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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Sex | 29.07.22

Ozadi Tavira Hotel

Localizado entre o mar e a serra e a dois passos da animação da cidade de Tavira, o Ozadi Tavira Hotel é uma boa opção para passar férias ou só um fim de semana no Sotavento Algarvio.
Recuperado em 2014, este hotel de quatro estrelas, manteve a arquitetura e o seu carisma original dos anos 70, mas reinventou-se com uma decoração de interiores que junta ambientes contemporâneos, elementos vintage e artesãos locais.

fullsizeoutput_6c88Fotos: Travellight e H. Borges

Quando estamos de férias queremos, ainda mais, que tudo se processe de maneira simples e agradável, por isso o check-in rápido e o atendimento eficiente da receção do Ozadi, foi um excelente pronúncio da boa estadia que se seguiu.

O quarto onde fiquei hospedada era espaçoso e confortável. Tinha uma pequena área de descanso com um sofá e detalhes de decoração simples, mas interessantes.
A casa de banho tinha um bom chuveiro e amenities da marca portuguesa Castelbel que aprecio muito.

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O restaurante Orangea foi uma excelente surpresa: ambiente, serviço e comida, tudo cinco estrelas. Numa noite quente de verão, jantar na esplanada com vista para a piscina é simplesmente perfeito!

A área da piscina, aliás, é ideal para nos refrescar das altas temperaturas e para aprimorar o nosso bronze.

Quem prefere a sombra e a companhia de um bom livro, também tem várias áreas agradáveis no hotel onde pode relaxar.

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São muitas as atividades disponíveis que podemos marcar no hotel: treinos acompanhados de corrida com um personal trainer; jogos de padel; passeios de jipe; trekking; pesca desportiva; birdwatching, etc.

O pequeno almoço, que estava incluído na minha tarifa diária, foi servido em buffet e tinha uma variedade suficiente de produtos para nos deixar satisfeitos. Havia fruta fresca, cereais, iogurtes, croissants e vários tipos de pão, ovos mexidos, bacon, cogumelos… enfim, era o típico buffet de pequeno almoço de hotel.

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Foi uma estadia bastante agradável. Recomendo! 😀

Espreitem aqui o meu roteiro de 6 dias em Tavira.

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Tchau!

Travellight

Qui | 28.07.22

Folhados de Tavira

20170724_181707Foto: Açúcar e Sal blogspot

Os folhados de Tavira são bolos folhados de forma arredondada, cuja receita transmitiu-se através de gerações da família Dias, atualmente proprietária da Pastelaria Gardy, em Faro, onde se continuam a fabricar os bolos que anteriormente só se vendiam em Tavira, no Café Cunha (que hoje já não existe). Era a própria proprietária que os fabricava e o nome de “Folhados de Tavira” foi conferido aos bolos pelos clientes habituais do café. Consta, por tradição oral, que se trata de uma receita criada no convento das freiras instalado no largo da Atalaia, em Tavira, no ano de 1509 e extinto em 1862.

Partilho aqui a receita para quem quiser experimentar em casa 😃

INGREDIENTES

750 g de farinha
700 g de margarina
4 ovos
20 g de fermento de padeiro
2 dl de leite

Para a calda
500 g de açúcar
2 dl de água


PREPARAÇÃO

Trabalhe a farinha com a margarina em bocadinhos. Junte os ovos e o fermento, desfeito no leite e amasse tudo até obter uma massa ligada e maleável.

Tape e deixe levedar em local quente durante 1 hora.

Estenda a massa com o rolo e corte em tiras. Enrole e leve a cozer em forno quente até estarem dourados e estaladiços.

Leve o açúcar ao lume com a água e deixe ferver suavemente até obter ponto de pérola. Mergulhe os folhados na calda preparada e deixe arrefecer sobre uma rede.

Estão prontos a servir!

Receita tirada do site da Vaqueiro

 

Qua | 27.07.22

Tavira | Roteiro de 6 dias

Nos meses quentes de verão, apesar do maior movimento, é possível encontrar em Tavira, a tranquilidade necessária para o descanso. As praias podem ser o seu principal cartão de visita, mas para além dos extensos areais, nesta cidade podemos visitar um centro histórico de influência mourisca e descobrir lugares extraordinários como o Parque Natural da Ria Formosa ou a Aldeia de Cacela Velha.

fullsizeoutput_6c6aFotos: Travellight e H. Borges

1º dia - Centro histórico de Tavira

No primeiro dia explorem o centro de Tavira. Descubram o seu passado histórico, o castelo, as bonitas Igrejas, a influência mourisca ainda presente na arquitetura, os parques e as pontes.
Rapidamente vão perceber que Tavira é uma cidade dividida em duas margens pelo rio Gilão e conectada por várias pontes, sendo a mais pitoresca a Ponte Romana (que de fato não é romana e apenas ganhou esse nome, segundo dizem, pela sua localização numa antiga estrada romana que passava pela cidade).
É uma ponte exclusiva para pedestres e o local perfeito para tirar belas fotos do rio, principalmente ao pôr do sol.

A Praça da República é a principal e uma das mais bonitas praças da cidade. Qualquer passeio por Tavira, habitualmente começa por aqui.
O Jardim do Coreto é o espaço verde que junta a Praça da República à frente ribeirinha.
É o parque público mais antigo da cidade e o coreto octogonal em ferro forjado que lhe dá o nome, foi desenhado no Porto em 1890 e depois trazido de barco para Tavira.

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O Mercado da Ribeira e as suas esplanadas convidam-nos a sentar e a experimentar a gastronomia local antes de partir à descoberta do Castelo — o principal vestígio da época mourisca na cidade.

O Castelo de Tavira é uma edificação extraordinária que até hoje preserva muralhas que datam do século XI, quando a dinastia Almorávida dominava o território.
Ainda é possível subir a “torre albarrana” — uma assinatura das fortalezas mouriscas, para admirar as vistas panorâmicas da cidade e depois descansar no bonito jardim do castelo onde uma buganvília centenária, quando está em flor, perfuma o ar com aromas doces.

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Quem quer saber mais sobre a presença moura em Tavira, não pode deixar de visitar o Núcleo Museológico Islâmico que reúne um conjunto de artefactos escavados em vários locais da cidade, como o Convento da Graça e o Palácio da Galeria (Museu Municipal).
A peça de destaque é o Vaso de Tavira, que tem na borda figuras de barro de homens a cavalo e músicos.

Ao lado do Castelo, outro ponto de interesse — a Igreja de Santa Maria, construída entre o século XIII e o século XIV, no mesmo local onde costumava ser a mesquita da cidade.
O edifício manteve-se firme durante 500 anos até ao terramoto de 1755 o derrubar. Foi reconstruido com um design barroco, mas o portal gótico é medieval e data de 1300.

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A Igreja da Misericórdia é mais um dos monumentos que vale a pena visitar em Tavira. Distingue-se pela sua fachada renascentista e pela imagem de Maria como “Nossa Senhora da Misericórdia”, ladeada por altos-relevos de São Pedro e São Paulo.

2º e 3º dias - Praias

Ao largo de Tavira surgem as Ilhas de Tavira e de Cabanas. Com 11 quilómetros de extensão, a Ilha de Tavira é a mais próxima da cidade. Inclui a Praia de Tavira, Praia da Terra Estreita, Praia do Barril e a Praia do Homem Nu. Tem bares, restaurantes e outros equipamentos de apoio aos banhistas.
A Praia do Barril (em frente a Pedras d´Él Rei) é uma das praias mais populares. É famosa pelo seu mini-comboio e pelo “cemitério” de âncoras que, na entrada da praia, serve de memória à pesca do atum, entretanto abandonada na década de 1950.

O ferry que faz a travessia até à Ilha de Tavira leva cerca de 20 minutos e parte da Rua José Pires Padinha, a cada meia hora de manhã e depois a cada hora à tarde. O bilhete de ida e volta custa 2 Euros.

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A Ilha de Cabanas, com uma extensão de areia de 7 km, é também acessível por barco quando a maré não permite a travessia a pé. São praias de água quente, com a natureza da Ria Formosa ali mesmo ao lado e com restaurantes e bares de apoio.

A principal atração de Cabanas é o ambiente, que é ainda mais descontraído e calmo do que Tavira. Cabanas encontra-se na ciclovia do Algarve, o mesmo percurso que liga a Pedras D'el Rei mas no sentido leste.

4º dia - Ria Formosa

A Ria Formosa é um parque natural de zonas húmidas que se estende por cerca de 60 km ao longo da costa, mas protegido do mar, na zona de Tavira, pela Ilha de Tavira.

É uma extensa rede de zonas húmidas, sapais e canais onde podemos fazer passeios de barco e observar a vida selvagem que aqui se junta. É perfeito para quem gosta de fotografar, tem interesse na natureza ou gosta de observar aves.

Leiam mais sobre a Ria Formosa aqui.

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5º dia - Serra

Na direção oposta ao mar, na serra de Tavira, há igualmente muitos recantos para descobrir. Um dos mais procurados é a cascata do Pego do Inferno, em Santo Estêvão (a 10 km de Tavira). No Verão, é possível que o caudal de água não seja tão abundante, mas as águas límpidas da lagoa formada pela cascata são uma boa alternativa a um dia de praia.

800px-PegoInfernoFoto: Wikipedia

Outras formas de descobrir o interior de Tavira passam por alugar uma bicicleta ou percorrer os diversos trilhos disponíveis, como a Rota das Colinas, que explora as margens do Rio Séqua ou o Percurso dos Montes Serranos, que atravessa povoações típicas do interior do concelho de Tavira - Casas Baixas, Alcarias Baixas e Amoreira - e proporciona vistas panorâmicas sobre as serranias do Caldeirão. 


6º dia- Santa Luzia e Cacela Velha

Santa Luzia é uma pequena vila piscatória especializada na captura de polvo. A frota pesqueira regressa de manhã cedo e esta é a altura ideal para visitar, para assistir à descarga e comercialização do polvo e depois almoçar nos restaurantes que se alinham em frente ao porto.

Cacela Velha, uma aldeia que fica a 5 km de Manta Rota e a 10 km de Cabanas, também merece a visita de quem passa férias em Tavira.
Fica frente à Ria Formosa e entre o mar e a Ria existe uma língua de areia - A Praia da Fábrica — perfeita para uma magnífica tarde de banhos de sol. As águas aqui, costumam ser das mais quentes do Algarve e o acesso à praia é feito por pequenas embarcações de pescadores no Sítio da Fábrica.

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A pesca foi durante muito tempo a principal fonte de riqueza de Cacela, mas nas últimas décadas o turismo impôs-se. Na pequena aldeia é um gosto passear pelas ruas do centro histórico; ver a Igreja Matriz; a Fortaleza dos Cavaleiros de Cacela (ou Forte de Cacela Velha) e o Bairro islâmico e Necrópole cristã.
Escavações arqueológicas (realizadas em 2007) determinaram que na Cacela Velha ficava a Medina de Qast’alla Daraj, um centro islâmico da Gharb al-Andalus do século X — o que prova a importância histórica desta aldeia.

Vejam aqui onde se podem hospedar em Tavira.

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Tchau!

Travellight

Ter | 26.07.22

Cinco Gatos do Algarve

Se há coisa que não resisto a fotografar quando estou em viagem são gatos, por isso hoje partilho convosco algumas fotos que tirei no meu último passeio pelo Algarve 😸

O Aventureiro 

Quer conhecer o mundo e está sempre a pensar qual vai ser o seu próximo destino.

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O Esfomeado 

Usa todo o seu charme para pedir um pedacinho de comida a quem está sentado à mesa

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O Coscuvilheiro 

Fica o dia todo na varanda a ver o que os vizinhos fazem

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O Preguiçoso 

Passa as tardes sentado ao sol

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O Sentinela 

Controla todas as pessoas que passam na “sua” rua.

fullsizeoutput_6c62Fotos: Travellight

Qual é o vosso preferido?

 

 

Ter | 19.07.22

Luxury Villa Excelsior Parco | Capri

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A história desta encantadora villa, agora um hotel, começou em 1906, ano em que a família Ambrogi decidiu mandar construir este edifício sobre as ruínas de uma antiga residência romana.
A villa foi projetada de acordo com os princípios da Art Nouveau, tão em voga no início do século XX, e decorada com molduras de estuque e motivos florais.
Da residência romana o Excelsior preservou uma coluna de alabastro egípcio e uma ampla escadaria que pode ser admirada na entrada, mas o elegante estilo Art Nouveau permaneceu inalterado ao longo dos anos e continua a ser um elemento distintivo do edifício com os motivos inspirados na natureza a misturarem-se com as cores do céu e do mar.

O hotel está situado entre a Marina Grande e a famosa Piazzetta. O centro da vila de Capri pode ser alcançado a pé em cerca de 15 minutos e a praia não fica a mais de 5 minutos de distância, mas para quem não gosta de andar, o Excelsior oferece um serviço de ida e volta gratuito para as praias de Marina Grande e Bagni di Tiberio, e de/para a Piazzetta, que é muito conveniente para quem quer ir jantar ou só beber um aperitivo ao fim do dia. O número de WhatsApp indicado pelo hotel e prontamente respondido, facilita quando temos de pedir o carro para regressar.
O serviço de transporte gratuito também pode ser solicitado por quem chega de barco à ilha.
O hotel orgulha-se da sua abordagem ecológica: carro elétrico, sistemas de refrigeração e aquecimento energeticamente eficientes e produtos de higiene pessoal orgânicos.

Existem apenas 11 quartos no hotel, por isso o ambiente é intimista e a atenção ao cliente é muito personalizada. É raro cruzarmos-nos com outros clientes, a não ser à hora do pequeno almoço.
Os funcionários são extremamente prestativos e fazem de tudo para ajudar os hóspedes. Somos recebidos com muita simpatia e taças de prosecco 😊

A maioria dos 11 quartos estão localizados na villa principal. Tem camas confortáveis e a decoração é uma mistura de contemporâneo e Art Nouveau com uma pitada de mediterrâneo (azulejos de majólica amarelos, brancos e azuis, típicos da ilha; armários de madeira do século XIX e candeeiros de Murano).

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Quase todos os quartos tem varandas com vista para o mar e alguns têm um jacuzzi na varanda;
Há um bonito e espaçoso terraço no último piso com sofás, cadeiras, espreguiçadeiras e um jacuzzi para os hóspedes, que oferece uma linda vista para o mar. Recentemente foi instalada também uma piscina de beira infinita que tornou o hotel ainda mais maravilhoso.

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Passeios de barco, aluguer de scooters e massagens no quarto podem ser organizados facilmente pela receção, assim como cestos de piquenique para quem quer passar o dia fora.

O pequeno almoço é outro dos pontos fortes do Excelsior. Ovos, pastelaria variada, queijos, croissants, pães, fruta fresca, cereais, iogurte e outras opções são providenciados no buffet servido diariamente, que pode ser saboreado no jardim ou no quarto.
Há uma preocupação de oferecer ingredientes orgânicos, como mel e doces produzidos localmente, e há também leite de soja, de coco e de arroz.

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O restaurante serve especialidades locais e clássicos italianos como penne alla carbonara e lasanha.
Há igualmente uma seleção de pratos vegan e vegetarianos.

Não é um hotel barato (a tarifa mais baixa anda à volta dos 300 euros), mas sem dúvida o Excelsior Parco garante uma estadia maravilhosa. Recomendo muito! 😃

Podem ler mais sobre Capri aqui.

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Tchau!

Travellight

Seg | 18.07.22

Capri | Como chegar, onde ficar e o que visitar

Posicionada entre o céu e o mar, a Ilha de Capri, famosa em todo o mundo pelas suas paisagens, vida social animada e grutas de tirar o fôlego, é uma das mais belas e exuberantes ilhas italianas.
Muitas pessoas visitam-na apenas por um dia, mas quem tem hipótese de lá ficar mais tempo não se arrepende.

fullsizeoutput_27f2Fotos: Travellight

COMO CHEGAR

Capri tem um pequeno aeroporto que está aberto a voos privados e helicópteros, mas a forma mais económica de chegar à ilha é apanhando um voo para o aeroporto de Nápoles e a partir daqui um barco até Capri.

Nápoles tem vários ferries que partem de Molo Beverello e levam entre 45 a 80 minutos, consoante o barco escolhido, para chegar à ilha de Capri. O bilhete custa cerca de 50 € (ida e volta). Reservas podem ser feitas online no site da Direct Ferries.

MELHOR ÉPOCA PARA VISITAR

As melhores épocas para visitar Capri são as estações da primavera e do outono, quando as temperaturas são agradáveis, mas a ilha não está tão cheia de turistas e os hotéis são mais baratos.

TRANSPORTES NA ILHA

Autocarros

A maneira mais popular e menos cara de viajar pela ilha é de autocarro. Às vezes pode haver fila nas paragens, porque os veículos são pequenos e não transportam muito mais do que 30 pessoas, mas nunca demoram muito tempo a passar e permitem chegar rapidamente a vários pontos da ilha.
Um bilhete único custa 1,80 € (preço em 2022) e pode ser adquirido nas bilheteiras da Marina Grande, na Piazza della Pace em Anacapri e perto da Piazzetta no centro da cidade de Capri.
Um bilhete diário custa 8,60 € e permite um número ilimitado de viagens de autocarro ou duas viagens no funicular entre a Marina Grande e Capri.
A rota mais popular é aquela que circula entre Capri e Anacapri. É uma viagem curta (cerca de 15 minutos), mas emocionante, porque percorre penhascos íngremes com vistas extraordinárias. Olhar pela janela, em certos momentos, pode causar algum desconforto a quem tem medo de alturas.
Outras rotas incluem Capri para Marina Piccola (cerca de 20 minutos), Marina Grande para Capri ou Marina Grande para Anacapri, que leva cerca de 25 minutos e é ideal para quem deseja visitar pontos turísticos como a Villa San Michele ou o Monte Solaro.
NOTA: Comprar o bilhete a bordo do autocarro fica sempre um pouco mais caro e quem viajar com uma mala grande paga extra pela mala.

Táxis

Há muitos táxis para quem não gosta de ficar à espera de um autocarro. O típico "Capri-Cabrio"  (táxi conversível com um toldo que só encontramos nesta ilha), podem acomodar até 6 pessoas.

800px-Taxi_CapriFoto: Creative-Commons

Funicular Marina Grande

A maioria dos visitantes chega a Capri nos barcos que atracam na Marina Grande. Para chegar ao centro da cidade, a opção mais fácil e barata é o funicular, um teleférico que sobe a colina até a cidade desde a marina.
Opera a cada 2 minutos entre as 6h30 e as 23h, a viagem dura 5 minutos e o bilhete custa 1,80 €

Automóveis

Exceto para moradores, veículos motorizados são proibidos em Capri, mas os turistas podem alugar uma vespa para conhecer a ilha de uma maneira mais divertida.

ONDE FICAR

A maioria dos hotéis em Capri estão abertos apenas da Páscoa até final de Outubro. No entanto, é possível encontrar AirBnB e alojamentos locais durante todo o ano. As estadias na ilha podem variar significativamente de preço, dependendo da localização e época do ano.
Os hotéis de luxo abundam e o seu preço por noite pode assustar os menos avisados, mas alojamentos locais como a Villa Patrizi, o Capri Onda ou a Villa La Pergola Capri oferecem, na época baixa (inicio de outubro, por exemplo) quartos com pequeno almoço incluído, por cerca de 110,00 €.

Os hotéis estão espalhados pela ilha, mas a maioria concentra-se na Marina Grande, Marina Piccola, centro da cidade de Capri e Anacapri. Cada local tem a sua própria beleza e vibração. Quem quer fazer mais praia e passear de barco, pode optar por ficar na Marina Pequena e Marina Grande (sugiro o Luxury Villa Excelsior Parco). Para relaxar e passear, o melhor é ficar em Anacapri (aconselho, se o orçamento o permitir, o Hotel Capri Palace Jumeirah). Para compras e vida noturna, o centro de Capri é o ideal.

O QUE FAZER EM CAPRI

Passeio de barco pela ilha

Os passeios de barco são uma das coisas mais populares para fazer em Capri. É fácil alugar um barco para um passeio privado ou simplesmente fazer uma excursão de grupo.
Os passeios organizados partem da Marina Grande, o porto principal de Capri, e em regra continuam ao longo da costa sul da ilha até às famosas formações rochosas Faraglioni e até o pitoresco Farol de Punta Carena.

fullsizeoutput_27fcFoto: Travellight

Grutas Azul e Verde

A Gruta Azul é uma das atrações mais visitadas da ilha. Além dos encantadores reflexos azul-turquesa das suas águas cristalinas, é a experiência de entrar na gruta que a torna verdadeiramente excecional: o acesso só é possível nos tradicionais barcos "gozzi", guiados com mestria pelos barqueiros de Capri.

A Gruta Verde, localizada no lado sul da ilha, imediatamente a seguir à Marina Piccola, também merece uma visita pelos seus reflexos únicos e tons de esmeralda da água cristalina.

Piazzeta

Ícone da vida social de Capri, a Piazzetta é considerada o centro da ilha: é a partir daqui que saem as estreitas ruas que nos levam aos lugares mais panorâmicos da cidade e às principais lojas de Capri. É uma paragem obrigatória para quem quiser tomar um aperitivo ao fim da tarde, ou beber um café no inicio da manhã. A Torre do Relógio, conhecida como La Torre dell'Orologio, tem vista para a Piazzetta e a poucos passos fica o funicular para a Marina Grande.

Visitar Anacapri

Anacapri é a “outra” pequena cidade da ilha e fica situada nas encostas do Monte Solaro, num nível mais alto que a cidade de Capri. As duas cidades estão a apenas 3 km de distância (10 minutos de autocarro).

Anacapri é um lugar calmo e cheio de encanto. Tem excelentes hotéis, restaurantes maravilhosos e bonitas lojas de artesanato. Uma paragem na Igreja de Santa Sofia é obrigatória.

Leiam mais sobre Anacapri aqui

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Subir ao Monte Solaro no teleférico

Da Piazza Vittoria em Anacapri, apanha-se o teleférico até ao pico do Monte Solaro, onde podemos tirar fotografias e parar para tomar uma bebida no café "La Canzone del Cielo".

Com seus 598 metros, o Monte Solaro, é o pico mais alto de Capri e oferece aos visitantes uma vista espetacular da ilha, do Golfo de Nápoles e Salerno em direção à ilha de Ischia.

Descendo a encosta da montanha e seguindo as indicações para a Ermida de Cetrella encontramos uma pequena capela empoleirada na encosta da montanha que já foi um refúgio para eremitas. Se a igreja estiver aberta, espreitem o interior e descubram os seus lindos terraços sobre o mar.

Via Tragara

Da Piazzetta, descendo em direção ao Grand Hotel Quisisana, basta virar a esquina para encontrar a luminosa e tranquila Via Tragara. Este caminho contorna os jardins das mais belas vilas e hotéis de Capri, sempre com o mar a brilhar no fundo e o cheiro doce do jasmim e das buganvílias coloridas a encher o ar.
A Via Tragara termina num miradouro panorâmico que fica de frente para as formações rochosas Faraglioni. É precisamente neste miradouro da Via Tragara que se inicia o Caminho do Pizzalungo, um caminho fantástico que percorre o lado ocidental da ilha até ao chamado Arco Natural. Recomenda-se fazer este passeio a partir da área de Matermania para poder admirar a Villa Malaparteum dos melhores exemplos da arquitetura moderna e contemporânea italiana.

Farol de Punta Carena e Il Faro

No ponto mais extremo a sudoeste da ilha de Capri, está o famoso farol de Punta Carena, cuja lanterna foi construída em 1866 e é considerada uma das mais importantes do mar Tirreno, a segunda em potência depois da de Génova.

Tentem chegar ao farol à tarde, para assistirem ao pôr do sol mais espetacular da ilha de Capri.

Nesta pitoresca enseada vão encontrar um restaurante e clube de praia chamado Il Faro, onde podem saborear um cocktail e mergulhar nas águas cristalinas de Capri (Bandeira Azul), cercados da beleza natural e selvagem da baía. O restaurante está aberto das 12h00 até ao pôr-do-sol e de meados de Abril até ao final de Outubro. 

Praias

Relaxar numa espreguiçadeira com uma bebida na mão, a contemplar as águas cristalinas do Mediterrâneo é uma das melhores coisas que podemos fazer em Capri.
Marina di Mulo e Marina di Pennauro, ambas localizadas em Marina Piccola,  são as praias mais populares da ilha. Se não se chegar cedo é praticamente impossível conseguir um bom lugar na praia ou nas rochas para se deitar ao sol.
A praia Spiaggia Libera Marina Grande ou apenas Marina Grande é a maior praia da ilha. Embora seja pública tem uma secção privada com um clube de praia que oferece comodidades aos banhistas e restaurantes.

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As praias públicas são gratuitas, mas também existem clubes de praia, como o Da Gioia Beach Club, La Canzone Del Mare ou La Fontelina onde podemos alugar uma espreguiçadeira e almoçar.
O Riccio Restaurant & Sea Lounge (pertencente ao Hotel Capri Palace Jumeirah), com a sua loja pop-up e terraço decorado pela Casa Dior, é atualmente um dos clubes de praia mais procurados de Capri.

Tavernas

Por volta da meia-noite as casas noturnas da ilha, conhecidas como “tavernas” começam a encher e lugares como Anema e Core, com bandas ao vivo, fazem as delicias dos veraneantes com música e dança que segue o ritmo da tarantela ou dos clássicos napolitanos.

Villa San Michele

Com uma vista deslumbrante sobre o Golfo de Nápoles a Villa San Michele domina o lado norte da ilha de Capri. O seu belo jardim abriga muitos achados romanos como colunas e vasos e está cheio de belas flores, pérgulas e ciprestes centenários.

Leiam mais sobre Capri aqui 

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Tchau!

Travellight

Qua | 13.07.22

Gelato de Pêssego | Uma receita de inspiração italiana para refrescar os dias quentes de verão

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O gelato é um deleite que surgiu em Itália no século XVI e logo se espalhou pela Europa e pelo resto do mundo. O seu criador é incerto, mas Bernardo Buontalenti, um nativo de Florença, é muitas vezes creditado como sendo o autor da receita. Diz-se que ele impressionou a corte de Catarina dei Medici com a sua deliciosa guloseima e que abriu a primeira loja de gelados onde a tradição passou de pai para filho por gerações.

Atualmente há gelatos de todos os sabores, mas uma vez que estamos na época dos pêssegos achei por bem partilhar a receita usando este fruto. É fácil, rápida e super refrescante!

INGREDIENTES

6 pêssegos bem maduros
1/2 chávena de água
1/2 chávena de açúcar
1 chávena de natas
1 colher (de sopa) de sumo de limão espremido na hora

PREPARAÇÃO

Corte os pêssegos ao meio e retire os caroços.
Pique os pêssegos grosseiramente e coloque-os com a água e o açúcar numa panela média (fechada) em fogo médio até ficarem macios, cerca de 10 minutos, mexendo ocasionalmente.

Retire do fogo e deixe arrefecer até à temperatura ambiente.
Depois bata os pêssegos e qualquer líquido que tenha ficado na panela no liquidificador, até obter uma mistura bem homogénea.

Passe a mistura por uma peneira para remover quaisquer pedaços de casca ou fibras que possam ter ficado.
Junte as natas e o sumo de limão e mexa tudo muito bem.

Coloque no frigorífico por algumas horas e depois no congelador até ficar na consistência certa para servir.

Ter | 12.07.22

Hurghada | Egito

Outrora uma pequena vila de pescadores situada no Mar Vermelho, Hurghada é hoje um dos destinos turísticos mais visitados do Egito. É particularmente adorado por mergulhadores e praticantes de snorkel pelos seus coloridos recifes de coral e pela sua incrível vida marinha, e é uma opção relativamente barata para quem procura um destino exótico de sol e praia, com bom tempo garantido durante todo o ano.

fullsizeoutput_6c10Fotos e video: Travellight  e H. Borges

A recuperação do turismo egípcio não começou no Cairo com as suas Pirâmides de Gizé, nos templos de Luxor ou em Abu Simbel, mas sim ao longo da costa do Mar Vermelho em lugares como Hurghada.
A região está longe das ruas movimentadas da capital do Egito e a cidade em si tem pouco charme, mas ninguém visita este lugar para conhecer o centro de Hurghada — o apelo aqui é a praia, e mais ainda o mar!

O Mar Vermelho abriga um dos 10 maiores recifes de coral do mundo e os três maiores, com mais de 2.000 quilómetros). Este sistema de recifes é o lar de mais de 1.400 espécies endémicas de vida marinha, e recentemente foi descoberto que parte do coral pertence a uma nova espécie.
Graças à sua enorme variedade de peixes e corais, explorar a vida marinha é uma das melhores coisas para fazer em Hurghada e a Baía de Makadi tem a localização perfeita para quem está interessado em o fazer.

Alguns hotéis, como o Fort Arabesque, por exemplo, tem recifes bem perto da praia. Não é necessário ir de barco, basta apenas colocar a máscara de snorkling, entrar na água e as maravilhas do Mar Vermelho aparecem como por magia à nossa frente.

As águas são cristalinas e agradáveis (nem demasiado quentes, nem demasiado frias), o que torna as condições para o snorkling e para o mergulho ideais para iniciantes.

Para além da Baía de Makadi, também são populares locais de mergulho, as Ilhas Giftun (Praia de Mahmya, Paradise Bay, Orange Bay) e Sharm El Naga.

Quem preferir ficar acima da água, pode fazer um passeio num barco com fundo de vidro, para espreitar a vida marinha com todo o conforto 😃.

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Este video foi gravado, literalmente, a dois passos do areal da praia, por isso o recife não é tão exuberante, mas peixinhos coloridos, como podem ver, não faltam!

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Tchau!

Travellight

Sex | 01.07.22

Salatet Zabadee | A salada de pepino egípcia

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A salatet zabadee (ou salada de pepino), feita ao estilo egípcio (como um molho) é a salada perfeita para servir num dia quente. Pepino e iogurte são dois ingredientes frescos e juntos, com um pouco de pão naan ou vegetais, fazem uma ótima entrada de verão.

INGREDIENTES

1 iogurte natural
1⁄2 pepino grande
2 folhas de hortelã
1 dente de alho
sal a gosto
azeite para decorar
páprica para decorar

PREPARAÇÃO

Retire as sementes e rale o pepino.

Pique o alho e as folhas de hortelã finamente.

Bata o iogurte até ficar homogéneo e misture todos os ingredientes numa tigela.

Deixe descansar no frigorífico por cerca de 1 hora.

Decore com um pouco de azeite e páprica antes de servir.

Corte o pão naan em pequenos triângulos e toste-os no forno. Sirva junto com a salatet zabadee ou, em alternativa, sirva com cenouras e pepinos cortados em tiras.

 

Receita adaptada do site curious wanderer society