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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Seg | 30.05.22

Melhores Destinos de Férias de Verão na Europa para 2022

Neste post, vou me focar no principal evento do ano — As férias de verão!

Embora destinos intercontinentais de sonho não faltem, a bela Europa nunca dececiona e poucas horas bastam para alcançar o paraíso.

fullsizeoutput_685cFoto: PxHere

1. Marbella, Espanha
Ideal para: Fugir para o sol de verão e fazer uma pausa agradável numa cidade à beira mar.

Uma das joias mais brilhantes da Costa Del Sol, Marbella é o epítome das férias de verão. Vibrações de cidade costeira e temperaturas médias a rondar os 28°C fazem desta cidade um dos destinos mais procurados da Europa, excelente para casais apaixonados ou férias com um grupo de amigos.

Com muito sol e uma variedade de praias e clubes de praia para conhecer e percorrer, além de um festival de música no calor de julho — coisas não faltam para manter qualquer pessoa entretida em Marbella.

Alugar uma lancha para explorar a região ou até mesmo alugar um veleiro se o orçamento permitir, é uma forma maravilhosa de viver o melhor que Marbella tem para oferecer no verão.

2. Limassol, Chipre
Ideal para: Explorar tudo o que a ilha de Chipre tem para oferecer, incluindo história, beleza natural e diversão para as crianças.

O Chipre é o tipo de destino a que as pessoas regressam ano após ano.
Pode ser pelas intermináveis horas de sol, pela temperatura média de 30°C no verão ou talvez pela mistura de paisagens que vão desde as extensas montanhas de Troodos até às belas praias; Os rostos sorridentes do povo cipriota que recebe com carinho e simpatia quem visita a ilha, pode ser outro dos motivos.

Limassol é uma cidade portuária, a segunda maior do Chipre, onde podem encontrar todas as comodidades necessárias para umas férias bem passadas, bem como uma região fantástica para visitar e atividades para toda a família participar. Aqui podem descobrir e explorar um pouco sobre a história antiga de Chipre, incluindo a área arqueológica de Kourion e as montanhas Troodos, que dão à cidade costeira uma beleza única.

8a2e55b69147538060674cba21a6-1644315.jpg!dFoto: PxHere

3. Baía de Kotor, Montenegro
Ideal para: Algo um pouco diferente como um cruzeiro em ambiente luxuoso e relaxamento total.

A minha próxima escolha para umas belas férias de verão é Montenegro, na Baía de Kotor — Património Mundial, Natural e Histórico-Cultural da UNESCO.
Esta área atinge regularmente temperaturas médias de 28°C e atrai cada vez mais turistas com as suas montanhas escarpadas, pequenas vilas e cidades e a maravilhosa costa do Mar Adriático.

A Baía de Kotor oferece cenários extraordinários que vale a pena explorar de barco e a cidade medieval fortificada, cercada por muros e montanhas, está cheia de bonitas praças, atrações históricas, lojinhas de souvenirs, restaurantes e bares animados.

Destinations

4. St. Tropez, França
Ideal para: Férias em ambiente clássico e elegante, perfeito para iates e clubes de praia.

Na costa sul da França, a bonita St. Tropez, na Riviera Francesa, integra com frequência a lista das melhores cidades europeias para uma pausa de verão.

Um mar de cor azul profundo e agradáveis temperaturas médias de 23ºC, atraem os turistas até aos glamorosos clubes de praia onde podem relaxar com todo o conforto depois de um dia de compras nas charmosas e luxuosas lojas da cidade.

Quem quiser explorar um pouco mais o sul da França, pode fazer um passeio de barco pela costa ou ir de carro até Marselha, Cannes, Nice ou até ao Mónaco.

fullsizeoutput_685fFoto: PxHere

 

Sab | 28.05.22

Tiramisu de Pêssego

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Esta receita é uma “versão verão” do clássico tiramisu italiano.

INGREDIENTES

4 ovos grandes (a temperatura ambiente e com gema e clara separada)
1/2 chávena de açúcar
500 gramas de queijo mascarpone a temperatura ambiente
3/4 chávena de natas
1 colher (de chá) de extrato de amêndoa
1 e 1/2 chávena de vinho branco
1/3 chávena de licor de pêssego mais 2 colheres (de sopa)
24 Biscoitos Savoiardi ou Palitos La Reine
5 pêssegos médios, descascados, sem caroço e cortados em cubos
1/2 chávena de amêndoas fatiadas levemente tostadas


PREPARAÇÃO

Bata as 4 gemas até ficarem com um tom mais claro.
Adicione o açúcar e continue a bater até ter uma mistura homogénea.
Adicione o queijo mascarpone e continue a bater até misturar bem.

Numa tigela separada, bata as claras em castelo até ficarem firmes.
Adicione as claras de ovo, com cuidado, à mistura de queijo.

Bata as natas até formar picos suaves, em seguida, adicione, junto com o extrato de amêndoa, à mistura de queijo.

Numa tigela pequena, misture as duas colheres de licor de pêssego com os pêssegos frescos.

Numa tigela rasa, misture o vinho e o restante licor de pêssego.
Mergulhe os biscoitos na mistura de vinho, um de cada vez, até ficarem húmidos.

Disponha os biscoitos lado a lado no fundo do prato.
Coloque metade da mistura de queijo sobre os biscoitos e espalhe os pêssegos picados por cima.

Adicione outra camada de biscoitos humedecidos, finalizando com uma camada da mistura de queijo restante.

Polvilhe as amêndoas fatiadas sobre a sobremesa e leve ao frigorífico por pelo menos 6 horas ou durante toda a noite.


Receita retirada, com pequenas adaptações, do site Italian Food Forever

 

Sex | 27.05.22

Cinco destinos de praia menos conhecidos no sul da Itália

Já todos ouviram falar da Costa Amalfitana, de Capri ou de Cinque Terre, mas a Itália tem outros lugares, menos conhecidos e concorridos, que atraem de igual modo quem procura sol e mar.

Espreitem aqui:

Ischia, Campânia

Das ilhas da Baía de Nápoles, Ischia definitivamente tem algumas das praias mais bonitas. É a única ilha com longos trechos de areia, águas rasas e uma grande enseada. É também um lugar de rejuvenescimento, conhecido pelas suas fontes e spas termais.

As praias principais são a Praia da Baía de Citara, a Cava dell'Isola e Le Fumarole. A Praia de Maronti também atrai muitas pessoas porque tem fontes termais naturais ao longo da sua orla e até saídas de vapor em alguns pontos da areia.

fullsizeoutput_6852Foto: PxHere

Diamante, Calábria

São muitos, muitos quilómetros de costa que rodeiam a Calábria com espetaculares falésias, grutas de nomes imaginativos, arcos e pontes de rocha, que alternam com praias de areia branca perfumadas por vinhas, laranjeiras e olivais.

A Praia Diamante é uma das mais bonitas e procuradas da região, mas existem dezenas de outras onde podemos parar. A Praia A Mare, por exemplo, atrai veraneantes que gostam da prática de mergulho e snokel porque tem um fundo marinho rico povoado por gorgônias (parentes dos corais moles) e estrelas do mar.
E as praias não são tudo o que há para ver em Diamante. Os visitantes podem também caminhar pelas suas bonitas ruas em busca de arte tradicional e contemporânea. Há tantos murais, que Diamante é agora chamada de “a cidade dos murais”. Em setembro (de 7 a 11 de Setembro de 2022) celebra-se o Festival Peperoncino di Diamante, com uma programação que inclui apresentações de teatro, cinema, musica, dança e gastronomia.

crop.aspxFoto: Visit Italy

Tropea, Calábria

Tropea é outra boa opção na Calábria. É conhecida pelas suas praias imaculadas e limpas onde podemos relaxar na areia até o pôr do sol ou praticar snorkel, mergulho ou vela.

Saindo da praia, vale a pena subir até ao Santuário de Santa Maria dell’ Isola. O Santuário oferece vistas incríveis do casario da antiga Tropea e das Ilhas Eólias da Sicília.

fullsizeoutput_6853Foto: PxHere

Reserva Natural Vendicari, Sicília

Quem é fã de uma praia selvagem, natural, livre de hotéis e restaurantes, precisa de conhecer esta reserva natural. Localizada no mar Jónico, possui sete praias, desde a mais popular Praia de San Lorenzo até à isolada Praia de Marianelli.

Se visitarem, certifiquem-se de levar água e comida porque não se encontra nada por lá (e não se esqueçam de levar de volta tudo o que trouxeram e todo o lixo que tiverem produzido).

Vendicari é o destino perfeito para quem gosta de observar aves, pois marca um ponto de encontro de centenas de espécies migratórias nos seus caminhos entre a Europa e a África. Dependendo da época do ano, consegue-se avistar flamingos, cegonhas, andorinhas-do-mar, maçaricos, patos-reais e muitos outros pássaros.

VENDICARI-COP-OK-OKFoto: Diretta Sicilia

Polignano a Mare, Puglia

É uma das cidades mais conhecidas da Puglia por causa de Lama Monachile, uma praia pitoresca localizada numa enseada entre as falésias da cidade. Coberta de seixos, a praia é mais apreciada para banhos de mar do que para banhos de sol, mas os viajantes podem visitar a praia vizinha de Porto Cavallo (ou outras praias ao longo da costa da Puglia) se preferirem um lugar mais “macio” para se deitarem ao sol.

Na cidade de Polignano a Mare é fácil marcar passeios de barco pela costa, para visitar as grutas que existem dentro das falésias, incluindo uma que hospeda o Grotta Palazzese, um restaurante famoso da região. Para um pouco de cultura visitem a Fundação Pino Pascali — o museu de arte contemporânea da Puglia.

fullsizeoutput_6854Foto: PxHere

 

 

Qui | 26.05.22

Alcomonias de Santiago

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As alcomonias são um doce típico português, produzidas em pequena escala em Santiago do Cacém (e também em Grândola).
Diz-se que tem origem árabe já que a palavra “alcomonia” em árabe significa “que tem a cor do cominho”, especiaria que inicialmente fazia parte da receita, mas que com o passar do tempo, deixou de fazer.

As alcomonias, tem como base o mel ou açúcar amarelo, o pinhão e a farinha. A sua receita é simples, porém pouco económica. Embora não tenha muitos ingredientes, ao preço a que está atualmente o pinhão, não se pode dizer que seja uma receita propriamente barata.

 
INGREDIENTES:
 
2 kg de farinha de trigo torrada
2 kg de açúcar amarelo
Pinhões q.b.
1 l de água



PREPARAÇÃO:
 
A farinha é posta num tabuleiro e vai ao forno a torrar.

Coloca-se a água ao lume com o açúcar num tacho de cobre.
Quando estiver quase a ferver adiciona-se os pinhões e deixa-se ferver durante uns quinze minutos.
De seguida junta-se a farinha torrada, pouco a pouco, mexendo sempre com uma colher de pau.
Quando a massa atingir uma certa consistência, transfere-se para uma mesa, polvilhada de farinha, e estende-se com um rolo até atingir a espessura desejada.

Depois cortam-se as alcomonias à faca, em forma de pequenos losangos que secam ao ar antes de serem servidos.

 

Nota: Os rebuçados de pinhão e mel, chamados também de alcomonias, são de confeção semelhante, mas usam mel em vez do açúcar amarelo. e depois da massa pronta, usa-se uma colher para tirar bocadinhos, fazer rolinhos e passar pela farinha para depois, quando secos, enrolar em papéis coloridos.

 

Receita tirada do site pratos da região

Qua | 25.05.22

Hotel Octant | Santiago do Cacém

Porquê escolher entre o litoral e o campo quando podemos ter tudo? Em Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal, é fácil usufruir do melhor dos dois mundos e o Hotel Octant, um hotel de design, perfeitamente integrado na natureza e com uma vista incrível para o centro histórico da cidade, ajuda a tornar tudo ainda mais prazeroso.

fullsizeoutput_6843Fotos: Travellight e H. Borges

Quando entramos no Octant Santiago, podemos ficar um pouco confusos porque a receção parece estar integrada num restaurante. Há um longo balcão preto com bebidas, tábuas de madeira penduradas na parede de um lado, um expositor com artigos de cozinha e loiças e panelas de ferro do outro. Podia ser um bar ou um restaurante, mas na verdade é o lobby do Octant (antigo Santiago Hotel Cooking & Nature).
A componente gastronómica desta unidade hoteleira fica assim, imediatamente clara para todos os hóspedes.

Somos recebidos com simpatia e competência e no seguimento de um check-in rápido, somos acompanhados até ao nosso quarto.
A primeira impressão é muito boa: Quarto luminoso, grande, com uma decoração moderna e detalhes tradicionais. Muito clean and cosy, com tons claros em branco e azul e portas de vidro que abrem para um agradável terraço com uma vista maravilhosa para a pequena cidade de Santiago do Cacém.

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Em cima da mesa, mais uma boa surpresa: Uma pequena garrafa de vinho e uma caixa recheada de coisas boas (queijo, pão, doce de pêssego). Pequenos detalhes que fazem o hóspede sentir-se especial :-)

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Os hóspedes são desafiados a participar nos diversos workshops e a aprender com os chefs do hotel os segredos da cozinha, mas quem pretende outro tipo de atividade também não se dececiona. O Octant Santiago fica a cerca de 20 km das praias desertas e imaculadas da Costa Alentejana onde se pode praticar wind-surf, kite-surf, ciclismo ou fazer caminhadas.

A bela piscina, por seu lado, chama-nos para aquelas tardes quentes e preguiçosas em que só apetece ficar a descansar à sombra do chapéu de sol com uma bebida fresca na mão.

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O jantar, no restaurante Terra, é inspirado nos produtos e nas formas de cozinhar tradicionais do Alentejo, onde o porco preto, o borrego, os queijos, o azeite e, claro, o pão, tem de marcar presença.

A lista de cocktails e mocktails também é boa.

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O buffet de pequeno almoço é outro ponto alto, com produtos frescos e sabores tradicionais que ajudam qualquer um a ficar bem disposto para o resto do dia!

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Gostei imenso da estadia no Octant Santiago. Recomendo muito!

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Tchau!

Travellight

Ter | 24.05.22

Visita ao Centro Histórico de Santiago do Cacém

Não muito longe da costa, as muralhas do antigo castelo medieval de Santiago do Cacém, atraem a nossa vista e convidam-nos a conhecer melhor esta pequena cidade alentejana, cheia de encanto e beleza.

fullsizeoutput_6818Fotos: Travellight e H. Borges

Um passeio pelas ruas do centro histórico de Santiago do Cacém leva-nos à descoberta de uma terra tranquila de gente amável, sempre pronta a devolver-nos um sorriso ou um “bom dia”. Até os cães e os gatos parecem cumprimentar-nos das janelas e varandas, curiosos de ver turistas a passar por ali.

O Castelo Medieval é a maior atração. As muralhas, visíveis de longe, e as alegres andorinhas que a todo o momento cruzam o céu, conduzem-nos por ruas estreitas, ladeadas por casas simples de bordas coloridas e outras mais imponentes, de aspeto senhorial e interessantes detalhes arquitetónicos.

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Subindo a encosta para o Castelo, passo pelos Antigos Paços do Concelho, pelo singelo Pelourinho e pelo Portal Manuelino da Misericórdia, espreito a igreja com o mesmo nome e descubro ainda uma casa que serviu como garagem ao primeiro automóvel que circulou em Portugal — um Panhard & Levassor comprado em Paris em 1895 por D. Jorge d´Avillez, um jovem visionário e aristocrata de Santiago do Cacém

Rezam as crónicas que essa primeira viagem começou em Cacilhas e demorou três dias. O dito automóvel, que atingia uma velocidade máxima de 15 km por hora, pelo caminho, causou também o primeiro acidente rodoviário de que se tem memória em Portugal: atropelou um burro!

Ainda a imaginar o pasmo e surpresa que o primeiro automóvel terá causado no povo de Santiago do Cacém, chego ao Castelo, edificação atribuída ao período islâmico que forma um conjunto monumental com a Igreja Matriz do séc. XIII — ambos monumentos nacionais.

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Entro na Igreja Matriz, uma igreja simples, mas muito bonita, reconstruida após o terramoto de 1755 e repleta de detalhes curiosos, como um alto relevo alegórico sobre a batalha da tomada do castelo para o cristianismo.

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É do castelo, erguido no ponto mais alto da cidade de Santiago do Cacém, que a vista é mais privilegiada. Dali, é possível olhar à volta e avistar a zona urbana, que se desenvolveu em redor das suas muralhas, e a vasta planície, mas também a Lagoa de Santo André, uma das pérolas deste concelho no litoral alentejano, que nos recorda que Santiago do Cacém faz parte da famosa Rota Vicentina, uma rede de trilhas do sudoeste de Portugal que percorre uma das mais belas e preservadas zonas costeiras do sul da Europa.

A Tapada dos Condes de Avillez é um ótimo lugar para descansar. É um parque romântico construído nas traseiras do palácio dos Condes onde nos podemos sentar a ler ou apenas a ouvir os passarinhos que parecem estar por todo lado ali.

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Decido ficar a apreciar toda aquela tranquilidade e paz. A visita às Ruínas de Miróbriga, uma antiga cidade romana que data do século 9 a.C.; ao Museu da Farinha, onde é possível descobrir os velhos processos para moer tipos variados de grãos e ao Museu Municipal, localizado na praça do Município, ficam para mais tarde…

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Tchau!

Travellight

Qui | 19.05.22

Bolo de Cerejas Suíço

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As cerejas frescas não são um recheio típico para o Zuger Kirschtorte, bolo tradicional da região Suíça de Zug, que usa principalmente kirschwasser (aguardente de cereja), mas esta versão do clássico, mais próxima do bolo "floresta negra" alemão, usa as frutas frescas e é perfeita para fazer no fim da primavera, principio do verão, quando as cerejas estão prontas a ser colhidas.

INGREDIENTES

PARA O BOLO

220 g de manteiga, a temperatura ambiente

300 g de açúcar

2 ovos a temperatura ambiente

1 colher (de chá) de aroma de baunilha em pó

260 gr de farinha

65 g de cacau em pó, peneirado

1 colher (de chá) de fermento em pó

1 colher (de chá) de bicarbonato de sódio

sal a gosto

375 ml de buttermilk (leiteilho)

PARA O RECHEIO

300 ml de natas

2 colheres (de sopa) de aguardente de cereja ou de brandy

175 gramas de chocolate amargo

PARA A COBERTURA

500 ml de natas

50 g de açúcar

2 colheres (de chá) de extrato de baunilha

750 g de cerejas sem caroço (guarde cerca de 10 a 12 cerejas inteiras para decorar)

PREPARAÇÃO

Pré-aqueça o forno a 180º C

Unte com manteiga duas formas redondas de metal de 20 cm e forre o fundo com papel vegetal

Numa tigela grande, bata a manteiga com o açúcar até ter uma mistura leve e fofa. Em seguida, bata os ovos, um de cada vez e depois a baunilha em pó.

Numa tigela separada, misture a farinha, o cacau, o fermento, o bicarbonato de sódio e o sal.

Junte os ingredientes secos, alternando com o buttermilk, na mistura de manteiga, mexendo sempre com uma colher de pau.

Despeje todo o preparado nas formas que forrou com o papel vegetal.

Asse por cerca de 50 minutos, ou até sentir o cheiro do bolo e as laterais se afastam da forma.
Retire do forno e reserve.

Comece a preparar o recheio.

Pique o chocolate finamente e coloque numa tigela.
Numa panela, coloque as natas e o brandy e leve a ferver. Despeje a mistura já fervida sobre o chocolate picado e deixe descansar por um momento, depois bata até obter uma mistura de aspeto homogéneo.
Leve ao frigorífico para arrefecer (cerca de uma hora) e depois bata novamente a mistura até ficar firme o suficiente para formar “picos”.

Para a cobertura, bata as natas, o açúcar e a baunilha até a mistura ficar firme o suficiente para espalhar.

Corte os bolos horizontalmente, ao meio, e espalhe o recheio e as cerejas sem caroço em cada camada. Pode fazer uma borda com as cerejas, e espalhar a mousse por dentro.

Em seguida, cubra todo o bolo com a mistura de natas, açúcar e baunilha e decore com as cerejas.

Bom apetite!

 

Receita retirada com pequenas adaptações do site Helvetic kitchen

Qua | 18.05.22

Suíça de comboio | Roteiro de 5 dias

Além de caminhar ou andar de bicicleta, apanhar o comboio é a maneira mais ecológica de viajar. Na verdade, em comparação com os automóveis e os aviões, os comboios emitem entre 66% a 75% menos carbono. Em termos de consumo de energia, uso de espaço e níveis de ruído, também são muito mais sustentáveis. Por isso, quando visitamos um país como a Suíça, que tem uma das redes ferroviárias mais confiáveis da Europa, só temos que aproveitar e tirar partido disso.

Espreitem este roteiro de cinco dias, perfeito para quem quer descobrir este bonito país durante os longos dias de primavera e verão.  

cq5dam.web.1280.1280-2Foto: SBB.ch

DIA 1 E 2 - ZURIQUE E BERNA 

Comecem em Zurique. Usem as primeiras 24 horas para explorar a cidade (vejam aqui tudo o que podem fazer) e no dia seguinte, cedo pela manhã, sigam para Berna, a capital da Suíça. A viagem no comboio da SBB dura pouco mais de uma hora. 

Chegando a Berna, guardem a mala num dos cacifos da estação e caminhem até ao centro medieval (a cerca de 10 minutos), construído numa colina com vista para uma curva do rio Aare. Passeiem devagar  pelas ruas  históricas e não percam a Torre do Relógio Zytglogge, e as suas marionetas mecânicas, que “atuam” de hora em hora. 

fullsizeoutput_680fFoto: PxHere

Almocem no famoso Kornhauskeller ou "Chübu", como é carinhosamente chamado pelos verdadeiros bernenses. Fica em Kornhauspl. nº 18 e é um dos marcos mais visitados da cidade. Tetos abobadados erguem-se acima das mesas onde são servidas especialidades locais acompanhadas de uma extraordinária seleção de vinhos.

Durante a tarde visitem a Catedral Gótica de Berna e, se gostarem, visitem um museu. Berna tem vários museus interessantes — O Museu Einstein (dedicado à vida do genial cientista); O Museu Histórico de Berna; O Centro Paul Klee e o Kunstmuseum (Museu de Belas Artes) são os principais.

Ao fim do dia apanhem o comboio para a Basileia, uma cidade “encravada” entre a França e a Alemanha, que fica a uma hora de viagem de Berna. Também possui um bonito centro histórico com uma catedral gótica e vista para um rio, mas tem igualmente um lado mais contemporâneo. 

Chegando à estação, apanhem o elétrico nº 8 para o Hotel Krafft Basel (Rheingasse nº 12).  O escritor Hermann Hesse costumava ficar aqui hospedado e escreveu a maior parte do seu conhecido romance “O Lobo das Estepes ” neste hotel. Fica mesmo na margem do rio Reno e a vista que oferece do centro histórico é de tirar o fôlego. Se puderem jantem e passem lá a noite, vale mesmo a pena!

DIA 3 - BASILEIA 

De manhã explorem a Cidade Velha de Basileia, uma das mais belas e intactas do seu tipo na Europa. Deem um passeio pelas ruelas estreitas e praças escondidas com as suas mais de 300 fontes. Apreciem os edifícios centenários e atrações como a Câmara Municipal ou a Catedral. 

fullsizeoutput_6810Foto: PxHere

Apanhem de novo o elétrico nº 8 e façam um passeio de 20 minutos até a fronteira alemã, parando no  terminal de Weil am Rhein. Lá, podemos encontrar uma rua pontuada por vitrines giratórias com móveis em miniatura, que nos conduzem até ao Vitra Design Museum, um museu instalado em edifícios de arquitetos famosos como Zaha Hadid e Tadao Ando.

O chamado Caminho Rehberger que liga a Fundação Beyeler, um centro de arte contemporânea cercado por campos e lagoas, na vila suíça Riehen ao Campus Vitra, em Weil am Rhein na Alemanha é uma caminhada imperdível, de 45 minutos, que liga os dois países e oferece um percurso único pela natureza e pela arte, com 24 paragens e 24 objetos criados pelo artista alemão Tobias Rehberger.

De volta ao centro de Basileia, desta vez no eléctrico nº 6, caminhem cerca de 10 minutos até ao  Bundesbahn, um restaurante que fica atrás da estação central e é dedicado… aos comboios!

O schnitzel tradicional que servem no restaurante é delicioso. 

DIA 4: LUCERNA E GOTTHARD PANORAMA EXPRESS

De volta ao comboio, sigam viagem para Lucerna. Mais uma hora e meia (mais coisa menos coisa) e estão  numa nova cidade. 

Passem aqui a noite e comecem a manhã seguinte bem cedo para terem tempo de conhecer o centro histórico, a ponte de madeira do século XIV e o Monumento do Leão – símbolo de Lucerna. Mark Twain escreveu certa vez que este é “o pedaço de pedra mais triste e comovente do mundo” e quando vemos a obra de perto percebemos porquê…

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Embarquem depois no Gotthard Panorama Express para uma viagem de meio dia que vos vai conduzir do norte ao sul do país. A primeira etapa é realizada a bordo de um belíssimo barco a vapor e a segunda é feita num comboio panorâmico, com enormes janelas.

A viagem segue até ao sul do Mediterrâneo, passando pelo túnel de Gotthard, construído em 1882, pelos  Alpes e por vários pontos de interesse como a Igreja de Wassen, o prado de Rütli, e a Capela de Guilherme Tell.

Além das atrações turísticas, os passageiros contam ainda com apresentações especiais sobre a história, os mitos e as lendas de Gotthard. O apelo gastronómico também merece ser mencionado: É possível almoçar no barco e desfrutar de um lanche e bebidas no comboio.

fullsizeoutput_6813Foto: SBB.ch

Quando chegarem ao final da tarde a Lugano, se puderem, passem uma noite no Hotel Splendide Royal, um dos hotéis mais antigos e elegantes da cidade. Fica situado à beira do lago e tem um restaurante maravilhoso. Caminhando 10 minutos para sul podemos embarcar no funicular até ao topo do Monte San Salvatore e assistir a um pôr do sol memorável.

DIA 5 - LUGANO

Passem o último dia a explorar a margem do lago que dá o nome à cidade, a apreciar as vistas para as  montanhas de San Salvatore e Brè e a conhecer o centro histórico que vos vai fazer sentir como se estivessem numa pequena cidade de Itália. 

Visitem as belas igrejas, o Museu Hermann Hesse e a Fortaleza de Bellinzona — Património Mundial da UNESCO. Parem para almoçar ou para um aperitif na bela Via Nassa ou no mercado, antes de apanharem o comboio de volta para Zurique.

fullsizeoutput_6812Foto: PxHere

NOTAS: Preço aproximado dos bilhetes de comboio, se comprados on line no site da SBB https://www.sbb.ch/en/home.html com alguns dias de antecedência:
Zurique - Berna 12 €
Berna - Basileia 12 €
Basileia - Lucerna 8 €
Lucerna - Lugano (incluindo a viagem de barco) 153 €
A viagem Lucerna - Lugano deve ser comprada como bilhete para o Gotthard Panorama Express https://www.sbb.ch/en/leisure-holidays/trains-trips/rail-travel-specialtrains/panoramareisen/gotthard-panorama-express.html

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Tchau!

Travellight

Sex | 13.05.22

Zurique | Uma cidade encantadora (e doce!)

Zurique é uma das maiores cidades da Suíça. É um local de cultura, arte, arquitetura e… chocolate!
A sua beleza natural é no entanto o maior destaque e revela-se em toda a sua plenitude numa caminhada pelas margens do Lago Zurique ou ao longo do Rio Limmat.

fullsizeoutput_67eaFotos: Travellight e R.J. River

A Cidade Velha

Cheguei de comboio, num dia com temperaturas de verão, e desembarquei na bela e movimentada Zurich Hauptbahnhof, bem no centro histórico da cidade. Bastou olhar em volta e sem surpresa, elegi esta a minha área preferida de Zurique. Abrange os dois lados do rio Limmat e tem muitos pontos de interesse como a Rathaus (Câmara Municipal), um edifício de 1300, reconstruído em 1700, que incorpora arquitetura barroca e renascentista.
Não resisti a parar no Café Rathaus para um capuccino antes de arrastar até ao hotel, a minha pequena mala de viagem. Bagagem guardada, rosto refrescado e em meia hora estava de volta à rua para descobrir os segredos da maior cidade Suíça.

Perdi-me por algumas horas pelas calçadas animadas, onde se destacavam edifícios antigos, com fachadas coloridas e janelas decoradas com vasos de flor.
Por todo o lado vi fontes de água — dizem que há mais de 600 em Zurique. São perfeitas para matar a sede e refrescar o rosto quente do sol.

Sem dar por isso, fui subindo a encosta e cheguei a Lindenhof, um oásis no coração da cidade que oferece vistas gloriosas de Zurique e do rio Limmat.

No regresso dei mais atenção às muitas lojinhas com artigos artesanais, e aproveitei para fazer algumas compras na H. Schwarzenbach, uma delicatessen, que oferece produtos gourmet que vão desde o café até aos doces, geleias, chocolates e mel.

Com a mochila cheia de delícias, parti para explorar o lago, que fica a uma curta distância da Cidade Velha.

P9100220fullsizeoutput_67edfullsizeoutput_67e7fullsizeoutput_67ebfullsizeoutput_6807O Lago

Visto no passado apenas como uma via de transporte, o Lago Zurique hoje converteu-se num popular destino de lazer, onde todos podem desfrutar de bons momentos e aproveitar a natureza.

Estende-se sobre o sul da cidade com uma superfície de cerca de 90 quilómetros quadrados e a melhor forma de o explorar é fazendo um passeio de barco. Desta forma conseguimos percorrer a margem de perto e parar para conhecer vários lugares.

Quem não tem muito tempo na cidade, pode optar por fazer apenas um pequeno tour de 1 hora e meia (Kleine Rundfahrt), e descobrir lugares encantadores como Rüschlikon e Küsnacht.
Um passeio mais longo (Grosse Rundfahrt) dura cerca de 4 horas e passa por Rapperswil, um dos povoados mais bonitos do lago.
O tour mais completo (Obersee Rundfahrt) tem uma duração de 7 horas, e é ideal para quem passa vários dias na cidade. Permite desfrutar do melhor que as margens do lago tem para oferecer e conhecer o lado mais autêntico da Suíça, descobrindo a tranquilidade dos seus pequenos povoados.

Perto da Ópera de Zurique existe um cais onde podemos alugar barcos a motor ou simples barquinhos a pedal. Os cruzeiros são outra atração popular e há um pouco de tudo, desde um cruzeiro brunch, um cruzeiro literário ou um cruzeiro de fondue de queijo, É só escolher!

Andar de bicicleta ao redor do Lago Zurique é outra maneira divertida de sentir o ritmo da cidade e no verão, certas áreas do lago são reservadas para quem gosta de nadar, com infra-estruturas como restaurantes, vestiários, chuveiros e aluguer de toalhas.

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O Chocolate

Visitar Zurique pode ser perigoso para um chocólatra, tantas são as lojas de doces da cidade.
Algumas produzem chocolates artesanais de edição limitada, com grãos de cacau de alta qualidade, importados de locais como Bolívia, República Dominicana, Venezuela e Madagascar.

…E depois há o Lindt Museum of Chocolate — o maior museu de chocolate do mundo.

Logo no hall de entrada deparamos-nos com uma impressionante fonte de chocolate de 9,3 metros de altura que pinga 1.500 litros de chocolate líquido diariamente. Parece um sonho! O chocólatra pensa que morreu e chegou ao céu!

Explorando os três andares do museu interativo, aprendemos como o grão de cacau foi descoberto, como o chocolate foi inventado na América do Sul, a história do chocolate na Europa e como a indústria do chocolate começou na Suíça. Após a visita, uma paragem na loja é inevitável. Aqui encontramos a linha completa de chocolates Lindt, além de podermos personalizar a nossa própria barra de chocolate.

A Confiserie Teuscher é mais um lugar a não perder por todos aqueles que adoram chocolate, nem que seja para provar as famosas trufas de champanhe, aromatizadas com um toque de Dom Pérignon e levemente polvilhadas com açúcar de confeiteiro. Também podemos misturar e combinar uma seleção de outros sabores de trufas, como amêndoa, café, chá de jasmim, praliné ou caramelo salgado.

Mais um lugar a registar por quem não resiste a um docinho: Confiserie Sprüngli (Bahnhofstrasse 21). O luxemburgerli, um macaron pequeno, é o doce de referência da Sprungli e vem em mais de uma dúzia de sabores.

.Foto: Lindt Museum

Arte, Cultura e Igrejas

No campo arte, Zurique também não decepciona e oferece desde a magnífica Ópera onde podemos assistir a peças líricas, ballet e concertos até ao Kunsthaus Zürich, um dos museus de arte mais importantes da Suíça, que exibe uma vasta e variada coleção de belas artes e escultura; E o Pavillon, o último edifício projetado por Le Corbusier. A “Gesamtkunstwerk” – ou “obra de arte total” – de Le Corbusier, foi concluída em 1967, é uma verdadeira obra-prima arquitetônica.
O colorido pavilhão está aberto de maio a novembro. Sob a égide do Museum für Gestaltung, com exposições temporárias, eventos e workshops que abordam várias áreas da ampla obra do carismático Le Corbusier.

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Zurique tem igualmente algumas igrejas que merecem uma visita pela sua beleza e arquitetura.
Destacam-se duas: A St. Peterskirche (Igreja de São Pedro) que foi construída no século IX. É a igreja mais antiga de Zurique e é famosa por ter o maior relógio de toda a Europa (mede 8,6 metros!); e a Fraumünster (Igreja de Nossa Senhora), que já foi o local de um convento beneditino, data de meados do século XIII e hoje abriga belos vitrais do famoso artista modernista Marc Chagall.

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Gastronomia

O meu restaurante favorito durante esta viagem foi o Razzia (Seefeldstrasse 82), um antigo cinema Art Déco que foi transformado e hoje oferece comida de fusão asiática com toques tailandeses. Ocasionalmente, são exibidos filmes clássicos na antiga tela.

web_zuerich_razzia_1280x960_13282Foto: Zurich Tourism

Quem prefere opções vegan, vai adorar House Hiltl (Sihlstrasse 28). É o restaurante vegetariano continuamente aberto mais antigo do mundo e as suas refeições saudáveis ​​são deliciosas.

 

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Tchau!

Travellight

Qui | 05.05.22

Cafés únicos no mundo que todos os amantes desta bebida deviam experimentar

Do Senegal a Cuba, passando pelas movimentadas ruas da cidade de Hong Kong, o pequeno grão de café tem o poder de unir as pessoas, inspirar criatividade e animar as manhãs. A forma como cada cultura prepara e saboreia a sua chávena diária de café varia muito e em viagem pelo mundo podemos descobrir versões bem originais.

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Na Turquia e nos países vizinhos, o café é preparado fervendo grãos muito finos, em vez de fermentar ou misturar grãos com água quente. Aditivos como o açúcar entram antes da fervura. O resultado é uma pequena chávena de café expresso com um sabor intenso e arrojado e espuma no topo. Geralmente é servido junto com um copo de água e algo doce como um turkish delight.

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Café Touba do Senegal

Café picante? É no Senegal! Esta bebida de café é aromatizada com cravo e djar, sementes de árvores que são usadas como tempero semelhante à pimenta preta. Estas especiarias são misturadas e torradas com os grãos antes de serem moídas. O resultado é uma bebida quente com um sabor forte. O Café Touba é servido sem leite, mas muitas vezes é adoçado com açúcar.

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Yuenyeung de Hong Kong

Misturar café e chá soa estranho, mas em Hong Kong há um chá popular, chamado de chá de leite (chá preto adoçado com leite evaporado) que é particularmente suave e cremoso e combina harmoniosamente com o café para fazer yuenyeung. Esta bebida é preparada juntando três partes de café e sete partes de chá de leite. Servido quente ou frio, este café tem tudo a ver com o equilíbrio de ambos os sabores.

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Cà Phê Sua do Vietnam

O sabor do café vietnamita é único, em parte devido ao tradicional filtro Phin (uma pequena panelinha de aço inoxidável ou alumínio) e em parte ao processo de torrefação, que geralmente inclui sabores adicionais como sal, manteiga ou mocha. Referido como Cà Phê Sua no Sul do Vietnam e Cà Phê Nau no norte, o café com gelo e leite condensado é um pedido comum.

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Cafecito de Cuba

Cafecito é o café mais popular de Cuba. É basicamente uma pequena chávena de café expresso com uma camada de creme doce a flutuar por cima. O creme é uma espuma feita de açúcar batido com o café. Embora a chávena seja pequena, o cafecito é muito forte!

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Kaffeost da Suécia

Esta especialidade peculiar, encontrada na Suécia, não é para todos. Traduz-se literalmente por “café de queijo”, e é exatamente isso: café derramado sobre cubos de queijo “leipäjuusto”.

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Café de Olla do México

O Café de Olla do México é o equivalente a um abraço numa caneca. É frequentemente encontrado em áreas rurais com climas mais frios. Preparado numa panela de barro, o sabor único deste café vem dos cones de piloncillo – açúcar de cana não refinado – e canela. Geralmente é servido preto, mas também pode ser acentuado com casca de laranja, cravo, canela e pimenta.

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Wiener Mélange da Áustria

A Áustria é famosa em todo o mundo pelos seus cafés elegantes e aconchegantes, especialmente na capital, Viena. E não são apenas os bolos deliciosos que atraem os clientes; é o café também. A “Cultura do Café Vienense” foi até inscrita pela UNESCO como “Património Cultural Imaterial da Áustria”. O Wiener Mélange é essencialmente um expresso coberto com leite vaporizado e espuma. Muitas vezes é servido com chantilly e cacau em pó por cima.

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Qua | 04.05.22

Quinta dos Machados Countryside Hotel

Em Barras de Mafra, apenas a 25 km de Lisboa, encontramos a Quinta dos Machados — o refúgio perfeito para um fim de semana no campo.

fullsizeoutput_672bFotos: Travellight e H. Borges


A Quinta dos Machados é uma propriedade antiga. Foi fundada no século XVII, pela família Camarate e adquirida em 1755 pela família Machado. Hoje é um hotel rural com duas casas familiares, um edifício principal (considerado património histórico protegido) e um enorme terreno onde podemos encontrar jardins, um bosque, um SPA e uma piscina.

Logo na recepção sentimos aquele aconchego de quem sabe receber bem. O ambiente é romântico, rural e acolhedor, com uma série de elementos decorativos que nos fazem sorrir e nos transportam para tempos mais simples e sossegados.

Os funcionários são super simpáticos e disponíveis para qualquer ajuda. No check in explicam-nos que na quinta temos à nossa disposição um percurso sensorial composto por cinco estações, criadas com inspiração nos cinco sentidos e distribuídas ao longo de 1,5 km, que tem por objetivo aproximar-nos da Natureza e levar a redescobrir as coisas simples da vida. Podemos também fazer um piquenique com um cesto preparado pelo hotel com as melhores iguarias regionais, participar num workshop de Pão de Mafra, visitar o Observatório de Estrelas feito a partir de um antigo reservatório de água ou partir à aventura por um dos percursos de BTT sugeridos.

Toda a área exterior é maravilhosa e tem muitos recantos onde podemos parar para conversar, ler um livro, jogar, brincar ou simplesmente observar a natureza.

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Ao todo, a Quinta tem 29 quartos. A Ala Tradicional e a Ala Relax (que tem quartos temáticos).
Fiquei na Ala Tradicional e o quarto era bastante simples, mas muito confortável. Tinha uma pequena varanda e uma casa de banho com um bom chuveiro.

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O restaurante, serve um excelente pequeno almoço, recheado de coisas que deixam qualquer alminha feliz. Pão de Mafra quentinho, bolos caseiros, queijos, frutas frescas, doces e compotas, iogurtes… tudo uma delícia!
O jantar também foi bom, apesar da carta não ter muita escolha.

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O SPA Alfazema oferece um menu de massagens relaxantes e tratamentos de beleza. Tem sauna, banho turco e jacuzzi. Não tive oportunidade de usar porque não marquei nenhum tratamento com antecedência, mas ficou a vontade de lá voltar para experimentar.

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No check-out ainda me ofereceram um Pão de Mafra acabado de fazer! Só posso recomendar 😃

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Tchau!

Travellight

 

Ter | 03.05.22

O Palácio Nacional de Mafra

fullsizeoutput_6707Fotos: Travellight e H.Borges

"Um dia, estando em Mafra contemplando a fachada do Convento,

pronunciei em voz alta as seguintes palavras: gostaria um dia de pôr isto num romance".

— José Saramago, 2013


A minha paixão pela literatura, muitas vezes, ajuda-me a decidir o destino da próxima viagem. Inspira-me a seguir as palavras escritas e a encontrar lugares que durante dias existiram apenas na minha imaginação.

Foi assim que dei por mim em Mafra. Tinha acabado de reler o “Memorial do Convento”, de Saramago, quando fui assaltada pela urgência de rever uma das personagens centrais do livro e a estrela maior do barroco português — O Palácio Nacional de Mafra.

Foi no século XVIII que o rei D. João V mandou edificar este complexo palaciano, alegadamente em cumprimento de uma promessa para obter um filho do seu casamento com D. Maria Ana de Áustria.

A construção inclui um Palácio, um Convento e uma Basílica a ocupar o eixo central, circundados por uma Tapada e distribuídos arquitetonicamente pela geografia do lugar. No seu interior está localizada uma das mais importantes bibliotecas europeias, com um acervo que ronda os 36.000 livros, assim como obras-mestras de escultura e da pintura da época, tanto italianas e francesas quanto portuguesas.
Seis órgãos e dois carrilhões com 92 sinos — o maior conjunto histórico conhecido —, encontram-se entre as relíquias deste monumento ornamentado de retábulos de mármore rosa, estatuária e arte sacra desse período.

Tudo isto é o Palácio em números e factos, mas pouco diz sobre o impacto que o mesmo causa no visitante. Não admira que Saramago o quisesse pôr num romance…

Todas as paredes parecem contar histórias: As salas, os bonitos tetos, a cozinha, a enfermaria, os aposentos dos monges, a magnifica biblioteca… meu deus a biblioteca! Só apetece entrar lá dentro, percorrer todos os corredores (o que claro, não é permitido) e descobrir todos os seus tesouros.

São 38.000 metros quadrados de palácio de pedra calcária e mármore cuja construção segui nos passos de Baltazar Sete-Sóis e Blimunda Sete-Luas, e cuja visita apreciei tanto quanto a leitura das suas aventuras.

Ficam as fotografias para ilustrar as memórias…

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Tchau!

Travellight