Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

Ter | 25.09.18

Fotos com história e poesia | canção de Outono

IMG_2295.JPG

 

Sempre senti que esta foto tirada numa bonita tarde de Outono no Central Park, em Nova Iorque, conseguiu captar num único click todo o esplendor desta estação...

 

 

Canção de Outono

Cecília Meireles

Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?



E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando aqueles
que não se levantarão...



Tu és folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
E vou por este caminho,
certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...

 

Seg | 24.09.18

5 dicas para ajudar viajantes vegetarianos ou veganos a comer bem em qualquer lugar

635959312881347802-2113731765_635844938523954716879276320_eat-vegetarian-4.jpg

 

 

Para um vegetariano ou vegano viajar pode ser um desafio. Em certos destinos nem a diferença entre ser vegetariano e vegano é bem entendida e isso pode causar confusão no momento das refeições; mas com algumas dicas e um pouco de tecnologia, não há razão para se preocupar em passar fome ou não conseguir comer bem.


1- Escolha os destinos certos

Alguns destinos são mais veganos e vegetarianos do que outros. A maioria das grandes cidades dos Estados Unidos e da Ásia, especialmente a Índia, tem muitas opções de restaurantes para as duas dietas. A Índia, por exemplo, tem milhares de restaurantes apenas para vegetarianos. É uma cultura que entende o que essas dietas significam. Israel é outra boa aposta, assim como a Itália - Turim, por exemplo, tem uma abundância de restaurantes vegetarianos.
Outros lugares, pelo contrário, servem tradicionalmente carne. Num país como a Argentina, por exemplo, comer carne bovina faz parte da cultura e a maior parte da culinária deste país está orientada para este consumo. Embora hoje em dia, já se encontrem naturalmente outras opções, nunca vão ser em tão grande número como em países onde as dietas vegan e vegetarianas estão mais enraizadas.

 

 

2- Reserve os hotéis, excursões e cruzeiros certos

Em geral, as marcas de hotéis com foco no bem-estar, como por exemplo a Six Senses tendem a adaptar-se e a conhecer bem as dietas veganas e vegetarianas.


Alguns cruzeiros também podem personalizar com antecedência menus vegan e vegetarianos. A Crystal Cruises, Regent Seven Seas, Uniworld River Cruises e Viking River Cruises são alguns exemplos.

 

As excursões em grupo podem ser mais complicadas: a menos que ofereçam um itinerário específico voltado para veganos e vegetarianos, o que é muito raro, muitos não tem estas dietas em conta, especialmente quando as refeições estão incluídas. Por isso, antes de comprar uma excursão assegure-se de que essa opção é oferecida ou então opte por passeios que não incluam a alimentação no preço.

 


3 - Confie na tecnologia

A aplicação Happy Cow é um serviço extremamente útil para encontrar restaurantes vegetarianos e veganos em todo o mundo, tanto em destinos urbanos como em destinos mais remotos. Basta pesquisar e a aplicação mostra os restaurantes mais próximos da nossa localização.


A aplicação é gratuita e está disponível para iPhone e Android.

 


4 - Aprenda termos locais

Embora vegetariano e vegano signifiquem coisas diferentes em Português ou em Inglês, eles nem sempre são traduzidos corretamente em outros idiomas. Antes de viajar o melhor é aprender termos equivalentes no idioma do local que vai visitar, que sejam absolutamente claros para as suas restrições alimentares.
Em vez de dizer apenas que você é vegano ou vegetariano, aprenda a dizer "sem ovos, sem leite, sem carne, sem peixe e sem frango". Além disso, não se esqueça de perguntar sobre os ingredientes. Caldo de galinha, ovos e manteiga por exemplo são ingredientes que muitas vezes fazem parte de um prato mas não vem claramente listados num cardápio.

 


5 - Prepare a sua viagem

Viaje sempre com um stock de snacks, como frutas secas, nozes, bolachas para vegetariano, barras de cereais vegan, etc… podem ajudar a mante-lo saciado quando as suas opções forem limitadas ou inexistentes


Aeroportos e pequenas cidades tendem a ser os locais mais complicados e limitadores por isso é bom estar preparado. Todos sabemos que estar com fome pode arruinar uma viagem 😜

Ter | 18.09.18

Arroz Jamaicano com coxas de frango

fullsizeoutput_2cf0.jpeg

 

INGREDIENTES


3 chávenas de arroz basmati
6 coxas de frango
1 lata pequena de feijão encarnado (já cozido)
2 copos de água
Sal e pimenta
1 cubo de caldo de galinha
1 chuchu médio
2 cebolas pequenas
2 pimentões verdes médios
Gengibre a gosto
Piri-piri
1 lata de 250 ml de leite de coco
Azeite de oliveira
cebolinho (opcional)

 

PREPARAÇÃO

Pré-aqueça o forno a 280 graus

Tempere as coxas de frango com sal e pimenta ou, se preferir, com a sua mistura favorita de especiarias.

Numa panela, coloque 2 colheres de azeite e adicione as coxas de frango com o lado da pele para cima.

Deixe por cerca de 4 minutos até ficarem douradas, tendo sempre cuidado para o frango não queimar. Retire da panela e reserve

 

Na mesma panela adicione mais duas colheres de azeite e quando estiver bem quente, coloque as cebolas, os pimentões e o chuchu cortados em cubinhos bem pequenos e refogue tudo até ficar macio.

 

Em seguida adicione o arroz, o feijão, a água e todos os outros ingredientes (leite de coco, gengibre a gosto, caldo de galinha, piri-piri e sal a gosto). Junte depois o frango e deixe ferver.

Depois retire e coloque no forno.


Cozinhe, descoberto, por cerca de 30-35 minutos ou até que o frango esteja totalmente cozido.


Retire do forno, decore com cebolinho e sirva

 

Receita retirada com adaptações do site www.africanbites.com 

Seg | 17.09.18

Jamaica | A terra da madeira e da água

fullsizeoutput_2cdf.jpeg

 

Olá amigos viajantes!

 

Estou de volta depois de um pequeno intervalo. Andei perdida pela Jamaica e desliguei completamente do mundo, nada de internet, facebook ou blogs; só natureza e beleza 😃. (Devo confessar no entanto que não resisti a ir algumas vezes ao Instagram - receio que já seja um vicio muito grave 🙁)

 

Mas cá estou, para vos contar tudo sobre esta grande ilha que povoa a minha imaginação desde a primeira vez que ouvi Bob Marley cantar Three Little Birds.

 

A Jamaica é um lugar de calor, felicidade e aventura. Não é à toa que transformou-se num dos pontos turísticos mais populares das Caraíbas.

 

As suas praias, comida, música e cultura única, são algumas das razões que levam as pessoas a visitar e, com frequência a regressar, a esta bela ilha.

 

fullsizeoutput_2ce9.jpeg

 

Muitos não sabem que os primeiros habitantes desta região foram os Tainos. Eles chamavam a ilha de Xaymaca, uma palavra arawakana que significa “a terra da madeira e da água” ou “terra das nascentes”, nome que faz todo o sentido porque, até hoje, encontramos imensas nascentes e quedas de água no meio das florestas e montanhas Jamaicanas.

 

fullsizeoutput_2ce1.jpeg

 

A Jamaica é uma ilha multi-racial. Embora a composição étnica da ilha seja predominantemente Afro-descendente, a Jamaica é um país culturalmente diversificado. O lema da ilha é "Out of Many, One People", uma homenagem à história multirracial e multicultural da Jamaica.

 

Foi neste país que nasceu, na década de 1930, o movimento Rastafari, um movimento judaico-cristão criado por negros camponeses descendentes de africanos escravizados que combina o cristianismo protestante com o misticismo e uma consciência política pan-africana.
Hoje é considerada uma das religiões proeminentes na Jamaica e uma das maiores influências culturais deste país.

 

jamaica1.jpg

 

Um facto curioso e que poucos conhecem é a presença histórica de Portugueses na Jamaica.
Uma comunidade de Judeus Portugueses que fugiam da Inquisição, estableceu-se na ilha por volta de 1530 e deixou descendentes que até hoje mantém sobrenomes como de DeSouza, Carvalho, Nunes ou Furtado

 

A culinária Jamaicana é exótica e deliciosa e bastante condimentada também.  A Jamaica popularizou e apresentou ao mundo o Ackee and Saltfish, considerado o prato nacional da Jamaica. Ackee é uma fruta local (com sabor parecido à noz) que é refogada e depois servida com cebola, pimentão, tomate e bacalhau.

 

Ackee_and_Saltfish.jpg

 

É difícil uma pessoa aborrecer-se nesta ilha, porque há sempre imensas coisas que podemos fazer. Destaco 6 actividades a não perder:

 

1 -As praias

 

De de areia branca e águas cristalinas, muitas vezes localizadas junto a florestas exuberantes ou entre montanhas, as praias Jamaicanas são, na sua grande maioria, absolutamente espetaculares.


Não importa qual a área da ilha que visitamos, quase todas as cidades costeiras da Jamaica têm uma praia única e convidativa para receber-nos. Podemos caminhar ao longo da costa da famosa Seven Miles Beach ou explorar a costa rochosa da Cosmos Beach, por exemplo.

 

fullsizeoutput_2ceb.jpeg 

 

2- Assistir a shows de reggae ou de dancehall ao vivo 

 

Para quem não sabe dancehall é um estilo musical que nasceu no final dos anos 70 e que se caracteriza por ter um DJ ou um “MC-jay” que canta e produz as próprias batidas (riddim) a partir de canções reggae (ou outro género musical).


As danças de rua, são uma parte importante da cultura dancehall e é comum encontrar eventos onde este tipo de música é tocada.

 

fullsizeoutput_2ce3.jpeg

 

 

3- Fazer rafting

 

Podemos fazer rafting no Rio Grande ou no Rio Martha Brae. As jangadas de bambu que actualmente levam os turistas, foram usadas durante muito tempo para transportar bananas das plantações para Port Antonio, mas desde que o rafting foi popularizado pelo actor Errol Flynn nos anos 40, converteu-se numa das atracções principais da Jamaica.

 


4- Tomar banho nas maravilhosa cascatas e mergulhar em belas lagoas

Há muitas opções aqui, mas as mais famosas talvez sejam Dunn’s River Falls, em Ocho Rios, Reach Falls e a Blue Lagoon em Port Antonio.

 

jamaica5.jpgfullsizeoutput_2cf1.jpeg

 

5 - Visitar o Museu Bob Marley

 

Esta é a actividade indicada para quem quer conhecer mais sobre a história e a cultura Jamaicana.

 

fullsizeoutput_2cee.jpeg

 

6- Visitar o Barney's Hummingbird Garden

 

O Beija-Flor é o pássaro nacional da Jamaica e neste jardim podemos ver, fotografar e até alimentar estes lindos passarinhos. É uma experiência única!

 

fullsizeoutput_2cef.jpeg

 

O Beija Flor é o pássaro nacional da Jamaica e neste jardim podemos ver, fotografar e até alimentar estes lindos passarinhos. É uma experiência única!

 

Tchau!
Travellight

Qua | 05.09.18

Frango marroquino

chicken morrocan style.jpg

   

A gastronomia marroquina é muito diversificada e usa muitas especiarias, legumes e frutos secos.

A receita que hoje partilho convosco é um bom exemplo desta cozinha, simples e fácil de fazer:

 

INGREDIENTES
(6 pessoas)

* 1 frango cortado aos pedacinhos (ou se preferir, pode fazer o prato só com pernas de frango)
* 1 dl de óleo/azeite
* 2 colheres de sopa de mel (bem cheias)
* 2 colheres de sopa de coentros em pó
* 1 cebola média picada
* 1 colher de chá de canela
* 1 colher de chá de açafrão
* 1 colher de chá de cominhos
* 1 colher de chá de gengibre em pó
* 100 g de ameixas secas
* 60 g de passas
* 50 a 100 g de tâmaras
* 50 g de amêndoas laminadas torradas
* 1/2 limão cortado em gomos

* sal e pimenta q.b.


PREPARAÇÃO:

Num recipiente pequeno coloque água e junte-lhe as passas, demolhando-as por 5 minutos.


Num pratinho coloque as amêndoas e leve ao microondas por 1 minutos, ou menos, para que torrem.
Reserve ambos.

 

Numa caçarola anti-aderente deite o óleo, o mel, a cebola bem picada, o gengibre, a canela, o açafrão e os cominhos. Leve ao lume e deixe ferver 2 minutos.

 

Coloque o frango em pedaços, os coentros, o sal e a pimenta. Deixe refogar mais 4 minutos.

 

Junte as passas, as ameixas e as tâmaras, tape, e, sobre lume brando, deixe cozinhar aproximadamente 45 minutos, mexendo com alguma frequência para que as especiarias não queimem.

 

Assim que passar este tempo e a carne estiver tenra mexa bem, rectifique o sal, adicione o limão em gomos (com casca) e as amêndoas previamente torradas 

 

Tape, apague o lume e deixe repousar durante 10 minutos.

Sirva com cuscus ou arroz branco.

 

Receita retirada com pequenas adaptações do site www.saborintenso.com

 

Ter | 04.09.18

Bolzano | Tirol do Sul

fullsizeoutput_2bf4.jpeg

  Fotos: Travellight e H. Borges

 

Conhecida como “O Portão para as Dolomitas”, a pequena cidade de Bolzano, no Tirol do Sul, foi fundada há mais de 800 anos. 

 

Os seus primeiros registos históricos remontam ao século I A.C., quando os romanos aqui se instalaram e a transformaram num lugar importante para o comércio entre os países do sul e norte dos Alpes.

 

A arquitectura gótica caracteriza os edifícios do centro da cidade antiga. A sua catedral e os muitos castelos circundantes sublinham o importante papel da cidade durante esse período.

 

Bolzano foi sempre um ponto de encontro para diferentes culturas. Nos tempos medievais, comerciantes prosperaram sob as arcadas  que ficam na parte histórica da cidade e que ainda hoje abrigam muitas lojas e boutiques.

 

Apesar de oficialmente, fazer parte de uma região autónoma de Itália, Bolzano recorda-nos mais uma cidade Austríaca ou Alemã porque até 1918 integrou o Império Austro-Húngaro e a sua influência nunca desapareceu. A maioria da população fala alemão e em muitos lugares vemos placas escritas nesta língua.

 

A praça principal de Bolzano é chamada de Praça Walther, por ter no seu centro uma estátua erigida em homenagem a este poeta alemão. É um dos melhores lugares da cidade para almoçar ou jantar, principalmente no Verão quando podemos aproveitar as várias esplanadas disponíveis.

 

fullsizeoutput_2bde.jpeg

fullsizeoutput_2bdf.jpeg

 

O "Rosengarten" - uma das montanhas mais conhecidas nas Dolomitas - também pode ser vista a partir daqui.

 

Um pouco mais à frente encontramos a catedral gótica, outra das atracções da cidade, que se destaca pelo seu bonito telhado colorido.

 

fullsizeoutput_2be2.jpegbolzano.jpg

 

A Via dei Portici, por seu lado, chama-nos a atenção pelas suas arcadas e lojas elegantes e por um grande mercado ao ar livre.

 

fullsizeoutput_2be4.jpegfullsizeoutput_2be9.jpeg

fullsizeoutput_2bed.jpeg

 

Em redor há fileiras de casas coloridas com janelas curiosas, persianas de madeira e enfeites interessantes.

 

fullsizeoutput_2be5.jpegbolzano1.jpg    fullsizeoutput_2be8 (1).jpeg

fullsizeoutput_2bea.jpeg

fullsizeoutput_2bee.jpegbolzano2.jpg

 

Continuando a caminhar, chegamos ao Museu de Arqueologia do Sul do Tirol, um lugar imperdível para quem gosta de história e arqueologia. O museu é dedicado a Ötzi, o homem do gelo.

 

P8121396.JPG

 

Ötzi é a múmia humana natural mais antiga da Europa, foi encontrada em 1991 por dois turistas alemães nos Alpes e estima-se que tenha cerca de 5.300 anos.

 

Para ver a cidade de cima nada melhor do que subir no teleférico do Renon (Funivia del Renon).

 

fullsizeoutput_2bf3.jpeg

 

Quem procura maravilhosas paisagens naturais, cidades históricas e aldeias pitorescas não se desilude com uma visita aos arredores de Bolzano.

  

P8121411.JPG

 

Da cidade parte uma rede de ciclovias que permite-nos percorrer a região, e visitar, entre outras coisas, belas vinhas que oferecem degustação de vinhos.

 

fullsizeoutput_2bf0.jpeg

 

Com uma estação bem no centro da cidade, o comboio é outra forma fácil de chegar e de percorrer a zona, mas sem dúvida, um automóvel permite-nos ir a lugares mais remotos e descobrir as paisagens mais incríveis…

 

Recomendo a todos uma visita a este lugar. As ruas são lindas, a história interessante, a comida maravilhosa e as paisagens de tirar o fôlego!

 

Tchau!
Travellight