Sempre senti que esta foto tirada numa bonita tarde de Outono no Central Park, em Nova Iorque, conseguiu captar num único click todo o esplendor desta estação...
Canção de Outono
Cecília Meireles
Perdoa-me, folha seca, não posso cuidar de ti. Vim para amar neste mundo, e até do amor me perdi. De que serviu tecer flores pelas areias do chão se havia gente dormindo sobre o próprio coração?
E não pude levantá-la! Choro pelo que não fiz. E pela minha fraqueza é que sou triste e infeliz. Perdoa-me, folha seca! Meus olhos sem força estão velando e rogando aqueles que não se levantarão...
Tu és folha de outono voante pelo jardim. Deixo-te a minha saudade - a melhor parte de mim. E vou por este caminho, certa de que tudo é vão. Que tudo é menos que o vento, menos que as folhas do chão...
Para um vegetariano ou vegano viajar pode ser um desafio. Em certos destinos nem a diferença entre ser vegetariano e vegano é bem entendida e isso pode causar confusão no momento das refeições; mas com algumas dicas e um pouco de tecnologia, não há razão para se preocupar em passar fome ou não conseguir comer bem.
1- Escolha os destinos certos
Alguns destinos são mais veganos e vegetarianos do que outros. A maioria das grandes cidades dos Estados Unidos e da Ásia, especialmente a Índia, tem muitas opções de restaurantes para as duas dietas. A Índia, por exemplo, tem milhares de restaurantes apenas para vegetarianos. É uma cultura que entende o que essas dietas significam. Israel é outra boa aposta, assim como a Itália - Turim, por exemplo, tem uma abundância de restaurantes vegetarianos. Outros lugares, pelo contrário, servem tradicionalmente carne. Num país como a Argentina, por exemplo, comer carne bovina faz parte da cultura e a maior parte da culinária deste país está orientada para este consumo. Embora hoje em dia, já se encontrem naturalmente outras opções, nunca vão ser em tão grande número como em países onde as dietas vegan e vegetarianas estão mais enraizadas.
2- Reserve os hotéis, excursões e cruzeiros certos
Em geral, as marcas de hotéis com foco no bem-estar, como por exemplo a Six Senses tendem a adaptar-se e a conhecer bem as dietas veganas e vegetarianas.
Alguns cruzeiros também podem personalizar com antecedência menus vegan e vegetarianos. A Crystal Cruises, Regent Seven Seas, Uniworld River Cruises e Viking River Cruises são alguns exemplos.
As excursões em grupo podem ser mais complicadas: a menos que ofereçam um itinerário específico voltado para veganos e vegetarianos, o que é muito raro, muitos não tem estas dietas em conta, especialmente quando as refeições estão incluídas. Por isso, antes de comprar uma excursão assegure-se de que essa opção é oferecida ou então opte por passeios que não incluam a alimentação no preço.
3 - Confie na tecnologia
A aplicação Happy Cow é um serviço extremamente útil para encontrar restaurantes vegetarianos e veganos em todo o mundo, tanto em destinos urbanos como em destinos mais remotos. Basta pesquisar e a aplicação mostra os restaurantes mais próximos da nossa localização.
A aplicação é gratuita e está disponível para iPhone e Android.
4 - Aprenda termos locais
Embora vegetariano e vegano signifiquem coisas diferentes em Português ou em Inglês, eles nem sempre são traduzidos corretamente em outros idiomas. Antes de viajar o melhor é aprender termos equivalentes no idioma do local que vai visitar, que sejam absolutamente claros para as suas restrições alimentares. Em vez de dizer apenas que você é vegano ou vegetariano, aprenda a dizer "sem ovos, sem leite, sem carne, sem peixe e sem frango". Além disso, não se esqueça de perguntar sobre os ingredientes. Caldo de galinha, ovos e manteiga por exemplo são ingredientes que muitas vezes fazem parte de um prato mas não vem claramente listados num cardápio.
5 - Prepare a sua viagem
Viaje sempre com um stock de snacks, como frutas secas, nozes, bolachas para vegetariano, barras de cereais vegan, etc… podem ajudar a mante-lo saciado quando as suas opções forem limitadas ou inexistentes
Aeroportos e pequenas cidades tendem a ser os locais mais complicados e limitadores por isso é bom estar preparado. Todos sabemos que estar com fome pode arruinar uma viagem 😜
3 chávenas de arroz basmati 6 coxas de frango 1 lata pequena de feijão encarnado (já cozido) 2 copos de água Sal e pimenta 1 cubo de caldo de galinha 1 chuchu médio 2 cebolas pequenas 2 pimentões verdes médios Gengibre a gosto Piri-piri 1 lata de 250 ml de leite de coco Azeite de oliveira cebolinho (opcional)
PREPARAÇÃO
Pré-aqueça o forno a 280 graus
Tempere as coxas de frango com sal e pimenta ou, se preferir, com a sua mistura favorita de especiarias.
Numa panela, coloque 2 colheres de azeite e adicione as coxas de frango com o lado da pele para cima.
Deixe por cerca de 4 minutos até ficarem douradas, tendo sempre cuidado para o frango não queimar. Retire da panela e reserve
Na mesma panela adicione mais duas colheres de azeite e quando estiver bem quente, coloque as cebolas, os pimentões e o chuchu cortados em cubinhos bem pequenos e refogue tudo até ficar macio.
Em seguida adicione o arroz, o feijão, a água e todos os outros ingredientes (leite de coco, gengibre a gosto, caldo de galinha, piri-piri e sal a gosto). Junte depois o frango e deixe ferver.
Depois retire e coloque no forno.
Cozinhe, descoberto, por cerca de 30-35 minutos ou até que o frango esteja totalmente cozido.
Estou de volta depois de um pequeno intervalo. Andei perdida pela Jamaica e desliguei completamente do mundo, nada de internet, facebook ou blogs; só natureza e beleza 😃. (Devo confessar no entanto que não resisti a ir algumas vezes ao Instagram - receio que já seja um vicio muito grave 🙁)
Mas cá estou, para vos contar tudo sobre esta grande ilha que povoa a minha imaginação desde a primeira vez que ouvi Bob Marley cantar Three Little Birds.
A Jamaica é um lugar de calor, felicidade e aventura. Não é à toa que transformou-se num dos pontos turísticos mais populares das Caraíbas.
As suas praias, comida, música e cultura única, são algumas das razões que levam as pessoas a visitar e, com frequência a regressar, a esta bela ilha.
Muitos não sabem que os primeiros habitantes desta região foram os Tainos. Eles chamavam a ilha de Xaymaca, uma palavra arawakana que significa “a terra da madeira e da água” ou “terra das nascentes”, nome que faz todo o sentido porque, até hoje, encontramos imensas nascentes e quedas de água no meio das florestas e montanhas Jamaicanas.
A Jamaica é uma ilha multi-racial. Embora a composição étnica da ilha seja predominantemente Afro-descendente, a Jamaica é um país culturalmente diversificado. O lema da ilha é "Out of Many, One People", uma homenagem à história multirracial e multicultural da Jamaica.
Foi neste país que nasceu, na década de 1930, o movimento Rastafari, um movimento judaico-cristão criado por negros camponeses descendentes de africanos escravizados que combina o cristianismo protestante com o misticismo e uma consciência política pan-africana. Hoje é considerada uma das religiões proeminentes na Jamaica e uma das maiores influências culturais deste país.
Um facto curioso e que poucos conhecem é a presença histórica de Portugueses na Jamaica. Uma comunidade de Judeus Portugueses que fugiam da Inquisição, estableceu-se na ilha por volta de 1530 e deixou descendentes que até hoje mantém sobrenomes como de DeSouza, Carvalho, Nunes ou Furtado
A culinária Jamaicana é exótica e deliciosa e bastante condimentada também. A Jamaica popularizou e apresentou ao mundo o Ackee and Saltfish, considerado o prato nacional da Jamaica. Ackee é uma fruta local (com sabor parecido à noz) que é refogada e depois servida com cebola, pimentão, tomate e bacalhau.
É difícil uma pessoa aborrecer-se nesta ilha, porque há sempre imensas coisas que podemos fazer. Destaco 6 actividades a não perder:
1 -As praias
De de areia branca e águas cristalinas, muitas vezes localizadas junto a florestas exuberantes ou entre montanhas, as praias Jamaicanas são, na sua grande maioria, absolutamente espetaculares.
Não importa qual a área da ilha que visitamos, quase todas as cidades costeiras da Jamaica têm uma praia única e convidativa para receber-nos. Podemos caminhar ao longo da costa da famosa Seven Miles Beach ou explorar a costa rochosa da Cosmos Beach, por exemplo.
2- Assistir a shows de reggae ou de dancehall ao vivo
Para quem não sabe dancehall é um estilo musical que nasceu no final dos anos 70 e que se caracteriza por ter um DJ ou um “MC-jay” que canta e produz as próprias batidas (riddim) a partir de canções reggae (ou outro género musical).
As danças de rua, são uma parte importante da cultura dancehall e é comum encontrar eventos onde este tipo de música é tocada.
3- Fazer rafting
Podemos fazer rafting no Rio Grande ou no Rio Martha Brae. As jangadas de bambu que actualmente levam os turistas, foram usadas durante muito tempo para transportar bananas das plantações para Port Antonio, mas desde que o rafting foi popularizado pelo actor Errol Flynn nos anos 40, converteu-se numa das atracções principais da Jamaica.
4- Tomar banho nas maravilhosa cascatas e mergulhar em belas lagoas
Há muitas opções aqui, mas as mais famosas talvez sejam Dunn’s River Falls, em Ocho Rios, Reach Falls e a Blue Lagoon em Port Antonio.
5 - Visitar o Museu Bob Marley
Esta é a actividade indicada para quem quer conhecer mais sobre a história e a cultura Jamaicana.
6- Visitar o Barney's Hummingbird Garden
O Beija-Flor é o pássaro nacional da Jamaica e neste jardim podemos ver, fotografar e até alimentar estes lindos passarinhos. É uma experiência única!
O Beija Flor é o pássaro nacional da Jamaica e neste jardim podemos ver, fotografar e até alimentar estes lindos passarinhos. É uma experiência única!
A gastronomia marroquina é muito diversificada e usa muitas especiarias, legumes e frutos secos.
A receita que hoje partilho convosco é um bom exemplo desta cozinha, simples e fácil de fazer:
INGREDIENTES (6 pessoas)
* 1 frango cortado aos pedacinhos (ou se preferir, pode fazer o prato só com pernas de frango) * 1 dl de óleo/azeite * 2 colheres de sopa de mel (bem cheias) * 2 colheres de sopa de coentros em pó * 1 cebola média picada * 1 colher de chá de canela * 1 colher de chá de açafrão * 1 colher de chá de cominhos * 1 colher de chá de gengibre em pó * 100 g de ameixas secas * 60 g de passas * 50 a 100 g de tâmaras * 50 g de amêndoas laminadas torradas * 1/2 limão cortado em gomos
* sal e pimenta q.b.
PREPARAÇÃO:
Num recipiente pequeno coloque água e junte-lhe as passas, demolhando-as por 5 minutos.
Num pratinho coloque as amêndoas e leve ao microondas por 1 minutos, ou menos, para que torrem. Reserve ambos.
Numa caçarola anti-aderente deite o óleo, o mel, a cebola bem picada, o gengibre, a canela, o açafrão e os cominhos. Leve ao lume e deixe ferver 2 minutos.
Coloque o frango em pedaços, os coentros, o sal e a pimenta. Deixe refogar mais 4 minutos.
Junte as passas, as ameixas e as tâmaras, tape, e, sobre lume brando, deixe cozinhar aproximadamente 45 minutos, mexendo com alguma frequência para que as especiarias não queimem.
Assim que passar este tempo e a carne estiver tenra mexa bem, rectifique o sal, adicione o limão em gomos (com casca) e as amêndoas previamente torradas
Tape, apague o lume e deixe repousar durante 10 minutos.
Conhecida como “O Portão para as Dolomitas”, a pequena cidade de Bolzano, no Tirol do Sul, foi fundada há mais de 800 anos.
Os seus primeiros registos históricos remontam ao século I A.C., quando os romanos aqui se instalaram e a transformaram num lugar importante para o comércio entre os países do sul e norte dos Alpes.
A arquitectura gótica caracteriza os edifícios do centro da cidade antiga. A sua catedral e os muitos castelos circundantes sublinham o importante papel da cidade durante esse período.
Bolzano foi sempre um ponto de encontro para diferentes culturas. Nos tempos medievais, comerciantes prosperaram sob as arcadas que ficam na parte histórica da cidade e que ainda hoje abrigam muitas lojas e boutiques.
Apesar de oficialmente, fazer parte de uma região autónoma de Itália, Bolzano recorda-nos mais uma cidade Austríaca ou Alemã porque até 1918 integrou o Império Austro-Húngaro e a sua influência nunca desapareceu. A maioria da população fala alemão e em muitos lugares vemos placas escritas nesta língua.
A praça principal de Bolzano é chamada de Praça Walther, por ter no seu centro uma estátua erigida em homenagem a este poeta alemão. É um dos melhores lugares da cidade para almoçar ou jantar, principalmente no Verão quando podemos aproveitar as várias esplanadas disponíveis.
O "Rosengarten" - uma das montanhas mais conhecidas nas Dolomitas - também pode ser vista a partir daqui.
Um pouco mais à frente encontramos a catedral gótica, outra das atracções da cidade, que se destaca pelo seu bonito telhado colorido.
A Via dei Portici, por seu lado, chama-nos a atenção pelas suas arcadas e lojas elegantes e por um grande mercado ao ar livre.
Em redor há fileiras de casas coloridas com janelas curiosas, persianas de madeira e enfeites interessantes.
Continuando a caminhar, chegamos ao Museu de Arqueologia do Sul do Tirol, um lugar imperdível para quem gosta de história e arqueologia. O museu é dedicado a Ötzi, o homem do gelo.
Ötzi é a múmia humana natural mais antiga da Europa, foi encontrada em 1991 por dois turistas alemães nos Alpes e estima-se que tenha cerca de 5.300 anos.
Para ver a cidade de cima nada melhor do que subir no teleférico do Renon (Funivia del Renon).
Quem procura maravilhosas paisagens naturais, cidades históricas e aldeias pitorescas não se desilude com uma visita aos arredores de Bolzano.
Da cidade parte uma rede de ciclovias que permite-nos percorrer a região, e visitar, entre outras coisas, belas vinhas que oferecem degustação de vinhos.
Com uma estação bem no centro da cidade, o comboio é outra forma fácil de chegar e de percorrer a zona, mas sem dúvida, um automóvel permite-nos ir a lugares mais remotos e descobrir as paisagens mais incríveis…
Recomendo a todos uma visita a este lugar. As ruas são lindas, a história interessante, a comida maravilhosa e as paisagens de tirar o fôlego!