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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Qua | 28.08.19

Burek sérvio | Uma especialidade da península balcânica

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O burek é originário da Turquia, mas popularizou-se nos países dos Balcãs e hoje é uma especialidade que nunca pode faltar no pequeno almoço dos sérvios. Na cidade de Niš, por exemplo, até existe um concurso para eleger o melhor. O burek sérvio é redondo, cortado em quartos e pode ser feito com queijo, verduras ou carne picada.

Veja aqui a receita tradicional e descubra porquê o jornal britânico The Guardian considerou burek um dos melhores pratos fast food do mundo.

 

INGREDIENTES:

– 300g de massa filo;

– 500g de carne de vaca picada;

– 1 cebola picada;

– 1 batata média crua ralada;

– 1 colher de chá de pimenta preta;

– 1/3 de chávena de água quente;

– 1/2 colher de sopa de sal;

– azeite para untar e pincelar;

 

PREPARAÇÃO:

Numa tigela coloque todos os ingredientes do recheio: a carne picada, a cebola, a batata, a pimenta, a água quente e o sal. Misture muito bem e reserve.

Unte uma forma redonda com azeite.

Abra uma folha de massa filo sobre uma superfície lisa. Pincele azeite sobre toda a superfície da massa;
Coloque um pouco do recheio no meio e feche a massa enrolando-a e pressionando um pouco para que fique bem firme.
Coloque essa primeira massa com recheio no centro da forma redonda e dê-lhe o formato de um caracol;
Repita com as restantes folhas de massa filo e vá formando um caracol grande até a forma redonda estar cheia. Pincele depois toda a superfície do caracol com azeite;

Leve ao forno (pré-aquecido a 180ºC) e asse por aproximadamente 30 minutos, ou até a massa ficar dourada.

Corte em fatias e sirva. Na Sérvia o burek é servido com iogurte natural colocado sobre a massa.
Fica muito bom! 😋

 

Receita retirada com adaptações do site pilotandoumfogao

 

Ter | 27.08.19

Dois dias na cidade de Niš | Sérvia

Niš nunca constou realmente da minha lista de destinos a visitar, mas como precisava de voar de Bratislava para Bergamo e o voo mais barato tinha um stopover nesta cidade sérvia, não me fiz rogada e marquei. Afinal sempre era um novo lugar para conhecer 😃.

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Não ia com grandes expectativas e não investiguei muito a cidade. O hotel que marquei por duas noites foi a primeira das boas surpresas: barato, moderno e com um atendimento ao cliente muito simpático!

Depois descobri que a cidade foi fundada em 279 a.C e foi o berço de Constantino, o Grande — o imperador romano que converteu Roma ao cristianismo e fundou a grande cidade de Constantinopla (atual Istambul). Para quem gosta tanto de história como eu, a paragem nesta cidade, ganhou logo outro interesse.

fullsizeoutput_3bdf   Fotos: Travellight e H.Borges

Niš é a terceira maior cidade da Sérvia. É uma cidade universitária, com uma vibração jovem, cheia de trendy bares e bons restaurantes, mas os vestígios da sua história estão por todo lado: há ruínas romanas, uma fortaleza otomana, uma torre de caveiras e muito mais.

Não é uma cidade muito grande, mas como a industria do turismo não está desenvolvida, ir mais longe do que o centro pode ser um pouco complicado. A maioria das pessoas, apesar de ser muito simpática e está disposta a ajudar, não fala inglês. O mapa que me arranjaram no hotel estava escrito em alfabeto cirílico, assim como muitas das placas na rua, por isso andei um pouco “às aranhas” quando quis visitar atrações mais distantes do centro…

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A Fortaleza de Niš, está localizada no centro histórico e é considerada uma das fortificações mais bem preservadas deste tipo na Península Balcânica. É um monumento complexo e importante, erguido durante o século XVIII, por turcos otomanos, no local de antigas fortificações (antigos fortes romanos, bizantinos e, mais tarde, medievais).

A entrada na fortaleza é livre e podemos subir até ao topo da torre para ver as vistas de Niš.
Dentro das muralhas existe um belo parque, cafés, bares, um pequeno jardim botânico, uma biblioteca e algumas preciosidades arquitetónicas, como uma antiga mesquita e edifícios romanos. Em agosto acontece aqui o Nišville Jazz Festival, que junta músicos de jazz da sérvia e de outros países particularmente dos Balcãs.

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Ao lado da fortaleza está o rio Nišava que atravessa Niš. É um bom lugar para passear, descansar ou comer. Existem alguns restaurantes e bares ao longo da margem, bem agradáveis onde podemos comer uma salada, beber algo ou experimentar uma especialidade sérvia como burek.

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A Torre da Caveira é uma das atrações principais da cidade e causa uma forte impressão. A sua história é triste e mórbida e remonta a 1809, ano em que os otomanos invadiram Čegar Hill, perto de Niš. Conta-se que nessa ocasião, os rebeldes sérvios sabendo que não tinham qualquer hipótese de sobrevivência e querendo evitar a tortura, suicidaram-se fazendo explodir uma bomba. Os otomanos, não satisfeitos com esta atitude decapitaram os rebeldes mortos e construíram uma torre com os seus crânios.

Quando o Império Otomano se retirou de Niš, os familiares ainda vivos dos rebeldes foram até à torre para remover os crânios que acreditavam ser dos seus entes queridos, mas ainda hoje há vários crânios embutidos na parede, assim como marcas daqueles que já foram retirados.

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Um pouco distante do centro fica o Parque Memorial de Bubanj — local onde durante a Segunda Guerra mundial, os alemães executaram cerca de 10 mil judeus, ciganos e sérvios. Para lembrar este acontecimento triste e homenagear os mortos foi erguido um monumento comovente que vale a pena ver e visitar.

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Mas Niš tem muito mais para oferecer do que memórias tristes. Kazandzijsko Sokace, por exemplo, é uma das ruas mais animadas da cidade, com muitos restaurantes e bares e muitos jovens e famílias a passear e a conviver. Originalmente esta rua abrigava lojas, oficinas e casas de artesãos. Apenas uma parte dessas casas foi preservada e hoje é protegida pelo estado como um complexo de grande valor arquitetónico.

fullsizeoutput_3beaAli perto fica a estátua dedicada a Stevan Sremac, um famoso escritor sérvio.
A escultura de bronze representa o escritor, o caçador Kalca (um personagem da sua novela “Festa de Ivko”) e o seu fiel cão Capa.

fullsizeoutput_3be0A Sérvia tem muitas igrejas ortodoxas e Niš não é exceção. Uma das mais bonitas é a Catedral da Santíssima Trindade.

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Não me arrependi nada de ter feito esta paragem em Niš, valeu bem a pena 😃.


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Sab | 24.08.19

6 coisas que pode aprender sobre a sua relação durante uma viagem

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Viajar pode ser o um bom teste para o seu relacionamento. Viaje com o seu companheiro e garanto que vai conhecer muito mais do que um novo destino.

Estudos e pesquisas já comprovaram que aqueles que viajam com frequência são, em média, mais felizes do que aqueles que não viajam. Nenhuma surpresa aí, certo? É óbvio que destinos de sonho e intervalos regulares numa agenda agitada e na rotina diária podem ser a chave para a felicidade e não é preciso nenhum cientista para nos dizer isso - mas o que acontece quando aplicamos essa lógica a um relacionamento?

As pessoas que viajam juntas têm mais chances de alcançar a felicidade conjugal?

Viajar com um companheiro pode ser um desafio interessante e se o relacionamento for recente é uma forma de, num curto espaço de tempo aprender muito sobre o outro e ter um vislumbre de como poderá ser o dia a dia com essa pessoa.

Eis as formas como uma viagem pode ajudar a testar e até a melhorar o seu relacionamento:


COMPROMISSO

Desentendimentos acontecem e muitas vezes para se resolverem tem de haver cedências de parte a parte. Encontrar um meio termo que agrade a ambos é essencial para manter um relacionamento saudável. Ninguém gosta de viajar (ou viver) com um ditador que se limita a comunicar planos com base unicamente nos seus próprios desejos.

Ceder um pouco de poder, uma vez por outra, e concordar em fazer algo que pode parecer não ser o ideal para nós, pode acabar por ser bom desde, é claro, que o nosso companheiro de viagem também esteja disposto a fazer o mesmo por nós.
No final até pode correr bem e acabarem os dois por gostar de tudo (a mim já me aconteceu diversas vezes).


PERCEBER COMO CADA UM LIDA COM O DINHEIRO

Durante uma viagem, a forma como cada um lida com o dinheiro, fica mais clara. O seu parceiro respeita o orçamento? Faz compras impulsivas ou ao contrário não quer gastar nem um cêntimo numa experiência que pode ser única?
Perceber estas coisas é provavelmente importante se está a pensar seriamente em passar o resto da sua vida com determinada pessoa.

Falar de dinheiro pode ser inconfortável e ter de o fazer vai definitivamente testar o seu vínculo com o seu parceiro. Não tenha medo de falar se preferir gastar ou economizar um pouco mais. É importante estar em sintonia em termos de gastos quando viajamos (e vivemos) a dois.


VICIADO EM AVENTURA, OU ROMÂNTICO INCURÁVEL?

O estilo de férias que cada um prefere pode revelar um pouco sobre a pessoa e se ela é ou não compatível consigo.

Você é um aventureiro ou um romântico incurável? Prefere conhecer a Ilha das Flores ou Veneza? É uma pessoa que gosta da cidade ou sonha em estar sempre perto da natureza?

O equilíbrio é sempre o ideal e se puderem conciliar preferências tanto melhor, mas o que acontece se você quiser acampar e seu parceiro se sentir desconfortável fora de um quarto de hotel ou vice-versa?
É fácil no inicio de um relacionamento tentar acomodar um novo parceiro, mas passar 24 horas juntos certamente revelará algumas diferenças fundamentais. Cabe a cada um, depois disso, decidir se essas diferenças são ultrapassáveis ou não.

 

COMUNICAÇÃO CONSTANTE

Quando passamos tempo com alguém num lugar desconhecido e temos de tomar decisões sobre pequenas coisas - desde em que lugar nos vamos sentar no avião, até onde vamos comer, ficar e passear - a comunicação tem de ser constante.
Não partilhar os seus desejos e necessidades ou ignorar as de outra pessoa é uma maneira infalível de estragar a viagem.

Quer descansar em vez de fazer outro passeio a pé? Então não se cale, diga o que sente. Se não o fizer, vai provavelmente arrepender-se quando a fadiga o deixar irritado, sem paciência e acabar por provocar uma discussão.
Sente-se desconfortável na hospedagem que escolheram? Fale - o seu companheiro de viagem até pode estar a pensar a mesma coisa.

Ouvir e ser ouvido é uma necessidade fundamental em qualquer relacionamento.


DEFINIR LIMITES

Viajar com alguém também é uma boa maneira de estabelecer limites. Algo tão simples como visitar um museu pode sinalizar o que funciona melhor para vocês os dois: gostam de ver a exposição juntos e partilhar opiniões sobre as obras de arte ou preferem manter alguma distância e ir cada um para seu lado?

A resposta a esta pergunta pode mostrar o quanto são dependentes ou independentes. Algumas pessoas só precisam do seu espaço de vez em quando, outras preferem compartilhar todas as suas experiências.


NA ALEGRIA E NA TRISTEZA

O melhor de viajar com alguém próximo é a oportunidade de compartilhar bons momentos, mas existem uma série de coisas que podem correr mal durante uma viagem — um voo perdido, objetos de valor roubados, doenças — e é muito importante sentir que temos alguém que nos apoia quando estamos mais vulneráveis.
Esses momentos mostram até que ponto pode contar com o seu parceiro numa dificuldade.

Sex | 23.08.19

Calco Stoba | Um prato típico da ilha de Aruba

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Calco Stoba, ou ensopado de búzios, é um prato típico e cheio de sabor, originário da Ilha de Aruba, Caraibas. A sua base é feita com tomates, caldo de galinha e cebola e os búzios — os ingredientes centrais, são adicionados no final do processo de cozimento.

Partilho aqui a receita para quem quiser experimentar 😃

INGREDIENTES
* 900 gr de miolo de búzios
* 1/2 chávena de vinagre de vinho branco
* 3 colheres de sopa de manteiga
* 1 cebola grande, finamente picada
* 1 pimentão verde médio picado
* 2 tomates grandes, descascados e picados
* 2 cubos de caldo de galinha dissolvidos em 1/2 chávena de água
* 1 pimenta verde picada

 

PREPARAÇÃO
1. Numa tigela, coloque o miolo de búzios e despeje o vinagre por cima mexendo bem com as mãos. Pique o miolo em pedaços pequeninos e reserve.
2. Numa panela grande, aqueça a manteiga e salteie a cebola e o pimentão verde picado.
3. Adicione os tomates, o caldo de galinha dissolvido em água e a pimenta picada. Cozinhe por cerca de vinte minutos.
4. Adicione o miolo dos búzios, cubra a panela e continue a cozinhar por cerca de 10 minutos ou até que a carne esteja macia. Sirva com arroz branco e legumes.


Receita retirada com pequenas adaptações do site Visit Aruba

Qui | 22.08.19

Aruba | A ilha feliz

fullsizeoutput_3bc0  Fotos: Travellight e H. Borges

Aruba é um dos melhores destinos das Caraíbas — não é à toa que é conhecida como a “ilha feliz”!

Os espanhóis descobriram a ilha em 1499, mas foram os holandeses (que a ocuparam em 1636) que deixaram uma herança mais forte e duradoura. De tal forma que em 1990, depois de alguns esforços para se tornar independente, Aruba decidiu permanecer como parte integrante do Reino dos Países Baixos e manter o holandês como idioma oficial. O papiamento, um dialeto local que mistura palavras holandesas, espanholas, francesas e até portuguesas, é amplamente falado na ilha e a maioria dos habitantes fala também inglês.

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Com um número impressionante de dias ensolarados por ano, o clima em Aruba é fantástico e perfeito, tanto para os que gostam de se deitar na praia e não fazer mais nada, como para os que gostam de emoções mais fortes e procuram aventuras ao ar livre.

Passeios de barco, vela, windsurf, paddle boarding, mergulho e pesca, por exemplo, são algumas das atividades que se podem praticar na ilha. Outra vantagem de Aruba é a sua localização, fora do cinturão de furacões, que habitualmente atingem as Caraíbas.

Eagle Beach (a praia da águia) integra com frequência as listas das melhores praias do mundo e a Praia dos Flamingos, onde estes pássaros andam livremente e interagem com os turistas, é a mais famosa da ilha, mas há muito mais opções disponíveis.

No lado oeste de Aruba, encontramos praias calmas e perfeitas para nadar ou apanhar sol e no lado oeste há praias boas para a prática de surf e windsurf.

Mangel Halto, Baby Beach, Malmok, Dos Playa, Andicuri, Tres Trapi e Arashi Beach são algumas das mais bonitas praias da ilha.

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Vinte por cento de Aruba é coberta por um parque nacional, O Parque Nacional Arikok, que oferece paisagens espetaculares e está repleto de vida selvagem. A piscina natural - um local de natação fora do comum, cercado por rochas vulcânicas — é uma das atrações imperdíveis.

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A Capela de Alta Vista, é um dos marcos mais preciosos de Aruba. Construída em 1750, este pequeno edifício foi a primeira Igreja Católica Romana da ilha e a sua localização oferece uma vista maravilhosa para assistir ao por do sol.

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Aruba tem uma das populações mais etnicamente diversas das Caraíbas, o que significa que a sua culinária também é rica. Os sabores podem ser exóticos ou simples. A maioria dos restaurantes serve frutos do mar frescos.

De entre os pratos tradicionais recomendo experimentar uma pan bati (panqueca preparada com farinha de sorgo e leite), calco stoba (ensopado de búzios) e keshi yena (uma grande bola redonda de queijo recheado com carne temperada).

O Dutch Pancake House, especializado em panquecas holandesas, é um lugar de paragem obrigatória para os gulosos. As enormes, mas finas panquecas, tem quase o tamanho de uma pizza. Enroladas e cobertas com um pouco de Schenstroop (xarope de açúcar de beterraba) são uma delicia!!😋

fullsizeoutput_3bc7O Carnaval de Aruba, que acontece em janeiro, é o maior evento cultural da ilha, com muita animação e desfiles coloridos.

A 18 de março realiza-se o Dia da Bandeira — o evento perfeito para os visitantes que querem conhecer melhor os costumes locais e a deliciosa culinária de Aruba, mas na verdade todos os meses, a ilha oferece festivais, festas e outras celebrações em que os visitantes podem participar.

Alguns dos maiores festivais de música, como o Electric Festival e o Soul Beach Music Festival, por exemplo, são realizados em Aruba e atraem pessoas de todo o mundo.

Se procuram um destino nas caraíbas, mas querem fugir do risco dos furacões que assolam a região de junho a novembro, penso que não ficarão desapontados com uma visita a Aruba!

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Travellight

Qua | 21.08.19

Alcatra à Moda da Terceira

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A Alcatra à Moda da Terceira é um prato típico açoriano que data do séc.XV altura em que se iniciou o povoamento da Ilha Terceira.

Acredita-se que é inspirado na chanfana, prato das Beiras, zona de Trás-os-Montes, região norte de Portugal, de onde seriam originários os primeiros habitantes da ilha.

A Alcatra deve ser preparada e cozida num alguidar de barro não vidrado. Só assim o sabor da carne ficará semelhante à versão original. Contudo, caso não seja possível utilizar este tipo de alguidar, poderá usar um tacho de barro.

INGREDIENTES

* 1,5kg de alcatra com osso;
* 100g de toucinho defumado;
* 2 colheres de sopa de banha;
* 2 cebolas grandes cortadas em meia lua;
* 1 cabeça de alho;
* 4 folhas de louro;
* 1/2 colher de chá de cravinho em grão;
* pimenta preta em grão q.b.
* 250ml de vinho branco;
* sal q.b.

PREPARAÇÃO

Corte a carne em pedaços de tamanho médio, o alho, o toucinho em fatias finas e as cebolas em meia lua.

Esfregue a carne com sal, coloque num recipiente com o vinho branco e tempere com pimenta preta e cravinho . De seguida, unte o alguidar com a banha e cubra o fundo com cebola e alho.

Coloque a carne no alguidar alternando com cebola, alho, louro e o toucinho. No final, cubra a carne com o vinho e um pouco de água. Tape o alguidar, leve ao forno e deixe cozer lentamente em fogo moderado.

Fique atento e quando a carne estiver tostada na parte de cima, retire do forno, vire os pedaços e coloque novamente no forno.

No final, quando ambos os lados estiverem tostados e o molho estiver escuro, retire do forno e sirva imediatamente, com o caldo a borbulhar.
Acompanhe com pão.

 

Receita retirada com adaptações do site byacores.com

 

Ter | 20.08.19

Um passeio pela Ilha Terceira

É difícil não cair de amores pela ilha Terceira (ou por qualquer outra ilha dos Açores, na verdade). A beleza natural destas paragens conquista qualquer visitante e deixa sempre a vontade de aqui regressar.

fullsizeoutput_3bb7  Fotos: Travellight e R.J. River

A melhor maneira de percorrer a ilha e descobrir as suas atrações, miradouros e maravilhas naturais é de carro, mas quem preferir não conduzir, pode sempre optar por fazer uma das excursões oferecidas pelas várias agências turísticas que operam na Terceira.

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O Monte Brasil é um bom lugar para começar um passeio pela ilha. Do topo, a vista para a cidade de Angra do Heroísmo e para o lado sul da ilha Terceira é incrível e ainda é possível ver o Forte de São João Baptista, a fortaleza mais antiga, continuamente ocupada pelo exército português.

Aqui encontramos igualmente uma cruz que indica a descoberta da ilha em 1432.

fullsizeoutput_3ba2fullsizeoutput_3ba3Seguindo pela estrada, ao longo da costa sul, temos vista para o Ilhéu das Cabras e para a Baía da Salga...

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São Sebastião, uma pequena vila, tipicamente açoriana, fica no caminho e merece uma paragem, nem que seja só para ver o Império do Divino Espírito Santo, uma das mais típicas manifestações da arquitetura popular dos Açores.

Estas casas de culto pontuam as cidades, vilas e aldeias do arquipélago e os da Ilha Terceira são especialmente bonitos e coloridos.

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Subindo as montanhas que ocupam o centro da ilha, alcançamos o deslumbrante miradouro da Serra do Cume, de onde podemos ver a fantástica “colcha de retalhos” formada por belos campos verdes divididos por muros de pedra negra.

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Seguindo para a Serra do Facho, passamos por caminhos e pastos onde descansam bonitas vaquinhas. É tão lindo…

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No topo da Serra encontramos mais uma maravilhosa vista, desta vez para a Praia da Vitória.

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A Praia da Vitória é uma bonita povoação e o lugar perfeito para provar uma Alcatra — o prato mais famoso da ilha Terceira.
A Alcatra é tradicionalmente um guisado de carne de vaca maravilhosamente temperado com especiarias. Atualmente existem outras variedades de alcatra preparadas com peixe ou apenas com vegetais.

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Depois de passear pelo centro da Praia da Vitória e de visitar a sua Igreja Matriz e a Igreja do Senhor Santo Cristo das Misericórdias, vale a pena conhecer os locais geológicos mais incríveis da Terceira, como o Algar do Carvão, classificado como Monumento Natural Regional.

fullsizeoutput_3bb3fullsizeoutput_3bb2O Algar é uma impressionante gruta de 100m, criada por um antigo vulcão, agora extinto e que é considerada por muitos a principal atração da ilha.

Ali perto, encontramos as peculiares Furnas do Enxofre onde podemos observar vapor vulcânico a ser libertado na atmosfera.

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A próxima paragem deve ser em Biscoitos para conhecer (e aproveitar) a Calheta dos Biscoitos — a maior piscina natural desta região.

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Ainda em Biscoitos vale a pena conhecer o Museu do Vinho para aprender um pouco sobre os métodos de produção do vinho da Terceira.

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Há muito mais para ver e fazer na Terceira mas por aqui já ficam com uma ideia do tanto que esta ilha tem para oferecer 😃

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Travellight

Qua | 14.08.19

O Grande Palácio Real de Bangkok

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O Grande Palácio é um dos símbolos de Bangkok e um local de paragem obrigatório para qualquer visitante da capital tailandesa.

Construído em 1782, este enorme complexo, abriga não apenas um palácio, mas também um templo, jardins e edifícios governamentais. Fica localizado nas margens do rio Chao Phraya e a sua arquitetura combina elementos tradicionais tailandeses com o estilo ocidental.

É um lugar de excessos que impressiona pela sua grandiosidade, beleza e riqueza de detalhes. Esculturas, pinturas e telhados com decorações elaboradas surpreendem-nos e prendem o nosso olhar.

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Como é uma das maiores atrações de Bangkok, é um lugar muito concorrido, por isso convém chegar de manhã bem cedo para poder visitar com maior tranquilidade.

O complexo está dividido em quatro áreas principais: a Corte Externa, a Corte do Meio, a Corte Interna e o Templo do Buda Esmeralda, mas nem todas as áreas estão abertas ao público.

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A Corte Externa, fica perto da entrada e integra edifícios oficiais pertencentes ao exército e ao Ministério da Justiça tailandês. Inclui também um salão real, com um belo trono, onde são realizados eventos importantes para o país e para a cidade.

A Corte Interna, fica situada no extremo mais a sul do complexo e no passado era o local onde a esposa e os filhos do rei habitavam. Nesta zona só eram permitidas mulheres e crianças pequenas e embora a área esteja atualmente desabitada, as visitas continuam a ser proibidas.

Já o Dusit Hall, considerado um dos mais belos edifícios do complexo, pode ser visitado sem problemas, assim como o Templo do Buda Esmeralda.

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O Templo do Buda de Esmeralda (Wat Phra Kaew), data do século XIV, e deve o seu nome à estátua de um precioso Buda esculpido — não em pedra esmeralda, como poderíamos supor — mas sim em jade.

Uma outra curiosidade sobre este Buda é que as suas vestes são alteradas de acordo com as instruções do rei tailandês, para se adequarem à época do ano ou para prestigiar cerimónias importantes da religião budista.

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O templo é cercado por uma série de claustros murados, com sete portas diferentes que podemos visitar. Existe também um museu que reúne informações sobre a restauração do Palácio e tem várias estátuas budistas.

Todo o complexo do Grande Palácio é considerado local sagrado pelos locais, por isso é preciso respeitar a tradição e durante a visita, usar roupa apropriada.
Os homens devem usar calças compridas e camisas com mangas e se estiverem de sandálias ou chinelos, devem usar meias.
As mulheres devem ter os ombros cobertos e evitar as roupas decotadas, demasiado curtas ou que sejam transparentes.

Na porta de entrada existe um balcão que aluga roupas, caso estejamos vestidos de forma considerada inapropriada.

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Se viajarem até Bangkok não deixem de visitar o Grande Palácio e não se esqueçam de continuar a seguir as minhas aventuras mais recentes nas stories do Instagram!

Tchau!

Travellight

Sex | 09.08.19

Humor em viagem... #7

Certa vez durante um safari que fiz na Tanzânia, uma das pessoas do grupo começou, do nada, a grasnar como um pato.

Ficamos todos a olhar uns para os outros, sem perceber porque é que ele estava a fazer aquilo…

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Ele parava e passado pouco tempo voltava ao mesmo. Todos achamos estranho, mas ninguém tinha coragem de lhe perguntar porque estava a fazer aquilo, pensando que talvez o homem sofresse de algum distúrbio mental.

Isto foi uma constante ao longo do dia, mas piorava sempre que parávamos para observar a vida selvagem.

Finalmente, o guia, não aguentando mais, fez-nos a todos um favor e perguntou ao homem qual era a razão do seu comportamento.

“Um amigo meu disse-me que grasnar atrai os leões, e eu queria muito ver um” — respondeu ele.

Caímos todos na gargalhada enquanto o guia, muito calmamente explicava ao pobre que tinha sido vitima de uma brincadeira 😂

 

 

Qui | 08.08.19

7 dicas para criar boas memórias de viagem

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Meik Wiking é o CEO do Happiness Research Institute (Instituto da Pesquisa para a Felicidade) e no seu livro “A arte de fazer memórias: Como criar e lembrar momentos felizes”, ele dá dicas interessantes, que hoje partilho convosco, sobre o que podemos fazer para cultivar a alegria na nossa próxima viagem e como agir para a manter depois de regressarmos a casa.

1. Visite um lugar novo todos os anos

Viajar é sair da rotina, experimentar coisas novas, novos alimentos, novas pessoas ou até, quando a viagem é para fora do país, novas culturas. Não há nada de errado em voltar ao mesmo lugar várias vezes, mas se queremos que uma viagem se destaque e seja realmente memorável, temos que procurar viver novas experiências.

2. Deixe a sua zona de conforto

O tipo certo de stress pode ajudar a consolidar certos momentos nas nossas memórias. As pessoas lembram-se de emoções: se sentiram alegria, medo, felicidade ou susto. É isso que fica de uma experiência.
Sair da nossa zona de conforto e experimentar coisas novas pode ser assustador, mas também faz aumentar os níveis de adrenalina e isso ajuda a marcar a nossa memória.

3. Envolva todos os seus sentidos

Experiências que estimulam vários sentidos têm uma maior hipótese de criar momentos memoráveis. Ouvir uma música, cheirar uma fruta tropical ou provar um novo prato - são gatilhos perfeitos para despertar a nossa memória.
Gravar o som de um lugar especial ou aprender a reproduzir uma receita que nos agradou pode nos ajudar a lembrar de determinada viagem para sempre.

4. Compre uma lembrança

Objetos que nos lembram de um tempo e de um lugar permitem não “sobrecarregar” os nossos cérebros. É bom "terceirizar" algumas das nossas memórias - as fotografias, uma banda sonora, uma lembrança do local, ajudam muito nesse sentido. Comprar um souvenir é uma solução fácil “para mais tarde recordar”.

5. Termine a sua viagem em alta

O psicólogo Daniel Kahneman desenvolveu a teoria do “no topo-no fim” (peak-end theory), que defende que nos lembramos de experiências pelo seu momento mais intenso e pela forma como elas terminaram. Então o ideal é terminar sempre em alta. Para alguns, pode ser comer, na última noite das férias, num restaurante de luxo com estrelas Michelin e para outros pode ser andar a cavalo. Cada um é que sabe o que vai ser mais especial para si.

6. Imprima as suas fotos

Imprimir fotos em vez de apenas as guardar digitalmente é uma maneira de preservar as suas memórias de viagem mais felizes.
Escolha as melhores fotos - as lembranças mais alegres, as melhores experiências que teve e imprima!

7. Não se preocupe demasiado com os problemas que aconteceram durante a viagem

Problemas em viagem ninguém quer, mas a verdade é que são estes que, regra geral, dão as melhores histórias.
No momento em que o estamos a viver pode ser difícil, mas um ano depois, aposto que é essa a história de viagem que vai contar aos seus amigos.

Qua | 07.08.19

Casoncelli alla Bergamasca

Casoncelli alla bergamasca conditi nel piatto

Comer na cidade Italiana de Bergamo, significa comer “Casoncelli"!

Encontramos esta massa em quase todas as ementas dos restaurantes típicos da região. É um prato simples e de fácil preparação.

Partilho a receita para quem quiser experimentar:


INGREDIENTES:

MASSA
(Para 6/8 pessoas)

400 g de farinha

100 g de sêmola de trigo

2 ovos

 

RECHEIO

125 g de pão ralado

1 ovo

70 g de queijo parmesão ralado

150 g de salsichas de porco

100 g de rosbife

5 g de biscoitos amaretti,

10 g de sultanas,

1 dente de alho,

1 colher de sobremesa de salsa picada,

sal e pimenta a gosto

 

MOLHO

80 g de manteiga,

100 g de bacon cortado em pequenos cubos

100 g de queijo parmesão ralado e algumas folhas de salva frescas

 
PREPARAÇÃO

Misture a farinha juntamente com a sêmola de trigo, os ovos e uma pitada de sal e adicione água suficiente para fazer uma massa lisa, em seguida, deixe descansar por pelo menos meia hora.

Enquanto isso, prepare o recheio. Aloure a carne de salsicha com um pouco de manteiga, numa frigideira, em seguida adicione o rosbife, o alho, a salsa e misture por alguns minutos para agregar bem os sabores.

Despeje tudo numa tigela, adicione o queijo parmesão, o pão ralado, o ovo, os biscoitos amaretti (partidos até estarem em migalhas), as sultanas picadas, um pouco de pimenta e uma pitada de sal. Volte a misturar.

Se parecer muito seco, adicione um pouco de caldo de carne ou apenas água.

Estenda a massa, corte em discos de 6/8 cm e coloque uma colher de recheio no centro. Cozinhe os casoncelli em água salgada.

Prepare o molho numa panela, derretendo a manteiga juntamente com o bacon, o queijo parmesão e as folhas de salva frescas. Retire do fogo assim que começar a borbulhar.

Quando os casoncelli estiverem cozidos, escorra-os e coloque-os num prato.

Despeje por cima o molho de manteiga, bacon, salva e queijo parmesão e sirva.


Receita retirada com adaptações do site: www.visitbergamo.net

Ter | 06.08.19

Vale a pena visitar Bérgamo?

Sempre ouvi dizer que Bérgamo, uma pequena cidade no norte da Itália, era bonita. Uns amigos meus estiveram lá há alguns anos e gostaram muito, mas eu fui continuamente adiando esta visita porque existiam sempre outros destinos mais populares ou mais exóticos a que eu dava prioridade... Até que este ano resolvi ir, e em boa hora o fiz, porque simplesmente amei a cidade 😊

"Por que esperei tanto tempo para vir até aqui?”, Perguntei a mim mesma assim que tive o primeiro vislumbre da cidade. Que bonita que era!

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Fotos: Travellight e H.Borges

Há mais coisas para fazer em Bérgamo do que eu estava à espera. A cidade é composta por duas partes: Città Alta (cidade alta) e Città Bassa (cidade baixa). Ambas merecem uma visita, mas se tiverem pouco tempo, deem preferência à Cidade Alta, pois é aqui que vão encontrar as maiores atrações de Bérgamo, as suas praças centenárias, ruas medievais e belos edifícios renascentistas.

fullsizeoutput_3b0efullsizeoutput_3b0fUNADJUSTEDNONRAW_thumb_8715fullsizeoutput_3b24A história de Bérgamo é muito interessante e reflete-se bem na sua arquitetura. Muito do esplendor arquitetónico e artístico que encontramos nesta cidade italiana deve-se à influência de Veneza, que governou a região entre o século XV e o final do século XVIII.
Bérgamo funcionava como um ponto de defesa para Veneza, o que explica as enormes muralhas que cercam a cidade alta.

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Chegar até lá em cima é muito fácil, basta apanhar o funicular na Città Bassa e em pouco menos de 5 minutos estamos no topo.

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A diferença entre as duas áreas da cidade é evidente. A Città Alta é um labirinto de ruas estreitas, edifícios coloridos e exala por todos os cantos a essência da velha e clássica Itália.

A Piazza Vecchia, é a praça principal e abriga a Biblioteca Cívica datada do séc. XVI; o Palazzo della Regione, construido no séc. XII, uma fonte central com quatro magníficas esculturas de leões e a Torre del Comune, um monumento do século XII que todas as noites, às 22h, faz soar um sino para anunciar o toque de recolher e o fecho dos portões da cidade.

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A Piazza Vecchia também está repleta de bons cafés e gelatarias. Se puderem parem no Caffé del Tasso — tem a fama de ser a melhor gelateria da cidade e eu posso confirmar que não é mentira 😋

O arco do Palazzo della Regione conduz-nos até à deslumbrante Piazza Duomo, onde encontramos a Catedral de Bérgamo e a Cappella Colleoni.

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A Cappella Colleoni, uma obra prima construída em 1487 para abrigar o túmulo do líder político Bartolomeo Colleoni, destaca-se pela sua fachada de mármore colorido e design curioso que apresenta cenas bíblicas e histórias mitológicas. O seu estilo arquitetónico é uma combinação do renascimento, maneirismo e do barroco.

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Perto da Capela Colleoni e da catedral encontramos a Basílica de Santa Maria Maggiore — A mais bela basílica que já visitei na vida (e olhem que já visitei muitas mesmo 😃).

Tem uma história que remonta aos antigos romanos, quando o local era ocupado por um templo. Foi mais tarde convertida em igreja cristã e no século XII transformou-se numa basílica.
A sua arquitetura impressiona e a decoração interior, esculturas e pinturas conseguem deixar qualquer visitante sem palavras. É absolutamente deslumbrante!

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Uma das coisas que mais gosto quando visito um lugar novo é passear, sem rumo, absorvendo a atmosfera e as vistas. E foi por isso que tão facilmente me apaixonei por Bérgamo. Como é localizada numa colina, as vistas são lindíssimas!

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O Castello di Malpaga é outra atração da cidade. Foi construído por ordem de Bartolomeo Colleoni, que governou a área e viveu lá com sua esposa e filhas. Os quartos são pintados por Il Romanino - os mais preciosos frescos estão no que costumava ser o quarto de Colleoni.

Além do cenário deslumbrante, o que torna a visita de Castello di Malpaga particularmente interessante e divertida, principalmente para famílias com crianças, é que, ao chegar, os visitantes são convidados a vestir trajes do século XV e percorrer o castelo usando essas vestimentas. Há uma boa seleção de roupa, toda ela feita de acordo com o estilo que estava na moda no século XV e, portanto, muito pesada, se decidirem vestir, estejam preparados para isso…

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Quem aprecia arte não pode deixar de visitar a Accademia Carrara. Esta galeria é uma das mais antigas de toda a Itália e abriga uma valiosa coleção de cerca de 1.800 pinturas dos séculos XV a XIX de artistas como Raphael, Bellini, Botticelli, Canaletto e Pisanello. Na década de 1990, uma galeria de arte moderna e contemporânea "GAMeC" foi adicionada ao complexo, ampliando o alcance da oferta de obras de arte.

As Portas di S. Giacomo oferecem o mais espetacular miradouro da cidade e o belo Jardim Botânico é o melhor espaço verde de Bergamo para descansar e relaxar um pouco.  

Se gostam de fazer compras e de um ambiente mais moderno, não se preocupem, tudo isso também existe em Bérgamo, nomeadamente na Città Bassa.

A Via XX Settembre — assim nomeada para celebrar a criação da Itália moderna em 1870 — é a rua mais encantadora e movimentada da parte moderna de Bérgamo. Se por aqui passarem, não deixem de entrar na Feltrinelli, uma livraria internacional onde encontramos desde romances italianos contemporâneos a clássicos do mundo e guias de viagem.

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Os arredores de Bérgamo também merecem referência: Aldeias pitorescas, castelos medievais, campo, lagos e montanhas - há um pouco de tudo.

Recomendo visitar Crespi d'Adda, uma pequena aldeia no município de Capriate San Gervasio que agora conta com cerca de 600 habitantes. Fica a cerca de 20 minutos de carro de Bergamo, e está classificado como Património Mundial da UNESCO. É um grande exemplo das “cidades empresa” dos séculos XIX e XX, construídas na Europa e na América do Norte por industriais para acolher os seus trabalhadores.
Toda a aldeia foi construída em torno de uma fábrica de algodão. A fábrica parou de funcionar em 2004, mas ainda hoje podemos ver, entre outras coisas, a escola, o teatro e a igreja.

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Os amantes da natureza devem visitar o Lago di Endine. Situado entre picos altos, o lago é agora uma área protegida e o lugar perfeito para praticar desportos aquáticos, como caiaque, vela, windsurf e canoagem.

San Pellegrino, no Val Brembana também é perto de Bérgamo. É daqui que vem a famosa água “San Pellegrino” (servida em quase todos os bons restaurantes Italianos à volta do mundo). A cidade possui maravilhosos exemplos de art nouveau, os seus edifícios mais emblemáticos são o Grand Hotel, o Casino e os seus banhos termais.
Os banhos são perfeitos para relaxar. O SPA tem uma incrível oferta de serviços e atividades, incluindo uma piscina de música e cores (onde é possível ouvir música debaixo de água); vários tipos de saunas e salas de aromaterapia. Também é possível provar um delicioso buffet de aperitivos italianos e vinho prosecco.

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E falando em vinho, os que apreciam este … devem visitar uma vinha, como a Azienda Agricola Biava onde é produzido o Moscatel di Scanzo, típico da região. Para este vinho apenas as melhores uvas são colhidas e o processo de produção dura no mínimo dois anos.

A gastronomia em Bérgamo não desaponta, nem os mais exigentes. É obrigatório provar pratos típicos como casoncelli, um tipo de massa de ravioli recheado (entre outros ingredientes) com carne de porco e servido com um molho de manteiga e bacon.


Depois de ir, posso confirmar que Bérgamo, é uma ótima cidade para um city break ou mesmo para umas férias mais prolongadas.


Se me perguntarem “vale a pena visitar Bérgamo?” Eu respondo com um sonoro “sim!” É uma alternativa fantástica a destinos Italianos mais famosos e mais caros. Como existem voos low-cost para lá, a viagem (e mesmo a estadia) fica super em conta.


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Tchau!
Travellight

Qui | 01.08.19

As 10 melhores ilhas da Tailândia

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Se sonha com praias de areia fina, água verde-esmeralda ou azul-turquesa e vegetação exuberante, a Tailândia pode ser o destino que procura.

Com uma costa imensa e centenas de ilhas, o “país dos sorrisos” oferece uma abundância de praias deslumbrantes e perfeitas para nadar, mergulhar e relaxar. Para além disso tem opções que se ajustam a todo o tipo de orçamentos.

Como a escolha é muita, pode ser difícil decidir que ilha visitar, por isso deixo aqui uma lista das melhores. 

PHUKET

Phuket é a maior ilha da Tailândia e tem um pouco de tudo: praias maravilhosas, vida noturna animada, um charmoso centro histórico e resorts para todos os gostos. Gosta de estar no centro da ação? Dirija-se à cidade de Patong, onde muitos dos clubes estão concentrados. Procura umas férias mais relaxadas? Faça o check-in em Trisara, um resort composto por villas, um SPA, praia privativa e o único restaurante com estrela Michelin da ilha, o Pru.

Pegue num dos caiaques do resort e reme até Banana Beach, uma bela e intocada enseada.

Visite o centro histórico de Phuket, onde ainda se encontram casas com design sino-português, que hoje abrigam cafés, restaurantes e lojas de moda.

patong-beachKOH YAO NOI

A 20 minutos de barco de Phuket, encontra-se Koh Yao Noi, uma ilha menor e menos turística. Tem apenas dois resorts e não existem bares ou clubes na ilha. Fique hospedado no elegante Cape Kudu Hotel e saboreie a mais típica e caseira comida tailandesa (ou aprenda a cozinhar estas especialidades com aulas privadas de culinária).

Outras atividades que podem ser organizadas pelo resort incluem um passeio de bicicleta pela ilha, uma visita aos terraços de arroz e a um mercado local e uma uma excursão num tradicional barco longtail durante a qual se pode praticar snorkeling e explorar ilhas menores como Koh Pak Bia e Koh Lao Lading.

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KOH CHANG

Koh Chang está entre as 52 ilhas que fazem parte do Parque Nacional Marinho Mu Koh Chang. Não tem aeroporto e só é acessível por barco por isso chegar até aqui não é muito fácil.
Os viajantes tem de voar de Bangkok para Trat, a partir daqui seguir para Laem Ngop e finalmente apanhar um barco até Koh Chang.

Aqueles que fizerem a longa viagem serão recompensados ​​com praias incríveis de areia branca, águas azuis transparentes e marés baixas. O interior da ilha é um ótimo lugar para fazer caminhadas pela selva e explorar um pouco a natureza tailandesa, é o destino ideal para viajantes ativos. Long Beach é a melhor praia de Koh Chang. É um paraíso isolado cercado por coqueiros.

As opções de hospedagem são abundantes e uma das melhores é o resort Santhiya Tree Koh Chang que fica à beira-mar, tem uma arquitetura tradicional tailandesa e restaurantes e bares à beira-mar.

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KOH SAMUI

Koh Samui é a ilha ideal para quem procura luxo e hotéis cinco estrelas. Os grandes nomes da hotelaria, como o Four Seasons, Six Senses, Banyan Tree e o W, todos tem resorts em Koh Samui.


É a terceira maior ilha da Tailândia e também uma das mais populares graças à infinidade de coisas que tem para oferecer.
Em Koh Samui pode praticar mergulho, caiaque, ioga e assistir (ou aprender) Muay Thai.

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KOH LANTA

Koh Lanta está integrado num arquipélago de 52 ilhas no mar de Andaman e é acessível de barco a partir de Phuket, Krabi ou Koh Phi Phi. Tem 15 quilómetros de costa e nove praias deslumbrantes.

A ilha é menos turística do que Phuket, por isso é ótimo para famílias que procuram um lugar mais tranquilo ou casais em busca de romance. Hospede-se no Pimalai Resort and Spa, aproveite a sua extensa praia e a cozinha preparada com ingredientes orgânicos cultivados na propriedade.


KOH TAO

Localizado no Golfo da Tailândia, Koh Tao atrai todos os anos centenas de pessoas, que vêm até aqui para mergulhar nas suas águas ricas de peixes coloridos, tartarugas, corais e outras formas de vida marinha.

Esta pequena ilha no Golfo da Tailândia, acessível apenas por barco, é um ponto de peregrinação tanto para mergulhadores experientes como para aqueles que querem aprender. Resorts baratos especializados em mergulho são abundantes.

Existem cerca de 70 escolas de mergulho em Koh Tao que emitem certificações da Associação Profissional de Instrutores de Mergulho (PADI).

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KOH PHANGAN

Koh Phangan é a ilha favorita daqueles que procuram festas ao luar e um estilo de vida despreocupado e liberal. Esta ilha acessível por barco, é famosa pelas suas festas em Rin Beach. Realizam-se todos os meses na noite da lua cheia e apresentam DJs, dançarinos, malabaristas e muito mais. Milhares de pessoas vêm de todo o mundo, adornam-se com tinta de néon e dançam a noite toda.

As festas de meia lua podem ser uma experiência um pouco mais calma, mas ainda assim divertida. A cultura hippie está profundamente enraizada na ilha, por isso é fácil encontrar lugares para praticar yoga, estudar meditação, Ayurveda e outras práticas holísticas.

Os viajantes que querem desfrutar de tudo isso, com conforto podem hospedar-se no Anantara Rasananda.

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KOH PHRA THONG

Volte ao passado na isolada Koh Phra Thong, onde os moradores ainda moram em casas simples com telhados de colmo.

É uma ilha isolada - acessível apenas por barco - com belas praias. É uma ótima opção para os viajantes que querem fugir da rotina e ficar num pequeno eco-resort.

Os amantes da natureza podem observar aves e avistar mais de 100 espécies diferentes ou visitar o santuário local de tartarugas.

Experimente ficar num eco-resort como o Moken Eco Village e ao entardecer embarque num barco de pesca de lula para ver como os pescadores locais pescam à noite.


KOH PHI PHI

Koh Phi Phi é um arquipélago de seis ilhas e o cenário de paisagens de sonho como a Pileh Bay.
Este grupo de ilhas ficou mundialmente famoso depois de ter servido como cenário ao filme The Beach, com Leonardo Di Caprio.

Apenas Phi Phi Don é habitada, enquanto as outras ilhas são protegidos como parte do Parque Nacional Hat Noppharat Thara-Mu Ko Phi Phi.

Embora a principal atração da desabitada Phi Phi Leh — Maya Bay — esteja temporariamente fechada após sofrer danos causados ​​pelo excesso de turistas, ainda é possível explorar as outras baías da ilha e as ilhas próximas.

O Zeavola Resort e o Phi Phi Island Village Beach Resort, em frente ao mar, são bases agradáveis para explorar a ilha.

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ILHAS SIMILAN

À semelhança de Koh Tao, as ilhas Similan são conhecidas por possuírem alguns dos melhores locais para a prática de mergulho da Tailândia (e do mundo).

O arquipélago é composto por 11 ilhas, muitas vezes referidas simplesmente pelos números 1 a 11, que o Departamento Tailandês de Parques Nacionais atribuiu de acordo com o seu posicionamento de sul para o norte.

O Parque Nacional Marinho das Ilhas Similan é cercado por recifes de coral e dependendo da época do ano, mergulhadores e praticantes de snorkel podem ver tartarugas, raias e até mesmo tubarões.

Os visitantes podem ficar hospedados em bangalós simples do parque nacional, ficar num barco de mergulho ou fazer uma viagem de um dia a partir de Khao Lak.

Não há aeroporto nas ilhas, por isso para lá chegar é necessário apanhar um barco em Phuket ou em Khao Lak.

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