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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Sab | 04.06.22

As Festas de São João da Bahia

O mês de junho no Estado Brasileiro da Bahia é marcado pelas comemorações do S.João, mais conhecidas como as Festas Juninas.
Roupas coloridas, música, muitos sorrisos e bastante alegria garantem dias inesquecíveis à população local e a todos quantos visitam a região nesta altura do ano.

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Com uma longa costa, pontilhada de belas praias e águas cristalinas, uma história importante, um património rico e uma gastronomia única, a Bahia tem tudo para agradar o visitante, mas se precisa de mais uma razão, aqui tem: veja as promoções da TAP para este destino, marque os seus voos para Salvador e vá festejar o São João no Brasil!

Veja aqui tudo o que não pode perder:

FESTAS JUNINAS

Introduzidas pelos Portugueses na época da colonização do Brasil, as festas juninas, rapidamente ganharam popularidade, principalmente no Nordeste, onde se enraizaram e passaram a fazer parte da cultura.

Nessa região, as comemorações são levadas a sério – duram um mês, e incluem muitas atrações, espetáculos e concursos, como aquele que elege os melhores grupos de dança de quadrilha, uma dança típica, feita em pares, que devem estar caracterizados como a ocasião pede. Um animador dita as frases dos respetivos passos e ações e em seguida, os participantes devem submeter-se aos movimentos e coreografias estabelecidos. “Olha a chuva!”, “Olha o formigueiro!”, “A ponte quebrou!”, “É mentira!” são alguns dos “passos” mais conhecidos da quadrilha.

Uma das partes mais divertidas da Festa Junina é a caracterização. Chapéu de palha, trança no cabelo para as meninas e camisa xadrez, são de uso obrigatório.

Durante as festas são também acesas enormes fogueiras, em torno das quais as pessoas dançam e são realizadas várias outras brincadeiras que animam os participantes como  "o pau de sebo" e o "casamento na roça".

A comida é um dos elementos mais importantes das festas. Entre os pratos mais típicos servidos durante os festejos estão aqueles feitos à base de milho como canjica, curau, cuscuz com carne-seca e o bolo de milho ou fubá. A espiga de milho cozida e as pipocas também são um sucesso

Entre os doces, destacam-se a Maçã do Amor (maçã mergulhada em calda de açúcar) que faz sucesso entre os casais e as guloseimas feitas com amendoim, como o pé de moleque (nuggets), o amendoim torrado e a paçoca.

candy_apples_red_sweet_food_dessert_fruit_sugar-1335203.jpg!dO bolo de mandioca (macaxeira ou aipim), também conhecido por "mané pelado", é outro dos patrimónios das quermesses juninas. As explicações para uma designação tão curiosa são várias. A mais comum diz que o nome homenageia um agricultor que, por superstição, colhia mandioca nu.

Há ainda a presença cada vez mais comum do chocolate. A "nega maluca" é um prova disso. O bolo cremoso é feito com muito chocolate na massa e ainda leva uma cobertura generosa de calda e granulado.

PRAIAS

Depois de tantos festejos, nada melhor do que relaxar na praia e na Bahia, não faltam belas praias por onde escolher.
Todo o litoral é um paraíso de areia imaculada, águas claras e vida selvagem.
Entre as mais deslumbrantes estão a Praia dos Nativos, próxima da pequena cidade de Trancoso; a Praia do Espelho, um pouco remota, mas que merece uma visita pelas suas falésias brancas escarpadas e bonitas palmeiras; Taipu de Fora, com as suas piscinas naturais e a Praia de Algodões, um santuário de beleza, com quilómetros e quilómetros de areia.

fullsizeoutput_35e6A Prainha, uma joia de Itacaré, é outra praia maravilhosa da Bahia. Para chegar à Prainha, os viajantes têm que caminhar cerca de meia hora por uma floresta tropical com vegetação cerrada e intocada, mas a jornada vale a pena — A Prainha raramente tem pessoas — apenas os sons das ondas a bater ao longo da costa e a brisa a bater suavemente nas folhas de palmeira.

SALVADOR

Nenhuma viagem à Bahia pode ficar completa sem visitar a sua capital, Salvador. Fundado em 1549 pelos portugueses, o Centro Histórico da cidade ainda hoje impressiona. A arquitetura europeia sobreviveu aos séculos, e as suas ruas, praças e igrejas, estão agora classificados como Património Mundial pela UNESCO.

O Centro Histórico de Salvador abrange áreas do Pelourinho, praça da Sé, Terreiro de Jesus, Largo do São Francisco e Santo António Além do Carmo. A via principal de acesso é a tradicional Rua Chile, que começa na Praça Castro Alves e termina na Praça da Sé. É o maior conjunto arquitetónico do período colonial da América Latina e integra museus, centros culturais, igrejas, restaurantes, hotéis e lojas.

Inicialmente localizado no cimo de uma colina, a cidade expandiu-se em direção ao mar, ocupando uma estreita faixa costeira e daí resultou a divisão de Salvador em cidade Baixa e cidade Alta. A ligação entre essas duas áreas sempre foi complicada, mas com o tempo, foram abertos caminhos e em 1872, o problema foi resolvido com a construção de um dos principais cartões-postais da cidade, o Elevador Lacerda, hoje totalmente integrado na paisagem e no quotidiano do povo de Salvador.

Comece o seu passeio por Salvador visitando a fortaleza e farol de Santo António da Barra — construídos nos tempos coloniais para defender o porto e guiar os navios com segurança para dentro e fora da Baía de Todos os Santos.
Siga depois pelas ruas históricas, observe as mansões antigamente habitadas pela nobreza portuguesa e brasileira e visite o monumento que representa a consolidação da independência do Brasil.

Suba até ao Pelourinho no Elevador Lacerda aprecie a vista maravilhosa que se tem do topo e caminhe pelas ruas pavimentadas com pedras originais do século XVII. Pare na Igreja de São Francisco de Assis e na Catedral Basílica. São edifícios simples por fora, mas brilhantes como ouro por dentro.

A Fundação Casa de Jorge Amado, o Palácio Rio Branco e o Palacete das Artes também merecem uma visita.

Jorge Amado é um dos escritores mais amados e talentosos do Brasil. Como nasceu na Bahia e morou em Salvador, existem duas instituições com o seu nome na cidade, ambas abertas ao público. A Fundação Casa de Jorge Amado exibe exposições do trabalho do escritor, uma loja e um café;  já a Casa do Rio Vermelho é a casa onde Amado e sua esposa, Zélia Gattai, moravam.

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Artigo Patrocinado pela TAP e originalmente publicado no SAPO Viagens