Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

Sex | 30.07.21

Skampi na Buzara | A Caldeirada de Camarão Croata

fullsizeoutput_5b92

Esta receita rápida e fácil de camarão é um prato tradicional croata que significa literalmente "caldeirada de camarão”.
É preparado, aromatizando o camarão com alho, vinho, tomate e um tempero especial.

O Skampi na buzara pode ser preparado com o camarão descascado, mas deixar as cascas durante o cozimento resulta num molho delicioso, perfeito para comer com pão crocante.

INGREDIENTES

1,3 kg de camarão grande (ou 700 g de camarão grande descascado, com a cauda)
1/2 chávena de azeite
1/4 chávena de pão ralado
1 colher (de sopa) de alho (picado)
1/4 chávena de salsa fresca (finamente picada)
1 lata (390 g) de tomate pelado
1 colher (de chá) de tempero vegeta (ver na nota abaixo como fazer)
2 chávenas de vinho branco seco
Sal (a gosto)
Pimenta (a gosto)

Nota: Vegeta é uma mistura de especiarias e vegetais usado na Europa Oriental. É um ingrediente comum em muitas das receitas da região e adiciona um sabor agradável aos pratos. A mistura pode ser preparada em casa do seguinte modo:

50 g de cenoura
50 g de raiz e folhas de salsa
50 g de raiz e caules de aipo
50 g de alho-porro
Sal a gosto

Lave todos os vegetais e misture-os num processador de alimentos (ou use uma varinha mágica). Adicione o sal e misture tudo novamente até obter uma mistura fina. Coloque a quantidade que não usar num pote limpo e guarde num local fresco para poder usar outras vezes. Quando guardado num local seco e fresco, o vegeta pode durar até 12 meses.

 

PREPARAÇÃO DO SKAMPI NA BUZARA

Aqueça uma frigideira grande, com tampa, em fogo médio. Adicione o azeite seguido do pão ralado e mexa, apenas até que pão ralado fique dourado e tenha um cheiro a torrado.

Adicione o alho, a salsa, o tomate e o tempero vegeta. Deixe ferver. Reduza o fogo e cozinhe com a frigideira ainda destapada, por 10 minutos.

Adicione o vinho, tempere com sal e pimenta e deixe ferver. Adicione finalmente o camarão, reduza o fogo e cubra a frigideira com a tampa. Cozinhe por 15 a 20 minutos ou até que os camarões estejam cozidos e o molho engrosse.

Retire o camarão da frigideira com uma pinça e coloque numa tigela grande. Tempere com umas gotas de limão e decore com salsa picada.

Coloque tudo sobre a mesa e sirva com pão fresco e crocante, que possa ser mergulhado no molho saboroso.


Receita retirada, com algumas adaptaçãoes do site www.thespruceeats.com

Qui | 29.07.21

As 10 ilhas mais bonitas da Croácia

A Croácia tem mais de 1000 ilhas no total, das quais só 48 são habitadas. A maioria tem um cenário luxuriante, águas cristalinas, natureza intocada e uma arquitetura que nos leva a sonhar com outros tempos.

Mas quais serão as mais bonitas?


MLJET

A linda ilha de Mljet é uma das mais verdes e bonitas do Mediterrâneo. Com os seus lagos de água salgada únicos, colinas onduladas e baías envoltas em vegetação densa, tem uma beleza tranquila e sedutora.

A maior parte da ilha é um Parque Nacional que a protegeu do desenvolvimento desenfreado.

Mljet é o lugar perfeito para ficar longe de tudo. Fica a pequena distância de barco de Dubrovnik e, uma vez lá, estamos sós com a natureza.

Captivating_beauty_of_the_Mljet_Island_CroatiaFoto: croatiatravelco

DUGI OTOK

Dugi Otok (que significa "ilha longa") é uma das ilhas menos conhecidas da Croácia. Fica localizada ao largo da costa de Zadar e é realmente longa e estreita. Quase nenhum turista vem aqui, por isso é perfeito para quem não gosta de multidões.

A bonita vila de Sali é o principal local para ficar. O extremo oeste da ilha é remoto e vazio. E tem uma das melhores praias da Croácia em Sakarun.

É também um ótimo ponto de partida para explorar o Parque Nacional do Arquipélago Kornati com suas centenas de ilhotas desabitadas.

Salt-Lake-MirFoto: learn-croation.com

VIS

Durante muito tempo Vis foi um destino croata pouco conhecido, preferido apenas pelos que viviam próximo da ilha, pelos que passavam de iate e por aqueles dispostos a fazer a viagem de 2 a 3 horas de barco até aos seus tranquilos encantos.

A sua localização relativamente remota e a história militar atrasaram o crescimento populacional e o desenvolvimento do turismo até ao final do século passado.

Foi o filme "Mamma Mia! Here We Go Again", que lhe deu visibilidade ao usar Vis como substituta para a ilha grega imaginária Kalokairi. De repente a fotogénica Vis estava no mapa. No entanto, conseguiu manter-se (até agora) como um paraíso idílico intocado.

AnteBabicFoto: Croatiaweek.com

KORCULA

A ilha de Korcula é notável pela sua bela cidade velha murada, que quase parece uma miniatura de Dubrovnik, com seus campanários e telhados cor de laranja. Também é conhecida por ser (talvez) o local de nascimento de Marco Polo, pelas suas densas florestas de pinheiro e pelo seu excelente vinho.

Na verdade, Korcula é considerada por muitos a "ilha do vinho" da Croácia porque aqui encontram-se algumas variedades únicas de uva. Andar a pé ou de bicicleta pelas vinhas e pela sua linha costeira é sem dúvida a melhor maneira de vivenciar esta ilha e experimentar o seu belo vinho.

fullsizeoutput_5b8cFoto: Croatia.hr

HVAR

Hvar é a ilha mais famosa da Croácia. É conhecida pela sua vida noturna, pelas cidades medievais bem preservadas de Hvar e Stari Grad e pelos seus belos campos de lavanda perfumados.

É de longe a mais movimentada das ilhas — embora seja mais calma do que Ibiza, em Espanha ou Mykonos, na Grécia.

Depois de admirar a catedral renascentista, os mosteiros franciscanos e as bonitas ruas da cidade de Hvar, é fácil ficar apaixonado por esta ilha onde nascem românticos campos de lavanda. 

É obrigatório fazer uma viagem de barco até às enseadas isoladas das ilhas Pakleni (que ficam muito próximas).

fullsizeoutput_5b91Foto: Hvar Tours

GALESNJAK

Por falar em romance, não poderia deixar de mencionar nesta lista, uma ilha que transformou-se  numa sensação graças à sua forma distinta — um coração!

Galesnjak, ou ‘Ilha do Amor’, é uma pequena ilha desabitada, que não tem nada além de arbustos e rochas, mas, é essa atmosfera selvagem e indomada que atrai a maioria das pessoas. A ilha é isolada, tranquila e privada. É o local perfeito para desfrutar de um momento romântico sem interrupções.

Quem quiser visitar tem de alugar um barco e solicitar uma permissão. É melhor levar um cesto de piquenique, pois não há bares ou restaurantes na ilha. Este é um programa bem romântico para se fazer com quem se ama ❤️

heart-island-croatia-zadar-2Foto: magic-croatia.hr

LASTOVO

Lastovo é uma pequena ilha calma e remota. Está localizada depois de Korcula e transmite uma sensação de isolamento, ali afastada de tudo, no meio do Adriático.

É um lugar ótimo para ficar longe do mundo e desfrutar das coisas simples da vida — incluindo o vinho local, que é muito bom. É um dos melhores lugares da Croácia para praticar mergulho e snorkl.

Lastovo foi classificado como Parque Natural para ajudar a preservar a sua fauna, flora e modo de vida tradicional. Há apenas um hotel, um acampamento e um farol (que se pode alugar).

hotel-solitudo-pasadur-lastovo-219Foto: adriatic-travel.hr

LOSINJ

Losinj é uma espécie de tesouro escondido à vista de todos. É uma das ilhas mais ao norte do Golfo de Kvarner e fica relativamente próxima da cidade de Rijeka, que tem ferries para esta ilha.

Já foi uma área popular entre os ricos e famosos e chegou a ser a preferida da realeza e da elite austro-húngara, mas depois caiu no esquecimento. Os seus dias de glória porém, deixaram duas vilas particularmente atraentes - Mali Losinj e Veli Losinj, que lembram as vilas italianas costeiras, com as suas casas pintadas em tons pastéis suaves.

Hoje em dia, voltou a atrair visitantes ricos e sofisticados.

mali-losinj-sustainable-tourism-bokafalsa_panoramaFoto: sustaineurope.com

BRAC

A ilha de Brac é mais famosa pela praia Zlatni Rat, que ilustra cartões postais por toda a Croácia. Tem uma bela área interior arborizada, possui o pico mais alto das ilhas (Vidova Gora), e também é famosa pelo seu mármore, que é amplamente utilizado nos edifícios antigos de Split.

Como não fica muito longe de Split, Brac é uma das ilhas mais populares para famílias em férias, graças às suas praias — embora seja visivelmente mais tranquila e sossegada do que a sua vizinha Hvar.

Brač-8Foto: transfers-croatia.com

RAB

A ilha de Rab, localizada no Golfo de Kvarner, abriga uma das melhores e mais bonitas cidades medievais muradas da Croácia. Quatro campanários altos dominam o horizonte quando nos aproximamos dela.

É verde e ensolarada, com um punhado de aldeias pitorescas, baías calmas e protegidas e algumas das melhores praias de areia da Croácia. Os romanos chamavam-na felix arba, "a ilha feliz". Uns dias passados aqui no verão ajudam a perceber esta designação!

fullsizeoutput_5b8eFoto: total-croatia.com

 

Qua | 28.07.21

Receita fácil de frango com marinada japonesa de mel e soja

fullsizeoutput_5b8b

O sabor do molho de soja e a doçura do mel, juntamente com o saqué que amacia a carne, não só conferem um sabor maravilhoso ao frango, como o deixam tenro e suculento.

Esta é uma refeição rápida e super simples de preparar. Espreitem aqui a receita 😃

INGREDIENTES

12 Pernas de frango
Sal a gosto
Pimenta preta moída na hora
4 colheres (de sopa) de mel
4 colheres (de sopa) de molho de soja
2 colheres (de sopa) de saqué (pode ser substituído por vinho da Madeira)


PREPARAÇÃO

Reúna todos os ingredientes.

Seque as pernas de frango com papel de cozinha para retirar qualquer excesso de humidade que possa existir.

Num saco de congelação com fecho, prepare a marinada, juntando o mel, o molho de soja e o saqué (ou vinho da Madeira).

Faça pequenos furos nas pernas de frango com a ajuda de um garfo e depois tempere-as com sal e pimenta.

Coloque as pernas de frango no saco de congelação, esprema o ar e feche o saco. Mexa o saco para que a marinada possa cobrir bem as pernas de frango.

Deixe marinar por pelo menos 30 a 60 minutos. Se preferir um sabor mais apurado deixe a marinar durante toda a noite.

Pré-aqueça o forno a 220ºC.

Retire as pernas de frango de dentro do saco de congelação e coloque-as numa assadeira. Certifique-se de que as pernas não ficam sobrepostas e que o lado que tem mais pele está voltado para cima. Despeje a marinada que ficou no saco por cima das pernas de frango e deixe assar por cerca de 30 minutos.

Regue as pernas de frango algumas vezes enquanto estiverem a assar usando o molho que vai ficando na assadeira.

Se a parte superior das pernas de frango dourar muito rápido durante a preparação, cubra a assadeira com uma folha de papel alumínio para evitar que o frango se queime.

Assim que as pernas estiverem bem assadas, retire-as do forno e sirva imediatamente.


Receita retirada com adaptações do site www.justonecookbook.com

Ter | 27.07.21

Tóquio | A adorável e estranha capital do Japão

Tóquio é uma cidade que dispensa apresentações. A antiga Edo, terra de xoguns e samurais, onde a tradição, os templos e os santuários, convivem lado a lado com as últimas tendências, com os arranha-céus, os néons e a tecnologia.

É peculiar, às vezes até estranha, mas sempre divertida. A capital do Japão tem algo de viciante, algo de especial que nos faz voltar a ela, uma e outra vez.

fullsizeoutput_5b6cFotos: Travellight e H. Borges

Lembro-me bem da primeira vez que visitei o Japão. A cidade de entrada foi precisamente Tóquio e nessa altura eu não sabia, mas havia de lá voltar mais vezes. A cidade “apanhou-me” e passou rapidamente a estar no meu top 10 de viagens.

Eu tinha muito para ver e pouco tempo para o fazer, por isso, ainda meio atordoada pelo jet leg, dirigi-me até ao Palácio Imperial, a residência principal do Imperador. Queria visitar o complexo e tinham me dito que havia um número limite de entradas permitidas por dia e que a admissão para a visita guiada era feita por ordem de chegada, por isso quis tentar entrar logo no primeiro dia, porque se não conseguisse, ainda tinha outra oportunidade.

Saí na estação de Tóquio, caminhei por cerca de 15 minutos até à Ponte Nijubashi e pouco depois vi os portões principais de acesso ao palácio.

Tive sorte e deixaram-me entrar. A visita guiada demorou cerca de 90 minutos e limitou-se ao exterior dos edifícios. Num primeiro momento foi uma desilusão para mim, mas depois percebi que foi o suficiente para ficar com uma ideia da escala do Palácio Imperial e das áreas circundantes, bem como da história de Tóquio e do Japão.
O guia falava em japonês, mas havia áudio-guias que faziam a tradução para o inglês.

Do Palácio caminhei até ao Parque Hibiya. Era inicio de Abril e as cerejeiras estavam todas em flor. Fiquei encantada com aquele espetáculo natural… Acho que nasceu ali a minha eterna paixão pelo Japão ❤️

fullsizeoutput_5b6dfullsizeoutput_5b6ffullsizeoutput_5b73

Regressei à estação de Tóquio e apanhei a linha JR Yamanote para a estação de Akihabara. Eram apenas duas paragens e o percurso levou no máximo 10 minutos.

Akihabara é uma área comercial conhecida pelas suas salas de jogos, lojas que vendem aparelhos eletrónicos e manga (banda desenhada japonesa) ou outros estabelecimentos, como cafés e hotéis, associados à subcultura otaku.
Otaku é um termo com vários significados. Na perceção ocidental corresponde a alguém que adora jogos de vídeo, anime (animação) ou manga, mas no conceito japonês pode incluir também pessoas com enorme interesse por tecnologia e transportes ferroviários (?).
Achei fascinante aquele lado da cidade e adorei ver as várias pessoas que na rua se vestiam como o seu personagem de animação favorito. Já entrar num Maid Café, foi mais esquisito…

Para quem não sabe, Maid cafés são cafés onde as funcionárias se vestem e agem como versões exageradas de empregadas domésticas francesas ou vitorianas.

fullsizeoutput_5b71Foto: PxHere

Passear por Akihabara às vezes faz-te sentir como se tivesses sido transportada para uma estranha realidade paralela…

Há hotéis temáticos, restaurantes que tem robôs a servir à mesa, lojas como a Don Quijote, que está aberta 24 horas por dia, 7 dias por semana, e vende tudo o que se possa imaginar, desde Kit Kats de chá verde, a anime colecionável, passando por brinquedos infantis e brinquedos sexuais (vendidos uns ao lado dos outros!).

Há também máquinas de venda automática que vendem as coisas mais incríveis (e estranhas) como hambúrguers, guarda-chuvas ou (pasme-se) cuecas de senhora usadas! 😱 

O Santuário Kanda Myojin, que fica a poucos passos das Estações Ochanomizu e Akihabara é outro motivo de interesse na área. É conhecido como o santuário que protege a cidade de Edo (atual Tóquio), há mais de 1300 anos.

Existem centenas de restaurantes em Akihabara, por isso pode ser difícil escolher, mas logo na primeira visita, fiquei fã de restaurantes yakiniku. Yakiniku é um termo japonês que se refere a carne grelhada. São estabelecimentos que tem mesas individuais, cada uma com o seu próprio grelhador. Basicamente, somos nós que grelhamos a carne (que já vem marinada e fatiada) antes de a comer.

fullsizeoutput_5b74

De Akihabara, segui para Asakusa. Apanhei o Tsukuba Express na estação de Akihabara e em menos de 10 minutos estava lá.

Asakusa é o centro histórico de Tóquio e abriga o famoso Templo de Senso-ji — o templo budista mais antigo de Tóquio.

Fiquei maravilhada com a bela arquitetura dos portões e do pagode de cinco andares e fiz um passeio de riquexó — uma maneira interessante de ver os pontos turísticos e explorar este bairro antigo.

Saibam mais sobre Asakusa aqui.

48308339432_3bc6422de4_b

Guardei o segundo dia para conhecer melhor o lado mais moderno da cidade passeando por  Shibuya, Harajuku e Shinjuku.

Primeiro visitei a Torre de Tóquio, um dos símbolos da cidade. O tempo estava nublado por isso a vista da plataforma de observação não foi grande coisa, mas anos mais tarde, num dia de céu limpo, voltei lá e até o Monte Fuji consegui avistar.

Perto da Torre de Tóquio, encontrei o Parque Shiba (o parque público mais antigo do Japão) e o Templo Zojo-ji.

Dali caminhei até à Estação Akabanebashi, apanhei o metro e tive de mudar de linha em Aoyama-Itchome para chegar até Shibuya. A principio enganei-me na saída e se não fosse um simpático senhor que falava um pouco de inglês, tinha me perdido. Recordo até hoje que ele, talvez para me consolar, me disse “não se preocupe, nós que somos daqui, também às vezes nos enganamos… sabemos sempre onde entramos, não sabemos é onde vamos sair” 😄

Shibuya é divertido de explorar durante o dia e à noite. É um distrito comercial e de entretenimento extremamente popular, com lojas e inúmeros restaurantes, bares e clubes.
Esta área é conhecida por ter um dos cruzamentos mais movimentados do mundo, onde mais de 2.500 pessoas podem atravessar ao mesmo tempo. Há noite enormes sinais de néon iluminam os prédios em volta e oferecem uma perspetiva fascinante deste lugar movimentado da capital japonesa.
Um dos melhores lugares para ver o cruzamento de Shibuya de cima é no primeiro piso do Starbucks que fica do outro lado da rua da estação de Shibuya.

fullsizeoutput_5b77Foto:PxHere

Continuei a explorar a cidade seguindo para Harajuku. Fui de comboio de Shibuya para Harajuku e desta vez não tive problemas, não havia transbordo.

Chegando a Harajuku, caminhei até ao enorme portão do santuário xintoísta Meiji Jingu.
Dei uma volta pelo Parque Yoyogi, que fica ali perto, e apreciei o sossego daquele lugar, que contrastava imenso com o movimento caótico da cidade.

Dali segui para um jardim ainda mais maravilhoso: Shinjuku Gyoen, um dos melhores lugares para ver as cerejeiras em flor, em Tóquio. O cenário é de sonho. É um lugar mágico!

fullsizeoutput_5b78fullsizeoutput_5b79

Quando saí de Shinjuku Gyoen já era tarde por isso ponderei voltar para o hotel, mas acabei por ir até Shinjuku espreitar o Golden Gai, um bairro animado com mais de 200 pequenos bares espremidos por um labirinto de becos e vielas estreitas.

Apesar de estar acompanhada, não me arrisquei a ir muito longe ou a ficar muito tempo. Não achei seguro… Muito saké, muita festa, ninguém falava inglês… Não era difícil acontecer um mal entendido que me estragasse o dia.

… E assim terminou a minha primeira (curta) visita a Tóquio. O interesse porém ficou, e noutros regressos descobri mais coisas incríveis sobre esta cidade onde tradição e modernidade se cruzam.

Descobri, por exemplo que em Shibuya há mais do que um restaurante português; descobri que descendo a colina do Santuário Yasukuni, perto da universidade de Tóquio, em Jimbocho encontramos livraria após livraria com obras novas e em segunda mão em japonês, inglês e quase todos os outros idiomas;
Visitei o Parque Ueno, que abriga muitos museus de arte e ciência interessantes e também visitei o Museu Ghibli, dedicado aos famosos estúdios que criaram tantos filmes de animação que eu adoro (fica em Mitaka, a cerca de 30 minutos de comboio da estação de Tóquio)

Assisti já a um espetáculo de Kabuki, onde todos os atores são homens. Respeito muito a arte, mas definitivamente esta não é uma experiência para todos. As peças duram três ou quatro horas (ou mais) e são frequentemente interrompidas por aplausos em pé do público. Apesar dos auscultadores com tradução simultânea para o inglês, não é fácil seguir o enredo.

Ainda há tantas coisas que quero ver e conhecer em Tóquio (e no Japão)… Bom, que seja em breve 😊

fullsizeoutput_5b80

Sigam as minhas viagens e passeios mais recentes no Instagram 

Tchau!
Travellight

Sex | 23.07.21

Hotel Villa Gabrisa | Positano

Se estão a pensar em viajar para a Costa Amalfitana e gostariam de se hospedar em Positano, mas estão confusos com as várias opções, apontem esta sugestão: Hotel Villa Gabrisa.

fullsizeoutput_5b61

O Villa Gabrisa é um pequeno hotel boutique, bem tranquilo, cheio de charme e com vistas maravilhosas para o mar e para a cidade.
Fica localizado no alto da colina, a cerca de 15 minutos a pé da área comercial da cidade de Positano.

Já foi uma villa privada, mas há uns anos transformou-se num hotel 4 estrelas de gerência familiar, com apenas 12 quartos distribuídos por 3 pisos.

O lado familiar da antiga residência à beira-mar dos Rispoli, ainda respira o ar de uma villa tradicional amalfitana e garante um serviço personalizado e atencioso. Talvez porque começou por ser uma villa privada, os quartos, nomeadamente as suites, são grandes e tem belas varandas com uma pérgula e espreguiçadeiras (algumas tem também jacuzzi), onde podemos aproveitar o sol e as vistas serenas sobre a baía e sobre os penhascos de Positano, povoados de casas pitorescas de cores pastel. Ao longe consegue-se ver até as ilhas Li Galli (o lendário refúgio das sereias).

A decoração do quarto é romântica, com lustres de Murano e móveis clássicos. Não é hotel para quem gosta de um ambiente moderno, mas é um espaço autêntico, agradável e confortável.

fullsizeoutput_5b55fullsizeoutput_5b58fullsizeoutput_5b5efullsizeoutput_5b5f

 

O restaurante do Villa Gabrisa é uma joia escondida. É sem dúvida um dos melhores de Positano. Eu comi aqui várias vezes, em diversas ocasiões, e nunca tive uma má experiência. Desde a qualidade da comida ao serviço, passando pelas vistas de tirar o fôlego (especialmente nas mesas que ficam do outro lado da estrada) e pelos cocktails do Tulip Bar, definitivamente vale a pena reservar uma mesa aqui. Eles também têm menus para vegetarianos e hóspedes com necessidades dietéticas especiais.

fullsizeoutput_5b52

fullsizeoutput_5b5cfullsizeoutput_5b50

O pequeno almoço, incluído no preço da reserva, também é bom. Não é muito variado, mas tem as habituais opções: pão, sumo de laranja fresco, frutas, iogurtes, seleção de queijos e carnes frias, etc.

É habitualmente servido em buffet, mas agora por causa do COVID, pode ser servido diretamente no quarto).

fullsizeoutput_5b54

A praia fica a cerca de 15 minutos a pé, mas existe uma paragem de autocarro perto do hotel, que nos leva até à Piazza Mulini, no centro de Positano. A descer, como se costuma dizer “todos os santos ajudam”, agora a subir…😅, o melhor é mesmo apanhar o autocarro.

Autocarros que fazem a ligação até Amalfi e Sorrento, também tem uma paragem (Chiesa Nuovo) perto do hotel, na Via Pasitea.

fullsizeoutput_5b60Fotos: Travellight

Embora o Hotel Villa Gabrisa não tenha algumas das comodidades dos hotéis maiores, como piscina ou ginásio, o que lhe falta nessas áreas é compensado pelas vistas imbatíveis, bom serviço e pelos preços relativamente mais acessíveis (dentro do padrão de Positano, é claro 😳). Atenção que a reserva deve ser feita com bastante antecedência para garantir a tarifa por noite mais baixa (cerca de 260,00 €). Se for feita em cima da hora, os preços podem chegar até aos 800,00 € por noite na época alta.

 

Sigam-me no Instagram e no Facebook

Tchau!
Travellight

 

Qui | 22.07.21

Bolo Limoncello Caseiro | O sabor doce do verão italiano

limoncello-cake-600

Delicioso e húmido, fácil e rápido de fazer, este bolo com licor limoncello transporta-nos, numa garfada, para o sabor doce do verão italiano!

Espreitem aqui a receita.

INGREDIENTES

180 g de farinha de trigo
1 e 1/2 colher (de chá) de fermento em pó
Pitada de sal
3 ovos grandes *
1 gema de ovo *
200 g + 2 colheres (de sopa) de açúcar
1/2 chávena de óleo vegetal
1/2 chávena + 2 colheres (de sopa) de limoncello *
Raspas de 1 limão *


* Os ingredientes devem estar na temperatura ambiente, retire do frigorífico 45 a 60 minutos antes de usar.

PREPARAÇÃO

Pré-aqueça o forno a 180º C. Unte e polvilhe com farinha uma forma de bolo de 20 cm.
Numa tigela misture a farinha, o fermento e o sal.

Bata 3 claras de ovo até que fiquem firmes

Numa tigela grande, bata 4 gemas e o açúcar até obter um creme claro (cerca de 3 a 5 minutos). Em seguida, adicione o óleo vegetal, o limoncello e as raspas. Bata tudo até ter uma mistura homogénea.

Junte a mistura da farinha com a mistura das gemas, mexa e, em seguida, envolva delicadamente as claras em castelo até incorporar.

Despeje tudo na forma de bolo já preparada.

Asse por aproximadamente 25 a 30 minutos ou até que, espetando um palito, este saia limpo.

Deixe arrefecer antes de polvilhar com açúcar de confeiteiro e depois sirva!

 

Receita retirada com algumas adaptações do site: anitalianinmykitchen.com

 

Qua | 21.07.21

Costa Amalfitana | Como chegar, o que ver e onde ficar

Ahhh… a “dolce vita”… não há como rumar até à Costa Amalfitana para perceber o sentido desta expressão — A vida realmente parece mais doce quando estamos deitados numa das glamorosas praias ensolaradas, a bebericar limoncellos e a apreciar as vistas 😎

A Costa Amalfitana é um dos destinos mais emblemáticos de Itália e, apesar da sua popularidade, as vilas e cidades que a compõe mantém um lado autentico que justifica plenamente a sua classificação como património mundial da UNESCO.

fullsizeoutput_5b11Foto: PxHere

La Costiera Amalfitana é um trecho litoral deslumbrante localizado na Campânia, no sul da Itália. Integra 13 localidades encantadoras e estende-se por cerca de 40 km desde o seu ponto de partida em Vietri sul Mare, até ao seu ponto final em Positano.
As distâncias não são grandes, mas viajar ao longo da sinuosa estrada costeira consome muito tempo.

QUAIS SÃO AS 13 VILAS E CIDADES DA COSTA AMALFITANA?

- Amalfi
- Atrani
- Cetara
- Conca dei Marini
- Furore
- Maiori
- Minori
- Positano
- Praiano
- Ravello
- Scala
- Tramonti
- Vietri sul Mare


COMO CHEGO ATÉ À COSTA?

O aeroporto mais próximo é o de Nápoles. Daqui partem comboios para Sorrento, Salerno ou Vietri sul Mare. Chegando a uma destas cidades podemos alugar um automóvel e percorrer a Strada Statale 163 ou apanhar um autocarro ou um ferry para chegar a outras localidades.

Os bilhetes não podem ser comprados diretamente nos autocarros, mas podemos encontrá-los na maioria das tabacarias por toda a costa. Podemos adquirir bilhetes válidos para 1 dia, 3 dias ou para uma viagem individual.

Os ferries são mais caros, mas geralmente tornam a viagem mais rápida e oferecem vistas deslumbrantes das cidades a partir do mar. A Travelmar, a Alicost e a Alilauro são algumas das companhias que operam aqui. Os seus horários podem ser encontrados on-line e nas bilheteiras ao longo da costa.

QUAL É A VILA OU CIDADE EM QUE DEVO ME HOSPEDAR?

Considerando alguns fatores como serviços, transporte público, qualidade das praias, caminhadas e beleza geral, eu sugiro seis cidades principais:

1- Positano - por quê? Bem, com a sua profusão de casas coloridas que descem em cascata por uma encosta íngreme até à praia, é sem dúvida a cidade mais bonita de toda a costa… Infelizmente é também a mais cara.
Optar por um Airbnb poderá ficar mais em conta, mas ainda assim não esperem que seja barato.
As vistas maravilhosas porém, ajudam (um pouco) a esquecer o preço.

Descubram mais sobre Positano aqui.

2- Amalfi - por quê? É mais acessível do que Positano e igualmente bonito. Reservem um hotel em Amalfi e ficarão alojados bem no meio da Costiera. Para quem não tem carro a sua localização central é ideal. A cidade é o principal hub de transportes da costa e tem excelentes ligações de autocarro e barco que facilitam os passeios de dia inteiro a outras localidades. Há também muito para ver e aproveitar na cidade, incluindo a praia, uma catedral medieval e o histórico museu do papel. Todos os principais pontos turísticos estão no centro compacto, que pode ser facilmente explorado a pé. Há também uma boa escolha de acomodações para todos os orçamentos e muitos cafés, bares e restaurantes.

3- Ravello - por quê? É uma vila encantadora, localizada no topo de uma colina, entre limoeiros e olivais. É muito turística durante o dia, mas recupera a sua autenticidade e identidade quando os visitantes vão para casa ao final da tarde e o ambiente fica tranquilo e romântico. Com uma boa oferta de restaurantes, hotéis e villas luxuosas e românticas, Ravello pode ser uma boa opção para casais em lua de mel.

4- Maiori - por quê? É uma boa aposta para famílias com crianças pequenas. Maiori tem uma longa praia de areia e uma boa variedade de restaurantes e hotéis. Os pais que viajam com carrinhos de bebé vão também apreciar as ruas planas, que tornam a locomoção mais fácil. O alojamento nesta localidade tende a ser ligeiramente mais barato do que em qualquer outra parte da costa.

5- Praiano - por quê? Praiano é uma vila a meio caminho entre Positano e Amalfi. Geralmente esquecida pelos turistas, tem um ambiente agradável e autêntico de aldeia pequena e é a escolha ideal para quem prefere evitar as multidões,  não se importa de estar longe de todos os principais centros de transporte e gosta de praia e de caminhar (Praiano marca o início do Sentiero degli Dei, a trilha de caminhada mais conhecida e acessível da Costa Amalfitana).

Possui poucos pontos turísticos, mas para quem gosta de praia, é perfeito — uma escada íngreme leva à popular Spiaggia della Gavitella — e as suas vistas ao pôr do sol estão entre as melhores da costa.

6- Sorrento - por quê? Embora Sorrento na verdade não faça parte da Costa Amalfitana, é uma boa opção para quem está a planear conhecer a região usando apenas transporte público. É uma cidade bonita e tranquila com um centro histórico atraente e vistas deslumbrantes do Monte Vesúvio. Tem alojamento mais barato e é perfeito para quem quer fazer viagens adicionais de um dia a Pompeia, Nápoles e Capri. Mas atenção, Sorrento fica longe da maioria das cidades da Costa Amalfitana. Leva um pouco mais de uma hora de autocarro a chegar a Sorrento, e cerca de uma hora e quarenta e cinco minutos para chegar a Amalfi, por exemplo.

Saibam mais sobre Sorrento aqui.

O QUE DEVO VER E FAZER?

1- Façam uma viagem panorâmica de comboio

A parte norte da costa de Amalfi tem sua própria linha de comboio, conhecida como Linha La Circumvesuviana, que vai de Nápoles a Sorrento. É uma ótima maneira de admirar a paisagem incrível desta região costeira e uma das formas mais eficientes (e baratas) de viajar.

Tentem conseguir um assento na janela do lado esquerdo para garantir as melhores vistas.

2- Passem um dia (ou dois) em Amalfi

Relaxem na bonita praia de Amalfi, aproveitem as vistas deslumbrantes da cidade e as águas azuis do Golfo de Salerno.
Visitem a maravilhosa catedral, que embora ampliada e renovada muitas vezes, remonta ao século IX; façam compras na Ruga Nova Mercatorum — a rua principal de Amalfi; Marquem uma degustação de vinhos na vinícola Tenuta San Francesco, que fica a cerca de meia hora de carro de Amalfi, em Tramonti e jantem no La Taverna di Masaniello (Vicolo Masaniello, 14), um dos muitos restaurantes incríveis de Amalfi, onde podem experimentar massas caseiras deliciosas.

fullsizeoutput_5b13Foto: PxHere

3- Percorram o Sentiero dei Limone (Caminho dos Limões)

O Caminho dos Limões é uma trilha que conecta as cidades de Minori e Maiori. Oferece belas vistas panorâmicas e passa por entre centenas de limoeiros que produzem os famosos limões da Costa Amalfitana (Este caminho costumava ser percorrido pelos agricultores que transportavam os frutos das árvores até ao porto para os vender).

Andar de Minori até Maiori leva cerca de 1 hora, mas tenham em atenção que se começarem a caminhada em Maiori, passarão a maior parte do tempo a descer escadas até Minori. Se começarem o trilho em Minori, bem… estejam preparados para subir (pelo menos, durante a primeira parte do caminho)!

Fotos: Travellight

4- Apreciem a Costa Amalfitana a partir do mar

Uma das maneiras mais relaxantes de ver a Costa Amalfitana é fazendo um passeio de barco.
Não há nada como ver as casas cor pastel de Positano, Amalfi ou Minori, a erguerem-se contra a lateral das falésias.

5- Conheçam a verdadeira Positano

Muitas pessoas não sabem, mas a praia principal de Positano — Spiaggia Marina Grande, não é a única praia da cidade. Como é a que aparece em todas as fotos é muito concorrida e em algumas alturas do ano é quase impossível encontrar aqui um lugar.
No entanto, a uma curta caminhada de distância fica uma praia muito menos conhecida — a Spiaggia de Fornillo. É um pouco menor, mas ainda assim é fácil conseguir aqui uma vaga, mesmo durante o pico da temporada turística. Esta praia tem muitos restaurantes e bares, como o Pupetto, onde podemos fazer uma bela refeição ou tomar uma bebida.

Se não gostam de multidões, não fiquem no centro da cidade. Tudo a norte da praia principal é muito turístico e concorrido, mas mais para a esquerda é mais tranquilo e agradável. É também aqui que encontramos alguns dos melhores restaurantes de Positano como o Saraceno d'Oro, Il Fornillo ou Da Vincenzo Positano.

fullsizeoutput_2821Foto: Travellight

6- Admirem as vistas de Ravello

Ravello tem algumas das melhores vistas da Costa Amalfitana. Fica no topo das montanhas entre Amalfi e Maiori e a sua atração principal é a Villa Rufolo, uma villa romana, construída por uma família rica de comerciantes durante o século XIII. No seu auge, foi considerada uma das maiores e mais faustosas villas da Costa Amalfitana, e em seu redor surgiram lendas e histórias sobre tesouros escondidos nas suas fundações.

Vale igualmente a pena visitar a Piazza Centrale para ver a Catedral e a Galeria de Arte Ravello, e jantar num dos muitos restaurantes com esplanadas ao ar livre que nesta cidade proporcionam o ambiente ideal para uma refeição romântica.

villa-rufolo-ravelloFoto: ravello.com 

7- Visitem Cetara

Cetara é uma das vilas mais autênticas e intocadas da Costa Amalfitana.
Este pequeno povoado não foi muito afetado pelo turismo e mantém praticamente intacto todo o seu encanto original.
Se quiserem ver como eram as cidades de Amalfi antes desta região ficar saturada de turistas, este é o lugar que devem visitar.

A frota pesqueira de Cetara ainda opera e permite-nos observar os pescadores em ação nos seus pequenos barcos coloridos.
Além das atividades pesqueiras, Cetara possui também uma variedade de restaurantes que servem peixe fresco e delicioso marisco.

Atenção que no verão são montados chapéus de sol e espreguiçadeiras na praia e isso atrai mais movimento e turistas.

IMG_0888Foto: Travellight

8 - Descubram a Grotta dello Smeraldo

A Grotta dello Smeraldo (Gruta Esmeralda) é um fenómeno natural e uma das mais belas cavernas de toda a Itália.
Localizada entre Amalfi e Praiano, esta gruta é uma das poucas cavernas do mundo banhada por uma luz esmeralda natural. O efeito é simplesmente incrível e a cor da água e a própria gruta são lindas!

Para chegar à gruta existe um pequeno estacionamento junto à estrada marginal, uma ampla escadaria que desce para o mar e ainda um elevador. Depois de pagar o bilhete, os visitantes entram na gruta por um túnel artificial. No interior existe um cais com vários barcos de madeira que nos levam para uma visita guiada a este lugar surreal.

fullsizeoutput_5b1aFoto : salernoincoming.it

9- Apreciem as lindas quedas de água do Valle delle Ferriere

O Vale Ferriere é uma área protegida, maravilhosa para explorar por quem gosta de caminhadas e atividades ao ar livre.

Pode ser facilmente alcançado a pé a partir de Amalfi em cerca de uma hora. É agradável e fresco mesmo no auge do verão, graças às quedas de água e riachos que correm por toda a sua extensão. Todo o vale pode ser percorrido a pé ou de bicicleta. As duas trilhas principais são denominadas sentiero basso (trilha inferior) e sentiero alto (trilha superior).

É uma área pouco visitada e permite fugir da agitação habitual das movimentadas cidades costeiras de Amalfi. Além disso, as trilhas apresentam alguns pontos que nos permitem ver algumas das cidades de ângulos incomuns.

fullsizeoutput_5b1bFoto: Travellight

10- Visitem a charmosa cidade de Furore

Furore é um lugar fantástico para se visitar na parte central da Costa Amalfitana.

As estradas que levam até Furore são bastante espetaculares e passam por dramáticos penhascos e fileiras e mais fileiras de socalcos repletos de vinhas.

A sua praia, muito cénica, faz sucesso no Instagram e dentro dos limites da cidade, a decorar as paredes de algumas das casas e lojas, podemos encontrar magníficos murais pintados à mão que mostram algumas representações coloridas da vida na Costa Amalfitana.

fullsizeoutput_5b1cFoto: Travellight

11 - Passem um dia (e uma noite) na Ilha de Capri

Capri é um lugar verdadeiramente mágico e um dos destinos mais populares da Costa Amalfitana.
Esta ilha fica na extremidade oeste da Costa e pode ser alcançada por barcos que operam a partir de várias cidades costeiras.

Capri é conhecida pelas suas paisagens deslumbrantes, pelas praias, pela Grotta Azzurra (Gruta Azul) e pela sua vibrante vida noturna.

Saibam mais sobre a Ilha de Capri aqui.

fullsizeoutput_27f1Foto: Travellight

12- Façam uma viagem pelas Ilhas Sirenuse

Este pequeno grupo de ilhas pode ser encontrado na costa sul de Amalfi, entre Capri e Positano.
Elas fazem parte do Arquipélago da Campânia e devem o seu nome (Sirenuse) às sereias mitológicas que supostamente viveram lá na antiguidade.

Um passeio de barco por Isca, Vetara, Gallo Lungo, La Castelluccia e La Rotonda, é uma atividade muito agradável.
Gallo Longo, a maior ilha do grupo, é atualmente propriedade privada, mas as águas calmas que a circundam estão abertas ao público, o que significa que os visitantes podem, pelo menos, ter um vislumbre da ilha, enquanto nadam e mergulham.

Sex | 16.07.21

As melhores praias do Sul da França

Já todos, com certeza, ouviram falar da Riviera Francesa e do seu glamour e beleza. No entanto há quem prefira lugares mais calmos e menos confusão e, para esses, o sul da França guarda igualmente boas surpresas: enseadas secretas, paisagens incríveis, águas cristalinas e trechos de areia isolados, para desfrutar de um dia de praia em completa paz.

CALANQUE DE L’ÉVERINE

fullsizeoutput_5b0bFoto: Beachsearcher

Calanque de l'Everine é uma joia escondida no extremo sul da França que fica entre as rochas escarpadas da Côte d’Azur, a sudoeste de Marselha.

Esta pequena enseada é um dos locais mais espetaculares ao longo da costa e um dos mais isolados. Se aqui forem, levem a vosso equipamento de snorkel e nadem até a ilha de l'Everine que fica próxima da costa.
Caminhem ao longo da rota panorâmica de Niolon — uma charmosa vila de pescadores — apreciando a vista do abandonado Fort de Niolon no caminho. Depois parem numa das brasseries para um rosé bem merecido e apreciem as cores pastel que pintam o céu quando o sol se põe acima das colinas de Marselha.

CALANQUE D’EN VAU

fullsizeoutput_5b0cFoto: linternaute.com

O Parque Nacional Calanques é um oásis de tranquilidade entre a agitada cidade de Marselha e a vila costeira de Cassis. É uma área protegida e muito apreciada para caminhadas e atividades ao ar livre. É aqui que encontramos algumas das praias mais bonitas do sul da França. Entre elas, Calanque d'En Vau, famosa pelas suas incríveis e dramáticas paisagens.

É uma descida um tanto difícil, aquela que vai da trilha de caminhada até à praia, mas o esforço vale a pena!
Não querem fazer caminhadas? Não há problema. Na vizinha Cassis, podem alugar barcos, caiaques e até bicicletas. Vale a pena fazer um passeio de barco pelas calanques e aproveitar as praias maravilhosas de Cassis no final do dia.

PLAGE NOTRE DAME

9348650-diaporama-scaledFoto: hyeres-tourisme

As florestas de eucaliptos e pinheiros são o cenário da Plage Notre Dame, sem dúvida uma das praias mais bonitas da França.
Esta baía protegida, de águas cristalinas azul-turquesa, fica localizada na ilha de Porquerolles e é perfeita para a prática de snorkel.
Porquerolles é a maior das três ilhas d’Hyères no Parc National de Port-Cros. Os automóveis não são permitidos por isso a melhor maneira de explorar a ilha é a pé ou de bicicleta.

Para chegar a Porquerolles temos de apanhar um ferry no porto de Giens (La Tour Fondue), localizado na cidade de Hyères.

PLAGE DE L’AMOUR

fullsizeoutput_5b0dFoto: Vivaweek

Sigam a trilha costeira entre Plage de L’Escalet até Cap Taillat no Golfo de St Tropez e encontrarão várias pequenas enseadas e praias perfeitas para nadar, fazer paddleboarding ou praticar snorkel. A Plage de l’Amour fica mais ou menos no meio.

Preparem uma cesta de piquenique para o dia inteiro e explorem todos os cantos e recantos que se encontram ao longo desta caminhada. Não deixem de subir o Cap Taillat: as vistas para a baía são deslumbrantes!

PAMPELONNE BEACH

fullsizeoutput_5b0eFoto: French Riviera Travel

Pampelonne Beach fica a cerca de seis quilómetros do centro da cidade de St Tropez, logo abaixo da charmosa vila de Ramatuelle. É um local onde os desportos aquáticos, os iates, e o mar cintilante combinam perfeitamente com os elegantes clubes de praia e com os restaurantes de luxo.

Embora seja uma das praias mais famosas e populares da França e esteja repleta de espreguiçadeiras e chapéus de sol com uma diária cara, encontramos algumas áreas onde é possível desfrutar sem ter de pagar nada.

PALOMA BEACH

fullsizeoutput_5b0fFoto: Landen Kerr

A praia de Paloma brilha na península de Cap Ferrat e é considerada uma das melhores praias da Riviera Francesa. Talvez por isso atrai os ricos e famosos que muitas vezes são avistados a nadar e a passear de barco nas águas cristalinas da enseada.

Os praticantes de snorkel gostam de vir aqui porque as áreas rochosas, de ambos os lados da praia, possuem prados de ervas marinhas onde se encontram muitos peixes e até estrelas do mar.

Atenção que apesar de algumas secções da praia serem públicas, grande parte do areal está ocupado por um restaurante privado com o mesmo nome e é preciso pagar para ter acesso às espreguiçadeiras.

 

Qui | 15.07.21

Petits Farcis Niçois

fullsizeoutput_5b04

Os petits farcis são uma especialidade da culinária tradicional francesa, muito popular na região da Côte d’Azur. São feitos com vegetais da época e recheados com carne e/ou com vegetais.

É um prato leve, fácil de preparar e fica bonito na mesa. É perfeito para servir como entrada nos almoços de verão!


INGREDIENTES

400 g de carne picada
150 g de peito de frango moído
5 tomates
3 beringelas
3 courgetes pequenas e redondas
3 pimentões amarelos
1 cebola
2 dentes de alho
10 cl de azeite
1 colher (de café) de ervas provençais
Sal
Pimenta moída na hora
Pão ralado

PREPARAÇÃO

Lave todos os vegetais e seque-os. Descasque e pique o alho e a cebola.

Numa frigideira, aqueça metade do azeite, junte o alho e a cebola e depois junte as carnes picadas. Tempere com sal e pimenta e cozinhe durante 15 minutos em lume médio.

Pegue numa das beringelas e numa courgete e corte-as em cubos pequenos sem descascar. Corte um pimentão ao meio, retire o talo, as sementes e corte em cubos pequenos. Corte também um tomate em cubinhos. Agora acrescente à carne todos os vegetais já cortados, as ervas provençais e continue a cozinhar o recheio por mais 5 minutos.

Pré-aqueça o forno a 180 ° C.

Corte a a parte de cima dos restantes tomates (como se fosse uma tampa) e remova o interior com uma colher de chá.
Faça o mesmo com as restantes courgetes e pimentões. Corte as beringela ao meio no sentido do comprimento e retire também o seu interior.

Recheie os vegetais com a carne picada já preparada, polvilhe com o pão ralado e depois coloque-os numa assadeira levemente untada com azeite. Leve ao forno e cozinhe por cerca de 25 minutos.

Retire do forno e sirva imediatamente.

 


Receita retirada com algumas adaptações do site www.cuisineactuelle.fr

Qua | 14.07.21

Memórias de um fim de semana em Cannes

Quando se pensa em Cannes, pensa-se em glamour, em estrelas da 7ª arte, em vestidos de gala e no azul do mar mediterrâneo... mas será que vale a pena visitar esta antiga vila de pescadores que vive o ano inteiro da fama que retira de um festival de cinema que dura menos de 15 dias?

Bom, depende do que se procura… Mas se o vosso interesse é relaxar no sul da França, comer bem, beber bom vinho, nadar, apanhar sol e passear, e não se importam de gastar algum dinheiro com isso, então sim. Uns dias aqui podem ser verdadeiramente inesquecíveis!

fullsizeoutput_5af4

Recordo-me de passar um fim de semana prolongado em Cannes, num verão, há uns anos atrás. Já conhecia, mas só de passagem, nunca tinha chegado a ficar lá hospedada. Sempre achei que a cidade era pequena demais… e demasiado sobrestimada. Mas sou obrigada a confessar que, quando abri a janela de manhã e dei de cara com o azul brilhante do mar mediterrâneo e com o passeio La Croisette, que o abraça, fiquei irremediavelmente apaixonada.

O que é que eu posso fazer? O mar conquista-me sempre :-)

Não demorei a responder ao seu chamado. Saí cedo do hotel, passei no Mercado de Forville para comprar ingredientes para um belo piquenique, e segui para o porto Quai Laubeuf para apanhar um ferry para a Ile Sainte Marguérite, uma das duas ilhas de Lérins.
Nas visitas anteriores a Cannes não tinha tido tempo de conhecer Saint Honorat e Sainte Marguérite, mas agora não havia porque não o fazer.

A viagem demorou só 15 minutos.

Sainte Marguerite é a maior das duas ilhas e apesar de ter apenas 3 km de comprimento por 1 km de largura, abriga um património natural excecional composto por 150 hectares de floresta de eucaliptos e pinheiros de Aleppo e um fundo do mar de notável transparência.

Existe um percurso botânico que podemos seguir para observar as várias espécies de árvores e plantas marinhas, e a oeste da ilha fica a lagoa Bateguier — um santuário de aves migratórias.

A ilha não tem vestígios dos seus primeiros ocupantes, os ligurians, nem dos romanos que os seguiram. A partir do século V e por mil anos, esteve nas mãos dos monges de Lérins, que ergueram uma capela em homenagem a Sainte Marguerite e deram à ilha o seu nome atual.

A posição estratégica de Sainte Marguerite foi determinante para a construção do Fort Royal, uma estrutura defensiva construída pelos franceses e ampliada pelos espanhóis (que ocuparam a ilha durante a Guerra dos 30 Anos).

De novo nas mãos dos franceses, o forte foi convertido em prisão e teve alguns “hóspedes” famosos como o Homem da Máscara de Ferro, que segundo consta, esteve ali preso durante 10 anos…
Algumas celas foram preservadas e podem ser visitadas juntamente com o Museu Marítimo adjacente que reúne uma importante coleção de arqueologia subaquática e terrestre, destroços de barcos encalhados ao largo das ilhas, bem como uma maqueta que mostra o sistema hidrológico das cisternas romanas.

Visitei o Fort Royal e o museu e depois dei uma volta pela floresta e pelas margens rochosas da ilha. Acabei por parar numa das pequenas enseadas e sentei-me a apreciar a vista e as iguarias que tinha no meu cesto de piquenique.

fullsizeoutput_5af5

Ainda era cedo e eu queria ir até Ile St Honorat, mas descobri que para isso tinha de voltar a Cannes e apanhar um novo barco — não há ferry entre ilhas :-(

Regressei então ao continente e optei por deixar a visita a Saint Honorat para outro dia. Fui antes até à Plage du Midi — uma praia pública localizada do outro lado do porto de Cannes, que tem uma grande extensão de areia e menos pessoas do que as praias privadas.

O tempo estava ótimo e o mar convidava a banhos, por isso fiquei por ali, a aproveitar o que a Côte d’Azul tem de melhor: O sol e a praia.

fullsizeoutput_5af6

Ao fim da tarde subi a colina até Le Suquet, o centro histórico de Cannes.

Este bairro de ruas sinuosas e muitas escadas é um labirinto onde antes viviam pescadores. Hoje porém, está ocupado por bares, lojas e restaurantes como o Table 22 (Rue St Antoine 22) que na happy hour, oferece um prato de petiscos (estilo tapas), com uma vasta seleção de vinhos. É uma ótima opção para jantar.

As principais atrações do bairro são a Église Notre Dame d'Esperance, uma igreja do século XVI que é um dos ícones de Cannes e o Museu de la Castre, que está localizado no topo da colina, ao lado da igreja, num castelo que pertenceu aos monges de Lérins
O museu exibe todo o tipo de objetos de arte e antiguidades, e a sua torre tem uma das melhores vistas da cidade. Assisti ali ao por do sol, antes de ir jantar.

fullsizeoutput_5b00fullsizeoutput_5aff

A vida noturna de Cannes é agitada (pelo menos antes da pandemia era…). Há muitos bares espalhados pelo centro da cidade e em Le Suquet, e também casas noturnas famosas como Le Bâoli  ou Medusa, situadas na La Croisette ou bem perto. Se decidirem ir a uma destas casas preparem-se para gastar, porque as bebidas não são nada baratas e uma mesa então, ui…

fullsizeoutput_5af8

Comecei o dia seguinte tarde, devagar, a recuperar de uma noite longa, com um passeio pela Croisette. Admirei a forma como o sol da manhã iluminava o mar, parecendo transforma-lo em prata e caminhei até ao promontório Pointe-de-la-Croisette. Depois segui para o Palais des Festivals sede do festival de cinema, aproveitando para espreitar as lojas que se encontram pelo caminho.

Se Los Angeles tem o seu "Passeio da Fama" no Hollywood Boulevard, Cannes tem o seu Chemin des Etoiles em frente ao Palais des Festivals, onde as estrelas deixam as suas assinaturas e as marcas das suas mãos.
Uma fã da 7ª arte como eu, não podia deixar de passar por aqui :-)

fullsizeoutput_5af9

Já era hora de almoço quando comecei a fazer o caminho de volta, por isso parei no Restaurante La Mandala para uma refeição com vista para o mar.

fullsizeoutput_5af2


Terminado o almoço resolvi apanhar mais uma vez o barco, desta vez para a Ilha de Saint Honorat.

Saint Honorat é o lar de um pequeno grupo de monges cistercienses que vivem e cuidam dos jardins do pequeno mosteiro da ilha desde o século V.
No centro de visitantes é explicado que, entre as orações, os monges cuidam de oito vinhas e vários olivais. O mosteiro produz um pinot noir altamente cobiçado que é servido no Festival de Cannes e se quisermos podemos fazer uma prova de vinhos, mas temos de marcar com antecedência.

O mosteiro em si é fechado ao público, mas a visita à igreja gótica é permitida.

Na ponta oriental da ilha fica uma fortaleza construída entre os séculos XI e XIV que do topo tem uma vista bonita para Cannes.

Saint-Honorat é um lugar calmo e tranquilo. Não há automóveis e a regra de silêncio em torno do mosteiro, juntamente com um número limitado de visitantes, garante o sossego total.

É muito agradável passear pelas pequenas praias e enseadas. Apanhar sol, tomar banho ou fazer snorkel. 

fullsizeoutput_5afc

Regressei a Cannes totalmente relaxada e preparei-me para o jantar no incontornável Restaurant La Palme d'Or.
Foi uma boa experiência gastronómica e uma das minhas melhores memórias de Cannes.

fullsizeoutput_5b01

Guardei para o último dia a visita ao parque florestal Croix-de-Garde, um recanto verde no coração da cidade.
É um parque bonito que fica a poucos minutos da Croisette e é um pequeno paraíso para quem gosta de caminhar e apreciar a flora mediterrânea.

fullsizeoutput_5afd

No final da viagem, posso dizer que Cannes me “convenceu”.

Fui feliz lá… e não me importo nada de voltar :-)

 

Sigam as minhas viagens mais recentes no Instagram 

Tchau!

Travellight

Sex | 09.07.21

Garam Lisboa Guesthouse

O Garam Lisboa é uma encantadora guesthouse localizada numa zona tranquila da capital, perto do Largo da Armada e próximo do Museu de Arte Antiga.

fullsizeoutput_5ad9Foto: Garam Lisboa

Atravessar a porta e entrar nesta guesthouse é como atravessar um portal e chegar até ao sudoeste asiático ou a outro qualquer local tropical.

A decoração chama logo a atenção pela sua originalidade e criatividade. Podia ser demais, mas acaba por ser na medida certa.

O check-in foi rápido e respeitou todos os cuidados de higiene exigidos atualmente.

A simpatia do recepcionista fez a diferença. A guesthouse não tem elevador e ele carregou as nossas malas até ao 2º piso (as malas eram pequenas, é verdade, mas ainda assim, foi muito simpático 😃).

Cada um dos quartos tem uma decoração própria e quando fazemos a reserva nunca sabemos bem o que nos vai calhar.
Tinha escolhido um quarto duplo, mas acabei por achar que era demasiado pequeno para duas pessoas e, disposta a pagar a diferença, pedi um upgrade para um quarto superior que muito rapidamente me foi concedido sem qualquer custo adicional por haver disponibilidade.

Vale a pena reservar o quarto superior, a diferença de preço não é muita (cerca de 10 €) e a área é consideravelmente maior.
Atenção no entanto que um destes quartos fica nas águas furtadas e o teto é inclinado, o que pode ser um problema para quem é mais alto…

Eu pessoalmente, achei confortável, gostei muito do espaço e da decoração cheia de elementos curiosos, que reutilizava materiais antigos e conjugava-os de forma interessante com os novos.

Secador de cabelo e ferro estavam disponíveis mediante solicitação e o wi-fi gratuito funcionou bem.

fullsizeoutput_5ae4fullsizeoutput_5ae5

fullsizeoutput_5ae9

fullsizeoutput_5aecFotos: Travellight e H. Borges

Os espaços comuns — lounge, sala de refeições, pátio interior com uma pequena piscina — também são super agradáveis e muito “instagramáveis”.

fullsizeoutput_5adc

fullsizeoutput_5ae2

fullsizeoutput_5adeFotos: Travellight e H. Borges

O pequeno almoço, incluido no preço da reserva, também é um dos pontos altos da estadia. É servido em horário pré-definido no check-in para não haver demasiadas pessoas na sala e os alimentos são trazidos para a nossa mesa por uma funcionária da guesthouse.

A diversidade de produtos pode não ser muita, mas todos os essenciais estão lá: ovos, queijos, pão, cereais, iogurte, frutas, croissants, sumo de laranja natural… tudo muito saboroso.

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_10907Foto: Travellight 

A propriedade não tem restaurante, por isso não serve refeições para além do pequeno-almoço, mas bem próximo, no Largo da Armada, e na Rua do Sacramento a Alcântara, há diversas boas opções. Um pouco mais longe temos também o Lx Factory com todos os seus restaurantes.

Pelo preço, achei esta uma excelente opção de staycation, perfeita para um fim de semana diferente.

 

Para mais ideias de onde ficar e inspiração para escapadinhas em Portugal, sigam-me no Instagram e no Facebook

Tchau!
Travellight

 

Qui | 08.07.21

Nasi Goreng | O prato nacional da Indonésia

fullsizeoutput_5af1

Nasi Goreng é um prato típico da Indonésia, que significa literalmente “arroz frito”. Embora seja considerado o prato nacional da Indonésia, também é comum encontra-lo na Malásia e em Singapura. Acredita-se que a tradição de fritar arroz na Indonésia tem origem na cultura chinesa, e nasceu quando se desenvolveu o comércio entre os dois países.

Os indonésios adotaram a tradição chinesa com base na crença de que é pecado desperdiçar comida, por isso este prato, desenvolvido por uma necessidade prática, costuma ser feito com as sobras de arroz do dia anterior.
O arroz pré-cozido é geralmente frito numa pequena quantidade de óleo e temperado com cebola, alho, pimenta ou gengibre.

O Nasi goreng costuma ser servido com ovos. Normalmente, são misturados no arroz ou fritos e servidos à parte.

Espreitem aqui a receita

INGREDIENTES

150 g de arroz basmati cozido
1 ovo
2 camarões tigre inteiros
1 fio de azeite
½ chávena de legumes picados (cenoura, brócolos, espargos)
¼ chávena de miolo de camarão picado e cozido
¼ chávena de amendoim torrado
100 ml de óleo de sésamo
150 ml de molho de soja
½ de chávena de pepino em conserva fatiado
¼ chávena de alho frito
¼ chávena de cebola frita
1 colher (sopa) de gergelim (sementes de sésamo)
40 ml de molho picante (molho de piri-piri Paladin ou outra marca)
1 colher (chá) de cebolinho
1 pitada de flor de sal

PREPARAÇÃO

Coza o ovo em água a ferver com vinagre por 5 minutos. Escorra e mergulhe-o em água gelada. Descasque e reserve.

Descasque os camarões inteiros mas deixe o rabinho. Doure-os numa frigideira com azeite.
Aqueça o óleo de sésamo num wok ou frigideira funda e refogue o arroz com o miolo de camarão picado, os legumes e o amendoim torrado. Adicione o molho de soja e mexa bem.

Passe o arroz para uma bowl (tigela) e adicione a cebola e o alho frito. Coloque o ovo no centro da tigela, o pepino em conserva de um lado, salpicado com sementes de sésamo, e o camarão tigre do outro. Adicione o molho de pimenta vermelha. Finalize com cebolinho e uma pitada de flor de sal sobre o ovo.

Sirva imediatamente.


Receita retirada com adaptações do site revistacasaejardim.globo.com

Qui | 08.07.21

Torel Palace Lisboa

Como prometido, esta semana vou continuar a partilhar convosco alguns dos hotéis da área metropolitana de Lisboa em que me hospedei recentemente e que me surpreenderam pela positiva.

Hoje vou falar do Torel Palace Lisboa.

fullsizeoutput_5acfFotos: Travellight e H. Borges

Localizado numa das colinas de Lisboa, perto do Elevador do Lavra, o Torel Palace Lisboa é constituído por dois palacetes históricos e por uma mansão. 

É um hotel boutique, intimista e acolhedor que promete aos hóspedes ser um paraíso tranquilo no coração da capital..
O tema Real serve-lhe de inspiração, por isso todos os quartos do edifício cor-de-rosa tem o nome de Rainhas Portuguesas, os quartos do edifício azul tem o nome de Reis Portugueses e o edifício branco tem quartos com nomes de casas da monarquia.

O design individual de cada quarto no Torel Palace Lisboa é um reflexo do compromisso assumido pelos proprietários de honrar a história dos dois palacetes que foram cuidadosamente restaurados.

O quarto onde fiquei hospedada, não era muito grande, mas estava decorado com elegância e bom gosto, misturando com mestria o antigo com o moderno. Tinha uma pequena varanda com uma vista maravilhosa de Lisboa, a cama era super confortável e os amenities oferecidos eram da marca Portus Cale de que gosto muito.

fullsizeoutput_5aaefullsizeoutput_5ab1

fullsizeoutput_5ab4fullsizeoutput_5ab2

Os espaços comuns do hotel também são muito simpáticos. A decoração junta mobília tradicional com  peças modernas selecionadas e outros elementos originais.

O restaurante no local, “Cave 23”, oferece opções gastronómicas interessantes, tanto ao almoço como ao jantar, e o bar tem uma boa seleção de cocktails que ajudam a animar o pôr do sol e as vistas inesquecíveis de Lisboa.

fullsizeoutput_5ab7fullsizeoutput_5abc

fullsizeoutput_5abbfullsizeoutput_5ac1

fullsizeoutput_5ac5

O pequeno-almoço também é  servido no espaço do restaurante e não dececiona. Tem uma variedade de produtos como pão, fruta fresca, iogurtes, queijos, fumados, sumo de laranja natural, bolos, etc.

O WI-FI é gratuito e funciona bem em todas as áreas do hotel. Os funcionários são simpáticos e sempre prontos a ajudar. Todas as regras de higiene exigidas pela atual situação foram cumpridas.

A piscina e toda a área envolvente é muito agradável e (mais uma vez) a vista incrível sobre Lisboa é o elemento que mais se destaca.

fullsizeoutput_5acb

fullsizeoutput_5ad7

Foi uma estadia muito agradável. A repetir!

Para mais ideias de onde ficar e inspiração para escapadinhas em Portugal, sigam-me no Instagram e no Facebook


Tchau!
Travellight

Qua | 07.07.21

Chimichurri Argentino | O molho perfeito para acompanhar os churrascos de verão

fullsizeoutput_5aa8

O chimichurri é uma mistura de salsa picada, oréganos, pimenta moída e alho picado, misturado com vinagre e óleo vegetal, que é muito usado como molho para acompanhar bifes de vaca e outros tipos de pratos de carne na Argentina.

Existem várias lendas sobre a sua origem e sobre o seu nome. A mais famosa afirma que foi um imigrante irlandês do século XIX, James (Jimmy) McCurry, que, ansiando pelo molho Worcestershire — um condimento popular no Reino Unido e na Irlanda, decidiu criar um novo molho com ingredientes locais. Supostamente, o molho levaria o seu nome "Jimmy Curry", que passou a ser "chimichurri" com a pronúncia argentina.

Alguns argentinos porém, afirmam que as raízes deste molho remontam a antes de Cristóvão Colombo chegar às Américas em 1492 e que a palavra "chimichurri" vem dos quíchuas, uma população indígena que viveu na região andina do norte da Argentina muito antes da chegada dos europeus, e que esta palavra “era um termo genérico usado para descrever molhos fortes que acompanhavam e ajudavam a conservar diferentes tipos de carne".

Qualquer que seja a sua origem, o certo é que a sua popularidade é indiscutível não só na Argentina, mas também no resto do mundo.

Espreitem aqui a receita original, perfeita para dar mais sabor aos grelhados e churrascos de verão.

INGREDIENTES

5 colheres (de sopa) de salsa
3 colheres (de sopa) de orégano seco
2 colheres (de sopa) de pimenta em pó vermelha (opcional)
1 colher (de chá) de pimenta em pó preta (opcional)
2 dentes alho picado
1/4 chávena de água morna (para hidratar os oréganos secos e as pimentas em pó). Se utilizar ingredientes frescos, a água não é necessária
1/2 chávena vinagre de vinho tinto (dá a cor característica do chimichurri argentino)
1 chávena de azeite (a receita original usa óleo de girassol, mas prefiro usar azeite)
1 colher (de sopa) de sumo fresco de limão
Sal a gosto

 

PREPARAÇÃO

Junte os ingredientes secos (orégano e pimentas) com a água e mexa.
Adicione o sal e o alho picado.

Acrescente a salsa e o vinagre, mexendo sempre para que os ingredientes absorvam bem o vinagre.

Adicione o sumo de limão e por fim o azeite. Mexa tudo muito bem. 


Deixe descansar, preferencialmente de um dia para outro. 

Não se preocupe se inicialmente parecer líquido demais. Os ingredientes, com tempo, vão acabar por absorver os líquidos e o resultado final será um molho mais espesso. 


 

Receita retirada com pequenas adaptações do site www.cozinhatecnica.com

Qua | 07.07.21

Uma piscina com vista para Alfama

A recente proibição de sair da área metropolitana de Lisboa aos fins de semana por conta do agravamento da pandemia, tem tido, para mim, o lado positivo de descobrir lugares incríveis e especiais, a dois passos de casa.
Ao longo desta semana vou partilhar convosco algumas das propriedades que mais me surpreenderam e agradaram.

Começo pelo Tandem Palácio Alfama.

fullsizeoutput_5aa6Foto: Tandem Palácio Alfama

Localizados num dos bairros mais emblemáticos e fascinantes de Lisboa, estes apartamentos turísticos modernos e confortáveis da Rua dos Remédios em Alfama, escondem um passado cheio de História.

Ocupam aquele que um dia foi conhecido como o “Palácio da Dona Rosa” — um prédio setecentista que se pensa terá pertencido a Dona Rosa Mello de Castro Mendonça e Sousa, Morgada do Alcube e de Colares, senhora de enorme fortuna e detentora do ofício hereditário de Porteiro-Mor do Reino.

A recuperação do imóvel devolveu toda a beleza arquitetónica à fachada exterior do edifício que é um interessante exemplar de casa apalaçada urbana do séc. XVIII , sobretudo pela articulação da habitação e capela, através do Arco Dona Rosa.

Sabe-se que em 1883, a então Capela de Nossa Senhora da Conceição ainda estava incluída no distrito da paróquia de Santo Estêvão, mas mais tarde a cruz e os pináculos que coroavam a fachada foram retirados e o púlpito e as pinturas em tela que decoravam o teto foram transferidos para uma igreja em Alhandra, ficando apenas os azulejos barrocos das antigas capela e sacristia. Em 1889 abriu ali uma taberna e hoje o espaço alberga um conhecido restaurante e casa de fados — o Mesa de Frades.

Do portão principal, flanqueado por duas grandes janelas gradeadas, acede-se ao pátio nobre que, por sua vez abre sobre um logradouro: o “Pátio da D. Rosa”, transformado na década de 1930 num conjunto de habitações.
Ali viveram muitas famílias até que em Fevereiro de 2010 parte do complexo ruiu e um mês depois um incêndio tornou as casas definitivamente inabitáveis.

Depois de anos de abandono e mais uns tantos de obras de restauro, o palacete recuperou finalmente todo o seu brilho e hoje convida turistas estrangeiros e locais a ficarem nos seus apartamentos luminosos, de diferentes tipologias, com cozinha e todos os confortos modernos. Existe também um ginásio bem equipado que os hóspedes podem usar e wi-fi gratuito.

O funcionário da receção foi muito simpático e prestativo.

O único senão foi o facto de não estar disponível o pequeno almoço buffet (apesar do site do hotel o referir como parte dos serviços gerais).

fullsizeoutput_5a86fullsizeoutput_5a87fullsizeoutput_5a88Fotos: Travellight e H. Borgesfullsizeoutput_5a8aFoto: Tandem Palácio Alfama

A piscina exterior, é para mim, o maior destaque. Tem uma vista incrível para o Panteão Nacional e isso aliado à agradável zona ajardinada, com os seus limoeiros, ciprestes e pérgula, recordou-me um pouco a Itália … mas, só levemente, porque esta vista é do mais lisboeta que há!

É um lugar maravilhoso para se estar num dia de calor ou ao entardecer...

Uma curiosidade: o Palácio Alfama insere-se numa zona de elevado potencial arqueológico, já que a totalidade da propriedade está abrangida pela Zona de Proteção do “Castelo de São Jorge e Restos das Cercas de Lisboa”, e frente à piscina, para o lado que dá para o Panteão Nacional, está um muro coberto de buganvílias, que pertence ao Troço da Muralha Fernandina, edificada no século XIV.

fullsizeoutput_5a9c

fullsizeoutput_5a8efullsizeoutput_5a8cFotos: Travellight e H. Borges

Foi uma ótima estadia, um verdadeiro achado!

Para mais ideias de onde ficar e inspiração para escapadinhas em Portugal, sigam-me no Instagram e no Facebook

Tchau!
Travellight

Pág. 1/2