O bobó de camarão é um prato típico da culinária Afro-Brasileira que se popularizou e ganhou fama na região da Bahia. Ele possui uma consistência cremosa e é feito com camarões que são refogados juntamente com temperos verdes e leite de coco.
É um prato delicioso e fácil de preparar. Já provaram?
INGREDIENTES
• 750 gr de camarão descascado 20/30
• 2 a 3 colheres de sopa de farinha de mandioca (ou 750 gr de mandioca cozida e depois batida no liquidificador)
• ¼ de pimento vermelho picadinho
• 1/4 de pimento verde picadinho
• Metade de 1 lata de polpa de tomate
• metade de 1 cebola picada
• 2 dentes de alho picados
• 2 colheres de sopa de óleo de dendê (óleo de palma)
• 50 ml de azeite
• 1 lata de 100ml de leite de coco
• 1 copo de água
• Coentros picados q.b
• pimenta q.b
• 1 malagueta
• Sal q.b
• Gengibre ralado (do tamanho de 1 grão de café)
PREPARAÇÃO
Salteie os camarões (temperados com sal e pimenta) no azeite e alho picado.
Na mesma panela, adicione os pimentos, depois a cebola picada, o gengibre e por último a polpa de tomate, a malagueta e a água. Depois refogue e deixe ferver por mais ou menos sete minutos. Rectifique o sal e a pimenta, misture o óleo de dendê e o leite de coco e deixe ferver.
Acrescente a farinha de mandioca, pouco a pouco, mexendo sempre. Polvilhe com os coentros picados e acompanhe com arroz branco.
Receita tirada com pequenas adaptações do site betissesnacozinha.blogspot.pt
Foi na Feira do Livro de Lisboa que descobri pela primeira vez Mario Vargas Llosa. O livro chamava-se A Cidade e os Cães.
Comecei a ler o romance naquela mesma noite e acabei poucos dias depois, totalmente rendida ao talento do autor.
Depois desse, li outros livros do escritor vencedor do prémio Nobel da Literatura em 2010, e de todas as vezes acabei envolvida pelas suas personagens e histórias. A cidade de Lima e mais especificamente Miraflores faziam portanto parte do meu imaginário quando, anos depois, resolvi ir conhecer a capital do Peru.
Senti um entusiasmo quase infantil quando o avião começou a descer e pela janela, pude ver a Cordilheira dos Andes a espreitar pelas nuvens. Já faltava pouco para chegar…
O taxista que me levou até ao hotel era simpático e fartou-se de falar mas depois de um voo de 11 horas eu estava tão cansada que basicamente deixei-o falar sozinho. Não retive absolutamente nada do que ele disse. Só me apetecia dormir.
Na manhã seguinte porém, a história já era outra. Apesar de ainda estar a sofrer com o jetleg, sentia-me mais do que preparada para descobrir Lima e perder-me de vez no mapa literário de Mario Vargas Llosa.
Comecei - como não podia deixar de ser - por Miraflores, o bairro onde o escritor passou grande parte de sua infância e adolescência e que está presente em quase todas as suas obras.
Vargas, pinta Miraflores como um bairro residencial tranquilo, com ruas e jardins arborizados. Mas hoje em dia Miraflores é um lugar bem diferente. Aqui e ali - na rua Diogo Ferré principalmente - ainda aparecem algumas mansões ajardinadas e em estilo clássico, mas a área agora é dominada por prédios de escritórios e torres de apartamentos.
Descobri La Tiendecita Blanca (Pequena Loja Branca) onde os apaixonados Lucrecia e Don Rigoberto, personagens do romance Elogio da Madrastra, se encontravam para beber chá e a cada gole recuperavam o amor perdido. Eu fiz questão de experimentar esse chá juntamente com uma deliciosa sobremesa.
Comecei o meu passeio pelos cenários de Vargas Llosa no Parque Central de Miraflores, também conhecido como Parque Kennedy - as personagens de Vargas Llosa passam por este parque em muitas das suas obra. Aqui encontramos o Paseo de los Pintores, onde artistas e artesãos locais apresentam e vendem o seu trabalho. O cheiro a doces e pão recém-assado inundam o ar. Não resisti a parar num dos vários carrinhos de rua que vendem as suas iguarias no parque e comprar turrones 😋 .
Segui depois para o Parque Salazar. As vistas para o Oceano Pacifico e para as falésias são espectaculares, não admira que Vargas Llosa escolha este lugar para seus personagens se apaixonarem. A Lili de Travessuras da Menina Má gostava de vir aqui contemplar toda a baía de Lima.
Depois vi o Colégio Champagnat, cenário de Os Filhotes. Bem perto fica a Avenida Pardo, por onde Alberto, o poeta d “A Cidade e os Cães” caminhava de regresso à escola militar. Acabei a manhã a almoçar na Avenida Larco, uma das principais artérias de Miraflores, repleta de lojas e restaurantes.
Na parte da tarde caminhei um pouco pelo bairro de Surquillo e visitei o seu colorido mercado. Este bairro aparece em muitas passagens dos romances do escritor.
Já de regresso ao hotel, passei pelo tumultuado cruzamento das Avenidas Tacna e Colmena, no centro histórico de Lima onde Zavalita no inicio de “Conversa na Catedral” faz a famosa pergunta: "Em que altura se f*** o Peru?”
Pareceu-me um bom local para terminar o roteiro que me levou numa interessante caminhada pelas ruas e parques que enriquecem o mundo literário de Mario Vargas Llosa.
DICA: Se vão visitar a cidade de Lima e estão interessados em fazer o roteiro inspirado nas obras deste escritor, peçam nos postos de informação turistica o mapa impresso pelo Município de Miraflores que indica os pontos principais a visitar.
A Bulgária ainda não é um destino de férias muito conhecido por cá, mas é um país que tem muito para oferecer e para descobrir. Espreitem o meu Instagram e deixem-se inspirar pelas paisagens e monumentos deste país.
Okonomiyaki é um alimento muito popular no Japão. O seu nome tem origem nas palavras Okonomi = o que você gosta ou deseja e yaki = “grelhado” ou “frito”.
No Japão, existem restaurantes especializados em Okonomiyaki. Neles os clientes escolhem os ingredientes que querem acrescentar à massa e depois colocam tudo numa chapa bem quente a grelhar.
Existem também versões diferentes do Okonomiyaki. Em Osaka por exemplo, ele parece-se mais com uma panqueca e recebe o nome de “Butatama“. Existe também uma outra versão na qual a base é macarrão frito ao invés de uma massa à base de vegetais e farinha. Essa versão tem o nome de Modanyaki, e é uma versão mais moderna do Okonomiyaki.
Entre inúmeros ingredientes que podem ser colocados no Okonomiyaki estão entre muitos outros: repolho, bacon, lula, polvo, queijo, ovo frito, etc.
INGREDIENTES:
PARA O MOLHO OKONOMIYAKI
* 50 ml molho inglês
* 250 ml de molho de soja
* 130 g polpa de tomate
* pimenta a gosto
* 8 colheres de sopa de açúcar rasas
PARA A MASSA
* 1 chávena de chá farinha de trigo sem fermento
* 3/4 de chávena de água
* sal a gosto
* 2 ovos
* 2 cenouras médias raladas
* 1/2 couve lombarda cortada finamente
* 2 cebolas médias picadas
PARA O RECHEIO
* Molho Okonomiyaki
* Maionese
* Bacon picado ou em tiras
* Frutos do Mar (opcional)
• Queijo mozzarella (opcional)
PREPARAÇÃO DO MOLHO
Numa panela coloque a polpa de tomate, o molho de soja, o molho inglês, o açúcar e a pimenta;
Acenda o fogo e misture tudo até ferver; Depois que ferver, continue a mexer até o molho ficar espesso; Se não engrossar coloque mais açúcar; Espere esfriar e reserve.
PREPARAÇÃO DA MASSA E MONTAGEM DO PRATO
Prepare a massa misturando a farinha de trigo, a água, os ovos e o sal. Junte também a cenoura ralada, o repolho e a cebola. Numa panela eléctrica ou numa frigideira coloque um pouco de óleo de cozinha e despeje a massa espalhando-a de forma circular para ficar com o formato de uma pizza ou panqueca (com cerca de 2 cm de altura).
Deixe assar por aproximadamente 5 minutos. Antes de virar a massa acrescente o bacon na superfície “crua” e vire a massa. Deixe assar por mais 5 minutos ou até fritar bem o bacon.
Retire a massa da frigideira.
Para servir coloque primeiro o molho de okonomiyaki, de seguida cubra a massa com finas linhas de maionese, e por fim acrescente os outros ingredientes que escolheu.
Receita tirada com adaptações do site www.japaoemfoco.com
Não é por acaso que o SPA do Penha Longa Resort foi eleito o ano passado o melhor SPA de luxo de Portugal.
Localizado na Serra de Sintra, este oásis de tranquilidade e bem-estar permite-nos desligar por completo do stress e da agitação da vida diária.
Assim que entramos sentimos uma atmosfera de paz. Tudo se conjuga para que a nossa experiência no local seja calma e relaxante.
O jardim contemplativo com sua cascata de água parece dizer-nos que é tempo de parar, respirar fundo e esquecer a ditadura do relógio.
O Spa oferece uma lista de rituais e massagensexclusivas que garantidamente ajudam a esquecer qualquer problema e a focar no lado bom da vida. Os produtos utilizados nos tratamentos são da marca Natura Bissé.
A equipa de massagistas e terapeutas é simpática e profissional e as instalações estão bem preparadas para responder às necessidades de quem frequenta o espaço.
Um jacuzzi, uma piscina e uma sauna complementam os serviços do Spa.
Um delicioso refugio que vale bem a pena conhecer!
Para os que estão a pensar em viajar para a Rússia, para assistir e apoiar a nossa selecção no Mundial de Futebol ou simplesmente para conhecer o país, deixo aqui algumas dicas e informações básicas para ajudar na preparação de uma viagem sem problemas:
1- Documentação necessária
A Lei russa estabelece o seguinte regime de entrada na Rússia dos visitantes estrangeiros que pretendem assistir na qualidade de espectadores/adeptos ao Campeonato do Mundo de 2018 (14 de Junho - 15 de Julho de 2018: Moscovo, São Petersburgo, Sóchi, Casã, Ecaterimburgo, Kaliningrado, Nizhny Novgorod, Rostov do Don, Samara, Saransk, Volgogrado): A entrada, permanência e saída da Federação da Rússia para os titulares de pelo menos um bilhete de jogo realiza-se sem vistos mediante obtenção do Cartão de Adepto (Fan ID - www.fan-id.ru), sendo a entrada limitada das 00:00 de 04 de Junho até 23:59 de 15 de Julho 2018 (hora local da chegada) e a saída das 00:00 de 04 de Junho até as 23:59 de 25 de Julho 2018 (hora local da partida). As entradas (só até 15.07.18) e saídas podem ser múltiplas. Para usufruir deste regime, o visitante deverá ser portador do passaporte nacional válido para viagens ao estrangeiro até pelo menos 25.07.2018, e também do Cartão de Adepto (Fan ID), na versão impressa ou eletrónica (essa última será entregue por e-mail que está associado ao seu perfil no portal do Fan ID, e, depois de imprimir, fica válida para efectuar a entrada na Rússia, mas depois deverá ser substituida pela versão laminada num dos Centros de Distribuição). A informação mais detalhada acerca de FAN ID, e outra informação adicional sobre o tema, encontra-se disponível online aqui
Fora das datas do Mundial de Futebol, o cidadão Português precisa sempre de obter um visto de entrada na Rússia. Não é possível obter um visto à chegada por isso esta documentação tem de ser tratada, com alguma antecedência, antes de viajar. O visto pode deve ser obtido no posto consular Russo (podem ver quais os documentos necessários aqui http://www.consul.embrussia.ru/pt/content/8 ) e o formulário de pedido pode ser preenchido e depois impresso para ser entregue no consuladoaqui
As horas do expediente da Secção Consular (localizado na Av. das Descobertas, n.º 4, 1400-092 Lisboa) para tratar dos assuntos de vistos são das 09.30 até às 11.30, às segundas e quintas-feiras por marcação prévia, excepto feriados russos.
As agências de viagem ajudam (mediante pagamento de uma taxa) neste processo. Se estiverem a tratar do processo sem recurso a uma agência de viagens vão precisar de arranjar uma entidade Russa que vos passe a “invitation letter” exigida aquando da solicitação do visto. Alguns hotéis passam esta carta por isso antes de fazerem a reserva confirmem se a unidade hoteleira que escolheram está autorizada a passar esse documento.
2- Vacinas
Não há vacinas obrigatórias mas é recomendado fazer vacinação contra a Hepatite A. Se forem visitar a Rússia rural e realizar actividades ao ar livre entre Maio e Agosto, recomenda-se a vacinação contra a encefalite que pode ser transmitida por carrapatos. Marcação e consulta do viajante on-line pode ser feita aqui.
3- Como chegar
Durante o Mundial os valores médios dos voos de Lisboa e Porto para Moscovo vão, como seria de esperar, subir bastante podendo chegar a 750 euros (ou mais) por pessoa, mas fora deste período é possível encontrar voos por valores tão razoáveis como 237€ (ida e volta de Lisboa com a Lufthansa) ou 363€ (ida e volta do Porto com a TAP).
4- Procedimentos a ter em conta na chegada
Uma vez chegados a território Russo, temos sete dias úteis para nos registar na delegação local do Serviço Federal de Migrações, apresentando o passaporte e o duplicado do formulário de imigração (formulário normalmente distribuído durante o voo e entregue às autoridades de fronteira no aeroporto).
Normalmente, os hotéis encarregam-se desta formalidade. Este registo tem um custo de 2 rublos por dia (menos de três cêntimos) até ao máximo de 200 rublos (cerca de 2,70€).
No entanto, de 1 de Junho a 12 de Julho de 2018, período em que decorre o Mundial de Futebol, todos os estrangeiros que se dirijam a Moscovo, S. Petersburgo, Kazan e Sóchi têm obrigatoriamente de se registar no Ministério do Interior russo dentro das primeiras 24 horas no país. Mais uma vez, deverá ser o hotel ou alojamento a tratar deste registo, mas cabe-vos a vós verificar e garantir que tal acontece.
5- O que levar na mala
No Verão, podem levar roupa leve e fresca mas não deixem de trazer um casaco. Mesmo quando de dia está muito quente, de noite sempre esfria.
No Outono e Primavera tragam roupa que possam vestir por camadas e tirar ou acrescentar conforme a temperatura suba ou desça. Um casaco e botas quentes já podem ser necessários.
No Inverno faz muito frio, por isso venham preparados: roupa interior térmica, casaco, luvas, gorro, botas de inverno, meias de lã e cachecol são itens indispensáveis. As botas devem ter solas com espaços adequados entre os trilhos, para a neve não ficar presa neles e torná-los muito escorregadios.
De Verão ou de Inverno, o calçado deve ser confortável porque com toda a certeza vocês vão andar muito para visitar os parques, palácios, museus e demais atracções.
O clima russo é bastante imprevisível, e mesmo quando viajamos no auge do verão é aconselhável trazer um guarda-chuva, especialmente para São Petersburgo ou para o norte da Rússia.
Ao visitar uma igreja ortodoxa homens e mulheres não devem usar calções e as mulheres por respeito devem cobrir as cabeças e ombros com um lenço, por isso não é má ideia trazer este item na mala.
Um rolo de papel higiénico ou lenços de papel extra podem fazer falta. As casas de banho públicas quase nunca tem.
6- Dinheiro
A moeda é o rublo. Existe na Rússia uma rede ATM (multibanco) abrangente e eficiente em Moscovo e São Petersburgo, sendo fácil levantar dinheiro nas caixas automáticas disponíveis.
A maior parte dos hotéis e restaurantes aceitam cartões de crédito visa e mastercard. Se se deslocarem a cidades mais pequenas o melhor é levar dinheiro em numerário.
A gorjeta é comum em toda a indústria de serviços na Rússia e é costume deixar uma gorjeta de 10% nos restaurantes se não estiver incluída na factura uma taxa de serviço.
7- Comida
Há uma escolha surpreendentemente boa de restaurantes e cafés em Moscovo, São Petersburgo e outras grandes cidades Russas. A comida de rua é igualmente boa.
Não deixem de experimentar a sopa Borsch feita à base de beterraba e as Bliny (uma espécie de panquecas tradicionais feitos com farinha de trigo, aveia, cevada ou centeio e servidas com vários acompanhamentos, dos quais se destacam o caviar e o salmão, mas também podem ser servidas com chantilly, compotas ou outros doces, cogumelos ou frutos silvestres.
8- Água
A água canalizada na Rússia não é potável, por isso bebam apenas água mineral engarrafada e evitem bebidas com gelo.
9-Língua
Os russos em geral não falam inglês, e isso pode dificultar ainda mais a comunicação. São Petersburgo talvez seja a excepção. Por ser uma cidade mais turística é comum encontrar aqui quem fale inglês e restaurantes que apresentem menus nesta lingua. Noutros lugares a aplicação Google Translate e a sua possibilidade de usar a câmara do telemóvel para fazer traduções instantâneas pode ser uma grande mais valia.
10- Transportes
O transporte principal em Moscovo e São Petersburgo é o metro. Barato e prático, tem linhas que cobrem toda a área destas grandes cidades.
As suas estações são atracções por mérito próprio e parecem verdadeiros palácios com escadarias, paredes de mármore, candelabros, estátuas de bronze e mosaicos belíssimos. O único problema é que grande parte das placas estão escritas em cirílico o que pode dificultar a navegação, mas acredito que com o evento do Campeonato Mundial de Futebol esta situação melhore e novas placas sejam instaladas, pelo menos nas estações que servem os estádios onde se vão realizar os jogos. Caso isso não aconteça, o melhor é pedirem no hotel ou nos postos de informação turística um mapa bilingue, com o nome das estações escrito nos dois alfabetos. Outra opção boa é usar a câmara do telemóvel e a aplicação Google Translate para perceber o que está escrito nas placas.
Ecaterimburgo, Nizhny Novgorod, Samara e Casã também tem metro, mas a rede não é tão abrangente como em Moscovo e São Petersburgo.
A rede ferroviária na Rússia também é boa e permite viajar entre cidades de forma confortável e económica.
Os táxis não tem taxímetro por isso é preciso acertar o preço com o condutor antes de entrar num.
11 - Segurança
Como em qualquer outro lugar do mundo usem de bom senso, evitem exibir objectos de valor, mantenham a mochila ou a mala fechadas, e guardem a carteira e os vossos pertences em lugares seguros. Na Rússia é obrigatório apresentar o documento de identificação sempre que tal seja pedido pelas autoridades por isso tenham sempre o passaporte convosco.
12- Electricidade e Wi-Fi
As tomadas eléctricas na Rússia são iguais às nossas de Portugal por isso não é necessário adaptador. O WiFi está disponível em todas as grandes cidades e a maioria dos hotéis, restaurantes, bares e cafés oferecem WiFi gratuito aos seus clientes.
Li o romance “Drácula” de Bram Stoker no inicio da minha adolescência e recordo vivamente como a história e a sua personagem principal me fascinaram, inspiraram e alimentaram durante algum tempo os meus pesadelos.
Drácula tinha tudo: Um conde misterioso, sangue, terror, amor, morte, suspense, sensualidade e …um castelo envolto em nevoeiro.
Estando na Roménia era impossível não visitar o local que desde 1997 é publicitado como sendo “o castelo”, ainda que conscientemente eu soubesse que isto não passa de uma “mentirinha” para enganar turistas.
…O castelo é construído num elevado rochedo e inexpugnável por três lados. Para o Este, fica um grande vale, que dá para as montanhas. ― capítulo 3, "Drácula", Bram Stoker
É assim que é descrita no livro a localização do castelo de Drácula e é a partir daqui que surge a conexão com o Castelo de Bran. Este é o castelo que na Transilvânia melhor encaixa na descrição do escritor.
Há também a (ligeira) ligação ao Principe Vlad Tepes, conhecido como Dracul e "Vlad, o Empalador" que serviu de inspiração a Stoker para a personagem do Conde. Diz-se que o Príncipe terá visitado e até residido por um breve período no Castelo de Bran. Tenho sérias dúvidas que isto seja verdade…
Mas mesmo questionando a lenda, não tive problemas em apreciar o Castelo por aquilo que ele realmente é: uma magnífica e imponente fortaleza medieval.
O castelo, que beneficiava de uma localização estratégica, na pequena cidade de Bran, perto de Brasov, na fronteira da Transilvânia com a Valáquia, foi mencionado pela primeira vez no século XIV, mas é provável que já existisse no local uma construção mais antiga.
Construído entre 1377 e 1382 a fortaleza permaneceu na posse da cidade de Brasov por vários séculos, mas o seu papel militar foi perdendo relevância e em 1920, era apenas um edifício administrativo. Já parcialmente arruinada, a fortaleza foi oferecida como presente à Rainha Maria, em sinal de apreço pelos seus esforços para unificar a Roménia. A rainha que era apaixonada por arquitectura e decoração, trabalhou com Karel Liman, o arquitecto-chefe do Castelo de Peles, na restauração que transformou a fortaleza numa verdadeira residência real.
A rainha decorou uma ampla área para si, para o Rei, e para os seus filhos mais novos. No pátio interno, ela mandou construir uma casa de chá e várias outras estruturas.
Quando a Rainha morreu em 1938, o castelo foi herdado pela sua filha - a Princesa Ileana - que durante a Segunda Guerra Mundial instalou ali um hospital. Em 1947 os comunistas forçaram a Princesa a deixar o país e o espaço foi transformado num museu.
Depois da queda do regime comunista o castelo foi recuperado pelos descendentes da família Real e converteu-se em pouco tempo numa das atracções principais da Roménia.
Não é difícil perceber porquê: a associação ao mito de Drácula, a decoração, as antigas armas e armaduras e até uma escadaria secreta, por trás de uma lareira, que liga o primeiro ao terceiro andar, fazem deste castelo o cenário perfeito para um romance de vampiros 😈
I want you to believe...to believe in things that you cannot. ― Bram Stoker, Dracula
O papanaşi, é um dos doces mais tradicionais da Roménia. Trata-se de um bolinho feito com farinha, sêmola de trigo e sour cream e servido com geleia.
É um doce delicioso e nada enjoativo. Excelente para acompanhar à hora do lanche com um chá. É bem fácil de fazer. Anotem aí a receita:
INGREDIENTES
* 400 gramas de sour cream (para preparar o sour cream em casa, você mistura uma chávena de natas frescas ou de iogurte natural, 2 colheres de sopa de sumo de limão e sal. Utilizar o iogurte natural é mais saudável, mas a consistência do creme fica mais líquida. Alguns supermercados como o Aldi vendem sour cream já preparado com o nome de “natas ácidas” )
* 2 ovos
* 4 colheres de sopa de sêmola de trigo
* 4 colheres de sopa de farinha de trigo
* 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
* 6 colheres de sopa de açúcar
* 1 litro de óleo para fritar
PREPARAÇÃO
Misture numa tigela os ovos inteiros com o açúcar, a farinha, a sêmola de trigo e o bicarbonato de sódio. Uma dica: o bicarbonato de sódio deve ser dissolvido numa colher de chá de sumo de limão ou de vinagre.
Bata com as mãos até a massa ficar bem homogénea. Acrescente o sour cream e amasse até que todo o creme seja incorporado.
Enquanto aquece o óleo, vá fazendo bolinhas do tamanho de uma bola de ping-pong. Você pode fazer um pequeno furo no meio ou confeccionar no formato que quiser. Frite as bolinhas até ficarem bem douradas.
Você também pode fazer bolinhas menores para decorar o seu papanaşi.
Depois de fritas, seque-as com papel de cozinha e sirva com o sour cream, com geleia ou com uma bola de sorvete.
Li há pouco que a Megan Markle vai passar a sua última noite de solteira no Cliveden House e como já tive oportunidade de ali ficar achei que seria a altura ideal para partilhar convosco a minha experiência neste hotel.
Localizado na zona rural de Berkshire, perto da pitoresca aldeia de Taplow, Cliveden House é uma casa senhorial, ao estilo Downtown Abbey, rodeada por belíssimos jardins que estão integrados no National Trust (organização responsável pela conservação de lugares e espaços históricos em Inglaterra).
Para entrar nos terrenos do Hotel é necessário pagar uma taxa ao National Trust.
A propriedade foi mandada construir em 1666 pelo 2º duque de Buckingham para oferecer de presente à sua amante e de lá para cá esteve associado a muitos episódios interessantes da história Inglesa, o mais recente dos quais - não contando com o casamento de Megan e Harry - terá sido o escandaloso caso Profumo, que em 1963 conduziu à queda do governo Britânico.
Cliveden House tem uma atmosfera romântica e acolhedora que permanece fiel às suas raízes.
Assim que entramos na propriedade o tempo parece voltar para atrás. Móveis antigos, belas obras de arte e peças de época enriquecem a sua decoração e prendem a nossa atenção.
Há vários tipos de quarto disponíveis, mas como eu e o meu namorado estávamos a comemorar uma ocasião muito especial, escolhemos uma suite que, segundo o hotel, foi originalmente a sala de Lady Nancy Astor - a primeira mulher eleita para o parlamento Britânico em 1919.
Nancy era casada com o empresário americano William Waldorf Astor (do grupo hoteleiro Waldorf) e em Cliveden House receberam muitas figuras relevantes da política e da sociedade da época, tais como Charlie Chaplin, George Bernard Shaw, Henry Ford, Winston Churchill, Roosevelt e Mahatma Gandhi.
A suite era espaçosa e elegante. Tinha lareira, terraço com vista para os jardins e para o rio Tamisa e uma cama “de princesa” super confortável.
A casa de banho tinha uma banheira de mármore e produtos de banho de boa qualidade.
Recentemente o Hotel fez obras e renovou o espaço que agora é um Spa e oferece tratamentos e massagens e uma piscina coberta. No exterior há outra piscina e dois jacuzzis.
O pequeno almoço é servido em buffet e à carta. Achei bom, mas um bocado fraco a nível da variedade de produtos oferecidos, atendendo aos preços praticados pelo hotel.
Um passeio de manhã pelos jardins é uma actividade imperdível para quem se hospeda em Cliveden. Convém ir cedo porque na parte da tarde, principalmente no Verão, tem sempre muita gente.
O hotel tem dois restaurantes e oferece também (mediante pagamento extra) passeios de barco pelo rio Tamisa.
O serviço no geral foi bom, apesar de nalgumas situações, como no restaurante André Garrett, ser um pouco lento.
Não é necessário passar aqui uma noite para visitar o hotel, quem quiser conhecer o espaço pode optar por reservar apenas um chá das cinco ou um tratamento no spa.
Desta vez o destino é a Roménia. Se tem curiosidade de conhecer um pouco mais do país que inspirou Bram Stoker a escrever o clássico "Dracula" acompanhem-me no Instagram.
Hoje é dia de comemoração! O The Travellight World completa 2 anos de existência!
Comecei a escrever aqui porque depois de tantos anos a viajar sentia uma necessidade real de partilhar as minhas experiências. Não sabia se alguém estaria interessado no que eu tinha para dizer, e podia bem ter-me ficado pelo simples papel e caneta mas nesta era do digital, pareceu-me que se não registasse as minhas histórias on-line era como se nunca tivessem acontecido.
Não tinha nenhuma expectativa nem sabia o que esperar da blogosfera, eu que na altura nem Facebook tinha…
A recompensa foi grande, e eu que tanto gosto de viajar descobri um mundo novo para explorar, um mundo cheio de gente interessante, bem humorada opinativa, talentosa, solidária e amiga.
Tive a sorte de escolher uma plataforma onde existe uma equipa profissional e atenta que está sempre pronta para ajudar o blogger inexperiente, respondendo a qualquer questão, resolvendo qualquer problema e destacando o nosso trabalho para que este possa ser conhecido pelos outros.
Descobri novas maneiras de expressar a minha criatividade e de juntar num único lugar o meu interesse por viagens, história, arte, fotografia, natureza e escrita.
O blog transformou a minha genuína curiosidade sobre o mundo em algo significativo e importante para mim e permitiu-me conectar com todos aqueles que por esse mundo fora sentem o mesmo que eu.
Viajar é viver, experimentar, sentir, fotografar, pensar, emocionar e agora também “bloggar”. 😊
O The Travellight World ainda é um “work in progress” mas este 2º ano de vida já começou com uma novidade que me deixou muito, mas mesmo muito feliz: O convite do Sapo Viagens para uma parceria!
Os mais atentos e os viciados em viagens talvez já tenham notado que desde Fevereiro eu também apareço por lá, mas quem não reparou pode espreitar aqui.
Obrigado a todos que apoiam este cantinho, que seguem as minhas viagens aqui e no Instagram, que lêem e comentam e que me incentivam todos os dias a querer continuar e melhorar.
O hotel The Oitavos fica localizado no Parque Natural Sintra-Cascais. O edifício em forma de um Y - obra do arquitecto português José Amaral Anahory - tem um design moderno e minimalista com espaços amplos todos virados para o exterior. Está cercado por um campo de golfe classificado como um dos 100 melhores do mundo.
A cor azul domina tanto as áreas públicas como os quartos. Paredes, mobiliário, lavatório e banheira da casa de banho estão pintados desta cor.
Os quartos são em plano aberto e tem áreas muito generosas - detalhe que surpreende porque não é comum nos dias de hoje encontrar hotéis com quartos tão espaçosos.
A varanda e as grandes janelas enchem os quartos de luz e parecem aumentar ainda mais o seu espaço. Tem vistas para o mar, para as dunas ou para a piscina e campo de golfe.
O quarto em que fiquei era confortável e gostei da decoração simples, elegante, com mobiliário contemporâneo de linhas rectas, mas de certo modo fiquei com a sensação que os tons azul e cinza tornavam-o ligeiramente frio e pouco acolhedor. Esta sensação desaparecia quando olhava para as janelas. Talvez a intenção tenha sido mesmo concentrar as atenções no exterior.
O pequeno almoço é bom e variado com muitos queijos, frutas, doces, pães…
O serviço nos restaurantes foi a única coisa que me decepcionou um pouco. Apesar dos funcionários serem simpáticos e prestativos, alguns pareciam ter pouca formação, o serviço era demorado e muitas vezes parecia confuso/desorganizado.
O The Oitavos tem um bom SPA com uma longa lista de tratamentos corporais, faciais e massagens. Oferece também sauna, centro fitness, jacuzzi e uma piscina interior. No exterior existe mais uma bela piscina (aquecida) de água salgada.
No geral achei o The Oitavos um óptimo lugar para nos desligarmos do stress diário e passar um agradável fim de semana (ou umas mini-férias) na bonita região de Cascais.
Dakos é um prato típico da Ilha de Creta, Grécia. É servido como entrada ou refeição leve e rápida e preparado com ingredientes de origem Mediterrânea muito simples: fatia de pão, tomate, queijo feta, azeitonas pretas, azeite e orégãos.
Faz lembrar muito a tradicional bruschetta Italiana, mas os ingredientes são um pouco diferentes.
INGREDIENTES
1 fatia grande de pão de cevada torrado
1 tomate grande ou 5-6 tomates cereja
100 gr de queijo feta ou requeijão bem esfarelado
azeitonas pretas sem caroço
azeite
sal
orégãos
PREPARAÇÃO
Misture num copo 1/3 de azeite e 2/3 de água, e bata até ficar homogéneo.
Humedeça o pão torrado com a mistura e deixar amolecer por 20 min. A quantidade aplicada depende do tamanho da fatia de pão, que deverá ficar macio mas não quebradiço. Se o pão não estiver muito seco, diminua a quantidade de água na mistura.
Pique os tomates e reserve;
Regue o pão com azeite e coloque o tomate picado em cima.
Adicione o sal, o queijo esfarelado e as azeitonas.
Coloque os oregãos e regue mais uma vez com azeite.
Ahhh… Santa Lúcia! Acabei de chegar e só me apetece voltar 😃
Sabem aquele tipo de lugar que parece um cartão postal? Pois bem, é assim a ilha de St. Lúcia.
Ainda não tinha posto os pés em terra e já estava deslumbrada com a sua beleza natural!
Se pensam visitar este paraíso anotem aí aquilo que não podem perder:
Visitem primeiro a região de Soufrière no sul da ilha. As praias são maravilhosas!
A sua paisagem é muito verde e luxuriante, coberta por floresta tropical. É dominada por dois picos vulcânicos apelidados de Gros et Petit Pitons (Grande e Pequena Piton).
O Tet Paul Nature Trail é uma trilha que podem percorrer com um guia local para conhecer melhor aquela parte de Santa Lucia e saber um pouco mais da sua história.
A caminhada completa pode ser feita em 45 minutos - um pouco mais ou um pouco menos, dependendo das vezes que paramos para fotografar e admirar a vista (o que no meu caso aconteceu com bastante frequência).
Uma coisa que se destaca em Soufrière são os espantosos resorts e hotéis. Tive oportunidade de conhecer 3 deles que eram verdadeiramente espectaculares:
- O hotel Jade Mountain, onde fiquei hospedada merece um post individual que escreverei mais tarde.
- O Resort Sugar Beach Viceroy onde fui conhecer o SPA Rainforest
- O Hotel Chocolat onde tive oportunidade de almoçar e observar todo o processo de produção do chocolate desde o cacaueiro até à barra que compramos na loja.
Ainda na região de Soufrière vale a pena dar um passeio até às quedas de água de Toraille e fazer um passeio de barco.
Outras actividades divertidas e interessantes que podemos fazer por aqui são andar a cavalo e visitar as nascentes de origem vulcânica (Sulphur Springs) para experimentar a lama medicinal que segundo dizem faz maravilhas pela nossa pele (isto não posso comprovar porque não usei).
O Norte da Ilha é mais comercial, menos intimo e romântico que o Sul mas não deixa de ter o seu encanto.
Aconselho uma visita à cidade de Castries, capital da ilha - especialmente ao mercado local e à Igreja da Imaculada Concepção.
Ziplining no Rainforest Adventure Park é igualmente uma actividade imperdoável. Há 12 linhas no total e é divertido mas ao mesmo tempo assustador deslizar por ali fora. É difícil mantermos-nos em linha recta e não ficar preso no meio do caminho, a perfeição exige alguma prática.
A zona de Marigot Bay tem os melhores hoteis e restaurantes da região norte da ilha e é um bom lugar para provar as especialidades culinárias de St. Lucia.
E aí está, uma rápida apresentação de Santa Lúcia, uma das mais bonitas ilhas das Caraíbas 😃
DICAS:
* A melhor maneira de chegar a St. Lúcia é ir de Lisboa para Londres Gatwick e depois de Londres Gatwick para Vieux Fort (Hewanorra International Airport). O bilhete ida e volta de Londres com a British Airways ou com a Thomsonfly fica por cerca de 640,00 Euros (se marcarmos com antecedência);
* Em Santa Lúcia a condução é à esquerda como em Inglaterra, há poucos sinais de transito e poucos semáforos e as estradas são estreitas e tem muitas curvas. Assim só é recomendado alugar um carro a quem for um condutor muito experiente;
* Não é má ideia negociar com um taxista o preço para ele vos acompanhar um dia inteiro;
* Vi poucas máquinas ATM (multibanco) e fora dos hotéis e resorts os cartões de crédito e debito raramente são aceites por isso convém trazer dinheiro em US dólares (amplamente aceito) ou em euros para trocar pela moeda local - ECD (East Caribbean Dólar);
* A maioria das pessoas fala inglês, por isso, para quem fala este idioma a comunicação é fácil;
* 10% da taxa de serviço por cada dia de estadia é automaticamente adicionado à conta da maioria dos hotéis e resorts por isso contem com isso quando forem fazer o check-out;
* É imprescindível levar protector solar e usar repelente de insectos (alguns hotéis oferecem gratuitamente).