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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Seg | 30.09.19

Edimburgo | A capital da Escócia

O clima pode não ser sempre o melhor, a chuva pode teimar em cair, mas poucas cidades no mundo são tão calorosas como Edimburgo.

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Fotos: Travellight e H.Borges

Os escoceses são por natureza um povo acolhedor e quem visita a sua capital rapidamente se apercebe disso 😊.
Sorrisos e simpatia acolhem os visitantes nas principais atrações e o turista nem precisa de pedir ajuda porque há sempre alguém disposto a prestar assistência, dar direções ou tirar dúvidas.

Sinto-me sempre confortável a andar por Edimburgo. Embora seja uma cidade grande, é perfeitamente possível percorre-la a pé sem ter de usar transportes públicos.

… E depois há a beleza e a história da velha cidade — um castelo que domina a paisagem, magníficos monumentos, vielas e becos sem saída, contos de fantasmas... Por mais dias que passes a explorar a cidade, existe uma aura de mistério presente em Edimburgo que nunca desaparece

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Um bom lugar para começar a visita é dando um passeio pela Royal Mile.
Esta rua é a artéria principal de Edimburgo e estende-se desde Castle Rock até ao Holyrood Palace.

O ideal é começar no Palácio de Holyrood (que serviu desde o século XV como principal residência dos reis e das rainhas da Escócia) e depois fazer fazer várias paragens pelo caminho até chegar ao Castelo para visitar atrações como a maravilhosa Catedral de St. Giles; o Coração de Midlothian — que marca o local do Velho Tolbooth (uma antiga prisão), o Scotch Whisky Experience e The Elephant House, o café onde J.K. Rowling, antes de ser conhecida, se sentou a escrever o primeiro livro de Harry Potter.

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Originalmente a Cidade Velha de Edimburgo consistia na Royal Mile e num grande número de pequenas vielas. Estas passagens ainda lá estão. Algumas levam a pátios abertos conhecidos como “courts”, outras — largas o suficiente para um cavalo ou uma carroça passar — são chamadas de "wynds", mas a maioria é designada por “closes”, porque conduzem a uma propriedade privada e, portanto são fechados ao público. O mais famoso é o The Real Mary King's Close.

Dizem que durante um surto de peste em meados do século XVII, o Mary King's Close foi usado como lugar de quarentena para conter a propagação da doença e que os fantasmas daqueles que morreram aqui ainda assombram o lugar…

Fantasmas à parte, esta atração, localizada nas profundezas da Cidade Velha e da Royal Mile, configura um conjunto de espaços e ruas subterrâneas que se enredam em histórias assustadoras e nos dão uma boa ideia do que seria a vida em Edimburgo entre os séculos XVI e XIX.

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   Foto: Don Munro Photography

O Castelo de Edimburgo é a atração mais visitada da cidade e um componente essencial do seu horizonte. Fica no topo de uma rocha alta (castle rock), que é utilizada desde o século II, pela sua perfeita posição defensiva.

Durante séculos, o castelo foi considerado a “chave da cidade” - controlar o castelo significava controlar Edimburgo.

Este castelo abrigou figuras importantes da história da Escócia, como Maria, a Rainha dos Escoceses. Dentro das muralhas podemos visitar diferentes áreas — das quais destaco o Grande Salão, o Palácio Real e a Capela de Santa Margarida — e ver as joias da coroa e a Pedra do Destino, que há séculos é usada na coroação dos monarcas britânicos.

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Uma pequena e encantadora estátua perto do Cemitério Greyfriar, é outra das atrações da cidade. Presta homenagem a “Bobby” um cão muito leal que ficou no imaginário dos habitantes locais.

 

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Edimburgo também tem uma série de museus interessantes. A merecer uma visita estão o Museu Nacional da Escócia, o Museu de História Natural e a Academia Real Escocesa. Quem viaja com crianças não pode perder o Museu da Infância (The Museum of Childhood).

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Entre as especialidades culinárias a experimentar em Edimburgo, uma é incontornável: Haggis — estômago de carneiro recheado com vísceras, cozinhadas com farinha de aveia. Pode não ser do agrado de todos, mas os mais corajosos não se vão arrepender de provar.

Quem gosta de doces tem de experimentar um scottish cranachan, uma sobremesa feita com framboesas que é deliciosa!

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 Foto: www.weschenfelder.co

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Calton Hill, uma colina situada no centro de Edimburgo, é o lugar perfeito para assistir ao pôr do sol quando o tempo está bom 😊

fullsizeoutput_3e20Assim é Edimburgo, uma cidade que tem tudo para nos apaixonar: atmosfera, arquitetura, boas pessoas e boa comida 😃


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Travellight

 

Qua | 25.09.19

Bolo Folha Branca do Texas | Uma sobremesa americana

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O Bolo Folha Branca é um dos doces mais populares do estado americano do Texas. É muito simples de preparar e é delicioso!

Anotem aí a receita:

INGREDIENTES

Bolo:
1 chávena de manteiga sem sal
1 chávena de água
2 chávenas de farinha de trigo
2 chávenas de açúcar
1/2 chávena de natas 
2 ovos levemente batidos
1 colher de chá de sal
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de chá de extrato de amêndoa
1/2 colher de chá de extrato de baunilha

Cobertura:
1/2 chávena de manteiga sem sal
1/4 chávena de leite
1/2 colher de chá de extrato de amêndoa
1/2 colher de chá de extrato de baunilha
1/4 colher de chá de sal
3 chávenas de açúcar em pó
1 chávena de nozes picadas

 

PREPARAÇÃO

Bolo:
Pré-aqueça o forno a 250 graus. Unte uma forma de bolo (retangular) com manteiga e polvilhe levemente com farinha. Reserve.

Coloque a manteiga e a água numa panela pequena em fogo médio e deixe ferver, mexendo de vez em quando.

Quando ferver, despeje a mistura numa tigela média e adicione a farinha, o fermento e o açúcar. Mexa até obter uma mistura homogénea.

Adicione as natas, os ovos, o sal, o extrato de amêndoa e de baunilha e bata tudo até ficar homogéneo. Despeje na forma de bolo, previamente untada, e alise a parte superior com uma espátula.

Asse por 22 a 26 minutos ou até o bolo ficar dourado e conseguir manter a sua forma quando pressionado levemente com a ponta do dedo.

Cobertura:
Enquanto o bolo estiver no forno, prepare a cobertura. Coloque a manteiga e o leite numa panela média em fogo brando. Deixe ferver, mexendo de vez em quando.

Retire do fogo e numa batedeira junte o extrato de amêndoa, de baunilha e o sal. Misture tudo e gradualmente acrescente o açúcar em pó até a mistura ficar homogénea e suficientemente fluida para poder ser derramada em cima do bolo. Acrescente as nozes picadas.

Quando o bolo estiver pronto, despeje a cobertura sobre o bolo quente e espalhe até ficar com uma camada uniforme. Deixe arrefecer, corte em pequenos quadrados e sirva.

 

Receita retirada com pequenas alterações do site itsybitsykitchen.com

Ter | 24.09.19

Parque Nacional Big Bend, Texas | E.U.A

O Parque Nacional Big Bend está localizado a sul do Texas na fronteira entre os EUA e o México. O seu coração é o lendário Rio Grande, que tantas vezes vimos no cinema, nos clássicos westerns americanos.

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Fotos: Travellight e R.J River

O Rio está na origem do nome Big Bend (que designa uma enorme curva no desfiladeiro, esculpida pela força das águas) e dá vida a um deserto árido, ajudando a formar um ecossistema único e maravilhoso.

O rio, o deserto e as montanhas transformam esta região num paraíso para os amantes da natureza. É o lugar ideal para quem gosta de estar ao ar livre, de caminhar, andar a cavalo, praticar canoagem ou observar pássaros.

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O Big Bend também é conhecido por ter a menor poluição luminosa de todos os parques nacionais dos Estados Unidos, portanto, é perfeito para observar as estrelas quando o sol se põe. O céu à noite é realmente de tirar o fôlego! 😮

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O aeroporto mais próximo do Parque Nacional é o Aeroporto de El Paso, Texas. Não há nenhuma cidade muito perto do Big Bend, mas é possível acampar ou ficar num alojamento como o The Gage Hotel, no povoado de Marathon.

O Parque abriga algumas trilhas incríveis, que permitem caminhadas pelo deserto, ao lado do rio Rio Grande e por desfiladeiros.

O Big Bend é dividido essencialmente em três áreas principais: a Vila de Rio Grande  (também conhecida por Boquillas), a cordilheira de Chisos e a estrada cénica de Ross Maxwell que conduz até aos desfiladeiros de Castolon e de Santa Elena. 

Para quem fica hospedado em Marathon, no The Gage Hotel, a cordilheira de Chisos é o ponto mais próximo e a Vila Rio Grande fica mais a sul. O desfiladeiro de Santa Elena, pelo contrário é mais próximo de Terlingua, do lado oeste do parque.

O parque é grande, mas de carro é possível ficar em qualquer dos seus lados, percorre-lo e voltar no mesmo dia.

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A trilha do Desfiladeiro de Santa Elena é uma das mais belas do Big Bend e absolutamente obrigatória para quem visita o Parque pela primeira vez.

Esta incrível caminhada de 2,5 km, conduz-nos através de um dos cenários mais dramáticos e cinematográficos do Big Bend. A trilha percorre a margem do rio Grande, às vezes à beira da água e às vezes mais acima revelando as enormes paredes do estreito desfiladeiro. A água e o sol refletidos nas rochas causam um efeito muito bonito, é uma paisagem espetacular!

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No final da trilha, o caminho leva-nos até à beira da água, e se a água estiver baixa, podemos percorrer o desfiladeiro e tirar as melhores fotos 😃.
À tarde, a trilha pode ser bastante quente, mas o terço final da rota fica na sombra e é mais agradável.

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A trilha da Balanced Rock (rocha equilibrada), é outra das preferidas dos visitantes porque conduz a uma formação rochosa única no Parque.
A Balanced Rock tem a forma de um triângulo e um dos lados é uma grande pedra que parece estar equilibrada de forma precária sobre as outras duas.

fullsizeoutput_3dfbbalancerock2É relativamente fácil lá chegar (a trilha tem 3,5 km), mas no pico do sol pode ser extraordinariamente quente 😓.

O caminho começa 10 quilómetros antes por uma estrada de terra acidentada, que é melhor fazer num carro 4x4. A caminhada em si não leva muito tempo, mas a viagem pela Estrada Grapevine Hills é lenta e demorada.

As fontes termais de Hot Springs são mais um dos destaques do parque. A maioria das pessoas anda apenas até às fontes termais, mas a trilha completa, com menos de um quilómetro de comprimento, oferece vistas incríveis sobre o Rio Grande e sobre as montanhas. Se depois do estacionamento, atravessarmos a ponte e virarmos à esquerda, encontramos um caminho que sobe gradualmente pelo rio acima e proporciona vistas panorâmicas fantásticas, em ambas as direções, sobre o Rio Grande. O caminho continua e desce depois até ao rio e até às fontes termais, onde podemos parar para mergulhar nas águas quentes.

Para chegar até às fontes passamos também por algumas estruturas abandonadas de um antigo resort construído em 1920.

Esta caminhada fica a uma curta distância de carro da vila de Rio Grande.

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Quem está interessado em fazer apenas num pequeno passeio pelo deserto, a trilha natural do deserto de Chihuahuan é o lugar perfeito. Aqui podemos aprender sobre a flora, fauna e geologia da área. Vários cartazes ao longo da trilha oferecem informações sobre as plantas e sobre a paisagem circundante.

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A trilha natural do deserto de Chihuahuan está localizada em Dugout Wells, onde há nascentes naturais, uma pequena área de piquenique sob uma grande árvore e um velho moinho de vento.

Por fim, destaco a Trilha da Mina Perdida (Lost Mine Trail). Uma caminhada agradável ao longo da cordilheira de Chisos, com belas vistas sobre o Desfiladeiro de Juniper.

É um bom lugar para observar pássaros e outras espécies.

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Travellight

Seg | 23.09.19

5 Destinos para o Outono

O Outono chegou, os dias são mais curtos, as temperaturas caem e temos de tirar os casacos do armário, mas nada disso é motivo para ficar em casa, muito pelo contrário. Viajar nesta época do ano pode significar voos mais baratos, hotéis em promoção e belas paisagens douradas.
Precisa de inspiração? Veja aqui 5 destinos a não perder neste Outono.

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1.Áustria

A bonita cidade alpina medieval de Salzburgo é particularmente encantadora no Outono. As suas colinas cobrem-se de tons vermelhos e dourados e o frio faz os tradicionais doces austríacos como o strudel de maçã saberem ainda melhor.

É também o tempo das colheitas, e por um breve período, geralmente a partir do final de Setembro até meados de Outubro, é a época do "sturmzeit", ou do sturm (vinho jovem). Esta é a única altura do ano em que esta bebida está disponível. Por causa da fermentação rápida o sturm não pode ser armazenado e deve ser consumido em poucos dias. É uma experiência única de Outono.

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2. Estados Unidos da América

O Outono na América é uma verdadeira visão. Cidades icónicas como Nova Iorque, São Francisco, Boston e Chicago, vestem-se com os tons mais surpreendentes de vermelho, amarelo e âmbar. Isto para não falar dos vários Parques Nacionais e Estaduais do país!

Nova York é uma cidade para todas as estações. Mas se planear uma viagem para o Outono terá oportunidade de ver o Central Park em toda a sua beleza e esplendor. Nesta época do ano o parque transforma-se num autêntico quadro vivo onde prevalece uma paleta de cores vibrante que adorna pontes, lagos e rochas. 

fullsizeoutput_3d9dE depois em nenhum outro lugar do mundo o Halloween é como nos Estados Unidos. As pessoas fantasiam-se e andam pelas ruas, as casas são decoradas com abóboras esculpidas e há festas e bailes por todo o país. De entre os eventos mais importantes estão a festa de Halloween de Sleepy Hollow, em Westchester, no estado de Nova York e o Haunted Happenings Festival, em Salem.


3. Alemanha

Se a nostalgia do Outono não combina consigo, então a Alemanha e mais propriamente Munique com a sua Oktoberfest pode ser aquilo que procura — Cerveja e animação com certeza não vão faltar!

Além de comer, dançar e beber cerveja, os foliões podem também assistir a desfiles coloridos, vestir-se com o tradicional lederhosen e andar na roda gigante ou noutra das atrações disponíveis.

A capital da Baviera tem uma abundância de monumentos históricos que vale a pena visitar por isso sinta-se real no Palácio Nymphenburg , aproveite as vibrações da Marienplatz e volte para a cerveja no Hofbräuhaus am Platzl — o lendário salão de cervejas.

O Oktoberfest foi criado em 1811 em Munique e dura entre 16 a 18 dias. Atualmente existem eventos semelhantes por toda a Alemanha e um dos mais famosos acontece em Berlim. Aproveite a festa, mas não perca a cultura e a história da capital alemã. Visite o Portão de Brandenburgo, o Reichstag, Alexanderplatz e claro o que resta do Muro de Berlim.

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4. Grécia

Ainda não está preparado para se despedir do Verão? não procure mais, a Grécia e as suas ilhas idílicas são a resposta. As multidões de turistas diminuíram, o sol ainda é presença assídua e há poucas chances de chuva. O Mar Egeu também não costuma dececionar, mantendo uns agradáveis ​​23 ° C .

Visite Santorini para apreciar um inesquecível pôr do sol e vistas impressionantes da caldeira e para conhecer o local histórico de Akrotiri;

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Voe até Mykonos para experimentar a sua vibrante vida noturna e belas praias. Passeie por Sifnos e veja as oficinas de cerâmica locais, a vila medieval de Kastro e o impressionante Mosteiro Chrysopigi branco. Descubra Amorgos, uma das ilhas gregas menos conhecidas e visite o mosteiro Hozoviotissa. Conheça Atenas e deixe-se deslumbrar pelo Partenon, pela Acrópole e por todos os outros símbolos da Grécia antiga.

5. Portugal

Não é preciso sair de Portugal para ficar deslumbrado com as cores do Outono. O Douro consegue ser ainda mais maravilhoso durante esta estação. As vinhas adquirem lindos tons de vermelho, castanho e dourado. É o tempo da vindima, um acontecimento que deveria ser testemunhado por todos pelo menos uma vez na vida.

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Os dias de Outono adicionam também ainda mais magia à Vila de Sintra e aos seus palácios de contos de fadas. Um passeio a pé pelos jardins ou de charrete pela Vila seguido de uma paragem para comer um travesseiro quentinho, acabado de sair do forno, é o programa perfeito de Outono.

Manteigas é outro destino imperdível. A Rota das Faias é uma experiência visual e sensitiva onde os odores a rosmaninho, hortelã-brava, alfazema e tomilho se fundem com os amarelos e castanhos da estação para criar um ambiente de sonho no Bosque das Faias.
O Festival de Outono, que decorre de 08 a 10 de Novembro, nesta cidade portuguesa, é outra atração importante que promove a divulgação e exposição de saberes e sabores da região e apresenta um programa de animação que inclui, entre outras coisas, concertos, mostra de artesanato, showcooking e caminhadas.

 

Qui | 19.09.19

Tártaro de Salmão com Sabores do Chile

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Com um litoral tão extenso é claro que boa parte da culinária chilena tinha de ter inspiração no mar. O salmão é uma das estrelas mais brilhantes desta cozinha e é preparado de mil maneiras diferentes: assado, cozido, na brasa, marinado, com molho branco, molho agridoce, com batata, com espargos, etc.

Experimentem esta receita chilena de tártaro de salmão, é uma delícia!

INGREDIENTES

* 600 gr de salmão fresco cortado em cubinhos e bem gelado 

* 120 ml de sumo de limão bem gelado
* 1 colher (sopa) de piri-piri
* 4 gr de salsa fresca, picada 
* 4 gr de cebolinho picado
* 200 ml de azeite de oliveira
* 60 ml de óleo de sésamo
* pimenta branca moída na hora
* sal a gosto

 

PREPARAÇÃO

1. Numa pequena taça misturar o sumo de limão com o piri-piri, um pouco de sal e a pimenta branca moída.
2. 
Numa outra taça colocar os cubinhos de salmão bem gelado, acrescentar a mistura de limão com os temperos e mexer bem para que todo o salmão absorva o sumo.
3. 
Adicionar o óleo de sésamo (ligeiramente tostado), o azeite de oliveira, a salsa e o cebolinho picado.
4. Mexer muito bem e se necessário retificar os temperos antes de servir.


Receita tirada com pequenas adaptações do site cybercook.com.br

Qua | 18.09.19

Puerto Varas | Chile

Puerto Varas é uma cidade com mais de 100 anos de história. Está localizada nas margens do Lago Llanquihue — o segundo maior lago do Chile e o terceiro maior lago natural da América do Sul.

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Para aqui chegar temos de apanhar um voo até Santiago do Chile e outro de Santiago para Puerto Montt. Depois de Puerto Montt para Puerto Varas são cerca de 20 km que podemos fazer de táxi ou de autocarro.

Puerto Varas é uma antiga colónia alemã que por estar sempre florida e ter muitas roseiras a embelezar as suas ruas é conhecida pelos chilenos como “a cidade das rosas”.

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Não há visitante que não fique impressionado com as paisagens maravilhosas proporcionadas pelo grande lago e pelos vulcões Osorno e Calbuco.

O cenário em volta de Puerto Varas é realmente imponente!

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As casinhas construídas em estilo colonial lembram a Alemanha rural e acrescentam ainda mais charme à cidade.

Apesar de pequena, Puerto Varas é bastante turística e tem muito para oferecer. Há trilhas, quedas de água, vulcões e lagos para explorar. Podemos fazer ski ou rafting ou ainda visitar os edifícios históricos da cidade.

Uma caminhada pela calçada da Avenida Costanera é uma boa forma de começar a conhecer o local. O cais localizado próximo da Plaza de Armas, tem uma vista incrível para o lago e para os vulcões. É extraordinariamente calmo e silencioso. Dá gosto parar ali e apreciar a natureza em toda a sua glória. 

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O Circuito Patrimonial da cidade percorre as construções centenárias de arquitetura colonial alemã e é um registo importante da fundação e da história deste lugar. A Casa Kuschel é a mais bem preservada. Ela funciona atualmente como uma loja de artigos típicos da região, mas ainda assim merece uma visita.

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A construção mais conhecida de Puerto Varas é a Igreja do Sagrado Coração de Jesus. Foi erguida entre 1915 e 1918 e foi projetada para se parecer com a Igreja Marienkirche, que fica na Floresta Negra, na Alemanha.

Este santuário é facilmente reconhecível pelas suas torres vermelhas que podem ser avistadas a partir de vários pontos da cidade.

Próximo da igreja fica a Gruta Lurdes. Uma pequena caverna com uma imagem da Virgem.

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Outra atração da cidade é o Museu Pablo Fierro, um dos lugares mais interessantes de Puerto Varas.
Abriga as obras de arte de Pablo Fierro e artefactos históricos da região. A entrada é gratuita e a coleção conta a história de como os alemães se integraram na cultura Chilote.

Os visitantes podem tocar nas peças e fazer perguntas.

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O Cerro Monte Calvario, o Mirador la Puntilla, a bonita escultura da princesa Licarayén e o Cerro Philippi, onde podemos subir para ter vistas panorâmicas da região também merecem destaque.

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As ruas principais do centro de Puerto Varas são as ruas de São Francisco, Del Salvador e Walker Martínez. Aqui e nas suas transversais encontramos os mercados, cafés, restaurantes e lojas mais importantes da cidade.

Passeando pelo centro fica claro para o visitante que os imigrantes alemães que se instalaram no sul do Chile durante o século XIX trouxeram do seu país de origem muitas tradições que ainda hoje são apreciadas por estas paragens.

Além da beleza arquitetónica, encontramos traços da cultura germânica bem enraizados, por exemplo, na gastronomia. O Cafe Haussmann, na rua San Francisco é um restaurante local que serve pratos que são bons exemplos desta fusão.

Outra especialidade da região é o caranguejo — uma espécie gigante que habita as profundezas das águas geladas do Oceano Pacífico. O restaurante Casavaldés é um bom lugar para provar tanto esta especialidade como outra que podemos considerar o maior destaque gastronómico de Puerto Varas: O salmão!

Pescado por toda a região, este peixe é preparado de mil maneiras diferentes: assado, cozido, na brasa, marinado, com molho branco, molho agridoce, com batata, com espargos, etc, etc, etc...

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Em redor de Puerto Varas podemos visitar os Saltos de Petrohué, o vulcão Osorno e Frutillar.

Frutillar é uma cidade da Região dos Lagos Chilenos fundada em 1856, também por imigrantes alemães, que conta hoje com menos de 20.000 habitantes. É um lugar pacato, com casas de estilo alemão construídas em redor da baía que forma o lago Llanquihue.

Frutillar Bajo, a área da cidade que fica em frente ao lago é particularmente bonita e tem pontos de interesse como o Teatro do Lago, que tem uma programação interessante, principalmente no verão.

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É também possível combinar Bariloche, na Argentina e Puerto Varas na mesma viagem. Uma das formas mais comuns e rápidas de visitar os dois destinos é fazer o chamado Cruce Andino (Cruzeiro Andino), mas isso vai ficar para outro post 😉

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Travellight

Ter | 17.09.19

Será que ainda posso confiar no TripAdvisor?

TRIPADVISOR EARNS

Há muitos anos que antes de viajar, quando ainda estou a escolher um hotel ou acomodação, eu consulto o site TripAdvisor e verifico a pontuação e criticas que aquele espaço recebeu de outros viajantes. Não marco quase nada sem antes passar por lá.

Habituei-me a confiar no TripAdvisor e a seguir as recomendações ali partilhadas sem questionar muito, até porque no final acabava por concordar com a maioria das avaliações. Foi por isso com alguma irritação que li na semana passada os resultados de um estudo realizado pela Wich? - Associação Britânica de Consumidores.

O estudo analisou quase 250.000 avaliações feitas aos hotéis mais bem classificados de 10 destinos turísticos, de Las Vegas à Cidade do Cabo, passando pelo Cairo e por Londres e concluiu que um em cada sete hotéis com melhor classificação em todo o mundo tem avaliações no TripAdvisor que indicam sinais "flagrantes" de falsificação.

Nos dias que correm isto não me devia surpreender, afinal vivemos num mundo em que é quase impossível saber o que é verdade ou não. A Internet e as redes sociais estão cheias de fake news e manipulações.

Admito que até eu, ao publicar uma foto no Instagram em que apareço sozinha num determinado destino, não estou a ser totalmente verdadeira. Habitualmente há muito mais pessoas naquele local, mas eu tenho a paciência de esperar, de encontrar o ângulo certo ou de acordar cedo o suficiente para poder tirar uma foto em que o lugar pareça deserto, apenas porque acho que vai ficar mais bonito (e também porque lido mal com multidões 😜). Depois edito a fotografia, acrescento mais luz, maior definição ou mais cor. Procuro que o resultado seja esteticamente agradável. Isso é mentir? penso que não, mas é certamente manipular um pouco a verdade…

Agora recomendar um hotel ou restaurante de que não gostei ou onde fui mal atendida é coisa que não me passa pela cabeça e contava que grandes sites como o Tripadvisor (o maior site de avaliações do mundo) tivessem mecanismos que impedissem a fraude (estou a ser ingénua, eu sei 🙄).

Ao prometer um retrato fiel do mundo, o TripAdvisor fica na posição infeliz de se tornar numa espécie de árbitro da verdade. De ter que determinar quais são as avaliações reais e quais são as falsas, quais são precisas e quais tem como única intenção prejudicar um negócio…

Acredito que tudo isto seja mais fácil de dizer do que de fazer.

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Li que todos os meses, 456 milhões de pessoas - cerca de uma em cada 16 pessoas na Terra - visitam o TripAdvisor.com para planear ou avaliar uma viagem.
Para praticamente todos os lugares, existe uma página correspondente. O TripAdvisor é aquele lugar onde vamos para elogiar, criticar, decidir onde ficar, o que ver e onde comer. É, na sua essência, um livro de visitas, um espaço onde as pessoas registam os pontos altos e baixos das suas experiências de férias para benefício de todos os outros.

Funciona como uma espécie de espelho do mundo e de todas as suas maravilhas. Pode indicar-nos as atrações mais espetaculares, os melhores restaurantes, parques aquáticos, livrarias, atividades, etc, etc…

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Ao longo de duas décadas este site transformou-se num negócio de bilhões, oferecendo um serviço que até essa altura nenhuma outra empresa dominara: informação continuamente atualizada sobre todos os elementos imagináveis ​​de uma viagem e tudo isto com um número cada vez maior de colaboradores que prestam informações gratuitamente.

O problema é que à medida que a chamada "economia da reputação" crescia, crescia igualmente uma indústria paralela de avaliações falsas, que podem ser compradas, vendidas e negociadas on-line.

Ao falhar no combate a esta atividade paralela o TripAdvisor põe em causa a sua própria existência. Sem uma plataforma credível, sem clientes e criticas reais, tudo desmorona.

O site tomou, segundo percebi, medidas para combater a fraude retirando, depois da denuncia da “Wich?”, centenas de avaliações consideradas suspeitas. Resta saber se isso será suficiente…

Qui | 05.09.19

Viena, uma cidade inesquecível!

Palácios imperiais, museus, uma infinidade de galerias de arte clássicas e contemporâneas, mercados, cafés e doces — incluindo o melhor bolo de chocolate do mundo — são apenas algumas das razões para visitar Viena.

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Capital da República da Áustria e uma das cidades mais charmosas da Europa, Viena, enquanto centro do extenso Império dos Habsburgo, foi durante muitos séculos, a porta de entrada entre o Ocidente e Oriente e continua a atrair até hoje visitantes com as suas magnificas atrações históricas, coleções de arte, palácios e forte herança musical.

Se ainda não conhece esta cidade, aproveite os voos para Viena da TAP e parta à descoberta desta maravilhosa cidade imperial!

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Viena é uma daquelas cidades a que gosto sempre regressar. E porquê? Por três coisas fundamentalmente: Os palácios, a música e os cafés.

 

OS PALÁCIOS

 

Os Habsburgos governaram o Sacro Império Romano, incluindo a Áustria, por centenas de anos. Como qualquer família real poderosa, eles mandaram construir uma série de palácios por toda a Europa e alguns dos melhores estão localizados em Viena.

Schönbrunn e Belvedere são os palácios mais populares, mas Viena tem muitos mais para entreter o visitante.

O Palácio Schönbrunn, a antiga residência de verão dos Habsburgos e atual Património Mundial da UNESCO, é uma visita obrigatória em qualquer itinerário vienense.

O palácio foi projetado pelo arquiteto barroco Johann Bernhard Fischer von Erlach para o imperador Leopoldo I, que pediu uma casa de caça imperial para seu filho, o príncipe herdeiro José, que mais tarde se tornaria o imperador José I. Tornou-se uma residência imperial ao longo do século XVIII e, durante o reinado de Maria Teresa, foi utilizado como residência imperial de verão. Este exemplo barroco de opulência é frequentemente comparado a Versalhes.

Quem se interessa por história, ou aprecia coisas belas, pode fazer uma excursão pelo interior do palácio e ver os seus salões, quartos e apartamentos privados.

No exterior, vale a pena visitar os mesmos jardins que acolheram os passeios de Sissi, a princesa bávara que se tornou a Imperatriz da Áustria e a Rainha da Hungria como esposa de Franz Josep I.

Em destaque estão as fontes, como a fonte de Neptuno, uma verdadeira obra prima e o jardim zoológico, lar de mais de 500 espécies de animais, incluindo um panda gigante.

fullsizeoutput_3cc8fullsizeoutput_3ccbOs Palácios de Belvedere, são outra atração imperdivel da cidade. Construídos no início do séculoXVIII pelo arquiteto barroco Johann Lucas von Hildebrandt como a residência de verão do príncipe Eugénio de Sabóia, os dois Palácios Belvedere — designados por Belvedere Superior e Belvedere Inferior — abrigam atualmente a maior coleção de arte austríaca, desde a Idade Média até os dias de hoje, complementada pelo trabalho de artistas internacionais como Claude Monet, Vincent van Gogh e Max Beckmann. É aqui que encontramos também as famosas pinturas de Egon Schiele, interessantes exposições temporárias e a mais extensa coleção da obra de Gustav Klimt.

Uma curiosidade a saber é que, como não são permitidas fotos, o museu instalou uma cópia da famosa pintura de Klimt “O beijo“ para permitir aos visitantes tirarem selfies na frente da obra.

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Integrado nos museus Belvedere, e também a merecer uma visita, está o 21er Haus Museum, que exibe arte contemporânea. 

O Museu de Artes Aplicadas (MAK), localizado em Stubenring, também tem uma exposição permanente muito interessante e um restaurante digno de nota. Jantar no Salonplafond é sempre um evento. O restaurante acomoda 140 pessoas, tem uma decoração imaginativa, uma atmosfera descontraída e animada, DJ e, o mais importante: serve excelente comida. Destaco o ravioli recheado com alcachofras e cogumelos e um delicado molho de manteiga de amendoim.

Para algo mais clássico aconselho o Hotel Grand Ferdinand. O restaurante principal do hotel, situado no piso térreo, serve pratos tradicionais austríacos, dos quais se destacam Fleischlaberl à Metternich (almôndegas de carne com ovo e espinafres, uma receita que data de 1814).

A comida que se vende na rua também não é de desprezar, principalmente as condimentadas salsichas Bitzinger, que encontramos em vários locais da cidade.

Para cocktails aconselho uma paragem no Bar Loos, projetado em 1908 pelo pioneiro da arquitetura moderna vienense, Adolf Loos.

 

OS CAFÉS

 

Viena tem muitos cafés importantes, mas a sua estrela mais brilhante é o Café Sacher, famoso pelo seu bolo de chocolate — sachertorte, conhecido como “o melhor bolo de chocolate do mundo”.

fullsizeoutput_37abO Café Griensteidl, o Café Vollpension, e o Café Drechsler, perto do Naschmarkt, projetado por Terence Conran, são outras das joias da cidade. Muitas pessoas não sabem mas o Café Vienense e a cultura a este associada, é considerada um Património Cultural Imaterial da UNESCO.

Aqui, a cultura do café é considerada um assunto sério e… lento. Ninguém vai estranhar se alguém ficar sentado numa mesa, durante horas, com uma chávena de café, a ler um livro ou a falar com os amigos.

As sobremesas servidas nos cafés, são o paraíso dos gulosos: bolos de chocolate, strudel de maçã, tortas e outros doces garantem que qualquer dieta fique bem esquecida.

Os edifícios barrocos de Viena são quase tão maravilhosos quanto os bolos e o café. Quando passamos pelas ruas, cada canto parece exigir uma paragem e um click da nossa máquina fotográfica.

As fachadas pintadas em tons pastel, as estátuas de inspiração grega e romana empoleiradas no topo dos telhados… tudo chama a atenção.

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Os Habsburgos acumularam muitas peças de inestimável beleza e valor ​​ao longo de seus anos no poder, e agora podemos aproveitar os benefícios da sua riqueza visitando os diversos museus da cidade. O Kunsthistorisches Museum é o maior e o mais importante.

 

A MÚSICA

 

Uma última palavra tem de ser guardada para a música!
A capital da Austria é uma cidade onde a música impera, é um lugar onde, tão depressa ouvimos “Danúbio Azul”, a famosa valsa de Johann Strauss, como ópera e jazz.

A música clássica está por todo o lado e pode ser apreciada em praticamente todas as praças, parques e cafés. A cidade onde viveu Mozart tem mesmo música no seu ADN!

Os clubes de jazz também são excecionais. Destaco o Porgy & Bess — um dos melhores clubes de jazz da Europa e o Jazzland — o clube de jazz mais antigo da Áustria.

 

Artigo patrocinado pela TAP originalmente publicado no SAPO Viagens

Ter | 03.09.19

Parque Nacional Vicente Perez Rosales | Chile

Naquele manhã acordei animada, confiante de que o dia me reservava boas aventuras e paisagens deslumbrantes: Afinal estava no norte da Patagónia, no distrito dos lagos e bem perto do Parque Nacional Vicente Perez Rosales que é conhecido pelos seus vulcões, quedas de água e florestas verdejantes.

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Fotos: Travellight e H.Borges

Parti cedo da pequena cidade de Puerto Varas e em pouco tempo estava às portas do Parque. O plano era visitar primeiro os Saltos de Petrohué, um marco importantes do sul do Chile.

Estas quedas de água de cor verde e azul turquesa há muito que encantam visitantes de todas as partes do mundo. Podem ser admiradas depois de percorrer uma pequena trilha onde a natureza exuberante da região mostra todo o seu esplendor.

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Em volta do rio — que fica com uma cor ainda mais bonita quando o sol incide sobre as suas águas — há muito verde e, ao longe, a compor a perfeita imagem de cartão postal está o belo vulcão Osorno!

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Petrohué significa na língua mapuche “lugar de petros”, um tipo de mosquito muito presente na região, principalmente no verão (mas eu não vi nenhum 😃)
O rio tem um comprimento aproximado de 36 km, parte do Lago de Todos os Santos e ao longo de seu curso atravessa um vale marcado por enormes falésias esculpidas por glaciares.

A mistura de tons esverdeados e azul turquesa da água impressionam e o imponente vulcão Osorno que domina a paisagem de fundo também. É um cenário magnifico!

Existe uma estrutura montada com passadeiras e miradouros que permite aos visitantes ver os Saltos de Petrohué bem próximo da água, mas quem quiser ainda mais proximidade, pode fazer um passeio de barco pelo rio. 

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Eu decidi caminhar até um pouco mais abaixo onde existia uma trilha que conduzia até à margem e fiquei a ver o rio correr, mais uma vez fascinada pelas suas cores e beleza…

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De lá, segui para o lago que dá origem ao rio Petrohué — o Lago Todos los Santos — onde mais um cenário idílico me esperava.

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 Foto: www.turistour.cl

O Lago Esmeralda, como também é conhecida esta atração natural nasceu de um antigo glaciar e possui ao seu redor uma exuberante vegetação e várias espécies marinhas. Quem faz um passeio de barco pelo lago é brindado com vistas magníficas dos majestosos vulcões Osorno, Puntiagudo e Tronador.

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Próximo do Lago Todos los Santos e da fronteira com a Argentina, fica Peulla, uma pequena aldeia que integra o famoso circuito turístico Cruce Andino. É um lugar que chama a atenção pelos seus cenários bucólicos e tranquilos, onde a natureza é soberana. Neste lugar é possível pescar, andar a cavalo ou simplesmente caminhar e admirar a paisagem.

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Os guias locais dizem a brincar que Peulla é o paraíso dos maridos porque não tem nenhuma loja 😀. O lugar é pacato, silencioso, ideal para quem gosta de descansar. Eu fiquei encantada e mais uma vez apaixonada pela Patagónia 😍

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Travellight