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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Ter | 31.07.18

Pasteis da Cornualha

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Como o próprio nome indica, este pastel é originário da região da Cornualha, condado que ocupa o extremo sudoeste da Inglaterra.

 

De fácil transporte, historicamente era consumido no almoço pelos mineiros de estanho e cobre da região. Diz-se que a massa grossa e ondulada, que caracteriza a iguaria, cabia perfeitamente na mão dos mineiros. Conta-se ainda que as esposas marcavam as iniciais dos maridos na massa, ao preparar o pastel.

 

Os pasteis tradicionais são recheados com carne, cebola e batata e temperados apenas com sal e uma dose generosa de pimenta. Actualmente existem muitas variações do recheio como queijo com batata, frango ou ovos com bacon. Os ingredientes do recheio devem ser colocados crus, a massa é fechada e assada. O pastel deve ser consumido quentinho, de preferência assim que sair do forno.

 

Apontem aí a receita se quiserem experimentar 😃

 

INGREDIENTES PARA A MASSA 
(6 pasteis)

 

450 g de farinha
Sal a gosto
100 g de manteiga sem sal
100 g de banha ou gordura vegetal
cerca de 200 ml de água fria

 

INGREDIENTES PARA O RECHEIO

200g de batata (cerca de 6 de tamanho pequeno a médio)

200 g de carne cortada em pedaços bem pequenos
1 cebola pequena
100 g de nabo
ovos batidos para pincelar
2 formas cobertas com papel vegetal
Sal e pimenta a gosto

 

PREPARAÇÃO

Numa tigela, junte a farinha, o sal e a banha (ou gordura vegetal) numa tigela. Adicione a água e mexa até a massa ficar macia e não pegar. Com as mãos, amassse e faça uma bola. Enrole em película aderente e coloque no frigorífico por 30 min. Enquanto isso prepare o recheio.

 

Descasque as batatas e corte em pedaços pequenos. Mantenha as batatas dentro de uma bacia com água gelada até precisar de usar. Corte as cebolas  e o nabo do mesmo tamanho que as batatas, mas um pouco mais finos.

 

Pré-aqueça o forno a 220 graus.

 

Retire a massa do frigorífico e divida em 6  pedaços iguais. Faça uma bolinha com cada um, e depois abra a massa com um rolo, de forma a que fique um círculo de cerca de 14 cm.

 

Se o círculo ficar maior e torto corte as bordas para deixar a forma mais exacta.

 

Numa das metades do círculo coloque uma camada de cebola picada, cubra com uma camada de nabo, e polvilhe com sal e pimenta. Coloque um pouco de carne por cima de forma uniforme. Polvilhe novamente com sal e pimenta e cubra com batatas. Adicione mais um pouco de pimenta e dobre o circulo de massa para o pastel ficar com a forma de um “D”

 

 Molhe as bordas da massa e feche o pastel. Enrole depois as bordas para selar começando do centro para as pontas.

 

Coloque o pastel numa forma e pincele com ovos batidos. Asse por 15 min a 220 graus. Depois baixe a temperatura para 180 graus e deixe assar por mais 15 min. Desligue o forno mas mantenha os pasteis lá dentro por mais 15 min.

 

Sirva ainda quente.

 

 

Receita retirada com adaptações do site: http://cliovatel.blogspot.com

 

 

 

Seg | 30.07.18

Já conhecem a Cornualha?

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  Fotos:  Travellight e R.J. River

 

Águas azul-turquesa, belas praias, passeios na falésia, hotéis elegantes e bonitas vilas piscatórias. Não, não estou a falar de Portugal ou de Itália, mas sim da Cornualha (Cornwall) na Inglaterra.

 

A primeira vez que ouvi falar deste local foi nos livros da Enid Blyton, (Os Cinco passavam férias aqui), mas até lá ir, não fazia ideia da beleza deste local.

 

Eis 8 razões pelas quais deviam considerar este destino para as vossas próximas férias:

 

1- PRAIAS


A Cornualha tem algumas das melhores - se não as melhores - praias do Reino Unido. Areais extensos, águas azul-turquesa, bem mais frias é certo 😜, mas suficientemente claras para rivalizar com as das Caraíbas.

 

Destaco pela beleza, Kynance Cove, onde a areia é surpreendentemente branca e o por do sol épico. No local existe um café chamado Kynance Cafe que tem uns scones deliciosos 😋

 

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A praia de Porthcurno é outra das belezas da região. Perto do teatro Minack, com escarpas altas que abrigam-na do vento e um pequeno riacho que desce para formar uma piscina natural para crianças, é perfeita para famílias.

 

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Bem próximo fica a praia de Pedn Vounder, isolada e um pouco mais difícil de alcançar mas absolutamente linda! A descida até ao areal proporciona vistas incríveis aos visitantes.

 

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2- TRILHAS DESLUMBRANTES

A Cornualha tem quilómetros e quilómetros de costa com caminhos que podemos percorrer para aproveitar ao máximo as maravilhosas vistas. Ao longo da costa sul, podemos ir de Newlyn até Penzance e ver o Monte de St Michael (uma pequena ilha, muito semelhante ao Mont Saint Michael na Normandia). Também podemos fazer a caminhada costeira de sete quilómetros ao longo da Peninsula Lizard ou caminhar de Land's End até Sennen Cove. A norte, o caminho mais bonito é o que vai de Rock a Polzeath, ao longo do Estuário do rio Camel.

 

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  Foto: Christopher Long

  

3- RESTAURANTES MICHELIN 

 

Os apreciadores de boa comida também não ficam desapontados na Cornualha. Desde que Rick Stein abriu o seu restaurante Seafood em 1975 que a Cornualha está no mapa gastronómico internacional.

 

Nathan Outlaw, administra um restaurante com o seu nome e duas estrelas Michelin em Port Isaac, e em Penzance o The Shore de Brunce Rennie e o Tolcarne Inn de Ben Tunnifcluffe são incontornáveis. (As reservas tem de ser feitas com alguma antecedência para garantir uma mesa).

 

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4- PASTEIS

Nenhuma viagem à Cornualha fica completa sem se experimentar o famoso pastel da cornualha, prato tradicional da região.

 

Há muitos estabelecimentos por aqui, que vendem estes pasteis tradicionalmente recheados de carne e batata e espalham o seu cheiro irresistível pelo ar. Hoje em dia há uma variedade de recheios alternativos, como frango e bacon ou maçã e queijo.

 

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5- CORNISH CREAM TEA

A Cornualha é conhecida por ser uma região produtora de leite, por isso não é surpresa que os seus produtos lácteos sejam da melhor qualidade.

 

O tradicional cornish cream tea, que podemos traduzir livremente como chá e natas da Cornualha, é o típico chá Inglês  servido com dois scones simples, natas da Cornualha (batidas em chantilly) e doce de morango.

 

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6- PITORESCAS VILAS COSTEIRAS

Por todo o lado na Cornualha, encontramos pitorescas vilas costeiras dignas de figurarem em cartões postais. Algumas das melhores são: St Ives, que sempre atraiu uma comunidade de artistas e tem sua própria Galeria Tate;

O pitoresco porto de Charlestown,  e Penzance, uma cidade com bons restaurantes, hotéis românticos e interessantes galerias de arte contemporânea.

 

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7- HOTÉIS 

A Cornualha está repleta de bons hotéis, como o The Scarlet, em Mawgan Porth, perfeito para quem gosta de spas e para casais à procura de romance. O hotel tem banheiras de hidromassagem e vista para o mar.

 

Uma estadia no Hotel Tresanton, também deixa saudades, fica à beira-mar, na linda St Mawes, e tem um terraço onde podemos apanhar sol e namorar enquanto partilhamos um bom vinho branco 😍

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8- JARDINS

Devido à sua posição geográfica e graças à Corrente do Golfo, a Cornualha tem um clima particularmente agradável. A abundância de sol permite que plantas subtropicais cresçam e se desenvolvam com facilidade. Há vários jardins, com uma incrível variedade de flores e plantas que valem a pena visitar, dos quais se destacam os The Lost Gardens of Heligan perto de St Austell na costa sul, e o Eden Project.

 

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DICA: A forma mais fácil (e rápida) de chegar à Cornualha é voar até Bristol (A EasyJet tem voos directos de Lisboa e Porto para este destino) e depois alugar um carro no aeroporto para percorrer a área. Também é possível ir de comboio de Londres (Paddington) para Penzance.

 

Tchau!

Travellight

 

Ter | 24.07.18

Burgblick Hotel | Vale do Mosel, Alemanha

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  Fotografia: booking.com

 

Localizado na bonita cidade de Bernkastel-Kues, o Burgblick Hotel é o ponto de partida perfeito para explorar o vale do Mosel e as suas encantadoras cidades, castelos, mosteiros e vinhas.

 

O lugar é aconchegante, acolhedor e limpo. A decoração é simples mas elegante. O hotel fica a uns 15 minutos a pé do centro da cidade de Bernkastel-Kues, mas é uma caminhada tranquila e fácil de se fazer.

 

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  Fotos: Travellight e H.Borges

 

O hotel é pequeno e a sua gerência está nas mãos de uma familia extremamente simpática e prestável.

 

O quarto onde fiquei hospedada era pequeno mas confortável e tinha uma vista bonita para o castelo da cidade.

 

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O pequeno-almoço, servido em buffet, tem uma boa variedade de produtos frescos e de qualidade. Não faltam os queijos, as carnes fumadas, pão, croissants, compotas caseiras, cereais, iogurte, sumos naturais, ovos…

 

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No hotel é também possivel alugar bicicletas ( €12 por pessoa por dia) e também há uma sala de degustação de vinhos.

O restaurante local é excelente. A comida é simples mas muito bem confeccionada e deliciosa.

 

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O wi-fi é gratuito e funciona bem.

 

Numa nota menos positiva, devo mencionar que o hotel não tem elevador e está distribuído por 3 andares, por isso se tiverem dificuldade de locomoção ou trouxerem malas pesadas não vai ser muito fácil subir.

 

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Como este não era o meu caso, não tive razão de queixa. Adorei o hotel e recomendo a todos os que estão interessados em visitar esta região.

Seg | 23.07.18

A bela cidade de Thun | Suiça

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  Fotos: Travellight e R.J.River

 

Vinha de comboio da cidade de Spiez para a cidade de Zurique quando, por impulso, resolvi parar em Thun. Nunca tinha ouvido falar naquela localidade mas quando o comboio parou e vi um castelo à distancia, pareceu-me que merecia uma visita.

 

Não me enganei.

 

Thun, fica localizado no cantão de Berna (a 30 km da capital Suíça), e encanta-nos muito rapidamente com a sua beleza natural e a sua herança histórica.

 

O Lago Thun, que dá o nome à cidade é, juntamente com o Castelo, a sua maior atracção.

 

As ruas da cidade, com belos edifícios de aparência histórica, são bastante calmas e na tarde em que as visitei (era uma segunda feira) estavam quase vazias.

 

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A principal rua comercial tem uma configuração interessante: está dividida em dois pisos, com lojas em baixo e várias escadas de pedra que nos levam até uma segunda calçada construída por cima dos telhados/terraços do piso térreo.

 

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Há cafés e restaurantes onde apetece parar e lojinhas de comércio local que merecem uma visita.

 

Depois de explorar o centro, fui subindo devagar até ao Castelo de Thun, que fica no ponto mais alto da cidade. A vista do topo é magnifica!

 

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Descobri que tinha sido mandado construir pelos duques de Zähringen entre 1180 e 1190. Actualmente abriga, na sua torre fortificada, um museu que exibe artefactos pré-históricos e objectos medievais como armas e uniformes do século XVIII e XIX. O castelo também tem um restaurante e, para minha surpresa, um hotel.

 

Desci do Castelo e continuei a caminhar até chegar ao Lago Thun. Muitas pessoas aproveitam este lago de águas limpas para nadar, praticar vela e outros desportos aquáticos. Daqui também saem barcos que fazem passeios até à cidade de Interlaken.

 

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Já no regresso para a estação de comboios, parei um pouco para observar o movimento em torno do rio Aare. É um belo rio com pontes antigas, uma delas coberta. Essa ponte fica por cima de uns rápidos que produzem uma ondulação utilizada pelos locais (e turistas?) para fazer surf. É algo inesperado e muito interessante de observar 😃

 

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Um pouco mais à frente o rio acalma e proporciona-nos um autêntico cartão postal. Margens floridas, cisnes brancos, crianças a correr, jovens casais a namorar… Lindo!

 

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Thun é uma cidade pequena mas vale bem uma visita. Se alguma vez estiverem nas redondezas não deixem de passar por lá, vale bem a pena!

 

Tchau!
Travellight

Sex | 20.07.18

Pastel de Choclo 


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O pastel de choclo é um prato típico do Chile. Foi criada pelos índios Mapuches e modificado com alguns ingredientes trazidos de Espanha na época colonial.

 

É delicioso! Anotem aí a receita:

 

INGREDIENTES:

* 8 espigas de milho 

* 1 kg de carne picada

* 4 chávenas de cebola picada bem fininha

* 1 colher de chá de cominhos

* 1 colher de chá de paprica

* 1 chávena de leite

* 1 chávena de azeitonas preta

* 50 gramas de passas

* 1 e ½ kg de frango

* 2 e ½ colher de chá de açúcar (para polvilhar)

* óleo de milho ou girassol

* sal

• pimenta

 


PREPARAÇÃO:

 

1 - Leve uma panela média ao fogo, coloque um pouco de óleo e quando estiver quente, junte a carne e deixe dourar, acrescente a cebola picada, as passas, a paparica, os cominhos, o sal, e a pimenta. Mexa tudo muito bem e deixe refogar em fogo lento por cerca de 15 minutos.

Retire do fogo e junte as azeitonas pretas.


2 - Lave e limpe muito bem o frango, corte em pedaços pequenos e numa outra panela, refogue com um pouco de azeite bem quente por uns 25 minutos. Se for necessário, adicionar ½ xícara de caldo de galinha.
 
 
3 - Lave bem as espigas de milho, e com uma faca separe os grãos da espiga. Coloque os grãos de milho num liquidificador e bata até ficar um creme.

Coloque o creme de milho numa outra panela em fogo lento e acrescente aos pouquinhos o leite. Se notar que a mistura está a ficar muito liquida, não utilize toda a chávena de leite.
Deixe cozinhar em fogo médio por 2 a 4 minutos para que fique espessa. Mexa muito bem com uma colher de pau para não pegar.

 

4 - Numa travessa ou numa panela de barro, coloque a carne moída e os pedaços de frango bem distribuídos. Depois, por cima, despeje a massa de milho com leite. Alise bem a massa de milho com uma colher molhada de forma a cobrir completamente a carne. Polvilhe com açúcar e leve ao forno, pré-aquecido a 180 graus, por cerca de 30 minutos. Posteriormente suba a temperatura ao máximo, e deixe a assar por mais 10 minutos.


Retire do forno, decore com magericão e sirva.


Foto e receita retiradas com adaptações do site www.enmicocinahoy.cl 

Qua | 18.07.18

Fotos com história e poesia | Invictus

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Hoje, dia 18 de Julho, comemora-se o Dia Internacional de Nelson Mandela - Pela liberdade, justiça e democracia.

 

Em jeito de homenagem a esse grande líder, eu quis partilhar convosco uma foto de um mural que vi há anos atrás em Brest, na França, pintado pelo street artist Pakone e também o poema de William Ernest Henley, que inspirou Nelson Mandela durante os seus 27 anos de cativeiro.

 


INVICTO
William Ernest Henley

 

Da noite escura que me cobre,
Como uma cova de lado a lado,
Agradeço a todos os deuses
A minha alma invencível.

 

Nas garras ardis das circunstâncias,
Não titubeei e sequer chorei.
Sob os golpes do infortúnio
Minha cabeça sangra, ainda erguida.

 

Além deste vale de ira e lágrimas,
Assoma-se o horror das sombras,
E apesar dos anos ameaçadores,
Encontram-me sempre destemido.

 

Não importa quão estreita a passagem,
Quantas punições ainda sofrerei,
Sou o senhor do meu destino,
E o condutor da minha alma.

 

 

Tradução: Thereza Christina Rocque da Motta

Ter | 17.07.18

7 passos para se transformar num viajante mais consciente e amigo do ambiente

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Não podemos negar que o turismo tem um impacto positivo na economia e contribui para o crescimento económico de muitos países mas, por outro lado, as viagens em massa podem causar graves danos ao ambiente e, no extremo, até destruir ecossistemas naturais.

 

Estes sete passos podem ajudar-nos a evitar que isso aconteça:

 

1. Escolha o meio de transporte mais adequado

 

Hoje em dia, aplicações como o My Climate ajudam-nos a calcular a nossa pegada de carbono (cálculo das emissões de CO2 que todos os dias, através das nossas actividades e rotinas habituais, produzimos e libertamos para a atmosfera, contribuindo assim para o efeito de estufa e para o aquecimento global)

 

Uma das maneiras mais ecologicamente correctas de viajar é tentar apanhar, sempre que possível, um voo directo ou então optar por voar em aviões com maior eficiência energética para reduzir ao mínimo a pegada de carbono (pode encontrar mais informação sobre este assunto aqui)

 


2. Opte por acomodações ecológicas

 

Este tipo de acomodação, regra geral, é certificado pelo Conselho Global de Turismo Sustentável. São alojamentos construídos com materiais reciclados, usam energia renovável e possuem um sistema eficaz de tratamento de resíduos.

 


3. Apoie o crescimento económico local

 

Tente visitar áreas onde as pessoas locais têm o poder de administrar as suas próprias terras e recursos naturais. Nestas zonas a chegada de turistas pode ter um impacto positivo e beneficiar directamente a economia local através das transacções comerciais que ocorrem entre os turistas e as populações indígenas.

 


4. Tome cuidado na escolha de lembranças

 

Não se deixe tentar por uma escultura em marfim ou pulseiras feitas de coral. Pense duas vezes antes de comprar. Pergunte o que é, como foi feito e de onde veio. Só porque os produtos são vendidos isso não significa que eles são legais. Alguns artigos como jóias e esculturas são resultado de caçadas ilegais e feitos a partir de espécies protegidas ou ameaçadas. São negociados à margem da lei.

 


5. Seja consciente no uso de plástico

 

Todos os anos, mais de 8 milhões de toneladas de plástico acabam no mar, perturbando os ecossistemas e colocando em perigo os animais marinhos. Minimize a quantidade de lixo plástico utilizando garrafas de água e sacos reutilizáveis. Não use palhinhas, copos ou pratos de plástico.

 


6. Olhe, mas não toque

 

Não é aconselhável alimentar, tocar ou brincar com os animais selvagens quando visitamos parques naturais. Basta ver e não tocar. Não visite locais que possam explorar animais.

 


7. Escolha o protetor solar com cuidado

 

Alguns protectores solares contêm substâncias químicas nocivas que podem causar o branqueamento de corais e a sua morte. Antes de mergulhar no mar, certifique-se que está a usar produtos de protecção solar ecologicamente biodegradáveis.

Sex | 13.07.18

A festa Templária e o Convento de Cristo | Tomar

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  Fotos: Travellight e H.Borges

 

Nunca precisei de desculpas para visitar Tomar, mas a Festa Templária é sempre mais uma razão para aqui voltar. Desde que li o Pêndulo de Foucault, de Umberto Eco, há muitos anos atrás, que o universo dos Cavaleiros Templários me fascina! 😊

 

Passear pelo Parque do Rio Nabão e ver as tendas e decorações, provar iguarias gastronómicas, e observar as pessoas trajadas com roupas de época, faz-me sonhar e imaginar um tempo em que os Templários tinham poder e uma presença forte em Portugal.

 

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A Feira é uma óptima oportunidade de conhecer um pouco mais sobre os templários e de nos divertirmos com actividades que visam manter viva, na cidade de Tomar, a sua influência.

 

Depois do parque e de um passeio pelas ruas estreitas do centro da cidade é impossível não subir até ao belo Castelo e Convento de Cristo, fundado em 1160 por Gualdim Pais, Grão-Mestre dos Templários, e onde cada pedra parece encerrar consigo diferentes capítulos da história de Portugal.

 

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Património Mundial da UNESCO desde 1883, este lugar leva-nos a percorrer diversos estilos arquitectónicos: românico, gótico,  manuelino, renascimento, barroco…


Fascina-nos com o seu oratório ou Charola, pensada para imitar a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, e impressiona-nos com a Janela do Capítulo, expressão máxima do estilo Manuelino, que nos recorda todas as glórias da Era dos Descobrimentos.

 

Dois claustros simples, decorados com azulejos a leste da Charola, também se destacam pela sua beleza. Foram construídos durante a época em que a Ordem dos Templários já havia se transformado nos Cavaleiros de Cristo, tutelados  pelo infante D.Henrique.

 

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Outros destaques são o Claustro Principal da Renascença, um conjunto sóbrio de colunas gregas, arcos suaves e escadarias sinuosas e em espiral e a Sacristia Filipina, com o seu impressionante tecto.

 

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O Castelo e Convento de Cristo é um lugar belíssimo, onde consegues sentir a alma Lusitana a bater forte. É um espaço onde monges afirmaram a sua fé e reis o seu poder e onde hoje nós podemos continuar a sonhar com as lendas e simbolismos dos Cavaleiros Templários.

 

Tchau!
Travellight

 

Qui | 12.07.18

Pad kra pao gai | Frango com manjericão Tailandês

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Esta receita é um verdadeiro clássico da cozinha Tailandesa e um dos pratos mais populares nas ruas deste país Asiático. O frango é frito com manjericão e depois servido com arroz e um ovo frito ao lado.

 


INGREDIENTES

 

1 peito de frango (ou qualquer outro corte de frango desossado, cerca de 200 gramas)

5 dentes de alho

4 malaguetas (ou menos, se não quiser que fique tão picante)

1 colher de sopa de óleo

1 colher de chá de molho de ostra

½ colher de chá de molho de soja

½ colher de chá de açúcar

1 punhado de folhas de manjericão

 

PREPARAÇÃO

 

Corte o frango em bocados bem pequenos.

Lave e descasque o alho e junte-os às malaguetas. Bata a mistura num almofariz ou alternativamente, pique tudo bem fino com uma faca.

 

Arranque um punhado de folhas de manjericão das hastes e reserve.

 

Aqueça um wok ou uma frigideira em fogo alto e adicione cerca de 1 colher de sopa de óleo na panela.
Quando o óleo estiver quente, adicione as malaguetas e o alho. Mexa por cerca de 45 segundos, sem deixar que queime ou fique seco demais.

 

Junte o frango e continue a mexer até que este esteja completamente cozinhado. Se começar a secar, adicione apenas um pouco de água e continue a mexer.

 

Junte depois 1 colher de chá de molho de ostra, ½ colher de chá de molho de soja, ½ colher de chá de açúcar e continue a mexer por mais 30 segundos.

 

Finalmente adicione o manjericão e, em seguida, desligue imediatamente o fogo. O manjericão só precisa de cozinhar por cerca de 5 segundos, se você cozinhar o manjericão por muito tempo, ele perde um pouco do seu sabor.

 

Sirva o frango acompanhado de arroz e de um ovo frito.

 


Foto e receita retirada com adaptações do site www.eatingthaifood.com

Qua | 11.07.18

Minarete Qutb Minar | Delhi, India

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   Fotos: Travellight e H. Borges

 

O Minarete Qutb Minar é um dos marcos mais emblemáticos e reconhecíveis da cidade de Delhi na Índia e um importante exemplo de arquitectura indo-islâmica. Foi declarado Património Mundial da UNESCO em 1993.

 

Embora à distância, o Qutub Minar, pareça uma estrutura simples, projectando-se da terra como uma torre gigante, um olhar mais atento faz-nos perceber que é muito mais do que isso.

 

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Construído entre 1192 e 1369 sob a égide de governantes da dinastia mameluca turca do Sultanato de Delhi, o minarete feito de arenito vermelho e mármore, é embelezado com bonitas inscrições e vários pormenores decorativos interessantes.

 

O arenito vermelho foi usado na construção dos primeiros 3 andares, enquanto os 2 últimos são de mármore e arenito. O design e o material utilizados são um reflexo dos diferentes anos em que foi construído.

 

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Ruínas da primeira mesquita construída na Índia circundam o minarete. Há um pilar de ferro no pátio da mesquita que se eleva a uma altura de 7 metros acima do solo. Um mito local diz que, se conseguirmos circundar o pilar com os nossos braços, de costas para ele, os nossos desejos transformar-se-ão em realidade.

 

As ruínas tem alguns habitantes muito engraçados…

 

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O complexo Qutb abriga igualmente túmulos e um minarete incompleto que, se tivesse sido construído, teria o dobro do tamanho de Qutb minar.

 

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É um belíssimo monumento e um lugar imperdível para quem visita a cidade de Delhi.

 

Tchau!

Travellight

 

Ter | 10.07.18

Hotel Altiplanico | Puerto Natales, Patagonia Chilena

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  Fotos: Travellight e H. Borges

 

O Hotel Altiplanico está situado na encantadora vila de pescadores de Puerto Natales, num local privilegiado, com vista para a Baia da Ultima Esperanza e para o Glaciar Balmaceda. É um refugio maravilhoso para viajantes que estão a caminho do Parque Nacional Torres del Paine, reserva mundial da biosfera.

 

Este hotel tem uma arquitectura única e um design moderno pensado para causar o mínimo de impacto na paisagem circundante.

 

As suas linhas são direitas e seguem os socalcos de uma encosta “diluindo-se” nela. As paredes externas estão cobertas por relva o que aumenta a sensação de fusão com a natureza.

 

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O interior foi projectado para nos dar a ideia de que estamos protegidos, mas ao mesmo tempo, conseguimos interagir com o exterior.

 

A natureza está sempre presente. Grandes janelas iluminam o interior e ajudam-nos a vislumbrar os maravilhosos cenários e a vida animal lá fora. Basta parar por alguns minutos à sua frente para vermos uma coruja a caçar ou outro belo pássaro a posar mesmo à nossa frente.

 

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A decoração das áreas comuns e dos quartos é minimalista, privilegiando o uso de matérias-primas como a madeira natural, ardósia, pedra, concreto, ferro enferrujado e vidro.

 

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Achei o quarto em que fiquei hospedada bastante confortável e gostei que a casa de banho tivesse o piso aquecido. O quarto não tem televisão, mas não senti falta dela.

 

No exterior existe um uma banheira de hidromassagem com vistas deslumbrantes.

 

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A equipa do hotel mostrou-se calorosa e acolhedora.

 

O restaurante surpreendeu-me pela qualidade e refinamento dos pratos apresentados.

 

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O buffet de pequeno almoço não era extenso mas achei-o satisfatório com uma boa secção de padaria, iogurte, cereais, sumos, doces locais e frutas.

 

O wi-fi é gratuito mas o sinal é fraco e falha muito.

 

No geral adorei este hotel e recomendo-o a todos que estejam a pensar visitar a Patagónia Chilena 😃

 

Tchau!

Travellight

Sex | 06.07.18

Sopa de caranguejo e milho

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Hoje trago-vos a receita de um prato cantonês particularmente popular em Hong Kong: a deliciosa sopa de caranguejo e milho.

Apontem aí a receita :

 

INGREDIENTES:

1 ou 2 colheres (sopa) de manteiga
1 cebola grande, picada
1 aipo, finamente picado
1 alho francês, finamente picado
1 chávena de bacon em cubos
2 batatas médias, em cubos
2 colheres (sopa) farinha
150 ml vinho branco
200 ml natas
200 ml leite
200 ml caldo de peixe ou vegetais
200 grs de carne de caranguejo cozido e desfiado
400 grs de milho, escorrido

 

 

PREPARAÇÃO

Numa panela larga, aqueça a manteiga em lume brando. Adicione a cebola picada, o aipo, o alho francês e o bacon e deixe cozinhar por 5 minutos, até a cebola ficar translúcida. Misture as batatas e envolva com os restantes ingredientes.

 

Peneire a farinha sobre o preparado e cozinhe por um minuto. Deite o vinho, o leite e as natas e termine com o caldo. Deixe levantar fervura, reduza o lume e cozinhe durante mais 15-20 minutos, até as batatas estarem cozidas. Adicione o milho e deixe apurar um par de minutos mais. Retire do fogo e passe com uma varinha mágica até ficar um creme. Misture o caranguejo e volte a colocar no lume brando por mais alguns minutos.

 

Sirva com um pouco de pão estaladiço e um fio de azeite

 

Receita adaptada do site www.deliciousmagazine.co.uk 

Qui | 05.07.18

Lago Azul | Albufeira de Castelo de Bode

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  Fotos: Travellight e H. Borges

 

A bonita Albufeira de Castelo de Bode, em Ferreira do Zêzere, é um lugar de rara beleza, com uma paisagem idílica onde se destaca a Praia Fluvial da Castanheira, mais conhecida como Lago Azul.

 

Em 2012, esta praia foi uma das 70 pré-finalistas na eleição das 7 Maravilhas – Praias de Portugal e é fácil perceber porquê. É uma praia com águas limpas e cristalinas onde podemos relaxar e desfrutar de momentos de grande tranquilidade, tomar banho ou andar numa gaivota ou ainda praticar desportos náuticos como windsurf, wakeboard e canoagem. Tem também duas piscinas flutuantes — uma para crianças e outra para adultos.

 

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  Foto: booking.com 

 

Situa-se no local de Castanheira e chega-se até lá, partindo de Ferreira do Zêzere, descendo por um caminho sinuoso e com densa vegetação.

 

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É um local maravilhoso, rodeado por montes e florestas de pinheiros e eucaliptos, perfeito para quem procura ar puro, paz e sossego.

 

Perto da praia existem alguns alojamentos onde podemos pernoitar. A Estalagem Lago Azul é talvez o mais conhecido e tem uma vista privilegiada para a região.

 

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Se ainda não conhecem, apontem na agenda para visitar, vale bem a pena!

 

Tchau!
Travellight

Qua | 04.07.18

Os 5 itens mais sujos que podemos encontrar num quarto de Hotel

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Por mais luxuoso que seja, um quarto de hotel é essencialmente um espaço que serve temporariamente centenas ou milhares de pessoas durante um curto período de tempo. Todas essas pessoas podem deixar para trás germes que, com sorte, a equipe do hotel limpa.
No entanto há alguns itens que podem escapar a essa limpeza.

 

Apontem aí aqueles objectos que devem olhar com mais atenção quando se hospedam num hotel:

 

1. COMANDO DA TV

O comando da TV é algo em que provavelmente todos tocam em algum momento da sua estadia. Muitas vezes a primeira coisa que as pessoas fazem quando entram no quarto é ligar a televisão, por isso é muito fácil acumular germes aqui.

 

O comando da TV é um item que não chama muito a atenção e dificilmente a equipa do hotel procura-o para limpar, por isso o melhor é passar um toalhete com um pouco de desinfectante para as mãos antes de o usar.


2. EDREDÃO DE CAMA

Antes de entrar um novo hospede as camareiras sempre trocam os lençóis da cama, mas raramente os edredões e mantas da cama são limpos ou trocados.

 

Assim é recomendado evitar o contacto com estes itens. O melhor é sempre dobrar a manta ou edredão para trás de forma a que só os lençóis entrem em contacto com o nosso corpo.

 

 

3. COPOS E CHÁVENAS

A maioria dos hotéis oferece copos e chávenas para os convidados beberem. Mas muitas vezes, apesar de poderem estar lavados, estes objectos apanham pó, por isso é sempre recomendado passa-los por água antes de os usar. Se os copos estiverem guardados na casa de banho e não estiverem embalados em plástico (como muitos hotéis já fazem) é mesmo essencial lavar porque muito facilmente apanham germes.


4. INTERRUPTORES DE LUZ E PUXADORES DE PORTA

Semelhante ao comando de TV, os interruptores de luz e os puxadores de porta, são propensos a bactérias, porque são algo em que as pessoas tocam com muita frequência e poucas vezes são limpos. Não custa por isso passar um toalhete com um pouco de desinfectante antes de os usar.

 

 

5. O TELEFONE

Hoje já usamos pouco o telefone fixo mas vamos ter de tocar nele se quisermos pedir room service ou falar com a recepção. Tal como os interruptores e controlos remotos de tv, as superfícies dos telefones são frequentemente negligenciadas durante as rotinas de limpeza, e no entanto são alguns dos pontos mais tocados nos hotéis. Por isso, já sabem, o melhor é limpar com toalhetes de desinfecção antes de usar.

Ter | 03.07.18

Pompeia | A Cidade que ressurgiu das cinzas

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  Fotos: Travellight e H.Borges

 

Imaginem uma cidade enorme, vazia, com ruas despidas ladeadas por ruínas. Um céu nublado ameaçador e um ar tão quente que quase nos sufoca. Ao fundo, como uma lembrança da enorme tragédia que ali aconteceu, está o Vesúvio, o monte que ninguém sabia ser um vulcão e que no ano de 79 D.C enterrou, debaixo de 25 metros de cinza, a cidade de Pompeia.

 

Um arrepio atravessa-me a espinha. Afinal, é difícil esquecer que centenas e centenas de pessoas perderam ali a vida...

 

Estas são as minhas primeiras impressões do Parque Arqueológico de Pompeia, património mundial da UNESCO.

 

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Antes da re-descoberta de Pompeia, o estudo do mundo Romano baseava-se maioritariamente nos textos de historiadores da antiguidade e na arquitectura bem preservada da própria Roma e algumas outras cidades.

 

No seu auge, Pompeia não era considerada uma cidade relevante mas é precisamente por isso que hoje é tida como algo importante. A sua súbita destruição preservou com ela, uma abundância de informações que conseguem captar a nossa imaginação e transportar-nos directamente até ao quotidiano de uma “cidade comum”, igual a centenas de outras cidades Romanas.

 

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O seu tamanho impressiona. Quando foi destruída pelo Vesúvio, Pompeia já existia há quase 700 anos e tinha cerca de 20.000 habitantes. O seu solo vulcânico fértil, era ideal para o cultivo de vinhas e oliveiras e isso incentivou o estabelecimento de numerosas famílias que aumentaram a prosperidade da cidade.

 

Acredito que quem leu o livro “Pompeia” de Robert Harris, ache a visita ainda mais emocionante. Apesar de ser uma obra de ficção, o livro descreve de uma forma bastante realista a cidade e os dias que antecederam a erupção do Vesúvio apontando os pequenos indícios que poderiam ter alertado os habitantes de Pompeia (pequenos tremores de terra, enxofre na água...). A descrição da explosão e o pavor dos personagens perante o magma, as cinzas e os gases letais, também é algo que nos fica na memória e nos atormenta enquanto percorremos as ruínas e descobrimos todos os elementos que compunham a cidade: casas comuns, moradias de luxo com mosaicos e outros detalhes decorativos, praças e edifícios públicos como templos, um fórum, um anfiteatro, um bordel…

 

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Estruturas importantes como um complexo sistema de água e um porto também estão preservados na periferia da cidade.

 

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Bem mais sinistra é a visão dos moldes em gesso que recriam as formas corporais das pessoas que não conseguiram deixar Pompeia a tempo. Giuseppe Fiorelli, arqueólogo encarregue das escavações em 1863 descobriu que os vazios que constantemente encontrava nas cinzas, na verdade, eram os espaços deixados pelos corpos decompostos das vítimas. Foi ele quem primeiro injectou gesso nestes espaços vazios para criar os moldes e desta forma cristalizar o último momento de vida daquelas pobres almas.

 

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Chegar a Pompeia é fácil. A partir de Sorrento no sul ou de Nápoles, no norte, basta apanhar o comboio local da linha Circumvesuviana e descer na estação Pompei Scavi - Villa Dei Misteri. As ruínas ficam bem na frente da estação.


O parque arqueológico está aberto todos os dias das 9h às 19h30 durante o Verão e até às 17h durante o Inverno. Como há tanta coisa para ver, o ideal é chegar bem cedo, principalmente no Verão porque as temperaturas sobem imenso e quase não há sombras que nos protejam do sol. Calçado confortável também é essencial.

 

Sem um guia é fácil perder o rumo em Pompeia, mas o mapa que é entregue juntamente com o bilhete de admissão, ajuda bastante. Quem preferir pode contratar um guia à chegada.

 

Para mais informações consultem o site oficial do Parco Archeologico Di Pompei.

 

... Mother Nature is punishing us, ..., for our greed and selfishness. We torture her at all hours by iron and wood, fire and stone. We dig her up and dump her in the sea. We sink mine shafts into her and drag out her entrails - and all for a jewel to wear on a pretty finer. Who can blame her if she occasionally quivers with anger?
― Robert Harris, Pompeii

 

 

Tchau!
Travellight

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