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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Inspiração, informação e Dicas de Viagem

Ter | 28.08.18

Blue mountains | Austrália

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  Fotos: Travellight e H. Borges

 

Um passeio pelas Blue Mountains (Montanhas Azuis) é algo que não devem deixar de fazer se um dia visitarem a Austrália. Este local -  considerado pela UNESCO Património da Humanidade, devido às suas formações rochosas geológicas únicas, florestas e quedas de água - tem muito para oferecer em termos de natureza, vida selvagem e atracções.

 

Localizadas a cerca de duas horas da cidade de Sidney, estas belas e majestosas montanhas não são propriamente conhecidas pela sua altura ou picos inatingíveis. Na verdade as Blue Mountains são até bastante planas no topo, e o seu ponto mais alto atinge apenas os 1.215 m.

 

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  Fotos: Travellight e H. Borges

 

Mas, não se enganem, aquilo que pode faltar-lhes em altura, elas compensam em beleza.

 

A partir de vários miradouros, espalhados pelos trilhos das montanhas, como a Lincoln's Rock (antes chamada de Flat Rock) ou Eaglehawk, podemos observar desfiladeiros e vales cobertos por abundante vegetação, e perceber a razão do nome “azul”: Quando olhamos o horizonte, toda a área parece estar coberta por uma neblina azulada.

 

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Explicaram-me que quando a temperatura sobe, os óleos essenciais da floresta de eucalipto evaporam-se e dispersam-se no ar. Isso faz com que a luz do sol seja filtrada pela névoa e lance um banho de luz azul sobre toda a região. É um fenómeno natural muito interessante.

 

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Há inumeras atracções para desfrutar na área do Parque Natural Blue Mountains, principalmente para quem ama a natureza e vistas deslumbrantes.

 

As montanhas são planas no topo mas em alguns lugares caem repentinamente, expondo grandes penhascos de arenito que adicionam drama ao cenário.


As “Três Irmãs” (Three Sisters) são um exemplo disso e talvez as mais famosas formações rochosas do Parque.

 

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Os rios por vezes transbordam e formam cascatas estreitas que se precipitam até ao chão da floresta mais em abaixo.

 

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Esta é uma paisagem florestal montanhosa praticamente intocada que abriga mais de 400 tipos diferentes de animais e várias espécies consideradas raras ou ameaçadas de extinção.

 

Para apreciar a sua beleza de várias perspectivas, visitem o Scenic World em Katoomba, uma antiga cidade mineira nas Blue Mountains e percorram o parque de comboio, teleférico ou caminhem pelos passadiços de madeira.

 

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Há muitas outras atracções para desfrutar na área das Blue Mountains, como as Grutas Jenolan, o Jardim Botânico Mount Tomah ou o Jardim Japonês de Sparadise.

 

É um lugar lindo e que merece muito uma visita!

 

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DICA: Para chegar às Blue Mountains a partir de Sydney apanhem o comboio da Estação Central até à estação de Katoomba e chegando lá apanhem um bus hop on/hop off  que pára no Scenic World e nas outras atracções das Montanhas.

 

Tchau!
Travellight

Sex | 24.08.18

6 maneiras de ser um turista melhor e parar de aborrecer os habitantes dos locais que visita

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Por todo o lado (Lisboa e Porto inclusive), as pessoas estão cada vez mais irritados com o crescente impacto que o turismo tem no seu dia a dia.

As cidades com excesso de turistas estão a começar a implementar políticas que visam mitigar os efeitos do turismo em massa, mas há igualmente pressão para que os turistas assumam parte da responsabilidade.

 

Deixo em baixo 6 coisas que podem fazer para reduzir o impacto negativo do turismo nos destinos que visitam.


1. PENSEM EM ALTERNATIVAS

Em vez de escolher sempre as capitais e cidades principais, considerem visitar algumas das cidades secundárias que podem ser igualmente belas e interessantes.

Isso provavelmente melhorará a vossa experiência de férias, porque para além de ter menos visitantes, os destinos menos conhecidos tendem também a ser mais baratos.


2. SEJAM RESPEITOSOS

Onde quer que vão, respeitem as leis locais, respeitem os costumes locais e vistam-se adequadamente. Não sujem nem vandalizem os monumentos. Dêem aos moradores uma coisa a menos para reclamar.


3. COMPREM PRODUTOS LOCAIS

Quanto mais turística é uma cidade, maior é a quantidade de lojas locais que fecham para dar lugar a lojas de souvenirs. Isto prejudica o comercio local. Para evitar isso os turistas fariam bem em evitar comprar lembranças baratas (que provavelmente foram importadas do exterior) e, em vez disso, gastar o seu dinheiro em produtos regionais de lojas locais.


4. VIAJEM COM MALAS PEQUENAS SE PRETENDEREM ANDAR DE TRANSPORTES PÚBLICOS

A maioria dos transportes públicos não está preparado para transportar bagagens. Malas grandes incomodam os habitantes locais que tem de apanhar o comboio ou o metro para ir trabalhar ou para ir à escola.


5. REDUZAM O LIXO PLÁSTICO

O lixo plástico é uma praga no planeta. Portanto, tentem não adicioná-lo quando estiverem de férias. Usem garrafas de água que podem ser reabastecidas em vez de comprar uma nova garrafa de plástico de cada vez que precisarem de beber.

 

6. SEJAM EDUCADOS

Aprendam algumas palavras básicas na língua do país que visitam como “Bom dia”, “Obrigada” e “Por favor” . A boa educação é sempre apreciada e ajuda a criar empatia com os habitantes locais.

 

Qui | 23.08.18

Hotel M'ar de Ar Aqueduto | Évora

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  Fotos: Travellight e H. Borges

 

Situado num palácio do século XVI o hotel M’ar de Ar Aqueduto está muito bem localizado, dentro das muralhas e a poucos minutos a pé das principais atracções de Évora. Possui estacionamento próprio (sem custo), de fácil acesso o que é uma bênção para quem chega de carro.


A primeira coisa que chama a atenção quando entramos no hotel é a sua arquitectura e decoração que aproveita muito bem as características do edifício quinhentista e as combina de forma perfeita com um design moderno de linhas limpas.


Do antigo Palácio dos Sepúlveda, o hotel conservou uma bonita capela,  os tectos em abóbada e três janelas Manuelinas na fachada principal.

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O quarto onde fiquei hospedada era espaçoso e confortável. Como ficava no piso térreo, tinha acesso directo ao jardim. A casa de banho tinha uma banheira de imersão e um chuveiro separado, o que para mim é sempre um detalhe agradável.

 

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Os hospedes podem usufruir de serviços de Spa, de um ginásio e de uma piscina exterior. A piscina tem vista para o aqueduto romano e uma área de apoio bonita mas demasiado pequena,  principalmente no Verão quando há mais pessoas hospedadas na propriedade.

 

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O pequeno almoço, servido em buffet, é abundante e com muitas opções.

 

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Não experimentei o restaurante Degust’AR por isso não posso opinar sobre a sua qualidade.

 

A equipa do hotel é extremamente atenciosa e prestável. O wifi funciona bem.

 

No geral achei que este hotel tem uma óptima relação custo/beneficio e é uma boa opção para quem procura alojamento em Évora.

 

Tchau!

Travellight

Qua | 22.08.18

Tiroler Gröstl

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O Tiroler Gröstl é um prato tradicional da região do Tirol, na Áustria, e também da região do Tirol Meridional, na Itália. É preparado com batatas, pedaços pequenos de carne de porco (muitas vezes sobras do dia anterior) e cebola picada, salteados numa frigideira com margarina e temperados com sal, pimenta, cominhos e salsa.

É frequentemente servido com um ovo estrelado por cima.

 

Deixo a receita em baixo para quem quiser experimentar 😃

 

INGREDIENTES

1½ colher de sopa de óleo de girassol (ou margarina)
400g de bacon ou carne de porco cozida cortada em pedaços pequenos
1 cebola picada
500g de batata cozida cortada em pequenos pedaços
1 colher de chá de cominhos
1 ½ colher de chá de paprica
salsa picada

 

PREPARAÇÃO

Aqueça o óleo numa frigideira e frite o bacon (ou a carne de porco) e a cebola por 10 minutos. Retire da frigideira e reserve.
Na mesma frigideira coloque as batatas e frite por mais 10 minutos até dourar.
Junte os cominhos e a paprica, e frite por mais um minuto, mexendo bem para as batatas ficarem bem temperadas.
Adicione o bacon e a cebola às batatas, rectifique, se necessário o tempero e junte depois a salsa picada. Sirva quente na própria frigideira com um ovo estrelado por cima.

 

 

Receita retirada com adaptações do site www.bbcgoodfood.com 

Ter | 21.08.18

Lago di Braies

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  Fotos: Travellight e H.Borges

 

Cheguei ao fim da tarde, quando as multidões que todos os dias enchem o Lago di Braies começavam a debandar.


Não o vi imediatamente porque na sua frente existem árvores e um grande hotel, mas assim que contornei o edifício deparei-me com uma verdadeira visão!

 

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Já tinha ouvido falar muito deste lugar mas nada me preparou para a beleza estonteante que aqui encontrei.

 

Poucos lugares no mundo são tão bonitos como parecem ser nas fotografias. O Lago di Braies (em Italiano) ou Pragser Wildsee (em Alemão), como também é conhecido, é ainda mais belo e hipnotizante ao vivo, do que nas centenas de fotos que diariamente aparecem publicadas no Instagram.

 

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Localizado a 1.500 metros acima do nível do mar, no ponto mais ao norte do Parque Natural Fanes, Sennes e Braies, que faz parte das Montanhas Dolomitas - Património Mundial da UNESCO, este lago natural foi formado por um deslizamento de terra que bloqueou o rio Braies.

 

Para além do cenário extraordinário de cartão postal, composto por montanhas dramáticas, vegetação exuberante e águas cristalinas com tons que vão do verde esmeralda ao azul turquesa, o Lago di Braies oferece diversas actividades para os que amam a natureza. Podemos andar de barco ou de caiaque, percorrer a trilha que fica em volta do Lago ou simplesmente relaxar nas suas margens.

 

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COMO CHEGAR AO LAGO DI BRAIES

Não há aeroporto internacional perto de Lago di Braies, mas podemos voar para Veneza, Verona, Milão ou Innsbruck e viajar a partir daí de comboio ou num carro alugado.


A estação de comboio mais próxima é Niederdorf (Villabassa) e entre 20 de Junho e 20 de Setembro, há um autocarro que faz a conexão entre a estação e o Lago.

 

Se puderem, aconselho a passarem uma noite no Hotel do Lago di Braies porque assim tem a oportunidade de apreciar o lugar depois da maioria dos turistas partirem e de manhã antes das multidões chegarem.

 

Tchau!

Travellight

 

Sex | 10.08.18

águas frescas para o verão

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“Águas Frescas”, são sumos leves e refrescantes que encontramos em alguns países da América Latina como o México.

 

Na sua forma mais pura, a Água Fresca é simplesmente uma mistura de frutas maduras, água e um pouco de limão mas receitas mais elaboradas e modernas acrescentam-lhe xarope de açúcar com infusão de ervas como hortelã, manjericão ou lavanda que tornam estes sumos bem mais interessantes.

 

Deixo-vos em baixo a receita de duas Águas Frescas de que gosto particularmente:


ÁGUA FRESCA DE MELANCIA E LIMÃO


1/8 de uma melancia grande (sem sementes)
1 chávena de água fria
2 colheres de chá de sumo de limão
1 colher de sopa de xarope de açúcar com infusão de hortelã

 

Para o xarope: Misture 1/4 de chávena de água com 1/4 de chávena de açúcar. Deixe ferver em fogo médio-baixo e deixe cozinhar, sem mexer, até que todo o açúcar esteja dissolvido (cerca de três minutos). Retire do fogo, adicione 1 colher de sopa de hortelã fresca picada. Deixe em infusão por 15 minutos até que o sabor esteja totalmente infundido na calda.

 

Misture todos os ingredientes numa liquidificadora, ajustando a doçura conforme necessário. Coe e sirva sobre gelo.

 

 

ÁGUA FRESCA DE MELOA E MANJERICÃO


1 meloa
2 chávenas de água fria
4 colheres de chá de sumo de limão
2 colheres de sopa de xarope de açúcar com infusão de manjericão

 

Para o xarope: Misture 1/4 de chávena de água com 1/4 de chávena de açúcar. Deixe ferver em fogo médio-baixo e deixe cozinhar, sem mexer, até que todo o açúcar esteja dissolvido (cerca de três minutos). Retire do fogo, adicione 1 colher de sopa de manjericão fresco picado. Deixe em infusão por 15 minutos até que o sabor esteja totalmente infundido na calda.


Misture todos os ingredientes numa liquidificadora, ajustando a doçura conforme necessário. Coe e sirva sobre gelo.

Qui | 09.08.18

3 coisas que devem fazer antes de reservar um airbnb

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Reservar um Airbnb tem muitas vantagens… mas uma má impressão pode estragar a nossa percepção desta plataforma.
Por isso para garantir a melhor estadia possível, antes de reservarem, apontem aí os cuidados que devem ter:

 

1. Leiam sempre a Política de Cancelamento

A secção abaixo de “Regras da Casa” mostrará se a política de cancelamento do vosso anfitrião é Flexível, Moderada, Rígida ou Super Rígida ou Longo Prazo. Não passem por cima desta parte, pois pode fazer toda a diferença no caso de precisarem de fazer alterações à reserva. Políticas flexíveis permitem um reembolso total, desde que cancelem até à data indicada (geralmente até sete dias antes do check-in). É importante ler as letras miúdas antes de fazer a reserva. Uma falta de atenção a este item e corremos o risco de, em caso de cancelamento ou alteração da data de reserva, receber de volta apenas 50% do que pagamos ou mesmo nada, dependendo de quão restrito é o anfitrião.


2. Avaliações e Comentários

Este é um cuidado óbvio. É importante ler várias páginas de comentários para ter uma ideia de como funciona a comunicação com o anfitrião. Se o check-in foi fácil, se a limpeza é boa, etc. O número de estrelas também é uma boa indicação. Se no filtro pedirem para aparecer apenas propriedades listadas com 5 estrelas, vão garantir que a escolha recai sobre uma propriedade que se qualifica bem em todas as categorias: comunicação, limpeza, localização, check-in e valor.

Se alguém deixar uma critica negativa, verifiquem se a queixa é um incidente isolado ou se é uma tendência. Se não houver resposta do anfitrião isso é um forte indicio de que não se preocupa o suficiente com os hospedes.

 


3. Localização e vizinhança

Não sabemos a localização exacta até fazer a reserva, mas é possível ter uma ideia de onde vamos ficar hospedados consultando as avaliações feitas por anteriores hospedes. Regra geral os Airbnb são mais baratos quando ficam longe do centro, mas é preciso saber se há transporte acessível na zona, se essa zona é considerada segura e se vai servir o itinerário que tem planeado.
Usem o Google Maps para tentar perceber se as atracções que querem visitar ficam muito longe ou para descobrir se existem restaurantes ou supermercados por perto. Pode ser que avaliando esses dados cheguem à conclusão que não compensa escolher essa propriedade.

Qua | 08.08.18

Anacapri | O outro lado de Capri

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  Fotos : Travellight, H. Borges e R.J.River

 

A ilha de Capri tem duas cidades: Capri e Anacapri.

 

Anacapri está localizada nas encostas do Monte Solaro, e é uma zona mais calma, longe das multidões. Uma visita a este lado da ilha, permite-nos experimentar o seu lado mais real.

 

Apesar de alguns dos pontos turísticos da ilha estarem localizados perto de Anacapri: a Gruta Azul, a Villa San Michele e o teleférico para o Monte Solaro, por exemplo, isso não atrapalha muito o sossego desta cidade.

 

A vida aqui permaneceu autêntica apesar do turismo da ilha. É claro que não faltam hotéis e restaurantes, mas um passeio pelo centro de Anacapri leva-nos também a descobrir uma concentração de cores, aromas e sons mediterrâneos. Há pequenas lojas de cerâmica local, alfaiatarias e sapateiros artesanais.

 

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O ar é perfumado pelos limoeiros, que fornecem a matéria prima para o famoso limoncelo, e nos bancos de jardim, decorados com bonitos azulejos.encontramos idosas sentadas a fazer tricô que trocam entre si as últimas novidades da terra.

 

Em certa medida, Anacapri parece uma aldeia…

 

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Um dos lugares mais bonitos desta pequena localidade é a Igreja de São Miguel (Chiesa Monumentale di San Michele) com o seu espantoso chão: um painel em azulejo, pintado à mão, que representa a expulsão de Adão e Eva do paraíso.

 

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Dedicada a São Miguel, esta igreja foi construída de 1698 a 1719 e foi fundada por uma freira de Capri chamada Madre Serafina di Dio. Hoje a igreja é o lar da Congregação da Imaculada Conceição, que cuida da sua preservação e manutenção. A fachada da igreja é tão simples que nada nos prepara para o tesouro arquitectónico que encontramos lá dento.

 

O seu piso em azulejo maravilhosamente preservado data de 1761 e foi criado por Leonardo Chiaiese, um dos melhores artistas de cerâmica do século XVIII.

 

Se subirmos a escada em espiral que leva até ao órgão da igreja conseguimos ver o painel de azulejos e o altar-mor em todo o seu esplendor.

 

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A Casa Rossa (Casa Vermelha), um edifício no centro histórico de Anacapri, chama-nos a atenção pela diferença.

 

Esta casa foi do coronel americano John Cay H. Mackowen, que veio para Italia após a guerra civil americana e estabeleceu-se  em Anacapri. A casa é uma mistura de diversos estilos arquitectónicos e tem uma exibição permanente chamada L'isola dipinta que apresenta imagens de Capri com suas tradições e hábitos quotidianos entre o século XIX e XX. 

 

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No centro histórico encontramos várias igrejas com fachadas simples mas com detalhes muito interessantes no seu interior.

 

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Outro lugar a não perder em Anacapri é a Villa de San Michele.

 

Construída sobre ruínas de antigos palácios romanos, ele fica numa saliência no topo da Escada Fenícia, 327 metros acima do nível do mar.

 

Axel Munthe, um médico nascido na Suécia, construiu San Michele na viragem do século XX.

 

Artefactos romanos combinados com móveis do século XVIII decoram o interior. O elegante jardim exterior está decorado com ciprestes, flores exóticas e esculturas antigas.

 

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É um lugar tranquilo, cheio de luz e um belo passeio para quem visita Anacapri.

 

DICA: Anacapri fica a 3 km de distância de Capri. A melhor maneira de lá chegar é apanhando um pequeno autocarro que faz a ligação entre as duas cidades. O transporte sai do centro de Capri a cada 15 minutos e leva cerca de 10 minutos a chegar a Anacapri. 

 

Tchau!

Travellight

Ter | 07.08.18

Salmão recheado com queijo e ervas à moda Finlândesa

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Na Finlândia o salmão (e outros peixes) tem uma presença forte e são uma constante, quase diaria, na alimentação local.

 

O prato que hoje partilho convosco é uma das receitas tradicionais do país e tem um nome complicado e de pronuncia difícil:  Yrttijuustolla täytetty lohi 

 

Apesar do nome estranho, garanto-vos que é bem saboroso 😋

Apontem aí a receita:

 

INGREDIENTES:

1 kg de filetes de salmão
pimenta preta e pimenta do reino
sal
sumo de limão

 

RECHEIO:

queijo mole (tipo Serra)
aneto, cebolinho e tomilho

 

PREPARAÇÃO:

Tempere os filetes de salmão com sal e pimenta. Com uma faca aguçada, abra os filetes ao meio e deite o queijo lá para dentro. Tempere o queijo com o aneto, o tomilho e o cebolinho picados. Volte a fechar, cobrindo a parte de cima com mais ervas. Para manter o recheio dentro do peixe, ate os filetes com fios. Regue tudo com sumo de limão e leve ao forno aquecido a 200º C, durante 20-25 minutos. Quando estiver pronto, retire os fios.

 

Sirva com puré de batata e uma salada de tomate cherry. 

 

 

Receita adaptada do site http://www.finlandia.org.pt 

Seg | 06.08.18

Tian Tan | O grande Buda de Hong Kong

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Uma das maiores atracções de Hong Kong é o Buda Tian Tan, mais conhecido como o Grande Buda.

 

Erguida no alto das colinas da Ilha de Lantau, escondido por vegetação exuberante, a estátua do Grande Buda fica localizado no remoto Mosteiro de Po Lin.

 

Esta extraordinária estátua, não é um monumento tão antigo assim. Foi instalada apenas em 1993 e está sentada a 34 metros de altura, voltada para o norte para, segundo me disseram, observar o povo chinês.

 

Para aqui chegar podemos optar pelo caminho mais fácil: subir de teleférico, ou pelo mais difícil, aquele que é escolhido por muitos peregrinos asiáticos: subir a pé até ao topo da montanha.

 

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  Fotos: Travellight e H. Borges

 

A subida é longa mas tinham-me dito que valia a pena e eu acreditei. Tudo o que custa, no fim, quando realizado, dá-nos um prazer ainda maior. 😃

 

É uma caminhada demorada (cerca de 3 horas) mas é fácil de fazer e bastante cénica. Começando em Tung Chung basta seguir a trilha até a aldeia de Ngong Ping ou Mosteiro Po Lin. O caminho é bem pavimentado e sinalizado. A maior dificuldade é o calor que se faz sentir por estes lados, convém levar bastante água para beber e não ficar desidratado. Ao longo do caminho existem mosteiros onde podemos parar para descansar e, possivelmente, fazer uma visita (as fotografias porém, podem não ser permitidas).

 

Ngong Ping é basicamente uma vila turística, cheia de lojinhas de souvenirs e bancas de comida. Fiquei contente de lá chegar. Logo na entrada havia uma máquina que fazia bolas de sabão que davam um toque mágico ao local.

 

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Depois de um rápido passeio pela vila, segui até ao Mosteiro Po Lin.


Este é um dos santuários budistas mais importantes de Hong Kong. É colorido, tem uma rica iconografia budista e um agradável jardim.


Podemos comer na cantina do mosteiro e experimentar os seus deliciosos pratos vegetarianos.

 

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Depois um último esforço: Subir os 268 degraus que nos conduzem até ao Grande Buda! 😅

 

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No caminho, encontramos um conjunto de seis estátuas de Bodhisattva - divindades budistas que são veneradas por ajudarem os mortais a alcançarem a iluminação - e no topo há uma pequena exposição sobre a vida de Buda.

 

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Do topo podemos desfrutar de vistas soberbas sobre a Ilha de Lantau, o cintilante Mar da China e o Aeroporto de Hong Kong.

 

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De perto conseguimos ver todos os detalhes da estátua. A mão direita de Buda levantada simboliza proteção, paz, benevolência e dissipação do medo. A palma da mão esquerda aberta e com os dedos apontando para baixo significa oferta, boas-vindas, caridade, doação, compaixão e sinceridade.

 

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A sua mensagem tocou o meu coração…

 

A descida no teleférico foi bem mais fácil mas não menos interessante. O fundo da cabine é transparente dando-te a impressão de pairar sobre a vegetação.

 

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Adorei este lugar e recomendo a todos que forem visitar Hong Kong!

 

DICA: O caminho mais fácil e rápido de chegar até à estátua a partir do centro de Hong Kong é apanhar o metro até à estação MTR Tung Chung e depois apanhar o teleférico até Ngong Ping.

 

Tchau!
Travellight

Sex | 03.08.18

Roteiro para brindar ao dia internacional da cerveja em Lisboa

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O Dia Internacional da Cerveja é celebrado na primeira sexta-feira do mês de Agosto, no caso, hoje dia 3.

 

A data foi criada em 2007, na Califórnia, por quatro amigos fãs desta bebida e hoje é festejada em mais de 50 países por amantes fervorosos da bebida alcoólica mais antiga e popular do mundo.

 

Para comemorar esta efeméride que tal fazerem um tour pela interessante história da cerveja em Lisboa?

 

Podem começar pela Portugalia, a mítica cervejaria da Almirante Reis, que nasceu no dia de Portugal, 10 de Junho, de 1925. A sua inauguração foi notícia de jornal e a afluência de público excedeu todas as expectativas. A cerveja, considerada na época a melhor de Portugal, era o principal motivo.

 

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Sigam depois para a Trindade, A mais bela e mais antiga cervejaria de Portugal localizada na rua Nova da Trindade, entre o Chiado e o Bairro Alto. Premiado pelo Turismo de Lisboa e pela Câmara Municipal de Lisboa, pertence ao património artístico e cultural da cidade e é uma referencia nos principais guias de turismo internacionais.

 

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Continuem depois até à Calçada do Duque e parem na Duque BrewPub, o primeiro brewpub - bar onde é produzida e comercializada cerveja artesanal - a abrir em Lisboa.

 

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Desçam as escadas até à estação do Rossio e entrem no The Beer Station, um pequeno bar de cervejas artesanais que começou por misturar cerveja artesanal lisboeta e internacional, mas neste momento, só serve cerveja Portuguesa, espalhada por 12 torneiras e mais de 50 referências em garrafa.

 

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Do Rossio caminhem até à Praça do Comércio e entrem no Museu da Cerveja onde, no primeiro piso, nos contam a história da cerveja, não só em Portugal mas também nos países de língua portuguesa como Angola, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau.

 

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Próxima paragem, 8ª Colina no bairro da Graça. Para experimentar as diferentes opções da cerveja artesanal Oitava Colina podem escolher ir ao quiosque no Largo da Graça ou ao novo espaço que abriu na Rua Damasceno Monteiro.

 

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Terminem o tour em Marvila, entre a Rua do Açúcar, a Rua Capitão Leitão e a Rua José Domingos Barreiros, no chamado Lisbon Beer District, onde se instalaram a Musa, a Lince e a Dois Corvos com o objectivo comum de fazer os Lisboetas apaixonarem-se pela  cerveja artesanal.

 

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E aí está, um roteiro para comemorar em grande o dia internacional da cerveja!

 

Não se esqueçam que o consumo de bebidas alcoólicas deve ser moderado e responsável por isso talvez não seja má ideia dividir este tour por todo o fim-de-semana em vez de o concentrar só num dia 😜

 

Cheers! 🍺
Travellight