Rápido e fácil de fazer, Maria-Mole é um dos doces mais típicos e populares do Brasil e tem uma história muito curiosa por trás.
Reza a lenda que, na época em que o Brasil era uma colónia, a família real tinha uma escrava chamada Maria, que sofria de fadiga crónica. Bastava fazer um trabalho ligeiro, que ela ficava cansada, por isto era conhecida por “Maria Mole”.
Naquele tempo a família real mandava trazer, via marítima, gelo dos Alpes europeus com o objetivo de fazer sorvete para as crianças. Um dia, o navio que trazia o gelo desapareceu no mar e as crianças começaram a sentir falta do doce. A governanta pediu então às cozinheiras para inventarem uma sobremesa parecida, mas nenhuma teve sucesso. Foi quando Maria Mole entrou na cozinha e com os seus gestos vagarosos pegou em coco ralado, gelatina, água e açúcar. Misturou tudo e deu às crianças para provar. As crianças adoraram e pediram mais.
Em homenagem à sua criadora, o doce foi batizado com o nome de Maria-Mole.
INGREDIENTES
1 pacote de gelatina incolor sem sabor 3 chávenas bem cheias de açúcar 1 pacote de coco ralado
PREPARAÇÃO Dissolva a gelatina e coloque-a numa batedeira. Comece a bater, juntando o açúcar aos poucos, até ficar com uma espuma branca.
Polvilhe uma travessa retangular com bastante coco ralado e despeje a espuma branca por cima, cubra com mais coco ralado e leve ao frigorífico por algumas horas para ganhar firmeza.
Tire do frigorífico, corte em pedaços pequenos e, se desejar, antes de servir, passe os pedaços de Maria-Mole por coco ralado novamente (para que todos os lados fiquem bem cobertos).
Do alto do Rio de Janeiro, a estátua do Cristo Redentor abraça a cidade e fascina cariocas e turistas há décadas. É a quarta maior estátua de Jesus Cristo na Terra, a maior escultura em estilo Art Déco do planeta e uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno!
Empoleirada no topo do Corcovado, 709 metros acima do nível do mar, o Cristo Redentor não é apenas o marco mais reconhecível do Rio de Janeiro, ele é também um ícone cultural do Brasil e um símbolo do cristianismo no mundo.
A incrível estátua pesa mais de 1.000 toneladas, tem 30 metros de altura e todos os anos atrai milhões de crentes e não crentes à cidade maravilhosa.
O ideia da sua construção surgiu pela primeira vez em meados de 1850, quando um padre teve a ideia de colocar um monumento cristão no topo do Monte Corcovado. Foi pedido então à Princesa Isabel, filha do imperador D. Pedro II e Princesa regente do Brasil na época, para financiar a construção, já que a obra seria feita em sua homenagem, mas a aprovação foi-se arrastando por anos e anos e no fim ficou tudo sem efeito com a Proclamação da República em 1889 e a consequente separação da igreja e do estado.
Apenas depois da Primeira Guerra Mundial, em 1920, a ideia renasceu, desta vez das mãos da arquidiocese do Rio de Janeiro e de um grupo de moradores, preocupados com a falta de fé na comunidade brasileira. Acreditavam eles que colocar uma enorme estátua de Jesus no topo de uma montanha ajudaria a restaurar a confiança e a fé dos cariocas e restantes brasileiros, na Igreja Católica.
Recolhidos os fundos para a construção, levou algum tempo a ser escolhido o design da estátua. Inicialmente, o engenheiro Heitor da Silva Costa desenhou um Jesus em estilo clássico, virado para o sol nascente, no topo do Corcovado, segurando uma cruz e um globo nas mãos, mas acabou por mudar de ideias e optou antes por mandar erigir uma estátua em Art Deco — um estilo muito popular no inicio do século passado — com a figura de Jesus Cristo de braços abertos a abraçar o Rio de Janeiro.
O rosto foi projetado pelo escultor romeno Gheorghe Leonida, mas o corpo é trabalho de Paul Landowski, um escultor francês que passou vários anos a criar a estátua na França e depois a enviou para o Brasil, dividida em várias partes.
Devido ao seu tamanho extraordinário, a estátua foi montada no topo do Corcovado com a supervisão de Heitor da Silva Costa e Albert Caquot. Todo o material necessário, assim como os trabalhadores, foram transportados para cima do monte num pequeno comboio que até lá só era usado para levar os turistas a ver as vistas.
A construção, concluída em 1931, não terá sido nada fácil. Uma série de contratempos e dificuldades marcaram a operação: problemas logísticos provocados pela reduzida área de obras – apenas 15 metros de diâmetro obrigavam os homens a trabalhar empoleirados em longos postes de madeira; e pelas intempéries – temperaturas muito altas no verão e descargas elétricas durante as tempestades (ainda hoje, devido à posição da estátua, ela é propensa a raios e é atingida cerca de três a seis vezes por ano). Contanto, nenhuma morte ou acidente grave foi registado durante a sua construção. Para a posteridade ficou uma obra única e fascinante.
Eu visitei-a num dia quente de Verão, o termómetro marcava 39º e o céu estava praticamente limpo. As poucas nuvens que passavam não chegavam para tapar o Corcovado. Enquanto esperava na estação do Cosme Velho para entrar no funicular, conhecido como o Trem do Corcovado, que atravessa a densa mata atlântica do Parque Nacional da Tijuca e sobe até ao topo, senti o meu coração a bater mais forte.
Depois de passar anos a ver em filmes, novelas e fotos o icónico Cristo Redentor brasileiro, finalmente ia ter a oportunidade de o ver de perto. A meio do caminho, uma boa surpresa: um grupo de pagode entrou no funicular e com os seus pandeiros e vozes afinadas, animou ainda mais a experiência.
No topo, lá estava ele, em toda a sua gloria, aguardando a multidão de turistas, sereno e imponente — o extraordinário Cristo Redentor!
Na sua base existe uma pequena capela, onde em determinados horários, são rezadas missas, e onde também podem ser realizados batizados e casamentos. Estava um a acontecer precisamente na hora em que por lá passei e calhou ouvir um convidado comentar: “escolheram casar perto do céu, no lugar mais bonito do Rio”. Eu sorri. Só podia concordar com a afirmação.
Independentemente da fé que conduz muitas pessoas a este lugar, aquilo que realmente o torna inesquecível e especial, são as extraordinárias vistas sobre a cidade. O Pão de Açúcar, a Baía de Guanabara, a Enseada de Botafogo, a Lagoa Rodrigo de Freitas... A paisagem é de cortar a respiração!
De longe, o Rio de Janeiro parece perfeito. Quase esquecemos todos os (enormes) problemas que assolam a região quando olhamos para toda aquela beleza.
Ali, no topo do Corcovado, abraçado pelo Redentor, o Rio volta a ser simplesmente a “cidade maravilhosa, cheia de encantos mil”, aquela que para sempre está guardada no meu coração...
Apesar de Veneza ser mais terra de polenta, peixe e frutos do mar, é fácil encontrar na cidade, como no resto da Itália, belos pratos de massa. Este, que hoje partilho convosco, é um deles.
INGREDIENTES
1 chalota
1 dente de alho
1 pacote de feijões verdes
20 g de nozes
1 molho de salsa
20 g de queijo duro ralado
280 g de coxas de frango cortadas em cubos
1 saco de passas de uva
2 colheres (de sopa) de mel
200 g de penne
1/2 caldo de galinha
¾ de um pacote de natas
200 ml de água
Sal a gosto
Pimenta a gosto
Azeite
PREPARAÇÃO
Encha uma panela grande com água e uma pitada de sal e deixe ferver.
Apare o feijão verde e corte-o em três.
Corte ao meio, descasque e pique a chalota. Descasque e rale o alho (ou use um espremedor de alho).
Pique grosseiramente as nozes. Pique grosseiramente a salsa (com talos e tudo). Reserve.
Aqueça um fio de azeite numa frigideira em fogo médio-alto. Adicione as coxas de frango e tempere com sal e pimenta. Cozinhe por 4 minutos. Baixe o fogo para médio. Junte as passas e o mel. Cozinhe até que o frango esteja dourado e caramelizado, mais 2-3 minutos. Importante: O frango está cozido quando já não estiver rosado no meio. Desligue o fogo e retire o frango e as passas para um prato.
Mantenha a panela - vamos usá-la mais tarde!
Enquanto isso, adicione o penne à panela de água a ferver. Cozinhe por 3 minutos. Adicione o feijão verde e cozinhe por mais 4 minutos até que ambos estejam 'al dente'. Depois de cozido, escorra a massa e o feijão verde num passador mas reserve a água da cozedura. Coloque-os de volta na panela e regue com um pouco de azeite para evitar que peguem.
Coloque a frigideira (agora vazia) de volta ao fogo médio e regue com azeite. Quando estiver quente, adicione a chalota. Cozinhe por 5 minutos. Em seguida, adicione o alho e três quartos da salsa. Cozinhe por mais 1 minuto. Em seguida, adicione o caldo de galinha. Despeje 200 ml da água de cozimento da massa e mexa.
Continue cozinhando o molho por 3-4 minutos. Adicione o frango e as passas e cozinhe por mais 3 minutos. Desligue o fogo e junte as natas. Misture o molho com o penne e o feijão e mexa tudo.
Sirva o penne de frango à veneziana, polvilhado com o restante da salsa, do queijo e das nozes.
Veneza, com os seus canais românticos, gôndolas e maravilhosos palazzos é pura magia. É bonita em qualquer altura do ano, mas no Carnaval, com as máscaras e desfiles, ganha outro brilho.
Se estão a pensar em visitar brevemente esta cidade única, espreitem este roteiro e dicas de viagem.
Foto: PxHere
COMO CHEGAR A VENEZA
O aeroporto mais próximo de Veneza é o aeroporto Marco Polo e está bem conectado ao centro da cidade por transportes públicos. Há autocarros que partem da frente do terminal de chegadas e levam cerca de 20 minutos a chegar à Piazzale Roma.
Existe também um serviço de barco, designado Alilaguna, que sai do aeroporto e para em vários pontos da lagoa central como F. Nuove (38 minutos), Lido (58 minutos), San Marco (1 hora e 12 minutos), Rialto (57 minutos), Guglie (42 minutos)
Também é possível chegar a Veneza de comboio a partir de uma cidade próxima, como Bolonha, Milão ou Florença.
ONDE FICAR
A escolha é imensa e basta procurar um pouco para encontrar um local adequado ao nosso orçamento.
Se querem ficar numa localização central sugiro o Hotel Carlton on the Grand Canal; Se procuram luxo, mas a um preço ainda acessível, recomendo o Ca' Sagredo Hotel, se o orçamento é curto sugiro o 40.17 San Marco (relação preço/qualidade fantástica) ou o Cà del Dose.
Se optarem por se hospedar fora do centro, em Murano por exemplo, recomendo o Hyatt Centric Murano (antigo LaGare Sofitel), é uma excelente hotel, está bem conectado a nível de transportes e oferece um bonito barco transfer, gratuito do aeroporto, para poderem entrar em Veneza com todo o estilo!
O meio de transporte público principal de Veneza é o barco conhecido como vaporetto. Vejam em baixo as linhas de vaporetto mais usadas:
Linha 01 — É a mais utilizadas pelos turistas. Percorre o Grande Canal, desde a estação de autocarros de Piazzale Roma até à Ilha de Lido; Para em alguns dos pontos turísticos mais conhecidos da cidadecomo a Praça de São Marcos e a Ponte Rialto.
Linha 03 — Liga a Piazzale Roma à Ilha de Murano.
Linha 10 — É a mais rápida de todas para ir da Praça São Marcos até à Ilha de Lido.
Linha 18 — Liga as ilhas de Lido e de Murano.
Linha LN — Liga Fondamenta Nuove (F.Nuove) ou San Zaccaria a Burano
Linha LN — Liga Burano a Torcello
Um bilhete simples custa cerca de 7,50 € (é válido durante 60 minutos), por isso façam as contas às vezes que pretendem usar o vaporetto, se pretendem andar muito de barco o melhor é comprar um passe de 1 ou mais dias, o Tourist Travel Card. Um cartão de um dia custa € 20, de dois dias custa € 30 e assim por diante.
VISITAR VENEZA NO CARNAVAL
Vivenciar o Carnaval de Veneza é uma daquelas experiências que todos deviam ter uma vez na vida, mas se não gostam de multidões, evitem, porque a cidade realmente enche-se de gente para este evento e há filas por todo o lado: na porta dos museus e atrações, nos restaurantes e cafés e nas paragens do vaporetto.
Dito isto, se conseguirem ultrapassar o lado negativo, vale muito a pena passar o carnaval em Veneza. A cidade organiza um programa de duas semanas, repleto de eventos (principalmente) gratuitos, como desfiles de barcos, concursos de fantasias, fogos de artifício e concertos. A melhor parte é passear pela Praça de São Marcos e fotografar as máscaras e fantasias brilhantes.
Há também bailes de máscaras nos antigos palacetes (mas estes são apenas para convidados e implicam o pagamento de uma entrada cara).
O Carnaval oficial dura 10 dias. No entanto, a cidade organiza muitos eventos antes mesmo do festival começar, por isso ao todo dura à volta de 15 dias.
O Voo do Anjo, (Il Volo dell'Angelo), é um dos destaques do Carnevale di Venezia. Na verdade, é o evento que inicia oficialmente o Carnaval. É o mais popular dos eventos gratuitos do Carnaval de Veneza. Por isso se quiserem assistir cheguem à Piazza San Marco com antecedência suficiente (antes das 10h30, pelo menos. O Voo do Anjo, acontece às 12h do primeiro domingo de Carnaval).
Consultem aqui o programa oficial do Carnevale di Venezia para terem acesso à lista completa de todos os eventos.
Foto: PxHere
ROTEIRO PARA 4 DIAS
DIA 1 - CENTRO E PRINCIPAIS ATRAÇÕES
Comecem o dia a explorar o bairro San Polo, o menor dos seis sestieri (bairros) de Veneza.
A Ponte Rialto é um bom ponto de partida. Das quatro pontes que cruzam o Grande Canal de Veneza, a Ponte Rialto é a mais antiga e a mais bonita, com lojas dos seus dois lados.
Atravessem a ponte e admirem a vista para o Grande Canal, depois espreitem o Mercati di Rialto que fica nas proximidades. É divertido ver o movimento do mercado logo pela manhã, com as suas lojinhas de queijos e vinhos e as coloridas bancas de frutas e legumes frescos. Visitem a Basílica dei Frari, uma das mais importantes de San Polo antes de seguirem para a Piazza San Marco, a praça mais famosa de Veneza e local onde encontramos alguns dos mais icónicos monumentos da cidade.
Visitem a Basílica de São Marcos e admirem as suas cúpulas bizantinas, decoradas com mosaicos dourados e belas pinturas. Se o tempo estiver bom, subam à Campaniledi San Marco (Torre do Sino), a vista é fabulosa!
O interior da Basílica é iluminado apenas das 11h30 às 12h45, durante a semana e durante as celebrações litúrgicas aos domingos e feriados. Tentem visitar nestes dias ou horários, para ver a Basílica em todo o seu esplendor.
Atenção que mochilas e sacos grandes não são permitidas dentro da Basílica por motivos de segurança e quem estiver vestido com calções e tiver os ombros a descoberto pode ver a sua entrada recusada (é considerado falta de respeito), por isso tenham isso em atenção se visitarem Veneza no verão.
Antes de seguirem para o Palazzo Ducale (Palácio Ducal), que fica mesmo ao lado da Basílica, parem para um café ou chocolate quente no Florian — o mais antigo e tradicional café de Veneza.
O Palácio Ducal, já foi a sede do poder político e administrativo da República de Veneza e é uma verdadeira declaração ao esplendor da La Serenissima (Veneza). É uma obra de arquitetura impressionante. Possui uma variedade de obras-primas renascentistas, grandes escadarias, salas opulentas e entradas monumentais. Abriga a maior tela do mundo produzida pelo famoso artista Tintoretto e aPonte dos Suspiros, por onde passou Casanova a caminho da prisão.
A melhor hora para visitar o Palácio Ducal é de manhã logo após a abertura, de preferência durante a semana quando há menos pessoas. Compensa comprar o bilhete on line para evitar as filas.
O bilhete que inclui “secret Itineraries” (itinerários secretos) vale a pena, porque permite o acesso a salas que não fazem parte da visita guiada habitual (mas atenção, infelizmente não é acessível a pessoas com mobilidade reduzida).
Há uma livraria e um agradável café dentro do Palácio Ducal onde podem descansar e comer alguma coisa.
Se quiserem almoçar, perto do Palácio há várias opções. Recomendo o Restaurant Terrazza Danieli ou a Taverna Dei Dogi.
Se quiserem ir um pouco mais longe,vão até Giudecca onde também há muitos restaurantes e pizzarias. Para lá chegar atravessem a Ponte dell'Accademia ou apanhem uma gôndola di traghetto (gôndolas usadas para atravessar o Grande Canal). Traghetto significa que a gôndola, apenas passa de uma margem para a outra. Custa entre 0,50€ e 2,00 € e é uma forma barata de ter a experiência de andar de gôndola sem pagar uma fortuna por um passeio pelos canais da cidade.
Depois do almoço sugiro que caminhem entre San Marco Campanile e o Palácio Ducal em direção à água.Rapidamente chegam à orla da lagoa — a Riva degli Schiavoni.
Daqui, conseguem vistas dignas de um cartão postal, com as gôndolas balançando na água e San Giorgio Maggiore do outro lado da água.
Foto: Travellight
Virando à esquerda e continuando a andar, conseguem ver a Ponte dos Suspiros de outro ângulo.
Sigam depois até a Ponte dell'Accademia, mas sem pressas porque pelo caminho há uma abundância de coisas para ver.
Prestem atenção à loja de perfumes The Merchant of Venice (Campo S. Fantin,), ao Teatro La Fenice, à Gallerie dell'Accademia (que fica bem em cima da Ponte dell'Accademia) e ao Scala Contarini del Bovolo — um edifício extraordinário, que podemos visitar e até subir, para apreciar uma vista maravilhosa da cidade.
Descubram mais sobre Veneza e sobre o Scala Contarini del Bovolo aqui.
Foto: Travellight
Por esta altura já o sol se deve estar a pôr e é hora de pensar no jantar. Façam o caminho de volta para o Grande Canal e escolham um dos muitos restaurantes que ficam na margem, para jantar.
Comecem com umSpritz, porque em Veneza, há que ser Veneziano e apreciar a hora do aperitivo!
Foto: Travellight
DIA 2 - A ALMA DE VENEZA, ARTE MODERNA E MURANO
Acordem bem cedo e, desta vez, explorem a cidade sem rumo certo. Caminhem pelaspequenas ruas de Veneza, descubram os seus cantos tranquilos, percam-se nos labirintos de becos e admirem a cidade que acorda. Esta é a verdadeira beleza de Veneza, esta é a sua verdadeira alma! Entrem nas igrejas mais pequenas, fotografem os detalhes, vejam as gôndolas a passar nos canais, ou façam mesmo um passeio nestas embarcações típicas. Não é barato (cerca de 80,00 € por meia hora), mas é uma daquelas experiências “para mais tarde recordar”.
Ao fim da manhã visitem o Museu de Arte Peggy Guggenheim. Está instalado no Palazzo Venier dei Leoni, que serviu de residência à milionária americana durante três décadas. O museu exibe obras primas de artistas como Dali, Miro, Picasso e Jackson Pollock.
Almocem no Trattoria ai Cugnai que fica perto do museu, É um excelente restaurante.
Na parte da tarde, apanhem o vaporetto na Praça de São Marcos (Linha 07), para Murano, uma das maiores ilhas de Veneza.
Murano é mundialmente famosa pelo seu vidro. Apesar de nos últimos anos muitas fábricas terem fechado, ainda hoje é possível ver artesãos a soprar vidro nas várias fundições da Ilha. Muitas delas tem salas de exposição e locais onde os turistas podem assistir a todo o processo de fabrico das diferentes peças decorativas e candeeiros.
Foto: Travellight
Não deixem de visitar a Chiesa di San Pietro Martire e o Museu do Vidro.
No regresso jantem no Antico Martini e, caso apreciem ópera, assistam a uma representação no Teatro La Fenice. Podem ver o programa e os locais de venda de bilhetes aqui.
Dia 3 - BURANO E TORCELLO
No terceiro dia explorem mais duas ilhas de Veneza:Burano e Torcello
Foto: Travellight
Burano, com as suas casinhas coloridas, é um verdadeiro encanto, assim como a delicada renda feita à mão, típica da ilha. Em Burano, não deixem de visitar o Museo del Merletto (Museu da Renda de Burano) e a Igreja de San Martino Vescovo.
Almocem no Trattoria Al Gatto Nero antes de apanharem o vaporetto para Torcello (fica a cerca de 5 minutos de distância).
Torcello é considerada a região de Veneza continuamente habitada há mais tempo. Numa altura em que os venezianos se viram obrigados a fugir das invasões dos lombardos e hunos, foi a ilha mais povoada da república com mais de 20.000 habitantes. Conservou sua hegemonia durante 1.000 anos, mas um surto de malária dizimou a população e o poder transferiu-se para Veneza. Hoje apenas 75 pessoas vivem na ilha.
Torcello tem uma paisagem decadente e rural, e pisar nesta ilha é como voltar atrás no tempo.
Descubram os mosaicos bizantinos da Cattedrale (Basílica de Santa Maria Assunta) e a Igreja de Santa Fosca (está ao lado da basílica, rodeada por um pórtico pentagonal); Caminhem pela Ponte do Diabo e vejam o Trono de Átila, que está na praça central do povoado — conta a crença popular que no passado, esta cadeira de mármore foi o trono do rei dos hunos.
Foto: Veneto Inside
No regresso, descansem um pouco no hotel antes de começar um giro d'ombra, uma tradição veneziana secular que consiste em passar debacaro em bacaro (bar em bar) desfrutando de cicchetti (o equivalente veneziano às tapas ou petiscos) e um pequeno copo de vinho.
Partindo da Piazzale Roma, sigam em direção a Giardino Papadopoli e comecem o giro no Bacareto Da Lele (Fondamenta dei Tolentini, 183).
Não muito longe do Lele (cerca de 5 minutos a pé), fica o famoso Campo Santa Margherita. Neste lugar, a vida noturna de Veneza toma forma e podemos encontrar um grande número de bares. Os primeiros bares (quando chegamos do Campo San Pantalon) são os melhores. Logo após a ponte está o Chet Bar e um pouco mais à frente o Do Draghi, dois lugares onde vale a pena parar. Do Campo Santa Margherita podem seguir para o sul, em direção a Zattere e Fondamenta Nani até a Osteria Al Squero que fica em frente ao Squero di San Trovaso — a conhecida oficina de gôndola onde podemos ver como a típica gôndola veneziana é construída.
Este bar oferece cicchettis variados com salame, tomate seco, lulas, patês caseiros, bacon, cogumelos, salmão, brie etc.
Podem continuar no Al Chioschetto um charmoso bar localizado no meio de Fondamenta Zattere, de onde temos uma vista deslumbrante de Giudecca. Aqui não há cicchetti, apenas panini (sandes).
Continuem o passeio em direção ao Rialto, passando pela Ponte da Accademia. Uma vezno Campo Santo Stefano continuem a seguir as placas amarelas que indicam “Rialto” até chegar ao Campo San Bartolomeo. Aqui não sigam pela ponte, mas no sentido contrário através de um sotoportego (uma espécie de passagem com arcos). Virem à esquerda e logo depois à direita. É aqui que encontram o Bacaro Jazz. É um restaurante, mas no bar, servem requintados cicchetti. Muitas vezes há eventos especiais com música ao vivo, por isso é um ótimo lugar para terminar a noite.
Foto: The Fork
Dia 4 - LIDO DI VENEZIA
No último dia visitem o Lido di Venezia. É uma ilha pequena, com apenas 18 km, mas tem praia, um casino, e é aqui que decorre o Festival Internacional de Cinema e a Bienal de Veneza.
No início do século XX, Lido era um destino que estava na moda na Europa e a praia era frequentada por artistas e escritores. Hoje em dia, é uma praia demasiado turística, mas que pode complementar perfeitamente uma viagem a Veneza no verão.
Aproveitem as vistas, apanhem sol e descansem.
Para lá chegar apanhem o vaporetto (linhas 1, 2, 51, 52, 62, N ou LN.)
Sarmale é um dos pratos tradicionais da Roménia, com receitas passadas de geração em geração. A palavra romena “sarma” tem origem na palavra turca – sarmak, que significa “embrulhar” e sarmale é apenas isso – repolho enrolado em carne picada, arroz e às vezes legumes.
Por ser um prato “pesado”, é mais consumido no inverno, acompanhado por Mămăligă(polenta), batata ou pão.
INGREDIENTES
1 kg combinado de carne de porco e carne de vaca moída
½ chávena de arroz
1 cebola grande
1 colher (de chá) de orégano seco
1 colher (de chá) de manjericão seco
2 colheres (de sopa) azeite
1 repolho grande
700 ml de polpa de tomate
10 fatias de bacon fumado
3-4 folhas de louro
Sal e pimenta a gosto
PREPARAÇÃO
Comece por preparar o recheio de carne.
Cozinhe o arroz até ficar quase pronto. Deixe arrefecer e reserve.
Enquanto isso, pique a cebola grande. Refogue metade da quantidade por alguns minutos, guardando a outra metade para depois e reserve.
Numa tigela grande junte a carne moída, adicione a cebola refogada e o arroz cozido, as ervas secas, 1 colher (de chá) de água, sal e pimenta e misture bem tudo com as mãos.
Retire as folhas do repolho, com cuidado para que não se partam.
Só vai precisar das folhas grandes para fazer os rolinhos.
Pique a parte do meio da couve para adicionar depois entre as camadas dos rolinhos de repolho.
Corte cada folha grande ao meio, removendo também a parte central dura para facilitar quando tiver de as enrolar.
Adicione uma colher (de sopa) de mistura de carne moída a cada meia folha.
Cubra o recheio com a borda da base da folha. Dobre as bordas dos dois lados e cubra totalmente o recheio.
Enrole a folha de repolho recheada segurando firme, para que não quebre quando for a cozer. Repita estas etapas até terminar toda a mistura de carne moída.
Pique grosseiramente as folhas menores ou algumas que quebraram durante o processo e reserve.
Coloque uma panela grande em fogo médio, adicione 2 colheres de azeite e refogue o restante das cebolas picadas por 2-3 minutos.
Adicione parte das folhas de repolho picadas e refogue por mais 2 minutos.
Distribua toda a mistura de forma uniforme no fundo da panela e ligue o fogo no mínimo.
Comece a adicionar os rolos, criando um primeiro nível.
Adicione um pouco de bacon fumado picado, 2 folhas de louro e mais um pouco de repolho picado.
Comece a criar o segundo nível, colocando rolinhos na panela.
Quando terminar a camada, adicione mais repolho picado por cima, bacon fumado, mais 2 folhas de louro e um pouco de tomilho fresco.
Acrescente então a polpa de tomate até atingir o nível da camada superior dos rolinhos e até os cobrir totalmente. Finalize com uma camada de folhas inteiras de repolho (apenas duas ou três).
Coloque uma tampa em cima da panela e cozinhe em fogo baixo por pelo menos 2 horas, ou asse no forno, na temperatura máxima, por 2 horas.
Apaixonante e complexa, Bucareste é uma cidade que merece mais atenção do que aquela que habitualmente recebe. É um destino perfeito para um city break, mas quem aqui passa mais tempo também não se arrependeporque na capital da Roménia abundam museus interessantes, edifícios extraordinários, livrarias de sonho e festivais incríveis. A cidade respira cultura, a sua gastronomia não desilude e a vida noturna surpreende pela animação.
Fotos: Travellight e H.Borges
Não esperava muito da Bucareste, confesso. Quando viajei para a Roménia estava mais interessada em conhecer e explorar a região da Transilvânia e não contava passar mais de dois dias na capital. Acabei por me demorar um pouco mais e quando me vim embora já estava com vontade de regressar, o que é sempre um bom sinal!
É verdade que Bucareste, a “Pequena Paris”, perdeu um pouco do brilho e do esplendor de outrora (resultado dos excessos da era comunista que, aqui e ali, parece ter deixado no ar uma aura cinzenta e sinistra), mas a luz, definitivamente não se apagou, e quando menos esperas ilumina-te o coração.
O primeiro lugar a conquistar-me foi (sem surpresa) o bairro medieval deLipscani — o centro histórico de Bucareste.
Lipscani adotou o nome romeno da cidade alemã de Leipzig, porque, no passado, muitos comerciantes daquela região costumavam vir aqui para vender os seus produtos. É um dos poucos lugares em Bucareste que sobreviveu ao programa de “sistematização urbana” e, portanto, ainda mantém muitos traços do carácter da antiga cidade. Caminhar pelas ruas pavimentadas de Lipscani e observar os seus edifícios dá-nos um vislumbre de como seria Bucareste quando era chamada de “a pequena Paris”.
O local foi danificado por bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial e posteriormente pelo terremoto 1977, mas conseguiu escapar da sua maior ameaça — a fúria destruidora de Ceausescu.
Nos últimos anos, o bairro foi completamente restaurado e agora é o melhor lugar para apreciar a vida noturna de Bucareste, com muitos bares, clubes e apresentações de música ao vivo. Há também restaurantes e cafés que servem delícias tradicionais e cozinha gourmet. Durante o dia, podemos espreitar as lojas de antiguidades ou relaxar sentados numa das esplanadas a saborear uma chávena de café.
Os romenos gostam do seu café rico e escuro e o seu consumo por si só é considerado uma tradição.
A melhor maneira de conhecer os melhores cafés de Bucareste é perguntar aos locais ou fazer uma visita guiada gastronómica para experimentar a comida tradicional, que terminará certamente num estabelecimento como o Coftale (fica na Strada Ștefan Mihăileanu)
Uma das atrações mais populares de Lipscani é o restaurante Manuc Inn, que também é uma pousada. É o hotel em funcionamento mais antigo da cidade e possivelmente a estalagem em funcionamento mais antiga de toda a Europa. É, junto com o restaurante Caru' cu bere — outro clássico de Bucareste — um lugar agradável para experimentar a comida tradicional romena, num ambiente único e autêntico.
Lipscani tem alguns dos edifícios mais bonitos de Bucareste e o mais impressionante é, sem dúvida, o Palatul CEC (Palácio CEC), o edifício que abrigou a Caixa Económica Romena, com a sua grande cúpula de vidro e metal e bonita fachada. Também possui uma majestosa entrada em arco e 4 cúpulas menores nos cantos. Foi projetado em 1900, por um arquiteto francês e hoje pertence ao município que pretende fazer dele um museu de arte, mas até esse plano ser concluído, disseram-me que o seu interior não pode ser visitado.
O Palácio do Clube Militar (Circul Militar), uma obra em estilo neoclássico francês, do inicio do século XX, é outro marco colossal em Lipscani. Hoje em dia abriga um restaurante que serve pratos tradicionais romenos dentro de um cenário incrível e ainda tem um belo terraço.
… É exatamente este tipo de coisas que adoro quando visito cidades antigas: “nada se perde, tudo se transforma” — O banco transforma-se em museu, o clube militar em restaurante, o armazém em livraria…
A Cărturești Carusel, por exemplo, hoje é uma das mais belas livrarias do mundo, mas durante anos abrigou um simples armazém.
É difícil acreditar quando visitamos este edifício de vários pisos, com varandas ornamentadas, curvas ao estilo parisiense e milhares de livros. Mas a sua história é atribulada. Foi construído em 1903 por uma família rica de banqueiros gregos, acabou confiscado pelo regime comunista na década de 1950, foi transformado em armazém geral e depois abandonado e deixado à decadência quando o comunismo entrou em colapso.
Nessa altura o neto do banqueiro, herdeiro legal do edifício, solicitou que ele fosse devolvido à sua família. Foram necessários 24 anos de batalhas no tribunal, mas ele ganhou o processo e tomou posse do prédio decadente em 2007. Começou então a sua notável transformação no Carrossel de Luz (Cărturești Carusel) — a livraria que encontramos hoje.
É um lugar maravilhoso, onde apetece passar o tempo. Tem disponível uma grande variedade de livros em Inglês e no último piso existe uma casa de chá que oferece uma excelente vista para toda a livraria.
Ao longo de Lipscani, encontramos também edifícios religiosos interessantes, como a Igreja Russa de São Nicolau; a pequena galeria Pasajul Macca-Vilacrosse e a Igreja do Mosteiro de Stavropoleos, a mais cativante das muitas igrejas de Bucareste. Até ao final do século XIX foi um mosteiro ortodoxo de freiras, mas hoje, apenas a igreja permanece de pé. Ainda assim, o que resta é impressionante e um bom exemplo do chamado estilo Bráncovenesc. Vale a pena visitar.
Para aprender mais sobre a história de Bucareste e da Roménia é essencial fazer uma paragem no Museu Nacional de História. Está instalado num antigo palácio e tem cerca de 50 salas de exposição que levam os visitantes pela história romena desde o período pré-histórico até aos dias modernos.
O antigo palácio de Vlad, o Empalador, figura real que inspirou o Conde Drácula é outra paragem obrigatória em Lipscani. Àsemelhança de outros edifícios com história, foi convertido e hoje abriga o Muzeul Municipiului Bucuresti (Museu Municipal de Bucareste).
Vale a pena visitar igualmente a Piata Universitate (a Praça da Universidade) e ver o Teatro Nacional que ali se encontra.
Na parte norte da capital romena, na Kiseleff Road, encontramos mais uma conexão entre esta cidade de leste e Paris — um Arco do Triunfo.
O Arco de Bucareste foi originalmente construído em madeira, em 1878, para celebrar a independência da Roménia do Império Otomano. A versão atual foi concluída em 1935, tem um visual neoclássico e de longe assemelha-se bastante ao Arco do Triunfo parisiense, mas olhando de perto, conseguimos notar bem as diferenças e perceber a Coroa Real Romena inscrita nas suas pedras.
Foto: Pixabay
Do mesmo modo, assim que nos afastamos do charmoso bairro Lipscani, conseguimos perceber a outra dimensão de Bucareste, onde as marcas do recente passado comunista nos fazem esquecer completamente o seu lado mais romântico.
Basta um vislumbre do gigantesco Palácio do Parlamento, para recordar o que foi a ditadura no país e como ela acabou. O edifício, dizem, é de inspiração Norte Coreana e foi projetado para ser o palácio principal de Nicolae Ceauşescu, mas o ditador foi derrubado e morto antes da obra poder ser concluída e após a Revolução de 1989, foi reaproveitado para abrigar o Parlamento da Roménia, três museus e um centro internacional de conferências. Mesmo assim, é tão grande que ainda tem muitos salões e galerias vazias no seu interior.
A Praça da Revolução é impossível de contornar numa visita à cidade. Foi sede do Comité Central do Partido e é cercada por edifícios impressionantes, muitos dos quais abrigam departamentos governamentais. Dois monumentos aqui celebram a revolução: o Memorial do Renascimento e uma estátua do rei Carol I da Roménia.
Também na Praça da Revolução fica o Palácio Real de Bucareste, antiga residência do rei da Roménia antes do regime comunista assumir o poder. Hoje abriga o Museu Nacional de Arte Romena, um museu com uma belíssima coleção permanente e interessantes exposições temporárias.
O Museu Nacional da Aldeia Dimitrie Gusti é um dos mais curiosos da cidade. Fica um pouco mais a norte do Arco do Triunfo e ocupa parte do Parque Rei Mihai I. É um museu etnográfico ao ar livre que apresenta aos visitantes uma réplica de uma vila tradicional romena.
Depois de passar pelo museu, vale a pena continuar a explorar o Parque Rei Mihai I até chegar ao Lago Herăstrău, onde podemos apreciar a bonita paisagem e sentar num dos restaurantes da margem para almoçar ou tomar uma bebida.
Uma das muitas coisas que gostei em Bucareste (sem surpresa 😜) foi a comida. Os pratos tradicionais romenos são deliciosos. Cada refeição parece que contém um pedacinho da história do país, — ou pelo menos é assim que nos explica quem nos serve. Gostei muito de provar sarmale — rolinhos de repolho recheados com carne e mici, os kebabs de carne grelhada. A maioria dos pratos tradicionais são servidos com mămăligă(semelhante à polenta italiana).
A Roménia também tem bebidas tradicionais como o Țuică, um brandy de ameixa ou o "Pasion Blue Chardonnay", que como o próprio nome indica, é um vinho azul como o céu. O mais incrível é que, segundo me disseram, a cor é completamente natural e não tem aditivos. O vinho obtém a sua cor azul através de um complicado processo de tratamentos com antocianinas.
Os tesouros de Bucareste estão escondidos por toda a parte. Basta caminhar pela cidade para descobri-los e depressa dás com lugares como a Pasaj Victoria, coberta de guarda-chuvas coloridos ou com o Bairro Arménio que tem joias arquitetónicas únicas.
Por fim, para terminar a visita em beleza, é imperdível assistir a um concerto no Ateneu Romeno. Considerada um importante marco cultural de Bucareste, esta sala de concertos foi inaugurada em 1888 e tem sido o principal local de música da cidade desde então. A melhor maneira de ver o seu interior deslumbrante é reservar bilhetes para uma apresentação (apesar de ser possível fazer um tour para ver apenas a sala).
Quem gosta de música e visita Bucareste no verão pode ainda combinar a data com a dos vários festivais, como oSummer Well ou o SAGA que enchem a cidade de animação.
Eu amei Bucareste, é um destino surpreendente!
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As Areias de Cascais são pequenos bolinhos feitos de farinha, açúcar e manteiga, polvilhados com açúcar, que se diz terem tido origem no final do século XIX, princípio do século XX. Começaram por ser confecionadas por famílias de pescadores o que talvez explique o seu nome, mas não há certezas. O facto é que quando esfarelam estes doces parecem mesmo areia da praia 😃.
Partilho aqui a receita para quem quiser experimentar em casa. A preparação é fácil e super rápida!
INGREDIENTES
250 g de manteiga
150 g de açúcar + o necessário para polvilhar
400 g de farinha
canela em pó
PREPARAÇÃO
Ligue o forno e regule-o para os 225 °C.
Bata a manteiga com o açúcar até estar tudo ligado.
Adicione a farinha e amasse rapidamente.
Molde em bolas pequenas e coloque sobre um tabuleiro polvilhado com farinha.
Achate as bolas levemente com os dentes de um garfo e leve ao forno entre 15 a 20 minutos.
Assim que retirar as areias do forno passe-as por açúcar levemente perfumado com uma pitada de canela em pó.
O Trilho da Ribeira das Vinhas é um percurso antigo que nos últimos anos, tem vindo a ser recuperado com sucesso pela Câmara Municipal de Cascais. Diz quem sabe e quem ainda se lembra, que durante décadas serviu para ligar a charmosa Vila costeira às aldeias saloias do Cobre, Pampilheira, Murches, Birre e Zambujeiro. Facilitava as trocas comerciais entre as comunidades que subsistiam da agricultura e que viviam na zona mais interior do concelho, e as comunidades piscatórias e cosmopolitas que habitavam no litoral. Hoje no entanto, é o lugar perfeito para um tranquilo passeio de fim de semana!
O trilho até agora recuperado, conta com mais de 7 quilómetros no meio da natureza, que pode ser percorrido a pé, de bicicleta ou a cavalo. É um espaço verde, com uma imensa riqueza ecológica, que atravessa a Vila de Cascais até ao Parque Natural Sintra Cascais.
Um olhar mais atento permite descobrir as 52 tampas de drenagem das águas pluviais que se encontram ao longo do caminho. Estão disfarçadas com obras do artista urbano Tiago Hacker e retratam as aves, os mamíferos e os répteis que existem na região e também as antigas casas saloias que evocam a ancestral ligação entre Cascais e a suas origens rurais, promovendo desta forma a memória coletiva e a identidade municipal.
Fotos: Travellight
A Ribeira das Vinhas integra uma linha de água com vários quilómetros de extensão que tem origem na Serra de Sintra e foz na Praia dos Pescadores. Das vinhas pelo qual a ribeira era conhecida pouco restou — parece que a praga de míldio matou tudo há mais de um século. Porém um ou outro marmeleiro ainda existe, o que explica a ribeira ter o nome popular de “Rio Marmeleiro”.
Mas para além da bela paisagem, a Ribeira das Vinhas apresenta ainda um conjunto importantíssimo de património histórico, ao qual se juntam um complexo de grutas onde outrora, segundo contam os antigos, se escondia a população aquando dos ataques piratas (a esse propósito, vale a pena recordar que oOuteiro da Vela em Cascais tem esse nome porque os cascalenses ali se revezavam na "vela" da barra, vigiando a entrada de embarcações indesejadas na baía). Uma dessas grutas (Gruta de Porto Covo) terá mesmo assumido funções idênticas às do Poço Velho (grutas naturais localizadas na margem direita da Ribeira das Vinhas) guardando no seu interior vestígios pré-históricos de ocupação humana.
Foi através deste caminho da Ribeira das Vinhas, que durante décadas chegaram a Cascais bens essenciais como o leite, o pão, a farinha, o queijo e as hortaliças. E era também através dele que, em cima de burros, as lavadeiras transportavam a roupa para lavar nas suas aldeias. Imagino que naquela época os caminhos deviam ser inconfortáveis e cheios de solavancos, mas hoje é um trilho que se faz muito bem.
É perfeito para quem gosta de caminhar e contemplar a natureza. Estamos perto do centro de Cascais, mas podíamos estar no campo. Dá para ouvir pássaros a cantar, ver coelhos a correr e até um rebanho de ovelhas a pastar. É uma paisagem bucólica onde podemos encontrar girassóis e muitas outras flores, pequenas hortas, oliveiras, laranjeiras… Há até quintas onde os proprietários e caseiros colocam caixas com fruta que vai caindo das árvores junto às grades para que quem passa, as possa levar.
Fotos: Travellight
É um belo passeio de fim-de- semana. Fica a sugestão!
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Maandazi são um dos principais doces da culinária do povo suaíli que habita a região costeira do Quênia e da Tanzânia. A sua massa é parecida com a dos donuts norte-americanos, porém é menos doce e tem o formato triangular.
Ingredientes
2 chávenas de água morna 2 colheres (de chá) de fermento em pó 4 chávenas de farinha de trigo 1/2 chávena de açúcar 2 colheres (de sopa) de óleo vegetal Sal Óleo vegetal (para fritar)
Observação: todos os ingredientes devem estar em temperatura ambiente.
Preparação
Numa tigela, misture a farinha, o fermento e o açúcar.
Misture a água e o óleo vegetal. Aos poucos, adicione essa mistura à farinha enquanto amassa a massa. Use água adicional se necessário.
Amasse por cerca de quinze a vinte minutos até formar uma massa lisa e elástica. Deixe a massa descansar por alguns minutos.
Divida a massa inteira em seis bolas redondas iguais. Estenda cada bola numa superfície plana enfarinhada, mantendo uma forma circular e corte a massa em quatro partes iguais para formar os maandazi. Repita até estender e cortar todas as bolas de massa.
Aqueça o óleo vegetal numa frigideira ou panela funda. Coloque cuidadosamente os maandazi no óleo quente. Com cuidado, vire-os algumas vezes até que fiquem dourados. Frite juntos apenas os que puderem flutuar no óleo, sem se tocarem.
Depois de totalmente fritos, retire-os e coloque-os sobre folhas de papel de cozinha para escorrer.
Polvilhe com açúcar, deixe esfriar e sirva com uma chávena de café queniano!
Das montanhas cobertas de neve ao profundo Vale do Rift, a beleza natural do Quénia tira-nos o fôlego. Este país abriga os parques nacionais e as áreas de preservação mais icónicas de África e tem paisagens de incomparável diversidade. No interior, existem planícies e savanas, florestas intocadas e plantações de café. Ao longo da costa encontram-se magníficas praias de areia branca e lindos recifes de coral. Quem quer ver e fotografar a vida selvagem ou acompanhar a Grande Migração anual — um dos eventos mais espetaculares da natureza, nunca se dececiona.
Descobrir o Quénia é como abrir um baú mágico cheio de aventuras, segredos e boas surpresas.
Foto: PxHere
Falar do Quénia é falar de “safari” — palavra que em suaíli significa “jornada”. O país oferece alguns dos melhores e mais interessantes safáris fotográficos do mundo, incluindo aqueles que prometem um vislumbre dos “Cinco Grandes” — leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte. Estes e muitos outros animais de África podem ser vistos nos Parques Nacionais de todo o país, como o Lago Nakuru, Tsavo East, Amboseli ou Hells Gate ou o incrível Masai Mara onde todos os anos ocorre a Grande Migração de gnus.
No entanto, o Quénia não é só natureza selvagem, tem também muitos outros locais de interesse que vale a pena conhecer, incluindo o Património Mundial da UNESCO, Lamu, a cidade mais antiga do Quénia, considerado o assentamento suaíli mais bem preservado da África Oriental; ou o Forte Jesus em Mombaça, um monumento histórico construído pelos portugueses em 1593, ou ainda as Ruínas de Gedi, uma cidade murada, construída no século XIV para incentivar o comércio árabe-africano.
O imponente Monte Quénia — a segunda montanha mais alta de África — que dá o nome ao país, é parte da sua alma e uma parte central do seu mito da criação. Tem 5.199 metros de altura, glaciares a cobrir os seus picos irregulares e para os kikuyu, povos de língua bantu, é um lugar sagrado.
De acordo com a lenda tribal, o Deus Ngai criou Kirinyaga (Monte Quénia), “a montanha que brilha”, como uma morada terrena a partir da qual podia observar a sua criação e conceder bênçãos e punição ao seu povo. É costume, até hoje, as casas dos Kikuyu serem construídas com as portas voltadas para o Monte para que estes possam reverenciar o seu Deus.
Os Kikuyu, são uma tribo agrícola intimamente ligada à terra, que cresceu e prosperou até à chegada dos colonos europeus no final do século XIX. Foi por essa altura que o café, atualmente tão importante para a economia local, foi introduzido no país. Foi cultivado pela primeira vez em Bura, nas colinas de Taita, depois sob irrigação em Kibwezi e finalmente em Kikuyu.
O solo desta nação africana é excecionalmente fértil devido à presença de um sistema vulcânico ativo, o Grande Vale do Rift, uma das maravilhas geológicas do mundo. O solo vulcânico é rico em nutrientes minerais que realçam o sabor e os grãos de café quenianos são conhecidos exatamente pelo seu sabor intenso e aroma delicioso.
O café, servido nas casas da capital Nairóbi acompanhado de maandazis, os donuts quenianos (inserir link da receita), tem um corpo rico, acidez alta e notas de frutos silvestres. Muitas pessoas consideram-no um dos melhores do mundo e o seu segredo, dizem, é a paisagem natural do Quénia — uma combinação de solo, altitude elevada e proximidade com o Equador.
Num país onde os safáris são incontornáveis, um dos safáris mais originais a fazer, é o que percorre o Quénia Central e as encostas do Monte Quénia. É dirigido a conhecedores de café e viajantes que valorizam experiências sensoriais, e leva-os por algumas das regiões com maior produção de café do país. Os participantes têm oportunidade de observar de perto e compreender melhor o cultivo do café, a colheita e o processamento húmido dos grãos.
O processamento húmido é um método pelo qual o grão de café verde e não torrado é removido da sua casca externa. Este tipo de processamento geralmente ocorre quando o fruto do café ainda está húmido ou logo após a colheita. Dizem que é este processamento que ajuda a manter a acidez marcante pelo qual os cafés quenianos são conhecidos.
Percorridas todas as etapas da produção, no final, vem o melhor: a degustação!
Uma deliciosa chávena de café queniano, com o seu sabor equilibrado, encorpado e aroma inebriante...
Simplesmente maravilhoso!
É uma experiência sublime que podemos ter em casa com o Delta Q Origens Kenya — um expresso distinto, de aromas críticos e de frutos silvestres, com acidez marcante e sabor intenso.
É um café que possui tudo o que se pode desejar num bom café.
Já experimentou?
Artigo patrocinado por Delta Q Origens e publicado originalmente no SAPO Viagens
A sua origem é um pouco incerta, mas todos parecem concordar que o primeiro Velvet Cake (bolo de veludo) foi criado em Maryland, nos EUA, por volta de 1800, quando os cozinheiros americanos descobriram que se usassem um ingrediente como o vinagre para quebrar a proteína da farinha de trigo, conseguiam fazer um bolo de textura mais fina – daí a designação “bolo de veludo”.
Na década de 1930, o Waldorf-Astoria, o famoso hotel de Nova York, começou a servir o bolo com a cor avermelhada e chamou a si os créditos da sua criação, mas a verdade é que por essa altura o bolo já era conhecido um pouco por todo o país.
INGREDIENTES
Para o bolo
295 g de farinha de trigo com fermento 22 g de cacau em pó natural sem açúcar 1 colher (de chá) de bicarbonato de sódio 1/2 colher (de chá) de sal 115 g de manteiga sem sal amolecida à temperatura ambiente 350 g de açúcar branco granulado 2 ovos grandes a temperatura ambiente 120 ml de óleo vegetal 1 frasquinho de corante alimentar vermelho 2 colheres (de chá) de extrato de baunilha 1 colher (de chá) de vinagre branco destilado 320 ml de leiteilho ou “buttermilk" a temperatura ambiente
Para a cobertura
340 g de cream cheese (tipo Philadelphia) 175 g de manteiga sem sal amolecida à temperatura ambiente 360 g de açúcar em pó 1 e 1/2 colher (de chá) de extrato de baunilha
PREPARAÇÃO
Para fazer o bolo
Pré-aqueça o forno a 180°C. Pulverize bem duas formas com spray de cozinha anti-aderente, forre o fundo das formas com papel manteiga e reserve.
Numa tigela grande, misture a farinha, o cacau em pó, o bicarbonato de sódio e o sal. Em seguida, peneire os ingredientes secos para remover quaisquer grumos do cacau em pó. Reserve.
Na tigela de uma batedeira elétrica, bata a manteiga e o açúcar em velocidade média por 4-5 minutos. Adicione os ovos e misture até ficar totalmente combinado, em seguida, misture o óleo vegetal, o corante vermelho, o extrato de baunilha e o vinagre.
Junte os ingredientes secos à mistura em três adições, alternando com o leitelho, e começando e terminando com os ingredientes secos. Certifique-se de misturar cada adição até a mistura ficar homogénea e tome cuidado para não misturar demais a massa.
Distribua uniformemente a massa do bolo entre as duas formas preparadas e espalhe a massa de maneira a ficar com duas camadas uniformes. Bata as formas no balcão 2-3 vezes para remover quaisquer bolhas de ar dos bolos.
Asse a 180° C, por 28 a 32 minutos ou até que um palito inserido no centro dos bolos saia limpo.
Retire cuidadosamente do forno e coloque em cima de uma grade para esfriar por 15-20 minutos. Em seguida, retire cuidadosamente os bolos das formas e deixe esfriar completamente.
Para fazer a cobertura
Na tigela de uma batedeira elétrica, bata o cream cheese até ficar homogéneo. Adicione a manteiga e misture por cerca de 30 segundos a 1 minuto até ficar bem combinado.
Misture o açúcar em pó e o extrato de baunilha e continue a misturar até ter uma mistura completamente homogénea.
Para montar o bolo
Coloque uma das camadas de bolo num prato, cubra com uma camada da mistura de creem cheese e alise-a até ficar uniforme. Coloque a segunda camada de bolo por cima e use a cobertura restante para cobrir a parte superior e as laterais do bolo. Se desejar, reserve um pouco da cobertura para decorar o topo do bolo com um saco de pasteleiro
Estão a pensar em fazer uma escapadinha para festejar o Dia dos Namorados, mas estão sem ideias? Felizmente basta passar o dedo pelo mapa de Portugal para encontrar lugares perfeitos para o romance. Duvidam? Espreitem aqui estas 4 sugestões de destino — um é evidente, os outros três menos óbvios.
Vila de Monsanto
Já foi nomeada a “aldeia mais portuguesa de Portugal” e recentemente serviu de cenário para as gravações da nova série da saga Game of Thrones · House of The Dragon. É um lugar especial, onde o tempo parece ter parado. Ficar indiferente à sua beleza é tarefa impossível.
Casas construídas nas rochas, ruas estreitas que contam histórias antigas, e um castelo medieval que nos leva a caminhar um pouco mais perto do céu. É uma aldeia saída de contos de fada, onde apetece andar de mãos dadas e apreciar o silêncio que só a cumplicidade do amor pode trazer.
O património histórico da aldeia é rico e há muito para ver. Dois dias chegam, para explorar com calma o Castelo, as suas muralhas e tudo o que ainda guardam lá dentro; Ver a vista do baluarte, descobrir a Igreja Matriz, o Pelourinho, a Antiga Capela do Socorro, a Porta de Santo António, a Capela de Santo António, a Igreja da Misericórdia, a Torre do Relógio, o Chafariz do Meio e tantas outras pequenas (grandes) coisas.
Hospedem-se no Sunset House, uma casa típica, bem localizada dentro da aldeia. Tem dois pisos e foi recuperada com materiais tradicionais. Está cheia de antiguidades e curiosidades e a lareira que aquece a sala torna tudo um pouco mais romântico, assim como o alpendre de onde podemos assistir ao pôr do sol.
A anfitriã do Sunset House é uma cozinheira de mão-cheia. Do jantar ao pequeno almoço, tudo é caseiro e delicioso!
Saibam mais sobre o Sunset House aqui e espreitem a galeria de fotos em baixo ⬇️
Viana do Castelo
Situada entre o rio Lima e o oceano Atlântico, Viana do Castelo é uma das mais belas cidades portuguesas. Está repleta de edifícios históricos, bonitas ruas e as vistas dramáticas do Monte Santa Luzia — no topo do qual se encontra um imponente santuário neo-bizantino e as ruínas de uma aldeia da Idade do Ferro — fazem qualquer um se apaixonar.
Mas o Santuário de Santa Luzia é apenas uma das atrações da cidade. O seu centro histórico tem vários pontos de interesse, desde a Igreja da Misericórdia, até ao Chafariz e os antigos Paços do Concelho.
Almocem n’ “O Laranjeira” (Rua Manuel Espregueira, 24) que serve sabores tradicionais portugueses ou no igualmente bom Restaurante “Bota D'Água" (Largo João Tomás da Costa, 44)
Parem numa das esplanadas da Praça da República para provar uma leve e saborosa Torta de Viana ou um doce e calórico Manjerico de Viana.
Visitem o Forte ou Castelo de Santiago da Barra, a Igreja de Nossa Senhora da Agonia, o Museu de Artes Decorativas e o Museu do Traje.
Ofereçam um Lenço dos Namorados à vossa cara metade. Os lenços são uma tradição no Minho e particularmente em Viana do Castelo. Terão surgido no século XVII nos salões senhoriais e foram mais tarde adotados pelas mulheres do povo, que lhe conferiram características próprias. Eram bordados, na adolescência, pelas jovens apaixonadas, que neles mostravam os seus sentimentos amorosos à pessoa amada. Para realizar esta obra, a rapariga utilizava os conhecimentos que possuía sobre o ponto de cruz, adquiridos na infância. Depois de bordado, o lenço ia ter às mãos do “namorado” ou “conversado” e conforme este o usasse publicamente ou não, definia-se o início de uma ligação amorosa. Hoje podem comprar estes bonitos lenços em lugares como a Casa Sandra (Largo João Tomás da Costa, n.º 46).
Hospedem-se num quarto superior da Pousada de Viana do Castelo. Estes quartos tem uma pequena varanda romântica com vistas de tirar o fôlego!
Leiam mais sobre Viana do Castelo aqui e vejam a galeria de fotos em baixo ⬇️
Salvaterra de Magos
Salvaterra de Magos não é um destino que ocorra à maioria das pessoas quando se pensa em romance, mas quem por lá passou sabe que tem muito para oferecer neste capítulo.
Esta vila pacata do Ribatejo, rodeada por pinhais, pastagens, e campos férteis, costumava, há séculos, ser um dos locais privilegiados pela Corte portuguesa que aqui estabeleceu um Paço Real do qual hoje ainda restam a Capela e a Falcoaria. Aqui fica também a encantadora Aldeia de Escaroupim — uma típica aldeia piscatória, formada em meados dos anos 30 por pescadores oriundos da Praia da Vieira (Marinha Grande), e é daqui também que partem os barcos que nos mostram um dos lados mais bonitos do Tejo. Durante um passeio rio a dentro, navegamos pela antiga estrada fluvial que em tempos ligava Salvaterra de Magos a Lisboa e podemos observar pássaros de várias espécies, cavalos lusitanos e uma das paisagens mais românticas que podem imaginar.
Podem ler mais sobre Escaroupim e sobre o passeio no Tejo aqui.
Procuram uma experiência ainda mais especial? Então que tal levar a alma gémea até ao céu, literalmente, e marcar um voo de balão de ar quente? Sobrevoar o Ribatejo num balão colorido é algo que nunca mais se esquece!
Numa escapadinha do Dia dos Namorados as noites também são muito importantes e o lugar errado pode “esfriar” o clima de romance. Por isso escolham bem a hospedagem e fiquem no Salvaterra Country House & SPA, um jardim tropical escondido, com suites maravilhosas que vos vão fazer acreditar que viajaram até um destino tropical.
Saibam mais sobre o Salvaterra Country House & SPA aqui e vejam a galeria de fotos em baixo ⬇️
Sintra
Dificilmente, há em Portugal uma Vila mais romântica do que Sintra. Palácios, jardins, um castelo, aldeias pitorescas e belas praias — tudo se conjuga para criar um ambiente mágico e de contos de fada que faz bater forte o coração dos apaixonados.
Lugares a não perder pelos enamorados são: O Palácio da Pena, uma das melhores expressões do Romantismo arquitetónico do século XIX; A Quinta da Regaleira; O Palácio Monserrate e seus jardins; O Chalêt da Condessa D’Edla e o Palácio de Queluz.
Um passeio de charrete pela Vila e uma paragem na Piriquita para provar um travesseiro de Sintra, também são atividades obrigatórias.
Encontram o roteiro perfeito para explorar Sintra aqui.
Para continuar na senda do romantismo, podem dividir a hospedagem entre o Hotel Tivoli Palácio de Seteais — lugar onde dormiram príncipes e princesas, e o West Coast Design and Surf Villas onde podem acordar numa casinha ao pé do mar e observar as Azenhas do Mar em toda a sua glória.
Leiam mais sobre o Hotel Tivoli Palácio de Seteais aqui e sobre o West Coast Design and Surf Villas aqui