Hoje trago-vos uma especialidade de origem Francesa: suflê de alperces e amêndoas.
Este é um suflê doce, leve, mas que também pode trazer benefícios para a saúde porque os alperces são um fruto rico em vitaminas e antioxidantes e são uma boa fonte de ácido fólico, ferro, magnésio e potássio. As amêndoas, por seu lado, são ricas em fibras e proteínas.
Experimentem, vão ver que gostam!
INGREDIENTES:
410 g de alperces maduros 4 colheres de sopa de licor de laranja (por ex: cointreau)- opcional 3 ovos médios 7 colheres de sopa de açúcar sal 5 colheres de sopa de leite 125 g de farinha manteiga para untar as formas 2 colheres de sopa de amêndoas fatiadas açúcar em pó para polvilhar
PREPARAÇÃO:
1- Corte os alperces em tiras, regue-os com duas colheres de sopa de licor de laranja e deixe repousar.
2- Separe as gemas das claras. Bata as claras em castelo e adicione pouco a pouco 4 colheres de sopa de açúcar. Bata depois as gemas com 1 pitada de sal e mais 3 colheres de sopa de açúcar.
Misture o leite, 2 colheres de sopa de licor de laranja, a farinha, a mistura feita com as gemas e envolva cuidadosamente as claras batidas em castelo.
3- Barra 4 formas pequenas com a manteiga ou então uma forma grande e plana. Despeje 1/3 da massa nas formas e distribua os alperces por cima da massa.
Cubra os alperces com a restante massa e polvilhe com as amêndoas fatiadas.
4- Leve ao forno pré-aquecido a 175 graus cerca de 30-35 min. Polvilhe com o açúcar em pó e sirva de imediato.
Na minha recente visita à cidade de Amesterdão tive o prazer de ficar hospedada no novo hotel Pestana Amsterdam Riverside.
A 15 minutos a pé do centro, este hotel, membro da prestigiada cadeia ‘Preferred Hotels & Resorts Luxury Collection’, está edificado num monumento nacional, que serviu noutros tempos como câmara municipal de New Amstel e foi posteriormente arquivo da cidade de Amesterdão.
O restauro do edifício foi feito com cuidado e bom gosto. Todos os elementos históricos do edifício neo-renascentista, como a torre do relógio, os tectos altos e as janelas originais, foram preservados sem que isso implicasse, de modo algum, sacrificar um ambiente mais moderno, confortável e luxuoso.
Os interiores ficaram a cargo do Studio Linse, do designer Paul Linse, responsável por projectos icónicos como é o caso do restaurante do famoso Rijksmuseum, mas Portugal está aqui muito presente. Pequenos detalhes da decoração, tanto nas áreas públicas como nos quartos, surpreendem-nos e recordam-nos a cada instante que este hotel pertence a um grupo hoteleiro Português.
Não pude deixar de sorrir quando vi que estão ali as nossas andorinhas, as sardinhas coloridas, os sabonetes, saquinhos de sachê perfumado nos armários do quarto com aroma a vinho do Porto… e um recepcionista que nos recebeu com toda a simpatia e fez o check-in em língua Portuguesa 😃
O quarto em que fiquei tinha uma boa área e estava dividido em dois pisos. O piso de cima - uma mezzanine - tinha a cama, um televisor de ecrã plano e uma bela banheira, ideal para relaxar depois de um dia inteiro a visitar as atracções da cidade.
No piso de baixo existia uma casa de banho completa com um chuveiro e uma sala de estar com outro televisor e decoração simples (eu diria até minimalista) mas confortável.
O hotel tem ginásio e um SPA com sauna e uma piscina interior que abre às 06h30 da manhã e só encerra às 22h00 o que nos dá bastante tempo para aproveitar o espaço antes ou depois de visitar a cidade.
O ARC, restaurante do hotel, é comandado por Peter Lute, um dos jurados do Masterchef Holandês e um dos mais conhecidos chefes de cozinha do país. A comida é boa, mas não excepcional, o que desaponta um pouco pela expectativa criada e pelos preços praticados (altos para o bolso Português).
O serviço é cuidado, simpático e competente.
O buffet de pequeno-almoço é servido no mesmo restaurante. É bom, tem pão, croissants, bagels, cereais, iogurte, ovos, fruta, salmão fumado… mas, comparando com outras experiências em hotéis 5 estrelas, achei que era um pouco caro para a variedade de produtos oferecidos (25 € por pessoa).
Agora o menos bom: O hotel abriu há pouco tempo, algumas áreas ainda estão em obras e alguns detalhes ainda não estão afinados. Enquanto lá estive, um dos elevadores estava avariado e os terminais de pagamento por cartão de débito/crédito estavam sempre a falhar. O Wi-fi (gratuito) era fraco e também estava sempre a “ir a baixo” tanto no quarto como na recepção.
A simpatia dos funcionários ameniza essas (pequenas) falhas.
Por isso, tendo em conta a localização (perto do centro, junto ao rio Amstel e no bairro Pijp, que é considerado o “Quartier Latin” da capital Holandesa), o conforto dos quartos e a beleza do edifício que é um Monumento Nacional, não posso deixar de recomendar este hotel a quem pensa passar uns dias em Amesterdão.
Há cidades que nos aquecem o coração mesmo em alturas em que o termómetro não sobe mais do que os 3º graus centígrados.
Amesterdão é uma dessas cidades… Amesterdão é gezellig!
Gezellig? perguntam vocês. Sim, sim, não me enganei a escrever. 😃
Para quem não sabe, gezellig é uma palavra Holandesa que ouvimos muito por lá. Assim como a nossa “saudade”, “gezelling” não pode ser traduzida. O seu significado incorpora um sentimento. Pode ser tudo o que é aconchegante, agradável, pitoresco, confortável ou relaxante, mas também pode significar o tempo que passamos com um ente querido, ou aquilo que sentimos ao ver um amigo depois de uma longa ausência.
Pronuncia-se: heh-sell-ick.
Pode-se dizer que o termo engloba a alma da cultura Holandesa. E os Holandeses amam todas as coisas gezellig.
Noto isso mais em Amesterdão do que em qualquer outra parte do pais, porque em qualquer canto ou esquina encontramos um café, restaurante, bar ou hotel boutique com ambiente caloroso, decorado com prateleiras cheias de livros, almofadas coloridas, quadros ou plantas. É tudo muito cosy, muito confortável. Às vezes, no Inverno, até encontramos espaços com uma bela lareira.
Restaurante Bleu - Prinsenstraat 10HS, 1015 DC Amsterdam
As lojas também são fantásticas e as que vendem queijo enchem-nos os olhos (e os outros sentidos) com a sua variedade e quantidade.
Mas nada é mais gezelling que os famosos canais de Amesterdão! Com seus barcos, suas pontes bonitas e margens coloridas por pitorescos edifícios de ângulos inclinados e fachadas ornamentadas que parecem ganhar ainda mais vida ao entardecer. É tão romântico! 😍.
Dá vontade de passear por ali agarradinha ao amor da tua vida, enquanto partilham os dois um Stroopwafel (waffell recheado com calda de açúçar e especiarias) acabado de fazer e comprado quentinho na rua.
E depois temos os mercados de rua, como aquele que todos os terceiros Domingos do mês ocupa a praça dos Museus (Museumplein).
Artesanato, produtos típicos, mantas felpudas, gorros e luvas quentinhas são vendidos juntamente com as tradicionais bitterballenou outros tipos de confort food.
O Inverno traz consigo a neve e o gelo mas não tens como não relaxar quando vês famílias inteiras a divertirem-se no ringue de patinagem que é montado na parte traseira do Rijksmuseum. Aqueles que não sabem patinar no gelo agarram-se a cadeiras velhas de madeira para não caírem. É muito engraçado (e pitoresco) de observar. As gargalhadas dos miúdos até nos fazem esquecer do frio e antes de dares por isso já te juntaste à brincadeira.
E as tulipas? Como não sorrir e sentir conforto ao ver essa bela flor - um dos símbolos do país - a adornar parapeitos e cestinhos de bicicleta.
Na minha última visita à cidade tive a sorte de apanhar o Dia Nacional da Tulipa (dia 21 de Janeiro) e presenciei a Praça Dam, frente ao Palácio Real, coberta de milhares de flores que podíamos colher gratuitamente e trazer para casa.
Convém chegar antes do evento começar para ver todo o cenário montado. Assim que abrem as portas e as pessoas começam a colher as flores a magia perde-se um pouco.
Foto: US News
E pronto, é por tudo isso é que eu digo: Amesterdão é gezellig!!
Quando pensamos em Côte d’Azur a primeira coisa que nos vem à cabeça é calor, praia e destino de Verão certo?
Mas vocês sabiam que esta região Francesa é muito agradável de visitar também no Inverno?
Nice, em particular, é um destino muito apetecível.
É verdade que abdicamos do bronze e das festas na praia mas os voos e a estadia ficam muito mais baratos e ganhamos outro tipo de vantagens. Se não vejam:
Durante o Inverno podemos passear na parte velha da cidade (Vieille Ville) com calma e tranquilidade. Admirar a arquitectura e tirar fotos sem que enormes grupos de tours organizados se ponham à frente da casa museu de Matisse ou de qualquer outro edifício histórico ou monumento que querias retratar.
Podemos ouvir boa música sem pagar nada porque no Inverno, nas tardes de domingo, a Orquestra de Harmonie de Nice organiza concertos filarmónicos gratuitos na Igreja de Notre Dame du Port.
A ópera de Nice é outra das atracções da cidade e se estiverem interessados em assistir a um espectáculo podem comprar os bilhetes on-line em www.opera-nice.org
Os museus e as galerias de arte da cidade, como o Museu Matisse e o Museu Nacional Marc Chagall, não tem filas grandes para entrar e lá dentro podes apreciar os quadros sem ter 10 pessoas na tua frente (o que para alguém baixinha como eu é sempre uma vantagem 😜).
Para quem gosta de fotografia, aconselho vivamente o Musee De La Photographie Charles Nègre, na Place Pierre Gautier. Presentemente apresenta uma exposição de Dorka Raynor, fotógrafa Americana que capturou de forma única a vida rural e urbana Francesa nos anos sessenta. A exposição está patente até 25 de Fevereiro 2018.
A praia faz parte da cidade de Nice e mesmo quando está deserta é um prazer caminhar por ali, com o vento fresco a bater-nos na cara, e desfrutar de um almoço tranquilo num restaurante costeiro com vistas soberbas para o mar como o Beau Rivage, o Lido Plage ou o Blue Beach.
E falando em vistas soberbas, uma das que é imperdível, de Verão ou de Inverno é a vista do Le Chateau. Uma colina alta que oferece uma espectacular panorâmica sobre a cidade.
Para lanchar aconselho o Antonia’s café, na Place Rossetti. Tem um chocolate quente maravilhoso!! (mas se não gostam de chocolate e não quiserem perder muito tempo, dispensem a visita, porque o serviço é muito lento…)
Para jantar não faltam opções, mas eu gosto particularmente do Rosalina Bar, na Rue Lascaris, um espaço com um ambiente descontraído e gente interessante que já foi uma antiga garagem da Renault e que agora serve boa comida e excelentes cocktails.
Outro destaque do Inverno em Nice é a grande festa de Carnaval em Fevereiro que inclui um enorme corso carnavalesco e paradas de flores.
Foto:http://in.france.fr
E para quem tem férias nesta época, que tal passar aqui o Dia dos Namorados?
Um dos hotéis mais emblemáticos da cidade - O hotel Negresco - costuma oferecer um programa bem completo para este dia.
Espero que tenham gostado desta sugestão para uma escapadinha de Inverno 😃
Não há como ir a Amesterdão e não provar bitterballen, uma espécie de pequenos croquetes redondos, servidos em bares, restaurantes e nos mercados Holandeses. Para mim é um dos melhores petiscos dos Países Baixos 😋
Tradicionalmente feitos com carne de vaca, eles também podem ser preparados com frango, vitela ou até cogumelos, para aqueles que preferem uma opção vegetariana.
Deixo em baixo a receita:
INGREDIENTES: (para 20 bitterballen)
100 gramas de manteiga
150 gramas de farinha
700 ml de caldo de carne
30 gramas de cebola fresca picada
1 colher de sopa de salsa fresca picada
400 gramas de carne cozida e picada
Sal
Pimenta
Noz-moscada
PARA A FRITURA
Óleo
50 gramas de farinha
2 ovos batidos
50 gramas de pão ralado
Derreta a manteiga numa frigideira ou panela. Quando derreter, acrescente a farinha aos poucos e misture até formar uma pasta grossa. Lentamente, misture o caldo de carne, certificando-se de que o líquido é todo absorvido. Cozinhe por alguns minutos em fogo baixo, enquanto mistura a cebola, a salsa e a carne picada. A mistura deve engrossar e transformar-se numa massa encorpada e espessa.
Despeje a mistura num recipiente raso, cubra e leve ao frigorífico por várias horas, ou até a mistura solidificar. Pegue depois uma colher de sopa cheia da mistura já fria e enrole rapidamente formando uma pequena bola. Passe levemente na farinha, depois no ovo e, finalmente, no pão ralado.
Certifique-se de que o ovo cobre toda a superfície da bitterballen. Quando terminar, aqueça óleo numa frigideira a 190°C e frite as bitterballen até ficarem douradas.
Sirva num prato com um pouco de mostarda.
Receita retirada com algumas adaptações do site www.holland.com
Hoje partilho convosco a receita de uma típica sobremesa Eslovena: A Potica
Esta torta é muito consumida neste país no Inverno e em feriados como o Natal e a Páscoa.
INGREDIENTES Massa: 600 g de farinha de trigo 30 g de fermento 200 ml de leite 140 g de açúcar 140 g de manteiga 4 gemas Açucar de confeiteiro Raspas de limão
Recheio: 400 g de nozes 200 ml de natas 250 g de açúcar 2 colheres de sopa de rum 3 claras de ovo
PREPARAÇÃO: Misture o fermento com uma colher de chá de açúcar, uma colher de farinha e algumas colheres de leite e reserve.
Prepare o recheio - despeje as nozes e o açúcar num recipiente com as natas e depois adicione o rum. Bata as claras em castelo e junte à misture até esta atingir uma consistência cremosa.
Prepare a massa - coloque todos os ingredientes numa tigela, adicione a mistura do fermento e junte tudo até a massa ficar homogénea.
Estenda a massa com um rolo e depois espalhe o recheio por cima, salpique com raspas de limão.
Enrole a massa com o recheio para formar uma torta e coloque numa forma untada. Cubra e deixe crescer, de preferência durante uma noite.
No dia seguinte ponha a forma num forno a 180 graus e asse durante uma hora a uma hora e meia (dependendo do forno).
Depois de assado deixe esfriar um pouco antes de desenformar.
Já todos ouvimos dizer “A Madeira é um jardim” certo? Mas qual será o mais bonito jardim da Madeira?
O meu voto vai para o Jardim Tropical do Monte Palace e parece que não sou a única. A conhecida revista Condé Nast Traveler, considerou este um dos mais exuberantes jardins do mundo!😄
o Jardim Tropical do Monte Palace, designado Património da Humanidade pela UNESCO em 2000 é uma área com 70 mil metros quadrados, que remonta ao século XIX e tem origem numa quinta com o nome de “Quinta do Prazer” que em tempos pertenceu ao Cônsul Inglês Charles Murray e que mais tarde foi transformado num hotel.
Quando o hotel fechou a propriedade ficou abandonada durante alguns anos até ser vendida ao empresário José Berardo que a transformou naquilo que hoje é o Jardim Tropical: Um espaço maravilhoso repleto de plantas exóticas de vários países e plantas indígenas das florestas Madeirenses.
Pelo jardim encontramos janelas, nichos, pagodes, budas, lanternas e esculturas, de diferentes partes do mundo, culturas e épocas.
É de destacar também um painel composto por 166 azulejos vidrados de terracota, cujo título é “A Aventura dos Portuguesas no Japão” e um grupo de 40 painéis que retratam a História de Portugal, incluindo os acontecimentos mais importantes dos Reinados e Repúblicas.
É um lugar cheio de cores e estilos diferentes. Num momento estamos num jardim oriental ⛩, no próximo estamos num jardim de orquídeas 🌸.
A água é omnipresente. Pequenos riachos, lagos com carpas, cisnes e cascatas enriquecem e embelezam ainda mais o espaço.
Mas o Jardim Tropical Monte Palace é também um museu. Alberga duas exposições permanentes, a primeira é intitulada “Paixão Africana” e mostra parte de uma colecção de escultura contemporânea do Zimbabué. A outra intitula-se “Segredos da Mãe Natureza” e apresenta parte de uma colecção de minerais provenientes dos quatro cantos do mundo.
Se forem à Madeira não deixem de visitar este jardim. Garanto que não se vão arrepender.
DICA: Para lá chegar optem pelo teleférico, é um belo passeio e as vistas lá de cima são incríveis!
Horários de Visita Todos os dias, excepto 25 de Dezembro Horário de Visita do Jardim: 9.30 às 18.00 horas. Horário de Visita do Museu: 10.00 às 16.30 horas. Visitas Guiadas ao Museu são gratuitas no entanto estão sujeitas a pré-marcação e apenas para grupos. Nota: O interior do edifício do Palácio não é visitável.
Entradas / Bilheteiras Caminho das Babosas, 4A (Entrada Junto ao Teleférico) Caminho das Babosas, 4 (Entrada Norte) Caminho do Monte, 174 (Entrada Este) 9050-288 Funchal Madeira, Portugal Nota: A entrada situada no Caminho do Monte, número 174, encerra aos fins de semana.
Preço Adultos 12,50 Euros (Isento de IVA) Crianças com menos de 15 Anos: Entrada gratuita, quando acompanhadas por adultos. Escolas: Entrada gratuita, mediante apresentação de credencial e sujeitas a marcação para visitas guiadas.
Transportes: Autocarros 20,21,22 ou 48 Teleférico do Funchal directo para a entrada do Jardim Tropical Monte Palace.
Localizado na ilha de Murano, afastado das multidões que todos os dias invadem Veneza, o Hyatt Centric Hotel Murano (antigo LaGare Sofitel) é um encantador oásis de calma que proporciona a quem visita aquela região uma estadia confortável e luxuosa.
Os hospedes começam a sentir-se especiais ainda antes de chegarem ao hotel. O Hyatt Centric disponibiliza um barco, incluído no preço da reserva, para as deslocações entre o aeroporto e o hotel e entre o hotel e o centro de Veneza. É preciso reservar o serviço com antecedência mas é fantástico chegar ao aeroporto e ter um barco à nossa espera para entrarmos em estilo na cidade de Veneza 😀
O hotel está instalado numa antiga fábrica de vidro e o seu exterior mantém os tijolos vermelhos e o aspecto industrial, mas no interior o design é elegante e contemporâneo.
A recuperação do espaço foi feita com cuidado e o resultado final é maravilhoso. No lobby é possível ver um vídeo que retrata todo o esforço que foi levado a cabo para a requalificação.
Os espaços comuns são em tons neutros pontuados com obras de arte em vidro que relembram-nos a cada instante que estamos em Murano - a capital do vidro. A iluminação também merece uma menção especial, está extremamente bem conseguida.
Fiquei num quarto com boas áreas divididas em dois níveis: uma sala em baixo e a cama localizada numa mezzanine. No tecto havia uma janela de bom tamanho, com persianas que podíamos abrir e fechar com um comando remoto. Da janela da sala avistávamos o pátio onde era servido o pequeno almoço e a antiga parede da fábrica que foi mantida à volta do hotel.
A decoração é elegante e moderna e a casa de banho tem um bom chuveiro. O wifi funciona bem.
O pequeno almoço é servido em buffet e tem uma grande variedade de frios, frutas, pães, queijos, iogurtes, cereais e doces servidos em porções pequenas, perfeitos para degustar. Achei todos os alimentos de excelente qualidade e sabor.
Quem não quiser usar o barco do hotel (que tem horários fixos) pode facilmente apanhar um vaporetto na estação Museo que fica mesmo em frente ao hotel e em cerca de 15 minutos está em pleno centro de Veneza, na Praça São Marcos. Esta localização também é ideal para explorar as outras ilhas da lagoa Veneziana, como Burano e Torcello e claro está, a própria ilha de Murano.
Ficar neste hotel é uma óptima alternativa para quem vai visitar Veneza. O preço é muito mais acessível do que os praticados no centro da cidade, as instalações são espectaculares e o serviço é muito profissional e atencioso.
Os bolinhos de chuva são um doce muito popular no Brasil. Rápidos e fáceis de fazer, são do melhor que há para acompanhar uma chávena de chá quente num dia chuvoso de Inverno.
INGREDIENTES: (para 16 bolinhos)
2 chávenas (chá) de farinha de trigo ½ chávena (chá) de açúcar refinado 1 pitada de sal 1 colher (chá) de fermento em pó ½ chávena (chá) de leite gordo 2 colheres (sopa) de manteiga derretida 1 ovo médio 2 chávenas (chá) de óleo para fritar 2 colheres (sopa) de açúcar fino
PREPARAÇÃO:
Peneire numa tigela a farinha de trigo com o açúcar, o sal e o fermento em pó. Faça uma cavidade no centro. Junte o leite misturado com a manteiga e o ovo. Misture com uma colher por 3 minutos ou até a massa ficar lisa e homogénea.
Coloque o óleo numa panela, leve ao fogo e deixe aquecer por 5 minutos ou até aquecer (não deixe ficar muito quente para a massa ficar cozida por dentro).
Forme bolinhas com a massa e coloque no óleo. Assim que forem dourando retire e disponha os bolinhos sobre uma toalha de papel de cozinha para absorver o excesso de óleo.
Na minha última viagem a Nova Iorque aproveitei para relaxar uns momentos no Aire Ancient Baths, conhecido por ser um dos melhores SPA’s Urbanos da cidade Eu já tinha experimentado um SPA deste grupo em Barcelona (também existe um em Sevilha e outro em Almeria) e gostei, por isso quis ver se em NY a qualidade se mantinha, e não me desiludi.
Olhando para o edifício por fora ninguém diz que aquele lugar é um oásis de calma e paz no coração agitado da Lower Manhattan.
FOTO: Aire Ancient Baths
Situado numa rua secundária de Tribeca, entre lojas de móveis e restaurantes de bairro, o SPA está instalado numa antiga fábrica de têxteis.
O projecto, desenhado pelo gabinete de arquitectura Espanhol, Alonso Balaguer y Arquitectos evoca os antigos banhos públicos Romanos. Durante a renovação todo o interior foi removido para expor paredes de tijolos vermelhos, colunas de ferro fundido e tectos altos com vigas de madeira.
A área da recepção é um salão confortável, decorado em estilo contemporâneo com apontamentos Marroquinos e enormes janelas de vidro.
Depois da inscrição uma assistente encaminha-nos para um vestiário onde nos são entregues uma toalha, roupão e chinelos à prova de água para evitar quedas no chão molhado.
Quando descemos as escadas até aos pisos inferiores deparamos-nos com um subterrâneo repleto de piscinas e iluminados pela luz de velas, lanternas e candelabros. Temos a sensação de entrar noutro mundo.
O spa só permite um número limitado de pessoas de cada vez por isso a única coisa que ouvimos é uma suave e relaxaste música que ajuda a afastar de vez todo e qualquer stress.
O ritual de banho é dividido por várias piscinas com diferentes temperaturas e por um banho turco. Existem ainda gabinetes de massagem e variados tratamentos (incluindo tratamentos vinoterápicos).
Se ficarmos com sede enquanto flutuamos nas piscinas podemos pedir um chá ou água gelada, ou escolher, de um menu, um dos vários sumos ou batidos de frutas.
O Tepidarium, uma das piscinas quentes, é óptima para casais, pois há pequenos cantos e recantos onde podemos ter privacidade. Mas a minha preferida foi a piscina de água salgada onde flutuamos sem qualquer dificuldade.
A massagem também foi perfeita e profundamente relaxante.
Acho que nunca me senti tão em paz nesta cidade como me senti aqui. É uma experiência que recomendo a quem quiser relaxar um pouco depois da correria e de todo o sightseeing que habitualmente acompanha uma visita a Nova Iorque.
Esta foi sem dúvida uma experiência Nova Iorquina bem diferente daquela que relatei no blog do Triptofano, (se tiverem curiosidade leiam aqui).
Para mais informações e reservas sobre o SPA consultem o site do Aire Ancient Baths
Há lugares que ficam muito perto de nós mas que talvez por isso mesmo estamos sempre a adiar visitar.
Para mim o Palácio dos Marqueses de Fronteira é um desses casos, mas num destes fins de semana resolvi que não podia adiar mais e fui conhecer este belíssimo edifício, classificado como Monumento Nacional, situado em São Domingos de Benfica e considerado um dos melhores exemplos da arquitectura palaciana do séc. XVII em Portugal.
Foi mandado construir pelo 1º Marquês de Fronteira, D. João de Mascarenhas e inaugurado por volta de 1675. Primeiro usado como pavilhão de caça e casa de campo, foi alvo de melhoramentos e ampliação após o terramoto de 1755. À arquitectura maneirista de séc. XVII juntaram-se então belas decorações barrocas, e passou a ser a residência permanente da família, que ainda hoje aí habita.
O Palácio encerra uma grande riqueza de azulejos que se destacam na Sala dos Painéis Holandeses, na Galeria das Artes e na Sala das Batalhas onde grandes painéis retratam a história do 1º Marquês de Fronteira, herói da Guerra da Restauração.
Os jardins do palácio, de desenho geométrico, são magníficos. Tem influência Francesa e Italiana e estão repletos de fontes e estátuas.
Logo à saída da casa, no Terraço da Capela, ou Galeria das Artes encontramos mais painéis de azulejos onde estão representados as sete artes liberais guardadas por estátuas de divindades gregas e bustos de imperadores romanos. Seguindo em frente deparamos-nos com uma pequena capela, que se julga ser anterior ao próprio palácio. Ao seu lado estão umas escadas que descem para o piso inferior até à Casa do Fresco, uma mini-gruta artificial com uma fonte à frente e em volta uns interessantes painéis de azulejo.
No Grande Jardim ou Jardim Clássico, com fortes influências francesa e italiana, destaca-se a Galeria dos Reis com bustos de todos os reis portugueses até D. João VI e um tanque tão grande que mais parece um lago, com cisnes e tudo. Nas extremidades duas escadarias conduzem à galeria de esculturas, onde estão retratados os reis de Portugal e D. Nuno Álvares Pereira.
Mais uma curiosidade do jardim são os painéis de azulejos que limitam o Jardim Formal. Os painéis representam os Quatro Elementos, mas um deles, o que representa o fogo, perdeu-se e foi substituído por um painel de Paula Rego o que não só renova a tradição ornamental do palácio, como obriga a reinterpretá-la.
Uma jóia que com toda a certeza vale a pena visitar ou revisitar. Se precisam de mais uma desculpa para vos convencer que tal um concerto de entrada livre?
No dia 27 de Janeiro de 2018, Sábado às 16h00, o Palácio Fronteira com o apoio da Antena 2, Camerata Atlântica, Instituto Politécnico de Lisboa, Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, e Associação do Turismo de Lisboa, apresenta os Laureados do III Concurso Nacional
A entrada é livre, limitada à capacidade da sala. Para inscrições e informações contactar:
fcfa-cultura@fronteira-alorna.pt
telf: 217 784 599
Horário das Visitas
Não há visitas aos Domingos e Feriados.
Palácio:
O interior do Palácio só é visitável de manhã. Todas as visitas ao interior do Palácio são guiadas.
Junho a Setembro: 2ª a Sábado às 10h30; às 11h00; às 11h30 e às 12h00.
Outubro a Maio: 2ª a Sábado às 11h00 e às 12h00.
Para visitas de grupo (mais de 10 pessoas) por favor telefonar previamente para 217 782 023.
Jardins:
Junho a Setembro: 2ª a 6ª entre às 10h30 e as 13h00 e entre as 14h00 e às 17h00 e aos Sábados entre as 10h30 e as 13h00.
Outubro a Maio: 2ª a 6ª entre as 11h00 e as 13h00 e entre as 14h00 e as 17h00 e aos Sábados entre as 11h00 e as 13h00
Hoje partilho convosco a receita de uma sopa tradicional Inglesa que aprecio muito e que nos dias de Inverno até a alma me aquece: Sopa de Castanhas.
INGREDIENTES:
100g de cebolas 1 talo de aipo 120g de batatas 120g de castanhas 1 cravinho manteiga sal e pimenta tomilho fresco (opcional)
PREPARAÇÃO:
Descasque as cebolas, as batatas e o talo de aipo e corte em pedaços finos. Refogue os legumes em manteiga. Adicione as castanhas e o cravinho e tempere com sal e pimenta. Depois disso, complete com 450ml de água.
Ferva a sopa e cozinhe até as castanhas ficarem moles. Remova o cravo e passe a sopa com a varinha mágica até obter uma consistência cremosa.
Prove e adicione o tomilho fresco, se desejar.
Para dar um toque especial, quando servir no prato pode acompanhar com croutons de pão integral.
Era Domingo de manhã e a cidade de Munique estava vazia, sem carros, sem pessoas. Fazia um frio de rachar mas a neve finalmente tinha parado de cair após uma noite inteira sem dar tréguas.
Agora os raios de sol rompiam as nuvens e faziam brilhar os flocos de neve transformando a cidade numa verdadeira Winter Wonderland. Os lagos estavam gelados, os rios corriam por entre margens brancas e os palácios pareciam ainda mais encantados.
Oiço os sinos a tocar quando passo pela Frauenkirche, atravesso o Viktualienmarket e continuo até chegar a Marienplazt onde me cruzo com alguns turistas.
Tenho a certeza que estavam a pensar o mesmo que eu: que bonito é Munique no Inverno!
A Marienplazt é desde 1158 a principal praça da cidade. O seu nome advém da coluna, dedicada a Maria, a Patrona da Bavária, erguida no seu centro em 1638 para comemorar o fim da ocupação Sueca.
Na Idade Média, mercados e torneios eram realizados nesta praça mas hoje em dia a maior atracção é o Glockenspiel, um incrível relógio que retrata com estatuetas eventos históricos da cidade.
Paro num dos cafés da praça para tomar algo e aquecer um pouco as mãos.
Sentindo-me mais confortável sigo para a Odeonsplatz, e encontro o primeiro portão do Hoftgarten, um dos principais parques do centro da cidade, construído no século XVII. Por ali não há ninguém por isso resolvo continuar até chegar à Bayerische Staatskanzlei, sede do governo regional da Baviera.
Passo pelo Weiße Rose Memorial, que homenageia um grupo de estudantes não violentos da Universidade de Munique, conhecido pelos seus protestos e campanhas contra os nazis. Paro para prestar a minha homenagem.
Não é difícil encontrar vestígios da história do Terceiro Reich em Munique - os seus fantasmas ainda ensombram a cidade. No entanto, os turistas poucas vezes ouvem falar da história da Weiße Rose (Rosa Branca), um grupo de rebeldes estudantis liderados pelos irmãos Hans e Sophie Scholl, que praticaram resistência não-violenta e foram posteriormente presos e executados pelas autoridades nazis.
Continuo a andar e chego até o Englischer Garten, um dos maiores parques urbanos do mundo. Coberto de neve é um deserto branco. Os troncos de árvores e galhos desprovidos de folhas parecem-me veias e artérias de um corpo sem vida. O silêncio só é cortado pela minha respiração e pelos meus passos na neve.
Atravesso uma ponte e observo um rio e uma pequena cascata onde várias espécies de pássaros se encontram. O lugar parece subitamente ganhar vida e quando chego à Torre Chinesa já ali estão várias pessoas.
Vindo não sei de onde surge um cão a correr desgovernado que vem na minha direcção e quase me deita abaixo com a sua animação. Quando dou por mim estou toda lambuzada. Um rapaz Alemão muito atrapalhado vem pedir-me desculpas e puxa o cão para trás. Eu rio, estou feliz, também corro e brinco na neve.
Que dizem de começarmos 2018 com um pouco de inspiração?
Fechem os olhos e imaginem-se num destino exótico… agora imaginem que estão num Hotel SPA…
Agora imaginem um Hotel SPA em que todos os tratamentos e massagens estão incluídos no preço da diária.
Espera, isso existe?
Sim, existe, chama-se Fusion Maia Resort e fica no Vietname!
Situado na praia de Da Nang. Este hotel faz parte de um grupo hoteleiro com um conceito inovador que pretende promover não apenas um destino de férias mas antes um estilo de vida - e amigos, que estilo de vida!
Tudo é maravilhoso, a começar pelo alojamento. Cada villa tem o seu próprio pátio privado com jardim e piscina. Os interiores são espaçosos, contemporâneos e decorados de forma harmoniosa com mobiliário de madeira escura e linhas elegantes. Tem também uma enorme sala de banho com chuveiro e banheira.
Todos os serviços de spa, como já disse, estão incluídos na tarifa do quarto, desde manicure a massagens, incluindo um programa holístico para estadias de sete dias.
O resort oferece também atividades diárias gratuitas de fitness que incluem um treino diário de manhã, duas aulas de yoga, meditação, uma consulta de Welness e uma caminhada de 5.000 passos na praia.
O bem-estar dos hospedes é assegurado por cerca de 80 profissionais qualificados que ao longo do dia estão à nossa disposição para administrar tratamentos e massagens, com um mínimo de dois tratamentos diários garantidos por pessoa. As instalações de spa incluem ainda banhos de vapor e saunas, e uma enorme piscina infinita.
Quando chega a hora das refeições também não ficamos desapontados. O buffet de pequeno almoço é excelente e o restaurante principal serve comida Asiática saudável e de bastante qualidade. Para quem prefere sabores mais ocidentais há também um menu de inspiração Italiana.
A equipa do Hotel é incrivelmente amigável e acolhedora, sempre atenta a qualquer solicitação do hospede. Quem se interessa por culinária pode ainda marcar aulas de cozinha e aprender algumas coisas com os Chefs do resort.
Outro bónus é o transporte gratuito até à cidade de Hoi An (onde o resort tem também um restaurante que podemos frequentar).
Opções hoteleiras de luxo para quem visita o Vietname não faltam mas sinceramente, não posso deixar de recomendar o Fusion Maia - é um lugar verdadeiramente relaxante, onde tudo está voltado para dar aos hóspedes a melhor experiência possível.