Uma igreja na Flórida, localizada em Madeira Beach, tem atraído um grande número de visitantes de todo o mundo devido à sua fachada única que faz com que, quando vista a partir de determinado ângulo pareça uma galinha.
Não é hilário? Fartei-me de rir quando vi as fotos no Instagram😂
Quando eu era miúda passava uma série de animação na RTP intitulada “As Misteriosas Cidades de Ouro” que contava as aventuras de 3 crianças pelas Américas e pelas antigas cidades Inca.
Eu amava aquela série e ficava a sonhar acordada com o dia em que também eu iria partir à exploração daqueles locais.
Quando esse dia chegou e eu entrei no avião com destino ao Peru eu nem queria acreditar - foi seguramente um dos dias mais felizes da minha vida. 😊
Duas semanas para explorar! Mas por onde começar?
Claro que a jóia da coroa, aquele sitio a que todos querem chegar, é Machu Pichu, mas até lá há muito chão para percorrer, e um dos melhores sítios para iniciar a aventura é o Vale Sagrado.
Este vale encantado, formado pelo rio Urubamba (um braço do Amazonas), possui uma riqueza de recursos naturais e agrícolas que juntamente com a sua proximidade à antiga capital Cusco, transformaram a região no coração do império de Inca.
Apesar de ser um Vale, este local fica muitos metros acima do nível do mar (2800 m) e muitas pessoas sofrem com os efeitos da altitude. Eu não fui excepção.
Pequenas tonturas, cançaso, dor de cabeça e dificuldade em respirar foram alguns dos (ligeiros) sintomas. Nada que um comprimido de paracetamol e um chá de folha de coca não ajudasse a melhorar...
Sim leram bem, chá de folha de coca!
A folha de coca é um produto natural (e legal no Peru) que por séculos é utilizado pelos povos Andinos para minimizar os efeitos da altitude.
No Peru o chá de folha de coca é muito comum. Todos os hotéis e restaurantes tem e até no aeroporto de Cusco foi oferecido gratuitamente quando chegamos, para não passarmos mal com a mudança de altitude.
O povo Inca acredita que as folhas de coca estimulam a energia, porque aliviam o cansaço, a sede e a fome e anestesiam a dor. Por isso, no passado, honravam com estas folhas os seus ídolos, divindades, as montanhas, as fontes e outros monumentos de grande importância.
As folhas de coca contêm diversos componentes químicos conhecidos como alcaloides. O mais conhecido de entre esses componentes é a cocaína, que só consegue ser extraída e purificada depois de passar por complexos processos químicos. É esse alcaloide (puro) que vicia e produz malefícios para a saúde.
Quando visitei o Vale era Primavera, os campos estavam verdes e por todo lado despontavam flores.
Era uma bela paisagem!
O Vale Sagrado está cheio de pequenas cidades e sítios arqueológicos que oferecem tanto um vislumbre da vida Peruana diária actual, como também oferecem um retrato bem completo das realizações do outrora glorioso Império Inca.
Aqui, a modernidade e a tradição andam de mão dada. Os habitantes respeitam e preservam o seu passado, continuando a seguir práticas indígenas e festejando datas que por séculos foram consideradas especiais para esta cultura.
Detalhes como pequenos santuários sobre os telhados da maioria das casas do Vale Sagrado revelam bem esta dinâmica. Os santuários incluem, entre outras coisas, uma cruz indicando que a família é cristã, touros de cerâmica para dar força e fertilidade, pequenos barris de cerveja de milho para liga-los aos seus antepassados e um frasco de água benta para santificar a casa.
Ollantaytambo, é uma das cidades especiais do Vale Sagrado. Fica ao pé de enormes ruínas que compartilham o mesmo nome.
Este é um sítio arqueológico tranquilo, que serve como base para aqueles que estão em rota para Machu Picchu.
É um ponto de partida comum para os que percorrem a Trilha Inca, uma caminhada de 43 km que termina em Machu Picchu.
Ollantaytambo foi o lugar onde os Incas travaram algumas das suas últimas batalhas, resistindo à conquista Espanhola da fortaleza, ainda intacta, e dos terraços escalonados que se erguiam em redor da cidade.
É um dos complexos arquitectónicos mais monumentais do antigo Império Inca e uma das obras mais peculiares e surpreendentes que os antigos Peruanos realizaram, especialmente o Templo do Sol e os seus gigantescos monólitos.
Algumas das rochas utilizadas na construção encontram-se a alguns quilómetros da cidade, o que revela o domínio de técnicas avançadas de transporte. As pedras eram trabalhadas antes de serem transportadas e nesse trabalho eles deixavam sulcos onde amarravam cordas para facilitar a movimentação.
As ruas rectas, estreitas e pitorescas hoje formam quinze grupos de casas localizadas ao norte da praça principal da cidade, que constituem por si só um verdadeiro legado histórico.
Subir até o topo do centro cerimonial da vila, onde os Incas adoravam os seus Deuses, oferece-nos uma vista panorâmica incrível sobre o Vale Sagrado e os rios Patakancha e Urubamba.
E lá de cima, onde o ar é mais puro e o céu imenso, não consegues deixar de pensar em como nada é eterno. Como grandes Impérios se desmoronam e importantes governantes caem em desgraça.
No fim só ficam as pedras…
Tenho muito mais para vos contar sobre o Vale Sagrado, mas ficará para outro dia.
Sabiam que já estão à venda os bilhetes para a 2ª edição do comboio Presidencial Português?
Já tinham ouvido falar?
Esta experiência única oferece-nos a oportunidade de provar uma variedade de cozinhas de chefs Michelin, enquanto fazemos uma viagem inesquecível pelo Alto Douro e relaxamos num ambiente luxuoso, histórico e cheio de conforto.
Construído em 1890, o comboio acolheu, durante o século passado, reis, presidentes, chefes de estado e papas, tendo servido previamente a corte do rei Luis I como comboio real português.
Foi oficialmente aposentado em 1970, mas sofreu grandes trabalhos de restauro em 2010 que o trouxeram de volta à sua antiga glória.
Cada viagem, tem a duração de um dia e começa no Porto, saindo da histórica Estação de São Bento. O comboio tem várias cabines todas com o mobiliário original.
Dois dos cinco chefs que participam nas viagens já confirmaram a sua presença: Esben Holmboe Bang - do Maaemo, em Oslo - o mais jovem chef de cozinha com três estrelas Michelin do mundo e Pedro Lemos, do restaurante com o mesmo nome do Porto, vão cozinhar respectivamente durante a primeira e durante a segunda semana de viagens.
Os menus de degustação, acompanhados dos melhores vinhos, são servidos numa das três carruagens-restaurante do comboio e após a refeição, assim que o comboio chegar à Quinta do Vesúvio, no Douro, os hóspedes podem participar numa rara degustação de vinho do porto.
A viagem inclui ainda música ao vivo no bar, actividades no salão de chá e outros eventos no regresso ao Porto.
Os hóspedes internacionais podem escolher um pacote de três dias que inclui um motorista privado por 24 horas, refeições gourmet em restaurantes do Porto, dormida num hotel cinco estrelas e um tratamento de spa.
Os preços começam em 500 € para o bilhete de um dia. Não é barato mas para quem pode será com certeza uma experiência gastronómica única.
Mais informações sobre bilhetes e datas estão disponíveis no site do Comboio Presidencial.
“Allons enfants de la Patrie. Le jour de gloire est arrivé !”
As primeiras palavras do hino Francês ecoavam na minha cabeça quando desci do autocarro e vi-me em pleno velho porto de Marselha.
Acho que a Marselhesa é a primeira coisa de que as pessoas se lembram quando ouvem falar nesta cidade que é tão amada por uns e odiada por outros.
Com 3 dias para explorar, eu ia poder tirar as minhas próprias conclusões e descobrir de que lado queria posicionar-me. Queria perceber se Marselha merecia mesmo a má fama que a precedia.
Fotos: Travellight e H.Borges
Edificada num anfiteatro natural em torno de um grande porto, Marselha tem uma história fascinante e arquitetura e museus interessantes. Por outro lado, e por muitos anos, a sua reputação foi manchada por associações com a máfia e o tráfico de drogas.
O filme "The French Connection" também não ajudou.
Depois de alguns amigos, que a visitaram, terem pintado um retrato horrível da cidade, eu ia um pouco apreensiva, mas a primeira impressão foi boa.
Quando cheguei o sol estava a pôr-se. O mar parecia feito de ouro. Achei lindo!
Distraí-me tanto a olhar o movimento no porto que enganei-me no caminho para o hotel e em vez de ir para a esquerda fui para a direita e depois tive de fazer o caminho todo de volta.
Talvez seja eu e os meus "óculos cor de rosa" que teimam em encontrar coisas boas em qualquer destino mas nos dias seguintes o encantamento manteve-se e Marselha revelou-se, mais e mais uma cidade solarenga e vibrante, cheia de bons restaurantes e agradáveis atracções.
Um destino que não tenho qualquer dificuldade em recomendar.
Tanto assim, que segue em baixo o meu top 10 desta cidade:
1- Basilica Notre-Dame de la Garde
Esta igreja espectacular está situada no topo de uma colina e é visível por quase toda a cidade. O local foi usado em tempos antigos como um ponto de observação, e durante a Idade Média, foi a localização de uma capela de peregrinação.
Construída entre 1853 e 1864, a igreja apresenta um interior de estilo neo-bizantino opulento com arcos de mármore claro e escuro que apoiam cúpulas de mosaico dourado.
Depois de ver o interior, os visitantes podem passar tempo no terraço que oferece uma vista panorâmica maravilhosa sobre os telhados vermelhos dos edifícios de Marselha, sobre o porto antigo e o sobre o Mar Mediterrânico.
2- Velho Porto (Vieux Port)
O Velho Porto é o berço de Marselha. Foi aqui que a cidade começou e ainda hoje esta é uma zona concorrida para locais e turistas. É sempre muito movimentado com pescadores, pessoas a passear a pé, de bicicleta, a fazer canoagem...
Há também uma roda gigante.
O lado leste do porto, o Quai des Belges acolhe todas as manhãs um mercado de peixe e é também daqui que partem os ferries para dois destinos turísticos populares: o Château d'If e os Calanques .
3- MuCEM (Museu das Civilizações da Europa e do Mediterrâneo)
Através das galerias do museu - que está dividido em 3 secções principais - bem como através de palestras e exibições de filmes, os visitantes podem explorar a história da civilização mediterrânica.
A primeira secção é a parte mais nova do museu e foi projectada pelo arquiteto Rudy Ricciotti. Esta seção aborda temas como a invenção dos deuses, os tesouros da rota das especiarias, as visões de Jerusalém e as sete maravilhas do mundo. A segunda secção do museu está localizada nas salas abobadadas do Fort Saint-Jean, um monumento histórico que remonta ao século XII. O Fort Saint-Jean também tem espectaculares jardins mediterrânicos acessíveis por uma ponte suspensa sobre o mar. Aqui, os visitantes podem desfrutar de um passeio panorâmico e apreciar as vistas da costa. O terceiro local é o Centro de Conservação (localizado no bairro de Belle de Mai), que oferece um olhar sobre os bastidores do trabalho do museu.
4- Château d'If
O Château d'If é uma atração interessante devido à sua história e ambiente natural. A uma curta viagem de ferry desde o porto de Marselha, o Château d'If está localizado na Ilha de If no arquipélago das Ilhas Frioul, uma área de conservação que inclui as pequenas ilhas de If, Pomègues, Ratonneau e Tiboulen.
A paisagem é espetacular, com enseadas protegidas, águas azul-turquesa, praias imaculadas, riachos de areia e falésias calcárias impressionantes. Graças ao sol do Mediterrâneo, a luz cria um efeito espetacular sobre a água, e um microclima que permite o aparecimento de espécies florais raras.
Neste belo local, foi mandado construir, pelo rei François I no século XVI a fortaleza Château d'If f. Logo depois, a fortaleza foi convertida em prisão e tornou-se famosa por ser um dos cenários do romance de Alexandre Dumas, O Conde de Monte Cristo.
5 - Catedral de la Major
Esta bonita catedral situada frente ao mar foi construída entre 1852 e 1893 usando uma mistura de pedra calcária branca e verde, a Catedral mistura os estilos românico e bizantino e o seu interior é ricamente decorado com mármore e mosaico; Na cripta encontram-se as tumbas dos Bispos de Marselha.
6 - Le Panier (Cidade Velha)
Siituada numa encosta sobre o Vieux Port, este colorido bairro é o centro histórico e cultural de Marselha. Le Panier é o bairro mais antigo da cidade. As suas ruas íngremes, estreitas e sinuosas e pitorescos edifícios pastel oferecem um vislumbre da personalidade encantadora de Marselha.
Aqui encontramos restaurantes, boutiques artesanais, lojas de comida gourmet e galerias de arte. A herança colorida e multi-étnica da cidade é mais evidente aqui com a comunidade Argelina muito representada em restaurantes e negócios locais.
7 - La Corniche
Este memorial, dedicado ao presidente Norte Americano John F. Kennedy, oferece uma das mais belas paisagens de Marselha com vistas incríveis sobre o Mar Mediterrânico, as Ilhas Frioul e Chateau D'if;
8 -Gare de Marseille-Saint-Charles
É a principal estação ferroviária de Marselha. A estação está empoleirada no topo de uma pequena colina e está ligada ao centro da cidade por um conjunto monumental de escadas. É majestosa e merece uma visita.
9 - Comprar uma barra do verdadeiro sabão de Marselha
O sabão de Marselha é o produto mais típico da cidade. É um sabão duro tradicional produzido na zona há mais de 600 anos.
É feito misturando água do mar, com azeite, carbonato de sódio e soda cáustica.A mistura é aquecida durante vários dias, mexendo constantemente. Deixa-se a mistura em repouso até ficar pronta, depois verte-se num molde e deixa-se fixar ligeiramente. Enquanto ainda está macio, é cortado em barras, carimbado e deixado para endurecer. Todo o processo pode demorar até um mês.
É o souvenir perfeito para trazer desta cidade.
10 - Provar Bouillabaisse
O saboroso ensopado de marisco é a especialidade de Marselha e nenhuma visita à cidade pode ficar completa sem provar este prato.
Espero que se encantem tanto com este destino como eu!
O Peach Cobbler (tarte de pêssego) é a sobremesa oficial do estado da Georgia, EUA. Esta é uma receita deliciosa e bem fácil que pode ser feita com pêssegos frescos ou em calda.
Ingredientes
100 gramas de manteiga
3/4 chávena de leite
1 chávena de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
3/4 chávena de açúcar
1 lata de pêssegos sem a calda (ou se preferir 4 chávenas de pêssegos frescos)
Preparação
Pré-aqueça o forno a 200º C.
Numa tigela, misture a manteiga, o leite, a farinha, o fermento e o açúcar. Se quiser pode derreter antes a manteiga para ser mais fácil misturar.
Coloque a mistura numa travessa ou pirex redondo de 30 cm
Distribua os pêssegos por cima e leve a assar por cerca de 45 minutos.
Sirva simples ou com uma colher de gelado de baunilha.
A propósito da Greve Internacional marcada para o Dia Internacional da Mulher, vocês sabiam que:
• Na maioria das regiões do mundo, as mulheres constituem a maior parte da mão-de-obra no sector do turismo
• As suas funções são dominadas por empregos não qualificados e mal remunerados.
• As mulheres realizam uma grande quantidade de trabalho não remunerado em empresas de turismo familiar
É verdade. O sector do turismo, infelizmente, não é muito diferente da maioria dos outros sectores empresariais.
Em geral, as mulheres recebem menos do que os homens e ocupam cargos que são vistos como inferiores, e mesmo quando ocupam cargos semelhantes o homem ganha mais para executar exactamente as mesmas funções.
Nos países em desenvolvimento, as mulheres estão ainda menos representadas na gestão e na liderança.
É irreal pensar que a greve marcada para dia 8 de Março vá ter um grande impacto a nível internacional, mas seria sem dúvida interessante ver se a industria do turismo conseguiria operar, se todas as mulheres que nela trabalham não viessem trabalhar nesse dia.
Já vi praias maravilhosas por esse mundo fora. Praias de areias douradas, areias brancas, areias cor de rosa, de águas quentes e cristalinas. Mas, se alguém me perguntar qual é a minha praia, aquela que eu gosto mais, aquela que mora no meu coração, eu nem preciso de pensar. A resposta é rápida e simples: Praia das Maçãs, Sintra, Portugal 😊
Não há amor como o primeiro e o meu caso com esta praia vem de muito longe.
Lembro-me vividamente do dia em que, muito pequenina e cheia de medo (era uma criança muito medrosa) fui de mão dada com o meu pai, olhar aquele mar imenso.
Nunca tinha visto nada igual. Fiquei hipnotizada com as ondas e a grandeza do Oceano que não compreendia.
Momentos depois os meus pezinhos tocaram aquelas águas (quase sempre) frias e eu abri o maior berreiro. Podia ter ficado traumatizada, mas não. Passado o susto inicial, eu nunca mais quis sair de lá.
Até hoje é um dos meus cantos favoritos do mundo.
Não admira que pintores como Jose Malhoa e Alfredo Keil - um dos primeiros habitantes da Praia das Maçãs e também compositor do hino nacional Português - a tenham retratado na sua obra. Tão linda que é!
Mesmo no Inverno adoro passear por esta praia de areias douradas e pela foz do rio que lhe dá o nome.
Para quem não sabe donde provem o nome, conta-se que no Outono o rio transportava até ao areal muitas maçãs que iam caindo das quintas que atravessava.
À volta do areal há bons restaurantes, cafés e bares e uma piscina de água salgada. Para além da praia, um dos atractivos desta zona é o famoso passeio de eléctrico que inicia-se na zona da Estefânia, junto ao Museu de Arte Moderna de Sintra, passa por Colares com paragem e termina à beira-mar, na praia das maçãs.
Milhares de pessoas reúnem-se todos os anos na vila de Inakadate, no norte do Japão para ver a Arte Tanbo ou a arte dos campos de arroz, que consiste em milhares de rebentos de arroz plantados estrategicamente, para em conjunto produzirem imagens em 3D de tamanho natural.
A arte anual de Tanbo tem um processo de planeamento, que começa no Outono após a colheita do arroz e dura até Abril.
O tema é decidido no Conselho de Promoção da Revitalização das Aldeias. E em seguida um artista faz o desenho, e uma empresa de pesquisa na aldeia produz um projecto de desenho assistido por computador (CAD), que ajuda a garantir que a perspectiva da obra de arte fica correcta quando visto a partir dos pontos de observação.
A plantação - que utiliza 12 variedades de plantas de arroz e sete cores - ocorre no final da Primavera e as imagens surgem no Verão, atingindo o seu esplendor máximo em Julho e Agosto.
Os temas ao longo dos anos têm incluído cenas de Star Wars e Tudo o Vento Levou ou quadros famosos como a Mona Lisa.
Sempre tive muito mau acordar e regra geral resmungo para sair da cama, mas naquela manhã pulei para fora sem grande esforço.
Afinal não é todos os dias que acordas no Serengeti e sais para ver a vida selvagem desenrolar-se ao vivo e a cores frente aos teus olhos.
Este parque é a reserva mais popular da Tanzânia e o lugar que enche os sonhos daqueles que querem visitar a savana africana.
“Armada” com a minha câmara saí do quarto de hotel e dirige-me ao local combinado onde um guia já me esperava para seguirmos caminho.
Ao longo de dois dias iria percorrer vários trilhos dentro do parque em busca de animais para fotografar e observar. Estávamos na época da grande migração e as perspectivas de ver todos os 5 grandes eram boas.
Para quem não sabe, os 5 grandes são o leão, o elefante africano, o búfalo-africano, o leopardo e o rinoceronte - Os cinco mamíferos selvagens de grande porte mais difíceis de serem caçados pelo homem. A expressão “os 5 grandes” generalizou-se e hoje é usada pelos guias locais também nos safaris fotográficos e de observação.
As pessoas que conduzem estes safaris são muito profissionais e tomam todos os cuidados para que nenhum acidente aconteça.
Eu acho que desde que haja bom senso e respeito pelo espaço dos animais não há como algo correr mal.
Todavia devo confessar que no inicio do safari, quando o jipe sai de noite e avança na total escuridão - e tu ouves uma série de ruídos estranhos que não consegues identificar - não é difícil acreditar que algo pode correr mal sim.
Afinal nós não conseguimos ver bem no escuro e podemos parar num local, pensando que não estamos a incomodar ninguém, e um leão discordar de nós. O território é deles, nós somos só visita, convém nunca esquecer.
Para reduzir o risco de incidentes os veículos que operam no Serengeti são obrigados a permanecer dentro das estradas existentes no parque para garantir que os animais não são muito perturbados. Embora isso possa limitar a nossa chance de chegar perto dos animais, é menos intrusivo.
São 06:30 e os primeiros raios de sol rompem o horizonte. É ao amanhecer que a savana mostra todo o seu esplendor. Os medos próprios da noite dissipam-se e um sentimento de gratidão invade o meu coração. Que bênção poder estar ali naquele momento… Assistir aquele espectacular nascer do sol, ver a savana a ganhar cor, a ganhar vida!
Um grupo de girafas aparece a pastar mesmo na frente do jipe e ao longe conseguimos ver uma manada de zebras.
Certa vez, no centro da cidade de Helsínquia, na Finlândia, entrei num táxi e pedi ao motorista para levar-me a um restaurante que tinha sido recomendado por um conhecido meu.
O motorista não falava Inglês mas eu tinha um papel com o nome e a morada do restaurante.
Ele olhou para o papel, sorriu e depois começou a falar, mas eu não percebia nada do que ele dizia. Ele então começou a apontar com força para o seu lado esquerdo.
Eu olhei para ver se tinha entrado no táxi errado e havia outro em primeiro lugar na fila e ele queria que eu fosse para lá, mas nada. Eu não sabia o que pensar...
Ele falava e apontava de forma insistente mas como eu não percebia nada, ele foi ficando cada vez mais irritado e exasperado. A certa altura levantou-se, abriu a porta onde eu estava sentada e puxou-me para fora.
Eu fiquei chocada a pensar que ele estava a expulsar-me do táxi mas ele virou-me para a esquerda e apontou para um letreiro.
Adivinharam - era o restaurante a que eu queria ir. Não tinha percebido que era mesmo ali à frente.
Aí vai mais uma receita de um cocktail quente para vos aquecer o coração neste frio Inverno 😊
O choconhaque é um cocktail magnífico que mistura os sabores imperdíveis do conhaque com o chocolate. O conhaque tem origem francesa e é produzido a partir da destilação do vinho. O sabor resultante da mistura do conhaque com o chocolate quente faz com que esta bebida seja inesquecível.
Ingredientes
* 60 ml de conhaque * 150 ml de chocolate quente * Chantilly, canela e noz-moscada em pó a gosto
Modo de preparação
Para fazer esta bebida, é necessário colocar o conhaque e o chocolate quente numa caneca. Depois, deverá acrescentar o chantilly e, por último, polvilhar a bebida com canela em pó e noz-moscada e decorar com raspas de chocolate.
Estava uma tarde muito quente, a humidade e o calor eram tão elevados que o ar tornava-se quase irrespirável.
Eu andava a passear pelas ruas agitadas de Colombo há mais de três horas e já me sentia um pouco cansada quando cheguei até ao lago Beira.
Os meus olhos foram imediatamente atraídos para o templo budista que estava no seu centro.
Nessa altura eu não sabia o que era aquele lugar nem sequer que nome tinha mas pareceu-me um lugar tão bonito que naturalmente encaminhei-me para lá.
É engraçado… há lugares que podem parecer muito simples e aos olhos dos outros não terem nada de especial, mas que em nós, por alguma razão, despertam uma forte impressão e fazem-nos sentir seguros e longe das preocupações do mundo.
O templo Seema Malaka teve esse efeito em mim.
Afastado do barulho e da confusão das ruas da capital do Sri Lanka, este pequeno oásis revelou-se um lugar de calma e paz onde pude descansar o físico e recuperar a alma, que por variados motivos encontrava-se fraca na altura.
Ao entrar neste templo senti de imediato uma energia, uma serenidade e uma paz que dificilmente consigo explicar de maneira racional.
Talvez essa sensação seja aquilo que o budismo descreve como estado zen.
Sempre considerei-me (e continuo a considerar) uma pessoa mais racional do que espiritual. Tenho a minha fé mas nunca deixei de questionar e tentar compreender o que andamos todos por aqui a fazer. Daí que aquela emoção forte foi no mínimo surpreendente para mim.
Inicialmente tentei relevar e atribuir aquele sentimento à minha fragilidade emocional da altura.
Quando entrei, comecei logo a fotografar tudo: as bonitas imagens Budistas, o templo, o lago, os reflexos na água (tinha começado a chover entretanto) mas algo em mim pedia para parar, para respirar, para deixar-me “sentir”.
Foi o que fiz - e não - não tive nenhuma revelação espectacular, nem saí dali “iluminada” mas, de certa forma eu compreendi, ou melhor ainda, eu aceitei que precisava de mudar. Mudar de vida, mudar de ritmo, mudar as prioridades, se queria ter a chance de voltar a sentir-me feliz e com um propósito nesta vida.
Um tempo mais tarde, por curiosidade li algo sobre o Budismo Zen e encontrei uma citação que me fez sorrir e voltar aquele momento no templo:
"A vida e a morte são de suprema importância, o tempo passa rapidamente e a oportunidade perde-se. Cada um de nós deve esforçar-se para despertar. Desperte, tome cuidado, não desperdice a sua vida".- Dogen Zenji
Situados no Nordeste do Brasil, os Lençóis Maranhenses são um dos principais destinos turísticos do Maranhão.
Criado em 1981, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses integra a Rota das Emoções.
As dunas são formadas pela força dos ventos, que criam uma paisagem única e alteram constantemente a sua aparência. Neste enorme deserto é possível encontrar lagoas formadas pela acumulação da água das chuvas.
Já há uns anos que estou para ir a este lugar mas por uma razão ou outra vou sempre adiando.
Algum de vocês já visitou? É assim tão espectacular como parece nas imagens?
Esta fotografia foi tirada em English Bay, Vancouver, Canada e mostra o Inukshuk - um dos símbolos da cidade.
A palavra inuksuk significa “aquele que age na capacidade de um ser humano.
Os Inukshuk são estruturas ou marcos de pedra construídos e utilizadas por povos do região ártica da América do Norte e são encontrados do Alasca à Gronelândia.
Nesta região, acima do Círculo Polar Ártico, há poucos pontos de referência naturais, por isso estas estruturas em pedra eram usadas para ajudar na navegação, para marcar locais de pesca ou caça, acampamentos, locais de veneração, etc.
Adoro esta foto porque capta o momento em que o sol se põe, exactamente dentro da figura, iluminando-a e dando-lhe uma aparência ainda mais imponente.
A Luz que Vem das Pedras Pedro Tamen
A luz que vem das pedras, do íntimo da pedra, tu a colhes, mulher, a distribuis tão generosa e à janela do mundo. O sal do mar percorre a tua língua; não são de mais em ti as coisas mais. Melhor que tudo, o voo dos insectos, o ritmo nocturno do girar dos bichos, a chave do momento em que começa o canto da ave ou da cigarra
— a mão que tal comanda no mesmo gesto fere a corda do que em ti faz acordar os olhos densos de cada dia um só. Quem está salvando nesta respiração boca a boca real com o universo?