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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Qui | 30.01.20

Pequenas cidades italianas que vale a pena conhecer

Roma, Veneza, Florença, Milão, são destinos imperdíveis para quem visita Itália pela primeira vez, mas espalhadas pelo país existem pequenas cidades, desconhecidas do grande público, que escondem alguns dos maiores encantos do país. Vejam aqui alguns exemplos.

Pitigliano, Toscana

Apelidada de Pequena Jerusalém, a cidade medieval de Pitigliano já foi no século XVI o lar de uma grande comunidade judaica. A comunidade quase desapareceu em meados do século XX — por causa da migração e por causa da perseguição levada a cabo pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial — mas hoje ainda podemos visitar o antigo gueto judeu, que inclui uma sinagoga restaurada, fornos de pão tradicionais e um pequeno museu.

Também vale a pena ver o Palazzo Orsini — um palácio-fortaleza do século XIV que abriga uma coleção de artefactos históricos e a Vie Cave — uma trilha que percorre uma série de cavernas etruscas.

Se precisarem de alojamento podem ficar no Hotel Relais Valle Orientina. Está localizado na zona rural perto de Pitigliano e oferece quartos confortáveis, um wellness center e diversas trilhas ideais para quem gosta de fazer caminhadas.

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Tellaro, Ligúria

As famosas aldeias italianas de Cinque Terre ficam tão cheias no verão que as autoridades locais até já consideraram limitar o seu número de visitantes. Felizmente, há uma alternativa igualmente encantadora (mas muito menos concorrida) a apenas alguns quilómetros da costa da Ligúria — A bonita Tellaro.

A vila piscatória de Tellaro, com as suas casas em tons pastel, ruas estreitas e vistas deslumbrantes do mar oferece uma boa opção a quem procura algo menos turístico e mais real.

Se quiserem passar mais tempo aqui, podem ficar hospedados no Tette Sul Mare, uma villa restaurada, situada entre oliveiras e com belas vista para o mar.

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Procida, Campania

Com apenas 2,6 quilómetros quadrados, Procida é a menor ilha da Baía de Nápoles. A maior parte das vezes é ignorada pelos turistas que preferem Capri ou Ischia, mas quem não gosta de confusão, não se vai arrepender de embarcar no ferry com destino a Procida a partir de Nápoles.

Os seus edifícios de cores vibrantes e o bonito porto, dão fotos perfeitas e em Terra Murata — o ponto mais alto da ilha — encontram-se antigas ruínas e vistas magníficas.

O Albergo La Vigna, com o seu wine bar e vinhas próprias, é uma das melhores opções de alojamento na área.

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Chioggia, Veneto

Como seria Veneza se ainda fosse um porto de pesca tradicional, sem os enormes navios de cruzeiro e as multidões de turistas? Se calhar era um pouco como Chioggia.

Acessível por ferry e por autocarro (a partir de Veneza) Chioggia é construída em volta de canais tal como Veneza, mas oferece um ambiente bem mais calmo e sossegado.

Cheguem cedo para visitar o seu tradicional mercado de peixe, caminhem pelas ruas ladeadas de água e depois parem para almoçar num dos seus excelentes restaurantes de frutos do mar.

O Hotel Grande Italia, localizado, no centro de Chioggia, recebe viajantes há mais de 100 anos e oferece quartos confortáveis ​​e modernos, com ar condicionado e acesso Wi-Fi gratuito. É perfeito para uma estadia de curta duração.

 

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Viterbo, Lazio

Localizado a cerca de duas horas de comboio de Roma, Viterbo oferece um núcleo medieval murado, ideal para passear.

A cidade já foi sede papal no século XIII, e hoje no seu centro histórico, ainda pode ser visitado o impressionante Palazzo dei Papi. Outra atração de Viterbo são os seus banhos termais que há muitos anos atraem moradores e visitantes.

O B&B Medieval House, que tem uma localização central e fica num edifício histórico cuidadosamente restaurado é uma boa opção para quem procura hospedagem na região.

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Noto, Sicília

As elegantes igrejas e palácios barrocos de Noto foram construídos após um terremoto que atingiu a cidade em 1693.
É um prazer passear pelas suas ruas, admirar a sua arquitetura e provar um gelado de uma das muitas gelatarias do centro histórico. Quem tiver tempo disponível pode ainda relaxar nas praias de areia dourada da região.

O elegante Gagliardi Boutique Hotel, localizado num palácio restaurado na cidade velha de Noto é o lugar ideal para pernoitar.

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Spello, Úmbria

Fujam das multidões de Assis com uma visita a uma das aldeias italianas menos conhecidas da região. Spello fica a apenas 15 minutos de carro de Assis, mas parece estar a quilómetros de distância quando exploramos as suas muralhas romanas bem preservadas e igrejas tranquilas.

Spello também é conhecido por um evento cultural único chamado Le Infiorate, um festival do final da primavera, no qual murais feitos de pétalas de flores são espalhados pelas ruas e praças da cidade.

Precisam de um lugar para ficar? Experimentem o Agriturismo Il Bastione. Já foi um forte medieval, depois foi um pavilhão de caça, e hoje é um acolhedor hotel com belos jardins, trilhas naturais e uma piscina.

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Saluzzo, Piemonte

Localizada perto de Turim, Saluzzo tem um belo centro histórico e vistas maravilhosas dos Alpes.
Se visitarem esta cidade não percam a Casa Cavassa, com os seus frescos coloridos e móveis antigos e o tranquilo jardim botânico da Villa Bricherasio.

O San Giovanni Hotel Resort oferece a possibilidade de ficarmos hospedados com todo o conforto num mosteiro restaurado que remonta ao século XV e tem bonitos jardins e um antigo claustro

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Qua | 29.01.20

Mardi Gras | O louco carnaval de New Orleans

Embora ninguém saiba ao certo quando ocorreu a primeira celebração do Mardi Gras nos Estados Unidos, a maioria dos historiadores acredita que aconteceu a 3 de março de 1699 quando os exploradores franceses Bienville e Iberville chegaram à área onde hoje é o Louisiana, trazendo consigo a tradição francesa do carnaval.

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Nas décadas seguintes, esta celebração ganhou fama e atualmente é uma das principais, se não mesmo a principal, festa de todo o estado do Louisiana.

Visitar New Orleans nesta época é garantia de muita animação. A festa começa muito antes da Terça-Feira Gorda ... 29 dias antes, para ser exata. Durante um mês inteiro antes do feriado católico de quarta-feira de cinzas, toda a cidade (e o estado da Louisiana) está em modo de carnaval.

Durante este período, desfiles grandes e pequenos enchem as ruas e a música é uma constante.

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Nos cafés há um delicioso cheiro a canela que emana dos tradicionais king cakes (bolos rei) que são consumidos no carnaval.

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As casas e varandas estão enfeitadas com as tradicionais cores verde, roxo e dourado e por todo o lado as pessoas desejam-nos “Happy Mardi Gras!"

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É fácil de participar nos desfiles (difícil mesmo é ficar de fora!). Perucas coloridas, colares de contas e chapéus são obrigatórios.

Cada desfile é realizada por um clube conhecido como krewe. Os krewes fazem festas ao longo do ano, mas o Mardi Gras é o evento para o qual todos se preparam.

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Eu sabia, do que eu tinha visto nos filmes e na televisão, que existe em New Orleans, a tradição de atirar colares de contas às raparigas que desfilam, mas não sabia que para além disso eles atiram peluches e outras coisas personalizadas com o símbolo de um krewe específico.

As pessoas agem de forma bastante competitiva para conseguir esses objetos (estão a ver as damas de honor a tentar apanhar o bouquet da noiva? É mais ou menos a mesma coisa, só que muito pior 😂). Ao contrário do que eu pensava (novamente por causa dos filmes e da televisão) as mulheres não precisam de mostrar o peito para conseguir os colares de contas. Há sempre muitas pessoas que os distribuem livremente.

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O clima é quente, há muito barulho, muito álcool, música, dança (até batalhas de dança)… Participar nestes desfiles não é para os fracos de coração e eu não os recomendo a quem não gosta de confusão.

Durante o mês do carnaval o Bairro Francês mostra todo o (estranho) encanto de New Orleans: músicos de rua a tocar em quase todas as esquinas, alguns deles vestidos com roupas de outros séculos, varandas de ferro forjado e persianas antigas atrás das quais luzes fantasmagóricas parecem surgir à noite... Quase que consegues imaginar Tennessee Williams a escrever “Um eléctrico chamado desejo” numa daquelas casas — afinal o conhecido dramaturgo viveu por mais de 40 anos neste bairro.

Depois há as casas de voodu, as lojas de vampiros, de bruxaria e todo o tipo de coisas paranormais. Passear no Bairro Francês de New Orleans é como andar num sonho … ou num pesadelo — dependendo do ponto de vista. A atmosfera é surreal!

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A oferta de álcool é imensa e intensa, principalmente na Bourbon Street, a rua mais famosa da cidade. Os bares, segundo me disseram, nunca fecham. É uma festa constante, 24 horas por dia, 365 dias por ano. É caótico.

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Aquela loucura toda, a certa altura, tornou-se demasiada para mim por isso preferi afastar-me um pouco e explorar as lindas casas do Garden District. Gostei de ver as cores suaves e apreciar a sua bonita arquitetura. Esta zona histórica de New Orleans, que já acolheu Mark Twain, hoje abriga outra escritora famosa — Anne Rice, a autora de “Entrevista com o Vampiro” tem uma casa aqui.

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A leste do bairro francês fica Faubourg-Marigny, conhecida como a zona hipster de New Orleans, principalmente a Frenchman Street que está cheia de estúdios de tatuagem, lojas vintage, mercados de rua e clubes de música onde tocam jazz e blues ao vivo. O ambiente aqui é bem mais agradável e sossegado que na Bourbon Street.

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Gostei de New Orleans, da sua história, música, atmosfera misteriosa e surreal, gostava de lá voltar, mas talvez não para o Mardi Gras. Reconheço que é uma experiência extraordinária, mas 1 vez para mim já foi o suficiente 😃

 

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Ter | 28.01.20

Pastizzi Malteses

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Em Malta, os pastizzi são a comida de rua mais popular e mais barata. Os dois principais tipos são os pastizzi "tar-rikotta" (pasteis que tem recheio de ricota) e pastizzi "tal-pizelli" (pasteis com recheio de ervilhas)
Podem ser comprados em pequenas lojas chamadas "pastizzeriji", que existem por toda ilha. Comidos quentes, acabados de sair do forno são deliciosos!

Partilho aqui a receita tradicional, feita com ricota, para quem quiser experimentar 😋

Ingredientes

Para a massa
* 3 1/2 chávenas de farinha de trigo
* 1/2 colher de chá de sal
* 2 / 3 de chávena de manteiga

NOTA: Pode usar massa filo já pronta (que o processo vai ser bem mais rápido)

Para o recheio

* 450g de ricota
* 3 ovos batidos
* sal e pimenta preta a gosto

Preparação

Para fazer a massa, misture a farinha e o sal com água fria (cerca de 1 chávena) numa tigela até obter uma massa macia, maleável, mas não pegajosa.

Amasse bem e depois deixe descansar por cerca de 1 hora e meia.

Numa superfície enfarinhada corte a massa em três pedaços. Estenda cada pedaço até formar um retângulo de massa bem fina. Espalhe metade da manteiga ao longo de todo o comprimento de cada retângulo de massa.

Pegue numa das extremidades do retângulo de massa e comece a enrolar até formar um rolo. Enrole de forma desigual, às vezes apertando mais a massa, às vezes deixando mais frouxa. Repita o procedimento com os restantes dois pedaços de massa.

Deixe descansar os rolos de massa no frigorífico por pelo menos 30 minutos.

Retire do frigorífico e numa superfície enfarinhada volte a juntar toda a massa. Repita o procedimento anterior, dividindo a massa em três, estendendo num retângulo, espalhando a manteiga restante e enrolando a massa num rolo, mas desta vez, numa direção diferente da que escolheu da primeira vez. É este procedimento que deixa a massa bem fina e quebradiça.

Volte a colocar no frigorífico por mais 30 minutos.

Pré aqueça o forno a 200 ° C.

Para fazer o recheio, coloque a ricota numa tigela e tempere com sal e pimenta. Amasse a ricota com um garfo, em seguida, adicione o ovo batido.


Retire a massa do frigorífico e usando uma faca afiada, corte-a em pedaços com cerca de 2-3 cm. Em seguida, usando os polegares, pressione cada pedaço de massa até ficar com um circulo fino e liso.

Coloque depois uma colher (de sopa) da mistura de ricota no meio de cada círculo.

Dobre cada círculo da base para o centro, e pressione as bordas da massa com os dedos para selar o pastel.

Coloque os pastizzi numa forma levemente untada com óleo e asse no forno por cerca de 20 minutos ou até que a massa estar dourada e quebradiça.

 

Seg | 27.01.20

Valletta | A bonita capital de Malta

Malta já foi governada por fenícios, gregos, romanos, bizantinos, árabes e pela Ordem dos Cavaleiros de São João, é uma terra com um passado glorioso e Valletta — a sua capital — reflete exatamente isso!

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Quando comecei a ler sobre esta cidade Património Mundial da UNESCO, percebi que tinha muito para descobrir.

Como o meu tempo em Malta era curto, decidi começar por explorar Valetta, a sua capital e fiquei imediatamente seduzida pela sua interessante arquitetura, pelas ruas estreitas e pelas vistas do porto ao por do sol.

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fullsizeoutput_4464Fotos: Travellight e H. Borges

Os 7000 de anos de história que atravessam este território estão presente em cada canto e em cada esquina. É uma cidade-fortaleza, uma “Citta Umilissima”, construída por cavaleiros, para cavaleiros.
Foi fundada em 1565 para servir de refugio a soldados feridos e recebeu o seu nome de Jean Parisot de la Vallette, fundador e respeitado Grão-Mestre da Ordem de São João.

É uma cidade fácil de percorrer a pé embora tenha a sua quota parte de subidas, descidas e escadas íngremes.

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Pontos de atração não faltam e o City Gate (Portão da Cidade) é uma bom lugar para começar uma visita a esta capital.

Daqui rapidamente avistamos a Fonte de Triton. Um monumento dedicado ao filho de Poseidon, o deus grego do mar.

A fonte representa 3 tritões segurando um grande prato que protege a cidade e agradece o abundante comércio pesqueiro. Foi projetada pelo italiano, Vincent Apap, para combinar com o Kingsgate (que mais tarde foi demolido e substituído pelo City Gate).

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Hoje, quando entramos no City Gate, vemos também o novo edifício do parlamento (terminado em 2015).
É uma obra interessante e, como a maioria das obras arquitetónicas modernas, foi alvo de grande controvérsia por causa do seu original design contemporâneo que replica um favo de mel ou melito em maltês (palavra que está na base da designação “Malta”).

Disseram-me que quem não gosta do edifício chama-o de “o ralador de queijo” 😂.

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O projeto do City Gate incluiu igualmente a reabilitação da antiga Ópera de Malta, destruída durante a Segunda Guerra Mundial por um terrível bombardeamento. Na Pjazza Teatru Rjal — praça que abriga a ópera (agora a céu aberto) podemos ver as pedras que restaram do antigo edifício e que os malteses tiveram o cuidado de numerar antes de desmontar, com a intenção de um dia voltarem a ser usadas na reconstrução.

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A Republic Street (Rua da República) é a artéria central de Valletta e leva-nos desde o City Gate até à ponta da península e ao Forte St Elmo. Pelo caminho é possível ver muitos dos principais monumentos e atrações de Valletta. Se virarmos à esquerda na South Street, na esquina da Old Bakery Street, por exemplo, encontrarmos o Malta 5D Show. que apresenta, de uma forma divertida e interativa, a história e cultura de Malta.

Continuando na Republic Street, podemos parar ainda no Museu Nacional de Arqueologia, um edifício de estilo barroco, do século XVI onde são exibidas armas, artefactos e esculturas.

Um dos locais turísticos mais populares de Valletta, é a Catedral de São João.
Integrado na catedral está um museu que abriga obras inestimáveis, ​​doadas pelos grão-mestres como tapeçarias, esculturas e a famosa obra de Caravaggio, "A decapitação de S. João Batista".

O interior da Catedral também é espetacular e merece uma visita.

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Na Pjazza Regina (Praça Real), merece atenção a fachada da Biblioteca Nacional porque foi o último edifício erigido pelos Cavaleiros de São João antes de Malta ser cedida a Napoleão Bonaparte.

No interior, estão guardados importantes documentos históricos, incluindo arquivos dos Cavaleiros de São João desde a sua fundação em 1113.

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Já na Pjazza St George, o destaque é o Palácio e o Arsenal do Grão-Mestre. Sede dos governantes de Malta desde o século XVI.

Na parte que está aberta ao público existem pinturas que retratam a história dos Cavaleiros de São João e bonitas tapeçarias.

Outro local incontornável da cidade é o Forte de St Elmo, uma das atrações principais da Valetta. Fica localizado na ponta da península Sciberras, e foi cenário de alguns dos combates mais intensos do Grande Cerco de 1565.

Consta que cerca de 600 soldados (muitos espanhóis), 60 escravos e 150 cavaleiros defenderam o forte, durante 28 dias, antes deste cair nas mãos dos otomanos.

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Detalhes do Grande Cerco e da história cronológica de Malta desde a Idade do Bronze (2.500 aC) até à Segunda Guerra Mundial, são apresentados no Museu Nacional da Guerra que fica no interior do Fort St Elmo.

A partir do Museu Nacional da Guerra podemos facilmente chegar à Ponte St Elmo que tem vistas panorâmicas para o grande porto e para as Três Cidades.

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Se continuarmos em frente chegamos aos Lower Barrakka Gardens (Jardins inferiores de Barrakka) que oferecem igualmente vistas deslumbrantes para o Grande Porto. São o local perfeito para descansar um pouco ou para tomar um café na esplanada do jardim.

No caminho para os Upper Gardens (Jardins Superiores Barrakka), fica Lascaris — uma série de túneis e câmaras subterrâneas, a partir das quais Malta conduziu a sua defesa durante a Segunda Guerra Mundial.

No ponto mais alto de Valletta ficam os chamados Upper Barrakka Gardens (Jardins Superiores Barrakka).

As vistas, novamente, são fabulosas e, dentro dos jardins, encontramos memoriais dedicados a figuras nacionais e estrangeiras que se destacaram em Malta.

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O elevador que fica nos jardins, transporta-nos rapidamente até à orla marítima de Valletta onde podemos encontrar imensos cafés, bares e restaurantes, perfeitos para jantar e para desfrutar do maravilhoso pôr-do-sol de Malta.

É por aqui que os navios de cruzeiro que chegam a Malta entram e é também daqui que parte o barco para as Três Cidades (Vittoriosa, Senglea e Cospicua).

E por falar em jantar, a cozinha tradicional maltesa é outra das coisas que é preciso destacar!

De padarias e cafés que oferecem pastizzi (um pastel de massa folhada, recheado com ervilhas ou ricota) a restaurantes tradicionais que servem iguarias como ensopado de polvo ou mexilhões frescos, Valletta tem de tudo para não desapontar o nosso paladar.

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Aqui eu partilhei apenas alguns dos “tesouros” de Valletta, mas a capital de Malta tem muito mais para ver, não é à toa que é considerada uma das áreas históricas mais “concentradas” do mundo: só monumentos históricos são 320!

Vale bem a pena a visita 😃

 

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Travellight

Sex | 24.01.20

Paisagens de Portugal | Coimbra

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Na solidão, pensar em ti, anima,
Oh Coimbra sem par, flor das Cidades!
Os rapazes tão bons nessas idades
(Antes que a vida ponha a mão em cima)
 
Alegres cantam nos teus arrabaldes.
Por mais que tire vêm cheios os baldes,
Mar de recordações, poço sem fundo!
 
Freirinhas de Tentúgal, passos lentos!
E o chá com bolos, dentro dos conventos!
Meu Deus! meu Deus! E eu sempre a errar no Mundo!

                                                           

António Nobre

Qui | 23.01.20

Rolinhos Primavera Chineses

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Os rolinhos primavera são um prato tradicional muito popular durante o Ano Novo Chinês, também conhecido como festival da Primavera. Especialmente nas regiões a sul do rio Yangtze.

Comer este prato é uma maneira de dar as boas-vindas à chegada da primavera. Os rolos dourados em forma cilíndrica representam barras de ouro — que simbolizam riqueza.

Segundo os registros históricos, já antes da dinastia Tang (618 - 907), os chineses faziam uma espécie de panqueca fina com farinha, no dia do 'início da primavera', colocavam-na num prato e adicionavam frutas e legumes. O 'prato da primavera' era depois oferecido a parentes e amigos como presente e bênção da primavera.

Com o desenvolvimento das habilidades culinárias, durante as dinastias Ming e Qing, os cozinheiros transformaram as panquecas tradicionais em rolinhos que passaram a ser apreciados tanto pelo povo comum, como pelo imperador e pela sua corte.

Atualmente este prato continua a fazer sucesso e é conhecido em todo o mundo. Os rolinhos primavera chineses autênticos devem ser macios, leves, com uma massa estaladiça e pequenos o suficiente para serem saboreados em 4 dentadas.

Anotem aí a receita!

INGREDIENTES

* 1 Embalagem de massa filo
* 1 Cebola picada
* 1 Dente de Alho picado
* 1 Cenoura ralada
* 1/2 Repolho em juliana
* 1/2 Alho francês
* 8 Cogumelos shitake fatiados
* 80g de rebentos de soja em conserva
* 4 Colheres de sopa de óleo
* 2 Colheres de sopa de molho de soja
* Sal q.b.
* Óleo q.b. para fritar


PREPARAÇÃO

1. Refogue a cebola. Junte o alho, o alho francês, os cogumelos, a cenoura e o repolho, acrescente o molho de soja e deixe cozinhar 2 a 3 minutos.
2. Nessa altura junte os rebentos de soja. Salteie tudo mais 1 ou 2 minutos e deixe arrefecer.
3. Estenda as folhas de massa filo, sobreponha-as duas a duas e corte-as em quadrados. Deite um pouco do recheio num dos cantos do quadrado e enrole, na diagonal, até chegar a meio. Nesse momento dobre as pontas laterais (do triângulo que se formou) para dentro e enrole o crepe novamente até ao fim.
4. Ponha um pouco de óleo na borda da massa para esta colar e não abrir durante a fritura.
5. Frite os crepes em óleo bem quente e sirva acompanhado de molho de soja ou de molho picante.

 

 

Qua | 22.01.20

O Ano Novo Chinês

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Na minha primeira viagem à China, tive a oportunidade de experimentar, ao vivo e a cores (e que cores 😃) o Ano Novo Chinês.

Viajar no país durante essa altura foi um desafio porque parecia que toda a população da China estava em movimento! Multidões de pessoas enchiam os aeroportos, transportes públicos e atrações populares. Às vezes era um pouco intimidante, mas não deixou de ser uma experiência e tanto.

Ao longo da história, a família e a comida têm sido a base das sociedades chinesas por isso o Ano Novo Chinês ou o Festival da Primavera, como também é conhecido, é a junção perfeita destes dois elementos.

À semelhança do nosso Natal, esta celebração na China é uma época em que as famílias se reúnem, compartilham histórias e partilham a mesa.

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Explicaram-me que as celebrações do Ano Novo Chinês nasceram do mito e do medo 😧

Segundo a lenda, um animal selvagem de nome Nian (palavra que também significa “ano” em chinês), descrito como um ser feio e imundo, com características que se assemelham muito às de um dragão, descia das montanhas no final de cada ano para atacar e matar os aldeões que moravam no vale.
Incapazes de se defender e sem saber o que mais fazer, os aldeões limitavam-se a ficar em casa escondidos. Até que um dia um vendedor ambulante entrou na vila e pediu comida. Uma mulher acolheu-o e alimentou-o e ele, como recompensa, contou-lhe o segredo para derrotar o Nian: Os aldeões deviam vestir-se de vermelho e cobrir igualmente as suas casas com esta cor. Além disso, precisavam de bater tambores e gongos, queimar bambus e acender fogos de artifício. Em resumo, tinham que fazer bastante barulho!!!

A estratégia resultou e o monstro Nian, assustado, fugiu para a montanha e nunca mais voltou, dando assim inicio a uma era de prosperidade para os aldeões.

2013_SF_ChineseNewYearParadeOs métodos usados pelos aldeões para espantar Nian transformaram-se em tradições do Ano Novo Chinês, e é por isso que até hoje, as pessoas vestem-se de vermelho e queimam fogo de artificio.

Mas há mais tradições interessantes como limpar a casa antes do Ano Novo chegar — o ato de limpar representa guardar as coisas velhas, despedir-se do ano antigo e dar as boas-vindas ao ano novo.
Também é comum pendurar ou colar recortes de papel nas casas. Os recortes podem ser de pássaros, figuras do zodíaco, mitos, lendas ou óperas chinesas.
Para os chineses, os recortes de papel expressam a esperança de uma vida melhor e proporcionam uma atmosfera alegre e próspera à celebração.

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Outra vertente importante da celebração é, como não podia deixar de ser, a comida!
Servem-se verdadeiros banquetes e praticamente todos os pratos tem um significado especial.

Na mesa o peixe é obrigatório (porque traz abundância) assim como Nian gao, um bolo de arroz. A sua doçura simboliza uma vida doce e rica. Já o camarão simboliza a felicidade.
Os rolinhos primavera, as laranjas e os brócolos significam riqueza. Cada haste dos brócolos simboliza um florescimento (um ganho a mais) no ano novo; os noodles, por sua vez, representam a longevidade. Tem de se comer a massa inteira, sem cortar, para não se perder anos de vida.

Comer todas estas coisas é uma garantia para os chineses de que tudo vai ficar melhor no ano seguinte 😃

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Na noite da véspera de Ano Novo, as crianças recebem envelopes vermelhos com "dinheiro da sorte" dos membros mais velhos da família e depois todos assistem aos espetáculos de fogo de artificio.

No primeiro dia do ano novo, as festividades continuam com os pais a disparar fogos de artifício para “acordar o ano novo”.
Todos os membros da família devem acordar sozinhos e aparecer à mesa de pequeno almoço com roupas novas. Não se deve bater à porta de outra pessoa para a acordar, porque isso traz azar.

O Ano Novo Chinês é uma celebração “barulhenta”, mas muito bonita e cheia de tradições.
É uma época especial para visitar a China 😊

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Feliz Ano Novo! 新 年 快 乐

Tchau!

Travellight

Ter | 21.01.20

5 truques que todos os viajantes (e turistas) deviam conhecer

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1. USAR O GOOGLE MAPS OFFLINE
 
Se forem a algum lugar onde não consigam ter sinal, onde a Internet seja lenta ou os dados móveis sejam muito caros, usem o google maps offline.
Se ainda não a tem, descarreguem a aplicação na Apple Store ou no Google Play, depois acedam às definições na parte esquerda superior, escolham a opção ‘mapas offline’ e por fim indiquem a área que vão querer explorar. Assim vão poder aceder à informação das ruas sem necessitar de Internet.

Podem guardar uma área do Google Maps com antecedência no vosso telemóvel ou tablet e utiliza-la mais tarde quando estiverem offline.

2. DESCOBRIR AS PASSWORDS DOS AEROPORTOS E LOUNGES

Quando acabamos de desembarcar nem sempre temos acesso imediato à Internet. Podemos estar à procura de informações sobre o trânsito local ou a tentar descobrir qual é a estação de metro mais perto do nosso hotel. É aí que entra a WiFox, uma app super útil que nos mostra um mapa (disponível offline) com uma lista atualizada de passwords usados pelas redes oficiais dos aeroportos e lounges em todo o mundo.

O WiFox é atualizado em tempo real, com informações verificadas fornecidas por outros viajantes, pilotos, profissionais do setor e fontes confiáveis. Mostra as salas e terminais onde a conexão sem fios está disponível e permite copiar a senha diretamente para o nosso smartphone. Pontos de acesso com limites de tempo também são mostrados. A aplicação pode ser descarregada na Apple Store ou no Google Play

3. RESERVAR UM QUARTO DE HOTEL COM DESCONTO

Algumas pessoas (eu inclusive) entram em pânico com a ideia de ter que reservar um quarto de hotel no último minuto, mas os viajantes mais relaxados podem ficar a ganhar se usarem a aplicação HotelTonight. Esta app de viagem permite fazer reservas de hotel no mesmo dia, geralmente com grandes descontos. Também tem opções para reservar com antecedência, mas as melhores ofertas são mesmo as reservas no mesmo dia.

O HotelTonight.com está disponível em 1.700 cidades e tem inscritas mais de 50.000 unidades hoteleiras.


4. CONSEGUIR MAIS ESPAÇO NO AVIÃO

Precisam de reservar dois lugares? Escolham os assentos do corredor e da janela - se nenhum outro passageiro ocupar o assento do meio, vocês ficam com a fila inteira; se alguém o fizer, simplesmente peçam para trocar de lugar. Ninguém gosta de ficar sentado no meio, por isso com certeza que o pedido de troca será bem vindo.
 

5. FAZER A MALA

Quando estiverem a fazer a mala, coloquem os itens mais pesados ​​na parte inferior (mais próxima das rodas) para que o peso se concentre na fundo. Vão ver que isso facilita a movimentação do trolley.

Enrolem as roupas em vez de dobra-las. Isso diminui as rugas e economiza espaço.

Se quiserem manter as roupas com um cheiro fresco e reduzir a estática experimentem colocar uma ou duas toalhitas que se usam nas máquinas de secar roupa entre as vossas coisas.

Sex | 17.01.20

Pastel de Molho da Covilhã

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Sabiam que na Covilhã há um pastel com um século de história? 

É uma tradição que surgiu na década de 20 do século passado, quando os empregados fabris, muito ocupados e sem tempo para fazerem sopa, resolveram substitui-la por estes pastéis de massa folhada recheada de carne de vaca.

Ao contrário da sopa, estes pastéis podiam ser guardados e consumidos várias semanas depois de feitos, o que era mais uma vantagem para os operários.

O Pastel de Molho era e continua a ser servido tradicionalmente com molho de açafrão embora alguns prefiram come-lo seco, com caldo de carne ou até com chá preto.

Anotem aí a receita se quiserem experimentar 😃

INGREDIENTES
 (Para 10 pastéis)

Para o recheio
* 500 g de carne de vaca
* 1 cebola
* 2 colheres de sopa de azeite
* sal
* pimenta

Para a massa
* 1 chávena de água
* 2 ovos
* 500 g de farinha
* 250 g de margarina
* sal

Para o caldo e por pessoa
* 3 dl de água
* 1 colher de sopa de vinagre
* sal
* 3 pés de salsa
* alguns fios de açafrão


PREPARAÇÃO

Recheio:
Coze-se a carne e passa-se pela a máquina.
Pica-se uma cebola muito finamente e aloura-se com o azeite.
Junta-se a carne picada, deixa-se refogar um pouco e tempera-se com sal e pimenta.

Massa:
Junta-se a água com os ovos e um pouco de sal e mexe-se muito bem.
Em seguida vai-se adicionando a farinha a pouco e pouco, trabalhando a mistura.
Quando se obtiver uma massa que se solte da tigela, tira-se para a mesa e trabalha-se muito bem.


Amassa-se à mão a margarina e divide-se em três partes.
Estende-se a massa com o rolo e com a ajuda de farinha e espalha-se por cima uma terça parte da margarina.
Enrola-se.

Estende-se o rolo de massa e cobre-se novamente com mais um terço da margarina.
Volta a enrolar-se a massa e a estender-se e a espalhar-se a margarina que resta.


Estende-se e enrola-se a massa mais duas vezes sem gordura.
 Em seguida, com uma faca bem afiada e molhada em água, corta-se a massa em rodelas grossas.
 Untam-se estas rodelas com um pouco de azeite e espalmam-se com o rolo.


Dispõe-se uma colher de recheio numa das bordas da rodela e dobra-se de modo a cobrir o recheio.
Levam-se a cozer em forno forte num tabuleiro untado, ficando a ponta do pastel que ficou dobrada em contacto com o tabuleiro.


Depois de frios, guarde os pastéis numa caixa forrada com papel vegetal.


Caldo:

Na altura de servir, leva-se ao lume a água com o vinagre, o açafrão, a salsa e o sal e deixa-se ferver até estar bem amarelo.


Coloca-se um pastel em cada prato e rega-se com o caldo a ferver, depois de se ter retirado a salsa. Tapa-se um pouco para o pastel abrir, e serve-se.



 

Receita retirada com pequenas adaptações do site www.gastronomias.com

Qui | 16.01.20

Pequena reflexão sobre a importância da arte urbana num passeio pela Covilhã

Quem segue o meu blog ou página de Instagram, já deve ter reparado que gosto imenso de arte urbana. São obras que podemos apreciar fora dos lugares habitualmente destinados a exposições e apresentações artísticas, como galerias ou museus. Estão um pouco por todo o lado, completamente disponíveis para quem as quiser olhar.

Eu valorizo muito essa "democratização" da arte e uma visita recente à Covilhã, conduziu-me a uma reflexão um pouco mais demorada, sobre a importância que este tipo de trabalho pode ter na dinamização de áreas esquecidas, abandonadas e degradadas de uma cidade.

fullsizeoutput_441bFotos: Travellight e H.Borges

A Covilhã possui um conjunto admirável de intervenções espalhadas, maioritariamente, pela zona histórica da cidade.
A Rota de Arte Urbana é um verdadeiro “museu” ao ar livre onde se presta uma homenagem ao passado glorioso da Covilhã enquanto um dos mais importantes centros de produção de lanifícios do País.

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Muitos não sabem, mas a arte urbana existe desde a antiguidade clássica. Os povos gregos e romanos já transmitiam mensagens pelas ruas da cidade através de desenhos. Aliás graffiti é uma palavra que deriva do italiano “graffito” ou “graffiato” que significa "rabisco", e já naquela época possuía uma caráter transgressor. Podia representar um protesto, uma declaração, uma denúncia ou uma piada.

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O graffiti moderno, tido como arte urbana, feito com tinta spray, como o conhecemos hoje, é um movimento de arte moderna que surgiu, em grandes cidades como Nova Iorque, durante a década de 60 e ganhou força no inicio dos anos 70. Funcionava como expressão do indivíduo e como uma forma deste se revoltar contra uma existência que ele sentia ser marcada pela opressão.

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Os temas usados atualmente pelos artistas de rua são bastante diversos, mas tal como no passado, muitos trabalhos pautam-se pelas críticas sociais, políticas e económicas.

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Em algumas cidades, murais são projetados e implementados por artistas com uma conexão pessoal ao bairro em que estão instalados. E são, na maioria dos casos, realizados com a permissão dos proprietários dos edifícios.
É uma maneira fácil e económica de manter as paredes livres de vandalismo e criar uma atração visual — de repente lugares que antes se encontravam sujos e degradados, ganham nova vida e transformam-se em polos de atração turística.

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A arte urbana torna as ruas mais interessantes e acrescenta personalidade àquilo que, de outro modo, seria apenas aborrecido.

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Embeleza o espaço. Acorda as pessoas, alerta-as para problemas da sociedade atual e pode até motiva-las a mudar comportamentos.
Exemplo disso são as obras de Bordalo II que se intitula de “artivista”, e nos últimos anos tem atraído a atenção nacional e internacional com a sua arte feita a partir de lixo.

Bordalo II reutiliza o lixo para dar forma a belas criações e deste modo transmitir ao mundo a mensagem da necessidade de mudança de hábitos e da importância da sustentabilidade.

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Se estiverem interessados em saber mais sobre a rota de arte urbana da Covilhã, podem consultar aqui o seu itinerário.

Tchau!

Travellight

 

Qua | 15.01.20

Isle of Skye | Escócia

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Avistei a pequena e pitoresca cidade de Portree de longe. Apesar de o tempo estar um pouco nublado e escuro, consegui facilmente perceber as casinhas coloridas em volta do porto. A imagem era digna de um cartão postal.

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Portree é considerada a capital de Skye. É uma das maiores cidades da ilha e uma boa base para explorar toda a Península de Trotternish. Possui, para além do bonito porto com as casinhas coloridas, hotéis e bons restaurantes, onde podemos comer frutos do mar fresquíssimos.

Para obter a melhor vista de Portree caminhem em direção ao hospital, percorram a trilha que atravessa a floresta e dirijam-se até a antiga torre de vigia. Disseram-me que num dia claro, consegue-se ver, a partir daqui o Old Man of Storr (uma interessante formação rochosa) e as Cuillin Hills (cordilheira de Cuillin). Eu não tive essa sorte 🙄

De Portree segui de carro até Sligachan. Mesmo com o céu cheio de nuvens ameaçadoras, a vista para as montanhas, a partir da Ponte Velha de Sligachan era impressionante.

Paramos nas margens e fiquei a ouvir a água que corria sob os arcos de pedra. Ao fundo, a compor a paisagem, ficava a cordilheira de Cuillin. O cenário era tão lindo! Parecia poesia pura…

Há uma lenda que diz que as águas que correm pelas montanhas e passam por baixo da ponte Sligachan são encantadas e que se mantivermos o rosto na água por sete segundos completos, teremos conquistado a beleza eterna.
Estive tentada a experimentar, mas a água estava fria de mais e acobardei-me (afinal as rugas também tem o seu charme 😜)

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A próxima paragem foi na vila de Dunvegan onde a maior atração é um Castelo que remonta ao século XIII. É o mais antigo castelo continuamente habitado da Escócia. Foi a sede dos chefes do Clã MacLeod por mais de 800 anos, e hoje está aberto a visitantes (mas atenção que no Inverno está encerrado).

Em exibição no interior do castelo, há quartos mobilados, obras de arte e tesouros do clã MacLeod.

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Perto do castelo existe uma colónia de focas que pode ser visitada de barco. Fiz o passeio e adorei ver estes fantásticos animais a mergulhar e a relaxar nas margens do lago em redor do castelo de Dunvegan.

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Em Dunvegan existe um pequeno café chamado Jann’s Cakes, que também merece uma referência pelos seus deliciosos bolos.

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A ilha de Skye, como o resto da Escócia, tem uma história longa e interessante. O seu nome, "Skye", vem do antigo dialecto nórdico e significa “a ilha das nuvens”. É fácil de perceber porquê quando andamos por aqui a passear… Por todo lado existem paisagens de sonho, lendas e histórias.

Não consegui ver o Old Man Storr a partir da torre de Portree, mas tive oportunidade de o ver mais tarde durante o tour que fiz da ilha.

Essa formação rochosa, tem no seu topo um pilar alto que se destaca do resto — é a este que chamam “The Old Man” (o velho)

Existem várias lendas que tentam explicar esse pilar de pedra. Umas dizem que é o polegar de um gigante que ali foi enterrado. Outras dizem que é o um velhinho que costumava ir com frequência a Storr com a esposa para observar o oceano. Quando ela morreu, o velho caminhou até o Storr uma última vez e desejou poder ficar lá para sempre, porque este era o único lugar do mundo em que ele se lembrava de ver a sua esposa feliz. O Rei das Fadas ouviu o seu desejo e transformou-o em pedra.

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Próximo do Old Storr, ao longo da estrada A855, fica outra atração popular — Bridalveil Fall (cascata véu de noiva). E mais à frente a cascata Lealt Falls.

Não se consegue ver esta cascata da estrada. É preciso estacionar o carro, passar por um portão de madeira e caminhar por uma trilha até Lealt Falls, que fica de frente para o mar. Do topo da falésia a vista é magnifica!

Também é impossível não mencionar o Kilt Rock — uma formação rochosa na costa da Ilha que lembra o plissado de um kilt ( a tradicional saia dos escoceses) e a cascata Mealt Falls.

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Outro lugar mágico são as Fairy Pools (piscinas das fadas), um lugar com lagoas rasas e pequenas quedas de água, formadas à medida que o rio Brittle flui das montanhas Black Cuillin.

Se decidirem vir até aqui, tenham em atenção que duas horas podem não ser suficientes para explorar este lugar. Primeiro, é preciso caminhar do estacionamento até ao início das piscinas (um pouco mais de 2 km) e depois seguir o rio em direção às montanhas para ver todas as piscinas e quedas de água.

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Quando nos aproximamos do topo da Península de Trotternish, há uma estrada estreita que atravessa a península, chamada Quiraing Road que percorre algumas das melhores paisagens da Ilha de Skye. O Quiraing pode ser muito ventoso e húmido, mas é absolutamente deslumbrante. Vales profundos, penhascos escarpados e formações rochosas como o The Needle, o The Table ou The Prison, fazem qualquer pessoa cair de amores por esta ilha.

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Skye, como dizia um anúncio que li num cartaz turístico é “um lugar onde o tempo não significa nada e, a cada passo, há 500 milhões de anos de história".

Uma das melhores maneiras de lá chegar é apanhando um comboio de Glasgow para Mallaig e depois um ferry até à Ilha. É longe, mas vale mesmo a pena visitar 😊

 

Ter | 14.01.20

Bolo de Fubá | Uma das sobremesas mais deliciosas do Brasil

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Apesar da sua verdadeira origem ser desconhecida, acredita-se que o bolo de fubá — um bolo cujo ingrediente principal é a farinha de milho — tenha nascido da antiga fusão das tradições culinárias indígena, africana e europeia.

Naquela época o trigo era um produto caro e pouco usado no Brasil e a receita que privilegiava o uso da farinha de milho fez rapidamente sucesso nas grandes fazendas do país.

Hoje é um dos maiores símbolos do interior do Brasil e uma referência da sua doçaria tradicional. É também muito popular durante a celebração das festas de São João.

Este bolo quentinho, servido com um café ou um chá, é uma verdadeira delicia!

Partilho aqui a receita para quem quiser experimentar 😋

INGREDIENTES

* 4 ovos
* 2 chávenas de chá de açúcar
* 1 chávenas de chá de farinha de trigo
* 2 chávena de chá de fubá ou farinha de milho
* 3 colheres de sopa de margarina
* 1 chávena de chá de leite
* 4 colheres de chá de fermento


PREPARAÇÃO

Bater as claras em castelo, acrescentar o açúcar e continuar batendo.
Acrescente depois, aos poucos, as gemas, a margarina, o leite, a farinha de trigo, a farinha de milho e continue a bater.
Coloque por último o fermento e bata por mais 1 minuto.
Coloque a massa numa forma untada e deixe assar em forno médio pré aquecido por aproximadamente por 30 minutos ou até o bolo estar dourado.


Receita retirada com algumas adaptações do site escolaeducacao.com.br

 

Seg | 13.01.20

Hoteis perfeitos para uma escapadinha de inverno em Portugal

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Agora que o frio começa a apertar aproveite para marcar aquela escapadinha a dois ou em família, num bonito e confortável hotel de montanha que possa servir como base e ponto de partida para todas as atividades próprias do Inverno.

Veja aqui as nossas sugestões:

LUNA CHALÉS DE MONTANHA

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  Foto: booking.com

A madeira, a decoração rústica, as lareiras e a vista deslumbrante - além do Dharma Spa by Brahmi - tornam os Chalés de Montanha irresistíveis para uma escapadinha de inverno.

Com todo o conforto e comodidade dos serviços de um hotel, os chalés, situados na região da Covilhã, oferecem vistas maravilhosas para a Serra, um campo de ténis, sala de jogos, clube infantil e a Boutique Cool Natura. 

O restaurante local serve cozinha tradicional portuguesa preparada com ingredientes frescos e sazonais.

Os hóspedes do Luna Chalés de Montanha beneficiam ainda de condições especiais se quiserem praticar esqui na Serra da Estrela.

Saiba mais aqui

VALE DO ROSSIM ECO RESORT

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   Foto: booking.com

O Vale do Rossim Eco Resort oferece um conceito distinto, que tem por base as  "yurts" - cabanas originais e acolhedoras.

Todos os detalhes são cuidadosamente planeados para que os hóspedes possam desfrutar da beleza natural da Serra da Estrela, combinando conforto e conveniência com a já conhecida hospitalidade serrana. 

O objetivo deste eco resort é privilegiar o contacto com a natureza. O alojamento alberga ainda um restaurante que serve pratos portugueses e tem opções vegetarianas.

É possível praticar desportos de inverno na área e, para comodidade dos seus hóspedes, o Eco Resort providencia um ponto de venda de passes de esqui.

Descubra mais sobre este resort aqui.

H2OTEL - CONGRESS & MEDICAL SPA

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   Foto: booking.com

Localizado em Unhais da Serra, numa aldeia escondida no Parque Natural da Serra da Estrela, este hotel de montanha com linhas retas e arquitetura moderna integra-se perfeitamente na paisagem permitindo uma comunhão íntima com a natureza.

O H2OTEL dispõe de quartos e suites com vistas deslumbrantes sobre o Vale Glaciar Alforfa e a Serra da Estrela. Possui também um Centro de Bem-Estar chamado AQUADOME, dividido em quatro áreas principais: AquaTermas, o mais moderno centro de hidroterapia em Portugal, especializado em doenças respiratórias; AquaFisio, um centro de fisioterapia e osteopatia totalmente equipado; AquaCorpus, uma área relaxante onde tratamentos de beleza avançados são combinados com terapias orientais para o corpo e a mente; e AquaLudic, o ex-libris do hotel - um inovador parque aquático com circuito celta. Com ligação externa permite aos hóspedes uma experiência única no inverno: a possibilidade de estar no exterior e sentir simultaneamente o frio do ar e o quente da água. Quando neva a experiência é ainda mais especial!

Descubra mais sobre este hotel aqui

HOTEL DOS CARQUEIJAIS

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   Foto: booking.com

Rodeado pelas bonitas vistas da encosta da Serra da Estrela, este hotel de charme é o lugar ideal para quem procura conforto e tranquilidade. A estância de ski, encontra-se a escassos minutos de carro e os roteiros da montanha, são um dos principais atrativos da região.

Este hotel promete uma experiência memorável aos hóspedes que, no verão, poderão usufruir da piscina exterior com vista sobre o planalto serrano e no inverno das diversas atividades e desportos de neve na área envolvente.

O Luna Hotel dos Carqueijais aposta na modernidade para conquistar os seus clientes, prolongando esta aposta na decoração e nos serviços associados. Tem igualmente dois restaurantes, que servem o melhor dos sabores regionais.

Descubra mais sobre este hotel aqui

CASAS DA RIBEIRA

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   Foto: booking.com

As Casas da Ribeira são um conjunto de casas de pedra granítica, localizadas na aldeia de Póvoa Velha, perto de Seia, que resultaram da reconstrução de uma aldeia histórica portuguesa cuja origem se perde no tempo. Mantendo a sua traça e charme originais as casas da Ribeira estão equipadas com todo o conforto moderno e a sua decoração reflete a história e a tradição da região da Serra da Estrela.

Esta unidade de alojamento local organiza, a pedido dos seus hóspedes, o aluguer de equipamento para várias atividades recreativas, incluindo o esqui. As atividades adicionais englobam ciclismo de montanha, equitação e canoagem.

Saiba mais sobre as Casas da Ribeira aqui

PALACE HOTEL & SPA TERMAS DE SÃO MIGUEL

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   Foto: booking.com

Situado em Fornos de Algodres, o Palace Hotel & SPA Termas de São Miguel aposta no poder terapêutico das águas puras que aqui correm.

Num ambiente informal e acolhedor convida os seus hóspedes a explorar a região da Serra da Estrela, os seus segredos, paisagens e sabores.

Alguns dos quartos têm varandas com vista para as montanhas próximas e há um terraço, disponível para banhos de sol ou para descontrair com uma bebida do bar. As crianças podem desfrutar do parque infantil e poderão ser solicitados serviços de babysitting na receção 24 horas.

Saiba mais sobre o Palace Hotel & Spa Termas de São Miguel aqui.

LUNA HOTEL SERRA DA ESTRELA

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   Foto: booking.com

Situado a curta distância da estância de ski, a mais de 1500 metros de altitude, este emblemático hotel, apresenta uma arquitetura que faz lembrar as estâncias de neve do centro da Europa.

O Luna Hotel Serra da Estrela possui características ímpares que permitem  oferecer aos seus hóspedes uma estadia inesquecível em qualquer altura do ano, mas especialmente no inverno quando a neve é a principal anfitriã.

Os quartos têm uma decoração típica de montanha com vários elementos que recordam a natureza envolvente, como o xisto e a madeira.

Saiba mais sobre este hotel aqui

PURALÃ - WOOL VALLEY HOTEL & SPA

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   Foto: booking.com

Recentemente renovado, o Puralã - Wool Valley Hotel & SPA, localizado a 2 km da Estação Ferroviária da Covilhã, assume-se como um boutique & lifestyle hotel. 

O conceito por de trás desta unidade hoteleira é a indústria dos lanifícios e a sua importância na história da região.

A própria fachada tem o desenho de um tear e os lanifícios, os fios e as lãs estão presentes por todo o lado e marcam a decoração dos quartos e das zonas comuns do hotel.

O Puralã - Wool Valley Hotel & SPA dispõe ainda do Natura Club & Spa, que disponibiliza vários tratamentos de beleza e massagens terapêuticas.

Saiba mais sobre este hotel aqui

 

Artigo Patrocinado pelo Booking.com e originalmente publicado no SAPO Viagens

 

 

Sex | 10.01.20

6 dicas para escolher um destino de lua de mel

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Alguém por aí anda a planear uma lua de mel? A sonhar com cenários de sonho e noites românticas? É tão bom não é? 😉

A lua de mel serve para unir mais o casal e criar memórias únicas, contudo é importante manter os pés (pelo menos um pouco) assentes na terra e dar lugar a algumas considerações de ordem prática sobre o orçamento, o destino e a duração da viagem.

Alguns casais procuram um refúgio romântico por excelência, com cabanas na praia, palmeiras, um mar azul turquesa e muito descanso, enquanto outros procuram, montanhas, aventura e ação.

A organização do casamento pode ser uma tarefa stressante, mas a preparação da lua de mel não precisa de o ser. Sigam estas dicas e vão ver que não é tão dificil.

1- COMECEM POR DEFINIR UM ORÇAMENTO

Isto é senso comum, mas não custa lembrar que o destino e a duração da viagem, assim como a sua data, dependem do valor que pretendem gastar.

Se a festa do casamento vai ser por vossa conta e não tem ajuda familiar, considerem o custo da lua de mel como parte integrante das despesas totais.

Alguma economia pode ser necessária para evitar um início de vida em comum com dívidas. Prefiram neste caso, datas fora da época alta — As viagens são mais baratas e os hotéis oferecem promoções e preços mais atraentes.

Em vez de uma prenda convencional, pensem em sugerir aos vossos convidados uma doação para um fundo de lua de mel. Isso vai ajudar com as despesas.

Antes de marcar um resort ou hotel, verifiquem se todas as taxas estão incluídas no preço final e se o estacionamento pode ser usado gratuitamente, caso viajem de carro.
Se optarem por um regime de hospedagem que não seja “tudo incluido”, não se esqueçam de considerar as refeições no vosso orçamento assim como as atividades extra que estão interessados em realizar.

2- PESQUISAR BASTANTE É IMPORTANTE

Não caiam na asneira de optar por um hotel ou serviço apenas e só porque é o  mais barato e vai permitir poupar para depois investir noutras atividades. Não vai adiantar ter mais dinheiro para passear se o hotel escolhido não oferecer condições minimamente decentes para descansar. Ninguém quer passar a lua de mel numa cama com percevejos ou baratas no quarto. Pesquisem bem e comparem os preços e a qualidade dos serviços antes de marcar qualquer coisa.

3- FAÇAM UMA LISTA E DECIDAM AS VOSSAS PRIORIDADES

Querem explorar uma nova cidade, relaxar numa praia deserta, atravessar o oceano num barco de cruzeiro ou subir a uma montanha? Anotem tudo o que vos interessa e tentem combinar com o vosso orçamento, para criar um pequeno roteiro de locais a serem visitados.

Se escolherem o sul da Espanha, por exemplo, podem combinar três dias nas praias da Costa Del Sol (para relaxar totalmente do stress da festa de casamento), com uma semana de viagem por cidades que, pela sua história, cultura ou comida, vos interessa visitar.

4- OPTEM PELO SEGURO

Estejam cientes que possíveis problemas de segurança e de saúde podem ocorrer, sempre e para onde quer que viajem. Por isso antes de escolher um  destino no exterior, consultem o portal das comunidades portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros e leiam a informação que é prestada sobre o país que vos interessa.
No separador “conselhos aos viajantes” encontram recomendações de segurança e informações sobre cuidados de saúde a ter, consoante o destino. Podem descobrir, por exemplo, se há vacinas obrigatórias, se a situação política do país é instável e se a criminalidade é alta ou baixa.

5-APROVEITEM PARA CONHECER A HERANÇA FAMILIAR

Uma viagem pós-nupcial pode ser uma forma de conhecer melhor as origens do casal. Onde viviam e o que faziam os seus antepassados.
Porque não viajar até à aldeia onde cresceram os vossos avós e quem sabe, até visitar parentes distantes. Atualmente há tanto turismo rural de qualidade em Portugal e tantos recantos bonitos. Pode ser uma oportunidade de ficarem a conhecer melhor a vossa história e planearem melhor o vosso futuro.

6-SEJAM ORIGINAIS

O que pode ter funcionado bem para os vossos amigos, pode não ser o ideal para vocês. Por isso, ao invés de “copiarem” o que os outros já fizeram escolham o destino com base naquilo que vocês os dois realmente gostam de fazer. Se pensarem assim, é garantido que a vossa lua de mel vai ser incrível!

 

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Tchau!
Travellight

Qui | 09.01.20

SPA Aquae | Hotel Dom Pedro Lisboa

fullsizeoutput_43d9Passar umas horas num SPA pode trazer inúmeros benefícios para a nossa mente e corpo. Afinal, tudo num (bom) SPA, desde a iluminação até aos tratamentos, é projetado para criar um ambiente de calma e descontração que nos ajuda a baixar os níveis de stress. A sauna e os banhos turcos favorecem a abertura das vias respiratórias, e podem contribuir para o alivio da asma e de outros problemas respiratórios; os músculos doloridos e contraídos pela tensão da vida quotidiana podem igualmente melhorar com uma massagem e a pele pode ganhar nova vida com os tratamentos hidratantes disponíveis.

Um tratamento de SPA pode ser também uma ótima experiência para casais. Agora que o Dia dos Namorados está próximo, que tal surpreender a vossa cara metade com uma oferta destas 😉 ?

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Dentro da cidade encontramos alguns destes oásis e um dos meus preferidos é o Spa Aquae, localizado no Hotel Dom Pedro, em Lisboa.

O espaço, apesar de pequeno, respira tranquilidade e harmonia, e tem uma equipa super simpática e especializada para nos ajudar em tratamentos e massagens.

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O melhor do SPA Aquae é a sua piscina coberta e aquecida que com a cromoterapia influencia positivamente o nosso estado de espírito, mas o jacuzzi, a sauna e o banho turco também são ideais para relaxar o corpo e libertar toxinas.

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O menu de tratamentos é variado e as massagistas são experientes e profissionais. Quem prefere exercício físico, tem ainda um fitness center totalmente equipado e preparado para treinar.

Clientes não hospedados no hotel, só têm acesso ao Aquae se fizerem um tratamento ou massagem, mas podem usar o estacionamento gratuitamente e a receção do SPA fornece toalha e chinelos.

Para mais sugestões de SPAS em Portugal vejam aqui, aqui, aqui ou aqui.

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Tchau!
Travellight

 

 

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