Não deixem de seguir a minha viagem pela bela ilha de St. Lucia no Instagrame de ver os pequenos filmes que partilho no Insta Stories (estão todos no separador "ST.LUCIA na página de rosto do Instagram 😃).
Não conheço nenhum cocktail dedicado ao 25 de Abril daí que quando está bom tempo costumo comemorar esta data com este cocktail de origem Americana que também é dedicado à Liberdade e à Revolução.
INGREDIENTES:
60 ml triple sec 60 ml limoncello 1 punhado de framboesas folhas de menta Uma pitada de grenadine ou de groselha para dar cor Sumo de dois limões Água com gás Açúcar
PREPARAÇÃO:
Coloque as framboesas e a hortelã no fundo do copo e polvilhe com o açúcar. Esmague esses ingredientes até que tenham a aparência de uma geleia. Junte o triple sec, o limoncello e o sumo de limão. Adicione uma pitada de grenadine ou de groselha para dar cor e acrescente gelo. Complete o copo com água gaseificada. Mexa e sirva com um raminho de hortelã fresca por cima.
Bom feriado!
Crédito: Andrea Correale, da Elegant Affairs (www.elegantaffairscaterers.com)
Foi num dia quente de Verão, (Rio, 40 graus, como canta Fernanda Abreu…) que resolvi subir ao Corcovado.
O céu estava praticamente limpo e as poucas nuvens que passavam não chegavam para tapar o famoso Cristo Redentor.
Fotos: Travellight e H. Borges
Depois de anos a ver aquele icónico monumento em postais, filmes e novelas, sentia que o meu encontro com ele estava marcado há muito. Ainda assim o facto de ter chegado finalmente esse dia, fazia o meu coração bater mais forte.
Nunca vos aconteceu sentirem nostalgia de um lugar ou de um tempo que nunca conheceram ou viveram? A mim sim...
Enquanto esperava na estação do Cosme Velho para subir no funicular, que atravessa a densa floresta Atlântica da Tijuca, a nostalgia e alegria misturavam-se no meu espírito. De certo modo era como se toda a vida tivesse conhecido aquele lugar.
A meio do caminho, uma boa surpresa: entrou no funicular um grupo de pagode que, com os seus pandeiros e vozes afinadas, animou ainda mais a experiência.
Aguardando no topo, de braços abertos para nos receber, estava o Cristo Redentor, uma das 7 maravilhas do mundo moderno.
Uma multidão de turistas rodeava a enorme estátua Art Deco, inaugurada em 1931 e concebida pelo engenheiro Brasileiro Heitor da Silva Costa e pelo escultor francês Paul Landowski.
Eu circundei-a, observando todos os detalhes e inconscientemente comparando-a com o Cristo Rei de Lisboa. A inspiração é evidente mas o original Brasileiro tem um desenho mais moderno e menos clássico que o Português.
Mas a magia deste lugar, aquilo que realmente o torna inesquecível são as extraordinárias vistas sobre a cidade. São de tirar a respiração!
De longe, o Rio de Janeiro parece perfeito… olhando aquela beleza, eu quase esqueci todos os (enormes) problemas que assolam a região.
Ali, no topo do Corcovado, abraçado pelo Redentor, o Rio volta a ser simplesmente a “cidade maravilhosa, cheia de encantos mil”, aquela que quero guardar para sempre no meu coração...
O Hotel Myriad by SANA, tem a meu ver, um dos melhores SPA’s de Lisboa (e porque não dizer da Europa?) e sempre que o tempo (e o bolso!) permitem gosto de passar por lá.
Devo confessar que cada visita ao Sayanna Wellness, localizado no 23º piso do hotel, com vistas incríveis para o rio Tejo e a Ponte Vasco da Gama, reaviva em mim a crença no “Sanus per aquam” (saúde pela água).
Só olhar para as vistas e para a bela piscina interior já me relaxa 😊
Tudo naquele lugar contribui para a sensação de bem-estar: A qualidade dos tratamentos e massagens oferecidos; a simpatia e profissionalismo das terapeutas; os pequenos detalhes como a rápida substituição de toalhas molhadas; o ritual de boas vindas; a oferta de chá e biscoitos depois da massagem; as tâmaras e os chás gelados ao pé da piscina, a sauna com vista panorâmica para o rio Tejo e as camas de hidromassagem submersas… tudo melhora ainda mais a experiência geral do visitante e ajuda na revitalização do seu corpo e mente.
É um espaço fantástico para recarregar baterias e sair totalmente renovada e relaxada.
O Spa oferece também banho turco, flotarium, duche hamman e uma VIP SPA Suite para duas pessoas.
Certo dia, estava eu a almoçar num restaurante de fast-food em Sidney, na Austrália, quando reparei que não tinha guardanapos e resolvi chamar uma empregada de mesa que estava a passar naquele momento.
Ela aproximou-se toda sorridente e perguntou-me em que é que me podia ajudar.
“I need napkins” (eu preciso de guardanapos) - disse eu também sorridente.
Ela olhou para mim com um ar um pouco chocado.
Depois pareceu pensar uns segundos e finalmente respondeu-me : aqui não vendemos… mas no supermercado em frente com certeza que tem…
Foi a minha vez de olhar para ela com um ar surpreso. Não queria acreditar que ela estava a mandar-me comprar guardanapos ao supermercado!
Ela viu a minha cara e, com simpatia, inclinou-se e disse baixinho “ se for uma emergência eu posso dar-lhe um tampão”.
Por momentos eu pensei: “esta mulher é louca!”...
Mas depois percebi o equivoco. Na Austrália “napkin” quer dizer penso higiénico!
Por lá guardanapo diz-se serviette… …infelizmente aprendi isso tarde demais para evitar (mais) este embaraço.
Se tem vontade de conhecer a Austrália e estão a preparar uma viagem para lá mas não sabem por onde começar confiram as dicas e informações básicas que deixo em baixo para vos ajudar:
1- Documentação necessária
Os cidadãos portugueses devem ser portadores de passaporte cujo prazo de validade mínimo seja, à data de entrada no país, de pelo menos 6 meses.
Para deslocações inferiores a 90 dias, em turismo, os Portugueses devem obter um eVisitor (visto electrónico gratuito) Nota: não confundir com o ETA (Electronic Travel Authority) também válido para quem tem passaporte Português mas que tem a emissão on-line paga e deve ser requerido por companhias aéreas e agentes de viagem em nome da pessoa que vai viajar.
Para mais informações sobre o visto electrónico e qual devem escolher consoante o passaporte e nacionalidade que tem, consultem aqui a página oficial do governo Australiano.
Podem comparar os vistos disponíveis para os Portugueses aqui :
E podem fazer a solicitação do eVisitor on-line aqui:
2- Vacinas
Não há vacinas obrigatórias para quem viaja de Portugal. A vacinação contra a febre-amarela é obrigatória para os viajantes que venham de países onde a doença existe (ex. Brasil)
3- Como chegar
Uma viagem para a Austrália não é fácil, são muitas e muitas horas de voo, mas hoje em dia já não é tão caro como era há uns anos atrás. Um voo Lisboa/Sidney com a China Southern Airlines (escalas em Amesterdão e Guangzhou) pode ficar por cerca de 833,00€ por pessoa. Com partida do Porto o voo mais barato que encontrei foi com a Etihad Airways para Melbourne (escalas em Amesterdão e Abu Dhabi) por 987,00€.
4- Alfândega
As leis alfandegárias da Austrália proíbem trazer, para além das coisas habituais (drogas, armas de fogo…) alguns itens comuns, como comida fresca ou embalada, frutas, ovos, carne, plantas, sementes, peles e penas.
5- Dinheiro
A moeda é o dólar australiano. Os bancos estão abertos das 9h00 às 16h30 de 2ª a 6ª feira. Nas grandes cidades os principais cartões de crédito são aceites e há muitas caixas ATM (multibanco) disponíveis mas nas pequenas cidades e meios rurais pode ser mais difícil pagar com cartão ou encontrar uma ATM. Não é costume dar gorjetas na Austrália.
6-Acomodação
A acomodação na Austrália pode ser cara. Se quiserem poupar um pouco considerem ficar em acomodações da Airbnb ou optem pelos pequenos B&B de gerência familiar.
7- Comida
Devido ao grande número de imigrantes a culinária do país é bastante diversificada e encontramos de tudo, desde o peixe com batata frita, herança da colonização britânica até aos pratos de influência Asiática e às carnes exóticas como a de crocodilo e canguru. A água canalizada é potável em todo o país.
8- Melhor época para visitar
De Dezembro a Março é o Verão Australiano e o Verão lá pode ser muito quente, por isso se tem dificuldade em lidar com o calor o melhor é viajar em Outubro/Novembro ou em Abril/Maio, nestes meses chove menos e o calor e a humidade são menos intensos. No entanto tenham em conta que no país existem duas zonas climáticas, a zona tropical, a norte, onde o clima é mais quente, o verão chuvoso e o inverno seco, e a zona temperada que abrange o resto do país e tem temperaturas mais amenas.
9- Língua
A língua oficial é o Inglês (com carregado sotaque Australiano)
10- O que levar na mala
De Dezembro a Fevereiro (verão), levem roupas leves, mas tenham uma blusa ou um casaco sempre à mão, pois as noites podem ser frescas. Levem óculos de sol, um chapéu e protector solar. De Junho a Agosto (inverno), levem roupas mais quentes, blusas e um casaco. Nas regiões tropicais, roupas finas em algodão ou em linho são suficientes para todas as estações. As tomadas na Austrália são diferentes das nossas por isso levem um adaptador universal para poderem carregar o vosso equipamento electrónico.
11- Principais locais a visitar
A Austrália é um país tão grande que será difícil ver tudo numa única visita (a não ser que fiquem por mais de um mês) por isso é preciso planear o roteiro com cuidado Se tem pouco tempo no país - 2 semanas é o mínimo indispensável - 4 locais são (para mim é claro) incontornáveis: Sidney, A Grande Barreira de Coral, Daintree Rainforest e Uluru (Ayers Rock).
Sidney porque é uma cidade vibrante, sempre com algo a acontecer, teatro, música ao vivo, bons restaurantes, exposições, opera (para quem gosta de arquitectura, ir à Austrália e não visitar a Opera de Sidney é, como diz o ditado, ir a Roma e não ver o Papa :-) ). Nos arredores de Sidney podem visitar as Blue Mountains e no caminho para lá podem parar em alguns parques naturais se quiserem interagir com cangurus, koalas e outras espécies locais.
A Grande Barreira de Coral, porque é o lar de uma vasta riqueza de espécies animais e vegetais raras e únicas. É difícil recomendar uma determinada área do recife para visitar, mas se puderem visitem as Ilhas Whitsunday, em Queensland, elas são absolutamente incríveis, com praias vazias lindíssimas e muitas áreas para praticar snorkeling e mergulho. Outra experiência incrível é sobrevoar a Grande Barreira de helicóptero. Podem ler um pouco mais sobre isso aqui.
Também em Queensland podem visitar a Daintree Forest, a maior floresta tropical da Austrália. Há tanta coisa para fazer por lá: andar a cavalo, fazer um crocodile safari (passeio de barco para ver crocodilos), caminhadas pela natureza e passeios onde podemos conhecer aborígenes e aprender um pouco da sua cultura, história e tradições, etc…)
Uluru (Ayers Rock), é uma das atracções mais conhecidas da Austrália e é importante principalmente para quem dá valor a experiências espirituais.
Se ficarem no país mais tempo não deixem de visitar também Brisbane, Melbourne e a Tasmânia.
12. Transportes
A Austrália é um país enorme e as distâncias entre as principais cidades e atracções são longas por isso se pretendem visitar vários locais optem por voar em companhias aéreas Low Cost como a Jetstar, a Tiger ou a Jetblue. Podem marcar os voos online com antecedência e poupar imenso (eu pessoalmente sou grande fã da Jetstar, todos os voos que fiz dentro da Austrália e muitos pela Ásia foram com esta companhia).
Quem planeia passar um tempo longo no país pode alugar um carro ou uma caravana e fazer uma viagem pela Austrália. Os coloridos Wicked Campers são uma boa opção. Na Australia a condução é à esquerda como em Inglaterra.
Quem não gosta de conduzir, pode viajar de autocarro e optar por comprar, por exemplo, um passe Oz Experience, para um autocarro tipo hop-on-hop-off que percorre o país.
Outra opção é viajar de comboio com a Great Southern Railway. Geralmente leva muito mais tempo e custa mais do que viajar de autocarro ou de avião, mas deve ser uma experiência e tanto. "The Ghan" viaja entre o norte e o sul, ligando Darwin, Alice Springs e Adelaide; o "Indian Pacific" viaja de costa a costa ligando Perth, Adelaide e Sidney; "The Overland" viaja entre Melbourne e Adelaide; e o “south spirit” percorre quatro estados incluindo Adelaide, Melbourne e Brisbane.
Ainda relativamente ao transporte, anotem aí que em Sidney existe o cartão Opal que podemos carregar com determinado valor e que dá acesso à rede de comboio, autocarro e ferry
13. Segurança
A Austrália é um país seguro em termos de criminalidade mas tem animais e insectos perigosos que lhe dão uma certa má fama. É verdade que há cobras, aranhas venenosas e tubarões mas a reputação de lugar perigoso talvez seja um pouco exagerada.
É certo que há uma morte por picada de cobra a cada ano, mas normalmente é porque alguém tentou fazer algo estúpido como pegar na cobra e depois não foi ao hospital para receber tratamento. Prestem atenção onde pisam e se virem uma cobra, o melhor a fazer é afastarem-se e deixarem-na em paz, as cobras só mordem se se sentirem ameaçadas.
Não tem havido uma morte relacionada com picada de aranha desde 1979 mas se forem paranóicos como eu, não custa ver bem todos os cantos do quarto onde estão hospedados antes de dormir 😜
Os tubarões realmente são um problema por isso tomem as precauções necessárias e se tiverem receio o melhor é não entrarem no mar.
Sabiam que há um lugar em Lisboa onde podemos percorrer 2.500 anos de história numa única hora?
O Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros, oferece-nos essa experiência.
Situado num edifício do banco Millennium BCP e bem próximo do Arco da Rua Augusta, este “portal” para o passado foi descoberto quando obras de remodelação no local puseram a céu aberto estruturas arqueológicas de civilizações que, ao longo dos tempos, habitaram Lisboa.
Quem não sabe da sua existência, quase não repara mas ali, naquele espaço moderno, esconde-se um património nacional extremamente interessante (pelo menos para os entusiastas de história como eu!).
Não é todos os dias que temos a oportunidade de ver de perto a evolução histórica da nossa capital e perceber o que existe por baixo dos nossos pés quando percorremos as ruas da Baixa Pombalina.
A visita guiada ao Núcleo Arqueológico percorre sete períodos da história de Lisboa: O Período Ibero-Púnico; Romano; Visigótico; Islâmico; Medieval; Quinhentista e Pombalino.
Achei particularmente interessante os vestígios romanos da antiga Olissipo, compostos, entre outras coisas, por um mosaico datado do século III d.C. e um complexo de três piscinas.
Os vestígios das fábricas de preparação de conservas de peixe também são muito interessantes de observar assim como as estruturas dos prédios da arquitectura Pombalina e suas propriedades anti-sísmicas.
Olhar as ruínas daquelas estruturas ajuda-nos a perceber um pouco de como viviam as antigas civilizações que povoaram Lisboa e imaginar como era o seu dia a dia.
Quase logo à entrada, quando descemos, vemos o que restou de duas casas Fenícias. Eram tão pequenas, que só serviriam para dormir e cozinhar, não havia espaço para mais nada. É engraçado pensar que passados todos estes séculos estes T0 da antiguidade não são muito diferentes (em termos de espaço) dos actuais. Será que as rendas da época eram tão altas também? 😜
Brincadeiras à parte, é uma visita que recomendo muito!
A entrada é gratuita e as visitas guiadas são feitas de hora em hora.
Horário: 2ª a sábado, das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00 (Visitas guiadas com duração de aproximadamente 1 hora) Encerra domingos e feriados As visitas de grupo (escolas e outros) deverão ser previamente marcadas através do telefone 211 131 004
Local: Rua dos Correeiros, nº 21 (entrada NARC) ou nº 9 (recepção), 1100-061 Lisboa (Baixa de Lisboa). Também há uma entrada pela Rua Augusta.
Crédito de fotos: Travellight, R.J. River e bensaude.pt
Localizado num cenário único, O hotel Terceira Mar destaca-se imediatamente pelas vistas magnificas que oferece para a Baía Fanal e para o Monte Brasil.
Apesar de um pouco afastado do centro histórico de Angra do Heroísmo, chegar lá a pé não é difícil (leva cerca de 15 minutos).
O quarto em que fiquei hospedada tinha uma boa área, a cama era confortável e estava limpo mas a decoração claramente precisava de um update. A casa de banho - também já a precisar de uma renovação - tinha um chuveiro com boa pressão. O wi-fi, gratuito, funcionava bem.
Mas o melhor do quarto era a sua varanda, com vista para a piscina e para o mar. Era ideal para sentar, ler um livro, petiscar ou apenas para ouvir as ondas e os pássaros. Penso que a grande maioria dos quartos (se não todos) tem varanda.
No exterior encontramos as estrelas do hotel: uma enorme piscina de água salgada e beiral infinito e um bonito e agradável jardim, perfeito para caminhadas românticas e sossegadas. O pôr do sol aqui é épico!
O buffet de pequeno almoço, servido numa sala com uma vista espetacular para o mar, é bom e bastante completo, tem uma variedade de produtos regionais, carnes frias, ovos, fruta fresca, etc. Tem igualmente opções sem glúten.
No hotel existe também um Health Club com piscina interior, banheira de hidromassagem e banho turco.
Quem procura um lugar para relaxar, namorar 😉 e aproveitar as vistas e a beleza da Ilha Terceira, penso que não ficará desapontado com o Terceira Mar.
Strukli é um prato tradicional croata muito popular no norte do país, composto por massa recheada com queijo fresco que pode ser cozida ou assada.
Deixo em baixo a receita do Strukli cozido para quem quiser experimentar!
INGREDIENTES:
MASSA
* 500 g de farinha de trigo * 1 ovo * 2 colheres (sopa) de óleo * Sal * 1 colher (sopa) de vinagre suave * 1 pouco de água tépida
RECHEIO
* 150 g de manteiga * 4 ovos * 500 g de requeijão de vaca * 100 ml de natas * Sal a gosto
COBERTURA
* 80 g de manteiga * 50 g de pão ralado
PREPARAÇÃO
Coloque a farinha na mesa e faça um buraco no meio, adicione o sal, o ovo e o óleo, misturando tudo gradualmente. Junte a água com o vinagre e amassse o preparado até ficar homogéneo. Divida a massa em 3 partes iguais, unte com óleo, coloque numa panela aquecida tape com um pano e deixe 30 minutos a descansar.
RECHEIO
Bata a manteiga amolecida com o requeijão, os ovos e o sal, até formar uma espuma. Adicione as natas e mexa mais um pouco. Espalhe farinha num pano de cozinha limpo. Estenda uma das partes da massa por cima do pano com o rolo da massa e depois com as mãos para ficar fina. Remova as bordas mais grossas e deixe a massa secar. Salpique a massa com a manteiga derretida. Espalhe uma terça parte do recheio sobre a massa estendida e com a ajuda do pano dobre-a. Com o cabo de uma colher de pau separe a massa em partes iguais (com uma distância de 10 cm) e depois corte-a com a borda de um prato. As bordas dos strukli devem ficar bem seladas para o recheio não derramar. Repita o processo com as outras 2 partes da massa. Em água com sal a ferver coloque os strukli um ao lado do outro e coza por 15-20 minutos. É importante não pôr demasiados ao mesmo tempo. Numa frigideira junte os 80 g de manteiga a 50 g de pão ralado. Quando os strukli estiverem cozidos retire-os da água, cubra-os com a mistura de manteiga e pão ralado e sirva.
Os strukli cozidos podem também ser servidos como sobremesa e neste caso põe-se menos sal no recheio e por cima, em vez da mistura de manteiga e pão ralado põe-se açúcar.
Se optar por fazer os strukli assados, proceda do seguinte modo:
Depois de estender a massa, espalhar o recheio e cortar a massa em partes iguais, coloque os strukli num tabuleiro untado com manteiga. Pre-aqueça o forno a 200ºC. Cubra os strukli com natas e um pouco de sal. Coloque alguns cubos de manteiga por cima e queijo ralado sobre tudo. Coza no forno até ficar dourado, aproximadamente 45 minutos.
Cada vez mais as pessoas dão valor a um estilo de vida saudável. Fazer exercício físico, comer melhor, meditar ou usar outro tipo de técnicas de relaxamento, ganham importância e fazem hoje parte da rotina diária de muitas pessoas.
Esta revolução do bem-estar, como não podia deixar de ser, começou a abranger também as viagens.
Para muitos, as férias já não são só férias, são sim uma oportunidade de melhorar o físico e o espírito.
Se isto é o que procuram, anotem aí alguns lugares onde o podem fazer.
1- Reykjavik, Islândia
A capital da Islândia é um lugar onde ainda conseguimos respirar ar puro e onde podemos aproveitar ao máximo o contacto com a natureza. O circuito Golden Circle leva-nos até cascatas e fontes termais e por perto há uma longa lista de piscinas geotérmicas e spas. A famosa Blue Lagoon oferece máscaras de lama curativas, massagens e produtos para a pele que podemos trazer para casa.
Situado na Praia de Albir, numa bonita encosta sobre o Mar Mediterrâneo, parte do Parque Natural da Serra Helada e perto da pitoresca Villa de Altea (Região Autónoma de Valência), encontramos o SHA Wellness, um resort dedicado à melhoria e ao prolongamento do bem-estar das pessoas através da combinação de terapias orientais antigas e técnicas ocidentais revolucionárias. Esta combinação visa restabelecer o equilíbrio harmonioso entre corpo, mente e espírito e ensinar a manter hábitos de vida saudáveis que melhorem a nossa qualidade de vida.
Acupunctura, shiatsu, yoga, chi-kung, tai-chi, watsu, fisioterapia, terapia do riso, reflexologia, moxabustão e reiki, são algumas das terapias que a SHA Wellness Clinic oferece.
O Método SHA permite juntar os elementos eficazes da nutrição macrobiótica moderna e o potencial curativo das terapias naturais com um programa educativo dinâmico e prático, totalmente personalizado para satisfazer as necessidades do indivíduo em relação aos seus objectivos de saúde, tudo supervisionado por especialistas de renome internacional.
O resort inclui também grandes piscinas e quedas de água e muitas áreas de relaxamento, como os jardins Zen, Mediterrâneo e Tropical.
Com uma cultura incrível e belos templos o Sri Lanka oferece aos visitantes a oportunidade de experimentar técnicas originais de ioga que têm sido praticadas pela população local durante séculos.
Encontram aqui o verdadeiro Ayurveda - o tratamento medicinal tradicional e secular que visa restabelecer o equilíbrio do corpo através de dieta, estilo de vida, exercícios e limpeza do corpo e do espírito
No Sri Lanka podemos fazer excursões de meditação ou de ioga onde monges budistas ensinam-nos o poder da meditação e especialistas em ioga guiam-nos através de lições especiais. Centros de tratamento e Spas oferecem massagens e muitos outros tratamentos revitalizantes e saudáveis.
Podem ler um pouco mais sobre o Sri Lanka aqui e aqui
4- Icaria, Grécia
A pequena ilha de Icaria, no Mar Egeu, é considerado um dos lugares mais saudáveis do planeta. É uma das regiões onde historicamente as pessoas vivem vidas mais longas e saudáveis. Na ilha crescem mais de 150 variedades de plantas silvestres ricas em antioxidantes que diariamente são usadas pelos habitantes para preparar deliciosas saladas. O chá feito a partir de ervas locais supostamente reduzem a pressão arterial e diminuem o risco de demência e doenças cardíacas.
A paisagem é montanhosa e há também rios, lagos, floresta e quedas de água. Podemos nadar, caminhar, escalar… enfim, oportunidades para queimar calorias não faltam.
Se tivermos sorte podemos ser convidados para um banquete numa das aldeias de Ikaria conhecido como panygiria, no qual os moradores locais cantam, dançam e comem a noite toda. Alegria também é saúde 😄
5- Tailândia
De retiros de ioga a programas de bem-estar passando por terapias holística e tratamentos de desintoxicação, a Tailândia oferece oportunidades incríveis para melhorar a nossa saúde. Sem mencionar a cultura, praias espectaculares, templos incríveis e a simpatia dos seus habitantes.
Terapias antigas, massagens tailandesas tradicionais e acupunctura, aguardam os visitantes deste país. A abundância de frutas frescas e alimentos cultivados localmente tornam este o local perfeito para livrar o nosso corpo de toxinas e substitui-las por ingredientes saudáveis e sabores incríveis . Os maravilhosos resorts oferecem tratamentos, meditação, ioga, saunas e qualquer outra experiência de bem-estar que possamos imaginar. A Tailândia é o destino perfeito para desenvolver o que há de melhor em nós.
Podem ler mais sobre spas na Tailândia aqui e aqui
6- Sedona, Arizona, EUA
Mais conhecido pelas suas rochas vermelhas e trilhos de caminhada, Sedona é também um local muito especial para a espiritualidade e bem-estar. Considerado um vórtice - local sagrado onde a energia é melhor aproveitada - atrai muitos visitantes que procuram cura e a transformação espiritual. Enquanto caminhamos por aqui é comum encontrar pessoas a meditar ou a praticar ioga.
Praias com palmeiras, uma floresta tropical exuberante, montanhas imponentes, quedas de água naturais e vistas de tirar o fôlego preparam o palco para um destino incrível para melhorar a nossa saúde.
Muitos resorts em St. Lucia oferecem actividades físicas juntamente com meditação, mas um dos mais populares da ilha para melhorar a saúde e a boa forma física é o TheBodyHoliday no LeSPORT. Este resort com tudo incluído esforça-se para proporcionar relaxamento, beleza restauradora, exercícios e boa alimentação. As aulas de ginástica em grupo variam da Zumba ao Tai Chi. Há sessões diárias de ioga, tratamentos de spa e trilhas para caminhada e ciclismo percorrem todo o resort.
Em pleno vale do Rio Douro, com vista para as montanhas circundantes e para o rio encontramos o Six Senses Douro Valley, hotel situado numa quinta do século XIX, totalmente renovada, com um espaçoso Spa que oferece tratamentos de assinatura e programas de vários dias que incluem terapias de inspiração local, ideais para recarregar baterias e renovar corpo e alma.
O spa tem 10 salas de tratamentos, piscina interior aquecida e um ginásio com equipamentos de fitness de última geração.
Quando estamos de férias, a chuva poucas vezes é bem vinda, mas a verdade é que um pequeno aguaceiro pode ter o seu encanto e imprimir a um lugar uma certa nostalgia e romantismo.
A luz muda, a paisagem fica triste e tudo pode parecer deprimente, excepto quando caminhas sem pressa e tens alegria dentro do teu coração. Aí, até um cenário desolador pode transformar-se numa inspiração…
Isso aconteceu comigo, recentemente, num fim de tarde em Berlim.
Estava ao pé da Fonte de Neptuno quando a chuva começou a cair e as ruas lentamente a esvaziar. Estava frio, mas pelo menos não havia vento. O ar ficou com o cheiro agradável a terra molhada.
Eu não tinha chapéu de chuva mas ao invés de me incomodar com as gotas que molhavam a minha cara, senti-me feliz e ainda mais viva.
Continuei a andar e parei mesmo em frente da grandiosa catedral de Berlim, junto à escultura “Drei Mädchen und ein Knabe” - de Wilfried Fitzenreiter.
As estátuas, em tamanho real, representam três jovens meninas e um rapaz, sentados, casualmente, à beira do rio Spree como se tivessem acabado de dar um mergulho. Tem um ar despreocupado, confiante e parecem alegres.
Eu, como qualquer turista que se preze, sentei-me ao seu lado e posei para a fotografia.
Segui para a Ilha dos Museus. Queria visitar o Pergamon Museum, mas já era um pouco tarde… seria melhor voltar no dia seguinte.
Ponderei regressar ao hotel mas a chuva abrandou um pouco e resolvi continuar. Dei por mim na enorme avenida Unter den Linden em direcção a Brandenburger Tor, o portão que até 1989 dividiu Berlim e as duas Alemanhas.
Ainda era uma longa caminhada mas resolvi arriscar, se o tempo ficasse muito mau sempre podia apanhar o metro.
Não estava quase ninguém quando cheguei a Pariser Platz e fiquei frente a frente com este monumento, símbolo da tumultuada história da Alemanha e da própria Europa.
O meu cérebro fervilhava enquanto a minha memória recuperava imagens antigas da queda do muro. Lembro-me perfeitamente de assistir a tudo pela televisão e de sentir alegria e esperança. De acreditar piamente, naquele momento, que o futuro só podia ser bom.
Agora, parada ali na frente, a minha alma, antes leve e feliz, tornou-se de repente sombria. Com a chuva a cair e a luz a desaparecer, aquele portão parecia-me evocar velhos fantasmas e novos muros…
Fiz por afastar esses pensamentos e espreitei pelas colunas do Brandenburger. Lá ao longe, por entre a chuva e a neblina consegui vislumbrar a enorme Siegessäule (Coluna da Victoria), o lugar onde os anjos de Wim Wenders se sentavam para descansar e observar os humanos… recordei As Asas do Desejo e sorri… Nada pode ser muito mau quando há anjos por perto, principalmente anjos que desejam ser humanos.
O The Travellight World é candidato, na categoria "melhor blog de viagens", no concurso da Momondo Open World Awards.
A votação começa dia 09 e termina a 18 de Abril, por isso se gostam de visitar este cantinho e gostam dos conteúdos que aqui partilho, por favor façam click na imagem que coloquei em cima e votem. Cada pessoa pode votar uma vez.
Tantos anos a subir e a descer a Calçada do Combro em Lisboa e até a semana passada nunca tinha conseguido entrar na Igreja de Santa Catarina. Não por falta de interesse mas porque, ou não tinha tempo ou sempre que queria lá entrar a Igreja encontrava-se fechada.
Desta vez tive sorte e tudo conjugou-se de forma a permitir-me visitar este espaço. Posso dizer-vos que valeu a pena a espera.
Esta magnífica igreja, originalmente parte de um convento construído em 1647 e pertencente à Ordem Eremita de São Paulo - e também, por essa razão, conhecida por Igreja dos Paulistas - passa quase despercebida para quem caminha em direcção ao Chiado.
A fachada é discreta e se não olhares com atenção praticamente não a distingues do casario em volta. Um olhar mais cuidado contudo, revela as duas torres que sobem acima das casas vizinhas e articulam com um espaçoso átrio de acesso.
Ao atravessares as portas vem a surpresa: no seu interior encontras uma das mais belas e sumptuosas decorações barrocas da cidade, quase toda em talha dourada. É uma obra artística impressionante que justifica a sua classificação como Monumento Nacional.
O altar-mor é considerado o exemplar mais destacado da arte da talha durante o reinado de D. João V, e inclui esculturas de Santa Catarina, de São Paulo e de Santo Antão, de origem Flamenga. É um testemunho ímpar, quer da concepção do sagrado vivida à época da sua execução, quer da excelência artística dos nossos mestres entalhadores.
Muitas das pinturas emolduradas em talha são da autoria de Vieira Lusitano e de André Gonçalves, dois dos mais importantes pintores do século XVIII em Portugal.
Destaca-se também o tecto em rococó e um órgão belíssimo.
Esta igreja é uma das jóias escondidas da nossa bela capital e não desaponta aqueles que se interessam por história e estilos arquitectónicos. Não deixem de visitar!
O Pestana Equador é a única unidade hoteleira do Ilhéu das Rolas, uma pequenina ilha de São Tomé que fica situada mesmo em cima da linha do equador.
Este lugar enquadra-se bem na definição de paraíso e as suas verdadeiras estrelas são a natureza luxuriante e as praias de areia macia.
Localizado a 60 km da capital de São Tomé e Príncipe, o acesso ao ilhéu e ao hotel Pestana Equador, é feito por barco a partir de Ponta Baleia na ilha de São Tomé.
O barco usado pelo Pestana para transportar pessoas para o Ilhéu das Rolas é bastante simples mas parece seguro e cumpre a sua função. Coletes salva-vidas são entregues a todos os hospedes antes do embarque.
À chegada, somos recebidos por um simpático funcionário que nos oferece água de coco. Naquele calor sabe maravilhosamente bem!
Na recepção o check-in pode ser um pouco demorado principalmente se chegarem muitos hospedes, mas não vale a pena stressar, afinal pressa para quê? As férias são mesmo para relaxar.
Já com as chaves na mão, somos acompanhados por um funcionário que nos mostra todas as áreas do resort e explica as actividades recomendadas.
A primeira coisa que chama a nossa atenção é a enorme piscina - a maior piscina de água salgada da costa Oeste Africana.
O hotel dispõe de acesso directo à praia e é recomendado para quem gosta de praticar mergulho porque o Ilhéu das Rolas oferece um dos fundos marinhos menos explorados, mais diversificados e coloridos do planeta.
Os quartos são pequenos bungalows de madeira com uma boa área, decoração simples e um agradável alpendre. Tem ar condicionado e wi-fi gratuito (que funciona muito mal).
Existe um restaurante e dois bares. O restaurante é todo aberto por isso tem os seus prós e contras: por um lado tu sentes-te um privilegiado de poder usufruir de uma vista tão maravilhosa enquanto comes, mas por outro, ficas exposto a todo o tipo de bicharocos que existem na natureza - moscas, mosquitos e formigas inclusive.
Achei o buffet de pequeno almoço bastante bom assim como as outras refeições incluídas na pensão completa. A comida era simples, mas deliciosa (peixe, legumes, arroz, frutas, doces típicos e pratos São-tomenses como Calulu, banana frita, banana-pão e matabala.)
Toda a equipa é amistosa e atenciosa e ajuda na marcação de excursões pela parte Sul de São Tomé. O hotel também oferece passeios gratuitos pelo ilhéu das Rolas e pelo marco do equador.
Numa nota menos positiva, gostaria de acrescentar que o hotel já vai precisando de uma renovação. As instalações estão a deteriorar-se e o sentimento geral é de uma unidade hoteleira antiga e ultrapassada. A classificação (e os preços) são de um hotel 4 estrelas mas considera-lo um 3 estrelas superior seria mais realista.
Quando chegou a altura de fazer o pagamento o terminal de multibanco não funcionava nem sabiam quando ia ser arranjado e os dados do meu cartão de crédito tiveram de ser transmitidos por telefone para o Pestana São Tomé Ocean & Spa o que achei um pouco desagradável (e inseguro).
Reparei também que os turistas que não falavam Português tinham muita dificuldade na comunicação porque ninguém falava Inglês (ou falava muito mal).
Apesar destas falhas considero que vale muito a pena conhecer o Ilhéu das Rolas e passar lá pelo menos uma noite (o por do sol e o amanhecer são espectaculares e inesquecíveis) mas atenção, mantenham uma expectativa realista e não esperem perfeição.
Eu sabia bem ao que ia por isso relaxei e diverti-me muito 😃