Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

Qua | 29.04.20

O Algar de Benagil

fullsizeoutput_4878Foto: algarvefun.com

Nestes dias de confinamento, as saudades do Algarve e dos últimos dias quentes de 2019, tem me batido forte... Lembro-me que no inicio de Outubro o tempo continuava excelente e ainda convidava a passeios. Eu estava em Portimão e resolvi visitar o Algar de Benagil. Já tinha visto muitas fotografias do lugar, mas nunca tinha calhado lá ir.

Muitos de vós provavelmente já conhecem e vão concordar comigo quando eu disser que o Algar de Benagil, ou Gruta de Benagil, é inegavelmente um dos marcos naturais mais impressionantes de Portugal. Esta gruta que esconde uma praia de areias douradas e águas azuis e é iluminada pelo sol por uma espécie de claraboia no teto, é absolutamente maravilhosa!

Um passeio de barco para ver Benagil e todas as outras grutas que se encontram na área, é um passeio que vale muito a pena. É verdadeiramente inesquecível. O Algar de Benagil, pode ser a gruta mais famosa, mas há muito mais para ver ao longo da bonita costa algarvia.

fullsizeoutput_4879Fotos: Travellight e H.Borges

Embora esteja localizada perto da praia de Benagil, o Algar só pode ser alcançado pelo mar. Claro que podemos caminhar até ao topo, onde fica o buraco do teto e ver a gruta de cima, mas isso não consegue bater a experiência de entrar dentro da própria gruta, por isso o melhor é ir de barco ou de caiaque.

Eu resolvi ir de barco. O passeio saía de Portimão às 08:00 da manhã e durou cerca de 2 horas e meia. No caminho, consegui ver muitas formações rochosas interessantes, bonitas praias e observar algumas aves marinhas.

Antes de chegar ao famoso Algar de Benagil visitamos muitas outras grutas que existem em Portimão, Carvoeiro, Benagil e Praia da Marinha. Como o barco era pequeno, baixo e levava um pequeno grupo pessoas (só 4) foi possível entrar em quase todas, visitar por dentro e apreciar a sua beleza natural. Há imensas! algumas estão escondidas, mas são realmente deslumbrantes. 

fullsizeoutput_487a

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_9e2a

fullsizeoutput_487b

fullsizeoutput_4880UNADJUSTEDNONRAW_thumb_9dd5UNADJUSTEDNONRAW_thumb_9cc7

Depois chegamos ao Algar e percebemos porque está classificado como uma das 10 mais belas grutas do mundo. O lugar é mesmo uma maravilha geológica, é muito bonito!

Quando entramos dentro da gruta, podemos ver o céu através da abertura que fica no teto e o sol refletido na cor alaranjada da rocha que contrasta muito bem com o azul do mar.

Um algar é uma cavidade natural que pode ter várias origens. Pode ser o resultado de uma erupção vulcânica, em que a lava sobe do interior da terra e recua com alguma rapidez, deixando uma caverna aberta no seu lugar (como o algar do carvão na Ilha Terceira) ou pode ser escavado por águas que sobem e descem, como é o caso de Benagil.

Disseram-me que agora é proibido os barcos desembarcarem na praia do Algar de Benagil, mas que  muitas pessoas com o seu próprio barco continuam a faze-lo. Em todo o caso, para garantir que conseguem caminhar na praia que fica no interior da gruta, provavelmente o melhor é ir de caiaque ou de paddleboard, saindo da praia de Benagil — dessa forma, podem chegar até ao areal.

fullsizeoutput_4887fullsizeoutput_4888fullsizeoutput_4886UNADJUSTEDNONRAW_thumb_9de4

Foi uma manhã muito bem passada. Como estávamos no outono, não havia muita gente (suponho que no verão não seja assim). O passeio foi bastante sossegado, mas passou rápido. As memórias, essas, ficam para sempre...

Recordar esse dia só me faz pensar que quando tudo isto acabar e for seguro voltarmos a saír de casa sem preocupações, aquilo que mais me apetece fazer é voltar a passear pelo nosso Portugal e re(descobrir) lugares maravilhosos como o belo Algar de Benagil!

Vocês não?

fullsizeoutput_4897

Tchau!

Travellight

Ter | 28.04.20

Butter Tarts | As tartes de manteiga que deliciam quem visita o Canadá

fullsizeoutput_46f0

Tartes de manteiga são um clássico da doçaria canadiana e fazem muito sucesso nos cafés de Toronto.
É uma tarte pequena, recheada com uma mistura de manteiga, açúcar e ovo que desperta a paixão dos canadenses.
Algumas receitas adicionam passas ou nozes, mas nem todos estão de acordo com esta alteração do tradicional e debates entre os que gostam da tarte com passas e os que não gostam, são comuns nos almoços de fim de semana.

Partilhamos aqui a receita para você experimentar. Faça metade com passas e metade sem e depois decida de que lado está.

INGREDIENTES

PARA A MASSA

* 2 ¼ chávena de farinha
* 1 colher (de sopa) de açúcar mascavado
* ½ colher (de chá) de sal
* 1 chávena + 2 colheres (de sopa) de manteiga, muito fria e cortada em cubos
* 6 colheres (de sopa) de água gelada, aproximadamente, o suficiente para tornar a massa homogénea

PARA O RECHEIO

* 1/2 chávena de açúcar mascavado
* 1/2 chávena de xarope de glucose de milho
* 1/4 chávena de manteiga derretida
* 1 ovo
* 1 colher (de chá) de extrato de baunilha
* 1/4 colher (de chá) de sal
* ½ chávena de passas ou nozes (opcional)

PREPARAÇÃO DA MASSA

Juntar a manteiga fria, o sal, o açúcar e a farinha num processador de alimentos até que a manteiga esteja reduzida a pedaços do tamanho de ervilhas.

Junte a água e misture tudo com um garfo até que a água fique incorporada na massa. Não mexa demais, apenas faça o suficiente para que a massa fique unida.

Dê à massa a forma de um rolo, com cerca de 2,5 cm de diâmetro Divida o rolo em duas partes e embrulhe-as em película aderente. Deixe descansar no frigorífico por cerca de meia hora.

Estenda sobre uma superfície levemente enfarinhada. Corte as massa em rodelas e coloque-as em pequenas formas (daquelas que se usam para queques ou cupcakes). Coloque no frigorífico enquanto prepara o recheio.

PREPARAÇÃO DO RECHEIO

Junte todos os ingredientes do recheio, exceto as passas (ou nozes). Misture bem e reserve.

Coloque uma camada de passas no fundo das formas revestidas com a massa e depois encha 2/3 com a mistura que preparou antes.

Asse na prateleira inferior do forno a 220º graus por 12 a 15 minutos.

Deixe esfriar completamente antes de remover das formas e depois sirva

Sex | 24.04.20

Parque Nacional Banff | Canadá

Os canadianos, que não são pessoas dadas a exageros, chamam ao Parque Nacional Banff “A paisagem mais impressionante do país”, e eu posso garantir que estão absolutamente certos. É um lugar especial onde tudo parece enorme, despovoado, longe das pessoas, mas perto do céu.

Montanhas que rivalizam com a majestade dos Alpes, glaciares, florestas, vida selvagem e lagos com águas cristalinas e tons incríveis, fazem deste lugar, o sonho de qualquer amante da natureza.

fullsizeoutput_481c

Banff fica a cerca de 90 minutos de carro de Calgary e o seu parque, hoje Património Mundial da UNESCO, foi o primeiro parque nacional do Canadá e o terceiro no mundo.

Tido como local sagrado para os povos índios, esta área foi colonizada no final do século XIX, depois de “descoberta” em 1883 por três trabalhadores que construíram o caminho de ferro Canadian Pacific Railroad. O potencial comercial das suas fontes termais minerais foi imediatamente reconhecido e favoreceu a construção de unidades hoteleiras e delimitação de piscinas naturais.
Dois anos depois, o governo canadiano criou uma reserva, lançando o sistema de parques nacionais do Canadá e protegendo a área da interferência humana descontrolada.

fullsizeoutput_480c

Para conhecer bem o parque e visitar as suas maiores atrações, o ideal é alugar um carro. Isto permite personalizar o itinerário de acordo com as nossa necessidades e interesses e manter a flexibilidade. Dito isso, para quem prefere não ter de conduzir, existem muitas excursões e caminhadas organizadas em Banff e nos arredores.
A estrada é bastante cénica e no caminho, para além das montanhas e lagos, conseguimos ver quedas de água e animais selvagens como caribus, alces, cabras de montanha e outros.
A Icefields Parkway (Highway 93) é uma das estradas mais bonitas do Canadá. Atravessa a parte norte do Parque Nacional Banff e a parte sul do Parque Nacional Jasper (outro parque incrível!) e forma um elo entre a Trans-Canada Highway 1 e a Yellowhead Highway 16. 

fullsizeoutput_480efullsizeoutput_4824

Fiquei hospedada na pitoresca cidade de Banff, um lugar encantador, com ruas largas, lojas de antiguidades, galerias de arte e uma boa seleção de restaurantes e bares. O hotel onde fiquei na primeira noite — o Fairmont Banff Springs, parecia um castelo escocês e tinha vistas panorâmicas fabulosas. Foi construído há mais de 100 anos pela Canadian Pacific Railroad e teve como hospedes figuras famosas e históricas como o rei George VI, a rainha Isabel II, Marilyn Monroe e Winston Churchill.

fullsizeoutput_4810

A joia de Banff é o Lago Louise, por isso este é o lugar perfeito para começar uma visita ao Parque. A água é fria demais para tomar banho, mas um passeio de canoa é obrigatório. Uma trilha pavimentada acompanha a margem, com belas vistas do lago, dos glaciares, do hotel Fairmont Chateau Lake Louise (onde também passei uma noite) e do Monte Victoria.

fullsizeoutput_4819fullsizeoutput_481dfullsizeoutput_4825

Outras caminhadas interessantes são as que levam até à Planície dos Seis Glaciares (Plain of Six Glaciers) e até ao Lago Agnes.

Durante os meses de verão, existe também um teleférico que opera no Lago Louise (Sightseeing Gondola) que sobe até 2.088 metros, e permite observar a paisagem alpina, fazer caminhadas no topo ou simplesmente desfrutar de uma refeição no restaurante Bistro Whitehorn, que fica a mais de 2.000 metros e está aberto para o pequeno almoço e almoço.

fullsizeoutput_4818

O Lago Moraine, no Vale dos Dez Picos, é outra atração tão (ou mais) impressionante que o Lago Louise, no entanto, a meu ver, é melhor porque atrai menos visitantes. A bela água de cor turquesa é cercada por dez picos — cada um com mais de 3.000 metros de altura — e pelo Glaciar Wenkchemna.

O lago está localizado a 13 quilómetros do Lago Louise e perto da área de estacionamento existe uma trilha de caminhada de 1,5 km que percorre a costa noroeste. É uma caminhada fácil, sem subidas nem descidas. Já a caminhada mais bonita envolve uma pequena subida pela Rockpile Trail e conduz até à melhor vista do lago. Isso leva cerca de 20 minutos.

Restaurantes e aluguer de canoas também estão disponíveis nas margens do Lago Moraine.

fullsizeoutput_4814fullsizeoutput_4813fullsizeoutput_4812fullsizeoutput_4816

Mais duas paragens que vale a pena fazer são o Lago Bow, que fica abaixo do Glaciar Crowfoot e do Glaciar Bow, e tem águas calmas e límpidas como um espelho onde se refletem os picos altos das montanhas; e o Lago Peyto, conhecido pela sua intensa cor azul turquesa.

Uma curta estrada ramificada conduz ao magnífico miradouro do Lago Peyto, mas há outro ponto de observação excelente que pode ser alcançado indo a pé por cerca de um quilómetro, desde a área de estacionamento.

O Lago Peyto e toda a zona envolvente é muito agradável no verão, quando os prados estão verdes e cobertos de flores silvestres.

AE7BDA28-8BA4-4990-8431-82719C935A56

Outras atividades divertidas, que podemos fazer no parque, são andar a cavalo; fazer um cruzeiro de barco no Lago Minnewanka; dar um passeio no Glaciar Athabasca e ver o pôr do sol sobre Banff em Sulphur Mountain.

fullsizeoutput_482bBANFFfullsizeoutput_482cDe volta à cidade, o Banff Upper Hot Springs é o lugar perfeito para relaxar após um dia de caminhadas.

Para o povo nativo as fontes termais eram consideradas lugares sagrados e quando os visitantes começaram a deslocar-se até aqui na década de 1880, para aproveitar as águas minerais terapêuticas, já os índios o faziam há muito tempo.

A temperatura da água é mantida entre os 37º e os 40º graus Celsius, o que pode ser um pouco  quente para algumas pessoas, mas para mim estava ótimo. 

Como podem ver, motivos não faltam para visitar o Parque Nacional Banff. Este é, com toda a certeza, um dos lugares mais bonitos da América do Norte!

fullsizeoutput_481e

Para viajar sem sair de casa, sigam aqui a minha conta de Instagram.

Tchau!

Travellight

Qua | 22.04.20

Scones | Um clássico do britânico chá das 5

fullsizeoutput_4800

Uma das coisas que mais gosto de fazer quando estou em Londres é ir tomar chá e comer scones na Fortnum & Mason, uma loja bem perto de Piccadilly Circus, que foi inaugurada em 1707 e conta com 4 pisos recheados daquilo que há de mais tradicional e requintado em Inglaterra.
Afinal, não é à toa que a loja é fornecedora oficial de vários produtos para a família real e ostenta o título de Royal Warrant — um certificado dado pela Rainha que garante que esse estabelecimento tem a sua confiança real.

Como tão cedo não vou poder voltar a passear pelas ruas da capital britânica, resta-me tentar reproduzir o chá e os scones macios e amanteigados da Fortnum & Mason em casa.
Fica aqui a receita, se estiverem interessados em me acompanhar 😃


INGREDIENTES

85 g de manteiga sem sal
350 g de farinha para bolos
1 colher (de chá) de fermento
3 colheres (de sopa) de açúcar
3/4 de chávenas de buttermilk. Se não encontrar buttermilk no supermercado substitua por 1,75 dl de leite morno, sumo de 1 limão e 1 colher (de café) de aroma de baunilha
1 ovo grande + 1 ovo para pincelar
Sal a gosto


PREPARAÇÃO

Pré-aqueça o forno a 200 ° C e forre uma forma com papel vegetal (ou unte com manteiga).

Numa tigela grande, junte a manteiga, a farinha, o fermento, o sal e o açúcar e depois mexa tudo até ficar bem misturado.
Noutra tigela, misture o ovo e o buttermilk.

No centro da mistura de farinha preparada antes, faça um buraco, despeje o ovo e o buttermilk e misture com uma espátula. A massa deve ficar pegajosa, mas não molhada. Se ainda estiver húmida, adicione um pouco mais de farinha para poder trabalhar melhor a massa.

Coloque a massa numa superfície polvilhada com farinha e estenda até ficar com cerca de 2,5 cm de espessura. Use um cortador redondo de 5 cm e corte o máximo de rodelas possível. Se quiser, pegue nos pedaços de massa que sobram, volte a amassar e estender e corte mais algumas rodelas.

Coloque-as na forma, separadas por meio centímetro. Pincele a parte superior com um ovo batido e coloque no forno por aproximadamente 13 minutos, ou até os scones ficarem dourados. Retire do forno.

Sirva com doce de morango (ou outro que preferir) e acompanhe com chá.

Ter | 21.04.20

#LerPortugal

fullsizeoutput_47ff

Adorei a nova mensagem do Turismo de Portugal: “É tempo de #LerPortugal. A ideia é convidar os portugueses e o público internacional a conhecer mais sobre Portugal e sobre a sua literatura, num tempo em que não podemos sair de casa nem viajar fisicamente pelo país.

Procurar inspiração nos livros para mais tarde conhecer ou reencontrar paisagens e locais eleitos por escritores e poetas parece-me uma ideia maravilhosa!
Ler sobre um local que queremos visitar é uma boa maneira de preparar a viagem para depois aproveitar em pleno os lugares e perceber pormenores que de outra forma nos escapariam.

Podemos, por exemplo, voltar a viajar de Lisboa a Santarém com as “Viagens na Minha Terra” de Almeida Garrett, perceber porque é que o cenário idílico do Vale do Douro inspirou Alves Redol a escrever a trilogia Port- Wine (“Horizonte Cerrado”, “Os Homens e as Sombras” e “Vindima de Sangue”); Passear pela “Cidade e as Serras” descritas por Eça de Queiroz, descobrir os Açores d’ “As Ilhas Desconhecidas” de Raul Brandão e a poesia de Lisboa nas palavras de Fernando Pessoa e Sophia de Mello Breyner Andresen.

Podemos prosseguir a “Viagem a Portugal” com Saramago e continuar com Yann Martel ("As Altas Montanhas de Portugal"); Antonio Tabucchi ("Afirma Pereira"); Pascal Mercier ("Comboio Nocturno para Lisboa") e tantos, tantos, outros…

Os livros são memórias, são sentimento, mas também são conhecimento, ideias e mundos novos. Viagens imaginárias que neste estranho tempo de confinamento forçado, nos podem transportar para outros lugares, outros tempos e diferentes realidades.

Por isso vamos ler e planear as nossas futuras visitas aos quatro cantos de Portugal!

 

Sex | 17.04.20

Muchas gracias Luis...

fullsizeoutput_47e4

Patagónia Express abriu-me a porta a Luis Sepúlveda. Ler o livro foi como descobrir um amor que nos arrasa ou uma paixão que nos atropela. A seguir veio O Velho Que Lia Romances de Amor, depois a História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar e tantos outros.

Assim que começava um livro não o conseguia deixar. Devorava as histórias em poucas horas, e mesmo estas pareciam minutos.
Luis Sepúlveda levava-me em viagem por lugares que eu ainda não conhecia e por outros que já pertenciam às minhas memórias. E tal como numa conversa longa com um bom amigo eu voltava a encontrar-me no fim do mundo, na Terra do Fogo, sob os céus infinitos da Patagónia Chilena, a ver os pedaços de gelo que se desprendiam do glaciar Gray e como enormes diamantes flutuavam até à praia onde o silencio era absoluto.

Recordo até hoje Ladislao Eznaola, que navega incansavelmente pelos canais à procura de um navio fantasma; o pequeno Panchito Barria, que morreu de tristeza; Bruce Chatwin, Coloane, Butch Cassidy e Sundance Kid... uma série de personagens excecionais, reflexões, contos, lendas e encontros que se entrelaçam no majestoso cenário do Hemisfério Sul, onde a aventura não é apenas possível ainda, mas é a dimensão diária da vida.
Pareciam notas de viagem, mas eram também notas de como se deve viajar. Como conhecer o mundo, Como olha-lo e como ama-lo.

Sepúlveda falava sobre política, reivindicava poesia e fazia os seus personagens pensarem em si mesmos e na sua história. Colocava-os em territórios virgens, não idílicos, que serviam de desculpa para falar sobre ativismo ambiental — mais evidente no Mundo do Fim do Mundo, História de um cão chamado Leal ou na História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, mas presente em todos eles.

Como me encantava com as suas histórias e aventuras onde tecia os fios da narrativa para dar vida a personagens pitorescos e tramas impregnadas de paixões e ideais. Ideais pelos quais ele tanto lutou.

Hoje volto a pegar nos seus livros e os meus sonhos levam-me ao universo ardente do deserto de Atacama onde rosas brotam da areia uma vez por ano para murchar depois de algumas horas sob o calor do sol e nos lembrar que a vida geralmente não passa de uma forma estoica de resistência.
Volto até à selva amazónica brasileira, até aos Lençóis Maranhenses, ao prazer de tomar uma cerveja gelada na noite de Ipanema, ao gosto de um guarapo tomado à beira do rio Fonce, na Colômbia e ao delicioso sabor de um cordeiro assado em Perito Moreno.

Revejo as livrarias da Avenida Corrientes em Buenos Aires; o mercado portuário de Montevidéu e a cidade de Hamburgo. Sinto tudo novamente… e agradeço a Sepúlveda por me continuar a transportar até lá, principalmente nestes dias em que só podemos viajar nas palavras e na imaginação.

"Nunca mais ficaria sozinho. Coloane transferira os seus fantasmas, personagens, índios e emigrantes de todas as latitudes que habitam a Patagónia e a Terra do Fogo, seus marinheiros e vagabundos. Todos vão comigo e permitem-me dizer em voz alta que viver é um ótimo exercício. ”

Ter | 14.04.20

Turkish coffee sour cocktail

fullsizeoutput_47ca

Hoje, dia 14 de Abril, é o Dia Internacional do Café!
Por isso, em jeito de comemoração, partilho com todos aqueles que amam esta bebida a recita de um cocktail que certa vez experimentei na Turquia — o forte e aromático Turkish coffee sour cocktail.

INGREDIENTES
2 colheres (de sopa) de café em pó
250 ml de água
5 vagens de cardamomo, partidas (mais 2 para decorar)
casca de limão
2 cravinhos
1 pau de canela
20g de claras de ovo
75ml de Rum
25ml de sumo de limão
Angostura bitters (opcional)

PREPARAÇÃO
Coloque o pó de café numa panela com 250 ml de água. Adicione as vagens de cardamomo, a casca de limão, os cravinhos e o pau de canela. Deixe ferver e depois coe, passando a mistura por uma peneira forrada com 2 pedaços de papel de cozinha. Deixe esfriar.

Despeje 50 ml da mistura de café numa coqueteleira cheia de gelo e adicione a clara de ovo, o rum e o sumo de limão. Agite bem por 1-2 minutos e depois sirva em 2 copos de martini, usando um coador.
Adicione algumas gotas de Angostura, se quiser e decore os copos com as restantes vagens de cardamomo.

Seg | 13.04.20

Tahdig | Arroz persa crocante com grão de bico temperado

fullsizeoutput_47bc

O Tahdig é uma receita de origem persa que usa ingredientes básicos, que habitualmente temos na nossa despensa, como o arroz e o grão. É delicioso, saudável, fácil de fazer e um prato bastante reconfortante!

Partilho aqui a receita para quem quiser experimentar 😃

INGREDIENTES

370 g de arroz basmati (pode ser outro tipo de arroz se não tiver basmati em casa)
sal a gosto
3 colheres (de sopa) de iogurte natural
3 colheres (de sopa) de manteiga 
3 colheres (de sopa) de azeite
coentros ou hortelã fresca a gosto
Água

PARA O GRÃO DE BICO TEMPERADO

450 gr de grão de bico escorrido e seco
60 ml de azeite
2 a 4 dentes de alho picados ou esmagados
2 cebolas roxas cortadas em fatias finas
1 colher (de chá) de açafrão moído
1 colher (de chá) de páprica
sal a gosto
1 pitada de flocos de pimenta vermelha esmagados
2 colheres (de sopa) de sementes de gergelim
135 g de verduras como couve, acelga ou espinafre, partidas em pedaços

 

PREPARAÇÃO
Coloque 6 chávenas de água e sal a gosto a ferver numa panela grande.

Quando a água estiver a ferver, adicione o arroz e mexa. Cozinhe, mexendo de vez em quando até o arroz estar “al dente”.
Escorra e passe por água fria para interromper a cozedura.

Numa tigela, misture 1 1/2 chávena de arroz com o iogurte.
Derreta a manteiga e o azeite, juntos, numa frigideira funda e em fogo médio. Quando a manteiga derreter, adicione o arroz misturado com o iogurte e alise-o com as costas de uma colher de pau. 
Junte depois o restante arroz e usando o cabo da colher de pau, faça 5 a 6 buracos no arroz até ao fundo da frigideira para ajuda-lo a cozinhar bem. Deve haver azeite suficiente para que consiga vê-lo a borbulhar nas laterais da frigideira. Adicione mais azeite, se achar que é necessário.

Cozinhe o arroz em fogo médio, girando a frigideira a cada 5 minutos para garantir que o arroz no fundo fica tostado por igual.
Cozinhe até começar a ver uma crosta dourada a formar-se nas laterais da panela (cerca de 15 minutos). Em seguida, reduza o lume e continue a cozinhar por mais 15 ou 20 minutos.

Enquanto isso, faça o grão de bico. Aqueça uma frigideira grande e alta em fogo médio. Adicione o azeite, o grão de bico, o alho, as cebolas, o açafrão, a páprica, uma pitada de flocos de pimenta vermelha e sal a gosto. Cozinhe, mexendo ocasionalmente, até que o grão de bico fique crocante (cerca de 8 a 10 minutos). Adicione depois as sementes de gergelim e as verduras. Cozinhe por mais 2 minutos, até tostar e retire do fogo.

Passe uma espátula ao longo das bordas da frigideira para liberar o arroz. Vire cuidadosamente o arroz numa travessa. Sirva com o grão de bico e os coentros frescos ou hortelã.

NOTAS DA RECEITA:
Se o arroz da frigideira não sair inteiro, não se preocupe, retire o arroz como está e sirva, o sabor vai estar lá na mesma 😃

 

Receita retirada com adaptações do site www.halfbakedharvest.com

Qui | 09.04.20

Ursinhos na janela para animar a quarentena!

fullsizeoutput_47b8

Sabiam que para alegrar as coisas durante o isolamento por coronavírus, pessoas de todo o mundo estão a colocar ursinhos de peluche nas suas janelas?

Este movimento adorável nasceu na Nova Zelândia e tem o mesmo objetivo dos arco-íris que nos últimos meses dão cor a janelas e varandas — são um símbolo da vontade humana em ultrapassar rapidamente esta terrível pandemia.

A ideia é alegrar o ambiente e criar um jogo que dê às crianças a oportunidade de procurar e descobrir os vários ursos que existem no seu bairro ou em prédios vizinhos.

fullsizeoutput_47b3fullsizeoutput_47b4MMMB5XM62FJMX2LCN6WYBOJJLUfullsizeoutput_47b1fullsizeoutput_47b9

A inspiração vem do livro infantil “We´re going on a Bear Hunt”, escrito pelo autor britânico Michael Rosen e ilustrado por Helen Oxenbury, uma artista inglesa. "Não temos medo" é uma frase repetida ao longo da história, que mostra uma família a superar vários obstáculos na sua busca por um urso.

10141800267806

Depois de ler o livro, Deb Hoffman, mãe de dois filhos e administradora de uma escola a tempo parcial, começou uma página no Facebook designada: “We’re Not Scared - NZ Bear Hunt” e também criou um site. O sucesso foi imediato e mais de 120.000 pessoas já colocaram pinos num mapa on-line para mostrar a localização dos seus ursos.
Algumas pessoas até criaram personalidades para os seus ursos, colocando-os a fazer uma atividade diferente todos os dias.

Resolvi partilhar esta história porque achei a ideia amorosa e mais uma maneira de nos sentirmos todos conectados… E isso é realmente importante num momento como este.

Fica aqui o meu peluche (com um aviãozinho, como não podia deixar de ser! )

fullsizeoutput_47bb

#bearhunt #vamostodosficarbem

 

 

 

Qua | 08.04.20

Aulas gratuitas on-line de fotografia

fullsizeoutput_47ad

Nas atuais circunstâncias, as atividades que podemos realizar em casa tornaram-se cada vez mais importantes. Felizmente não faltam por aí sugestões para ocupar o tempo livre e ao mesmo tempo aprender algo útil.

Uma das melhores sugestões, que descobri recentemente, é que posso melhorar as minhas habilidades fotográficas e preparar-me para futuras viagens durante o auto-isolamento com a ajuda da Nikon! A famosos marca de máquinas fotográficas vai disponibilizar, gratuitamente (até ao dia 30 de Abril de 2020) todo o seu portfólio de aulas de fotografia on-line.

As aulas de fotografia virtual da Nikon School cobrem tópicos como fotografia de paisagem, retratos de crianças e animais de estimação e criação de conteúdos de vídeo (como vlogging), cada um com uma duração que vai de quinze minutos a mais de uma hora.
Alguns cursos abrangem produtos específicos da Nikon, mas muitos ensinam os fundamentos gerais da fotografia (que se aplicam a qualquer tipo de câmara).
Embora os cursos anunciados normalmente custem entre 15 a 50 US dólares cada, atualmente podemos nos inscrever para um (ou todos) no site da Nikon School, de forma totalmente gratuita.

Ao longo deste mês, a Nikon também partilha "The Best of Nikon Live", uma compilação on-line de apresentações em vídeo de profissionais da fotografia como Carol Guzy — quatro vezes vencedora do Prémio Pulitzer e foto-jornalista do Washington Post.
Os vídeos concentram-se em truques técnicos, como "dicas profissionais para configuração da câmara", além de tópicos inspiradores, como "a importância de encontrar o seu estilo".

Mas a Nikon não é a única empresa de câmaras que disponibiliza os seus cursos on-line para as pessoas em auto-isolamento. A 29 de março, a Leica anunciou uma série de palestras educacionais on-line gratuitas, como parte do programa #StayHomeWithLeica.

Aos domingos, os internautas podem participar em seminários virtuais da Leica Akademie, liderados por profissionais da fotografia que compartilharão ideias sobre tópicos como fotografar membros da família ou fotografar as pessoas mais próximas de nós 

frog_photographer_model_photo_model_lady_posing_camera_photograph-1411168.jpg!d

Tchau!

Travellight

 

Ter | 07.04.20

Dalgona | O café coreano que se transformou num sucesso da Internet

fullsizeoutput_47aa

O café dalgona é atualmente uma grande moda na Coreia do Sul (e no mundo) - especialmente nestes tempos estranhos em que metade da humanidade (ou mais) está fechada em casa por causa da pandemia do Coronavírus.

No TikTok, no Instagram, no Facebook, ou no Twitter, o café dalgona está por toda a parte e há uma razão para isso: É a bebida perfeita para quem adora café, não pode sair de casa e não sabe o que mais fazer com o tempo extra que tem em mãos.

Quatro ingredientes são tudo o que precisamos para fazer o café dalgona: café instantâneo, açúcar, água e leite. Muito simples, certo? Com uma batedeira ou com a mão, misturem partes iguais de cada ingrediente — de preferência numa tigela — para obter uma espuma cor de caramelo. Depois basta adicionar a espuma ao leite. O nome “dalgona” atribuído a este café vem do sabor da sua cobertura, semelhante a dalgona ou ppopgi (um doce com sabor a caramelo muito conhecido na Coreia do Sul).

Partilho aqui a receita para vocês poderem experimentar 😃

INGREDIENTES

2 colheres de sopa de café instantâneo
2 colheres de sopa de açúcar
2 colheres de sopa de água fervida
Leite

PREPARAÇÃO

Coloque todos os ingredientes numa tigela e mexa com uma colher até a espuma ficar com a consistência de um suspiro. Se preferir, use uma batedeira.

Numa caneca grande, coloque até metade, leite quente (se preferir pode ser leite frio) e por cima coloque a espuma que preparou.

Está pronto a beber!

 

Receita retirada com adaptações do site www.restodonte.com.br

Sex | 03.04.20

Bánh xèo | Os crepes vietnamitas

fullsizeoutput_473a

Bánh xèo é um petisco muito popular no Vietname e um daqueles pratos que facilmente encontramos à venda nas bancas de rua.
São leves, deliciosos e tem versões infinitas. Podem ser recheados com camarão e ervas, com carne de porco, caranguejo, frango ou tofu (para quem prefere os pratos vegetarianos).

Vejam em baixo a receita tradicional feita com camarão e ervas:

  
INGREDIENTES
(para 12 a 14 panquecas)
 
PARA AS PANQUECAS E PARA O RECHEIO

* 150 g de farinha de arroz
* 2 colheres de chá de açafrão
* 2 colheres de sopa de farinha maizena (ou amido de milho)
* 125 ml de leite de coco
* 250 ml de água com gás
* 1 colher de sopa de molho de peixe (se fizer a versão vegetariana não use este ingrediente)
* óleo
* Alho francês cortado finamente
* 200 g de rebentos de soja
* 500 g de camarão cozido (ou tofu para a versão vegetariana)
* Folhas de ½ pé de alface
* Ervas aromáticas variadas: coentros, manjericão, folhas de hortelã

 
PARA O MOLHO VIETNAMITA (molho nuoc cham)

* 50 ml de água
* 1 colher de sopa de vinagre de arroz
* 15 g de açúcar
* 45 ml molho de peixe (utilize molho agridoce para a versão vegetariana)
* 25 ml de sumo de lima (1 a 2 limas)
* 2 dentes de alho picados
* 1 malagueta fresca picada
* Sal a gosto
 

PREPARAÇÃO DOS CREPES

Misture a farinha de arroz, a maizena, o leite de coco, a água com gás e o molho de peixe para formar uma massa suave e homogénea.

Coloque uma frigideira anti-aderente ao lume, deixe aquecer bem e depois adicione meia colher de sopa de óleo. Verta uma fina camada de massa. Adicione um pouco mais de óleo e cozinhe a panqueca durante 2 a 3 minutos.Dê a volta à panqueca e cozinhe rapidamente do outro lado.

Repita com a restante massa.

Prepare o molho nuoc cham misturando todos os ingredientes e reserve.

Sirva a mesa colocando o camarão, o molho, os rebentos de soja, a alface, o alho francês e as ervas aromáticas em pratos e tigelas separadas.
Para comer, cada pessoa deve pegar num crepe, rechear com o camarão, o alho francês, os rebentos de soja e as ervas e depois mergulhar no molho.

Acompanhe os crepes com as folhas de alface.

 

Receita adaptada do site www.taste.com.au

Qui | 02.04.20

Hoi An | Vietnam

fullsizeoutput_471a

Hoi An, no Vietnam é uma das minhas melhores lembranças de viagem. De todos os lugares que visitei na vida, foi um dos que mais me marcou e tocou o coração.

É uma localidade pequena em tamanho, mas grande em beleza! O explorador português António de Faria, que ancorou no Porto de Da Nang em 1535, foi um dos primeiros ocidentais a escrever sobre esta bonita cidade pintada em tons de amarelo, com uma ponte japonesa, templos antigos e uma maravilhosa arquitetura colonial (chinesa e europeia). Não é por acaso que hoje, a bem preservada Hoi An está classificada como Património da Humanidade pela UNESCO.

Olhando com atenção para as fachadas das casas ainda conseguimos notar a influência portuguesa que vem dos tempos em que Hoi An era o porto mais importante da região.

Tendo viajado tanto, já não me devia surpreender por encontrar referências portuguesas em todos os cantos do mundo, mas às vezes ainda me impressiono, e isso enche-me de orgulho e alegria.

fullsizeoutput_471bfullsizeoutput_4720fullsizeoutput_4725fullsizeoutput_4723

O Mercado Central de Hoi An é uma mistura caótica de compradores, vendedores, aves de capoeira e viajantes curiosos. Vende-se de tudo, desde lanternas de seda, frutas e legumes, a pequenas lembranças e quadros. Até das margens do rio conseguimos ouvir o barulho e animação do mercado.

8006874583_845e090331_kfullsizeoutput_4721IMGP7712.jpg33413502470_503e61936e_b

Hoi An também é conhecido pelos seus alfaiates e pelas roupas feitas sob encomenda. Pela cidade há literalmente centenas de lojas que fazem roupa sob medida e a entregam em tempo recorde (segundo me disseram, modelos simples são entregues de um dia para o outro).
Basta escolher o fato ou vestido que mais gostamos e se o que está no manequim não nos servir, um alfaiate tira as nossas medidas e entrega-nos a roupa pronta no dia seguinte.

fullsizeoutput_4729

A gastronomia vietnamita é incrível e nesse aspeto Hoi An também não é exceção. Vários pratos tradicionais específicos desta cidade e fazem as delicias dos visitantes. É o caso do Mi Quang, do Cao Lau ou do Banh Xeo.
Algumas das melhores refeições que fiz no Vietnam foram nesta cidade!

maxresdefault.jpg

Um passeio ao entardecer, com a brisa quente a soprar por entre as palmeiras que ladeiam o rio, é o bastante para coloca um sorriso nos lábios de qualquer visitante.

O ritmo da cidade não abranda quando o sol se põe, e à noite há música e dança ao longo da frente ribeirinha…  Depois há aquilo que para mim foi o momento mais especial da minha visita a Hoi An. Aquele que eu vou guardar para sempre com carinho na minha memória — a tradicional cerimonia de pedir um desejo e colocar uma lanterna de papel com uma vela a flutuar no Rio Thu Bon.

Há muitas pessoas e crianças que vendem estas lanternas. Eu comprei a uma senhora idosa que me deu a entender que ainda não tinha vendido nenhuma naquela noite (acho que por já ter dificuldade de andar atrás dos turistas). Ela ficou tão contente com a minha compra que me abraçou forte e quis tirar uma fotografia comigo. Ela não falava bem Inglês por isso comunicamos mais por sinais do que por palavras, mas foi um momento muito bom!

D3Fb0t8XQAAexnd19797628_3oaB4

Fomos até ao rio e ela ensinou-me como devia de proceder para colocar a lanterna a flutuar.

No local onde estávamos as margens eram altas, por isso era preciso uma vara especial para o conseguir fazer.
Depois de ela me mostrar o processo, fiz o meu pedido e entreguei a lanterna ao rio. Fiquei a vê-la partir, no meio de uma centena de outras pequenas luzinhas, de outras tantas pessoas. Levava consigo a minha secreta esperança...
Lembro-me te ter sentido muita paz naquele momento.

LRG__DSC1948

Todos os meses, no dia de lua cheia, as luzes elétricas são desligadas e Hoi An fica iluminado apenas por lanternas de papel. Deve ser lindo!

Não tive a sorte de presenciar isto mas acredito que um dia vou voltar só para o ver 😊.

Tchau!

Travellight

 

 

 

Qua | 01.04.20

Café da Manhã em Viagem com a.... Travellight

fullsizeoutput_4714

 

Boa tarde amigos viajantes,

Aqueles que nos últimos anos seguiram este blog tiveram oportunidade de ler muitas das minhas histórias de viagem e de ver muitas das fotos que eu partilhei, mas a grande maioria nunca me "ouviu de viva voz", por isso, caso tenham curiosidade, podem ver aqui a conversa que tive ontem com o Gonçalo Cruz no grupo de Facebook Viajantes Minimalistas

 

Amanhã continuam estas deliciosas conversas, imperdiveis para quem gosta de viajar. Mesmo que não consigam ver em direto, podem sempre ver mais tarde, na página dos Viajantes Minimalistas. Garanto que vão gostar! 😃

Deixo aqui o programa desta semana:

 

PHOTO-2020-03-28-15-10-19