A pequena aldeia de Hell-Bourg, eleita desde 1998, uma das “mais belas aldeias da França”, não fica em território continental, mas sim no Oceano Índico, na bonita ilha da Reunião.
Imersa na vegetação tropical e a uma altitude de 930 metros, Hell-Bourg é um tesouro precioso, escondido no Oceano Índico. É uma aldeia longe de tudo onde não há engarrafamentos, barulho ou confusão.
É Impossível não sucumbir à sua beleza intemporal assim como ao espetáculo avassalador da natureza do Cirque de Salazie —uma das grandes depressões erosivas da Ilha da Reunião — onde Hell-Bourg se aninha.
O verde exuberante destaca-se por entre cascatas, fontes cristalinas, casas de arquitetura colonial, quilómetros de trilhos pedestres, orquídeas selvagens e cinco imponentes picos a espreitar pela neblina, incluindo o famoso Piton des Neiges com 3.071 m.
Os habitantes "dos Altos", como são chamadas as micro-comunidades instaladas nos vales e nos planaltos do interior da Reunião, cultivam uma relação direta com a terra e na verdade são eles que guardam a essência da ilha, a sua alma e espírito.
Apesar de “Hell”, lembrar o inglês “inferno”, o seu nome nada tem a ver com este lugar, que na realidade parece um paraíso. Na sua origem está uma homenagem à antiga governadora da ilha — Anne Chrétien Louis de Hell.
A História
A história de Hell-Bourg tem quase duzentos anos. Começou em 1832 quando dois caçadores que perseguiam uma cabra selvagem pelos trilhos damontanha, se depararam com uma fonte termal e resolveram investir na hidroterapia.
Nasceu um balneário, depois um hotel, um casino, outras casas que compõe a bela vila crioula e rapidamente o lugar ganhou fama. Cientistas atestaram as virtudes das águas de Hell-Bourg, comparando-as até às de Vichy e ajudaram a atrair quem procurava ajuda no tratamento de dores articulares, eczemas, sistema arterial, e outros achaques.
Infelizmente, ao fim de pouco mais de um século, o caudal da água começou a secar, a estação balnear rival de Cilaos ganha relevância e as infra-estruturas termais de Hell-Bourg deterioram-se. Finalmente um ciclone em 1948 cimenta o destino da aldeia. Destrói tudo no seu caminho e quando o vento acalma, o acesso às nascentes fica totalmente bloqueado. Uma tentativa de limpar o acesso com explosivos falha e torna a situação pior, impossibilitando a remoção dos destroços.
Terminados os dias de glória com o encerramento das Termas, restou a bonita aldeia com casarios de traça colonial — “as casas da mudança de ares" como lhes chamavam os colonos do século XIX, que ainda hoje encantam os visitantes.
As Atrações
As mais belas destas moradias crioulas podem ser encontradas ao longo de um percurso bem sinalizado de Hell-Bourg: a Maison Folio, ainda habitada pela família, a dos Moranges que abriga um interessante museu de instrumentos musicais, a casa Fonlupt, a villa Lucilly e várias outras com fachadas de madeira pintadas, ora com cores vivas, ora com cores suaves. Tem janelas trabalhadas e algumas, um jardim.
No centro da aldeia, frente à Igreja e ao antigo Hotel Ville Salazie (onde hoje funciona a câmara municipal) existe uma belíssima fonte e muito perto fica um jardim com uma magnifica estátua que segura na mão direita um ramo de oliveira e no braço esquerdo um escudo. É a perfeita representação do ditado: “quem quer a paz tem de se preparar para a guerra. Feita em bronze, tem 3,20 m de altura, é obra do escultor Carlos Sarrabezolles e data de 1930. O seu nome? “A Alma da França”.
Este monumento que celebra o heroísmo dos soldados da ilha da Reunião que combateram durante a Primeira Guerra Mundial tem, também ela uma história heróica: Primeiro foi vítima do padre de Hell-Bourg que a derrubou no chão por considerar imoral os seus seios desnudados. Depois foi o ciclone de 1948 que a atirou para o fundo de um jardim. Esquecida por muitos anos, foi por fim encontrada, restaurada e agora serve como símbolo da aldeia.
Um antigo coreto, funciona como miradouro e dá uma bela perspectiva de Hell-Bourg. Já a pequena zona comercial está repleta de lojinhas com apetitosa fruta fresca e coloridas lembranças da Ilha da Reunião.
Explorando mais a aldeia entre a neblina e as antigas casas, descobrimos ainda fantásticos túneis formados por enormes bambus, que aumentam a sensação de estarmos a percorrer um lugar mágico!
Para mais inspiração e ideias para passeios, férias e fins de semana em Portugal e no mundo espreitem a minha página de Instagram
Acredita em contos de fada? Não? Então é porque ainda não visitou os castelos e aldeias encantadas do Centro de Portugal!
Castelo de Óbidos | Turismo Centro de Portugal
Percorra as ameias de Almourol, veja as paisagens inspiradoras a partir do Castelo de Leiria ou deixe-se surpreender com a beleza de aldeias como Linhares da Beira ou Monsanto. As aldeias podem não ter o movimento de outrora e os castelos podem ter perdido a sua principal função de defesa, mas estes locais ainda guardam em si um esplendor que nos transporta diretamente para um imaginário medieval de reis guerreiros e rainhas santas. Deixe-se levar pelas lendas e mitos que fizeram a História de Portugal e venha descobrir estes lugares incríveis do nosso país!
Castelo de Belmonte
Belmonte integra a rede das Aldeias Históricas de Portugal e está localizada na margem esquerda do rio Zêzere, em plena Cova da Beira, no sopé da Serra da Estrela. No início, a povoação instalou-se na colina granítica da Serra da Boa Esperança e estendeu-se ao longo dele para Sudoeste. Diz a tradição que o seu nome foi uma homenagem ao local onde se escolheu erguer a vila e onde o Castelo tem um lugar predominante — um monte belo.
No entanto, há quem atribua a sua origem à expressão belli monte, ou monte de guerra. A primeira opção é mais romântica, mas é possível que a segunda esteja mais certa.
A construção inicial do Castelo, que integra traços românicos, góticos, manuelinos e setecentistas, data do século XIII, mas o que o torna realmente especial na História de Portugal é o facto de, em 1466, se ter tornado por doação real, a residência da família de Pedro Álvares Cabral — uma das figuras mais emblemáticas de Belmonte. Foi neste castelo que o navegador responsável pela descoberta do Brasil nasceu e cresceu. Hoje, os visitantes podem fazer uma visita guiada denominada de “Percurso do Cabral” que tem como ponto de partida o Castelo de Belmonte, passa pelo Museu dos Descobrimentos, a Igreja de Santiago e termina no Panteão dos Cabrais.
Castelo de Belmonte | Turismo Centro de Portugal
Linhares da Beira
Aldeia medieval do século XII, Linhares da Beira situa-se na meia-encosta da vertente nordeste da Serra da Estrela. Está envolta por uma paisagem montanhosa, típica da região, e possui uma diversidade arquitetónica e artística ímpar, fruto do legado de várias épocas. Em 1169, esta Aldeia Histórica recebeu o seu primeiro foral, atribuído por D. Afonso Henriques. Mas só mais tarde, no reinado de D. Dinis, foi erigido o seu imponente Castelo, ex-líbris da aldeia e o seu principal cartão de visita.
Um passeio por Linhares da Beira permite ao visitante recuar no tempo e deixar-se encantar pelo património ligado à vivência urbana mais antiga desta verdadeira aldeia museu.
Perca-se pelas ruas desta aldeia e descubra a Antiga Casa da Câmara; o Pelourinho; a Igreja Matriz de Nossa Sr.ª da Assunção.; a Casa do Judeu, a Fonte de Mergulho e Fórum Romano, a Antiga Hospedaria e Hospital, a Calçada Romana e as casas nobres dos séculos XVIII e XIX que mostram janelas e portas decoradas ao gosto Manuelino.
Desvende as muitas tradições e lendas que envolvem Linhares da Beira e perceba a mística desta aldeia que sempre se distinguiu pela bravura dos seus habitantes.
Linhares da Beira | Turismo Centro de Portugal
Castelo de Montemor-o-Velho
Localizado no topo de uma colina, sobre os campos agrícolas do Mondego, o Castelo de Montemor-o-Velho é uma fantástica construção militar que serviu como a principal fortificação da região na época medieval.
A sua posição estratégica tornou-o particularmente cobiçado quer pelas forças cristãs, quer pelas muçulmanas, o que explica os inúmeros combates aí travados no âmbito da Reconquista bem como a rapidez com que mudava de mãos.
A sua história é muito antiga. As primeiras referências a uma estrutura defensiva neste local datam do século X, quando al-Mansur conquistou Montmayur, a atual Montemor, e aí levantou uma fortificação islâmica, com mesquita, da qual quase nada resta. O Castelo que hoje conhecemos é fruto de uma longa evolução e de várias alterações realizadas ao longo dos séculos.
Durante as Guerras Peninsulares, passaram por aqui as tropas francesas de Napoleão, sob o comando de Jean-Andoche Junot, porém, uma página especialmente triste da história do Castelo de Montemor-o-Velho ganhou a dimensão de lenda: o trágico amor de Pedro e Inês — foi neste lugar, em 1355, que o rei Afonso IV reuniu com os seus conselheiros para ordenar o assassinato de D. Inês de Castro, no Paço de Santa Clara, em Coimbra.
Castelo de Montemor-o-Velho |Turismo Centro de Portugal
Aldeia de Aigra Nova
Aigra Nova é uma das Aldeias de Xisto do concelho de Góis mais bem preservada. As três pequenas ruas que a atravessam, ladeadas por casas pitorescas de construção baixa, parecem saídas diretamente das ilustrações de um livro infantil.
A nascente e o clima ameno são propícios à prática agrícola e aos vastos pastos. Nesta aldeia viva ainda há hortas, burros e gado. A vida parece mais simples, mais feliz.
É obrigatório parar aqui, deixar-se envolver pelo projeto do Ecomuseu Tradições do Xisto e visitar os seus diversos Núcleos.
O Ecomuseu Tradições do Xisto é uma estrutura aberta e ativa sobre as tradições e a cultura serrana, a par com a conservação da natureza, centrado nas Aldeias do Xisto de Aigra Nova, Aigra Velha, Comareira e Pena, localizadas no concelho de Góis, e na Rede Natura 2000 da Serra da Lousã.
Aldeia de Aigra Nova | Turismo Centro de Portugal
Castelo de Leiria
O Castelo de Leiria é um dos mais belos de Portugal. É Monumento Nacional e o ex-líbris da cidade. A colina onde se situa o Castelo, bem como o seu território, foi conquistado aos muçulmanos, no segundo quartel do século XII por D. Afonso Henriques e ainda hoje no interior das suas imponentes muralhas se encontram vestígios das diversas fases de ocupação, bem como sinais de que funcionou como fortaleza militar e palácio real.
D. Dinis terá sido o monarca que mais tempo passou em Leiria, juntamente com a sua esposa, a Rainha Santa Isabel, a quem é atribuído o Milagre das Rosas. Estes monarcas contribuíram certamente para aumentar a mística deste lugar há muito tempo povoado por lendas e histórias, onde a fantasia se confunde com a realidade e a imaginação ganha asas.
Castelo de Leiria |Turismo Centro de Portugal
Castelo de Porto de Mós
Obra arquitetónica de características singulares, o Castelo de Porto de Mós com os seus dois torreões encimados por coruchéus, com acabamento em cerâmica verde, tem uma silhueta imponente que imediatamente nos remete para o cenário de um filme de príncipes e princesas.
Teve na sua génese uma fortaleza que tinha como principal missão o controlo e a vigilância sobre as principais vias que atravessavam o Maciço Calcário Estremenho, ligando o Médio Tejo e a Alta Estremadura.
O atual castelo surgiu mais tarde. Foi mandado construir em 1200, pelo Rei D.Sancho I e, como todos os castelos de contos de fada, tem a si ligado uma personagem especial: D.Fuas Roupinho - o mesmo que protagoniza a mais famosa lenda da Nazaré.
Esta figura histórica, que se divide entre o mito e a realidade, foi eternizado pelos séculos como o primeiro alcaide da vila de Porto de Mós e é até hoje recordado pelas batalhas que travou com as forças muçulmanas que assediavam este castelo.
Castelo de Porto de Mós | Turismo Centro de Portugal
Aldeia de Monsanto
As enormes rochas que dominam a paisagem, algumas integradas nas próprias casas, fazem de Monsanto uma aldeia verdadeiramente extraordinária, de uma beleza imensa e singular. É um local muito antigo, com registo de presença humana desde o Paleolítico. Vestígios arqueológicos dão conta de um castro lusitano (ruínas ou restos arqueológicos de um tipo de povoado da Idade do Cobre e da Idade do Ferro característico das montanhas do noroeste da Península Ibérica) e de villas e termas romanas no campo de S. Lourenço, que fica no sopé do monte.
Conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques, em 1165, e doada à Ordem dos Templários que ali edificaram o castelo sob as ordens de D. Gualdim Pais, Monsanto faz parte das doze Aldeias Históricas oficiais de Portugal, por ter desempenhado um papel estratégico na defesa do país face aos vários invasores que ao longo dos séculos tentaram a sua sorte e perderam, pois a conjugação das defesas naturais com aquelas que, entretanto foram sendo construídas pelo homem, transformaram Monsanto numa fortaleza inexpugnável.
Em 1938 ganhou o título da “Aldeia Mais Portuguesa de Portugal”, mas atualmente é mais famosa por ter servido de cenário à prequela da Guerra dos Tronos.
Do património histórico da aldeia fazem parte o Castelo, o Pelourinho, a Antiga Capela do Socorro, a Porta de Santo António, a Capela de Santo António, a Igreja da Misericórdia e a Torre do Relógio que tem no cimo a Réplica do Galo de prata — símbolo do título de Aldeia Mais Portuguesa de Portugal.
Aldeia de Monsanto |Travellight
Castelo de Tomar
Património Mundial da UNESCO desde 1883, o complexo composto peloCastelo de Tomar e pelo Convento de Cristo é uma obra maravilhosa que combina diversos estilos arquitetónicos desde o românico até ao gótico, passando pelo manuelino, pelo renascimento e pelo barroco.
Foi fundado em 1160 por Gualdim Pais, Grão-Mestre dos Templários, e cada uma das suas pedras parece encerrar em si um capítulo diferente da história de Portugal.
Fez parte da linha defensiva do Tejo durante a reconquista e no século XII, foi alvo de uma grande ofensiva por parte do califa Almóada Iacube Almançor, que conseguiu reconquistar todo o território desde o Algarve até cruzar a linha defensiva do Tejo e ser parado pelos Templários que resistiram ao cerco da cidade.
Destaca-se no seu interior o oratório ou Charola, pensada para imitar a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém; a extraordinária Janela do Capítulo, expressão máxima do estilo Manuelino, que nos recorda todas as glórias da Era dos Descobrimentos; os dois claustros, decorados com azulejos, a leste da Charola, construídos na época em que a Ordem dos Templários já se havia transformado nos Cavaleiros de Cristo, tutelados pelo Infante D. Henrique; o Claustro Principal da Renascença, um conjunto sóbrio de colunas gregas, arcos suaves e escadarias sinuosas e em espiral; e a Sacristia Filipina, com o seu impressionante teto.
Castelo de Tomar | Travellight
Castelo de Almourol
Situado num ilhéu em pleno rio Tejo, o Castelo de Almourol é um dos monumentos medievais mais extraordinários e cenográficos da Reconquista Cristã. Quem o vê, nunca o esquece!
As suas fundações são celtas e romanas, mas revela uma forte influência dos Templários, que reconstruíram o castelo após a sua destruição. Almourol era parte integrante da linha defensiva do rio Tejo, a cargo dos Templários, e foi tomado pelos cristãos em 1129 quando ainda tinha o nome de Al-morolan.
Existem até hoje várias lendas associadas a este pitoresco castelo, incluindo uma que diz que é assombrado por uma princesa. Tem como principais destaques a torre de menagem, a janela das namoradeiras e a porta da traição.
Castelo de Almourol | Travellight
Castelo de Óbidos
Conquistado e consolidado no reino de D. Sancho I durante a Reconquista, o Castelo de Óbidos é protegido como Monumento Nacional e é atualmente considerado uma das Sete Maravilhas de Portugal.
O melhor de tudo? Pode passar a noite aqui e sonhar que pertence à família real! O Castelo de Óbidos integra a rede de Pousadas de Portugal e algumas das acomodações ocupam quartos originais do castelo apresentando paredes revestidas em pedra, camas com dossel e lustres.
É atribuída origem romana a este incrível Castelo, mas sabe-se que também foi uma fortificação visigótica e mais tarde caiu sob domínio árabe. Foi significativamente ampliado, e reforçado o seu valor no contexto de defesa durante os reinados de D Sancho I, D. Afonso II, D. Diniz e D. Fernando. No reinado de D. Manuel I o seu alcaide mandou construir um novo paço e alterar algumas partes do castelo, de que são exemplo as 2 belas janelas e o pórtico de entrada de estilo “manuelino”. O terramoto de 1755 deixou o castelo em ruínas e a sua recuperação só aconteceu no séc. XX quando foi completamente restaurado para nele se instalar a primeira “Pousada em monumento Histórico”.
Hoje, por conta disso, quem visita a Vila de Óbidos, pode experimentar a sensação única de dormir num Castelo Português!
Castelo de Óbidos | Travellight
Aldeia de Sangemil
Sangemil é uma bonita aldeia junto ao rio Dão. Pertence ao concelho de Tondela e o seu nome deriva de “Sangemiro”, um nobre de origem visigótica que teria sido senhor destas terras. A aldeia tem um encanto tranquilo com o rio Dão a atravessar o pequeno vale e as encostas íngremes das serras. É também conhecida pelas suas termas e águas terapêuticas das nascentes das Caldas de Sangemil. A Casa dos Fidalgos de Sangemil, a Capela de Santo António, a Capela da Senhora da Saúde e o Forno comunitário são os pontos de maior interesse da aldeia.
Sangemil | Turismo Centro de Portugal
Artigo patrocinado pelo Turismo Centro e originalmente publicado no Sapo Viagens
600 milhões de anos de história “pintaram” as sete cores que hoje podemos observar nas dunas do Geoparque de Chamarel, nas Maurícias. É uma das atrações mais icónicas do país e uma prova definitiva de que vivemos num planeta único e maravilhoso.
Fotos: Travellight e H. Borges
A Terra das 7 Cores de Chamarel oferece uma experiência única não só para os amantes da geologia e da natureza, mas também para quem deseja testemunhar um raro fenómeno geológico. É uma área relativamente pequena de dunas composta por areia de sete cores distintas (vermelho, castanho, violeta, verde, azul, roxo e amarelo). Dependendo da hora do dia e da luz, os tons são mais, ou menos identificáveis, mas impressionam sempre pela sua singularidade.O nascer do sol dizem, é a melhor hora para ver as Terras Coloridas.
O que deu origem a este fenómeno?
As Maurícias tem uma história geológica violenta que inclui deriva e colisão continental, erupções vulcânicas e outros eventos extraordinários que contribuíram para a formação de recifes, florestas tropicais, lagoas, cadeias de montanhas e falésias de basalto. Sob a influência de um clima quente e húmido, o basalto de escoadas lávicas datadas do Período Intermediário, de 1,7 a 3 milhões de anos atrás, formaram voçorocas argilosas — grandes buracos de erosão causados pela água da chuva e intempéries em solos onde a vegetação não consegue proteger o solo.
Essa decomposição profunda e irreversível deixou depósitos de óxidos de ferro e alumínio no local. O óxido de ferro deu à areia tons de vermelho a castanho, enquanto o óxido de alumínio produziu tons de azul a azul-violeta.
As ondulações das dunas foram esculpidas pela chuva ao longo de milhares de anos e a separação acentuada das diferentes cores da terra pode ser explicada pelo fato das partículas de ferro e alumínio nas faixas de areia se repelirem naturalmente. Aliás é possível misturar a terra colorida, e descobrir que com o tempo ela acaba por se acomodar, novamente, em camadas separadas.
As dunas ondulantes da paisagem lunar multicolorida de Chamarel ainda intrigam os geólogos que não sabem exatamente explicar porque as cores vermelho, castanho, violeta, verde, azul, roxo e amarelo nunca se desgastam, apesar das chuvas torrenciais e das condições climáticas adversas.
Como foi descoberto?
A existência de terra colorida na área de Chamarel foi relatada pela primeira vez por um membro da Royal Society of Arts and Sciences of Mauritius em 26 de novembro de 1879, mas apenas na década de 1960, praticamente um século depois, é que ganhou popularidade e transformou-se numa atração turística, uma das principais das Maurícias.
Hoje, as dunas estão protegidas por uma cerca de madeira e os visitantes não as podem pisar, mas podem admirar toda a sua beleza e singularidade a partir de postos de observação colocados ao longo da vedação.
O que mais há para ver no Geoparque?
O Geoparque tem uma pequena área com tartarugas gigantes originárias das Seychelles e uma plantação de Café de Chamarel — o único café cultivado e processado nas Maurícias que pode ser degustado no café e loja de souvenirs da Terra das Sete Cores. Abriga ainda outra importante atração turística da região — A Cascata Chamarel, uma das cascatas mais impressionantes das Ilhas Maurícias.
Como visitar?
A forma mais fácil de visitar o Geoparque de Chamarel, quando não se alugou um automóvel, é fazendo uma excursão ou combinando o preço com um motorista de táxi que o pode levar e trazer a partir de qualquer hotel da ilha.
Quem está hospedado na capital, Port Louis, pode apanhar transporte público: Bus 120: Port Louis paraBaie du Cap e depois Bus 5A: Baie du Cap para Chamarel (Saint Anne Church), mas é uma viagem longa e pode ser complicado ir e voltar no mesmo dia.
Crema Fiorentina é uma variação deliciosa do tradicional gelato italiano. Esta cremosa sobremesa é super rápida e fácil de fazer em casa e não requer sorveteira ou nenhum equipamento especial. Com o verão a aquecer, é a sobremesa perfeita para terminar qualquer refeição em casa ou ao ar livre.
INGREDIENTES
3 gemas de ovo
7 colheres (de sopa) de açúcar granulado
1 colher (de sopa) de açúcar de confeiteiro
530 ml de natas
1/2 chávena de biscoitos amaretto
Para decorar (opcional)
Biscoitos amaretto e licor Amaretto
PREPARAÇÃO
Coloque as gemas e o açúcar granulado numa tigela e bata em velocidade alta com uma batedeira até ter uma mistura homogénea.
Numa tigela separada, misture as natas e o açúcar de confeiteiro e bata em velocidade alta até engrossar.
Esfarele os biscoitos amaretto à mão e misture delicadamente na tigela com a mistura de natas.
Adicione cuidadosamente a mistura de ovos nas natas, mexendo de baixo para cima, até que esteja tudo bem misturado e não reste riscos.
Transfira para uma tigela de vidro com tampa hermética e leve ao frigorífico por pelo menos 8 horas.
Retire do frigorífico e coloque a crema florentina em tigelas individuais, despeje o licor amaretto por cima (se desejar) e decore com mais biscoitos esfarelados antes de servir.
No século XIII, frades dominicanos instalaram uma enfermaria no convento de Santa Maria Novella, em Florença, e começaram a cultivar ervas medicinais para tratar os doentes. No claustro contíguo montaram um boticário e passaram a distribuir, a quem deles precisava, bálsamos, unguentos e outros fitoterápicos. Nascia assim a Officina Profumo-Farmaceutica di Santa Maria Novella, uma das mais antigas perfumarias em funcionamento contínuo do mundo.
Fotos: Travellight e H. Borges
É fácil passar pela Officina Profumo-Farmaceutica di Santa Maria Novella, e não a notar. Fica num edifício discreto, numa rua tranquila (Via della Scala, nº 16), localizada perto da estação ferroviária de Florença.
A entrada bastante simples não dá ideia dos tesouros que se escondem no seu interior, mas basta atravessar a portada e ver o enorme painel de flores que decora o teto, para perceber que a experiência que nos espera vai ser especial.
Passo a passo somos envolvidos por uma agradável fragrância de flores e especiarias. O ambiente lembra um palácio florentino, com enormes lustres,móveis do século XVIII, cortinas pesadas e iluminação suave.
Parte do que atualmente é a officina, foi originalmente construída como Capela de San Niccolò. A capela foi um presente de agradecimento de Dardano Acciaioli, um comerciante florentino curado pelos frades dominicanos.
Sala, atrás de sala, encontramos prateleiras e bancadas cheias de frascos com “poções” aromáticas e coloridas, uma seleção tentadora de perfumes artesanais, sabonetes, produtos para a pele e para o corpo, aromas domésticos, pot-pourri, velas e muito mais.
Os produtos aqui vendidos ainda são produzidos tendo por base receitas antigas, criadas e aperfeiçoadas a partir de fórmulas e tradições que por muito tempo apenas eram transmitidas oralmente.
Quando a Peste Negra chegou à Europa em meados do século XIV e 70% da população de Florença morreu, os mongesdi Santa Maria Novella começaram a fazer um destilado de água de rosas para usar como anti-séptico e desinfetar as casas. O produto foi um sucesso e até hoje o “Acqua di Rose” é um dos perfumes mais vendidos da officina assim como um perfume especial: o Acqua Della Regina (hoje chamado de Acqua di Santa Maria Novella), que no início do século XVI deu grande destaque à loja. Foi criado pelos monges para comemorar o casamento de Catarina de Médicis, filha da família mais poderosa da Florença renascentista e foi o primeiro perfume a usar o álcool como base, em vez do então predominante azeite ou vinagre, que depois deixava um cheiro rançoso.
Para além da Loja Histórica localizada na antiga Capela de San Niccolò, da elegante Sala Verde, do Antigo Boticário e da Sacristia com os seus lindos frescos, ainda podemos visitar um pequeno museu onde estão expostos antigos livros de receitas, vasos de cerâmica que outrora armazenaram ervas e especiarias, e instrumentos usados pelos monges para fabricar os bálsamos e águas de cheiro. Existe também uma Sala de Chá onde se pode provar licores e chás.
Os monges faziam esses licores e chás com ervas e especiarias, que depois eram consumidos como remédios de farmácia.
A entrada na Officina Profumo-Farmaceutica di Santa Maria Novella é completamente gratuita e a visita vale muito a pena!
Para mais inspiração e ideias para passeios, férias e fins de semana espreitem a minha página de Instagram
Em África, no Golfo da Guiné, existe uma nação de duas ilhas, de seu nome, São Tomé e Príncipe onde impressionantes maravilhas naturais se combinam com séculos de história. É um lugar fantástico onde o visitante se sente seguro, bem-vindo e onde o turismo sustentável parece ser uma verdadeira preocupação.
Foto: The Travellight World
Ninguém que visite este cantinho do mundo consegue ficar indiferente à sua beleza. Não é por acaso que a UNESCO reconheceu a Ilha do Príncipe como Reserva Mundial da Biosfera. Com pouco mais de 140 quilómetros quadrados, só esta ilha alberga mais de 40 espécies endémicas, ou seja, espécies que só existem no Príncipe — São as Galápagos de África!
As duas ilhas vulcânicas de São Tomé e Príncipe nunca fizeram parte do continente e não eram habitadas quando os portugueses aqui chegaram. A colonização estabeleceu roças e plantações de café e cacau. A vida no arquipélago passou então a girar em volta destas atividades. Depois de 1974 as plantações decaíram, foram abandonadas e lentamente transformaram-se em aldeias, ocupadas principalmente por pessoas que sobreviviam à custa da agricultura de subsistência.
Hoje algumas dessas roças estão a ser convertidas em alojamentos locais e hotéis que pretendem atrair o turista que valoriza a sustentabilidade, tem consciência ecológica e está mais interessado em interagir com a população local e conhecer a beleza natural das ilhas, do que em passar o dia todo deitado na areia da praia. Os hóspedes são incentivados a ajudar em projetos solidários ou de conservação, como o Programa Tatô, que presta apoio na conservação das tartarugas e dos ecosistemas marinhos. A ideia é criar emprego e contribuir para a comunidade sem destruir aquilo que de melhor existe nas Ilhas — a sua natureza e cultura;
Atividades ligadas ao mar como o mergulho, observação de golfinhos e baleias jubarte e ainda a nidificação de tartarugas contam-se entre as principais atrações, mas é também possível participar em workshops de dança tradicional, visitar uma fábrica de chocolate, fazer um workshop de medicina tradicional ou conhecer o Tchiloli — uma forma de teatro, com origem em Portugal que ainda persiste na ilha de São Tomé. É uma tradição secular onde histórias sobre traição e amor, são encenadas com música e dança.
Foto: Ji-Elle Wikimedia Commons
Fazer a Rota Sul, que percorre as melhores praias da ilha ou a Rota Norte/Centro que visita a cascata de São Nicolau e algumas roças como a famosa Roça Agostinho Neto, é uma das melhores maneiras de conhecer a Ilha de São Tomé. Na capital destacam-se atrações como o Palácio Presidencial (antigo Palácio do Governo de Portugal), o Museu Nacional, a igreja de Nossa Senhora da Conceição e a Sé. Uma visita ao mercado antigo é igualmente interessante e pode ser bem animado!
Ir a pé do Bom Sucesso até à Lagoa Amélia e descobrir o Parque Natural Ôbo, onde fica o extraordinário Pico Cão Grande também vale a pena. O parque é conhecido internacionalmente pela sua biodiversidade pois integra áreas de floresta, montanha, mangues e savana.
Foto: The Travellight World
O Ilhéu das Rolas é outra das pérolas do arquipélago. Com paisagens deslumbrantes, praias de sonho e um dos mais belos marcadores equatoriais do Mundo — O Padrão do Equador — é uma visita obrigatória. O pequeno monumento foi erigido em 1936, a partir dos trabalhos geodésicos e astronómicos realizados por Gago Coutinho entre 1916 e 1918, em São Tomé, e apesar de hoje estar um pouco ao abandono, ainda mantém a sua beleza.
Foto: The Travellight World
A ilha do Príncipe é abençoada com praias paradisíacas e vegetação exuberante e o Ilhéu Bom Bom, que integra um resort de luxo, é perfeito para relaxar, fazer caminhadas pela floresta, observar aves, anfíbios, repteis, plantas e outras espécies endémicas da ilha. Também é um lugar privilegiado para praticar mergulho, snorkel ou pescar. De dezembro a março, ocorre na Praia Grande a nidificação de tartarugas-verdes e de julho a setembro, pode observar-se as baleias que atravessam as águas do ilhéu Bom Bom para chegar às suas áreas de acasalamento.
Foto: The Travellight World
Ainda no Príncipe, vale a pena visitar a sua capital Santo António e Ribeira Izé, o primeiro assentamento da ilha, onde se encontram as ruínas de um centenário porto, construído pelos portugueses.
Os sabores de São Tomé e Príncipe também são algo que fica na memória de quem visita o país. Alguns são mais familiares como o calulu ou a mandioca, outros são bem diferentes como a fruta-pão, a banana-maçã ou o micocó (que tem fama de ser afrodisíaco).
Foto: The Travellight World
São Tomé e Príncipe o país do “leve-leve”, é um paraíso de ritmos calmos, sabores exóticos, fragrâncias sensuais, praias de sonho e enseadas desertas, mas melhor do que isso é um destino que aposta no turismo sustentável e responsável, onde a fauna, a flora e o património cultural são as principais atrações, ajudando a conservar o meio ambiente e a melhorar o bem-estar da população local.
Do que está à espera para ir conhecer?
Artigo patrocinado pela TAP e originalmente publicado no Sapo Viagens
Localizados perto da vila de Pentewan, na Cornualha, os Jardins Perdidos de Heligan, parecem saídos de um sonho e abrigam uma maravilhosa coleção de plantas tropicais, lagoas e misteriosas esculturas gigantes que emergem da vegetação luxuriante. Descobrir este lugar é partir numa verdadeira aventura romântica!
Foto: Jill Swainson/Alamy
Com 80 hectares, este maravilhoso complexo de jardins é um tesouro perdido que foi redescoberto e restaurado à sua antiga glória nos anos noventa do século passado.
A História
Adquiridos em 1659 pela família Tremayne que cuidou da propriedade entre 1829 e 1907, os Jardins de Heligan viram a suahistória ser interrompida na primeira metade do século XX com a chegada da Primeira Guerra Mundial. A casa da família Tremayne inicialmente usada como hospital de campanha e depois como acomodação para as tropas americanas, foi abandonada junto com seus maravilhosos jardins no fim da guerra e apenas em 1990, a propriedade foi re-descoberta por um herdeiro da família Tremayne que, com a ajuda do produtor musical Tim Smit e o apoio financeiro de alguns entusiastas, conseguiu devolver ao lugar a sua antiga beleza.
O ambicioso trabalho de recuperação foi concluído num ano e foi considerado pelo Times como "o projeto de restauração do século".
Os Jardins Perdidos de Heligan continuam, tal como há mais de 400 anos a pertencer à família Tremayne, mas esta cedeu a exploração à empresa de Tim Smit que continua a desenvolvero projeto e a fazê-lo crescer. A Heligan House — a casa da família, não está aberta ao público.
Foto: PxHere
O que há para ver em Heligan
Os Jardins Perdidos de Heligan, são hojeconsiderados um dos jardins botânicos mais interessantes do Reino Unido e entre as suas inúmeras belezas destacam-se a incrível variedade de camélias e rododendros, assim como vários jardins atravessados por encantadores passadiços e românticos túneis de bambu.
Os visitantes podem ainda admirar as sedutoras estátuas da artista Susan Hill que incluem a "Mud Girl" e a "Giant Head", duas esculturas caídas no chão e cobertas por leves camadas de vegetação que mudam de aparência e cor de acordo com as estações do ano.
Outro destaque éa “Selva”, uma área de vegetação extensa e luxuosa, tão rica em plantas tropicais, que criou um microclima independente, 5°C mais quente que o resto dos jardins.
Foto: Heligan Lost Gardens - https://www.heligan.com
No parque o visitante encontra ainda uma plantação europeia de ananás, sendo este o único local da Europa onde o ananás é cultivado usando uma técnica antiga, com centenas de anos, desenvolvidaem países de clima frio, que produz calor graças ao aproveitamento do estrume.
Muitas espécies de animais selvagens também encontraram o seu habitat neste paraíso, principalmente raposas, lontras e aves de rapina.
Como chegar até aos Jardins Perdidos de Heligan
St Austell é a estação ferroviária mais próxima e fica a apenas 8 km dos jardins.
O visitante pode apanhar um táxi de lá para Heligan ou passar no balcão de informação ao turista, convenientemente localizado dentro da estação, para saber que autocarros o podem levar até aos jardins.
Da estação de London Paddington até St Austell, o comboio leva cerca de 4 horas.
Os Jardins Perdidos de Heligan estão abertos aos visitantes todos os dias do ano e oferecem uma experiência diferente consoante a época escolhida para a visita — as cores da primavera vão ser muito diferentes das do outono, mas a imensa beleza dos jardins nunca se altera.
No interior, para além da possibilidade de acampar, há visitas guiadas, workshops de reconhecimento de plantas comestíveis, espetáculos teatrais e outros eventos.
Os bilhetes de entrada custam 22,50 libras por adulto e são gratuitos para crianças. Estão disponíveis bilhetes para estudantes e famílias, a preços mais acessíveis.
Fazer as malas pode ser uma das partes mais stressantes de qualquer viagem. E com as companhias aéreas afazer de tudo para ganhar um dinheirinho extra, as malas de cabine, que antes tinham uma dimensão razoável e estavam incluídas no bilhete de classe económica, estão a ficar cada vez mais pequenas. O pior é que cada companhia aérea tem as suas próprias restrições de bagagem de mão. Não existe um tamanho único para todos, por issoantes de viajar é necessário verificar a política específica da companhia aérea que vai usar, para evitar possíveis cobranças adicionais e garantir que a sua bagagem de mão embarca consigo sem qualquer problema.
Foto: PxHere
Para facilitar a vida aos viajantes, o site Upgradedpointscriou uma listagem (atualizada em abril de 2023) detalhando as restrições de tamanho e peso da bagagem de mão (carry on) das companhias aéreas mais populares.
¹ “Inclui uma bagagem de mão e um item pessoal com peso máximo de 10 kg (22 lb) entre eles (exceto em voos domésticos)”
² “Singapore, Singapore – Changi International Airport (SIN) bagagem de mão não deve exceder 7kg; Pequim, China – Aeroporto Internacional Capital de Pequim (PEK) A Administração de Aviação Civil da China (CAAC) exige que as malas de mão domésticas não excedam 10 kg. As regras individuais da transportadora aplicam-se a voos internacionais. Xangai, China – A bagagem de mão do Aeroporto Internacional de Pudong (PVG) não deve exceder 10kg”
¹ A soma de todas as três dimensões (comprimento + largura + altura).
As regras de bagagem de mão mudam com frequência, por isso, para sua segurança e certeza, consulte sempre as regras no site oficial da sua companhia aérea antes de viajar.
Os dias de calor sufocante do verão exigem alimentos hidratantes e refrescantes. Tanto melhor se a receita exigir pouco tempo de preparação numa cozinha quente como é o caso desta sopa fria marroquina que transforma ingredientes básicos numa refeição saborosa.
INGREDIENTES
4 dentes de alho descascados
1 colher (de chá) de páprica doce
1 colher (de chá) de cominho moído
6 colheres (de sopa) de azeite extra virgem, e mais um pouco para decorar
3 chávenas de tomate picado
3 chávenas de melancia descascada e sem sementes picada
1 chávena de pepino picado
2 cebolinho fresco, partes brancas e verdes, picadas
2 colheres (de sopa) de sumo de limão
2 colheres (de chá) de vinagre balsâmico
1 chávena de folhas frescas de manjericão
Sal e pimenta a gosto
Pepinos picados, croutons, tomates cortados ao meio e manjericão fresco como guarnição para servir
PREPARAÇÃO
Numa panela pequena, misture os dentes de alho, as especiarias e o azeite em fogo médio. Deixe tostar por 5 minutos antes de retirar do fogo.
Num liquidificador ou processador de alimentos, adicione o conteúdo da panela, o tomate, melancia, pepino, cebolinho, suco de limão, vinagre e manjericão. Misture até ficar completamente homogéneo. Tempere a gosto com sal, pimenta e um pouco de vinagre ou sumo de limão se precisar de mais acidez (o sabor ficará mais suave quando arrefecer).
Coloque no frigorífico e deixe arrefecer por pelo menos 1 hora.
Antes de servir, prove novamente e ajuste os temperos, se necessário. Distribua pelas taças e regue com as guarnições desejadas e um fio de azeite virgem extra.
A Cascata Chamarel é a cascata mais alta das Ilhas Maurícias. Tem cerca de 100 m de altura e é um impressionante legado da mãe natureza, a não perder numa visita a este país insular.
Foto:Travellight e H. Borges
Seguindo pela estrada de acesso de 3 km do Geoparque da Terra das Sete Cores, que faz um passeio panorâmico até ao geossítio, encontramos, pendurada na borda de um penhasco de basalto, a extraordinária Cascata Chamarel.
A cascata é alimentada pelas águas de três riachos distintos que desaguam no rio Saint Denis e tem uma poderosa correnteza que debita mais de 40.000 m³ de água por minuto e cai numa espécie de piscina oval antes de fluir por um desfiladeiro de 6 km cercado por florestas tropicais até Baie du Cap.
Dois miradouros, que podem ser alcançados por uma trilha que serpenteia por entre a densa folhagem do Geoparque, oferecem uma visão privilegiada desta maravilha da natureza.
Pelo caminho podemos observar macacos selvagens e outros belos detalhes da natureza.
A vista não é apenas Instagramável, mas também funciona como uma vitrine espetacular sobre milhões de anos de atividade vulcânica já que a paisagem dramática é formada por lavas de duas idades distintas. A camada de basalto perto da base data de 10 a 8 milhões de anos atrás, e sobre essa encontra-se uma segunda camada do período intermediário que os geólogos pensam datar de 3,5 a 1,7 milhões de anos atrás.
Uma caminhada de três horas pela floresta, que deve ser sempre feita com um guia especializado que garanta todas as medidas de segurança, pode levar o visitante até à base da Cascata, onde é possível nadar na piscina natural formada pelas águas da imensa queda de água, num cenário de extraordinária beleza tropical.
Não é de admirar que a Cascata Chamarel esteja classificada como um dos pontos turísticos mais procurados nas Ilhas Maurícias!
Para muitas pessoas, o verão é a melhor estação do ano para viajar, afinal o tempo é mais quente e as crianças têm férias escolares. Infelizmente, isso também significa que durante esta época os destinos mais populares são invadidos por hordas de turistas e quem gosta de paz e sossego pode ficar com as férias estragadas. Por sorte, há alternativas maravilhosas no Centro de Portugal que garantem a quem os visita, férias bem tranquilas, longe das multidões.
Pateira de Fermentelos
Os dias mais quentes pedem praia, talvez um rio, mas, porque não também uma lagoa? No Centro de Portugal, há lagoas, como a Pateira de Fermentelos, que são uma ótima opção para quem gosta de natureza, caminhadas, birdwatching e desportos aquáticos.
A Pateira de Fermentelos, localizada na Região de Aveiro, também conhecida pelo bonito nome de “Lagoa Adormecida” é considerada a maior lagoa natural da Península Ibérica. É rica em fauna e flora e a sua Zona Húmida foi incluída na Rede Natura 2000, que protege os mais importantes ecossistemas europeus. Alberga várias espécies de aves como os maçaricos, o milhafre-preto e outros protegidos a nível nacional e internacional, o que é maravilhoso para quem gosta de observação de aves e de fotografar a natureza. A lontra, a toupeira de água e a rã ibérica são outras das espécies que podem ser observadas neste local.
Nos últimos anos a Lagoa foi objeto de diversas ações de conservação e proteção e foram criados percursos para passeios a pé, a cavalo ou de bicicleta. Instalou-se um parque de merendas e vários locais para observação de aves e de plantas, e ainda para a prática de pesca e de canoagem. A hospedagem também não é problema porque em Fermentelos, para além de outras opções de alojamento, localiza-se uma das estalagens mais icónicas do país — O Hotel Estalagem da Pateira.
Foto: Travellight
Viseu
Viseu conquista-nos rapidamente com a sua história, monumentos, boa gente, boa comida e bom vinho. O que mais se pode pedir de um destino de férias?
Coisas para fazer não faltam na cidade de Viriato. Pode visitar a Sé Catedral e o Museu Nacional Grão Vasco; passear pela Rua Formosa, pela bonita Praça da República e pelo Parque do Fontelo e ainda visitar a grande Feira de São Mateus que decorre do início de agosto até meados de setembro.
Fazer a Rota dos Vinhos do Dão, para quem aprecia este néctar dos deuses, é obrigatório! Tem início no Solar do Vinho do Dão (ou antigo Paço Episcopal) e é uma das rotas mais sensoriais de Viseu. Se aprecia alta cozinha não deixe igualmente de fazer reserva no restaurante galardoado com uma estrela Michelin, Mesa de Lemos, e permita que o chef Diogo Rocha o guie numa viagem gastronómica inesquecível.
Os amantes do desporto também não ficam desapontados: podem percorrer a Ecopista do Dão — a maior ciclovia de Portugal. Fica localizada na antiga linha férrea do Dão (desativada em 1988) e é o local perfeito para descobrir paisagens de tirar o fôlego, antigas estações ferroviárias, pontes, os rios Dão e Paiva e até uma locomotiva a vapor. A ciclovia começa na Rua Adelino Azevedo Pinto em Viseu e termina na estação ferroviária de Santa Comba Dão. Tem uma extensão de 49 km (98 km de ida e volta).
Foto: Travellight
Manteigas
Manteigas, localizada no Parque Natural da Serra da Estrela é um destino deslumbrante que nos convida a acalmar, relaxar e desfrutar de algumas das melhores coisas que o nosso país tem para oferecer: natureza espetacular e boa gastronomia, com especial destaque para os queijos e enchidos.
“O coração da Serra da Estrela”, como também é conhecida Manteigas, tem um rico património cultural, mas a maior riqueza da região é indiscutivelmente o seu incrível património natural. Quem percorre as estreitas estradas de montanha é brindado a todo instante com paisagens inesquecíveis. As atrações são mais que muitas, mas podem destacar-se o Poço do Inferno - cascata que pela sua rara beleza e águas cristalinas transformou-se num ex-libris da Serra da Estrela; O Vale Glaciar do Zêzere - o maior vale de origem glaciar da Serra; A Torre - o segundo ponto mais alto de Portugal e o Covão da Ametade - um dos lugares mais belos da Serra da Estrela, que oferece a quem o visita, uma zona de lazer com estruturas de apoio essenciais: um parque de campismo aberto todo o ano, bar e balneários, parque de merendas e assadores.
Praias Fluviais da Serra da Lousã
A Serra da Lousã esconde nas suas colinas tesouros preciosos. Destacam-se as Aldeias do Xisto, que encantam todos quantos as visitam, e as praias fluviais, tão agradáveis nos dias quentes de verão. As principais praias fluviais da Serra da Lousã são a Praia Fluvial da Senhora da Piedade, a Praia Fluvial da Bogueira e a Praia Fluvial da Senhora da Graça.
A Praia Fluvial da Senhora da Piedade, localizada na ribeira de S. João, insere-se num cenário de incrível beleza natural onde não faltam recantos capazes de proporcionar aos visitantes momentos de descanso e paz. O xisto é uma presença constante. Tudo à volta da praia é em xisto, incluindo a prancha de mergulho, com aproximadamente 1,75 metros de altura. Existe uma piscina natural menos profunda para que as crianças se refresquem e possam brincar à vontade e um bar com esplanada e vista fantástica sobre a serra e as Ermidas de Nossa Senhora da Piedade.
A Praia Fluvial da Senhora da Graça, situada à entrada de Serpins, utiliza o rio Ceira para oferecer dias de ócio e banhos refrescantes, tanto no leito do rio como na piscina para crianças. O vale rodeado de floresta onde se insere a praia fluvial, proporciona aos que procuram férias mais dinâmicas, atividades como caminhadas, BTT, slide, rappel e canoagem — tudo ótimas formas de descobrir o rico património natural e construído da Serra da Lousã.
A Praia Fluvial da Bogueira também nasce das águas do rio Ceira. Situada na localidade de Casal de Ermio acolhe os veraneantes e demais visitantes, nos seus passeios pelas Aldeias do Xisto do concelho e está pensada para famílias com crianças, tanto por ser vigiada, como pela piscina para os mais pequenos.
Todas estas praias foram galardoadas com a Bandeira Azul, são consideradas Praias Acessíveis, que permitem o acesso a pessoas com mobilidade reduzida e tem todas as infraestruturas de apoio necessárias ao bem-estar dos banhistas.
Lagoa da Ervedeira
Localizada na freguesia de Coimbrão, a norte do concelho de Leiria, a Lagoa da Ervedeira é mais um paraíso de paz, lazer e natureza que podemos encontrar no Centro de Portugal.
Local de excelência para veraneantes, a Lagoa tem 600 metros de extensão e 2 zonas, procuradas para fazer praia, pesca desportiva e outras atividades, como a canoagem. Esta lagoa de água doce, viu a sua paisagem afetada por incêndios florestais em 2018, mas agora encontra-se em franca reabilitação, permitindo o regresso da tranquilidade que a caracteriza. Tem um bar de apoio, parque de merendas e um passadiço de madeira.
Leve a sua família a este lugar de paz única, a menos de 30 quilómetros do centro de Leiria e aproveite para visitar também o centro histórico desta bonita cidade portuguesa. Deixe-se encantar com o seu castelo e ruas pitorescas e não se esqueça de provar uma brisa do lis!
Aldeia de Sarzedas
A Aldeia de Sarzedas, localizada na região da Beira Baixa é uma das 27 Aldeias do Xisto distribuídas pelo Centro de Portugal. De beleza ímpar, distingue-se pelos traços de cor que lhe marcam as fachadas do casario.
O seu Pelourinho, o Largo, as Igrejas e Capelas, sobressaem numa malha urbana com casas de belo traçado que atestam a presença marcante da História. No Alto de São Jacinto, junto à Igreja Matriz, o Campanário com a sua Torre Sineira – que ficou da antiga Igreja sobre o Outeiro – ergue-se solitário sobre a aldeia que ganhou um novo fôlego com a recuperação de alguns espaços comunitários como o Lavadouro e a Fonte da Vila. Ali perto, as ruínas do antigo castelo medieval, cujas origens remontam ao tempo do povoamento, no reinado de Sancho I, não deixam esquecer a antiguidade deste lugar especial e mágico, onde não pode deixar de provar as sarzedinhas — as tigeladas típicas desta aldeia.
Dornes
Mítica terra dos Templários, a pequena vila de Dornes está cheia de recantos e segredos por descobrir. Situada a cerca de 10 km de Ferreira do Zêzere, numa enseada da Albufeira do Castelo do Bode, ajuda-nos com o seu pitoresco casario e tradições, a escapar da confusão urbana e a entrar num ritmo mais calmo, mais relaxado, onde tudo faz mais sentido e a vida recupera a sua beleza e cor.
A sua praia fluvial é um pequeno paraíso. É um excelente destino para amantes de desportos náuticos ou radicais. Entre as atividades oferecidas incluem-se vários percursos pedestres, BTT, passeios de barco, canoagem, ski aquático e mergulho (que permite explorar as antigas aldeias submersas aquando da construção da Barragem de Castelo do Bode).
Quem pretender algo mais tranquilo, basta aproveitar a paisagem envolvente, percorrer a passo lento as ruas da bonita vila ou simplesmente descansar nas margens do rio.
Foto: Travellight
Lagoa de Óbidos
Com quase 7 km, a Lagoa de Óbidos é uma das mais belas Lagoas do Centro de Portugal. Faz fronteira entre os concelhos das Caldas da Rainha e de Óbidos, permitindo uma visita fácil a estas duas emblemáticas cidades portuguesas.
Esta lagoa é separada do mar por um cordão de dunas litorais, sendo considerado por muitos como um lugar ideal para a prática de desportos aquáticos, como kitesurf ou stand up paddle.
Para além da grande diversidade de aves, a apanha de moluscos bivalves – amêijoa, berbigão e mexilhão – assume um papel de destaque nesta região. Por isso, se visitar esta a zona, não deixe de experimentar alguns destes bivalves nos restaurantes locais, são deliciosos!
Artigo patrocinado pelo Turismo Centro e originalmente publicado no Sapo Viagens
A Devil’s Pool ou Piscina do Diabo é uma pequena bacia natural com vista para a borda de Victoria Falls, uma das maiores cataratas do mundo. Fica localizada na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbábue e é um dos lugares mais espetaculares do mundo, mas épreciso coragem e ousadia para se banhar aqui!
Foto: Yvette Cardozo/ Getty Images
O que é exatamente a Devil’s Pool?
A Devil’s Pool é um fenómeno natural, que resulta de milhões de anos de erosão, durante os quais as águas turbulentas do poderoso rio Zambeze esculpiram bacias fundas bem perto da borda da face rochosa, criando esta que é certamente a mais incrível piscina infinita do mundo!
Onde fica e como posso lá chegar?
As Cataratas de Victoria Falls, consideradas uma das maravilhas do mundo natural e Património da Humanidade pela UNESCO, ficam localizadas na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabué, perto da famosa Ilha Livingstone. A Devil’s Pool fica no topo das cataratas e só é acessível por barco que parte da Ilha Livingstone, na Zâmbia.
É preciso estar em boa forma física para tomar banho na Devil's Pool?
Não necessariamente, mas é melhor. Assim como é melhor se a pessoa for um bom nadador pois pode nadar rio abaixo até à própria Devil’s Pool.
Quem não é um bom nadador, pode atravessar quando o leito do rio está mais baixo, com água até à cintura, desde que acompanhado por um guia experiente.
Quais são os melhores meses para visitar a Devil's Pool?
A Piscina pode ser visitada de meados de junho até ao final de dezembro, sendo os melhores meses outubro e novembro. Porém, há que ter em conta que o fluxo do rio Zambeze é sazonal e pode variar muito de ano para ano, dependendo da precipitação, e isso obviamente afetará a acessibilidade à Devil’s Pool.
Os passeios de barco realizados pelos guias locais incluem a opção de mergulho na Devil’s Pool apenas quando o rio estiver baixo o suficiente para fazê-lo com segurança. Quando o Zambeze fica demasiado cheio a Devil's Pool fica fechada.
Posso ir sozinho?
Como medida de segurança, os turistas apenas podem aceder à Devil’s Pool sob a orientação dos guias turísticos locais, como parte de um pacote turístico.
Há pouco risco de ser varrido pelas Cataratas se a pessoa ficar na Devil’s Pool e não fizer nada insensato. Nadar e caminhar até a piscina também é seguro, desde que se sigam sempre as instruções do guia.
É realmente seguro?
Por alguma combinação inexplicável de fatores, esta piscina de 3 metros de profundidade é completamente calma, embora esteja separada da estrondosa água que cai sobre o penhasco por apenas uma borda de rocha muito estreita. Por isso, sim é seguro, desde que se pratique o cuidado e o bom senso.
Guias locais especializados, como o Tongabezi Safaris organizam passeios diários, com pequenos grupos de pessoas, que permitemnadar na Devil's Pool com uma corda de segurança que evita que a pessoa seja arrastada pela corrente, mas que não impede o intrépido turista de olhar pela borda e admirar a gigantesca massa de água do rio Zambeze que cai a cada segundo de Victoria Falls. Os guias também verificam se não há hipopótamos ou crocodilos à espreita antes de deixá-lo entrar na água!
Pode ler mais sobre Victoria Falls e sobre a experiência de nadar na Devil's Pool aqui.
A gastronomia tradicional do Chipre traz inspiração e sabores de todo o Mediterrâneo. As influências grega, turca, italiana, francesa e do Oriente Médio contribuem para a culinária cipriota e esta salada é um excelente exemplo disso. As sementes de romã, o iogurte e limão cítrico dão a esta salada um sabor fresco, ideal para o verão.
A salada cipriota pode ser servida como prato principal ou como acompanhamento de um prato de frutos do mar ou de carne grelhada.
Aprenda aqui como preparar:
INGREDIENTES
¼ chávena de coentros frescos picados
¼ chávena de salsa fresca picada
¼ chávena de hortelã fresca picada
½ cebola roxa, descascada e picada
1 chávena de freekeh (trigo verde) cozido, cozido de acordo com as instruções da embalagem
½ chávena de lentilhas cozidas
2 colheres (de sopa) de sementes de abóbora torradas
2 colheres (de sopa) de amêndoas laminadas torradas
1 colher (de sopa) de pinhões torrados
1 colher (de sopa) de alcaparras, picadas
1/4 chávena de groselha ou mirtilos secas
2 ½ colheres (de sopa) de sumo de limão espremido na hora
2 colheres (de sopa) de azeite
½ chávena de iogurte grego
½ colher (de chá) de cominho moído
Mel (a gosto)
½ chávena de sementes de romã
Sal e pimenta (a gosto)
PREPARAÇÃO
Comece por preparar o molho de iogurte.
Numa tigela pequena, junte o iogurte grego, cominho, mel e ½ colher (de sopa) de sumo de limão. Mexa tudo bem. Prove e, se necessário, adicione mais mel e tempere com um pouco de sal e pimenta.
Para fazer a salada, pegue numa tigela grande e misture os coentros, salsa, hortelã, cebola, freekeh, lentilhas, sementes amêndoas e pinhões, alcaparras, groselhas, sumo de limão restante e azeite. Misture bem e tempere com sal e pimenta. Adicione um pouco mais de sumo de limão se precisar de mais acidez.
Para servir, cubra a salada com as sementes de romã e sirva com o molho de iogurte ao lado.
Projetado para acomodar a Exposição Mundial de 1998, o Parque das Nações transformou uma área industrial que era triste e feia, naquilo que hoje é um dos bairros mais agradáveis da cidade de Lisboa. Moderna e arquitetonicamente interessante, esta área da nossa capital deslumbra turistas portugueses e de todo o mundo com atrações e atividades variadas que vão desde o maior aquário coberto da Europa até fantástica arte urbana, bons restaurantes e bonitos jardins.
Foto: Travellight
Agora que este bairro lisboeta se prepara para receber as Jornadas Mundiais da Juventude, veja aqui 10 coisas que não pode perder no Parque das Nações.
1- Oceanário
Legado da Expo 98, cujo tema era os oceanos, o Oceanário é um dos maiores aquários do mundo, mas mais do que tamanho, ele destaca-se pelo design. As mais de 25.000 criaturas marinhas parecem nadar juntas, mas os tubarões estão separados dos peixes menores por paredes de acrílico invisíveis e os enormes tanques principais, que vão do chão ao teto, permitem que os visitantes se aproximem bastante dos peixes, encantando e surpreendendo tanto miúdos como graúdos com a magia e beleza do mundo subaquático.
Este é o primeiro aquário da Europa a reunir todos os habitats oceânicos do planeta, e apresenta espécies marinhas variadas que incluem, entre outros, os curiosos peixes-lua, cavalos-marinhos, lontras e até pinguins.
Foto: H. Borges
2- Telecabine
Em funcionamento desde a Exposição Mundial de 1998, esta é mais uma atração para animar toda a família.
Conhecido como o Teleférico da Expo, oferece um passeio tranquilo e panorâmico entre o Oceanário e a Torre Vasco da Gama. As vistas sobre o Parque das Nações, sobre o estuário do rio Tejo e sobre a margem sul de Lisboa são de tirar o fôlego.
Foto: Abhinav Kohli
3- Arquitetura
Este bairro de Lisboa exibe estruturas e edifícios contemporâneos belíssimos inspirados na história marítima portuguesa. Entre os mais emblemáticos estão a Ponte Vasco da Gama, as Torres de São Gabriel e S. Rafael, a Gare do Oriente, a Torre Vasco da Gama, a Altice Arena, o Centro Comercial Vasco da Gama e o Pavilhão de Portugal.
Foto: PxHere
4-Torre Vasco da Gama
Com 145 metros de altura, a Torre Vasco da Gama foi construído por altura da Expo 98 para servir de miradouro, mas foi ampliado e agora abriga três espaços distintos: o Myriad by Sana, um hotel de cinco estrelas; o Fifty Seconds, um restaurante panorâmico com uma estrela Michelin, liderado pelo conhecido chef espanhol Martin Berasategui; e o Babylon 360º, o mais recente e trendy miradouro de Lisboa.
Foto: Travellight
5- Museu da Ciência noPavilhão do Conhecimento
O Museu da Ciência instalado dentro do Pavilhão do Conhecimento é um museu interativo de ciências da vida, que tem como lema “explorar, perguntar, saber mais”.
Celebra a 25 de Julho de 2023 o seu 24º aniversário e oferece nesse dia aos seus visitantes, entradas livres e uma série de atividades divertidas. Pode consultar todo o programa aqui.
Foto: Pavilhão do Conhecimento Centro Ciência Viva
6- Rossio dos Olivais
Entre o Centro Comercial Vasco da Gama e a Altice Arena encontra o Rossio dos Olivais — um passeio em direção ao Tejo com um espelho de água e uma fileira de bandeiras, representativas de centenas de países de todo o Mundo.
É um belo lugar para fotografar o Parque das Nações.
Foto: Travellight
7- Jardins e Parques
São muitos os espaços verdes e de lazer que podemos encontrar no Parque das Nações a começar pelo Jardim das Ondas, um jardimlocalizado entre o Oceanário de Lisboa e o rio Tejo. Para conceber esta obra, a autora Fernanda Fragateiro, inspirou-se no movimento das águas e o jardim foi modelado em curvas que simulam o ritmo do oceano e o fazer e o desfazer das ondas.
Já os Jardins Garcia da Horta, situados na zona ribeirinha, são compostos por vários segmentos diferentes que representam a botânica exótica e tropical de países ligados aos Descobrimentos portugueses, como Timor, São Tomé ou Brasil.
O Parque Tejo, localizado na zona norte do Parque das Nações, ocupa mais de 80 hectares de jardins e relvados junto ao Tejo. É um espaço agradávelque convida a passeios demorados pelo calçadão, atividades desportivas e piqueniques no verão.Outro lugar especial na área é o Parque Ribeirinho Oriente que ocupa perto de 4 hectares, começa nos armazéns da Doca do Poço do Bispo e estende-se para norte ao longo de 600 metros de frente de rio. Os apoios do parque remetem para a memória do lugar, com a conversão de contentores marítimos em cafés, um espaço para aluguer de bicicletas, instalações sanitárias públicas, um módulo de biblioteca e um apoio de manutenção do parque.
Foto: Travellight
8- Casino de Lisboa
Tente a sua sorte no jogo ou simplesmente viva uma noite única na cidade, aproveitando os restaurantes, os shows gratuitos no bar circular ou os espetáculos de teatro no auditório do Casino de Lisboa.
Foto: Wikimedia CC - Husond
9- Teatro Camões
Localizado de frente para o rio, o Teatro Camões tem uma das melhores vistas de todas as salas de espetáculos da capital portuguesa.
Também foi construído por altura da Expo 98 e hoje acolhe a Companhia Nacional de Bailado, que apresenta uma belíssima programação dedicada à dança.
Foto: Rui Pedro da Costa Tirá
10- Arte Urbana
O Parque das Nações é praticamente um museu ao ar livre, com dezenas de peças de arte pública de artistas locais e internacionais. Há instalações, esculturas, murais de azulejos, vulcões de água em erupção, bancos em forma de onda e até interpretações modernas da tradicional calçada portuguesa.
Não perca, entre outros, o "Lince Ibérico" de Bordalo II e o "Rizoma", de Antony Gormley, ambos instalados junto ao Rossio dos Olivais; a Estátua da Rainha D. Catarina de Bragança, de Audrey Flak no Parque Tejo; os Paineis de Azulejos de Erró, na praça interior do empreendimento ART’S Business & Hotel Center; o Lago das Tágides com um conjunto de peças femininas em pedra mármore de João Cutileiro e o "Homem-Sol" de Jorge Vieira, em frente ao Centro Comercial Vasco da Gama e ao Altice Arena.
Birkin Porto 1870 é um boutique hotel, instalado num antigo palacete da Via Roma, mesmo em frente ao ensolarado Porto de Cagliari. Combina maravilhosamente o clássico com o contemporâneo e é uma excelente opção de alojamento para quem pretende passar férias na capital da Sardenha.
Foto: Birkin Porto 1870
Assim que subimos ao 2º andar do antigo palacete a agitação da Via Roma desvanece, o barulho desaparece e à nossa espera encontramos um oásis de tranquilidade.
A receção é bastante pequena, mas está lindamente decorada, tal como todas as áreas comuns.
O hotel foi completamente remodelado em 2021 e os quartos individuais — cada um diferente do outro — refletem a mesma elegância na decoração que a sala de estar e os corredores. A atmosfera é luxuosa, masharmoniosa, nunca ostensiva.
Os funcionários são simpáticos e prestativos. Apesar de termos chegado antes da hora oficial de check-in, este foi feito sem nenhum problema e fomos convidados a tomar o pequeno almoço que ainda estava a ser servido.
Assim que o quarto ficou pronto, pudemos entrar para descansar um pouco. Não era enorme, mas também não era “claustrofóbico” e revelou-se um alojamento bastante agradável. Roupa de cama de qualidade, colchão confortável, cofre, mini bar, chuveiro com uma boa pressão de água... Nada a reclamar, a não ser talvez de um pequeno degrau que existia entre a casa de banho e a zona de dormir — um potencial perigo para quem estiver distraído.
Fotos: Travellight e H. Borges
O pequeno almoço era maravilhoso. Tinha tudo o que podemos desejar de um continental breakfast, incluindo frutas frescas, queijos, compotas, vários tipos de pão, croissants, bolos, iogurtes, frutos secos e cereais. Por um pequeno custo adicional podemos pedir panquecas e ovos. A sala de pequenos-almoços é muito confortável e tem uma bela vista para a marina.
Fotos: Travellight e H. Borges
O Birkin Porto está muito bem localizado para quem quer explorar Cagliari a pé pois está muito perto das principais atrações. Quem quer ir um pouco mais longe e conhecer a região envolvente tem muitos autocarros que param mesmo à frente do hotel, incluído o que vai para a famosa praia Poetto (dependendo do tráfego, o autocarro chega à praia em 10/15 minutos). Outra vantagem do Birkin Porto é ficara cerca de 10 minutos a pé da estação ferroviária — perfeito para apanhar o comboio para o aeroporto.
Para mais inspiração, recomendações de alojamento e ideias para passeios, férias e fins de semana espreitem o The Travellight World e minha página de Instagram