verão e transporta-nos para as paisagens e sabores tropicais das Caraíbas. 

É um sucesso nos restaurantes de praia do outro lado do Atlântico, mas também pode ser um sucesso em sua casa!

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INGREDIENTES

450 g de camarão, descascado e limpo

1 colher (de sopa) de azeite

1 dente de alho picado

½ colher (de chá) de pimenta caiena

1 manga, descascada, cortada em cubos

½ chávena de cebola roxa picada

2 colheres (de sopa) de sumo de limão fresco (ou mais a gosto)

1/3 chávena de coentro picado

1 abacate, descascado e cortado em cubos

4 rabanetes cortados em meias-luas finas

½ jalapeno, picado (remova as sementes se preferir que fique menos picante)

1 chávena de couve roxa cortada em fatias finas 

Sal, a gosto

Arroz branco ou tortilhas para servir (opcional)

PREPARAÇÃO

Numa frigideira média, aqueça 1 colher (de sopa) de azeite em fogo médio. Adicione o camarão, alho, pimenta caiena e uma pitada de sal. Refogue, mexendo sempre, até que os camarões estejam bem cozidos, firmes e rosados (4-6 minutos dependendo do tamanho). Retire do fogo e transfira para uma tigela grande.

Adicione a manga, cebola roxa, sumo de limão, coentro, abacate, rabanete, jalapeno e a couve roxa. 

Misture tudo bem para combinar e tempere a gosto, com mais sal ou sumo de limão, se necessário.

Sirva com arroz branco ou com tortilhas.

 

Receita adaptada do site Side Chef

Qua | 02.08.23

Horsetail Falls: A cascata que parece estar em chamas

Localizada no Parque Nacional de Yosemite, nos Estados Unidos da América, a "Horsetail Falls" ou  “Cascata Rabo de Cavalo” pode parecer uma erupção de lava, mas na verdade é uma normal queda de água — o fenómeno natural que a faz parecer estar em chamas é apenas uma ilusão ótica.   

fullsizeoutput_7569Foto: CC RuggyBearLA - https://flickr.com/photos/21874566@N07/51023620253

O fenómeno conhecido como "Yosemite Firefall" ou “Cascata de Fogo de Yosemite” ocorre apenas em condições climáticas perfeitas. O céu deve estar limpo, sem neblina, chuva ou nuvens e a temperatura não deve ser demasiado fria para permitir que a neve no Parque Nacional de Yosemite derreta e alimente a queda de água.

Esta maravilha natural é visível aproximadamente durante dez minutos por dia, nas duas últimas semanas de fevereiro, quando o sol e o solo estão a uma distância precisa e os raios solares iluminam a cascata a partir de uma determinada trajetória. Isto não acontece todos os anos, por isso quem tem oportunidade de assistir a este evento único, nunca o esquece.

A maravilhosa ilusão ótica criada pelo sol durante o entardecer é capaz de transformar a água da cascata num aparente fluxo de lava brilhante, uma incrível língua de fogo flamejante que percorre 480 metros ao longo das paredes rochosas do emblemático monte El Captain — o monólito de granito que é um dos principais pontos de interesse do alpinismo mundial. Atualmente a sua escalada é tida como uma das mais difíceis do mundo. 

2048px-HorsetailFalls_SuperglossFoto: Wikimedia Commons - Wcwoolf 

O vale onde se localiza a Horsetail foi descoberto pelos colonizadores americanos em 1851,  mas é quase certo que os índios Awahneechee, nativos de Yosemite, já sabiam da existência desta cascata centenas de anos antes.

A natureza efémera e a beleza extraordinária do fenómeno firefall  tornaram esta cascata muito popular entre os fotógrafos, atraindo milhares que todos os anos tentam presenciar o momento especial que acontece cinco a quinze minutos antes do pôr do sol.

Como visitar

De acordo com o site da Lonely Planet, para ver Horsetail Fall, os visitantes devem estacionar no estacionamento de Yosemite Falls (a oeste do Yosemite Valley Lodge) e caminhar 2,4 km até a área de observação perto da zona de piqueniques de El Capitan. Se essa zona estiver cheia, os visitantes são aconselhados a estacionar em Yosemite Village ou Curry Village e usar o transporte gratuito para chegar à área de observação.

Os visitantes são também aconselhados a trazer roupas quentes, bem como uma lanterna.

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Ter | 01.08.23

Doce de banana e rum da Ilha da Reunião

Este doce com banana e rum é um doce tradicional da Ilha da Reunião — uma ilha localizada no Oceano Índico, a 800 quilómetros da costa este de Madagáscar. Oficialmente é parte do território francês.

É uma receita muito simples, fácil e rápida de preparar.

fullsizeoutput_7642Foto: Marmiton - https://www.marmiton.org/recettes/recette_beignets-banane-de-la-reunion_62382.aspx 

INGREDIENTES

3 bananas bem maduras

1 ovo

60g de açúcar

10cl de leite

150g de farinha

1 vagem de baunilha (ou aroma de baunilha)

 1 colher de chá de rum

PREPARAR

Numa tigela, amasse as bananas com um garfo. Adicione o ovo, depois o açúcar e as sementes da vagem de baunilha (retire delicadamente partindo a vagem em duas com uma faca afiada). Bata tudo bem.

Adicione a farinha, o rum e o leite aos poucos, misture tudo até obter uma pasta bem lisa.

Aqueça um fio de azeite numa frigideira e depois, com uma concha pequena ou uma colher grande, coloque no centro uma rodela da mistura de banana antes preparada. Cozinhe dos dois lados.

Deixe dourar por alguns minutos e coloque num prato coberto com papel absorvente. Polvilhe com açúcar de confeiteiro ou açúcar fino, se desejar.

Sirva quente, de preferência... Bom apetite! 

 

Receita adaptada do site Journal des Femmes Cuisine