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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Sab | 05.02.22

Viagem numa chávena de café: Descubra os segredos do Quénia

Das montanhas cobertas de neve ao profundo Vale do Rift, a beleza natural do Quénia tira-nos o fôlego. Este país abriga os parques nacionais e as áreas de preservação mais icónicas de África e tem paisagens de incomparável diversidade. No interior, existem planícies e savanas, florestas intocadas e plantações de café. Ao longo da costa encontram-se magníficas praias de areia branca e lindos recifes de coral. Quem quer ver e fotografar a vida selvagem ou acompanhar a Grande Migração anual — um dos eventos mais espetaculares da natureza, nunca se dececiona.

Descobrir o Quénia é como abrir um baú mágico cheio de aventuras, segredos e boas surpresas.

fullsizeoutput_576eFoto: PxHere

Falar do Quénia é falar de “safari” — palavra que em suaíli significa “jornada”. O país oferece alguns dos melhores e mais interessantes safáris fotográficos do mundo, incluindo aqueles que prometem um vislumbre dos “Cinco Grandes” — leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte. Estes e muitos outros animais de África podem ser vistos nos Parques Nacionais de todo o país, como o Lago Nakuru, Tsavo East, Amboseli ou Hells Gate ou o incrível Masai Mara onde todos os anos ocorre a Grande Migração de gnus.

No entanto, o Quénia não é só natureza selvagem, tem também muitos outros locais de interesse que vale a pena conhecer, incluindo o Património Mundial da UNESCO, Lamu, a cidade mais antiga do Quénia, considerado o assentamento suaíli  mais bem preservado da África Oriental; ou o Forte Jesus em Mombaça, um monumento histórico construído pelos portugueses em 1593, ou ainda as Ruínas de Gedi, uma cidade murada, construída no século XIV para incentivar o comércio árabe-africano.

O imponente Monte Quénia — a segunda montanha mais alta de África — que dá o nome ao país, é parte da sua alma e uma parte central do seu mito da criação. Tem 5.199 metros de altura, glaciares a cobrir os seus picos irregulares e para os kikuyu, povos de língua bantu, é um lugar sagrado.

De acordo com a lenda tribal, o Deus Ngai criou Kirinyaga (Monte Quénia), “a montanha que brilha”, como uma morada terrena a partir da qual podia observar a sua criação e conceder bênçãos e punição ao seu povo.
É costume, até hoje, as casas dos Kikuyu serem construídas com as portas voltadas para o Monte para que estes possam reverenciar o seu Deus.

Os Kikuyu, são uma tribo agrícola intimamente ligada à terra, que cresceu e prosperou até à chegada dos colonos europeus no final do século XIX.
Foi por essa altura que o café, atualmente tão importante para a economia local, foi introduzido no país. Foi cultivado pela primeira vez em Bura, nas colinas de Taita, depois sob irrigação em Kibwezi e finalmente em Kikuyu.

O solo desta nação africana é excecionalmente fértil devido à presença de um sistema vulcânico ativo, o Grande Vale do Rift, uma das maravilhas geológicas do mundo. O solo vulcânico é rico em nutrientes minerais que realçam o sabor e os grãos de café quenianos são conhecidos exatamente pelo seu sabor intenso e aroma delicioso.

O café, servido nas casas da capital Nairóbi acompanhado de maandazis, os donuts quenianos (inserir link da receita), tem um corpo rico, acidez alta e notas de frutos silvestres. Muitas pessoas consideram-no um dos melhores do mundo e o seu segredo, dizem, é a paisagem natural do Quénia — uma combinação de solo, altitude elevada e proximidade com o Equador.

Num país onde os safáris são incontornáveis, um dos safáris mais originais a fazer, é o que percorre o Quénia Central e as encostas do Monte Quénia. É dirigido a conhecedores de café e viajantes que valorizam experiências sensoriais, e leva-os por algumas das regiões com maior produção de café do país. Os participantes têm oportunidade de observar de perto e compreender melhor o cultivo do café, a colheita e o processamento húmido dos grãos.

O processamento húmido é um método pelo qual o grão de café verde e não torrado é removido da sua casca externa. Este tipo de processamento geralmente ocorre quando o fruto do café ainda está húmido ou logo após a colheita. Dizem que é este processamento que ajuda a manter a acidez marcante pelo qual os cafés quenianos são conhecidos.

Percorridas todas as etapas da produção, no final, vem o melhor: a degustação!

Uma deliciosa chávena de café queniano, com o seu sabor equilibrado, encorpado e aroma inebriante...

Simplesmente maravilhoso!

É uma experiência sublime que podemos ter em casa com o Delta Q Origens Kenya — um expresso distinto, de aromas críticos e de frutos silvestres, com acidez marcante e sabor intenso.

É um café que possui tudo o que se pode desejar num bom café.

Já experimentou?

 

Artigo patrocinado por Delta Q Origens e publicado originalmente no SAPO Viagens