A uma hora de Lisboa e a cinco minutos de Alcobaça, encontramos o Vale d’Azenha Hotel Rural & Residences — um refúgio de tranquilidade e paz, no meio da natureza, com uma arquitetura e decoração entre o tradicional e o contemporâneo.
Fotos: Travellight e H. Borges
Durante o corre-corre da semana e o stress do trabalho diário, quem não anseia por uma escapadinha até um lugar como o Vale d’Azenha Hotel Rural & Residences.
À chegada, um lobby acolhedor e uma receção calorosa fazem-nos logo sentir bem vindos.
Funcionários simpáticos e prestativos, um check-in rápido e eficiente e em dois minutos estávamos no quarto.
A decoração era simples, mas elegante, com pormenores que remetiam para o aconchego do campo. O espaço era muito agradável, luminoso e confortável. A casa de banho também era espaçosa, com uma banheira, um bom chuveiro, roupões e amenitiesde qualidade. A varanda abria para um pátio com duas cadeiras e uma mesa, que dava acesso à piscina exterior.
O pátio não era muito privado. Se por acaso, outro hóspede estivesse na habitação ao lado, poderia facilmente meter conversa connosco. Talvez não seja o ideal para quem gosta de privacidade...
Para além da piscina o hotel tem ainda um ginásio e um pequeno SPA com sauna e uma banheira de hidromassagem.
O pequeno almoço servido em buffet é variado, com vários tipos de pão, croissants, bolos caseiros, sumos naturais, compotas, frutas, doces,cereais, queijos, carnes fumadas, iogurtes… tudo fresco e muito bom.O restaurante Gold também foi uma boa surpresa. Ao jantar serve pratos deliciosos da tradicional cozinha portuguesa e tem uma ampla carta de vinhos.
O Vale d’Azenha é uma excelente opção de alojamento para quem quiser fazer uma escapadinha pela região centro, principalmente para quem quer visitar Alcobaça.
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Se ainda não tem planos para o Dia dos Namorados, anote esta sugestão: convide a sua cara metade para um passeio por Alcobaça — a Cidade do Amor Eterno. Percorra a Rota “Dê Lugar ao Amor” e perca-se pelas ruas deste romântico lugar, para sempre marcada pela comovente e inabalável paixão de Pedro e Inês, o mais lindo e dramático episódio da História de Portugal.
Que melhor data pode haver para visitar Alcobaçado que o Dia dos Namorados? O tema do amor faz parte da sua identidade e isso reflete-se por todo o lado. Está na arquitetura, na sua história, na cerâmica, na arte urbana, na doçura dos doces conventuais… em tudo!
Muitas das atrações da cidade como o Mosteiro de Alcobaça, o Jardim do Amor ou o Percurso Camoniano Pedro e Inês, são um hino ao amor proibido entre o Infante e a Dama de Companhia galega com quem D. Pedro passou a viver maritalmente após a morte da sua esposa D.Constança.
O Jardim do Amor
Alcobaça deve o seu nome aos dois rios que convergem no seu centro, o Alcôa e o Baça, e no local onde se entrelaçam existe um pequeno jardim — o Jardim do Amor — dedicado, como não podia deixar de ser, a Pedro e Inês. Tem “tronos reais” esculpidos em pedra da região por Thierry Ferreira e Renato Silva e um coração em aço corten, material com propriedades anti-corrosivas… talvez porque nunca devemos deixar o amor enferrujar.
O jardim, com os seus amorosos banquinhos em madeira, constitui um dos pontos de interesse da Rota "Dê Lugar ao Amor" e permite aos mais românticos preparar uma surpresa original para o seu amado — adquirir um kit no comércio alcobacense que inclui:
– duas chaves para um dos 700 Cofres do Amor embutidos nas paredes do Jardim – um conjunto de amostras dos sabores do concelho (ginja e maçã de Alcobaça); – um pequeno papiro onde poderá escrever uma mensagem, dedicatória, ou jura de amor.
O conteúdo dos Cofres do Amor é mantido durante um período de três anos. Decorrido esse tempo poderá regressar a Alcobaça para renovar o seu cofre e deste modo, cumprir o mote da cidade: “quem passa por Alcobaça, não passa sem lá voltar”.
Os Túmulos de Pedro e Inês no Mosteiro de Alcobaça
A relação proibida entre D. Pedro e D. Inês e o nascimento dos seus 3 filhos provocou forte reprovação da corte e do povo e afrontou o rei D. Afonso IV, seu pai, que acabou por mandar assassinar D. Inês de Castro em Janeiro de 1355. Louco de dor, Pedro liderou uma revolta contra o rei, nunca perdoando ao pai o assassinato da amada.
Quando finalmente assumiu a coroa em 1357, D. Pedro mandou prender e matar os assassinos de Inês, arrancando-lhes o coração, como ele sentia que tinham feito com ele. Mais tarde, jurando que se havia casado secretamente com Inês de Castro, D. Pedro impôs a sua coroação póstuma e o seu reconhecimento como Rainha de Portugal.
Em Abril de 1360, ordenou a trasladação do corpo de Inês, de Coimbra para o Mosteiro Real de Alcobaça, onde mandou construir dois túmulos, para que pudesse descansar para sempre ao lado da sua eterna amada. Os túmulos de pedra, magnificamente esculpidos, jazem, por indicação do rei, frente a frente, porque D. Pedro queria ter a certeza que ao despertar para a vida eterna, o rosto da sua amada seria a primeira coisa que ele iria ver, e orosto dele a primeira coisa que D. Inês veria.
As Cerâmicas do Percurso Pedro&Inês e a Arte Urbana
O Percurso Pedro e Inês em cerâmica de Alcobaça, é um agradável percurso à beira-rio inaugurado em 2017, que nasce da interpretação do episódio de Inês de Castro nos “Os Lusíadas” de Luís Vaz de Camões; de um soneto do mesmo autor e de um outro de Miguel Torga.
As 10 fábricas de cerâmica de Alcobaça participantes neste projeto de arte urbana traduziram, em cada peça, o universo literário, identitário e simbólico do amor de D. Pedro I e D. Inês de Castro.
Mas a arte urbana contemporânea não se limita à cerâmica, existem alguns bons exemplos de street art espalhados pelo centro de Alcobaça onde o amor também parece ser o tema central.
Os Doces da Pastelaria Alcôa
Feitos à mão, com ingredientes frescos e muito carinho, há quem diga que os doces conventuais de Alcobaça são
a materialização do amor doce.
A incontornável pastelaria Alcôa, fundada em 1957, atrai, só por si, muitos visitantes.As cornucópias, os diários de Inêsm as castanhas de ovos, as queijadas do céu, mimos de freira, ovos do paraíso, torrão real, manjar dos deuses e toucinho-do-céu, entre outros, são alguns dos doces conventuais ainda hoje confecionados como no tempo das monjas de Cós.
Passe por lá com o seu amor e delicie-se com estes pecados da gula.
Foto: Pastelaria Alcôa
O Museu do Vinho
Diz-se que “no banquete da vida, a amizade é o pão e o amor é o vinho”. Ligação mais sedutora, de facto, não há, pois tanto o vinho como a prática do amor devem ser degustadas sem pressa, aproveitando os preliminares, os cheiros, os sabores e o aflorar das emoções. Assim, a maneira perfeita de terminar uma romântica visita por Alcobaça, é parando no Museu do Vinho e fazendo a visita guiada pelo acervomuseológico que termina com uma prova de vinhos.
Onde se hospedar em Alcobaça
O Challet Fonte Nova é romântico e elegante. Um excelente exemplo do que um pequeno hotel de charme deve ser. Tem quartos no chalé histórico e numa ala nova. O estacionamento é gratuito e um spa no local convida os hóspedes a se entregarem a momentos de puro prazer.
Este hotel oferece um programa romântico por 135€ que inclui: 1 Noite de alojamento em quarto double/twin com pequeno-almoço buffet, tratamento Vip no quarto à chegada (com garrafa vinho e fruta), e oferta de serviço de pequeno-almoço no quarto;
O Vale d’Azenha Hotel Rural & Residences é outra boa opção. Está localizado a meio caminho entre a cidade de Alcobaça e a Nazaré e é ideal para quem prefere um hotel moderno, num ambiente rural e vista para a montanha.
Pode ler mais sobre a estadia no Vale d’Azenha Hotel Rural & Residences aqui.
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Os pãezinhos de açafrão são um item básico nas padarias da Cornualha. De sabor delicado podem ser apreciados simples, fatiados e barrados com manteiga, torrados ou frescos. São um ótimo acompanhamento para o chá das cinco. O ingrediente que os torna especiais é, claro, o açafrão.
Nativo do sudoeste da Ásia e popularmente usado na culinária mediterrânea e asiática, pode-se perguntar como é que o açafrão se tornou essencial para uma receita tradicional da Cornualha. A resposta provavelmente está no antigo comércio de estanho da Cornualha que era desenvolvido com os Fenícios, onde o tempero e também os bulbos de flores eram trocados pelo metal.
O açafrão foi incorporado na gastronomia da região e é usado até hoje em receitas deliciosas como esta.
INGREDIENTES
1 colher (de chá) de fios de açafrão
3 colheres (de sopa) de água a ferver
500 g de farinha para pão
10 g de sal fino
87 g de manteiga sem sal, gelada
87 g + 1 colher (de chá) de banha, gelada
100 g de açúcar
10 g de fermento
1 ovo
175 ml de leite
225 g de groselhas secas ou passas de uva
1 colher (de sopa) de raspas de laranja, de 1 laranja média
1 colher (de sopa) de raspas de limão, de 1 limão médio
PREPARAÇÃO
Preparação do Açafrão
Pré-aqueça o forno a 130ºC. Espalhe os fios de açafrão numa assadeira pequena e leve ao forno a 130ºC por 10 a 15 minutos. Os fios devem secar e ficar com um tom mais profundo de vermelho. Observe-os com cuidado para evitar que se queimem.
Despeje depois os fios numa tigela pequena e esmague-os entre as pontas dos dedos. Misture três colheres (de sopa) de água a ferver e deixe em infusão na água por pelo menos 30 minutos. A água deve ficar com um tom profundo de dourado laranja.
Preparar a Massa
Aqueça o leite. Coloque a farinha na tigela da batedeira. Adicione o sal e o fermento em lados opostos da tigela e misture.
Acrescente a manteiga e a banha e misture tudo na batedeira.
Junte o açúcar, o ovo, a mistura de açafrão, as raspas de limão e laranja e metade do leite. Misture em velocidade baixa para começar a agregar a massa, adicionando gradualmente mais leite conforme necessário para criar uma massa macia e um pouco pegajosa. Continue misturando até que toda a farinha seja retirada do fundo da tigela.
Abra a massa sobre uma superfície enfarinhada e sove vigorosamente por cerca de 15 minutos, até que a massa fique bem elástica, sedosa, não cole mais na superfície de trabalho e tenha um brilho. Teste a massa esticando um pedaço entre o polegar e o indicador de cada mão. A massa deve esticar até ficar translúcida sem quebrar. Se quebrar, amasse por mais um minuto e verifique novamente.
Faça uma bola com a massa, coloque numa tigela grande, untada com manteiga e cubra bem com película aderente. Deixe a massa fermentar em local aquecido até dobrar de volume, cerca de 2 horas.
Assar os Pães
Forre uma assadeira com papel vegetal.
Perfure a massa na tigela para tirar o ar, depois despeje as passas ou as groselhas secas e misture na massa até que estejam distribuídas uniformemente.
Divida a massa em 16 pedaços, usando uma balança de cozinha para maior precisão. Enrole cada pedaço em forma de uma bola e espalhe-as uniformemente na assadeira já preparada.
Tape a bandeja com um pano e coloque-a num local quente e deixe as bolas de massa fermentar por cerca de 1 hora, até dobrarem de tamanho.
Pré-aqueça o forno a 190º C.
Asse os pãezinhos por 18 a 20 minutos. Observe-os com cuidado para garantir que não se queimam. Os pãezinhos devem ficar bem dourados.
Sirva os pãezinhos quentes ou em temperatura ambiente, cortados ao meio e untados com manteiga, acompanhados de uma chávena de chá ou café!
Com as suas aldeias remotas e idílicas, praias deslumbrantes, águas azul-turquesa e falésias, a região da Cornualha, na Inglaterra, tem algo para todos os que apreciam a natureza e as caminhadas ao ar livre.
Foto: PxHere
A Cornualha tem o litoral mais longo de qualquer condado inglês, com mais de 1.000 km para descobrir e explorar.
O norte tem falésias dramáticas, praias de areia macia e o Castelo de Tintagel, onde supostamente nasceu o Rei Artur; o oeste é selvagem e intocado e o sul tem bonitas enseadas e belas trilhas de caminhada.
Veja em baixo 5 passeios costeiros que pode fazer esta primavera na Cornualha.
The Tintagel Circulars
The Tintagel Circulars ou as circulares de Tintagel, são na verdade três caminhadas distintas que fazem uso das muitas trilhas excelentes que existem em redor da aldeia de Tintagel.
Como o próprio nome indica as caminhadas são todas circulares e começam da mesma forma, mas variam em distância e terreno para que o dia possa ser planeado de acordo com as necessidades e possibilidades de cada visitante.
Barras Nose Circular Route
Este passeio começa no parque de estacionamento em frente à antiga estação de Correios. O visitante deve seguir a estrada principal por Tintagel e virar à direita para se juntar à trilha do Headland Camping and Caravan Park. Isso conduz a uma trilha, através de um campo e através de um portão que vai dar ao Coast Path (caminho da costa) acima de Gullastem. Continuepelo Coast Path em direção a Barras Nose e siga a placa para o Castelo de Tintagel. Visite as ruínas do castelo e depois siga a trilha larga e íngreme, passando pela loja do English Heritage, de volta para a vila de Tintagel.
Este passeio começa de forma idêntica ao Barras Nose, mas após visitar o castelo, o visitante deve seguir a placa Coast Path até Glebe Cliff. Passar a igreja medieval e seguir para o Youth Hostel. Pouco antes do Hostel, encontra uma trilha que leva até Trevillick Farm. A partir daqui, pode apanhar um dos caminhos pelos campos e voltar para Tintagel.
Hole Beach Circular Route
Roteiro idêntico ao Glebe Cliff Circular até chegar à igreja medieval e ao Youth Hostel. O passeio continua depois, a partir do Youth Hostel, até Penhallic Point que oferece algumas vistas fantásticas e depois para PraiaHole, que fica logo depois da placa do National Trust para Bagalow. Daqui pode-se apanhar um caminho pelos campos até Trevillick Farm e voltar para Tintagel.
Pontos a não perder nestas caminhadas:
Old Post Office de Tintagel — A antiga estação de correios de Tintagel é uma casa tradicional da Cornualha, construída à mais de 600 anos e propriedade do The National Trust. Tem um belo jardim.
As focas em redor de Willapark.
A igreja medieval de St. Materianas
Tintagel Castle —As ruínas deste castelo estão cercadas pelas lendas e mitologia do Rei Arthur e dos Cavaleiros da Távola Redonda
Hawkers Cove to Stepper Point é um dos passeios costeiros mais curtos e acessíveis, disponíveis na Cornualha. Com uma distância de apenas três quilómetros e acessibilidade para cadeiras de rodas, esta caminhada costeira pode mostrar a beleza da região sem necessidade de se fazer um grande esforço.
A caminhada começa descendo até à costa, em Harbor Cove e depois junta-se ao Coast Path (caminho da costa) em direção à pedreira no final de Stepper Point. A caminhada então contorna o promontório, passando pela Torre Daymark para chegar à caverna desmoronada de Pepper Hole, regressando via Lellizzick Farm.
Esta desafiadora caminhada de aproximadamente 7 km, que exige ao visitante uma boa condição física, começa e termina em Kynance Cove e passa por alguns dos melhores pontos turísticos do South West Coast Path.
A trilha percorre a ponta mais ao sul da Grã-Bretanha continental— a Península Lizard — conhecida pelos seus dramáticos penhascos, flores silvestres raras e uma interessante história costeira.
Partindo de Kynance Cove em direção a Lizard Point, deve subir os degraus da enseada na extremidade leste da praia. Kynance Cove é um lugar popular desde os tempos vitorianos e muitas das cavernas ao redor de Kynance têm nomes daquela época, como a Ladies Bathing Pool, a Parlour e a Drawing Room.
Suba a colina a partir da praia e atravesse o parque de estacionamento onde pode voltar ao Coast Path (caminho da costa). Se fizer a caminhada na primavera não deixe de reparar nas flores silvestres pois esta é uma das áreas botânicas mais ricas do Reino Unido e algumas espécies só existem aqui.
Siga o caminho da falésia, passando por cima da Praia de Pentreath. Continue ao longo do Coast Path, apreciando algumas das extraordinárias vistas que existem nesta rota.
Preste atenção ao mar, porque focas e tubarões-fradesão muitas vezes vistos por aqui. Pássaros como o corvo-de-bico-vermelho egansos-patola podem igualmente ser avistados, ao longo das falésias, em qualquer época do ano.
Continue até ao Lizard Lighthouse e admire o farol construído em 1752 que até hoje guia milhares de navios pelas águas, cheias de rochas perigosas, da Cornualha.
Siga até Lions Den, um buraco de 12 m no penhasco criado em meados do século XIX, quando uma caverna que havia no local, colapso.
Fique atento às cores da Serpentine Stone (pedra serpentina) com veios vermelhos, brancos e verdes, esta bonita pedra formou-se há milhões de anos por ação da pressão extrema de rochas a ser empurradas para a superfície por baixo da crosta terrestre.
Continue a seguir a trilha até Pen Olver. Com as suas vistas deslumbrantes, é o local perfeito para um piquenique.
Em Pen Olver encontram-se duas cabanas que foram usadas por Guglielmo Marconi para as suas experiências pioneiras de rádio.
De Pen Olversiga à esquerda para o interior, até a vila de Lizard e depois regresse a Kynance Cove.
Gorran Haven até Mevagissey
Este troço do caminho costeiro foi designado como Área de Grande Beleza Natural, e inclui sítios de interesse arqueológico, geológico e histórico. Percorre cerca de 5,6 km e começa na Praia de Gorran Haven. Passa pela Praia de Little Perhaver, pela Praia de Great Perhaver, por Pabyer Point (uma área de interesse geológico), por um antigo ponto de observação romano e por Turbot Point, uma área protegida pelo National Trust.
Uma secção do caminhodesce para Chapel Cove, onde se encontra a bonita Praia da Colona com os seus seixos brancos e baía protegida. E mais à frente passa porPortmellon onde na maré baixa, há muitas piscinas naturais para explorar, e pela Praia de Polkirt, antes de chegar à Baía de Mevagissey e à sua encantadora vila de pescadores.
Esta caminhada começa na igreja de Morwenstow, passa pela antiga casa paroquial, entra na floresta e depois segue o riacho até Henna Cliff. A rota então segue o Coast Path (caminho da costa) até Vicarage Cliff e passa por Hawker's Hut antes de descer para o Vale Tidna. Um desvio opcional, que vale a pena, pode ser feito daqui para Higher Sharpnose Point, onde há vistas panorâmicas espetaculares do litoral. A caminhada continua pelo vale através da floresta, ao longo de um riacho, antes de subir de volta aos jardins do Bush Inn. A caminhada finda em Rectory Farm Tea Rooms.
Barcelona tem cultura, atrações e sabores que exigem tempo e calma para serem vivenciados em pleno. Infelizmente nem sempre isso é possível e 24 horas nesta cidade catalã é pouco, mas é melhor do que nada, principalmente se soubermos aproveitar bem!
Fotos: Travellight e H. Borges
A primeira dica para umas 24 horas bem sucedidas em Barcelona é escolher um hotel ou outro tipo de alojamento num local central como a Plaça de Catalunya que vos permita começar a explorar a cidade bem cedo sem perder tempo com grandes deslocações e transportes.
A Plaça de Catalunya é uma das maiores praças da Espanha e constitui o ponto de união entre o centro antigo e o mais moderno distrito de Eixample. Algumas das principais artérias da cidade, como Las Ramblas, o Paseo de Gracia, a Rambla de Cataluña, a Avenida de Portal del Ángel, a Rua Pelayo ou as rondas de Universidad e Sant Pere, partem daqui. Não há por isso melhor lugar para começar.
A partir da Praça, subam a pé a Avenida Passeig de Gràcia. Logo aqui encontram quatro exemplos da extraordinária arquitetura de Barcelona: A Casa Lleo i Morera, de Luis Domenech i Montaner, depois a Casa Amatller, de Puig y Cadalfach, e por fim as surpreendentes Casa Batlló e Casa Milà de Antoní Gaudi.
Tomem o pequeno almoço no Café Faborit, na Casa Amatller (a entrada fica na lateral da Casa Batlló). Abre às 08:30 da manhã, é um espaço bonito, cheio de charme e serve um chocolate quente delicioso!
Para poupar tempo, considerem comprar o Barcelona Pass e entrada para várias atrações. A partir da Casa Milà, por exemplo, podem entrar no bus turístico (linha azul) e descer logo na Sagrada Família, um dos ícones de Barcelona. Também podem ir a pé seguindo pela Calle de Provença, Avinguda Diagonal e Calle de Mallorca — da Casa Milà até a Sagrada Família são cerca de 20 minutos.
Mesmo quem não é religioso vai ficar sem fôlego ao se deparar com a obra maior de Gaudí. Embora não esteja terminada, a Sagrada Família é uma exuberante catedral carregada de simbolismo e expoente máximo da arquitetura modernista. As filas para entrar são enormes, por isso se decidirem não comprar o Barcelona Pass, optem por adquirir os bilhetes on-line para não perder meia hora ou mais à espera.
A vossa próxima paragem deve ser o Parque Güell onde vão poder continuar a apreciar o génio de Antoní Gaudi e descansar um pouco. Podem ir no hop-on hop-off (linha azul) ou apanhar o metro na estação Sagrada Família e sair em Vallcarca (tem de mudar da linha azul para a linha verde na estação Diagonal).
O Parque Güell é um enorme jardim com peculiares elementos arquitetónicos, declarado Património da Humanidade pela UNESCO em 1984. Deve o seu nome a Eusebi Güell, um rico empresário apaixonado pelas obras de Gaudí e o seu principal mecenas. O ponto central do parque é uma grande praça com vista para a cidade na qual se encontra um banco de 110 metros de longitude, com aparência de uma serpente coberta por pequenos pedaços de cerâmica, mas não é só. Por todo o lado há pontos de interesse: colunas com aspeto de árvores, formas onduladas, figuras de animais, formas geométricas, casinhas que parecem saídas de um conto de fadas… um verdadeiro universo de fantasia e encantamento!
Próxima paragem: Barri Gotic — saindo do Park Guell apanhem novamente o hop-on hop-off e regressem à Plaça de Catalunya (ou em alternativa apanhem o metro na estação Vallcarca e saiam na estação Liceu) O Barri Gotic (Bairro Gótico) é a parte mais antiga de Barcelona e fica a poucos passos da Plaça de Catalunya e de Las Ramblas. É uma área movimentada, com edifícios históricos, ruas estreitas e uma bonita arquitetura medieval.
Conta com várias atrações turísticas das quais se destacam a Catedral de Santa Eulalia, também conhecida como la Seu ou Catedral de Barcelona; o El Call que guarda vestígios do antigo bairro judeu e a Plaça Sant Jaume, centro político da cidade, que abriga a Câmara Municipal e o Palácio da Generalitat de Barcelona.
Depois de explorar o Bairro Gótico, dêem um passeio por La Rambla, uma das principais vias e um dos lugares mais conhecidos da cidade. Las Ramblas estão cheias de artistas de rua e restaurantes com esplanada onde podem aproveitar para almoçar, mas é uma experiência mais catalã comer no Mercado Boqueria, o mercado local mais antigo de Barcelona, onde se vende de tudo desde sumos de frutas a carnes fumadas (como o mundialmente famoso jamón ibérico), passando por paellas e sobremesas.
Com o estômago cheio continuem a percorrer La Rambla até chegarem ao Monumento a Colombo. A coluna de 60 metros de altura com o explorador do Novo Mundo no topo. Daqui podem apanhar o hop-on hop-off (linha vermelha) até Montjuïc ou ir de metro (estação Drassanes até à estação de metro Paral-lel e depois apanhar o funicular até Montjuïc).
Os trabalhos realizados para a Exposição Universal de 1929 e os Jogos Olímpicos de 1992 fizeram de Montjuïc uma zona muito interessante com vários museus e outras atrações. Destacam-se aqui a Fonte Mágica de Montjuïc; o Museu Nacional de Arte da Catalunha; a Fundação Joan Miró e o Poble Espanyol — espaço que reproduz com exatidão 117 edifícios, ruas e praças de toda a Espanha.
Foto: PxHere
Com a noite a aproximar-se dirijam-se até Barceloneta, um dos bairros mais populares e com mais carisma de Barcelona. (hop-on hop-off: linha vermelha, paragem Port Vell / Metro: Paral-lel até Barceloneta - conexão em Passeio de Grácia).
Conhecida pelas suas praias, Barceloneta tem ruas muito agradáveis e peculiares, cheias de edifícios antigos, alguns com quase 200 anos. A zona do bairro mais próxima ao mar é mais moderna, mas ainda conserva as tradições antigas e ao cair da tarde é possível contemplar a chegada dos barcos pesqueiros que descarregam os seus produtos. Há muitos restaurantes onde podem jantar, mas uma aposta segura é o Restaurante Torre d'Alta Mar (Pg. de Joan de Borbó, 88), localizado na torre do teleférico do antigo porto. O Torre d'Alta Mar oferece vistas incomparáveis de 360 graus do mar e da cidade, bem como a chance dos clientes chegarem de teleférico. Serve uma variedade de pratos mediterrâneos deliciosos, sempre utilizando produtos locais frescos e de extrema qualidade, garantindo uma experiência gastronómica única e memorável.
Terminem a noite com um cocktail no Bar Eclipse (W Hotel - Plaça Rosa Del Vents 1, Final, Pg. de Joan de Borbó) e despeçam-se de Barcelona em grande aproveitando as vistas do 26º piso.
Pavlova é uma deliciosa sobremesa, composta por um merengue coberto de fruta fresca, crocante por fora e macio por dentro. O seu nome é uma homenagem à bailarina russa Anna Pavlova que no início do século XX, esteve em digressão pela Nova Zelândia e pela Austrália.
Estes dois países disputam a origem da receita, todavia a pretensão neozelandesa parece ser mais forte, já que a pavlova, foi registada pela primeira vez num livro sobre cozinha da Nova Zelândia e Keith Money, biógrafo de Anna Pavlova, também confirmou nas suas memórias que um chef de hotel de Wellington, a capital neozelandesa, criou o prato quando a bailarina ali se hospedou durante a sua digressão mundial de 1926.
Até hoje a Pavlova é uma sobremesa muito popular na Nova Zelândia e tem uma grande importância na gastronomia deste país da Oceânia. Decorada com kiwis — a fruta nacional, é ainda mais simbólica.
Veja aqui a receita.
INGREDIENTES
3 claras de ovo
3 colheres (de sopa) de água fria
1 chávena de açúcar mascavo
1 colher (de chá) de vinagre
1 colher (de chá) de essência de baunilha
3 colheres (de chá) de amido de milho maizena
300 ml de natas (batidas em chantilly)
4 kiwis, descascados e cortados em fatias
PREPARAÇÃO
Pré-aqueça o forno a 150ºC.
Bata as claras em castelo até ficarem firmes.
Adicione água e bata novamente.
Junte o açúcar aos poucos, batendo sempre.
Adicione o vinagre, a essência de baunilha e o amido de milho,continuando sempre a bater até ter uma mistura homogénea.
Forre um tabuleiro de forno com papel vegetal.
Desenhe um círculo de 22 cm no papel vegetal e espalhe a mistura de pavlova a 2 cmda borda do círculo, mantendo a forma o mais arredondada possível.
Alise a superfície superior.
Asse a pavlova por 45 minutos.
Deixe esfriar no forno.
Transfira cuidadosamente a pavlova para uma travessa e decore com chantilly e fatias de kiwi.
As grutas de Waitomo, na Nova Zelândia atraem visitantes há mais de 120 anos, graças às suas incríveis formações de calcário e aos milhares de pirilampos luminescentes que lá habitam.
As grutas de Waitomo estão localizadas abaixo da paisagem verdejante de King Country, uma das principais regiões agrícolas da Nova Zelândia e uma área abundante em rocha calcária. As estruturas cavernosas que vemos hoje começaram a formar-se há cerca de 30 milhões de anos, a partir de ossos e conchas de fósseis marinhos que se solidificaram em rochas sedimentares, após acumularem-se no fundo do mar.
À medida que a terra se movia e os vulcões entravam em erupção, enormes lajes de calcário foram levantadas do mar. Edepois, com o passar do tempo, a água que escoava pelas fendas das rochas foi progressivamente alargando esses canais até que se formaram as enormes grutas de Waitomo.
Quem descobriu as grutas?
O sistema composto por mais de 300 cavernas foi descoberto no final de 1800 pelo chefe MāoriTane Tinorau, que era proprietário daquelas terras. Foi ele que as batizou com o nome de Waitomo: “Wai” é a palavra Māori para “água”, e “tomo” significa “buraco no chão”.
As cavernas foram abertas aos turistas em 1889, com os Māori locais servindo de guias aos visitantes. Muitos dos funcionários que trabalham nas cavernas hoje são descendentes diretos do chefe Tane Tinorau e da sua esposa Huti.
E os pirilampos que habitam nas grutas, de onde vem?
Os pirilampos que se encontram nas grutas Waitomo são as larvas de uma espécie de mosquito chamada “Arachnocampa Luminosa”, que é exclusiva da Nova Zelândia.
Estes insetos passam a maior parte de suas vidas como larvas (juvenis), crescendo até atingirem o tamanho de um fósforo.
O brilho que vemos, vem da cauda do inseto, que é bioluminescente, ou seja, as substâncias químicas que ele produz reagem com o oxigénio do ar para gerar luz. Essa luz atrai outros insetos, que ficam presos nos fios pegajosos que o pirilampo tece para ficar pendurado, tal como uma aranha, no teto da caverna.
As Grutas Waitomo são o ambiente perfeito para os pirilampos porque são escuras, húmidas e protegidas. Isso significa que as luzes dos pirilampos podem ser vistas e os fios que tecem e usam para apanhar outros insetos e se alimentar, não ficam secos ou são destruídos pelo vento. Para além dissoo rio que flui pelas cavernas traz muitos insetos voadores como mariposas e moscas, que garantem abundância de comida aos pirilampos.
As cavernas podem ser alcançadas em pouco menos de três horas a partir de Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia.
Vários operadores turísticos, como aGreatSights New Zealand, oferecem excursões organizadas para as grutas que partem diariamente de Auckland e Rotorua, mas quem viaja de forma independente pode facilmente apanhar um autocarro do InterCity Coachlines até às grutas. Os bilhetes podem ser adquiridos on-line aqui.
Que mais há para fazer na região?
A região de Waitomo oferece uma série de atividades divertidas.
Faça uma caminhada a cavalo por paisagens incríveis, descubra a vida rural da Nova Zelândia no espetáculo de cultura neozelandesa do Woodlyn Park, visite Altura Gardens and Wildlife Park para conhecer melhor os animais desta área ou aventure-se numa descida de rafting e explore as trilhas de caminhada da região.
De vez em quando todos nós ansiamos por uma fuga. Relaxar e desconectar é mais importante do que nunca para manter saudável o corpo e a mente. Quando uma viagem ou uma escapadinha de fim de semana não é possivel, um spa pode fazer maravilhas. Estes oásis serenos oferecem um verdadeiro refúgio de bem-estar, com tratamentos de beleza, massagens e piscinas aquecidas. São os melhores destinos para se mimar e descansar.
Espreite aqui 6 Hotéis Spa em Portugal que precisa de conhecer este ano.
1- Penha Longa Resort, Sintra
Foto: Penha Longa Resort
O Penha Longa Hotel Spa proporciona-lhe uma verdadeira fuga do seres diário com instalações únicas, tratamentos de assinatura personalizados e experiências focadas no relaxamento e no bem-estar. Tudo assegurado pela prestigiada marca de luxo Natura Bissé.
Desenhado a partir dos ensinamentos da filosofia Zen e rodeado pela beleza do Parque Natural de Sintra-Cascais, o Spa do Penha Longa Resort ocupa a totalidade de um edifício preparado para uma verdadeira experiência wellness, onde um jardim contemplativo oferece gazebos, jacuzzi e uma piscina privada.
É um oásis de tranquilidade e bem-estar a poucos quilómetros de Lisboa.
Para celebrar a entrada do ano novo o Spa do Penha Longa lançou o pacote“Novo Ano, Novo Eu” por 60 € por pessoa, que inclui 50 min. de massagem de relaxamento de corpo inteiro com complemento de pedras quentes e acesso às facilidades do Spa (sauna, jacuzzi aquecido e piscina de contraste localizado no Jardim Oriental, chá de boas-Vindas e estacionamento). Válido ate 31 Março 2023 de Segunda a Sexta.
Em colaboração com Aromatherapy Associates, uma marca de luxo líder mundial especializada em óleos essenciais terapêuticos de bem-estar, o Sayanna Wellness Spa, o Spa do Hotel Myriad by Sana, propõe tratamentos e planos de exercícios que equilibram de forma perfeita o corpo e a mente, num ambiente perfeitamente tranquilo, profissional e personalizado. O Spa privilegia uma abordagem holística com tratamentos modernos — um conceito que combina o Oriente e o Ocidente.
Antes ou depois de um longo dia de trabalho e /ou atividades no centro da cidade e arredores, o Sayanna Welness Spa, é o refúgio panorâmico perfeito com vistas de tirar o fôlego: para exercitar o corpo com exercícios revigorantes no ginásio; para relaxar ou descontrair na piscina de vitalidade climatizada e flutuar na banheira sensorial de sal; e experimentar a variada seleção de tratamentos corporais e faciais e ofertas de bem-estar para libertar o stress e elevar a energia.
Num ambiente de total tranquilidade, o Spa Real do Lisotel oferece várias opções de tratamento para a saúde, beleza e bem-estar, bem como um circuito de águas, banho turco, banho sensorial e sauna. Deixe-se envolver pelos aromas e fragrâncias das massagens e rituais de rosto e corpo e abrace a plena harmonia espiritual, física e mental.
Um número máximo de utilizadores por circuito de água, garante uma maior privacidade e conforto, tornando aexperiência de Spa única.A água do SPA Real é tratada apenas com sal, uma forma mais ecológica e benéfica para a saúde humana, evitando as desvantagens associadas à utilização do cloro.
Pode ler mais sobre o Lisotel Hotel e sobre o seu Spa aqui.
4- Six Senses Douro Valley, Samodães
Foto: Six Senses Douro Valley
No Spa do Six Senses Douro a tradição portuguesa encontra-se em sintonia com a água, a pedra e a madeiranum cenário grandioso que remete para um relaxamento num ambiente campestre. Dê um mergulho na piscina interior com vista panorâmica para a floresta circundante, mergulhe ainda mais profundamente no relaxamento proporcionado pela terapia de som subaquática e jatos de massagem ou escolha um completo rejuvenescimento na piscina da vitalidade.
Opte por um programa de bem estar como o “Sleep” que estabelece um protocolo definido caso a caso para melhorar o sono e que combina os dados recolhidos pelo rastreador de sono com uma consulta pessoal, ioga nidra e meditação, tratamentos e amenidades que induzem o relaxamento, terapias, aconselhamento nutricional e treino de baixa intensidade; ou experimente cromoterapia, crioterapia e outras mais ousadas propostas de bem-estar comopasseios relaxantes pela floresta e os primeiros passos nas artes da alquimia.
5- Sublime Comporta, Comporta
Foto: Sublime Comporta
No Sublime Comporta a natureza é o base do wellness e proporciona tudo aquilo que precisamos para sentir e espelhar wellness e beleza. Nessa perspetiva o Sublime Spa reune uma equipa de especialistas em bem-estar que utiliza ingredientes de origem local e óleos essenciais e vegetais certificados para tornar o seu retiro no meio da natureza da Comporta ainda mais relaxante. Além disso, inclui vários programas e atividades de condicionamento físico que ajudam o hóspede a manter-se motivado durante a sua estadia.
O Spa inclui sauna, piscina interior aquecida, hammam, ginásio e oferece experiências fitness & wellness.
Pode ler mais sobre o Sublime Comporta e o seu Spa aqui.
6- Hotel Octant Furnas, Furnas, São Miguel
Foto: Octant Furnas
Com piscinas e um centro de spa e bem-estar, o Octant Furnas é um boutique hotel de quatro estrelas localizado na Ilha de São Miguel, no Vale das Furnas, onde se encontra a maior concentração de águas termais da Europa.
Conheça o melhor dos Açores e entre numa viagem sensorial única através do poder ancestral das famosas águas termais das Furnas e as mãos experientes dos terapeutas do Octant. Aproveite a Piscina Exterior Termal (quente no inverno), a Piscina Interior Termal Dinâmica, o Circuito Termal e as massagens e tratamentos de corpo oferecidos pelo Spa.
Adornados com vasos, fontes, estátuas, uma gigantesca escadaria, ruínas romanas e pequenos lagos, os Jardins de la Fontaine (Jardins da Fonte), em Nîmes, são considerados o primeiro exemplo de jardim público europeu e também um dos melhores. Foram construídos no local de uma antiga nascente, perto de onde se estabeleceu o povoado que deu origem à cidade.
Os Jardins de La Fontaine estão localizados no centro histórico de Nîmes. A sua construção começou em 1745, por ordem do Rei Luís XV e o projeto foi desenvolvido por Jacques Philippe Mareschal, engenheiro militar do rei e por Pierre Dardailhon, arquiteto de Nîmes. O plano original era fornecer um cenário paisagístico para a fonte que diziam estar na origem da cidade, mas no decorrer das obras, um antigo santuário e outros vestígios romanos foram descobertos. Alguns ficaram intactos, como o Templo de Diana, outros porém foram cobertos, como o teatro, que permanece escondido sob uma encosta ajardinada.
Alguns serviram ainda de base para outros empreendimentos, como a bacia ao redor da própria nascente.
O monumento construída em volta da nascente, com os seus degraus semicirculares, um canal e uma ilha central, baseiam-se em características originais de uma piscina romana que ali existia anteriormente e cujas características foram descobertas durante as obras.
A fonte, que foi a razão inicial da construção deste jardim, já era usada antes da chegada dos romanos à Gália, por uma tribo celta local, os Volcae Arecomici, que aqui veneravam o seu deus, Nemausus — espírito guardião da primavera, que eles acreditavam ter propriedades curativas.
Os romanos quando conquistaram a região encorajaram a continuação destas crenças econstruíram a piscina ao redor da fonte.
O sítio romano foi abandonado na Idade Média, até ser redescoberto durante as obras do jardim e da regularização do caudal da nascente.
Desde que os jardins foram originalmente criados, muitos espaços foram adicionados, e agora são unidos pelas trilhas de um jardim mediterrâneo paisagístico com pinheiros, carvalhos, ciprestes e outras plantas.
Há ainda um jardim de pedras, grutas e um lago com peixes e plantas aquáticas.
Os Jardins também contêm dois conjuntos bem preservados de ruínas romanas, o Templo de Diana e a Torre Magna.
O Templo de Diana e a Torre Magna
As ruínas de aparência romântica do Templo de Diana estão perto da fonte e já fizeram parte do santuário romano dedicado à primavera. Outrora considerado um templo encomendado pelo imperador Adriano para a esposa do seu guardião, Plotina, e até um recinto de banhos públicos, acredita-se agora que tenha sido antes uma biblioteca, pois tem uma planta e um design semelhante à biblioteca de Celso em Éfeso. A data de construção é desconhecida, mas provavelmente é do tempo de Augusto.
Durante o período medieval, do século X ao XVI, o edifício chegou a ser utilizado como parte de um mosteiro e tornou-se a Capela da Fonte para os monges beneditinos até ser completamente abandonado e esquecido.
A Torre Magna, (Grande Torre), é uma torre galo-romana que fica no ponto mais alto da cidade nos Jardins de La Fontaine. Originalmente uma torre de pedra seca, quase em forma de cone, construída pela tribo celta local no século III a. C, atingia cerca de 18m de altura, e fazia parte das muralhas do povoado durante a Idade do Ferro.
Quando os romanos conquistaram a área, aproveitaram a estruturajá existentee incorporaram-na nas novas muralhas da cidade. Dobraram a altura para 36 metros e construíram a sua torre em torno da que já existia, de modo a que fosse totalmente englobada. Era de planta octogonal e tinha três pisos, a que se subia por uma grande rampa assente em arcos, que hoje parece ter sido cortada e na sua maioria destruída.
A torre tem uma história curiosa: conta-se que no século XII, um jardineiro local leu as profecias de Nostradamus e acreditando que um enorme tesouro seria encontrado num antigo edifício em Nîmes, obteve permissão do rei Henrique IV para escavar a torre. Sem pensar na preservação, ele destruiu a maior parte da torre original da Idade do Ferro que estava dentro da romana, além de danificar também grande parte da torre romana, cujo nível superior acabou por cair.
Os Jardins de La Fontaine, são dos jardins mais belos da Europa e vale muito a pena passar uma tarde de sol a descobri-los!
Podem ler mais sobre a bonita cidade de Nîmes aqui.
O Petit Patê de Nîmes é uma especialidade da gastronomia tradicional da cidade de Nîmes na França. É basicamente um pastel feito com massa quebrada e recheio de patê de carne de porco e vitela.
Acredita-se que a sua receita foi inventada no final de 1800 por um pasteleiro de nome Delcasso-Vernet, embora algumas pessoas afirmem que o verdadeiro inventor deste prato foi Charles Durand, na década de 1820.
Esquecido até a década de 1950, o petit pâté ressurgiu quando Les Halles, o principal Mercado de Nîmes, voltou a vendê-lo e o pequeno pastel tornou-se um sucesso entre os locais e turistas.
INGREDIENTES
(para 10 pasteis)
1 embalagem de massa quebrada
500 g de recheio (70% de patê de porco, 30% de patê de vitela)
1 gema de ovo
PREPARAÇÃO
Corte círculos na sua massa, com cerca de 8 cm. Lembre-se de deixar o suficiente para as “tampas” que vão cobriros pasteis. A única operação complicada é moldar. Em cada círculo de massa, coloque uma bolinha de recheio, que pode temperar a seu gosto. Conte cerca de 50 gramas de carne por cada pequeno Pâté Nîmois.
Em seguida, dobre a massa em volta do seu recheio, tentando dar o aspeto mais cilíndrico possível e tape com uma pequena tampa de massa, que depois deve fechar com o dedo. Pincele com a gema de ovo e leve ao forno a 190 ºC durante 15 a 20 minutos ou até os pasteis estarem dourados.
Nimes, na França é uma cidade surpreendente. Parece uma manta de retalhos históricos, tão diversa é a sua arquitetura e costumes.
Ao passear pelas suas ruas depressa nos sentimos em Espanha, com um toureiro a olhar para nós, mas se continuarmos a andar já estamos em Itália e na nossa frente surge uma arena romana tão grande e antiga quanto o Coliseu de Roma, viramos a esquina e eis que estamos de volta à França com as suas belas catedrais e esplanadas de rua.
Como eu dizia antes, Nimes é realmente uma cidade surpreendente!
Fotos: Travellight e H. Borges
Nîmes é uma das cidades historicamente mais ricas da Europa e tem um passado glorioso que remonta aos primórdios do Império Romano.
Data de 4.000 a.C, mas só ganhou verdadeiro destaque quando os romanos construíram a Via Domitia — uma enorme estrada que ligava a Itália à Espanha através do que é hoje o sul da França.
Com a construção deste caminho os romanos criaram uma trilha histórica e cultural, que agora encontramos aqui, unificada, bem no meio de Nîmes, a antiga Nemausus romana.
Naquela época, a cidade era a 5ª mais importante do Império Romano e os monumentos que hoje sobrevivem no centro de Nîmes, atestam a sua grandeza e demonstram como no passado as três culturas mediterrâneas se entrelaçaram.
A Herança Romana
Ainda podemos percorrer partes da Via Domitia e encontrar a antiga Nîmes espelhada em templos, estátuas, aquedutos e num enorme anfiteatro que hoje é o cartão postal da cidade e talvez a principal razão pela qual Nîmes é tantas vezes referida como a “Roma Francesa”.
Os dois níveis de 60 arcadas da Arena de Nîmes podem parecer pequenos em comparação com os quatro do famoso Coliseu de Roma, mas pergunte a qualquer pessoa da cidade e ela lhe dirá com orgulho que o deles é o mais bem preservado anfiteatro do mundo romano… E de facto assim é.
A Arena de Nîmes tem uma história longa e complexa. Foi construída no tempo do imperador Augusto, e mais tarde fortificada pelos Visigodos que a rodearam com uma muralha. Durante os turbulentos anos que se seguiram à queda do poder visigodo, deu-se a invasão muçulmana e a posterior conquista pelos reis francos (princípios do século VIII), altura em que os viscondes de Nimes construíram o seu palácio-fortaleza dentro do anfiteatro.
Mais tarde um pequeno bairro desenvolveu-se também no seu interior, o qual contava com umas cem casas e duas capelas. Setecentas pessoas chegaram a viver aqui e as construções permaneceram de pé até ao século XVIII, quando foi decidida a sua demolição de modo a devolver ao anfiteatro o seu aspeto original.
Atualmente o edifício encontra-se remodelado e é usado como Praça de Touros e palco de outros espetáculos.
A Maison Carrée, umtemplo galo-romano é outro destaque da cidade — é o único templo totalmente preservado do mundo antigo. Representa um testemunho quase único deste período da antiguidade, pois chegou até nós, intacto, 2.000 anos depois.
Construído no extremo sul do antigo fórum da cidade romana, a Maison Carréeseduz o visitante com o seu aspeto majestoso e a harmonia das suas proporções.
Como todos os templos romanos, o edifício fica num pódio, elevando-se a uma altura de 2,65 metros acima da movimentada praça pública.
Não muito longe, nos Jardins de La Fontaine, encontram-se mais dois monumentos incríveis que datam do tempo romano — o Templo de Diana e a Torre Magna.
A função do romântico e abobadado edifício, hoje designado por Templo de Diana, permanece um mistério. Uns dizem que pode ter abrigado uma biblioteca, outros que serviu para banhos públicos. Já a Torre Magna que fica no Monte Cavalier, o ponto mais alto da cidade, é o único vestígio das antigas muralhas augustanas de Nîmes. Originalmente, esteve integrada num baluarte com valor estratégico. Marcava a presença do santuário e protegia a cidade.
A Porta de Augusto e o Aqueduto da Pont du Gard completam a lista dos monumentos romanos mais bem preservados da cidade.
Construída pelos Romanos no Séc. I da nossa era, a Pont du Gard é uma ponte-aqueduto, obra-prima da arquitetura antiga. É excecional pelas suas dimensões, pois com os seus 49 metros de altura é a ponte antiga mais alta do mundo. O aqueduto ao qual pertence a Pont du Gard forneceu água durante 5 séculos à cidade de Nîmes.
É constituída por 3 filas de arcos sobrepostos o que constitui igualmente um feito raríssimo para a época. Dizem que cerca de um milhão de homens trabalhou nesta obra colossal concluído-a em apenas 5 anos!
Até hoje é uma construção que não passa despercebida. A Porta de Augusto, pelo contrário, localizada na esquina do Boulevard Amiral Courbet com a Rue Nationale, pode perfeitamente passar ao lado do visitante menos atento.
Dedicada ao primeiro imperador romano Augustus, esta porta era uma das que dava passagem para Nemausus, a antiga Nîmes. Foi construída no ano 16 d.C. e ficava na Via Domitia, a estrada que atravessava a cidade e seguia para a Espanha.
A Cultura Espanhola
Nîmes, é uma cidade com laços extremamente fortes com a Espanha. Laços históricos, económicos e culturais;
Recordada até hoje, por exemplo, é a presença do pintor Picasso nas touradas dos anos 50 do século passado. A alegria das feiras e o fervor popular em torno dos toureiros como Nimeño II que agora tem uma estátua em sua homenagem em frente ao anfiteatro da cidade, recorda mais as tradições espanholas do que as francesas.; E todos os anos, aconteceem janeiro, o Festival Internacional de Flamenco que reforça ainda mais a semelhança de Nîmes com as cidades andaluzas.
Nas ruas também não é difícil encontrar um restaurante ou bar que venda tapas e um copo de vinho.
As Igrejase as Praças Francesas
Como todas as cidade francesas também Nîmes oferece ao visitante belas praças e magnificas igrejas.
Das igrejas destacam-se a grande Catedral de Notre Dame e St. Castor, a Igreja de São Paulo e a Igreja Saint Baudile.
A Catedral de Notre Dame e St. Castorfoi originalmente construída em 1096 e sofreu muitos acréscimos e modificações ao longo dos séculos. É muito imponente do lado de fora com um friso de estilo românico nos andares superiores, que é considerado um dos melhores exemplos deste estilo no sul da França.
Muitas vezes confundida com a Catedral de Nîmes, a deslumbrante Igreja neogótica Saint- Baudile com capacidade para 3.000 pessoas, é a maior igreja de Nîmes, Possui duas torres sineiras na fachada e no topo tem uma estátua de São Baudile, obra de Auguste Bosc.
A Igreja de São Paulo também merece ser admirada. É um edifício neo-românico construído entre 1835 e 1849 segundo os planos do arquitecto Charles-Auguste Questel. Artistas renomados participaram da decoração da igreja e todas as dobradiças e fechaduras das portas externas e internas foram feitas em 1845 pelo ferreiro Pierre Boulanger, que projetou as notáveis dobradiças do portão central da Catedral de Notre-Dame de Paris.
Dá gosto caminhar ao longo da agradável e arborizada Avenue Feuchères que liga a estação ferroviária de Nîmes, àadorável Esplanade Charles-de-Gaulle. Datada do século XVI (quando originalmente era um espaço para a prática de artilharia) só no século XVIII esta praça se tornou um ponto central da vida social da cidade.
No centro está a impressionante Fontaine Pradier. Uma fonte construída em 1851, cuja figura central é considerada um símbolo da cidade de Nîmes, enquanto as quatro estátuas que a rodeiam representam os quatro principais rios da região.
Num estilo completamente diferente, a Place d'Assas, criada em 1989 pelo artista plástico Martial Raysse, é uma praça enigmática e desconcertante, que oferece aos visitantes uma verdadeira experiência filosófica. O universo simbólico, o esoterismo estão alipresentes e é proposto um caminho iniciático que mistura sol e água, vegetal e mineral.
De cada lado do espaço central, existem duas fontes com cabeças humanas. A cabeça feminina representa Nemausa, a fonte original de Nîmes, a outra o deus Nemausus, a força viril da cidade.
A norte e a sul, estão gravados símbolos, emblemas e enigmas do mundo alquímico, da Maçonaria, do Tarot, da Bíblia…e no final da praça, uma pirâmide de vegetação e rochas representa o Jardim do Éden, mas também a montanha da sabedoria.
Como Chegar a Nîmes
O aeroporto mais próximo de Nîmes é o Nîmes-Alès-Camargue-Cévennes (FNI), que fica a 10 km da cidade, mas também é fácil chegar de comboio a partir de outras cidades francesas como Avignon, Montpellier, Aix-en-Provence e Marselha.
A Ryanair tem voos diretos de Lisboa e Porto para Marselha que quando marcados com antecedência podem ficar bem baratos.
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Kung Pao é um dos pratos clássicos da culinária chinesa. A receita é muito antiga e na sua origem está uma pequena história — A história de Ding Baozhen, um homem que viveu durante a Dinastia Qing e serviu como oficial do governo em várias províncias
Quando Ding era criança, caiu num rio e por não saber nadar quase se afogou. Teve a sorte, porém, de uma família que por ali passava, o ter visto e salvado de uma morte certa.
Mais tarde quando Ding se tornougovernador da província de Sichuan e ganhou otítulo de Gōngbǎo (uma posição que envolvia a proteção do príncipe), resolveu fazer uma visita para expressar a sua gratidão à família que o tinha salvo. A família recebeu-o de braços abertos em sua casa e para o jantar serviu frango picante em cubos.
Ding gostou tanto do prato que o popularizou em Sichuan e este ganhou o seu nome — Ding “Gōngbǎo” — que com o tempo passou a "Kung Pao".
Agora que já conhece a história do frango Kung Pao, vamos aprender a prepará-lo?
INGREDIENTES
2 peitos de frango desossados e sem pele
8 pimentas vermelhas secas pequenas
2 dentes de alho
2 alhos franceses
1/4 de chávena de óleo, para fritar, ou conforme necessário
1 colher (de chá) de pimenta Szechuan (opcional)
1/2 de chávena de amendoim, ou castanha de caju
Algumas gotas de óleo de gergelim (opcional)
Para a Marinada:
2 colheres (de chá) de molho de soja
2 colheres (de chá) de vinho de arroz chinês ou xerez seco ou vermute seco
1 colher (de chá) de óleo de gergelim
1 1/2 colheres (de chá) de amido de milho
Para o Molho:
2 colheres (de sopa) de molho de soja
1 colher (de sopa) de vinho de arroz chinês ou xerez seco ou vermute seco
1 colher (de chá) de açúcar
PREPARAÇÃO
Corte o frango em cubos (de cerca de 2,5 cm).
Combine os ingredientes da marinada, adicionando o amido de milho por último. Deixe a marinar o frango por 25 minutos.
Enquanto o frango está a marinar, prepare o molho e os legumes.
Numa tigela pequena, misture o molho de soja, o vinho de arroz e o açúcar. Reserve.
Corte as pimentas ao meio para que fiquem aproximadamente do mesmo tamanho que os cubos de frango. Retire as sementes.
Descasque e pique finamente o alho. Corte os alhos franceses em tiras na diagonal e depois corte cada uma das tiras em três partes.
Aqueça o wok ou frigideira em fogo médio-alto a alto. Adicione 2 colheres (de sopa) de óleo.
Quando o óleo estiver quente, adicione o frango. Frite até ficar branco e 80% cozido. Retire do wok.
Adicione mais 2 colheres (de sopa) de óleo. Quando o óleo estiver quente, adicione o alho e refogue até ficar aromático (cerca de 30 segundos).
Adicione as pimentas e o grão de pimenta Szechuan, se decidir usar. Refogue brevemente até que fiquem vermelho escuro.
Adicione o molho ao wok ou frigideira. Deixe ferver.
Volte a colocar o frango no wok. Acrescente o amendoim e os alhos franceses.
Harbin, a capital da província de Heilongjiang, no norte da China, é conhecida internacionalmente pela sua cultura de gelo e neve que atinge o expoente máximo no evento Harbin Ice and Snow World — um espetáculo raro que brinda o visitante com centenas de milhares de metros cúbicos de gelo e neve, transformados em casas, palácios, castelos, esculturas e muito mais.
Em que data acontece o Harbin Ice and Snow Festival?
O Harbin Ice and Snow Festival é um evento anual que abre portas no final de dezembro e dura cerca de 2 meses, até ao final de fevereiro do próximo ano. Não há cerimónia de encerramento, o festival termina quando o gelo derrete, o que costuma acontecer em março.
A cerimónia de abertura oficial ocorre no inicio de janeiro, mas as esculturas de gelo e neve podem ser vistas pelo público a partir do final de dezembro. As exposições e entretenimento tem lugar principalmente no Ice and Snow World, o maior local de eventos em Harbin e incluem atividades e atrações como escalada, patinagem, esqui, labirintos, lutas de neve, shows temáticos com dança, magia, comédia, acrobacias, etc, tudo é claro, no gelo!
O Ice and Snow World inclui ainda super slides gelados — oito escorregas de gelo de diferentes tamanhos, o mais longo com 300 metros!
Harbin escurece por volta das 16h00 no inverno por isso a melhor hora para entrar no mundo do gelo é por volta das 15h00 para apreciar as esculturas de gelo transparentes e brilhantes durante o dia, logo seguidas pelas cores deslumbrantes e efeitos de luz à noite. Recomenda-se não passar mais de 4 horas dentro do mundo gelado, pois é realmente frio e as temperaturas atingem graus negativos bem abaixo de zero, especialmente após o pôr do sol.
Quem quiser ver as esculturas e edifícios a serem esculpidos deve visitar na época de Natal, quando tudo está ainda a ser preparado. Para participar das grandes comemorações, a cerimónia de abertura e a data de final de ano, que oferece um grande espetáculo de fogo de artifício, são melhores.
A Sun Island, ou a Exposição Internacional de Arte Escultura na Neve, é outro evento importante do Harbin Ice Festival. São quilómetros quadrados de esculturas de neve gigantes feitas por artistas de todo o mundo em exposição. Está aberto das 8h 00 às 17h00 e geralmente leva de 2 a 3 horas para se fazer uma visita completa. Ao contrário das esculturas de gelo, as esculturas de neve não são iluminadas à noite pelo que são melhor vistas à luz do sol.
O Parque Zhaolin é um mundo gelado dirigido às crianças mais pequenas. As esculturas de gelo são feitas principalmente por estudantes universitários ou jovens entusiastas de escultura. Mais de 300 esculturas de gelo são exibidas, incluindo lanternas de gelo iluminadas, figuras mágicas e animais que as crianças adoram.
Há ainda atividades divertidas para as crianças aproveitarem, como pequenos escorregas de gelo ou competições de escultura.
Ao contrário dos outros dois locais que cobram uma taxa de entrada relativamente alta de 280–330 yuans chineses por pessoa (38–45 EUR), o Zhaolin Park, que funciona das 9h às 21h, é gratuito.
Como visitar
A reserva online oficial está aberta apenas a viajantes domésticos com um Bilhete de Identidade de Residente. Portadores de passaporte estrangeiro podem habitualmente comprar um bilhete à chegada, mas em virtude da China continuar com restrições COVID-19, este ano isso ainda não vai ser possível, por isso se sonham visitar este fantástico e surreal reino gelado, omelhor é planear a viagem para 2023/2024.
A Colorado Mountain Pie Pizza, é um tipo de pizza americana, assada em forno de lenha, que apresenta uma crosta espessa, trançada e uma “montanha” de coberturas. No final as bordas da crosta, que por hábito são deixadas para trás, podem ser adoçadas com mel, convertendo-se numa sobremesa.
A receita surgiu num restaurante de nome “Beau Jo’s”, que criou uma história tão colorida e louca quanto esta pizza para explicar a sua origem.
Chip Bair, o inventor da receita, tinha 25 anos quando em 1973 abandonou a faculdade e comprou o restaurante Beau Jo’s, em Idaho Springs, aos seus fundadores, Beau e Jo Ann. Acreditando na máxima de que “podemos fazer qualquer coisa com pizza”, Bair mudou uma receita pré-existente de massa de pizza e desenvolveu a crosta trançada que dá à pizza o aspecto de uma tarte porque, segundo ele, “as pessoas comem com os olhos” e no final da refeição ainda ficam com uma “sobremesa embutida”, pois podem mergulhar a crosta que sobra em mel.
Esta é a verdadeira história por trás da receita. Mas, de acordo com a tradição do Velho Oeste, Baircriou uma história alternativa, um pouco louca e cheia de imaginação, atribuindo a origem da pizza a um caçador de peles francês chamado Pete ZaPigh, que um dia se aventurou a entrar numa mina abandonada, desapareceu por alguns anos e depois ressurgiu com a pizza estilo Colorado. Tragicamente, dizem, Pete ZaPigh morreu poucos meses depois de ter sido pisoteado por um mamute (?).
Histórias à parte, a Colorado Mountain Pie Pizza é deliciosa e vale a pena experimentar. Espreite aqui a receita.
INGREDIENTES
Para a massa
1 chávena de água quente
1/2 chávena leite
11 g de fermento
1/2 colher de sal
4 chávenas de farinha
1 colher (de sopa) de açúcar
4 colheres (de sopa) de óleo vegetal
Para o recheio
450 g de queijo mozzarella, ralado
1 frasco de molho para massa à bolonhesa
150 g de azeitonas pretas, escorridas
225 g de pimentão vermelho, cortado em pedaços
2 chávenas de brócolos, cozidos ao vapor
50 g de frango ou outra carne da sua preferência
Chouriço, cortado em fatias finas
2 colheres (de sopa) de manjericão seco
1 colher (de sopa) de alho em pó
1 colher (de sopa) de flocos de pimenta vermelha
Para acompanhar
Mel
PREPARAÇÃO
Numa tigela grande, misture o fermento, o açúcar e o sal.
Adicione a água quente e o leite. Misture bem e deixe descansar por alguns minutos.
Adicione 2 colheres (de sopa) de óleo e misture.
Misture a farinha até formar uma massa grossa. Pode ser necessário adicionar água ou farinha para alcançar a textura certa.
Sove a massa por alguns minutos numa superfície enfarinhada até ficar lisa.
Abra a massa até ter meio cm de espessura (deve ter cerca de 50 cm de diâmetro)
Use as 2 colheres (de sopa) restantes de óleo para untar uma assadeira. Coloque a massa na forma e levante as bordas. Dobre um pouco na parte de cima da forma, para a massa ficar entrançada nas bordas como se de uma tarte se tratasse.
Cubra a massa e a assadeira com uma toalha húmida e coloque num local quente, para crescer, por 1 hora e meia.
Enquanto isso, pré-aqueça o forno a 220º C
Adicione as coberturas (o molho, depois todos os temperos, depois metade do queijo mozzarella ralado, os brócolos, as azeitonas e os pimentões vermelhos, depois o resto do queijo e depois a carne e as fatias de chouriço)
Asse por 45 minutos ou até que a crosta ao longo da borda superior esteja dourada. Pode verificar aos 30 minutos para ter a certeza, pois os fornos variam.
Ao retirar a pizza, verifique se tem algum líquido. Se tiver despeje um pouco do líquido antes de remover a pizza da forma. Isso ajudará na hora de a cortar.
Deixe a pizza arrefecer por cerca de 10 minutos e, em seguida, retire da forma. A crosta deve servir como uma barreira perfeita para que todas as coberturas ficarem dentro.
Sirva acompanhado de um jarro de mel, para que no final da refeição possa cobrir os pedaços de crosta que sobrarem com um fio de mel e ter uma sobremesa instantânea!
Aspen é um destino de inverno que tem de tudo. A história, o esqui, bons restaurantes e acomodações deslumbrantes. É conhecido por ser um destino caro e luxuoso e na verdade não é barato, mas com algum planeamento e reservas antecipadas que permitam voos mais em conta e alojamento a preços mais acessíveis, este lugar aninhado nas Rocky Mountains americanas, que mantém todo o charme de uma cidade pequena, pode ser ajustado à maioria das bolsas e orçamentos.
Aspen está localizado na parte centro-oeste do Colorado, Estados Unidos da América.
O Aspen-Pitkin County Airport (ASE) é o aeroporto mais próximo e fica a apenas 10 minutos do centro. Recebe voos diretos de várias cidades norte americanas como Denver, Chicago (O'Hare), São Francisco, Los Angeles, Dallas / Ft. Worth, Houston, Atlanta, Minneapolis/St. Paul, Salt Lake City, e Phoenix.
De Portugal a melhor opção é apanhar um voo da TAP para São Francisco ou Chicago e depois voar na United Airlines para Aspen.
A História de Aspen
No final de 1800 descobriram prata nesta região e a cidade de Aspen prosperou, atingindo um pico populacional de 12.000 pessoas durante esse período. Porém, quando a exploração de prata começou a decair, a cidade foi se esvaziando, até que em meados da década de 1930 os entusiastas do esqui começaram a mostrar interesse em passar férias aqui.
Uma estância de inverno foi então criada e hoje Aspen é um destino conhecido para a prática deste desporto, oferecendo algo para pessoas de todas as idades e habilidades.
Onde esquiar em Aspen
Montanha Aspen
A Montanha Aspen oferece esqui bem no centro da cidade. Não tem pistas para iniciantes, por isso não é adequada a quem nunca praticou este desporto ou tem pouca experiência de o fazer.
Snowmass
É a maior das quatro montanhas da região. Oferece maior quantidade de terreno, atividades de inverno e restaurantes. Tem trilhas adequadas para crianças e inúmeras opções de acomodação ski-in/ski-out. É a montanha perfeita para famílias e grupos.
Aspen Highlands
Esta montanha é amada pelos habitantes locais pelas suas encostas desertas e vistas incríveis, especialmente dos icónicos picos de Maroon Bells.
Buttermilk
Uma atmosfera descontraída com encostas suaves, vistas panorâmicas e pistas espaçosas fazem de Buttermilk a montanha perfeita para aprender a esquiar e praticar snowboard. Além dos iniciantes, a montanha atrai esquiadores de estilo livre que desejam experimentar o lugar onde se realizam os Winter X Games.
Passes de esqui e teleférico
É necessário um passe para aceder às pistas. Cada passe dá acesso a todas as 4 montanhasque ficam a uma curta distância de carro do centro de Aspen.
Há vários tipos de passes de esqui e teleférico disponíveis e os seus preços variam dependendo da época e da temporada. Os passes de curto prazo podem ir de 1 dia a 7 dias.
Pode consultar todos os preços e comprar on-line aqui.
Transporte
A maioria dos resorts e opções de hospedagem oferecem serviços de concierge fenomenais e ótimas opções de transporte, mas em Aspen existe uma rede local de autocarros gratuitos que serve as quatro montanhas. Partem a cada meia hora da estação Rubey Park e cada autocarro tem bastante lugar para guardar de forma seguraos esquis.
Existe ainda o Aspen Downtowner que oferece transporte gratuito para qualquer visitante. O serviço está disponível apenas, como o nome sugere, no centro de Aspen. No entanto, esta é uma opção confiável e rápida para ir a qualquer lugar da cidade, incluindo a base da Aspen Mountain.
Equipamento de esqui
Há inúmeras opções para aqueles que precisam de alugar equipamentos de esqui/snowboard. A Four Mountain Sports, por exemplo, oferece aluguer de esquis e roupas e tem uma loja na base de cada uma das 4 montanhas. Permite igualmente reservar o equipamento — esquis, botas e bastões. (capacetes não estão incluidos, mas podem ser alugados à parte) — antecipadamente e a melhor preço, on-line aqui,. A Four Mountain Sports garante ainda o transporte do equipamento escolhido, entre as 4 montanhas, sem custo adicional. Mas existem outras lojas como a Incline e a Aspen Sports onde o aluguer de equipamento é também possível.
E se eu não esquiar?
Há muitas outras atividades dentro e fora da montanha para quem não queira, não saiba ou não possa esquiar:
Andar na Alpine Coaster — uma montanha russa que atravessa as florestas de Elk Camp a uma velocidade de até 45 quilómetros por hora.
Fazer um tour de snomobile no T Lazy 7 Ranch — Este rancho já recebia turistas antes de existir esqui e snowboard na região. Localizado na base das Marron Bells oferece passeios fantásticos de snowmobile pela White Rivers National Forest.
Passar a tarde em Iron Mountain Hot Springs — piscinas de água termal, localizadas em Glenwood Springs (a cerca de 1 hora de carro de Aspen), com vistas maravilhosas das Rocky Mountains.
Descer a montanha numa Snowbike, uma experiência divertida que é uma espécie de mistura de ciclismo e esqui.
Descer a montanhanuma bóia em The Meadows, Elk Camp.
Na frente do Limelight Hotel em Snowmass há uma pista de gelo ao ar livrecom aluguer gratuito de botas.
Escalar a parede interna mais alta do Colorado no Limelight Hotel em Snowmass. Sapatos de escalada, arnês e supervisão guiada estão incluídos.
Há atividades gratuitas para crianças diariamente, proporcionando às famílias uma variedade de opções após o dia de esqui.
Après-Ski
Aspen é conhecida por ter a melhor cena après-ski da América do Norte e opções não faltam:
Ajax Tavern - Fica na base da Aspen Mountain. É ideal para apreciar um dia de sol de inverno na esplanada e provar as famosas batatas fritas trufadas do Ajax Tavern.
Cloud Nine Alpine Bistro — Localizado em Aspen Highlands, é uma cabana aconchegante de estilo europeu, com vista para os picos de Maroon Bells, que serve boa cozinha alpina, mas é mais conhecida pelas suas festas loucas que muitas vezes acabam com pessoas a dançar em cima das mesas.
Lynn Britt Cabin, em Snowmass — Ótimo lugar para um après-ski ao ar livre. Bom para relaxar ao sol numa das espreguiçadeiras com uma taça de vinho.
Chair 9, no Little Nell Hotel— É um dos pontos de après-ski mais populares de Aspen e tem música ao vivo e DJ’s , diariamente das 15h30 às 19h30.
Limelight Lounge, no Limelight Hotel Aspen— Tem uma atmosfera aconchegante de sala de estar e é o lugar perfeito para descontrair após um dia agitado nas pistas.
Onde comer
Aspen e Snowmass Village são internacionalmente conhecidas pelas maravilhosas experiências gastronómicas que proporcionam aos seus visitantes. Com mais de 100 restaurantes para escolher, o difícil é decidir onde jantar.
Reservar mesa com antecedência é recomendado, principalmente na época alta.
Entre as escolhas mais populares contam-se os seguintes restaurantes:
Element 47, no Little Nell Hotel — Serve cozinha gourmet e oferece uma extensa carta de vinhos.
Matsuhisa — Imperdível para os amantes de sushi.
Bonnies, em Aspen Mountain — Ideal para um pequeno almoço farto que inclui deliciosas panquecas.
Casa Tua — A gastronomia de inspiração italiana no seu melhor.
Pine Creek Cookhouse — Localizado na base das Elk Mountains, é um lugar especial onde podemos reservar mesa e um passeio de carruagem puxada a cavalos.
Vida noturna
Para quem gosta de descontrair e aproveita a noite, existem vários bares, lounges e espetáculos de música ao vivo. Lugares como:
Belly Up Aspen — Um clube de música ao vivo que recebe grandes nomes do mundo artístico e onde se pode desfrutar de todos os tipos de música.
Escobar — Uma das casas noturnas mais animadas de Aspen com serviço de mesa, dança e bebidas.
Onde ficar hospedado
São inúmeras as opções de alojamento. Desde o Mountain Chalet Aspenque tem quartos a partir de 361€ por noite, até hotéis 5 estrelas com preços bem mais elevados.
Quem não se importar de ficar um pouco mais distante do centro da cidade, encontra alojamentos como Days Inn by Wyndham Carbondale (a cerca de 20 km de Aspen) que tem quartos por 146 € por noite (um quarto familiar, para 4 pessoas, por exemplo, fica por 166€/noite).