A combinação pode parecer estranha, afinal leite e laranja não são ingredientes que juntos pareçam fazer qualquer sentido numa bebida, mas este refresco tradicional Dominicano, delicioso e nutritivo, com um nome poético — Morir Soñando pode ser traduzido literalmente por "morrer sonhando" — é uma verdadeira surpresa!
É uma bebida de preparação simples, mas que requer alguns cuidados. Ter todos os ingredientes bem frios antes de os misturar é o truque.
INGREDIENTES:
4 chávenas de leite evaporado frio (encontram à venda na Auchan). Atenção que leite evaporado não é o mesmo que leite condensado. Pode substituir o leite evaporado por leite de âmendoa. 3/4 de chávena de açúcar (pode usar menos se quiser que o refresco fique menos doce) 1 colher (de sopa) de extrato de baunilha (opcional) 2 chávenas de cubos de gelo (pode ser gelo picado) 2 e 1/2 chávenas de sumo de laranja fresco
PREPARAÇÃO:
Adicione o açúcar ao leite a gosto. Misture o extrato de baunilha. Adicione o gelo e mexa. Por fim junte o sumo de laranja e misture tudo muito bem.
Sirva imediatamente.
NOTA: Quem é vegan, pode usar leite de amêndoa em vez de leite evaporado, o sabor é diferente, mas fica delicioso na mesma.
A República Dominicana é um dos destinos turísticos mais populares das Caraíbas e por boas razões. A ilha tem praias lindas, resorts de sonho e muitas aventuras à nossa espera.
Scape Park
A cerca de 20 minutos de Punta Cana, este parque de diversões natural proporciona ao visitante um dia cheio de aventuras: Há tirolesa, cenotes e cavernas para explorar. Um dos destaques é a Caverna Iguabonita, uma expedição subterrânea que parece saída de um filme. O Hoyo Azul é outra grande atração, é uma piscina natural cristalina ideal para nadar e relaxar. O parque oferece igualmente experiências culturais e educacionais. É perfeito para famílias!
Snorkel e Mergulho na Ilha Catalina
Quem gosta de mergulhar ou praticar snorkel tem de reservar um tempo para a Ilha Catalina, um dos principais pontos de exploração subaquática da Republica Dominicana. Corais de cores vibrantes, raias, cavalos-marinhos e uma enorme variedade de peixes proporcionam experiências inesquecíveis e emocionantes. A água aqui é cristalina e a praia tem areia branca e macia. É um sonho!
Santo Domingo
Santo Domingo é a capital da República Dominicana e é próxima o suficiente de Punta Cana para que quem visita a zona das praias, a possa conhecer. No seu centro fica a zona histórica colonial, um dos primeiros assentamentos europeus no Novo Mundo. Vale a pena passear pela Calle El Conde e apreciar as vistas e os sons da vida dominicana. Visitas à Fortaleza de Ozama, ao Convento dos Dominicos (originalmente uma universidade fundada em 1538) e à Catedral de Santa María la Menor — a mais antiga catedral da América, também são obrigatórias. A zona colonial tem apenas cinco quilómetros quadrados, mas vale a pena explorar cada centímetro.
Passeio de barco pelo Parque Nacional Los Haitises
Los Haitises é um dos mais belos parques nacionais da República Dominicana. O parque é conhecido pela sua paisagem e cavernas cársticas, florestas de mangue, quedas de água e flora e fauna únicas. Aqui os visitantes podem observar golfinhos e peixes-boi e aprender sobre o modo de vida das pessoas que se estabeleceram nesta área.
Teleférico de Puerto Plata
Um passeio no teleférico de Puerto Plata é sempre uma experiência agradável. Os passageiros são transportados 800 metros acima da bela cidade costeira e num dia claro, as vistas para as praias e para o mar são magníficas. No topo, está uma estátua do Cristo Redentor e um fantástico Jardim Botânico.
27 cascatas de Damajagua
A meia hora da cidade de Puerto Plata, fica Damajagua, onde podemos encontrar uma variedade de lagoas e cascatas que atravessam o rio. Os visitantes recebem capacetes e coletes salva-vidas antes de iniciar uma caminhada pela floresta exuberante e chegar às cascatas. Aqui podemos nadar, escalar rochas, saltar de cima das quedas de água e tomar banho nas lagoas. Se procuram algo único para fazer na República Dominicana, esta atividade tem de estar no topo da vossa lista!
O interesse na conservação ambiental e na compreensão do impacto do turismo num determinado destino tem vindo a crescer nos últimos anos e hotéis ecológicos surgiram um pouco por todo o lado para atender às exigências de hóspedes que defendem o turismo sustentável e a redução da pegada ecológica.
Estas propriedades estão comprometidas com a criação e desenvolvimento de programas ambientais, económicos e sócio-culturais que preservam a cultura, apoiam a economia local e implementam uma política ecológica, recorrendo, entre outras coisas, à utilização de materiais de construção sustentáveis e reciclados, conservando água ou instalando iluminação com eficiência energética.
Em Portugal, opções perfeitas para uma escapadinha “verde”, não faltam. Vejam em baixo as minhas sugestões:
COCOON ECO DESIGN LODGES
FOTO: BOOKING.COM
A 1 hora de Lisboa e a 15 km da Comporta, esta propriedade situa-se sobre 30 hectares de uma área de parque privado e disponibiliza acomodações ecológicas com todos os confortos modernos, incluindo Wi-Fi gratuito.
O objetivo do Cocoon Eco Design foi criar um empreendimento de turismo rural que estivesse em harmonia com a natureza, com uma arquitetura contemporânea, sustentabilidade, baixa densidade de ocupação e as melhores práticas ambientais.
Os hóspedes podem utilizar gratuitamente as bicicletas para explorar a área circundante ou relaxar nas espreguiçadeiras e nadar no lago da propriedade.
A Imani Country House fica em Guadalupe, a 15 minutos de carro de Évora e está rodeada por jardins centenários.
A sua prioridade é a preservação e o respeito pela natureza. Na Imani — que significa "acreditar" em suaíli — não são utilizados pesticidas ou químicos, a água quente é pré-aquecida por painéis solares e a lenha provém de limpezas florestais. As telhas em canudo das casas foram reaproveitadas, aquando da recuperação da quinta e os beirados e chaminés mantidos na forma original assim como os antigos bancos em pedra que estavam espalhados pela propriedade.
No inverno, as lareiras das suites são acesas antes da chegada do hóspede, para que seja recebido por um calor aconchegante. No verão, os destaques são as duas piscinas da propriedade e as camas de rede do jardim.
Localizada a 7 minutos a pé da Praia de São Julião, entre o Parque Natural de Sintra-Cascais e a Reserva Mundial de Surf da Ericeira, este espaço tem uma verdadeira preocupação com o ambiente e a sustentabilidade, promovendo, junto dos seus hóspedes práticas ecológicas que não só beneficiam a área local, como também promovem um melhor entendimento da região.
O Eco Soul Ericeira tem bungalows — com vistas para o mar e para o jardim — que são construídos com madeira e barro e aquecidos com energia solar e restos e aparas de madeira para que o impacto ambiental seja zero.
A pequena horta biológica local fornece frutas e legumes à guesthouse e as refeições são preparadas com produtos regionais para evitar a importação.
Os hóspedes podem desfrutar das comodidades do jardim, como a piscina exterior biológica, lareira ao ar livre, chuveiro ao ar livre com vistas para o mar, espreguiçadeiras e um terraço comum para observar o pôr do sol sobre o Oceano Atlântico.
A Quinta da Fornalha é um projeto-piloto de sustentabilidade, localizada no concelho de Castro Marim e inserida parcialmente na Reserva Natural do Sapal.
Esta antiga e tradicional quinta do Algarve possui 12 hectares de pomares orgânicos mediterrâneos e recupera a cultura tradicional algarvia da produção agrícola e proporciona aos visitantes acomodações tradicionais recuperadas, experiências de participação no fabrico natural de produtos biológicos certificados assim como comunhão com a fauna e flora locais.
As unidades auto-suficientes têm pátios privados e lareiras. Os hóspedes podem desfrutar da observação de aves na Reserva Natural de Castro Marim, passear por caminhos de ervas aromáticas, ou no verão refrescar-se na piscina exterior.
Localizado no centro de Lisboa, a 80 metros da Avenida da Liberdade e a 300 metros da Praça Marquês de Pombal, o Inspira Santa Marta tem uma política de sustentabilidade ambiental e de compromisso social, que já lhe valeu diversas distinções.
Os seus quartos estão organizados e decorados de acordo com os princípios do Feng Shui, “criando espaços mais confortáveis e equilibrados, evitando a estagnação dos fluxos de energia”.
O Inspira Santa Marta é também o primeiro hotel em Lisboa preparado e treinado para receber hóspedes com problemas de alergia. Os quartos são especialmente equipados e limpos utilizando um Sistema Recomendado e Certificado pela ECARF (Centro Europeu de Pesquisa em Alergia), uma das principais fundações europeias no setor de prevenção de alergias.
A Casa Vale Da Lama Eco Resort é uma propriedade de 43 hectares, localizada na zona central da Quinta do Vale da Lama que fica a 15 minutos de carro de Lagos e a cerca de 30 minutos da Meia-Praia.
A Casa Vale Da Lama é uma casa de energia solar passiva, onde a temperatura é controlada sem qualquer uso de eletricidade, apenas com luz solar e lenha. Ficar aqui é uma escolha ética. O seu conceito ecológico mistura-se com toda a vida na quinta que o rodeia. O hóspede pode envolver-se em diversas atividades durante a sua estadia, e experimentar um modo de vida com impacto reduzido no ambiente.
Os quartos e áreas comuns são acolhedores e simples, com espaços para atividades interior e exterior, piscina exterior de água salgada, jardim de ervas aromáticas e a deliciosa comida biológica da Cozinha e a Loja da Quinta e os seus processados, compotas e outras iguarias.
Localizado no interior do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, o Zmar é um resort eco turístico com um conceito que tem como base a sustentabilidade ambiental, social e económica.
Construído com a preocupação de respeitar a natureza, os bungalows em madeira do Zmar, tem painéis solares e mobiliário feito com materiais reciclados e renováveis.
O resort tem ainda uma piscina exterior com 100 metros de comprimento; uma piscina de ondas coberta; campos de ténis e de padel; um campo desportivo; um ginásio e bicicletas para alugar.
Este hotel urbano e sustentável fica localizado numa zona central e tranquila da cidade de Lisboa. Desde a sua abertura em 2011, toda a atividade do hotel é orientada diariamente por um modelo de gestão eficiente e por um enorme respeito pelo ambiente e pela sociedade, permitindo ter, hoje em dia, um posicionamento de referência no setor do turismo sustentável em Portugal.
O restaurante do hotel serve pratos mediterrâneos saudáveis, confecionados com produtos de comércio justo e os quartos têm unidades de ar condicionado e lâmpadas de baixo consumo.
Este hotel ecológico disponibiliza também bicicletas gratuitas para os hóspedes que pretendam visitar a cidade sem pressa e de uma forma não poluente.
O Hotel Quinta da Serra fica localizado no Jardim da Serra, num vale verdejante a 820 metros acima do nível do mar, nas zonas altas de Câmara de Lobos.
Esta unidade hoteleira com uma forte componente histórica, social e botânica ambiciona preservar e valorizar os recursos naturais característicos da ilha da Madeira, e, para isso muniu-se de tecnologia que visa a sustentabilidade económica e ambiental, como, por exemplo, painéis solares e uma ETAR que permite o aproveitamento das águas residuais para rega, aumentando-se assim a eficiência na gestão dos recursos hídricos.
Além disto, a administração da Quinta converteu uma extensa área de terra agrícola à produção biológica de hortas, árvores de fruta e vinha. Recentemente foram introduzidos frutos vermelhos nos terrenos da quinta o que permite aos hóspedes saborear, entre outros, intensos e refrescantes mirtilos, suaves framboesas e suculentas amoras.
O restaurante do hotel valoriza os produtos regionais e dá aos clientes a oportunidade de experimentar pratos preparados com produtos biológicos produzidos no local.
A quinta conta ainda com mais de 30.000,00 m² de área florestal, maioritariamente reflorestada com espécies pertencentes à exuberante floresta Laurissilva e a área de jardim do hotel possui uma flora variada, que inclui a mais alta árvore de eucalipto registada da ilha.
Localizado na Ilha do Pico, nos Açores, o hotel Aldeia da Fonte assemelha-se a uma aldeia com casas de pedra perfeitamente integrada na magnífica e deslumbrante Natureza da Ilha.As seis casas de pedra vulcânica que compõe o hotel estão debruçadas sobre falésias, entre jardins exuberantes e tem vistas para o Oceano Atlântico.Considerado um dos hotéis mais ecológicos de Portugal, a Aldeia da Fonte é um empreendimento Green Key que realiza um esforço acrescido para proteger o ambiente e o clima. O programa Green Key é um galardão internacional, que é atribuído a empreendimentos que cumpram um conjunto de requisitos ambientais em diferentes áreas. Este resort ecologicamente sustentável, introduziu um sistema de gestão ambiental e preocupa-se, entre outras coisas, em reduziu o consumo de energia e de água, separar e encaminhar para a reciclagem os resíduos, utilizar produtos de limpeza amigos do ambiente, promover a utilização e consumo de produtos orgânicos e evitar os herbicidas químicos.
Na Aldeia da Fonte o hóspede pode desfrutar do melhor que a natureza açoriana tem para oferecer: mergulhos no mar, trilhas pedestres, uma piscina atlântica, observação de golfinhos, baleias e outros cetáceos e a beleza e biodiversidade da montanha do Pico.
A Chanfana é uma das receitas mais tradicionais da Serra da Lousã. Segundo a lenda, terá surgido no Mosteiro de Semide como consequência dos foros pagos pelos aldeões que habitavam os terrenos do mosteiro. Conta-se que durante o mês de agosto e até ao dia de S. Mateus, as freiras de Semide recebiam as suas “rendas” e muitos dos moradores pagavam com cabras e ovelhas. As freiras não tinham disponibilidade, nem meios para manter um rebanho grande, por isso aprenderam a cozinhar e a conservar a respetiva carne, aproveitando o vinho que também lhes era entregue pelos rendeiros, assim como o louro que tinham na sua quinta, os alhos e outros tantos ingredientes. A carne assada no vinho mantinha-se no molho gorduroso solidificado, durante largos meses, sem estragar e a chanfana era guardada ao longo do ano nas caves frescas do mosteiro.
Uma outra versão da história diz que a receita terá sido criada pelas freiras durante a terceira invasão francesa para evitar que os soldados franceses roubassem as cabras e as ovelhas da região.
Independentemente da sua origem, este prato é uma delicia da gastronomia portuguesa e por isso partilho aqui a receita para quem quiser experimentar.
INGREDIENTES:
1 cebola
1 colher (de sopa) de banha
1 folha de louro
1 kg de carne de cabra
1 raminho de salsa
100 g de presunto
2 dentes de alho
3 colheres (de sopa) de azeite
750 ml de vinho tinto de boa qualidade
colorau q.b.
piri-piri q.b sal e pimenta q.b.
1 cálice de aguardente (opcional)
PREPARAÇÃO:
De véspera, limpe as peles e a gordura da carne, escalde-a e corte-a em pedaços. Corte o presunto em fatias e a cebola em rodelas finas.
No fundo de um tacho de barro, coloque uma camada de cebola, sobre as quais dispõe a carne, as fatias de presunto, a salsa, o colorau, o azeite e a banha, o alho, o louro, o piri-piri, o sal e a pimenta. Regue com o vinho tinto e, se a carne for muito rija, junte também a aguardente para a tornar mais tenra.
Deixe a marinar durante a noite, com o tacho tapado . No dia da confeção, leve a chanfana a cozer no forno. Deixe cozinhar cerca de quatro a cinco horas para apurar muito bem.
Quando a carne estiver bem cozida, sirva do próprio recipiente onde foi cozinhada, acompanhada com batatas cozidas e grelos.
Há uns anos atrás, um grupo de jovens, de diferentes áreas de formação, no âmbito de uma iniciativa designada “Isto é Lousã, e com o intuito de mostrar aquilo que de melhor a região da Lousã tem para oferecer, lembrou-se de construir um baloiço de madeira no ponto mais alto da serra. Foi um sucesso instantâneo e rapidamente as fotos do baloiço começaram a aparecer no Instagram e noutras redes sociais.
A subida até ao baloiço começa ao lado do Parque Carlos Reis, na Lousã e percorre mais de 20 km entre curvas e contra curvas, mas a estrada é boa, está bem sinalizada e a viagem faz-se bem. O Alto de Trevim, fica 1.200 metros acima do nível do mar e é um lugar muito bonito. A vista é de tirar o fôlego!
Quando o tempo permite e há boa visibilidade, é possível ver, a partir dali, até a Serra da Estrela e a Serra da Gardunha.
Andar no baloiço, faz valer a pena a viagem. Escrito no banco está a palavra “sente” que rapidamente assume o duplo sentido. Quando nos sentamos ali, “sentimos”… Sentimos liberdade, adrenalina, alegria! Com o vento a bater na cara e o cabelo a esvoaçar temos a ilusão, por segundos, de que conseguimos voar 😊
É mais um canto maravilhoso deste nosso Portugal! Já conhecem?
Uma das muitas sobremesas árabes comuns e populares na Jordânia é o hareeseh, um doce feito com sêmola, iogurte e amêndoas. A sêmola é um derivado de cereais duros, como trigo e milho, que preserva, do ponto de vista nutricional, a parte mais rica do cereal. Ela fortalece o sistema imunológico, possui alto teor de vitaminas do complexo B (essenciais para o metabolismo) e até previne doenças cardiovasculares, por isso é um ingrediente que fica bem em qualquer cozinha.
O hareeseh tem mais ou menos o tamanho e a densidade de um brownie (embora não seja nada parecido no sabor) e pode ser servido como sobremesa após a refeição ou acompanhar o chá da tarde.
INGREDIENTES 1 kg e meio de sêmola de trigo 1 kg de açúcar (pode por menos se gostar de menos doce) 4 iogurtes naturais (500 g) 1,5 litros de água (geralmente o dobro da quantidade de iogurte) 1 colher (de sopa) de fermento em pó Amêndoas descascadas e picadas finamente Calda de açúcar
PREPARAÇÃO
Num recipiente grande, misture bem todos os ingredientes, menos as amêndoas e a calda de açúcar e deixe descansar por 8 horas (ou durante uma noite).
Espalhe a mistura numa forma retangular. A camada não deve ser muito grossa, deve ficar aproximadamente com 1,5 cm de espessura.
Cubra com uma camada de amêndoas picadas e asse no forno a 190ºC até ficar dourado.
Retire do forno e corte. Tradicionalmente, o hareeseh é cortado em quadrados ou em forma de diamante e cada pedaço é decorado com uma amêndoa inteira.
O hareeseh pode ser servido quente ou frio, com a calda de açúcar ao lado para quem gostar de acrescentar mais doce.
Semi-escondida pela paisagem agreste do sul da Jordânia, Petra é verdadeiramente uma das grandes cidades antigas do mundo. Tem mais de 2.000 anos e é Património Mundial da UNESCO além de ser uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo. Foi construída pelos nabateus, que esculpiram palácios, templos, túmulos e outros edifícios na pedra macia de arenito colorido. Era uma paragem importante na Rota da Seda, mas foi abandonada em algum momento do século XII. Voltou a ser re-descoberta pelos europeus apenas em 1812.
Petra é um daqueles lugares que tens de ver para crer. Não admira que faça parte de todas as listas de locais “a visitar antes de morrer”. A mim, bastou-me uma cena do filme “Indiana Jones e a Grande Cruzada", para decidir lá ir e mesmo assim, nada me preparou para a beleza do momento em que atravessas o Siq e vês pela primeira vez o Al Kazneh ou “o Tesouro”
O Siq, é um estreito desfiladeiro que nos conduz à entrada da cidade perdida. Atravessá-lo é como entrar numa máquina do tempo que nos transporta até outra época. Aos poucos e poucos o Tesouro começa a revelar-se e o teu coração acelera como o de uma criança que acabou de descobrir um grande e maravilhoso segredo. É uma visão impressionante!
Fotos: Travellight e H. Borges
Petra foi a capital do Império Nabateu — uma civilização antiga, de tal forma avançada e engenhosa que conseguiu desenvolver métodos de irrigação e outras tecnologias ligadas ao aproveitamento da água que permitiram ao seu povo sobreviver e prosperar num ambiente completamente árido.
A cidade de Petra está localizada abaixo da terra circundante. Enquanto a maior parte da área fica 1.400 metros acima do nível do mar, Petra não ultrapassa os 900 metros. Isso significa que as nascentes de Wadi Musa e das terras adjacentes podiam ser canalizadas pelos nabateus para a cidade. Em ambos os lados do Siq, por exemplo, existem aquedutos esculpidos na rocha. Alguns deles eram simples, enquanto outros apresentavam uma canalização sofisticada, feita com barro, que servia para transportar água potável para a cidade.
Petra desempenhou um papel vital na antiguidade, funcionando como um centro importante para rotas comerciais que ligavam a China, a Índia e o sul da Arábia ao Egito, Síria, Grécia e Roma. Produtos luxuosos na época, como a seda e as especiarias foram aqui negociados até Petra ser integrada no Império Romano e começar a declinar. Mais tarde, dois terramotos devastaram a cidade, destruindo edifícios e infra-estruturas e conduzindo ao abandono final da área.
Tribos de beduínos nómadas, como os Bedul (que ainda hoje lá se encontram) continuaram a visitar e a montar acampamento na cidade, mas para todos os outros, Petra desapareceu da memória e "perdeu-se" por centenas de anos até que em 1812, um explorador suíço, Johann Ludwig Burckhardt, disfarçado de árabe, infiltrou-se na tribo beduína que ocupava a área e re-descobriu a cidade perdida, os seus edifícios e rochas de cores extraordinárias.
Eu fiquei hospedada num hotel da região do Mar Morto quando visitei Petra, e optei por contratar um motorista particular para me levar até lá em vez de ir num dos muitos tours organizados, anunciados nas principais cidades da Jordânia. Queria explorar a área por conta própria e andar no meu próprio ritmo sem ser apressada por um guia turístico, mas quem preferir fazer uma visita guiada, pode solicitar um guia profissional no Centro de Visitantes de Petra. Os guias falam várias línguas e podem dar muitas informações sobre o local.
Eu li bastante sobre Petra antes de lá chegar, por isso apesar de estar sozinha, tinha uma ideia suficientemente clara daquilo que estava a ver. Os túmulos e os templos são os edifícios mais bem preservados. O mais incrível é o Tesouro, mas também se destacam o Mosteiro, o Grande Templo, os Túmulos Reais e outras estruturas como a Igreja Bizantina e o Teatro, construído em estilo helenístico, já no tempo dos romanos.
O design do Tesouro — tumba do governante nabateano, Aretas IV — também foi fortemente influenciado pela Grécia antiga. No centro do andar superior, está um pedestal circular no qual está gravada uma figura feminina. Esta figura é a combinação da deusa egípcia Ísis (um de seus deveres é acolher as almas na vida após a morte) e da deusa grega da boa sorte, Tyche. O Tesouro é a atração principal de Petra porque, não só está muito bem preservada como se destaca das demais por causa das suas esculturas figurativas, já que a arte e a arquitetura nabateana era, na maioria das vezes, não figurativa. Nas pontas do “telhado” estão duas águias, que representam divindades masculinas nabateanas. E nos níveis mais baixos estão Castor e Pollux, deuses gémeos gregos cujo dever era proteger os mortos na sua viagem para o submundo. Nas laterais do templo, conseguimos notar uns sulcos verticais na parede. Essas são as “escadas” que os escultores usaram quando esculpiram a tumba.
Podemos espreitar, mas não é permitido entrar no Tesouro. Existem cercas de metal a alguns metros das portas monumentais para impedir que os visitantes profanem o local. A maioria dos outros edifícios em Petra pode ser visitado, mas este não. Existe uma lenda que diz que há um verdadeiro tesouro escondido ali dentro, mas nunca ninguém o conseguiu encontrar. À noite existe um evento chamado Petra By Night que ilumina o Tesouro com 1.500 velas e dá uma aura, ainda mais mágica a este lugar.
Durante o passeio cruzei-me algumas vezes com os beduínos da tribo Bedul que ainda vivem em Petra. Eles criam gado, mas a maior parte do seu rendimento, vem atualmente da venda de bebidas (águas, refrigerantes…) e lembranças aos turistas. Eles também oferecem passeios de camelo e burro para percorrer a cidade, mas tenho de confessar que a maior parte dos animais não tinha bom aspeto. Era triste de ver, os burros principalmente, pareciam desnutridos, sobrecarregados e alguns eram novos de mais para carregar fosse o que fosse… Acho que o turista consciente não deve incentivar estes serviços.
Passear em Petra é fisicamente desgastante, porque é um recinto muito grande, muito quente e tem muitas escadas. Visitar locais como o Túmulo de Sextius Florentinus, um pouco longe dos Túmulos Reais, O Túmulo de Aaron e os 999 degraus do Alto Local do Sacrifício, exigem uma boa preparação física e capacidade para aguentar bastante tempo debaixo do sol escaldante. É indispensável levar sapatos confortáveis, protetor solar, um chapéu, óculos de sol e muita água.
Em 1845 John William Burgon escreveu sobre Petra:
“Parece que não é obra da mão criativa do homem, pelo trabalho realizado como fantasia vacilante planeada;
Mas da rocha como se por magia crescesse, eterna, silenciosa, bonita, sozinha!”
Assim é esta cidade. Mágica, memorável, poética, quase tão velha como o tempo…
Agora que começou o desconfinamento quem é que por aí, anda a sonhar com uns dias de férias no nosso belo Portugal? O Alentejo soa bem? Então apontem esta sugestão: Sesmarias Turismo Rural & Spa.
Integrada numa herdade com 300 hectares, em Peroguarda, em plena planície do Baixo Alentejo, a Sesmarias é uma unidade de Turismo Rural perfeita para quem quer usufruir de uns dias perto da natureza e longe de tudo o mais.
Para chegar até ao alojamento, é preciso passar por uma estrada de terra batida, mas o esforço vale a pena. A propriedade é muito bonita e tem uma piscina fantástica no centro. Não há falta de espreguiçadeiras nem de outros lugares para descansar.
As áreas comuns do Sesmarias são acolhedoras e calorosas. Todos os pequenos detalhes são adoráveis e reforçam a ideia de um ambiente familiar.
Perto existe uma barragem e quem passear pelos percursos pedestres sugeridos, vai encontrar muitos animais pelo caminho. Cavalos, burros, bois, ovelhas, cabras... os animais estão por todo o lado!
Existem igualmente várias atividades que podem ser praticadas no local ou na área circundante, incluindo ciclismo, pesca, canoagem, caminhadas e observação de aves.
Os quartos são enormes e confortáveis. A decoração é simples, mas de bom gosto e a casa de banho tem um chuveiro excelente. O Wi-Fi não funciona nos quartos. Para o usar temos de nos deslocar até à área comum. A ideia é mesmo desligar e descansar.
Fiquei hospedada num quarto que tinha um pátio e uma pequena piscina privativa. Era um bom local para relaxar, ler um livro ou simplesmente parar e ouvir o chilrear dos pássaros.
O pequeno almoço era variado e incluía bolos caseiros deliciosos!!! Optei sempre por jantar na propriedade porque perto não existe nada e é chato sair de noite. No inicio estava apreensiva, mas a verdade é que fiquei contente com aquilo que foi posto na mesa. A equipa do Sesmarias é simpática e atenciosa. Está sempre pronta a ajudar.
A propriedade possui ainda um SPA com piscina interior e sauna e um pequeno ginásio.
Eu não podia pedir mais nada. Gostei muito da experiência. Foi bem tranquila e relaxante esta escapadinha que fiz ao Alentejo no ano passado... É de repetir!
Nas férias de verão deste ano (se as puderem gozar) escolham Portugal. O nosso turismo agradece (e merece) e nós, com toda a certeza, ficamos bem servidos 😊
Segundo a lenda, quando a peste chegou à cidade de Yogyakarta, na ilha indonésia de Java, o sultão ordenou que os seus habitantes cozinhassem sayur lodeh e ficassem em casa por 49 dias. A peste terminou ao fim desse tempo e assim começou uma tradição que continua até hoje.
O sayur lodeh é um caril de vegetais simples, feito com uma base de leite de coco. Nutricionistas que estudaram o prato dizem que é perfeito para esta época por usar ingredientes como o gengibre que tem propriedades anti-inflamatórias.
A receita que partilho aqui, é adaptada da original e usa ingredientes que podemos encontrar facilmente em Portugal (a receita original inclui elementos que não são fáceis de encontrar na Europa).
INGREDIENTES
2 chávenas de leite de coco 4 chávenas de caldo de galinha 1 colher (de sopa) de óleo de cozinha
Legumes: 1/2 cabeça de repolho - cortado em pedaços de 5 cm 2 chuchus grandes - descascados e picados em pedaços de 5 cm 100 gr de milho doce 200 gr de feijão verde redondo cortado 1 cenoura grande - descascada e picada
1 beringela cortada em pedaços de 5 cm
Tempero: 3 folhas de louro 1 colher (de sopa) de pó de gengibre 1 colher (de chá) de coentro em pó 1 colher (de chá) de açafrão em pó Sal e açúcar a gosto
Especiarias para moer: 5 nozes de macadamia 5 chalotas descascadas 5 dentes de alho descascados 3 pimentas malagueta
PREPARAÇÃO
Pré-aqueça uma panela grande com óleo de cozinha. Adicione as especiarias moídas, seguidas das especiarias em pó e das folhas de louro. Refogue por cerca de 5 minutos e adicione o caldo de galinha. Deixe ferver e adicione todos os legumes, exceto o milho. Abaixe o fogo para cozinhar lentamente. Cubra a panela e deixe os legumes cozer até ficarem macios, mas não completamente moles. Quando os legumes estiverem cozidos, adicione o milho e o leite de coco. Depois de adicionar o leite de coco, tenha cuidado para não deixar ferver porque isso estraga a “cremosidade” do caril. Cozinhe por mais 5 minutos. Prove e tempere com sal e uma pitada de açúcar a seu gosto.
Bali pode ser a ilha mais popular e famosa da Indonésia, mas existem no país mais 18.306 ilhas para descobrir, atrações para visitar e experiência únicas para viver. Vejam aqui algumas das mais interessantes:
NASCER DO SOL EM BOROBUDUR
Borobudur, é um dos mais importantes monumentos budistas do mundo. Localizado na ilha de Java, no meio de arrozais e luxuriante vegetação verde-esmeralda, nos arredores de Yogyakarta, este templo é realmente uma atração que merece ser visitada. De longe, o tamanho colossal da estrutura surpreende e de perto os detalhes da obra esculpida e ricamente decorada impressionam até o visitante mais cético. Ao nascer do sol, quando os primeiros raios de luz tocam o rosto das serenas estátuas de Buda, o local é ainda mais mágico!
CASCATAS DE SENARU
Escondidas nas montanhas verdejantes da região de Senaru encontram-se duas quedas de água verdadeiramente bonitas: Tiu Kelep e Sendang Gile. Sendang Gile, a menor, fica a apenas 10 minutos de caminhada da entrada para o local. Já para ir até Tiu Kelep, é preciso pagar um guia local. A caminhada leva aproximadamente 45 minutos. A melhor altura para visitar esta atração é de manhã cedo ou ao final do dia, quando a primeira e a última luz do dia cria um efeito espetacular sobre a água.
AS PRAIAS A SUL DE LOMBOK
A costa sul de Lombok está cheia de belas praias de areia branca, pontilhadas por palmeiras e cercadas por uma vegetação abundante e águas turquesas brilhantes. A cidade de Kuta é uma excelente base para explorar a região. As melhores praias para visitar são Kuta, Tanjung Aan e Mawun.
ILHA DAS FLORES
Conhecida pela sua diversidade marinha, Flores é uma das ilhas mais bonitas da Indonésia. É o destino perfeito para quem gosta de mergulhar ou praticar snorkel. Fica a uma hora de voo de Denpasar e a sua cidade portuária de Labuan Bajo é o local de desembarque e a porta de entrada para locais de mergulho mundialmente famosos, cheios de golfinhos, raias-manta e milhares de peixes coloridos.
PARQUE NACIONAL DE KOMODO
O Parque Nacional de Komodo, Património Mundial da UNESCO, é formado por três ilhas principais: a Ilha de Komodo, a Ilha Rinca e a Ilha de Padar, e por várias pequenas ilhotas.
Fica perto da Ilha das Flores, por isso muitos passeios de barco partem daqui bem cedo e começam por parar na bonita Ilha Padar — Uma ilha com várias baías e montanhas com vistas panorâmicas de tirar o fôlego, e depois seguem até a Ilha Komodo, onde tudo parece pré-histórico, desde as colinas vulcânicas de tons avermelhados até à costa irregular e aos gigantes lagartos, chamados de dragões de komodo que por aqui passeiam livremente.
PRAIAS COR DE ROSA
Existem 2 ou 3 praias cor de rosa dentro do Parque Nacional de Komodo e ilha das Flores. A de Labuan Bojo, em particular, é muito popular. A cor invulgar do areal deve-se fundamentalmente a uma mistura de conchas, corais e carbonato de cálcio. As conchas cor de rosa pertencem a foraminíferos planctónicos, criaturas microscópicas que vivem nos recifes de coral em redor da praia.
Hoje partilho convosco uma receita super-rápida e deliciosa de sorvete de abacate, que provei pela primeira vez no México.
INGREDIENTES
1 lata de leite condensado 2 chávenas de abacate amassado 2 colheres (sopa) de açúcar 2 colheres (sopa) de sumo de limão
PREPARAÇÃO
Batam todos os ingredientes no liquidificador, despejem a mistura num recipiente de vidro ou numa forma de alumínio e levem ao congelador, no mínimo por 4 horas (6 horas é melhor).
Retirem do congelador e sirvam, decorado com umas folhas de hortelã.
Fecho os olhos. Penso numa cidade distante, penso num lugar que ainda quero visitar. Imagino as pessoas que vou conhecer, as fotografias que ainda vou tirar, a comida deliciosa que quero provar. As lembranças param na comida. O rosto, antes triste, ilumina-se. A emoção volta ao peito.
Recordo as palavras de Anthony Bourdain “Comida é tudo o que somos. É uma extensão do sentimento nacional, étnico, da sua história pessoal, sua província, sua região, sua tribo, sua avó.”
Não posso voar? Tenho o dever cívico de ficar em casa? Ok, mas nada me impede de viajar nos sabores, de sentir os aromas de terras distantes. Comida é uma coisa que une as pessoas, não importa onde estejamos. E faz diferença ir para além do prato, entender não apenas o que as pessoas comem, mas por que o comem e qual é a história por trás dos alimentos que preparam. Algo que sempre me fascinou foi perceber as semelhanças entre as culinárias de países que estão tão distantes um do outro e pensar como certos ingredientes podem ser usados de maneira diferente em zonas distintas do globo.
Abro os olhos e vou procurar uma receita caseira de Döner Kebab. Hoje para o jantar vou até Istambul :-)
Fui desafiada pela Aliceà qual agradeço desde já, e passo o desafio à Mariali! Proponho que escrevas um texto utilizando a letra “L” (que é a letra que se segue no desafio) e respeitando a alínea b). A palavra é “labirinto”
AS REGRAS
1. a história só poderá ter, no máximo, até 200 palavras.
2. o blog que desafia terá de escolher uma das três seguintes restrições:
a. qual o lipograma (texto que se constrói prescindindo de alguma letra do abecedário) para tornar a escrita mais criativa. exemplos? não pode ser utilizada a letra "L". isto pode ser aplicado no texto todo, numa só frase, ou num parágrafo, consoante o grau de dificuldade que procurarmos. da mesma forma, omitir vogais é mais difícil do que omitir consoantes.
b. escolher uma palavra específica que se queira ver incluída no texto, qualquer que seja o tema escolhido posteriormente pelo blog desafiado. o objetivo é que, apesar disto, a história não perca o nexo. também aqui, quanto mais incomum for a utilização da palavra, mais difícil será. exemplo? "esferovite".
c. o texto não poderá incluir a palavra relativa ao tema. exemplo? se o blog que ficar responsável pela letra "c" quiser escolher o tema corona, mas se o blog que o desafiou tiver escolhido esta terceira restrição, então ao longo do texto não pode ser usada essa mesma palavra.
Quem escrever sobre um tema de letra "A" fica responsável por dar seguimento e desafiar outro blog diferente, deixando claro qual a restrição que quer. o blog que for então desafiado a escrever sobre um tema que comece pela letra seguinte (neste caso, "B") terá liberdade para escolher a palavra que servirá de base ao tema, tendo em atenção a restrição que foi sugerida pelo blog anterior. daqui seguir-se-á para as seguintes letras até terminarmos o desafio na letra "Z".)
Panuchos são um prato típico da culinária da Península do Iucatão, no México. São pequenas tortilhas caseiras, recheadas com feijão e servidas com diversos acompanhamentos.
O panucho de Yucateca é originário da cidade mexicana de Mérida e diz a lenda que foi inventado em meados do século XIX por Don Hucho, o dono de um restaurante que vendia comida a viajantes vindos do Caminho Real.
Don Hucho começou por preparar uma sandes de pão com feijão e ovo cozido, que era conhecida entre os viajantes como "El pan de Don Hucho", mas com o passar dos anos, o pão foi substituído pela tortilha e o prato passou a ser conhecido pelo seu nome atual: "Panucho".
Fica aqui a receita para quem quiser experimentar.
INGREDIENTES
Para as tortilhas
250 g de farinha de trigo 50 ml de azeite 50 ml de água 1 pitada de sal
Para os panuchos
2 cebolas roxas cortadas longitudinalmente 5 pimentos vermelhos pequenos 1 colher (de chá) de orégãos secos 1/2 chávena de vinagre Sal a gosto 2 chávenas de feijão preto (já cozido e depois frito numa frigideira com um fio de azeite, cebola, alho, sal, pimenta e bacon picado) 3 chávenas de frango grelhado, desfiado Óleo ou manteiga (para fritar) Alface Abacate Tomate Pepinos
PREPARAÇÃO
Corte a cebola e coloque num recipiente, adicione água fervida e deixe descansar por cinco minutos,
Escorra a cebola muito bem e adicione o vinagre, os pimentos vermelhos, sal a gosto e os orégãos. Deixe marinar por pelo menos sessenta minutos.
Entretanto prepare as tortilhas. Numa tigela junte a farinha e o sal. Abra um buraco no centro e adicione o azeite, pouco a pouco misture com a farinha em movimentos circulares a começar do centro.
Adicione a água gradualmente e misture tudo bem, por cerca de 20 minutos, até obter uma massa lisa e homogénea.
Assim que a massa das tortilhas estiver pronta, forme uma bola e deixe repousar por alguns minutos. Divida em pequenas bolas e de seguida estenda a massa com a ajuda de um rolo, sobre uma superfície enfarinhada, para evitar que cole.
Cada tortilha deve ficar com uma espessura fina, mas não demasiado (para evitar que se rompa).
Cozinhe as tortilhas de ambos os lados numa frigideira em fogo baixo, sem adicionar gordura.
Tire da frigideira e abra cada uma das tortilhas (como se fosse um pão) e enquanto estão quentes, adicione um pouco de feijão frito (uma colher) e volte a fechar bem.
Coloque as tortilhas recheadas, uma a uma, na frigideira e frite na manteiga ou no óleo quente. Retire e deixe escorrer em papel de cozinha.
Sirva as tortilhas, colocando por cima a alface, o frango, as fatias de tomate, o abacate, o pepino e, finalmente, a cebola marinada.
Património da Humanidade e uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo, as ruínas da civilização Maia em Chichén Itzá, são uma das atrações mais visitadas do México. Nenhum viajante interessado em descobrir mais sobre a cultura mesoamericana pré-colombiana deve perder a oportunidade de explorar a sua icónica pirâmide e de passear pelos seus edificios e cenotes sagrados.
Rica em história, Chichén Itzá, foi um dos maiores assentamentos da área norte-central da península mexicana de Iucatã. Com várias estruturas comerciais, residenciais e religiosas, era a cidade mais poderosa e próspera da região, um verdadeiro centro de atividade política e económica e no seu auge chegou a abrigar mais de 90.000 habitantes. Era tão grande que para além do centro, possuía também subúrbios.
Todas as estruturas que foram desenterradas e conservadas nos últimos anos representam uma pequena percentagem do que ainda está para ser descoberto e essa ideia torna uma visita a este local ainda mais interessante porque não consegues deixar de pensar quantos segredos mais se escondem por ali.
Percebes a grandeza do lugar assim que entras no recinto e avistas a pirâmide de Kukulcán.
Quem adora história e arqueologia ou quem simplesmente cresceu a ver a série infantil “As Misteriosas Cidades de Ouro” certamente vai ficar fascinado. Eu sei que eu fiquei!
Com um pouco de esforço consegues ver a metrópole movimentada de séculos atrás, imaginar os sacerdotes na entrada dos templos e ouvir os gritos daqueles que foram sacrificados nos rituais.
A pirâmide de Kukulcán, também chamada de “El Castillo” é o edifício mais famoso e o mais fotografado de Chichén Itzá. Tem 30 metros de altura e pensa-se que foi usado pelos maias como um calendário porque, tal como uma bússola, a pirâmide tem quatro lados, cada um com 91 degraus e mais uma plataforma no topo, o que somado dá um total de 365 — um degrau para cada dia do calendário solar. Graças à tecnologia 3D, os arqueólogos descobriram também que dentro da pirâmide existem outras duas menores, e que a estrutura que podemos ver hoje, foi na realidade construída sobre pirâmides mais antigas.
A primeira vez que visitei o local, em 2005, era possível subir até ao topo da Kukulcán (e de outras ruínas de Chichén Itzá), mas atualmente isso é impossível. Ainda assim é uma obra impressionante e observar a sua estrutura imponente, mesmo que de baixo já vale a pena.
Se encontrarem alguém a bater palmas na frente do local não estranhem, existe uma razão para isso: dizem os locais que quem bate palmas alto, cria com as mãos um eco que parece o som de um pássaro a voar. Eu experimentei e é verdade, mas só consegues ouvir quando ainda estão poucas pessoas no local. Mas esta não é a única curiosidade associada à pirâmide. A mais espetacular acontece durante os equinócios da primavera e do outono e é particularmente mágica! Quem tiver a sorte de estar lá no momento certo, pode testemunhar um fenómeno único que acontece ao entardecer, quando o sol se põe e a sua sombra bate nas escadas, dando a sensação que uma cobra está a descer os degraus.
A noroeste da pirâmide de Kukulcán fica o antigo campo de jogos dos maias. A competição aqui era de vida ou morte e a equipa que perdia era, literalmente, sacrificada. O jogo era conhecido como “pok ta pok”, devido ao som que a bola produzia quando batia contra o chão e contra as paredes do recinto. O objetivo final era colocar essa pequena bola de borracha através de um aro de pedra em forma de anel que estava no alto do muro. Os jogadores jogavam com os quadris e com os antebraços. Mãos e pés não eram permitidos. Não era um jogo fácil...
Outros edifícios e atrações relevantes em Chichén Itzá são o Templo dos Jaguares; a Tumba do Chacmool; O Templo dos Guerreiros; O Salão das Mil Colunas, o Cenote Sagrado; o Edifício das Monjas e El Caracol, mais conhecido como "O observatório" — uma estrutura de formato circular com escadas, duas plataformas e pequenas janelas. Pensa-se que servia para observar as estrelas.
O Cenote Ik Kil é outra atração importante na região. É uma formação geológica constituída por um poço enorme e profundo com uma piscina natural de água doce e cristalina onde podemos nadar.
Uma visita a Chichén Itzá e ao Cenote, para ser feita com calma e sem grandes multidões, deve ser realizada de manhã bem cedo, de preferência às 08:00 quando as portas do recinto se abrem. Às 10 da manhã começam a chegar as excursões organizadas e o local fica apinhado de gente.
Existem varias formas de chegar a Chichén Itzá. Podemos alugar um carro, ir numa excursão organizada ou apanhar um autocarro ADO que parte de todas as cidades ou vilas turísticas como Playa del Carmen, Cancun, Mérida ou Valladolid.
Chichén Itzá é um impressionante registo histórico e arqueológico da misteriosa civilização Maia. Permite-nos vislumbrar o seu modo de vida, arquitetura, astrologia e religião.
É um lugar inesquecível, cheio de histórias e vozes do passado. Vai marcar a minha memória para sempre…
Fugir para um hotel SPA é atualmente impossível, mas nada impede que em casa não aproveitemos o confinamento para exercitar a nossa criatividade e seguir as dicas dos especialistas em tratamentos de beleza dos resorts de luxo Anantara.
Se tiverem estes ingredientes simples em casa, experimentem! São tratamentos e máscaras fáceis de fazer e podem transformar a nossa casa num verdadeiro SPA 😊
1. Esfoliação facial anti-envelhecimento
Vocês sabiam que o café é rico em propriedades anti-envelhecimento? Não é apenas um despertar para a nossa mente, mas também um despertar para a nossa pele. Em vez de deitar fora o café moído depois de usado, experimentem mistura-lo com mel para criar uma esfoliação hidratante para o rosto.
Ingredientes e preparação:
1 colher de café em pó
3 colheres (de sopa) de mel
Juntem uma colher de café moído ao mel e misturem tudo. A textura pegajosa, semelhante a um creme, proporciona uma hidratação natural ao rosto e uma boa limpeza; Apliquem como se fosse uma máscara de beleza e mantenham por 15 minutos antes de lavar. Aqueles com pele seca, podem adicionar algumas gotas de óleo de coco para obter mais benefícios hidratantes.
2. Máscara facial refrescante
O pepino é bastante conhecido pelo seu efeito refrescante na pele, mas quando é combinado com iogurte, pode dobrar os benefícios. A combinação de pepino e iogurte tem um efeito calmante na pele; O pepino hidrata, suaviza e reduz o inchaço, enquanto o iogurte refresca a pele cansada.
Ingredientes e preparação:
Metade de um pepino (ralado)
3 colheres (de sopa) de iogurte natural
Preparem uma máscara rápida misturando o iogurte e o pepino ralado. Apliquem a mistura no rosto e no pescoço e deixem-na por 20 minutos. Quando o tempo acabar, lavem com água fria.
3. Esfoliação e hidratação dos lábios
Muitas vezes, pensamos que os lábios só precisam de receber cuidados no clima frio quando ficam secos e gretados. No entanto, uma esfoliação é uma ótima maneira de nos livrarmos da pele seca antes de a hidratar para manter sempre, os lábios com uma aparência saudável e bonita.
Ingredientes e preparação:
1 colher (de sopa) de açúcar mascavado
1 colher (de sopa) de sumo de limão
2 colheres (de sopa) de mel (uma para a esfoliação e outra para o hidratante)
1 colher (de sopa) de azeite
Para a esfoliação, misturem o açúcar mascavado, o limão e uma colher de mel até que a mistura fique consistente. Se tiverem em casa, podem adicionar uma gota de extrato de baunilha à mistura para ela ficar mais agradável. Apliquem, usando uma escova de dentes com movimentos leves. Após dez minutos, retirem a mistura com água morna. Terminem misturando a restante colher de mel com o azeite e aplicando-o como um bálsamo labial.
4. Um remédio para as olheiras e olhos inchados
O distanciamento social, o auto-isolamento, a insegurança do que nos reserva o futuro, podem certamente afetar os nossos níveis de stresse, e o stresse manifesta-se de várias maneiras... uma delas são as noites mal dormidas.
Se precisarem de uma solução rápida para acalmar a pele sob os olhos, saibam que a salsa pode ser o remédio mágico. Esta erva tem propriedades ativas que podem diminuir as olheiras e reduzir o inchaço sob os olhos. Juntem a isso cubos de gelo e terão uma combinação super refrescante à vossa disposição no vosso SPA em casa!
Ingredientes e preparação:
Água destilada
Salsa picada
Encham uma bandeja de cubos de gelo com água destilada e adicionem uma pitada de salsa a cada cubo antes de o colocar no congelador. Depois de congelados, usem os cubos para passar suavemente sob os olhos. Isso vai ajudar a acabar com o inchaço e a melhorar as olheiras.
5. Esfoliante de corpo
Na medicina ayurvédica, a noz moscada é usada muitas vezes pelas suas propriedades anti-bacterianas e anti-virais, diminuindo a probabilidade de infeções e ajudando a controlar a produção de gordura na pele. Ao junta-la com a canela — um poderoso antioxidante com propriedades anti-inflamatórias, obtemos uma mistura ousada com todos os benefícios hidratantes do coco também.
Acendam uma vela aromática, coloquem uma música relaxante a tocar, entrem na banheira e passem este esfoliante caseiro pelo corpo. Garanto que se vão se sentir num verdadeiro SPA!
Ingredientes e preparação:
Coco ralado
Óleo de coco
Uma pitada de canela
Uma pitada de noz-moscada
Uma pitada de sal
Juntem todos os ingredientes até criar uma pasta. Passem essa pasta pelo corpo, em movimentos circulares e no fim lavem o corpo com água morna. A pele vai ficar radiante e com um brilho saudável. Precisam de ajuda? Vejam aqui um tutorial em vídeo.
6. Uma máscara para acabar com o frizz dos cabelos
Se os vossos cabelos precisam de atenção extra, então, experimentem esta máscara capilar que promete acabar com o frizz e restaurar o brilho do cabelo.
Ingredientes e preparação:
1 abacate
Azeite (1/4 chávena)
Sumo de 1 limão
Para preparar esta máscara peguem numa batedeira, juntem todos os ingredientes e misturem bem. Apliquem a máscara nos cabelos húmidos. Deixem agir por 20 minutos antes de enxaguar com água morna.
O abacate é uma ótima fonte de vitamina E e excelente para tratar cabelos secos, e o azeite é bom para fortalecer os cabelos e domar o frizz.
7. Bomba de banho de baunilha
Os mais criativos, podem tentar fazer algo um pouco mais complexo, como por exemplo, criar a sua própria bomba de banho. As bombas de banho juntam ingredientes que efervescem quando entram em contacto com a água, para dessa forma adicionar óleos essenciais, aromas e cores à água do banho.
Ingredientes e preparação:
220 g de bicarbonato de sódio
115 g de ácido cítrico (pode ser comprado on-line)
115 g de amido de milho
115 g de sal de Epsom (podem encontrar este ingrediente no Celeiro)
2 colheres (de sopa) de óleo de coco
3 a 4 colheres (de sopa) de água
2 colheres (de sopa) de extrato de baunilha
Barra de sabão de cor roxa, rosa ou outra (para dar cor às bombas)
Estes ingredientes podem não estar tão disponíveis quanto os das outras receitas, mas é uma ótima opção para quem tem tempo livre, gosta de criar e experimentar coisas novas.
Comecem por misturar, com um batedor de ovos, o bicarbonato de sódio, o ácido cítrico, o amido de milho e sal Epsom. Numa tigela, misturem depois o óleo de coco com a água, o extrato de baunilha e as raspas de sabão roxo. Quando as duas misturas estiverem prontas, adicionem lentamente a segunda à primeira enquanto mexem com uma colher. Em seguida, coloquem a mistura em formas redondas (podem usar formas de cupcake, se não tiverem outras) e levem ao frigorífico por 24 horas. No dia seguinte retirem as bomba de banho das formas e já está! Estão prontas para serem usadas num banho relaxante.