Há uns anos atrás calhou de eu passar o Halloween na Vila Sérvia de Zarozje.
A pequena vila não tem nada de especial mas é conhecida por uma curiosa e assustadora lenda. Segundo os locais me contaram, outrora existiu ali um moinho de água que se acreditava ser o lar de um vampiro chamado Sava Savanovic.
Diz-se que Savanovic escondia-se no moinho e atacava qualquer um que se atrevesse a passar à sua frente. Os habitantes de Zaroje rapidamente perceberam que poderiam viver em paz ao lado do vampiro, desde que o respeitassem e não entrassem nunca no seu moinho.
O problema foi que com o passar do tempo o moinho de Savanovic foi ficando velho e as suas paredes começaram a ruir acabando por colapsar por inteiro em 2012.
Isto preocupou os moradores e levou o conselho da Vila a emitir um aviso oficial de segurança pública alertando que o vampiro podia, a partir daquele momento, estar solto e à procura de uma nova casa 😲
Eu nunca levei a história a sério e até achei que me tinham contado para me assustar porque era o dia das bruxas. A verdade é que dormi muito mal nessa noite e tive pesadelos com o vampiro.
Depois amanheceu e eu pensei “que disparate! vampiros não existem” …. ou... será que sim? Porque… sabem… tenho de vos confessar que, a partir daquela data, todos os anos, no Halloween algo de muito estranho começou a passar-se comigo 😳
Um dos meus maiores vícios (não contando com as viagens é claro 😜) é o chocolate!
O Salão de Chocolate de Paris, que este ano decorre de 28 de Outubro a 01 de Novembro é por isso uma espécie de Meca para mim e outros chocólatras como eu.
Este evento é o maior espectáculo de chocolate do mundo. Mais de 200 chocolateiros e chefes de pastelaria juntam-se na capital francesa para criar o sonho de qualquer guloso 😃 e o pesadelo de qualquer alma esforçada em manter uma dieta saudável e equilibrada 😩
O tema deste ano é "Serão os Chocolateiros e Pasteleiros os Novos Aventureiros?"
Mais de 50 países estão representados, incluindo Portugal, com a Pastelaria Delicia, de Viseu. Há todo tipo de balcões com apresentações tradicionais e originais de chocolate, workshops gourmet e claro, o melhor de tudo: Provas de chocolate! 😋.
Espreitem estas partilhas no Instagram para ver se não é uma tentação!
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Os chefes de pastelaria revelam algumas de suas principais dicas e segredos, e o artista francês contemporâneo Richard Orlinski, conhecido pelas suas esculturas “Born Wild” trabalhará ao lado do pasteleiro Yann Couvreur para criar aquilo que os organizadores chamam de "surpresa monumental de chocolate".
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Este salão realiza-se todos os anos geralmente em Outubro, por isso se são gulosos e pensam visitar Paris nos próximos dias ou talvez para o ano que vem, não se esqueçam de pôr este evento na agenda 😀.
E para quem não pensa em Paris mas não consegue tirar o chocolate da cabeça, que tal experimentar o que de melhor se faz a esse nível em Portugal?
Em Lisboa temos a Chocolataria Equador, a Denegro e o Claudio Corallo
Em Cascais a Siopa Chocolatier
No Porto a Arcádia, a DuMonde Chocolat e a Casa Grande Chocolatier
Em Vila Nova de Gaia a Maria Chocolate
Em Aveiro a A Feitoria do Cacao
... E, tenho a certeza, tantas mais casas que ainda não conheço.
Se souberem de mais casas e recomendarem, partilhem ok? Eu agradeço antecipadamente 😋
Alguém por aí tem vontade de viajar de avião mas tem medo? Ou conhece alguém que tenha?
Deixo em baixo algumas dicas para aprenderem a lidar e a ultrapassar esse medo:
A primeira dica é o programa da TAP "Ganhar Asas" .
Este programa foi desenvolvido com o único objectivo de ajudar as pessoas a ultrapassarem esta fobia e desfrutarem do prazer de voar.
O próximo programa começa no dia 23 de Novembro e são no total 24 horas divididas por 2 dias e meio.
O programa destina-se a pessoas que: - nunca viajaram; - já viajaram, mas deixaram de fazê-lo porque sentem desconforto; - continuam a viajar, mas sentem desconforto e ansiedade sempre que precisam de o fazer.
O programa foi desenvolvido em conjunto com a Unidade de Cuidados Integrados de Saúde, do Grupo TAP (UCS) e conta com uma equipa especializada e multidisciplinar composta por 2 psicólogos com formação cognitivo-comportamental; 1 piloto de aviação TAP; 1 assistente de bordo TAP e 1 engenheiro de manutenção TAP.
Para se inscreverem no programa devem enviar um email para ganharasas@ucs.pt com o vosso número de telefone, para a TAP entrar em contacto e marcar uma consulta de avaliação inicial.
Para mais informações, visitem bit.ly/TAP_GanharAsas ou contactem a TAP através do (+351) 963 906 950.
Agora para quem não tem possibilidade de fazer o programa da TAP deixo em baixo as dicas de Christopher Paul Jones, terapeuta especializado em ajudar pessoas a deixarem os seus medos, ansiedades e fobias de lado.
Segundo este terapeuta, o medo de voar pode começar a ser ultrapassado seguindo estes 5 passos:
1. Encontre a causa do seu medo
A maioria das fobias tem um inicio, um momento em que a mente primeiro associa perigo à ideia de voar. Pode ter sido algo simples como experimentar um voo turbulento quando era criança ou assistir a um programa de televisão que mostrou um acidente de avião. Muitas vezes, as pessoas não estão conscientes desses “gatilhos”. O melhor lugar para começar, portanto, é explorar a origem desse evento e perceber o que foi que fez a sua mente ligar o medo à ideia de voar.
2. Desafie as suas crenças
Vale a pena perguntar-se em que é que acredita para ter medo de voar. Depois pergunte a si mesmo se essa crença é real, se é verdadeira. Em que é que você se concentra quando tem medo? Racionalize e questione essas crenças.
3. Criando uma nova resposta de estímulo
Há um velho ditado que diz que o amor e o ódio não podem existir no mesmo lugar. Isso também é verdade para sentimentos como o medo e a calma. Ao criar um novo gatilho ligado a sentimentos e emoções positivas, e usando esse gatilho sempre que a sua fobia aparece, você pode reduzir drasticamente o impacto que o medo de voar provoca em si.
A chave é pensar, ou imaginar um momento em que você se sentiu completamente calmo e relaxado, ou seja, um momento em que por exemplo estava perto de pessoas que você ama. Agora imagine voltar para esse momento e perceber todos os sentimentos, sons e imagens que acompanharam esse evento. Quando você estiver totalmente conectado a este evento positivo, aperte o seu punho para criar um link entre a emoção e o gesto e, à medida que a emoção desaparece, solte o seu punho. Continue repetindo isso quantas vezes quiser e depois teste-o apertando seu punho. Observe o que você sente. Se for forte o suficiente, apenas o ato de apertar o punho trará de volta essa sensação de calma.
4. Mude a imagem de voar
A parte do cérebro que lida com a memória visual é altamente activa quando você vê algo pela primeira vez. Com os eventos quotidianos, isso desaparecerá ao longo do tempo, mas isso é diferente para uma fobia.
A neurologia mostra que a memória visual é tão activa quanto você pensa sobre a sua fobia, como quando a sentiu pela primeira vez.
Uma das maneiras de mudar o impacto dessas imagens mentais é alterá-las. Como seria se você fizesse essa imagem ficar pequena? Como seria se você passasse a ver a imagem a preto e branco?
5. Mude os sentimentos
Uma coisa que muitas vezes passa despercebido quando as pessoas tentam enfrentar uma fobia, são as emoções que a acompanham.
Se você ficar assustado, tente localizar esse sentimento no seu corpo.
É um sentimento pesado ou leve? Que cor você associa a esse sentimento? O que acontece se você colocar mais foco nos sentimentos? Se tentar direcciona-los?
Observe o que acontece se você fizer os seus sentimentos moverem-se numa direcção oposta.
Eles começam no peito e espalham-se pelo corpo? Que tal imaginar então que começam nas mãos e que viajam em direcção aos pés?
Acelere-os, mude a cor para branco ou ouro e veja como isso pode mudar o nível de medo.
Se você conseguir mudar os seus pensamentos, sentimentos ou imagens, você se sentirá diferente. Se você mudar mais de uma coisa, você deve sentir-se ainda melhor.
Kartoffelpuffer, a panqueca de batata é muito popular na Alemanha, onde tem vários nomes dependendo do dialecto de cada região – na Colónia, por exemplo, chama-se rievkooche. Tradicionalmente a panqueca é servida com puré de maçã, mas pode ser servida com molho de queijo ou outro que prefiram.
É um óptimo petisco e uma boa entrada.
Deixo em baixo a receita tradicional para experimentarem:
INGREDIENTES PARA A PANQUECA:
10 Batatas 1 Cebola 2 Ovos 300 gr de Farinha Sal e pimenta a gosto Óleo
PREPARAÇÃO:
Descasque as batatas Rale as batatas directamente para um recipiente com água fria para não oxidar Pique bem a cebola Retire as batatas da água Bata os ovos Misture bem todos os ingredientes Tempere a gosto com sal e pimenta Frite porções pequenas num pouco de óleo Retirar da frigideira e colocar sobre papel de cozinha para absorver o excesso de gordura. Sirva bem quente com um pouco de puré de maçã
INGREDIENTES PARA O PURÉ DE MAÇÃ
3 Maçãs 1 Laranja Meio limão Canela Açúcar a gosto
PREPARAÇÃO:
Lavar e descascar as maçãs. Deixar na água com um pouco de sumo de limão. Cortar as maçãs em cubos pequenos (1 cm) e refogar junto com o açúcar numa pequena panela funda. Antes do açúcar começa a caramelizar junte o sumo da laranja e um pouco de canela. Tapar a panela e deixar ferver lentamente. Quando a maçã estiver mole misture tudo até ficar um puré e deixar esfriar antes de servir com a panqueca de maçã.
Estava em Quioto há 2 dias quando decidi visitar uma das maiores atracções da região - O santuário Fushimi Inari Taisha.
Apanhei o comboio na estação central de Quioto e passados 5 minutos estava na estação de Inari, mesmo em frente ao santuário.
Fotos: Travellight e H. Borges
Cheguei pouco depois do amanhecer porque já sabia que aquele lugar, apesar de estar aberto 24 horas por dia, enchia muito rapidamente. Eu queria ter a oportunidade de o explorar com alguma paz e sossego.
Fiz bem porque assim pude percorrer todo o recinto em cerca de 2 horas e meia com toda a tranquilidade.
Há medida que a manhã avançava, cada vez mais gente aparecia para visitar o santuário. Muitos vinham vestidos com roupas tradicionais da região e davam um colorido ainda mais interessante ao lugar.
Para subir até ao topo dos 233 metros da montanha Inari atravessei mais de quatro mil Torii (portões) vermelhos e alaranjados, visitei vários templos que fazem parte do complexo e assisti a algumas cerimónias sagradas que ali tem lugar.
Em alguns lugares, os portões eram tão próximos que até a luz do sol tinha dificuldade de passar. Uns eram mais altos, outros um pouco mais baixos mas juntos eles formavam um túnel encantado que serpenteava até ao cimo da montanha verdejante e criava bonitos jogos de luz.
Fushimi Inari Taisha é o templo central e situa-se na base do monte. É o mais importante santuário de Xintoísmo de Quioto e uma das suas atracções principais. O santuário é dedicado a Inari, o deus Japonês do arroz.
Diz a crença popular que é ele o responsável pelo bem estar e pela prosperidade dos comerciantes. É tido como o patrono dos negócios e isso explica o porquê do santuário ser tão extenso - ocupando cerca de 4 quilómetros da base até ao topo da montanha - cada um dos portões foi doado por um indivíduo ou um negócio japonês na esperança de receber boa sorte e fortuna.
O nome do doador é inscrito em tinta preta na parte de trás de cada portão para que todos saibam que foi ele que fez a doação.
O santuário foi fundado em 711 e tem uma história interessante associada à sua origem. Segundo a lenda, um bolo de arroz foi atirado ao ar e transformou-se num cisne, voando para longe e aterrando no pico de uma montanha onde arroz começou a crescer - um presságio auspicioso no Japão - Isso levou à decisão de construir ali um santuário dedicado a Inari, o Deus do Arroz.
Pelo santuário é comum encontrarmos raposas de pedra. A raposa é considerada o mensageiro de Inari. Algumas tem uma chave na boca que representa a chave do celeiro onde se guardava o arroz.
Pessoas de todas as idades reúnem-se neste santuário para rezar por colheitas abundantes e para pedir sucesso nos seus negócios.
É um lugar abençoado, um mundo próprio e simplesmente uma das vistas mais impressionantes e memoráveis de todo o Japão.
Hoje trago-vos a receita de bolo de abacate, mais uma sobremesa típica de São Tomé e Principe.
Eu provei e achei optimo! 😃
Ingredientes:
1 Abacate; 1 Chávena de açúcar; 2 Chávenas de farinha de trigo; 4 Ovos; ½ Chávena de óleo; ½ Chávena de leite; 1 Limão (Raspa)
Preparação:
Bata os ovos com o açúcar e a raspa de limão durante 5 minutos. Em seguida reduza a polpa do abacate a puré e adicione ao preparado juntamente com o óleo e o leite. Bata por mais 3 minutos. Junte a farinha e o fermento e bata até ficar uniforme. Coloque numa forma untada e leve ao forno previamente aquecido a 180º C a cozer durante cerca de 35 minutos. Retire, deixe arrefecer e decore de acordo com a sua preferência.
Com o tema “Revolução, revolta e rebeldia”, sugerido por Marcelo Rebelo de Sousa, começa esta quinta-feira dia 19 (e até dia 29 de Outubro) a terceira edição do FOLIO — Festival Literário Internacional de Óbidos.
O tema faz com que a agenda do Folio esteja voltada para a história, a política e a sociologia, áreas que contarão com intelectuais portugueses e estrangeiros e uma parceria com as universidades Nova e de Coimbra e a colaboração da Fundação Gulbenkian.
Entre os muitos convidados estarão presentes Ricardo Araújo Pereira e Manuel Alegre e também os autores Brasileiros Raduan Nassar, Milton Hatoum e Gregório Duvivier.
Vai haver teatro, concertos, cursos, workshops e as habituais tertúlias. O seminário internacional conta este ano, entre outros, com o Argentino Mempo Giardinelli.
Haverá lançamento de livros, conversas e ideias, todas elas à volta das revoluções deste mundo.
Para ver há ainda exposições, das quais destaco O Nascimento de uma Democracia, que apresenta uma colecção de cartazes do 25 de Abril, e uma versão inédita de A Vida Secreta das Máquinas do compositor Rodrigo Leão.
Mas há muito muito mais, consultem aqui o programa para não perderem nada! 😃
Quando comecei a preparar a viagem a São Tomé e Príncipe pareceu-me que, ao contrário da maioria dos destinos que visitei, não havia ainda muita informação on-line sobre o país.
Resolvi por isso fazer um post com algumas dicas e informações básicas para quem está a pensar visitar estas ilhas:
1 - Visto: Para visitar São Tomé e Príncipe é necessário passaporte com uma validade mínima de 6 meses. Os cidadãos Portugueses, assim como os cidadãos nacionais de outros estados-membros da União Europeia (espaço Schengen), estão isentos de visto para permanências inferiores a 15 dias.
2 - Vacinas: Não há vacinas obrigatórias, mas é sempre bom ir à consulta do viajante para saber que cuidados devemos ter. A profilaxia da malária é quase sempre recomendada. Podem fazer a consulta do viajante on-line aquiou marcar no Instituto de Higiene e Medicina Tropical (Lisboa). telf:213 652 600 / 213 627 553 ou ainda no Centro Regional de Saúde Publica do Norte (Porto). telf: 222 002 540.
3 - Comida e bebida: A água canalizada não é toda potável por isso bebam só água engarrafada e não aceitem gelo nas bebidas. Há sempre muita oferta de peixe fresco e fruta. Quanto a restaurantes, A Dona Teté é um espaço simples (praticamente é o pátio de uma casa de família) mas tem comida típica deliciosa e vale a pena conhecer. Vão de táxi porque é complicado lá chegar para quem não conhece. Outro restaurante que recomendo é o 5 sentidos, tem preços mais altos, mas a comida é muito boa, preparada com sofisticação e o empratamento é cuidado. Nas Rolas não percam um almoço na praia Café. É preparado pelo pessoal da aldeia depois da pesca, é do melhor que há!
No Príncipe recomendo o restaurante do resort Bom Bom.
Quem é viciada em chocolate como eu 😋, não pode deixar de visitar a fábrica de chocolate do Claudio Corallo, apesar de não se aprender (ou ver) nada sobre a produção do chocolate em si, o que é uma decepção para quem vai ver uma “fábrica”, a visita vale pela prova dos diferentes produtos ali fabricados. Quando fui não estava muita gente, mas já ouvi pessoas queixarem-se que por vezes o espaço, que é pequeno enche muito e torna-se inconfortável. Só recomendo se gostam muito, mas muito de chocolate, se não correm o risco de ficar desapontados.
4 - Dinheiro: Os Euros são aceites em todo o lado por isso não vale a pena trocar dinheiro para Dobras (a moeda local). Atenção que não há maquinas de ATM para fazer levantamentos, por isso devem levar dinheiro para despesas. Levem várias notas de valor pequeno (5 e 10 euros) e moedas para poder acertar as contas, porque apesar de aceitarem Euros, se não tiverem a quantia certa, o troco pode ser-vos dado em Dobras (esta dica deu-me o Triptofano - obrigada trip!).
Os Hotéis do grupo Pestana (São Tomé, Miramar e Equador) e HBD STP (Bom Bom Resort e Omali) aceitam pagamento em cartão de crédito (visa e mastercard), alguns outros hotéis também aceitam este tipo de pagamento. Fora os hotéis não são aceites, em regra, pagamentos em cartão. Alguns estabelecimentos também não aceitam pagamento em moedas de euro (só aceitam notas).
5 - Internet: Os hotéis (do grupo Pestana e HBD STP) tem Internet mas nem sempre funciona bem.
6 - Clima: é muito quente e húmido. Levem roupa fresca e um bom par de ténis se quiserem fazer alguns trilhos a pé. Viajei em Outubro que é época de chuvas mas só apanhei um pouquinho na ilha do Príncipe, nos outros dias esteve sempre muito bom tempo. Levem sapatos para andar dentro de água porque em São Tomé algumas praias tem muitas pedrinhas e é difícil entrar na água sem sapatos apropriados (no Príncipe não tive esse problema). É importante não esquecer do protector solar e do repelente para mosquitos.
7 - Crianças: Estão por todo o lado 😃. Se conseguirem levem canetas, lápis de cor, mochilas, escovas de dentes, livros, cadernos ou outro material escolar e entreguem numa das várias instituições. Evitem dar doces às crianças. Elas pedem sempre que vêem um turista, mas foi-me dito que esse hábito está a arruinar a saúde dentaria dos miúdos e o país não tem condições de fazer face a este problema.
8 - Criminalidade: Achei São Tomé e Príncipe um dos países mais seguros que já visitei. Em todo o caso, e como em qualquer lugar do mundo, deve imperar o bom senso e evitar comportamentos de risco.
9 - Excursões: Em São Tomé há dois tours principais: o que faz a Rota Sul, percorre as melhores praias e inclui almoço na roça São João e a Rota Norte/Centro que visita as roças principais, como a Agostinho Neto e a cascata de São Nicolau. Quem não fica hospedado no Hotel Pestana Equador pode ainda visitar o Ilhéu das Rolas num passeio que dura um dia. Quem fica hospedado nos outros hotéis do Grupo (Pestana São Tomé e Pestana Miramar) se visitar o ilhéu tem direito a usufruir gratuitamente da piscina. Também é possível fazer passeios a pé a partir de Bom Sucesso até à Lagoa Amélia passando pelo Parque nacional do Obó. No Príncipe podem visitar Santo António, a capital da ilha e aproveitar as praias paradisíacas do ilhéu Bom Bom.
10 -Transporte: Em São Tomé, existem táxis mas outro tipo de transporte público é praticamente inexistente. Algumas carrinhas funcionam como autocarros e são muito baratas mas não me apercebi de terem horário fixo. A melhor opção é alugar um automóvel para fazer a volta à ilha ou recrutar os serviços de um guia. As excursões são caras (de 60 Euros para cima p/pessoa) mas com um guia tens sempre mais informação sobre o país. Quando chegas ao aeroporto há logo uma série deles que vem ter contigo para tentar marcar passeios.
Podem ler um pouco mais sobre São Tomé e Príncipe aqui e aqui 😃
Esta foto comovente de Paulo Novais que numa imagem capta toda a dimensão da tragédia que neste momento assola Portugal recordou-me um poema que há tempos li e que não quis deixar de partilhar convosco como uma pequena homenagem a esses grandes heróis da vida real, os bombeiros.
Foto: Paulo Novais/Lusa
POR ENTRE LÍNGUAS DE FOGO
(Lobo Amaral)
Enfrenta o violento crepitar da labareda, Liberta-se do fumo sufocante, Agarra com determinação a agulheta, Esquece-se de si em cada instante.
Revela-se inconsciente e irresponsável, Tem família e dela se esqueceu, Defende um bem que não lhe pertence, Procura a vida e ninguém o entendeu.
O infortúnio chega sempre antes dele, É confrontado com a incompreensão, O egoísmo é rastilho incandescente, E nem por isso ele sente a solidão.
Exausto, cai por terra, O fotógrafo registou o cansaço Mas a sua vontade é de aço.
Ele não quer notoriedade, Ele rejeita protagonismo, Ele quer combater para salvar, Porque sabe dizer ALTRUÍSMO.
O seu rosto ficou negro como carvão, O suor escavou sulcos no seu rosto inteiro, Esconde as lágrimas de alguma desilusão, Porque é HOMEM e também é BOMBEIRO.
O equador é a linha imaginária que separa o hemisfério norte do hemisfério sul e atravessa o centro da Terra a uma latitude de exactamente zero graus. Na África, o equador percorre 4.020 quilómetros e atravessa sete países da África Ocidental, Central e Oriental: Gabão, República do Congo, República Democrática do Congo, Uganda, Quénia, Somália e São Tomé e Príncipe.
No passado, viajantes aventureiros, faziam a sua caminhada por África seguindo essa linha que atravessa alguns dos ambientes mais extremos da Terra - incluindo as selvas remotas do Congo, as montanhas enevoadas do Uganda e as águas profundas do maior lago de África, o Lago Victoria.
Eu adorava um dia seguir os passos desses grandes aventureiros mas África não é propriamente um dos Continentes mais fáceis de explorar 😳
Por isso, e por enquanto, dou-me bem por satisfeita de ter visitado o ilhéu das Rolas em São Tomé e Príncipe e ter visto ao vivo e a cores (e que cores 😊!) um dos mais belos marcadores equatoriais do Mundo.
O Padrão do Equador - erigido em 1936, a partir dos trabalhos geodésicos e astronómicos realizados por Gago Coutinho entre 1916 e 1918 em São Tomé - é um pequeno monumento que assinala a passagem da linha equatorial pelo Ilhéu das Rolas.
Estando no Ilhéu das Rolas é fácil de chegar até aqui, apesar de não haver (que eu visse) qualquer placa ou outra indicação. O trilho, de terra batida, começa perto da aldeia local e vai sempre a subir. Se tiverem dificuldades em encontrar o caminho basta perguntar a qualquer pessoa que esteja perto do cais ou da aldeia e eles gentilmente indicam ou acompanham-nos até lá acima.
Se forem com um dos aldeões o percurso é bem mais divertido porque no caminho de certeza que ele vai falar-te sobre o seu modo de vida e mostrar-te as várias plantas locais e as suas aplicações medicinais.
Passados uns 25 minutos chegas ao Padrão que está a precisar de algum restauro mas continua muito bonito.
No chão está um mosaico que desenha o mapa mundo e mostra a linha que separa os dois hemisférios. No centro um pequeno pedestal homenageia o oficial da Marinha, navegante e historiador Português, Gago Coutinho, responsável pela determinação exacta daquele ponto.
As vistas a partir do Padrão também são maravilhosas, conseguimos ver a ilha de São Tomé à nossa frente e em baixo grande parte do Ilhéu das Rolas.
A posição do equador está directamente relacionada ao eixo rotativo da Terra, que se move ligeiramente ao longo do ano.
Portanto, o equador não é estático - o que significa que a linha desenhada no chão em alguns marcadores equatoriais nem sempre é inteiramente precisa. Isso pode explicar porque alguns turistas, usando a moderna tecnologia do GPS, dependendo da altura do ano em que fazem a visita, “queixam-se” que o local certo é um pouco mais à direita ou um pouco mais à esquerda, ao passo que outros verificam que é exactamente ali. No entanto, este é um detalhe técnico, e estes marcadores ainda são o mais próximo que temos do “meio” da Terra. E depois, é divertido dizer aos amigos que atravessamos o Equador e ficamos com um pé em cada hemisfério 😃.
“Percorrendo de lés a lés a ilha, Gago Coutinho conseguiu fixar em mapa, a que o tempo ainda não roubou valor, a fisionomia da ilha de S. Tomé; a exactidão com que trabalhou e a existência providencial de um ilhéu permitiram-lhe trazer, nesses anos recuados, contribuição valiosa para a ciência, de grande repercussão no estrangeiro ; é quando no ilhéu das Rolas e através de cálculos minuciosos determina a passagem «exacta» do equador. “- Francisco José Vasques Tenreiro
A banana é um dos ingredientes mais usados na cozinha São-tomense.
É confeccionada de várias formas, cozida, frita ou assada e pode acompanhar tanto pratos de peixe como de carne.
É também o ingrediente principal de uma das sobremesas mais populares do país, o bolo de banana.
Deixo em baixo a receita para quem quiser experimentar 😋
INGREDIENTES
6 gemas de ovos 6 claras 3 bananas 250 gr de manteiga amolecida 250 gr de açúcar 250 gr de farinha de trigo 2 colheres de sopa de leite 2 colheres de chá de fermento
Raspa de casca de 1 lima
Para o caramelo:
250 grs de açúcar
0,5 dl de água
PREPARAÇÃO
1. Primeiro prepare o caramelo misturando o açúcar e a água e deixando ferver até ganhar cor. Use o caramelo para barrar um tabuleiro.
2. Descasque e corte as bananas em rodelas finas e use uma parte para forrar o tabuleiro, já untado com o caramelo, com elas.
3. Esmague o restante das bananas e bata-as bem juntamente com o açúcar e a manteiga até ficar em creme. Adicione depois as gemas, batendo sempre, e a seguir o leite.
4. Junte a farinha misturada com o fermento e as raspas de lima, batendo mais um pouco. Bata as claras em castelo firme.
5. Junte as claras em castelo ao preparado, envolvendo bem com uma colher de pau, sem bater.
4. Verta o preparado anterior no tabuleiro previamente untado com o caramelo e as fatias de banana e leve ao forno pré-aquecido a 180°C até ficar bem cozido. Retire, deixe arrefecer, corte em cubos e sirva.
Estou de volta e completamente apaixonada pelo último destino que visitei: São Tomé e Príncipe.
Quem aqui vai sabe que mesmo depois do nosso regresso, estas Ilhas ficam para sempre no nosso coração 😍
Situadas ao longo da costa ocidental de África, estas antigas colónias Portuguesas, permanecem intocadas pelo turismo de massas, o que as transforma no lugar perfeito para umas férias descansadas e relaxantes.
Aqui podemos explorar florestas, trilhas e quedas de água, aproveitar praias desertas de areia branca e visitar antigas roças de cacau. Podemos provar o melhor chocolate do mundo e beber o delicioso e aromático café de São Tomé... Ahhh...ainda agora cheguei e já estou com saudades.
Mas melhor ainda, podemos mergulhar na cultura local e cumprimentar toda a gente com um “bom dia” para retribuir aqueles sorrisos imensos que nos abraçam com simpatia e calor.
Para além da boa disposição geral das pessoas, uma das coisas que mais chamou a minha atenção em São Tomé foi a maneira como a vida quotidiana parecia girar à volta dos rios.
Estes cursos de água são lugares divertidos, barulhentos e cheios de cor. As mulheres lavam ali a roupa, estendem-na ao milhar nas pedras, na relva, na terra, conversam, riem, partilham novidades.
Parece uma versão a cores do filme “Aldeia da roupa branca”. Quase que oiço a Beatriz Costa a cantar: 🎶 três corpetes, um avental, sete fronhas e um lençol, três camisas um enxoval que a freguesa deu ao rol 🎶 😃
Junto com as mulheres temos os miúdos que brincam, tomam banho, nadam, mergulham. É uma festa!
Um dos lugares que visitei e que melhor ilustra isto que vos digo, foi a praia da Pesqueira.
Maravilha da natureza este local consegue juntar no mesmo espaço (por esta ordem) cascatas, um rio e uma praia.
Toda a comunidade que vive ali à volta junta-se aqui. Uns lavam, outros brincam, outros vão pescar… É tão lindo, é mesmo um lugar incrível!
Antes de chegar ao Algar do Carvão eu já tinha visto fotos do local, mas garanto-vos que nada me preparou para o que encontrei ao atravessar o túnel que conduz ao interior da cratera.
Só me lembro de pensar: Wow! Que lugar fantástico!!!
É como entrar num jardim secreto sabem? Parece saído directamente de um conto de fadas. Este vulcão extinto é um dos poucos no mundo que podemos visitar e uma das mais interessantes maravilhas naturais da Ilha Terceira.
É difícil as fotos fazerem jus à beleza do local. O sol, que entra pela abertura da cratera, ilumina-o de uma forma muito peculiar.
Os feixes de luz produzem efeitos especiais na vegetação e nas paredes transformando aquela caverna húmida num cenário espantoso e cheio de cor.
A parte superior da chaminé vulcânica é particularmente bela porque está coberta de vegetação. À medida que descemos pelo cone a biodiversidade vai baixando mas a beleza não.
No fundo da cratera existe uma lagoa. Leva uns 30 minutos a descer e subir todos os degrau, mas vale bem a pena o esforço!
Afinal não é todos os dias que podes dizer: Estive dentro de um vulcão! 😃
HORÁRIOS DE VISITA
* 1 junho a 15 outubro - Todos os dias - 14:00h às 18:00h * 17 outubro a 23 março 2018 - Terças, quartas, sextas e sábados - 14:30h às 17:15h As grutas encerram a: 1 dezembro 2017 e a 13 fevereiro 2018
PREÇÁRIO (2017)
* Bilhete Normal: 6,00€ * Bilhete Normal c/desconto: 5,00€ (portadores do cartão jovem regularizado)
- Os degraus estão molhados e podem ser escorregadios por isso se visitarem levem sapatos apropriados.
- No interior é um pouco frio por isso não é má ideia levar um casaco.
- Cuidado com máquinas fotográficas e outro equipamento eletrónico porque pode molhar-se