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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Inspiração, informação e Dicas de Viagem

Qua | 31.05.23

Aprenda a preparar um autêntico café marroquino em 10 minutos

Um autêntico, saboroso e forte café marroquino infundido com especiarias como cardamomo, canela e noz-moscada, pode ser preparado em poucos minutos. Aprenda aqui como o fazer.

fullsizeoutput_735fFoto: Deposit Photos

INGREDIENTES 

½ chávena de café torrado escuro, moído na hora ou em grãos inteiros

1 colher (de chá) de canela em pó

1 colher (de chá) de gengibre moído

½ colher (de chá)de noz-moscada moída

½ colher (de chá) de cardamomo moído

½ colher (de chá) de cravo moído

½ colher (de chá) de pimenta preta moída

½ colher (de chá) de anis estrelado moído

PREPARAÇÃO

Prepare os grãos de café com especiarias. Se estiver a usar grãos inteiros e especiarias, combine os grãos e as especiarias no seu moedor de café antes de misturar. Se estiver a usar café pré-moído, basta misturar os temperos pré-moídos e o café num recipiente.

Ferva água e use a mistura que preparou para fazer o café. Use um coador para passar o café para a chávena e retirar qualquer resíduo. Sirva com leite morno e açúcar.

 

Receita retirada, com pequenas adaptações, do site Salimas Kitchen

 

 

Ter | 30.05.23

Ilhas Scilly: um paraíso natural para descobrir na Inglaterra

As Ilhas Scilly são parte de um arquipélago formado por 150 ilhotas, das quais apenas 5 são habitadas. Estão localizadas no extremo sudoeste da Inglaterra, a apenas 28 milhas da bela costa acidentada da Cornualha e, graças à influência da corrente atenuante do Golfo, desfrutam de um clima temperado, vegetação subtropical e praias de areia branca banhadas por águas claras e cristalinas.

imageresizerCréditos: Visit Isles of Scilly - https://www.visitislesofscilly.com

As Ilhas Scilly, proclamadas "Área de Beleza Excecional" no Reino Unido, são um oásis de paz e tranquilidade. Um destino próximo, mas (ainda) inexplorado pelo turismo de massa. 

Cada uma das ilhas Scilly possui uma característica marcante, principalmente as cinco principais que são habitadas. Aqui não faltam faróis fustigados pelo vento, penhascos íngremes e vilas tipicamente britânicas.

As cinco ilhas habitadas são: Saint Mary's, Tresco, Saint Martin's, Bryher e Saint Agnes. A cidade principal, com mais de 1.600 residentes, é Hugh Town que fica localizada em Saint Mary's.

As Scilly's, para além de albergarem inúmeras colónias de focas cinzentas que gostam de descansar nos penedos rochosos espalhados ao longo das costas, são também um importante ponto de passagem para as aves migratórias. O clima particularmente ameno do arquipélago além de favorecer um mar rico em peixes, lagostas, caranguejos e camarões, permite o cultivo de muitas espécies de plantas e flores das quais se destacam os narcisos. 

Todas as ilhas, da mais setentrional à mais meridional, oferecem paisagens e enseadas com um encanto mágico e inesperado. É um lugar ideal para se isolar do resto do mundo e passar umas férias inesquecíveis imerso na natureza selvagem e primordial.

Créditos: Visit Isles of Scilly - https://www.visitislesofscilly.com

Como visitar

Chegar às Ilhas Scilly pode ser desafiante, mas felizmente há uma variedade de opções — desde ligações marítimas a aéreas — entre Scilly e o continente. 

Apanhar o Ferry Scillonian III é a opção mais simples de chegar ao arquipélago.O Ferry Scillonian III opera diariamente desde o final de março até ao início de novembro. Parte do Lighthouse Pier, em Penzance, para Hugh Town em St Mary’s, e tem capacidade para 600 passageiros. Penzance pode ser facilmente alcançado de comboio a partir de Londres (estação de Paddington).

O Scillonian geralmente sai de Penzance por volta das 09h15 e regressa de St Mary's por volta das 16h30. A travessia leva em média cerca de 2h40min, embora isso possa variar um pouco dependendo das condições climáticas. Há também alguns dias durante o verão em que são realizadas saídas adicionais, antecipadas ou tardias. 

O Scillonian é a opção mais barata e é ideal para uma viagem de um dia a St Mary's, mas vale a pena ter em conta que uma passagem de um dia custa cerca de um terço do preço de um regresso em aberto. Quem estiver interessado em explorar algumas das outras ilhas, talvez seja melhor ir de avião e ficar alguns dias. 

Ir de avião é a outra opção para visitar as Ilhas Scilly. Existem voos regulares que saem dos aeroportos de Land's End, Newquay, Exeter e Southampton. Todos os voos são para St Mary's e são surpreendentemente rápidos, levando apenas 90 minutos de Southampton e cerca de 15 minutos do aeroporto de Land's End perto de St Just.

 
 
 
 
 
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Seg | 29.05.23

Chicken Satay | Espetadas de Frango à moda de Bali

Embora a Tailândia e a Malásia o reivindiquem como seu, o satay é um prato típico da culinária indonésia que teve origem em Java. Foi desenvolvido a partir do kebab indiano trazido pelos comerciantes muçulmanos e tem imensas variações, podendo ser feito com carne, peixe ou frutos do mar. Uma das variações mais populares e deliciosas é o chicken satay, feito com pedaços de frango.

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Aprenda aqui a fazer esta receita rápida e saborosa!

INGREDIENTES

500g de peito de frango sem osso, cortado em cubos pequenos

3 a 4 dentes de alho

2 pimentões vermelhos

1 colher (de sopa) de raiz de gengibre

½ colher (de chá) de açafrão moído, pimenta branca moída e coentro moído

3 colheres (de sopa) de óleo vegetal

1 colher (de chá) de açúcar

sal a gosto

PREPARAÇÃO

Reserve o frango e triture todos os outros ingredientes até formar uma pasta macia. Em seguida, misture os cubos de frango com a pasta e deixe marinar por uma hora. 

Assim que a marinada estiver pronta, coloque  os cubos de frango nos paus de espeto e leve ao forno por 10-13 minutos a 180º graus. 

O seu satay está pronto! 

Sirva com molho de amendoim e saboreie-o quente.

 

Receita adaptada do site Travel Eats and Retreats

Sex | 26.05.23

NIHI Sumba | Será este o melhor hotel do mundo?

Por duas vezes eleito como “o melhor hotel do mundo” pela revista Travel + Leisure, o NIHI Sumba é um resort localizado na remota ilha indonésia de Sumba,  a cerca de uma hora de voo de Bali, onde dezenas de cavalos galopam livremente na praia em direção ao pôr do sol. Parece saído de um sonho, mas existe mesmo. Vamos conhecê-lo melhor? 

fullsizeoutput_74a7Foto: Tânia Araújo | NIHI SUMBA Hotel

O Projeto

O hotel foi concebido por Claude e Petra Graves, que  durante uma viagem de surf em 1988, caíram de amores pela praia de Nihiwatu e pela paisagem tropical da região. Porém foi a aquisição da propriedade por Christopher Burch e James McBride em 2012 que, com um investimento substancial, permitiu transformar o NIHI Sumba num  dos melhores resorts do mundo.

O slogan - "on the edge of wildness” ou “à beira da natureza selvagem”, diz tudo sobre o projeto que pretende ser sustentável e operado em harmonia com o povo de Sumba. O design das 27 villas e edifícios do resort foi inspirado em estruturas de palha tradicionais, para que todo o resort esteja perfeitamente integrado no habitat circundante.

Como Chegar

O NIHI Sumba está localizado na ilha indonésia de Sumba, a cerca de uma hora de voo de Bali, e existem várias companhias aéreas regionais que fazem esta viagem a partir do terminal doméstico de Ngurah Rai.

Uma vez em Sumba, chega-se a NIHI de carro, seguindo pela costa sul da ilha. O transporte pode ser reservado  através do hotel.

A Propriedade

Há uma infinidade de opções de acomodação com villas de um, dois, três ou quatro quartos disponíveis, bem como o 'Raja Mandaka Estate' de 6 quartos de Christopher Burch. A beira-mar do NIHI Sumba oferece uma impressionante piscina de borda infinita, um beach club, um bar e pranchas de surf para quem quer praticar este desporto.

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Fotos: Tânia Araújo | NIHI SUMBA Hotel

NIHI Sumba é uma propriedade enorme, que oferece uma infinidade de atividades como equitação, todas as formas de pesca, snorkel, surf e trekking.

Também dispõe de restaurantes e de um Spa com salas de tratamentos individuais todas com vista privativa para o mar. 

Os Cavalos

Talvez a característica mais famosa (ou infame) do NIHI Sumba, seja a sua manada de cavalos, na sua maioria cavalos de corrida reformados, que são trazidos para a praia diariamente às 11h30 para um mergulho e para tirar fotografias com os hóspedes.

Os cavalos são da raça Sandalwood — uma raça nativa da ilha, conhecida pela sua resistência e pelo temperamento fácil.

 
 
 
 
 
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Qui | 25.05.23

Dicas para dormir bem no avião

Voar para um novo destino pode ser divertido, já passar horas num avião sem conseguir adormecer, nem tanto. Mesmo quem adora viajar, tendo escolha, prefere dormir. O tempo passa mais rápido e não se chega tão cansado ao destino. Parece fácil, e algumas almas afortunadas não tem qualquer dificuldade em fazê-lo, basta sentar no avião e antes mesmo deste levantar voo,  “apagam” como bebés. Outras porém precisam de ajuda. Se esse é o seu caso não desespere e veja estas dicas que podem ajudá-lo a dormir melhor num avião.

66e0643c-3fc6-48ef-96c0-8bd503e28450-GettyImages-1091697342Solstock/Getty Images

1- Use meias de descanso ou de compressão num voo longo.

Durante a fase do sono REM — a fase dos sonhos — o corpo experimenta paralisia temporária e perda de tónus muscular, tornando difícil manter a sua posição. É por isso que é mais fácil dormir deitado, do que sentado. Além disso a reduzida distância entre os bancos, que não deixa espaço suficiente para esticar adequadamente as pernas, não só é inconfortável como pode constituir um risco para a saúde. Embora seja  seguro dormir assim, e até preferível em algumas condições médicas, dormir sentado, especialmente no avião, com a baixa pressão e o ar seco da cabine, pode causar problemas e fazer aumentar o risco de trombose venosa profunda, principalmente quando o tempo de viagem é de várias horas, porque o sangue nestas circunstâncias, estagna mais rapidamente do que em terra.

Usar meias de descanso ou de compressão pode ajudar a tornar a viagem mais confortável, e muitos especialistas recomendam fazê-lo em voos longos com duração de cinco ou mais horas, porque as meias aliviam as veias, conseguem prevenir a retenção de líquidos e assim evitar uma trombose do viajante. 

2- Fique atento

O que o impede de dormir num avião? O barulho? o ar seco que não lhe deixa respirar confortavelmente? O barulho dos outros passageiros?  ou talvez a ansiedade?

Encontrar a resposta pode ser fácil ou exigir uma reflexão mais profunda. Por exemplo, pessoas com artrite, que piora com o frio, podem não perceber imediatamente que um simples par de luvas pode aliviar as mãos doridas que as mantêm acordadas.

Se compreender o fator principal que o impede de dormir, pode focar-se na resolução desse problema antes da viagem, seja levando, auscultadores ou auriculares com cancelamento de ruído, um spray nasal descongestionante ou outro qualquer recurso que o ajude a ficar mais confortável e relaxar.

3- Prepare-se para a viagem

Se você é pai ou mãe, sem dúvida já reparou que os seus filhos dormem com maior facilidade depois de uma tarde inteira de brincadeira. O mesmo princípio aplica-se aos adultos. 

Ao longo do dia, o nosso corpo produz e acumula harmónios como a adenosina que induzem a sensação de cansaço e a resposta do sono, portanto, prepare-se antes de viajar. Tem um voo de manhã? Em vez de dormir cedo na noite anterior, fique acordado até um pouco mais tarde do que o normal. Leia, veja televisão ou jogue um jogo. 

Isso vai lhe ajudar a estar mais cansado e com sono durante o voo. Só tenha o cuidado de não ir a  conduzir para o aeroporto — peça a alguém para o levar, para não correr o risco de adormecer antes do tempo, na estrada.

4- Evite o álcool e o café e aposte nos chás de ervas

As bebidas alcoólicas são problemáticas o suficiente em terra, quanto mais no céu, onde desidratam e fazem aumentar a necessidade de usar a minúscula casa de banho do avião. A cafeína tem o mesmo efeito. Assim pense duas vezes antes de pedir aquele café forte a meia hora de voar.

Opte antes por um chá como camomila, lavanda ou maracujá. Os chás de ervas hidratam e acalmam os nervos, ajudando a dormir.

5- Converse com o seu médico antes da viagem 

Fale com o seu médico se sofrer de uma ansiedade severa que torna todos os voos insuportáveis. Ele pode ajudar, prescrevendo um medicamento que alivie a sua fobia e o ajude a descansar no dia da viagem.

6- Traga o conforto de casa

Levar o seu travesseiro ou um pequeno cobertor que tem um perfume familiar pode ajudá-lo a sentir-se mais seguro e relaxado durante um voo longo e demorado. 

Costuma mergulhar num romance antes de dormir? mantenha esse hobby durante o voo e não se esqueça de trazer um livro. 

Fica com os pés frios durante a noite? Coloque um par de meias grossas e felpudas na bagagem de mão para os seus pés não congelarem. 

Traga o conforto de casa e vai ver que dormir no avião vai ser mais fácil!

 

Qua | 24.05.23

Hotel Lusitano | O Segredo Mais Bem Guardado Do Ribatejo

Espaço encantador no centro de Portugal, o Hotel Lusitano é o lugar perfeito para passar um fim de semana a apreciar a beleza, paz e tranquilidade da lezíria ribatejana. 

fullsizeoutput_74c7Fotos: Travellight e H. Borges

O Hotel Lusitano ocupa um edifício antigo, mas muito bem conservado, construído no local onde antes existiu uma praça de touros. A decoração conjuga a tradição com elementos modernos e todo o espaço é muito acolhedor. Aqui e ali, encontramos obras do mestre Martins Correia, reconhecido artista expressionista, nascido na Golegã.

A recepção foi calorosa e o check-in rápido. Comunicaram-nos os horários do restaurante, do bar e do Spa e indicaram-nos o quarto. A habitação era enorme, luminosa, confortável, e tinha também uma bonita varanda. Roupões de banho, chinelos e outros amenities estavam disponíveis.

O foco era descansar e recarregar baterias, por isso o Spa foi, logicamente, a primeira paragem. Localizado num edifício anexo ao principal, o “Puro Spa” é um lugar cheio de luz, com uma enorme piscina aquecida, jacuzzi, sauna, banho turco, duche de sensações e cabine de flutuação. 

Tem ainda dois gabinetes de tratamento, um duche vichy, ginásio e uma sala de relaxamento onde podemos beber um chá, antes ou depois, de uma massagem. Esquecer dos problemas aqui é muito fácil, ir embora é que é mais complicado. 😜

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À tarde, a agradável sala de estar do Lusitano Hotel, convida à leitura de um livro e a um lanche reforçado. À noite porém, é perfeita para conviver e tomar um aperitivo do bar.

O Restaurante Capriola, é outra das mais-valias do hotel. É um espaço de referência na Cozinha Ribatejana, com uma ementa saborosa, que privilegia os produtos locais, e um serviço à altura.

O pequeno almoço foi talvez, o ponto mais fraco da estadia. Não entendam errado, o buffet é variado e tem o suficiente para deixar o hóspede satisfeito, mas falta-lhe aquele extra que nos faz dizer “uau!”, e acho que este hotel merecia… Mas, talvez seja por me ter hospedado aqui na época baixa.

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No geral adorei a estadia. No seu site, o Hotel diz ser "o segredo mais bem guardado do ribatejo" e talvez seja mesmo. Achei a relação preço-qualidade muito boa.

Só posso recomendar!

Para mais inspiração, recomendações de alojamento e ideias para passeios, férias e fins de semana espreitem a minha página de Instagram

 

 

 

Ter | 23.05.23

Golegã | Um Passeio Pelas Terras Do Cavalo Lusitano

Considerada a capital equestre de Portugal, a Golegã é uma cidade tranquila, no coração do Ribatejo, onde o tempo passa devagar como quem deseja ficar. É um lugar cheio de tradições, muito conhecida pela Feira Internacional do Cavalo Lusitano, mas tem outros pontos de interesse insuspeitos, como a Casa-Museu Carlos Relvas ou a Reserva Natural do Boquilobo. 

fullsizeoutput_74adFotos: Travellight e H. Borges

Localizada numa das regiões mais planas e extensas de Portugal, a Golegã sempre teve uma forte ligação ao mundo dos cavalos e às suas tradições, e essa ligação sente-se por todo lado, desde o principal hotel da cidade — o Hotel Lusitano, até às placas que sinalizam as ruas, as praças, a paragem de táxis e até uma escultura maravilhosa de José Augusto Coimbra chamada “Barriga da Semente”. Passeios de cavalo e de charrete podem igualmente ser marcados junto de operadores de turismo equestre da região, mas sem dúvida o expoente máximo para quem se interessa por equídeos é visitar a Feira de S. Martinho — actualmente a Feira Internacional do Cavalo Lusitano — que anualmente atrai milhares de visitantes nacionais e estrangeiros. É um certame importante, cujas origens remontam ao século XVIII, com muitas das raças mais refinadas de Portugal (como o Lusitano, Sorraia, Alter Real, Garrano e Terceira) a competir em todo o tipo de eventos, incluindo emocionantes corridas de carruagens.

É bem animado e a cidade fica irreconhecível com tanta gente e movimento, porém fora das datas do evento, a Golegã é um exemplo de paz e tranquilidade.

O movimento concentra-se principalmente no Largo da Imaculada Conceição, frente à Igreja Matriz e ao pé do Café Central.

A Igreja Matriz atrai imediatamente o olhar pois apresenta uma extraordinária fachada manuelina do século XVI, uma das mais impressionantes do centro de Portugal. Foi desenhada por Diogo Boytac, o arquiteto por detrás dos magníficos mosteiros da Batalha e dos Jerónimos em Lisboa.

Instalado no Edifício Equuspolis, na Rua D. João IV, fica outra atração: o Museu Martins Correia. Nascido na Golegã em 1910, Martins Correia, o "escultor da cor",  foi um reconhecido artista expressionista português e o museu que lhe é dedicado, abriga uma impressionante coleção com mais de 600 das suas melhores pinturas, esculturas, desenhos e gravuras. Podemos também encontrar uma das obras do mestre — a escultura “Camponesa” — a embelezar as ruas da Golegã. 

O Museu Martins Correia é sem dúvida uma paragem interessante, mas é a elegante Casa-Estúdio do aclamado fotógrafo amador Carlos Relvas, agora um museu onde podemos admirar os seus trabalhos, que merece uma atenção especial de quem visita a Golegã. Além de ser arquitetonicamente maravilhosa, com azulejos de Bordalo Pinheiro, uma espetacular escadaria de madeira em caracol e protótipos das invenções deste verdadeiro homem da Renascença, o museu expõe os seus equipamentos fotográficos e explica como tudo funcionava numa maravilhosa visita guiada. 

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Quem procura maior contacto com a natureza, encontra-o junto à estrada para a Azinhaga, na Reserva Natural do Paúl do Boquilobo, uma grande área protegida classificada pela UNESCO como Reserva da Biosfera (a primeira do género em Portugal).

Lar de muitas espécies de aves, principalmente garças, esta reserva natural intocada fica numa curva do rio Almonda e é composta por uma zona húmida de água doce e por pântanos.

Durante muitos anos funcionou como um valioso depósito de partículas aluviais, transportadas pelo rio Tejo, que davam origem a áreas cultivadas férteis que, por sua vez, muito contribuíram para a prosperidade económica da Golegã.

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A poucos quilómetros da Golegã, vale ainda a pena conhecer Azinhaga, a terra que viu nascer José Saramago, e visitar a Fundação com o nome do escritor que abriga uma biblioteca, recortes de imprensa que relatam a presença e o relacionamento de Saramago com a sua terra natal e alguns objectos pessoais do Prémio Nobel da Literatura. 

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Tchau!

Travellight

 

Qua | 17.05.23

Quem viajar em económica nesta companhia aérea em 2024 vai poder dormir numa cama durante o voo

Esqueça a comida gourmet ou a taça de espumante — a melhor coisa de voar em executiva ou na primeira classe são os assentos. Especificamente, a capacidade dos assentos reclinarem até ficarem completamente horizontais para o passageiro poder dormir com mais conforto num voo de longo curso. Infelizmente um bilhete numa destas classes não está acessível para a maioria dos viajantes, mas Air New Zealand quer mudar isso.

220701-skynest-air-new-zealandFoto: Air New Zeeland

Os novos aviões Dreamliner da Air New Zealand, que deverão entrar ao serviço em 2024, contarão com seis cápsulas (pods) semi-privadas, chamadas de “Skynests”, que vão poder ser reservadas por passageiros da classe económica que quiserem dormir com mais conforto.

Colocados uns sobre as outros, cada Skynest pod incluirá um travesseiro, roupa de cama, luzes de leitura, tomadas USB e tampões para os ouvidos. Cada cama terá 2 metros de comprimento e 58 cm de largura para que até o passageiro mais alto não tenha problemas para se deitar confortavelmente.

As cortinas permitirão alguma privacidade, mas não vão impedir que os comissários de bordo verifiquem o interior para se certificar de que apenas uma pessoa está a usar o pod.

Os passageiros poderão reservar um Skynest por quatro horas, e os pods serão limpos cada vez que houver uma troca de ocupante. A reserva do Skynest terá, é claro, um custo extra (ainda não definido), mas poderá ser uma boa opção para quem viaja em classe económica.

Veja em baixo o vídeo de apresentação do Skynest da Air New Zealand

 

 

Ter | 16.05.23

Portokalópita | O Bolo de Laranja Grego Feito com Massa Filo

O ingrediente principal do portokalópita é a laranja, daí o seu nome. Na Grécia, como em muitas outras partes do mundo (Bulgária, Roménia, Turquia…) a laranja é chamada de portokal porque foram os marinheiros portugueses que trouxeram esse fruto da China para a Europa. A Portokalópita é muito popular na Grécia e é habitualmente consumida como sobremesa a acompanhar o café.

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Dentro da pastelaria grega, pertence à família dos bolos chamados siropiasta — doces que são banhados em calda. Embora tenha uma aparência esponjosa, a sua massa é na verdade feita de pedaços secos de massa filo à qual se adiciona uma mistura de iogurte grego, ovo e sumo de laranja. Depois é banhado por cima com uma calda (açúcar líquido) fervida com laranjas e às vezes aromatizada com baunilha e/ou canela.

O Portokalopita é um bolo delicioso e muito fácil de fazer. Veja aqui a receita.

INGREDIENTES

500 g de massa filo 

1 chávena de óleo vegetal (220 g)

1 chávena de açúcar granulado (200gr)

300 g de iogurte grego, gordo ou magro

4 ovos

raspa de 2 laranjas

2 colheres (de sopa) de fermento em pó (20g)

baunilha

Para o xarope

2,5 chávenas de açúcar granulado (500 g)

2,5 chávenas de água ou sumo de laranja 

1 cálice de licor de laranja tipo Grand Marnier (opcional)

Você pode usar metade da quantidade de calda sugerida se não quiser que o bolo fique muito doce.

PREPARAÇÃO

Deixe a massa filo ficar a temperatura ambiente e, quando estiver pronto, separe as folhas e coloque-as na mesa da cozinha, deixando-as secar por cerca de meia hora.

Pré-aqueça o forno a 180º C.

Numa tigela grande, bata os ovos e o açúcar com um batedor até ficar fofo e acrescente o óleo vegetal, o iogurte, as raspas de laranja, o fermento e a baunilha. Continue batendo até incorporar.

Agarre nas folhas de massa filo secas e esmague-as com as mãos sobre a massa. Misture tudo com uma espátula até incorporar.

Unte uma assadeira 30 x 35 e despeje a massa; use uma espátula para espalhar uniformemente.

Se quiser, pode cortar fatias finas de laranja e colocá-las na superfície da massa para decorar.

Asse o bolo por cerca de 40 minutos ou até dourar.

Enquanto isso ferva a água e o açúcar por 5 minutos para fazer a calda. Ao retirar do fogo acrescente o licor (opcional).

Quando a Portokalopita estiver assada, retire do forno e despeje a calda por cima.

Deixe arrefecer completamente e sirva.

Nota: O ideal é que o bolo seja consumido no dia seguinte quando a calda estiver totalmente absorvida e todos os sabores do bolo estiverem bem integrados.

 

Receita adaptada do site Cook me Greek

 

 

Seg | 15.05.23

Lichadonisia | As Seychelles Gregas

Lichadonisia, também chamada de Lichades, é um pequeno paraíso terrestre localizado na Grécia continental central. O arquipélago é formado por sete ilhotas vulcânicas localizadas a cerca de 200 quilómetros de Atenas, exatamente entre Maliakos e o Golfo de Euboea, em frente à pequena cidade de Kamena Vourla. É um lugar de extraordinária beleza, com praias douradas banhadas por um mar de cor tão azul turquesa que é por muitos apelidado de “a Seychelles grega”.

beapart-lixadonisia2-1536x1024Créditos: Be Part of North Evia — https://bepartofnorthevia.gr

Este conjunto de ilhéus foi declarado Património Mundial da UNESCO e ainda mantém um aspeto incontaminado e completamente natural. É um verdadeiro Jardim do Éden completamente desabitado e acessível apenas por mar.

O arquipélago formou-se em 426 a.C,  após um enorme terremoto que deu origem a sete ilhas e muitas formações rochosas menores, ainda hoje desabitadas e intocadas pelo turismo. As ilhas principais que compõem o arquipélago de Lichadonisia são: Manolia, Limani, Megali Strongyli, Mikri Strongyli, Vagia, Steno e Voria. Manolia é a maior de todas e a única com uma praia equipada para receber turistas, com espreguiçadeiras, chapéus de sol, um restaurante onde se pode saborear peixe grelhado, e um pequeno cais natural onde se pode alugar barcos. 

No mar a oeste da ilha, a apenas 6 metros de profundidade, os visitantes podem mergulhar sem qualquer equipamento especial para explorar os destroços de um navio alemão afundado durante a Segunda Guerra Mundial e, com sorte, podem ainda avistar um pequeno grupo de focas e algumas tartarugas que vivem neste paraíso.

Créditos: Be Part of North Evia — https://bepartofnorthevia.gr

Como visitar Lichadonisia

Lichadonisia é acessível por barco de Kamena Vourla, no continente (a cerca de 2 horas de Atenas) ou de Kavos no ponto nordeste da ilha de Evia (também conhecida como Euboea).

A falta de hotéis e serviços de ferry para fazer a ligação à península grega dificultam a visita de forma autónoma, por isso a forma mais fácil de visitar o arquipélago é marcar uma das inúmeras excursões que diariamente são organizadas por operadores turísticos presentes tanto na ilha de Evia como no continente. 

 
 
 
 
 
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Sex | 05.05.23

Aprenda a fazer o Bolo de Fruta favorito do Rei

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Dizem que este bolo de frutas, a transbordar de frutas secas embebidas em chá e aromatizadas com melaço, baunilha e noz-moscada é o bolo favorito do Rei Carlos III.

Gostava de experimentar? Aprenda aqui a fazer a receita.

INGREDIENTES

450g de fruta seca mista (groselha, passas e sultanas)

300ml de chá preto, frio

150g de manteiga sem sal, macia

150g de açúcar mascavo escuro

4 ovos, grandes

225g de farinha simples

1 colher de melaço

¼ colher (de chá) de noz-moscada

1 colher (de chá) de extrato de baunilha

1 colher (de chá) de fermento em pó

100g de cerejas em conserva

110g de amêndoa moída

PREPARAÇÃO

Prepare 300 ml de chá preto e deixe arrefecer. Adicione 450g de frutas secas mistas a uma tigela grande, junte o chá e misture bem.

Deixe as frutas de molho por 12 horas ou durante toda a noite.

Forre uma forma de bolo de 20x8 cm com papel vegetal e pré-aqueça o forno a 170º C.

Bata a manteiga sem sal e o açúcar mascavo escuro até ter uma mistura homogênea.

Adicione um ovo seguido de ¼ da farinha e misture bem. Repita com os ovos e a farinha restantes até que estejam bem misturados.

Adicione o melaço, a noz-moscada, a baunilha e o fermento em pó. Escorra as frutas secas que estiveram de molho no chá, para uma tigela (mas reserve o liquido, vai precisar dele mais tarde). Adicione as frutas escorridas à massa que preparou antes, juntamente com as amêndoas moídas e as cerejas.

Envolva tudo com cuidado até que esteja totalmente incorporado, em seguida, despeje a mistura na forma de bolo e alise.

Asse por 2 horas e meia até dourar e retire do forno.

Faça alguns furos no topo do bolo de frutas e regue com um pouco do líquido do chá escorrido e deixe arrefecer por 30 minutos.

Esmalte a parte superior com um pouco de baunilha e mel, em seguida, antes de cortar, cubra com algumas amêndoas laminadas

Sirva as fatias acompanhadas por uma chávena de chá.

 

Receita adaptada do site Whittard

 

 

Qui | 04.05.23

As melhores atrações reais para visitar no Reino Unido

Você não precisa de ser convidado especial do rei Carlos III, para se sentir próximo da realeza britânica. Por todo o Reino Unido, há atrações que dão um vislumbre do seu modo de vida e mostram as residências oficiais, as joias, os barcos, as armas e até os pubs que no passado a casa real frequentou. 

Se vai viajar para o Reino Unido e é fã da família real britânica veja em baixo 10 das melhores atrações reais que pode visitar, para conhecer melhor a sua história.

Castelo de Windsor, Berkshire

Construído por Guilherme, o Conquistador, no século XI, o castelo de Windsor já foi o lar de 40 monarcas. Passeie pelos quartos espetaculares e contemple os adornos de ouro e a impressionante coleção de arte. Uma visita ao Castelo oferece ainda a oportunidade de ver algumas pinturas de artistas famosos como Hans Holbein, Van Dyck ou Rubens. Termine com uma visita à capela de São Jorge, onde muitos monarcas estão enterrados, incluindo Henrique VIII, Carlos I e a Rainha Elizabeth II.

windsor_london_england_castle_windsor_castle_united_kingdom_architecture_middle_ages-739941.jpg!dFoto: PxHere

Torre de Londres

A Torre de Londres abriga permanentemente as jóias da coroa britânica e uma famosa coleção de 23.578 pedras preciosas. Aqui pode ver coroas, mantos, ceptos, tiaras, colares e outras símbolos cerimoniais usados pela realeza. 

Conheça a história da Torre que serviu de prisão para alguns dos criminosos mais perigosos do mundo, bem como para suspeitos traidores. A jovem princesa Elizabeth I foi uma das prisioneiras mais famosas da Torre. Esteve aqui presa por ordem da sua meia-irmã Maria I, que nos primeiros dias de seu reinado temia que Elizabeth estivesse a conspirar contra ela.

tower_of_london_london_london_bridge_famous_kingdom_tower_clouds_architecture-1239837.jpg!dFoto: PxHere

Castelo de Lincoln, Lincolnshire

O Lincoln Castle é o lar de uma das quatro cópias da Magna Carta original, datada de 1215. Este documento mundialmente famoso mudou o curso da história para sempre. Elaborado pelo rei John, estabeleceu a regra de que todos – incluindo a realeza – estavam sujeitos à lei. Exposições interativas  dão vida ao documento antigo nesta era digital. 

lincoln_castle_castle_stone_old_architecture_medieval_wall_building-1279755.jpg!dFoto: PxHere

Palácio de Holyroodhouse, Edimburgo

Este grande edifício na histórica cidade de Edimburgo é a residência oficial do rei na Escócia. Foi a antiga casa de Mary Queen of Scots antes de ela literalmente “perder a cabeça” às mãos de Elizabeth I. Veja a magnífica Great Gallery, onde Carlos Eduardo Stuart, mais conhecido por Bonnie Prince Charlie festejou, e a notável Sala do Trono, onde George IV se sentou.

holyroodhouse_holyrood_palace_residence_palace_british_queen_edinburgh_scotland-546067.jpg!dFoto: PxHere

Museu dos Arsenais Reais, Leeds

Do lado de fora, o edifício do Museu Royal Armouries parece futurista, mas basta entrar para ser transportado ao passado e ver a  armadura de Henrique VIII, artefactos de guerra e armamento experimental que os exércitos do rei usaram ao longo dos séculos. O traje de batalha de Henrique VIII, pode-o surpreender se for à espera de encontrar algo que caiba no homem que habitualmente vemos nas pinturas de época dos nosso livros de história. A verdade é que em 1520, ele tinha 29 anos, 1,80 m e era muito atlético. O traje em si pesa 42,6 kg, o que prova que Henrique tinha de ser um homem em forma e forte o suficiente para usá-lo e lutar com ele. A entrada é gratuita.

bandarseribegawan_brunei_sheild_colourfulroundsheild_bruneisightseeing_royalregaliabuildingbrunei_sightseeing_publicdomaindedicationcc0-343036.jpg!dFoto: PxHere

Mary Rose, Portsmouth

O Mary Rose foi a embarcação de Henrique VIII, servindo na sua frota durante 34 anos antes de afundar durante a Batalha de Solent em 1545, com o rei observando do vizinho Castelo de Southsea. Os seus restos foram recuperados em 1982 e agora estão em exibição em Portsmouth, juntamente com milhares de objetos originais recuperados ao lado do navio, dando uma visão única e comovente da vida na Inglaterra dos Tudor. 

the-mary-rose-in-the-museumFoto: The Mary Rose - https://maryrose.org

Palácio de Kensington, Londres

No Palácio de Kensington  conheça a história da princesa Victoria, a jovem destinada a ser rainha, visitando os aposentos onde nasceu e cresceu. Não perca igualmente o Jewel Room para ver de perto um incrível conjunto de joias, e a atual exposição “Crown to Couture” (incluída no bilhete do Palácio de Kensington) que apresenta deslumbrantes vestidos de alta costura contemporâneos usados por celebridades, ao lado de belos trajes históricos. 

fullsizeoutput_741cFoto: Pixabay |  StevenE

Old George Inn, Newcastle

Se olhar para antiguidades não é o seu forte, mas ainda assim quer se sentir envolvido nas celebrações reais, faça uma paragem no pub Old George Inn. O pub mais antigo de Newcastle remonta a 1582 e o Rei Charles I foi seu visitante regular enquanto esteve detido em Shieldfield durante a Guerra Civil. O pub tem uma cadeira “King Charles”, que diz ter sido usada pelo monarca. Beba uma cerveja, feche os olhos, saboreie a história e faça um brinde ao passado e ao presente de Charles. Às sextas e sábados o pub está aberto até às 2h00.

OG-external-1Foto: camra.org.uk

Royal Yacht Britannia, Edimburgo

Atualmente parado em Edimburgo, o Royal Yacht Britannia foi residência real por mais de 40 anos e navegou mais de 1.000.000 milhas náuticas em 968 visitas de estado com a Família Real, durante as quais receberam primeiros-ministros e presidentes. Hoje é uma atração turística que nos conta as histórias da vida no mar tanto da família real, quanto dos 220 marinheiros  que serviram a bordo.

The_Royal_Yacht_Britannia_in_Portsmouth_-_geograph.org.uk_-_1702549Foto: Wikimedia Commons | Steve Daniels 

Palácio de Hampton Court, Richmond upon Thames

O Hampton Court Palace é uma das residências reais mais opulentas do Reino Unido. Localizado nos arredores de Londres, foi o lar de Henrique VIII e de cinco das suas seis esposas. 

Passeie pelas maiores cozinhas sobreviventes do século XVI, veja as seis enormes lareiras internas, onde uma equipa de até 200 cozinheiros preparava enormes banquetes para o rei e para a sua comitiva. Em seguida descubra os jardins onde vai encontrar os campos de ténis mais antigos do Reino Unido (remontam a 1526) e um labirinto paisagístico, que também é o mais antigo de seu tipo.

hampton_court_palace_hampton_court_palace-1051987.jpg!dFoto: PxHere

Qua | 03.05.23

Zanzibar | Dicas de Viagem e Informações Básicas 

Zanzibar é um arquipélago da Tanzânia na costa da África Oriental. Tem uma história antiga, cheia de episódios trágicos ligados ao comércio de escravos, mas hoje é um destino para amantes do sol e mar, muito procurado pelas suas praias paradisíacas e águas quentes. 

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Onde fica Zanzibar e como posso lá chegar? 

Zanzibar é um arquipélago da Tanzânia na costa da África Oriental. É formado por 2 ilhas principais: Pemba (menor e menos turística) e Unguja (também conhecida por Zanzibar) onde se concentram as principais atrações, hotéis e resorts.

Não há voos diretos de Portugal para Zanzibar, mas companhias aéreas como a Air France, Turkish Airlines e Emirates, voam para lá fazendo uma escala em Paris, Istambul ou Dubai respectivamente.  

Visto

O visto é obrigatório, mas o turístico e com duração inferior a 90 dias pode ser obtido à chegada pagando 50 USD, desde que estejam preenchidos todos os restantes requisitos de entrada: formulário, passaporte válido por um mínimo de 6 meses, bilhete de regresso e reserva de hotel. O visto também pode ser obtido on-line aqui

Vistos com entradas múltiplas ou de maior duração terão de ser obtidos junto de representações diplomáticas da Tanzânia. 

Dependendo do tipo de bilhete de avião, poderá também ter de se pagar uma taxa aeroportuária à saída da Tanzânia ou entre Zanzibar e o continente (cerca de 30 USD e 5 USD, respectivamente, embora os preços possam sofrer alterações). Tenha sempre por isso disponíveis alguns dólares americanos em notas (em geral, não são aceites outras moedas ou cartões de crédito).

Vacinas

Não há vacinas obrigatórias para viajar de Portugal para a Tanzânia, mas recomenda-se fazer a profilaxia da malária. Pode fazer a consulta do viajante on-line aqui ou marcar no Instituto de Higiene e Medicina Tropical (Lisboa) telf:213 652 600 / 213 627 553 ou ainda no Centro Regional de Saúde Publica do Norte (Porto) telf: 222 002 540.

A vacinação contra a febre-amarela é obrigatória para quem entra na Tanzânia a partir de um país com o risco da mesma.

Covid-19 

Desde 12 de Janeiro de 2023, os passageiros internacionais que entram na Tanzânia continental e Zanzibar não são obrigados a apresentar um certificado de vacinação COVID 19 ou teste COVID 19 negativo à chegada.

As autoridades de saúde podem rastrear passageiros quanto a sintomas de COVID 19 na chegada ou selecionar passageiros aleatoriamente para testes rápidos de antígeno.

Idioma

As línguas oficiais da Tanzânia são o Suaíli e o Inglês. A primeira língua é a mais falada no país, mas nas zonas mais turísticas o inglês é entendido por quase todos.

Moeda

A moeda oficial da Tanzânia é o xelim tanzaniano.

Os cartões de crédito são aceites apenas em determinados hotéis e restaurantes das principais cidades, pelo que é aconselhável levar dinheiro em espécie, em particular dólares americanos. Só há caixas de multibanco em Stone Town. Euros e dólares podem ser trocados por xelins nos aeroportos ou, a taxas mais elevadas, nos principais hotéis.

Melhor época para visitar Zanzibar

A melhor época para visitar Zanzibar é durante os meses de junho a outubro e de dezembro a fevereiro por serem os meses mais secos, em que chove menos.

Onde ficar hospedado

O turismo em Zanzibar desenvolveu-se muito nos últimos anos e há opções de alojamento para todo o tipo de orçamentos. Pode escolher um resort tudo incluído, um hotel de luxo ou um  b&b local bem em conta.

Zanzibar é seguro?

Sim, a maioria dos visitantes não tem qualquer problema. Porém, infelizmente, o crime violento e armado está a aumentar em Zanzibar, por isso, como em qualquer lugar do mundo, tome cuidado, esteja alerta e haja com bom senso. Em Stone Town principalmente, não ande sozinho à noite, não exiba dinheiro ou objetos de valor, tenha atenção à sua carteira quando estiver em lugares com muito movimento, evite ajuntamentos de pessoas e não abuse do álcool.

Não deixe as suas malas ou objetos de valor desprotegidos e se possível, quando sair, mantenha o original do seu passaporte no cofre do hotel (leve só uma cópia na sua carteira).

Água

A água canalizada não é potável por isso beba só água engarrafada e não aceite gelo nas bebidas. 

O que vestir em Zanzibar

Embora Zanzibar seja um país predominantemente muçulmano (99% da população é muçulmana, com uma minoria cristã muito pequena), não há nenhuma exigência para o turista se vestir de maneira muito conservadora. 

Porém, como sempre, o bom senso é a chave para evitar problemas. Se visitar cidades menores e menos turísticas, longe da praia, tenha mais cuidado na forma como se veste para não atrair muita atenção e ofender a comunidade.  Além disso, se visitar uma mesquita, certifique-se de cobrir os ombros e os joelhos.

Transporte 

Os dois melhores transportes de Zanzibar são o táxi e o Dalla Dalla. O táxi é a opção mais rápida e conveniente. A maioria dos táxis não tem taxímetro por isso assegure-se de negociar o preço com o motorista antes de entrar. 

Dalla Dalla é o transporte público local. São como pequenos autocarros que ficam cheios nas horas de ponta e não têm ar-condicionado. São muito mais baratos que os táxis, mas provavelmente menos confortáveis e às vezes não tem espaço nem para uma mochila

Existe também a opção, em algumas das praias, principalmente na costa leste, de alugar uma scooter, mas atenção que em Zanzibar há pouca sinalização, assim é um pouco complicado para quem não conhece bem a região, conduzir naquelas estradas.

Wi-Fi 

O Wi-Fi em Zanzibar é incerto. Mesmo nos melhores hotéis, o serviço às vezes falha. Se precisar mesmo de internet enquanto lá estiver, o melhor é adquirir um SIM local.

O que não pode faltar na mala de viagem

  • Repelente de insetos. Por se tratar de uma zona de malária, leve consigo um repelente de mosquitos com pelo menos 50% DEET e certifique-se de aplicá-lo principalmente ao amanhecer e ao pôr do sol, pois são os horários mais perigosos. A maioria dos hotéis e resorts oferece repelente de insetos, mas é sempre uma boa ideia ter o seu próprio para garantir que tem o que precisa.
  • Máscara de snorkel. Vai querer usá-la em quase todos os lugares.
  • Protetor solar e óculos de sol. Zanzibar é um lugar quente e, nos meses secos, tem muito sol. É fácil ficar logo queimado. Certifique-se de levar um bom protetor solar e aplique-o regularmente enquanto estiver lá.
  • Roupas leves e respiráveis.  Zanzibar é um lugar muito quente e húmido. A temperatura média é de cerca de 29 graus, e fica um pouco mais frio à noite. Prefira roupas leves e respiráveis que não façam transpirar demais. 

O que visitar e o que fazer em Zanzibar

  • Stone Town. Stone Town está cheia de cor e pequenos detalhes fascinantes. Percorra as ruelas, visite o mercado, repare nas espantosas portas de Zanzibar, passe no Museu Freddy Mercury (o inesquecivel lider da banda britânica Queen, que aqui nasceu), conheça o Forte Árabe, admire a Catedral de St. Joseph, prove os tradicionais kachoris (bolinhos fritos de batata, pimenta, cominhos e limão) e deixe-se envolver pelo cheiro das especiarias. Converse com os locais e descubra os melhores sítios para comer (e o que comer).
  • Aprenda um pouco sobre a cultura e as tradições do povo Massai.
  • Prison Island. A Ilha da Prisão, fica a 20/30 minutos de barco de Stone Town e é um lugar com uma história terrível, mas que não deve ser esquecida. No passado, milhares de escravos foram aqui aprisionados, mas hoje este local é um refúgio para tartarugas gigantes, algumas com mais de 100 anos. 
  • Visite a Floresta Jozani para conhecer o delicado ecossistema de Zanzibar, ver os seus animais, aprender as propriedades medicinais de suas plantas e admirar a deslumbrante paisagem.
  • Tome banho na Piscina Natural de Maalum, em Paje. Pode reservar a experiência com antecedência aqui.
  • Faça um passeio de dhow, o barco típico de Zanzibar. Há muitas excursões que levam os turistas a mergulhar e a fazer snorkling nestes barcos.
  • Almoce no The Rock e no Eden Rock, dois dos mais famosos restaurantes de Zanzibar
  • Relaxe nas praias de Nungwi (onde ainda hoje se constroem os tradicionais dhow, e nas praias de  Kendwa, duas das áreas mais bonitas de Zanzibar.

Se planeia visitar Zanzibar em breve, veja o video em baixo para entrar de imediato em "modo férias"!

 
 
 
 
 
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Ter | 02.05.23

A Livraria do Mondego

A Livraria do Mondego, na verdade não é uma “livraria”, mas sim um geomonumento que se foi formando ao longo de mais de 400 milhões de anos. Ganhou esse nome porque as altas assentadas de quartzíticos, dispostas quase na vertical, fazem lembrar lombadas de livros arrumados numa estante.

fullsizeoutput_7436Fotos: Travellight e H. Borges

Este monumento natural que marca a paisagem das margens do Mondego junto a Penacova, é afinal a grande falha tardi-hercínica de Orense-Bacia da Lousã, que separa a Serra do Buçaco do seu prolongamento, a Serra da Atalhada. Esta é pelo menos a explicação geológica do fenómeno, que pouco pesa no momento de apreciar a beleza deste lugar a que o National Geographic chamou “a biblioteca mais antiga do mundo” porque “guarda páginas do livro da Terra”. Na sua composição, por exemplo, é possível identificar vestígios de um areal de praia com 450 milhões de anos, cuja aparencia simétrica das cristas sugere que se tenha formado pela ondulação do fluxo e refluxo das marés. 

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Existe um percurso interpretativo da Livraria do Mondego que se enquadra no projeto transversal “Rios e Zonas Húmidas”, com uma extensão de apenas 800 metros, que permite descobrir a geologia e biodiversidade da região. Desenvolve-se na margem esquerda do Rio Mondego, junto ao IP3, em Penacova, e constitui um segmento da Grande Rota do Mondego. 

A vegetação do troço do rio é constituída por espécies como salgueiros, freixos, amieiros, choupos, carvalho-alvarinho, pilriteiro e outras espécies que refletem a influência mediterrânica, como o aderno-bastardo e o medronheiro.

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A Livraria do Mondego também é visível para quem circula de carro no IP3, imediatamente na zona da ponte sobre o rio Mondego, junto a Penacova e tem-se acesso direto e privilegiado a este monumento natural a partir da EN2 — a estrada nacional mais extensa de Portugal e a maior da Europa.

 

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