Situado na pequena cidade de Füssen, na Baviera, Alemanha, o Castelo de Neuschwanstein, é um dos castelos mais visitados do mundo e por um bom motivo: foi este edifício que inspirou Walt Disney a desenhar o palácio da Cinderela.
O castelo parece realmente saído de um conto de fadas mas tem uma história curiosa.
Neuschwanstein foi projectado e mandado construir pelo rei Ludwig II - um rei mentalmente instável e obcecado por Wagner. As obras começaram em 1869 mas nunca foram terminadas porque o rei foi declarado insano e afastado do poder em 1886.
Ludwig podia ser louco mas era também um visionário e o seu castelo pode ser considerado uma obra tecnologicamente à frente de seu tempo.
Os interiores de Neuschwanstein tem decoração romântica e fantasiosa mas o rei não poupou gastos a instalar inovações modernas, quase desconhecidas na altura: aquecimento central; vasos sanitários com descarga; água corrente aquecida e até um telefone, mas Ludwig só podia ligar para um lugar, que ficava na aldeia vizinha de Füssen 😁.
Foto: www.destination-munich.com
A caminhada até ao castelo demora cerca de 30 a 40 minutos se for feita a pé mas para quem preferir há carruagens a cavalo que sobem e descem a estrada sinuosa. Eu optei por subir na carruagem e depois descer a pé. É uma caminhada bastante bonita 😊
No topo, as vistas são maravilhosas. Como visitei Neuschwanstein no Inverno o cenário ainda era mais mágico!
A única maneira de visitar o interior do castelo é reservar uma visita guiada. Se estiverem interessados em vir aqui, recomendo que comprem bilhetes on-line, com pelo menos uma semana de antecedência, para garantir um horário. O passeio dura 20 minutos, e infelizmente não é permitido tirar fotos, mas o lugar é espectacular.
Córdova é uma cidade onde a herança árabe está muito presente. Ela vive nas ruas, na catedral - que também já foi uma mesquita, e nos Banhos Árabes Hammam Al Andaluz.
O Hammam recupera o espírito do tradicional banho árabe e a geometria dos seus mosaicos, arcos, treliças e colunas finamente esculpidas, transportam o visitante ao encanto e esplendor de Al Ándalus.
Foto: Travellight
Entrar aqui é voltar no tempo e recuar a uma época diferente. É esquecer tudo lá fora e deixar-nos envolver pela atmosfera relaxante e pelo som suave da água e da música andaluz.
Foto: Hammam al Andalus
Somos recebidos com um chá de ervas e convidados a escolher, entre os diferentes óleos disponíveis, aquele que queremos usar na massagem. Os aromas são super agradáveis: flor de laranjeira, menta, âmbar…
Foto: Travellight
Os banhos árabes consistem em três atmosferas diferentes, marcadas pela água e pelas suas diferentes temperaturas, que dão nome aos espaços (quente, temperado e frio).
O circuito, de uma hora e meia, é completado com salas de vapor, salas de descanso e salas de pedra quente, onde os clientes podem receber a massagem ou tratamento selecionado.
O circuito começa pela zona temperada, a mais ampla, onde podemos banhar-nos numa piscina de águas mornas enquanto contemplamos a cúpula e a luz que entra pelas pequenas claraboias, em forma de estrelas. É um lugar que parece saído de um sonho…
Uma vez aclimatados à temperatura, é recomendado alternar entre os banhos na zona temperada, quente e zona fria. A intenção é ajudar os músculos a relaxar e recuperar da fadiga.
Entrar na piscina de água fria depois de estar no quentinho é difícil... (impossível, para mim 😬) .
Depois dos banhos, segue-se a massagem. O Hammam tem pacotes básicos que incluem o circuito dos banhos e uma massagem relaxante que dura cerca de 15 minutos, que pode ser de corpo inteiro ou concentrar-se na área que mais nos interessa (pernas, costas ou pescoço). Quem quiser pode escolher um pacote, um pouco mais caro, com uma massagem mais demorada.
Foto: Travellight
No fim da experiência é oferecido um chá refrescante e frutas, para repor forças e fazer subir a tensão.
Estes banhos árabes, os maiores da Europa, estão localizados no coração de Córdova, a poucos metros da grande Mesquita-Catedral e merecem mesmo uma paragem se estiverem de visita à cidade 😊.
Este pãozinho folhado, de açúcar e canela é uma especialidade da cidade alemã de Hamburgo. É semelhante a um croissant achatado e leva bastante manteiga.
Conta-se que o franzbrötchen foi inventado durante a ocupação francesa de Hamburgo, no século XIX, quando os padeiros da cidade começaram a fazer baguetes à moda francesa, chamando-as de franzbrot (franz =francês e brot=pão). Um deles terá tido a ideia de assar o pão com açúcar e canela, criando o franzbrötchen que hoje tem presença garantida nas padarias de Hamburgo.
Actualmente, além do tradicional, há versões com passas, chocolate, nozes ou maçã.
Anotem aí a receita:
INGREDIENTES (para 12 pãezinhos)
Massa 500 g de farinha de trigo 40g de fermento biológico 70 g de manteiga (amolecida) 70g de açúcar Sal 1 colher (chá) de raspas de limão ¼ l de leite
Recheio 200 g de manteiga 200 g de açúcar 2 colheres (chá) de canela
PREPARAÇÃO
Colocar a farinha numa tigela, juntar a manteiga, o açúcar, uma pitada de sal e as raspas de limão. Abrir um buraco no meio e juntar o fermento. Aquecer o leite e despejar sobre o fermento.
Misturar todos os ingredientes, a partir do meio, com as mãos, trabalhando a massa até que se descole da tigela.
Polvilhar com farinha e deixar descansar em temperatura ambiente por 15 a 20 minutos, coberta com um pano.
Abrir a massa sobre uma superfície enfarinhada até obter um retângulo de cerca de 30 x 25 centímetros.
Cortar a manteiga em fatias finas e distribuí-las sobre uma das metades da massa. Dobrar a outra metade da massa por cima, e pressionar as bordas.
Abrir a massa novamente com o rolo até obter um retângulo de 50 x 30 centímetros. Dobrar um terço da massa em direção ao meio e depois o terceiro terço por cima, de modo que a massa fique com três camadas. Colocar no frigorífico por 15 minutos.
Abrir a massa novamente até obter um retângulo de 80 x 40 centímetros. Pincelar com um pouco de água, e polvilhar com a canela e o açúcar misturado.
Enrolar a massa a partir do lado mais comprido até formar uma espécie de torta de cerca de 6 centímetros de largura. Cortar depois essa torta em pedaços de cerca de 4 centímetros de largura e pressionar, no meio, a parte de cima de cada um, com o cabo de uma colher de pau.
Dispor os pãezinhos, a uma distância de 4 ou 5 centímetros entre eles, sobre duas formas untadas e polvilhadas de farinha.
Cobrir com um pano e deixar descansar por 15 a 20 minutos.
Assar em forno pré-aquecido a 200°C por 15 a 25 minutos ou até os pãezinhos ficarem dourados.
Retirar do forno e servir quentinho.
Receita retirada com algumas adaptações do site www.dw.com
Recentemente passei um fim de semana em Hamburgo - a segunda maior cidade da Alemanha, e gostei muito.
Localizada nas margens do Rio Elba que liga a cidade ao Mar do Norte, Hamburgo é uma metrópole vibrante repleta de história, bares e uma vibrante cena musical.
Comecei o meu passeio pela cidade num dos marcos mais populares de Hamburgo: a Igreja St. Michaelis, uma das igrejas barrocas mais bonitas da Alemanha.
Caminhei depois até ao porto...
O distrito de Speicherstadt é um símbolo da importância do comércio e da indústria que transformou a cidade portuária de Hamburgo numa das mais ricas da Alemanha. Um enorme complexo de armazéns, que antes era movimentado com mercadores e marinheiros e agora é Património Mundial da UNESCO.
Hamburgo possui, ainda hoje, o terceiro maior porto da Europa.
Gostei de o visitar e de dar uma volta por St. Pauli Landungsbrücken (as docas) para admirar os edifícios históricos que se encontram à beira-mar. Vi também o navio-museu "Rickmer Rickmers". Não entrei, mas acredito que seja interessante para quem goste de veleiros antigos.
No porto há ainda lojas e restaurantes variados e uma outra atracção: O Alter Elbtunnel (antigo túnel do Elba).
Este túnel foi inaugurado em 1911, tem 3 km de extensão e conduz a uma pequena ilha de onde podemos apreciar a paisagem urbana de Hamburgo.
De regresso ao centro, parei no lago Binnenalster e continuei até à Jungfernstieg, a principal avenida comercial da cidade e perdi-me pelas ruas laterais, apreciando a maravilhosa mistura de prédios antigos e lojas modernas.
Conhecida por ter mais pontes do que qualquer outra cidade do mundo, (mais de 2.300 segundo li) Hamburgo tem também muitas igrejas importantes, como a de São Nicolau, que foi o edifício mais alto do mundo por um curto período de tempo no século XIX.
É fácil de caminhar pelos canais e rapidamente chegar à praça principal do centro da cidade de Hamburgo: a ”Rathausmarkt”.
Aqui fica a Câmara Municipal de Hamburgo, um edifício neo-renascentista de 1886, considerado um dos mais belos e maiores edifícios da cidade.
Um pouco à frente, perto da estação central de comboios, está o museu Hamburg Kunsthalle, um dos melhores museus de arte da Alemanha que possui uma impressionante coleção de pinturas do século XIX ao século XXI.
Já ao entardecer fui conhecer a zona de Reeperbahn, o centro da vida noturna de Hamburgo. Esta área está cheia de excelentes restaurantes, bares, teatros e discotecas.
Foto: Site Hamburg.de
Os clubes onde os Beatles tocaram na década de 1960; o Indra Club e o Kaiserkeller estão localizados numa rua lateral chamada "Große Freiheit".
No segundo dia visitei o Miniature Wonderland e achei fascinante esta exibição de comboios miniatura que reproduz linhas férreas nos Alpes, Estados Unidos Escandinávia e Itália.
Dei também um passeio pelo bairro de Schanzenviertel para ver o que de melhor Hamburgo tinha para oferecer ao nível de street art e experimentei o famoso Fischbrötchen de Hamburgo, que nada mais é do que um pedaço de peixe com pickles no pão (devo confessar que não me convenceu… por mim, fico com a nossa sardinha assada no pão que é bem melhor 😜).
No geral gostei bastante da cidade, por isso digo que se Hamburgo não estiver na vossa lista de lugares a visitar na Alemanha, deveria estar. Pode não ter os palácios de Munique ou os Museus de Berlim, mas é uma cidade com uma vibração jovem, uma vida noturna activa e atracções suficientes para garantir um fim de semana muito bem passado 😃.
No Vietname existe um rio com o nome poético de Rio Perfume… lindo não é?
O rio foi assim chamado devido ao agradável cheiro que exalava no outono quando as muitas flores que existiam nas suas margens caiam à água e eram transportadas pela corrente.
Hoje em dia o aroma floral não é tão percetível, mas o Rio Perfume mantém-se como um dos marcos turísticos mais populares da cidade de Hue.
Atravessei-o numa bonita manhã, de céu azul e temperatura agradável, com uma brisa suave a acariciar-me a cara. O meu destino final era a Cidade de Hue, património mundial da UNESCO.
O barco onde fiz a travessia — um tradicional barco Vietnamita, designado barco dragão — tem uma origem chinesa que remonta a mais de 2.000 anos.
Estes barcos originalmente eram usados para transportar a família Imperial e eram construídos para se assemelharem a um dragão, com a cabeça do mítico ser esculpida na parte da frente do barco e a sua cauda esculpida na parte de trás.
Atualmente estes barcos transportam turistas e servem igualmente de habitação para dezenas de famílias que ganham o seu sustento no rio. A simpática família que me transportou rio acima vendia bonitos cartões com figuras tradicionais e paisagens Vietnamitas recortadas à mão. Os cartões eram lindos 😊
Por um século e meio, Hue foi a capital real do Vietname e lar da dinastia Nguyen, que se estabeleceu na cidade no início do século XIX e aqui viveu, governou e aqui foi subsequentemente enterrada.
Os antigos governantes do Vietname passavam tanto tempo a preparar-se para a morte que a maioria dos túmulos reais tinha uma dupla função: Antes do monarca “montar as costas do dragão” — o eufemismo para a morte real — ele usava o futuro túmulo como casa de campo.
Parece um conceito estranho, mas os “túmulos” eram verdadeiros retiros campestres, cuidadosamente planeados para receber a família real tanto em vida como na morte.
O Rio serpenteia através de Hue, revelando maravilhas a cada curva. Um palácio e oito túmulos reais relativamente intactos estão espalhados ao longo do vale do rio Perfume e das colinas baixas em redor. Estiveram escondidos durante anos por votos de sigilo, mas agora estão abertos ao público e podem facilmente ser visitados. Os três mais bem conservados são os túmulos de Tu Duc, Minh Mang e Khai Dinh.
O barco deixou-me na margem e eu segui por um caminho ladeado por bambu até encontrar o primeiro túmulo: o Túmulo de Tu Duc.
Não me pareceu de todo um túmulo, mas antes um velho palácio. Cheirava a poeira e madeira húmida, mas ainda assim era impressionante.
Passeando por ali, ficas com uma noção do que era a vida deste Imperador… Durante os dias, ele pescava no lago ou ia caçar a uma ilha minúscula, que os seus serviçais abasteciam com cervos mansos. Depois retirava-se para o pavilhão Xung Khiem — o Palácio para Admirar a Lua e Declamar a Poesia — onde as suas concubinas faziam-lhe serenatas e o imperador escrevia poesia (Tu Duc escreveu mais de 4.000 poemas).
Destaca-se também nestas ruínas um antigo teatro, cujo único assento era uma enorme cadeira real. Disseram-me que Tu Duc passava as noites a assistir à representação de peças que chegavam a ter 1.000 episódios (eram o equivalente às novelas atuais 😃).
A tumba em si, está um pouco mais longe, no lugar onde soldados de pedra parecem aguardar instruções do falecido rei. Mas dizem-me que na praça quadrada, aberta para o céu e cercada por ciprestes não está enterrado Tu Duc.
A verdadeira localização do túmulo não é conhecida, apenas se sabe que ele está sob as pedras do pátio, escondido em algum lugar num vasto labirinto de túneis…
Mais adiante fica o mausoléu do maior dos governantes Nguyen: Minh Mang, o avô de Tu Duc.
Minh Mang era apaixonado por arquitetura e o seu túmulo é considerado um dos edifícios mais interessantes do Vietname.
Rodeado por belos jardins e lagos, é um lugar que dá gosto visitar. As salas frescas dos templos proporcionaram um agradável refúgio ao calor do meio-dia.
Minh Mang, levou mais de quatorze anos para encontrar o local ideal para o seu mausoléu e foram precisos dez mil operários e três anos para construí-lo. Mas valeu a pena, pois este mausoléu de influência chinesa é magnífico com os seus lagos, jardins e pavilhões vermelhos.
A norte do terreno, Minh Mang está enterrado dentro de um pequeno monte cercado por um pitoresco lago em forma de lua crescente.
No topo de uma colina fica a tumba de Khai Dinh. Para alcançar este mausoléu tem de se subir mais de cem degraus, passando por terraços onde guardas de pedra parecem condenados a ficar eternamente alerta.
A vista do topo é linda e vale a subida. Aqui, há apenas uma estrutura principal — um grande templo — que ostenta uma fusão desenfreada de estilos vietnamitas, europeus e chineses. O interior está repleto de uma miscelânea de estatuetas, dragões e minúsculos mosaicos de porcelana e vidro. No centro fica uma estátua de bronze em tamanho natural do Imperador Khai Dinh.
De uma perspetiva arquitetónica, cada um dos túmulos de Hue são a expressão única da personalidade dos monarcas que os mandaram construir e refletem as suas tendências e gostos pessoais.
A minha viagem continuou pelo Rio Perfume, com uma pequena paragem no imponente Thien Mu Pagoda, antes de finalmente chegar à aguardada Cidade Imperial de Hue.
A Cidade Imperial de Hue é uma fortaleza murada e palácio, idealizada como uma cópia da Cidade Proibida dos imperadores chineses em Pequim.
Ela integra a Cidade Púrpura Proibida e o Museu Real de Antiguidades.
O bombardeamento norte-americano de 1968, em resposta à tomada de Hue pelos comunistas, arrasou a maior parte da cidade.
Entre os poucos edifícios que sobreviveram contam-se o Templo Thai Hoa, o Templo Can Thanh, o Mieu e o Hieu Lam Cac.
É um passeio inesquecível que recomendo a todos que querem conhecer melhor a história e a herança cultural do Vietname.
Em viagem como na vida, encontrar alguém simpático pode mudar totalmente a nossa visão de um determinado momento ou lugar. Quando estamos perdidos, a quilómetros de casa e ainda por cima não falamos o idioma é fácil sentir medo e vulnerabilidade.
O que acho fascinante sobre actos aleatórios de bondade é o quanto são frequentes e notórios quando estás em viagem, muitas vezes restaurando completamente a minha fé na humanidade.
Perdi a conta às vezes que estranhos pararam o que estavam a fazer para me dar direcções meticulosas ou sairam do seu caminho para me acompanhar até ao lugar que estava com dificuldades de encontrar ou partilharam comigo a única coisa que no momento tinham para dar, sem quererem nada em troca.
Essa generosidade espontânea é comovente e muitas vezes impossível de pagar, excepto com um sincero e enorme “obrigado”.
Como dizia Mark Twain:
A bondade é a única língua que até os surdos conseguem ouvir e os cegos ver.
Dias maus todos temos, mas um sorriso e uma boa palavra ajudam sempre a melhorar não é?
Já pensaram em conhecer Tel Aviv? Uma das mais vibrantes cidades do mundo?
Tel Aviv é uma cidade moderna e cosmopolita, com praias lindas, uma arquitectura incrível, muita história e uma vida nocturna agitada, isto para não falar na boa comida e nos excelentes restaurantes.
É uma cidade multicultural que mistura tradição e modernidade e nunca foi tão fácil ir conhece-la.
A companhia Aérea Israelita EL Alinaugurou no passado dia 31 de Outubro, uma nova rota com voos directos de Lisboa para Tel Aviv que conta com dois voos semanais durante o Inverno, (aos domingos e quartas-feiras) e a partir 28 de Março de 2019, com cinco ligações, com voos todos todos os dias da semana, à excepção de sextas-feiras e sábados.
O primeiro voo a aterrar em Lisboa foi baptizado com o tradicional arco de água que simbolicamente juntou água recolhida do Rio Tejo e do Rio Jordão.
O bilhete ida e volta fica por volta de 319,00 € se for marcado com antecedência, por isso não percam esta oportunidade! 😃
Podem saber mais sobre Tel Aviv e Israel aqui, aqui e aqui.
Lángos, um prato Húngaro muito popular, é uma massa simples, feita com farinha, fermento, sal e água, uma espécie de pão achatado, que depois é frito e no fim coberto com vários ingredientes, tal como uma pizza. A palavra "láng" - que significa "chama" em húngaro -, refere-se ao facto de que originalmente, esta massa costumava ser assada num forno de tijolos.
O lángos tradicional era servido com uma cobertura de sour cream (comercializado em Portugal com o nome de natas ácidas) e queijo ralado, mas nos dias de hoje cada pessoa pode escolher o seu topping favorito, e este pode ser doce ou salgado.
As receitas de lángos são bastante variadas, algumas incluem batatas, ovos e iogurte na massa. A que partilho aqui é a minha preferida e leva iogurte.
INGREDIENTES
800 gramas de farinha 170 gramas de iogurte natural 200 ml de água 5 gramas de fermento 1 colher de chá de açúcar 1 colher de café de sal Óleo Alho Queijo ralado ou em alternativa, requeijão ou cream cheese
PREPARAÇÃO
Junte a água, o fermento e uma colher de farinha numa vasilha e deixe-a coberta por 15 minutos.
De seguida, adicione aos poucos, a restante farinha misturando tudo com uma das mãos. Acrescente depois o açúcar, o iogurte e o sal.
Mexa tudo até obter uma massa homogénea e lisa. Caso a massa fique seca, adicione um pouco de água.
Amasse por pelo menos 10 minutos e depois deixe a massa descansar por 1 hora.
Terminado o tempo de descanso divida a massa em 10 partes iguais e com as mãos abra cada pedaço até formar um circulo
Frite no óleo a 160°C.
Retire da frigideira e deixe escorrer num prato forrado com papel de cozinha.
Corte um alho ao meio, e esfregue na massa, tempere com sal e adicione queijo, requeijão ou cream cheese.
A original Igreja de Temppeliaukio, também conhecida como Rock Church ou a Igreja da Rocha, é uma das mais belas da Finlândia e uma das mais incríveis que já visitei.
Localizada em Helsínquia, esta maravilha arquitectónica é uma das atracções mais populares da metrópole escandinava.
À primeira vista, não parece nada de especial, apenas um aglomerado de pedras e uma entrada que parece levar a uma gruta, mas um olhar mais atento revela rapidamente um edifício extremamente interessante e moderno.
Projectada em 1961 pelos arquitectos e irmãos Timo e Tuomo Suomalainen, o interior desta igreja luterana foi propositadamente escavado na rocha para respeitar as características do terreno onde foi construída.
O tecto de 24 m de diâmetro é composto por uma cúpula revestida de chapa de cobre, conectada à parede de rocha natural por 180 vidros que permitem a entrada de luz natural.
Devido à altura variável da parede de rocha, cada vidro tem um tamanho diferente. Esta disposição ajuda a conseguir uma iluminação mais forte na área do altar.
Um bónus imprevisto do projecto foi a excelente acústica criada pelas superfícies rochosas que compõem as paredes internas.
Hoje, quando não está a ser usada como uma casa de culto, a Igreja da Rocha serve muitas vezes como local para concertos.
É curioso notar que mesmo com um design do meio do século XX, a Igreja da Rocha mantém uma aparência moderna e contemporânea, eu diria quase futurista.
Os Finlandeses apreciam muito a natureza, por isso não surpreende ver nesta obra arquitectónica cores que reflectem os vários tons de granito e outros tipos de pedra do país.
Os bancos são de bétula nativa e canais foram especialmente projectados para transportar a água que escorre das fendas na rocha. O pavimento é de concreto polido e o altar é feito de granito cortado.
Temppeliaukio é um lugar de rara beleza e sem dúvida um produto do engenho Finlandês.