Se degustar um copo de vinho já é um prazer, imaginem agora o que é visitar uma cidade do vinho!
Foto Wikipedia
La Cité du Vin abriu em Bordéus, na França, no ano passado e é um incrível espaço dedicado à história do vinho e às culturas do vinho no mundo. A sua missão é "promover e partilhar o património cultural, universal e vivo que é o vinho, com o público mais amplo possível, com um foco nas emoções, sensações e imaginação”.
Depois de o visitar considero que foi um trabalho bem conseguido.
Para inicio de conversa, o edifício em si é maravilhoso. Com design moderno e forma original, inspirado num decanter de vinho, foi projectado pelos arquitectos Anouk Legendre e Nicolas Desmazières e situa-se à beira do rio Garonne, um pouco afastado da principal área turística de Bordéus.
Foto Bordeaux-Tourisme.co.uk
Tem oito pisos. No primeiro e no segundo piso encontramos exposições temporárias e uma permanente com bastantes elementos interactivos que fazem bom uso da tecnologia para criar uma apresentação variada e criativa.
No sétimo piso está um restaurante panorâmico - O Restaurant 7 - que oferece vistas de 360 graus sobre a cidade de Bordéus e no oitavo, e último piso, com mais de 14.000 garrafas e 800 vinhos de mais de 70 países de todo o mundo, está o wine bar e loja de vinhos mais espectacular que tive oportunidade de conhecer na vida - O Latitude 20.
Quando visitei, ainda estava muita coisa encerrada do terceiro ao sexto piso, mas pelo que soube está planeado abrirem um auditório, salas de recepção e uma sala de leitura.
La Cité du Vin oferece também a oportunidade de fazer workshops e descobrir mais sobre degustação e diversos outros temas dedicados ao vinho.
Este é um lugar imperdível para quem vai visitar Bordéus e aprecia vinho.
O bilhete de entrada é um pouco caro (20 Euros) mas dá acesso à exposição permanente e a um copo de vinho da nossa escolha na sala de degustação do 8 º andar.
Em Junho a TAP vai iniciar voos directos para Toronto, Canada. O voo está ao preço promocional de 149 euros - só ida. Fiz uma simulação e as tarifas discount para o Verão já “voaram” todas mas para Novembro, por exemplo, o bilhete de ida e volta pode ficar por 396,76 € (ida a 5 de Novembro / volta a 10 Novembro).
Parece-me uma excelente oportunidade para quem quer conhecer o Canadá e esta cidade em particular.
Toronto é talvez uma das cidades mais subestimadas da América do Norte.
É verdade que pode não ser tão bonita como outras cidades Canadianas como Vancouver ou Montreal mas ainda assim é uma cidade interessante e com muito para ver e fazer.
Neste melting pot de diferentes culturas facilmente encontramos bairros com uma atmosfera jovem, cheios de cafés, lojas de roupa de design e vintage e excelentes restaurantes com sabores Chineses, Vietnamitas Indianos, etc.
A maioria das atracções são fáceis de visitar porque a cidade tem um bom sistema de transportes (os locais dizem que não é tão bom assim, mas eu não tive razões de queixa).
Por isso segue em baixo o meu top 10 de atracções a não perder nesta cidade:
1 - CN Tower
Esta torre é um ícone da cidade e tem vistas espectaculares. Oferece uma experiência única chamada Edgewalk (andar no limite) que permite aos visitantes caminhar ao redor do exterior do deck de observação, presos por cabos de segurança.
2 - Casa Loma
A Casa Loma é um edifício extraordinário que lembra um pouco um castelo medieval. Originalmente construída para Sir Henry Pellatt, um excêntrico multimilionário canadiano, é hoje um museu. Os visitantes podem visitar as suas suites decoradas em estilo Europeu, passagens secretas, um túnel, estábulos e os seus belos jardins.
3 - Ilhas de Toronto
Situadas a uma curta viagem de ferry do centro de Toronto, estas ilhas, criadas por acção de um furacão em 1858, são um belo local para passear, praticar remo, natação e outras actividades.
No Verão, as ilhas são palco para inúmeros eventos ao ar livre. A Center Island é a ilha principal e tem praia, um parque temático (Centerville Amusement Park), um zoo e restaurantes. Daqui temos também uma vista deslumbrante do horizonte de Toronto.
4 - Cataratas do Niágara
Na fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos, estas quedas de água são um dos locais mais visitados nos arredores de Toronto. Podem ler mais sobre este local no neste meu post Niagara Falls.
5 - Museu Real de Ontário
O Royal Ontário Museum tem colecções notáveis de arte e artefactos divididas por Paleontologia, mineralogia, zoologia, geologia, antiguidades, numismática, arte aborígene, africana e asiática, arte europeia, história canadiana, Arqueologia e Ciência. Vale bem a pena visitar.
6 - Museu de Arte Canadiana Contemporânea
O MOCCA é o único museu da cidade que promove obras de artistas Canadianos Contemporâneos. Tem uma exposição permanente e várias exposições temporárias.
Para quem gosta de arte contemporânea uma visita a este museu é incontornável.
7 - City Hall
O Toronto City Hall (Câmara Municipal de Toronto) é um dos marcos mais conhecidos da cidade A sua estrutura impressionante e modernista faz dele um símbolo de uma cidade dinâmica e em crescimento.
A Praça que fica na frente do edifício é dominada por uma escultura de bronze com o título "The Archer", de Henry Moore, e no Inverno o lago artificial, transforma-se numa pista de gelo onde as pessoas vão patinar.
8 - Eaton Center
Com sua própria estação de metro, este moderno centro comercial estende-se por vários blocos e está continuamente a ser renovado e ampliado. Lojas especializadas, boutiques, restaurantes e cafés são o paraíso para aqueles que adoram fazer umas comprinhas.
9 - Distillery District
Distillery District é uma área histórica da cidade que foi restaurada e transformada num centro de entretenimento moderno. Aqui os visitantes encontram encantadoras boutiques, galerias, estúdios de arte e restaurantes.
Distillery District também abriga uma variedade de eventos de entretenimento e é o lar de inúmeros locais de artes cénicas e escolas. É um lugar interessante para visitar tanto de dia como à noite.
10 - High Park
High Park é o pulmão verde da cidade com jardins cuidados, trilhas e lagoas naturais, que os cidadãos de Toronto usam para passear e fazer piqueniques.
Anualmente, durante os meses de Julho e Agosto, a Canadian Stage Company faz uma performance de teatro ao ar livre no High Park, conhecido como "Shakespeare in the Park".
Salvador da Bahia… ahh a Bahia de Todos os Santos! Que lugar abençoado.
Essa espécie de Portugal tropical que há muitos anos preenchia a minha imaginação com imagens tiradas de livros, músicas, filmes e novelas e que descobri, subindo e descendo calçadas e ruas estreitas, numa sexta-feira quente, dia de Oxalá, Deus da Criação.
É impossível que quem já leu Jorge Amado ou ouviu Caetano Veloso, Gilberto Gil e tantos outros grandes da música popular Brasileira, não tenha pelo menos um pouco de curiosidade de visitar esta terra linda, conhecida como a Capital da Alegria.
Esta designação aliás assenta como uma luva à Bahia porque é uma alegria ver as fileiras de casas pintadas de cores garridas, visitar as belas igrejas barrocas e apreciar a arquitectura colonial enquanto somos distraídos por sons que emanam de cada esquina. Bateria, guitarras, instrumentos africanos, música que nos toca a alma.
Andando pelas ruas deparei-me com um grupo de capoeira que mostrava os seus dotes aos turistas que passam. Os que paravam eram “assaltados” por baianas divertidas com nomes engraçados como “Rosa Paciência” - porque, dizia ela, tinha uma paciência infinita para vender os seus colares aos turistas- comigo resultou, tanto me chateou que acabei por lhe comprar um colar, bem bonito por sinal 😊
Quem visita a Bahia não pode deixar de passar na casa de Jorge Amado e Zélia Gattai. Lugar onde tantos clássicos foram escritos.
Livros onde a imaginação ia longe, mas as histórias eram quotidianas.
Jorge Amado conhecia como ninguém as dores e os prazeres da Bahia e poucos descreveram as suas gentes tão bem.
A Bahia é uma experiência sensorial a todos os níveis. É quente e sexy. É sensual como a Gabriela e cheia de desejo como a Dona Flor.
Pode ser imaginação minha, mas ia jurar que no ar até sentes o cheiro de especiarias!
A cozinha local é uma mistura de Africano, Português e Brasileiro. O prato mais famoso talvez seja a Moqueca, um tipo delicioso de guisado de peixe e marisco.
Até mesmo os cocktails são excepcionais. O meu favorito foi um de caju que experimentei na Casa de Tereza - um colorido restaurante decorado com obras de artistas locais.
Em suma, querem saber o que é que a Bahia tem? pois eu digo-vos: tem cores quentes, tem comida picante e deliciosa, tem praias, tem dança, tem música, tem capoeira, tem tudo. É uma mistura explosiva!
Desafio-vos a não se apaixonarem. 😊
"Aqui se encontraram os homens brancos, os homens índios e os homens negros. E aqui se misturaram. Não ficaram separados, cada uma com a sua contribuição cultural. Aqui vieram, fundiram seus sangues e suas culturas." - Jorge Amado
A Melktert, que significa "tarte de leite" na língua Africaner, é uma sobremesa clássica Sul-Africana. Consiste numa tarte cremosa e leve feita à base de leite, farinha, açúcar e ovos. É servida polvilhada com canela em pó, gelada ou à temperatura ambiente.
A melktert, originalmente trazida para a África do Sul pelos Holandeses, é consumida em todo o país, podendo ser encontrada em qualquer supermercado ou padaria.
Fica abaixo a receita para quem quiser experimentar!
INGREDIENTES
Massa:
- 100 gramas de manteiga sem sal, derretida
- 1/2 chávena de açúcar
- 1 ovo
- 2 colheres de chá de essência de baunilha
- 200 gramas de farinha de trigo
- Uma pitada de sal
Recheio
- 1 vagem de baunilha
- 2 1/2 chávenas de leite
- 1 pau de canela
- 4 claras
- 4 gemas
- 1/2 chávena de açúcar
- 2 1/2 chávenas de farinha de trigo
- 2 1/2 colheres de sopa de amido de milho
- 2 colheres de sopa de manteiga
- Uma pitada de sal
- 1/2 colher de chá de canela em pó
- 2 colheres de chá de açúcar
PREPARAÇÃO
Para a massa:
Bata a manteiga e o açúcar numa tigela grande até obter um creme homogéneo e bem macio.
Aos poucos, acrescente o ovo, seguidos da baunilha, e depois a farinha de trigo peneirada.
Adicione o sal e mexa bem.
Coloque a massa numa forma untada e pressione-a até preencher todo o fundo da forma.
Perfure a base e leve ao frigorífico por 30 minutos até ficar bem fria.
Pré aqueça o forno a 180ºC. e asse por 25-30 minutos e em seguida deixe esfriar sobre uma superfície fria.
Para o recheio:
Corte a vagem de baunilha ao meio e raspe as sementes. Coloque o leite, a vagem, as sementes de baunilha e o pau de canela numa panela, em fogo brando. Deixe em infusão por 5-10 minutos e depois aumente e espere o leite ferver.
Enquanto isso, bata as gemas, o açúcar, a farinha e o amido até obter uma mistura homogénea.
Retire a mistura do leite do fogo, coe, para retirar a vagem de baunilha e o pau de canela e despeje sobre a mistura de gemas e mexa.
Coloque tudo em fogo médio e mexa o creme até engrossar - pode levar alguns minutos.
Depois de engrossar, acrescente a manteiga e mexa até derreter.
Numa tigela, bata as claras e o sal até o ponto de neve. Junte delicadamente as claras ao creme de ovo.
Despeje a mistura na base de tarte que preparou antes.
Misture a canela em pó e o açúcar e polvilhe por cima.
Deixe esfriar em temperatura ambiente antes de levar ao frigorifico por algumas horas para ficar firme.
Retire do frigorifico e está pronta a comer! 😋
Receita retirada com algumas adaptações do site maisonbistrot.blogspot.pt
Cheguei a Burano num dos primeiros barcos da manhã.
Era Domingo e a colorida vila piscatória ainda estava a dormir.
Os passeios estavam vazios e a única coisa que eu conseguia ouvir era a canção “true colors” de Cindy Lauper que teimava em passar na minha cabeça enquanto eu caminhava por entre as casinhas coloridas e via os barcos nos canais.
Tudo parecia parte do cenário de um filme. Não parecia real!
Esta pequena ilha está localizada na mesma lagoa que Veneza, mas as suas cores vibrantes dão-lhe um aspecto jovem e quase tropical.
Diz a lenda que um pescador da ilha foi o primeiro a pintar a sua casa em cores vivas, para que pudesse vê-la enquanto pescava e depois todos os outros o imitaram.
As casas em Burano seguem um padrão de cor especial, que data da idade de ouro da ilha, quando o povoado era próspero e estava em plena expansão.
Hoje em dia, quem vive em Burano e quer pintar a sua casa, tem de enviar uma carta às autoridades locais que depois decidem de que cor a pessoa está autorizada a pintar o seu lote.
Por todo o lado encontramos detalhes interessantes e coloridos...
As rendas são outro dos grandes destaques desta pequena ilha. As mulheres de Burano são especialistas nesta arte desde o século XV, quando, segundo se conta, o próprio Leonardo da Vinci ali foi comprar rendas para adornar a sua roupa.
Hoje em dia, as lojas locais continuam a vender belas e delicadas rendas.
Há medida que o relógio avançava, as ruas começaram a encher. Muitas pessoas dirigiam-se para as igrejas para assistir à Missa Dominical enquanto outras sentavam-se nos cafés para tomar o pequeno almoço.
Eu também aproveitei e sentei-me para observar o movimento desta vila (quase aldeia) enquanto bebia um belo capuccino.
Se vierem a Veneza não deixem de visitar Burano, basta apanhar o Vaporetto nº12 de Fondamenta Nuove e 45 minutos depois estás lá. Vale mesmo a pena visitar!
Quem gosta de viajar está sempre à procura dos preços mais baixos, de uma boa promoção ou de um bom desconto não é?
Eu sei que eu sim 😃
Ao contrário da crença popular, viajar não tem de ser caro. É verdade que pode dar trabalho conseguir algo à medida dos nossos bolsos, mas com paciência e muita pesquisa é perfeitamente possível encontrar uma viagem dentro do nosso orçamento. É importante começar a pesquisar com algum tempo de antecedência (de preferência dois a três meses antes) e ter alguma flexibilidade de datas para apanhar os melhores preços.
Eu recorro sempre a motores de busca, como a Momondo ou a Booking.com que permitem comparar preços para encontrar a companhia aérea mais barata e o hotel mais em conta no destino que me interessa. Testo várias opções, mudando o dia da partida e de estadia no hotel. Testo para ver se fica mais barato comprar dois bilhetes individuais one-way: um de ida e outro de vinda em vez de comprar logo um bilhete de ida e volta. Surpreendentemente pode ficar mais barato marcar uma viagem assim.
Recentemente descobri o site da maiscupão e fiquei fã. Para além de descontos em viagens, pacotes de férias e hotéis, encontro lá um pouco de tudo. A maiscupãooferece centenas de descontos e ofertas em diferentes categorias de produtos e serviços como electrónica, decoração, moda, beleza ou calçado. Para quem gosta de fazer compras on-line é um "must". 😊
Outra coisa que faço com frequência quando estou a marcar uma viagem é optimizar o tempo de férias marcando bilhetes multi-city que permitem viajar para um destino e voltar de outro.
Entre a cidade de chegada e a de partida posso viajar de comboio, autocarro ou apanhar um voo low cost.
Esta opção funciona muito bem em viagens de longo curso para a Ásia, onde operam dezenas de companhias aéreas low cost.
Tu podes marcar um voo de ida para Kuala-Lumpur, na Malásia, por exemplo, e depois voltar de Bangkok, na Tailândia. Entre as duas cidades apanhas um voo low cost baratinho e de uma assentada conheces dois países pelo preço de um.
Também é possível jogar com as companhias aérea low cost para fazer um circuito barato pela Europa e visitar várias cidades sem gastar muito dinheiro, o truque é comprar sempre viagens one-way: Sais de Lisboa para Londres, por exemplo, de lá segues para Paris, depois Roma e de Roma voltas para Lisboa. Consoante o tempo e o dinheiro disponível podes acrescentar ou retirar segmentos. É só explorar os destinos que as low cost oferecem e os dias em que viajam e as opções são muitas.
Mas para apanhar os melhores preços e compensar, tens mesmo que marcar com muita antecedência.
Este sistema inovador pretende mudar drasticamente o modo como viajamos e promete revolucionar os meios de transporte da mesma maneira que o comboio a vapor e o avião fizeram no passado.
O conceito introduzido pela primeira vez em 2013 pelo fundador da SpaceX (empresa privada de exploração espacial) o multimilionário, Elon Musk Ele, visa permitir que as pessoas se movam em cápsulas, através de túneis, a velocidades quase supersónicas.
A primeira pista de teste em grande escala já foi revelada no Nevada, EUA e o projecto deve estar concluído e a operar em 2018.
O Hyperloop será basicamente, um veículo parecido com um comboio que se deslocará num túnel a vácuo.
Por estar em num ambiente de vácuo, sem qualquer atrito provocado pelo ar, este veículo conseguirá deslocar-se a velocidades incríveis, de mais de 1200 km/h – o mesmo que a velocidade do som - permitindo aos humanos deslocarem-se mais rápido do que nunca, reduzindo, por exemplo um voo de quatro horas e meia entre duas cidades para apenas 55 minutos.
Os testes em grande escala estão planeados para o primeiro semestre deste ano.
Em teoria, se tudo correr bem, o Hyperloop poderá acabar com os trajectos curtos e demorados da aviação doméstica. Os Estados Unidos, por exemplo, possuem o espaço aéreo mais movimentado do planeta.
Mesmo que um avião faça um percurso de apenas 100 km, o passageiro tem de passar pela segurança, fazer o embarque, depois o avião entra na fila dos aparelhos que esperam permissão para descolar. Depois realiza o voo e quando chega ao destino tem os procedimentos de aterragem, desembarque e, se houver, recolha de bagagem.
Todo este processo, só por si, costuma ser muitas vezes, mais demorado do que a própria viagem e isso sem considerar os habituais e frequentes atrasos.
o Hyperloop seria mais vantajoso do que qualquer outro meio de transporte conhecido. Alguma das razões descritas por Elon Musk incluem:
* Rapidez na construção: Os “tubos” por onde passarão os comboios podem ser fabricados em qualquer lugar – ou até mesmo em várias fábricas ao mesmo tempo para ganhar tempo – o único trabalho será montar as grandes peças como se fossem peças de lego;
* Espaço: A estrutura que irá acomodar o Hyperloop (os trilhos serão suspensos no ar) é fina o suficiente para ser colocada numa faixa de uma autoestrada, por exemplo, sendo assim não será preciso comprar terras para escavar túneis ou construir espaçosas e pesadas estruturas;
* Segurança: Totalmente controlado por sistemas computorizados e sem a possibilidade de obstáculos, as chances de um acidente dentro dos túneis são praticamente impossíveis.
* Condições meteorológicas: Já perderam um avião por causa do mau tempo? Ou pior, já tiveram que pousar noutro aeroporto porque ao chegar ao destino o piloto constatou que não poderia aterrar porque o tempo não permitia? A mim já me aconteceu e foi muito chato.
Esses problemas não existiriam no Hyperloop uma vez que nenhuma influências exterior afectaria os veículos isolados dentro dos tubos.
* Sustentável: Segundo os cálculos do seu idealizador, o veículo deverá ser acelerado no início do percurso por um motor eléctrico e depois seguirá deslizando/flutuando a altíssima velocidade e totalmente livre de atrito. Sem perda significativa de energia e velocidade, somente a cada 112 km percorridos precisará de um novo “aceleramento”.
* Terremotos: Segundo Elon, os túneis serão construídos sob pilares, mas não ficarão fixos neles, podendo assim “dançar” conforme os tremores de terra, permitindo à estrutura e aos passageiros saíam ilesos.
Mas claro que se há prós, certamente tem de existir os contras.
Um deles diz respeito à tal segurança que Elon Musk apontou como um dos pontos positivos do seu novo sistema de transportes. Segundo os críticos um tubo ao ar livre que cruza desertos e áreas remotas está totalmente vulnerável a ataques externos, podendo ser um excelente alvo para ataques terroristas.
Outra questão levantada foi o custo real para a construção do sistema que pode ser mais elevado do que inicialmente se previu o que poderá reflectir-se no preço das passagens.
Por fim também há aqueles que temem pelo próprio desconforto do passageiro. Segundo alguns médicos haverá a inevitável sensação de pânico de uma pessoa estar a locomover-se a mais de mil km por hora numa cápsula sem janelas e num túnel totalmente vedado. Além disso o barulho do ar comprimido em torno da cápsula em velocidades quase sónicas, a vibração e até mesmo o “empurrão” inicial seriam um grande incomodo.
A HTT - uma das empresas que está a desenvolver este projecto - já imagina algumas possíveis soluções para estes problemas, como a colocação de janelas nas cápsulas e projecção de paisagens nos túneis ou até óculos de realidade virtual para simular situações mais agradáveis.
Seja como for, o que interessa é que o projecto está a andar para a frente e a Hyperloop One deve iniciar testes públicos em grande escala ainda no primeiro semestre deste ano, com o objectivo final de criar uma ligação entre Dhabi e Abu Dhabi em apenas 12 minutos.
Agora é só aguardar para experimentar. Eu mal posso esperar!
E vocês gostavam de experimentar este novo meio de transporte?
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Todos nós sabemos que infelizmente, este nosso mundo, o que tem de belo, tem de feio…
Uma visita a uma pequena ilha, situada a uma curta distancia de ferry de Dakar, capital do Senegal, foi para mim uma penosa recordação desse facto.
Listada como Património da Humanidade pela UNESCO, A Ilha de Gorée alberga hoje um museu que conta a terrível história do tráfico de escravos através do Atlântico.
A sua aparência bonita, com ruas pitorescas e sem carros não deixa perceber hoje, os horrores que aqui se passaram ao longo de três séculos, enquanto o comercio de escravos florescia e a ilha funcionava como um interposto comercial. Milhares, se não milhões, foram mantidos aqui antes de serem transportados para a Europa e para as Américas.
Portugueses, Holandeses, Franceses e Britânicos lutaram para ganhar o controle desta pequena ilha. Os Portugueses foram os primeiros a chegar. Por volta de 1444 batizaram a ilha como Ilha de Palma. Logo de seguida chegaram os Holandeses que a ocuparam e batizaram como a ilha Goe-ree, que significa “bom porto”.
Os Holandeses construíram dois fortes, um a norte e outro a sul da ilha para proteger o seu comércio no caminho de e para as Índias Ocidentais. Foi a partir daí, que Gorée transformou-se num armazém para comércio de mercadorias e escravos.
Visitar a Maison de Les Esclaves (Casa dos Escravos) é desconfortável... A casa, ironicamente cor-de-rosa, é um lembrete negro das atrocidades que o homem é capaz de cometer contra os seus semelhantes.
A descrição de como os escravos eram tratados é difícil de ouvir. Já li livros e vi filmes e séries que retratavam a escravatura, mas estar num local onde todos esses horrores se passaram é outra coisa. Contam-nos como os escravos eram acorrentados no pescoço e nos braços e libertados apenas uma vez por dia das suas celas, estreitas, escuras e claustrofóbicas, cada uma ocupada por mais de 15 homens. Os doentes e os mortos eram atirados ao mar e serviam de comida para os tubarões. As famílias eram divididas e os escravos eram mantidos aqui em condições desumanas por até três meses. Até serem vendidos.
Mostram-nos uma porta chamada de “a porta sem retorno” por onde os escravos passavam para embarcar nos barcos que os levavam para longe da sua terra natal. E tu imaginas o medo e o receio que aquelas pessoas deviam de sentir sem saber para onde iam e que mais torturas e abusos lhes esperavam.
As condições nos barcos eram ainda piores do que na ilha. Acredita-se que milhões morreram antes de chegar ao destino previsto.
Percorrer aquela casa e imaginar todo aquele horror e desespero deu-me arrepios e vontade de chorar, mais ainda porque passados todos estes anos, nós humanos continuamos capazes de ter comportamentos tão ou mais cruéis….
À saída do museu está uma estátua de dois escravos celebrando a liberdade. Sorrio e dou graças a Deus por ser livre e por poder deixar para trás aquele lugar com tão más vibrações e dolorosas memórias.
“A liberdade é indivisível, e quando um homem é escravizado nenhum de nós é livre.” - John F. Kennedy
Um destes dias, a passear no Terreiro do Paço, em Lisboa, deparei-me com um artista de rua que fazia bolas de sabão enormes e enchia todos que estavam à sua volta de alegria.
Crianças e pais, cães, turistas e até fotógrafos de ocasião, todos se divertiam com as belas bolas.
É incrível como uma coisa tão simples e efémera pode trazer-nos tanta felicidade!
A felicidade é como a pluma Que o vento vai levando pelo ar Voa tão leve Mas tem a vida breve Precisa que haja vento sem parar
Faltam poucos dias para chegar a Primavera, uma das épocas mais bonitas do ano!
Quem não se sente logo melhor quando os dias começam a ficar maiores, mais claros e as flores começam a abrir? Tirando a rinite alérgica, a Primavera, em geral, só traz coisas boas. 😊
Eu adoro esta altura do ano - lembra-me sempre o Japão e as flores de cerejeira.
Se vocês nunca visitaram este pais mas estão a planear visitar no futuro, eu recomendo vivamente que o façam nesta época - Ver as cerejeiras em flor vai tornar uma viagem que já é especial ainda mais memorável.
No Japão as flores de cerejeira são chamados de “sakura”. A sakura é muito importante para o povo japonês. As flores simbolizam a Primavera, mas também representam um tempo de renovação e a natureza fugaz da vida. A sua vida é muito curta. Assim que atingem o auge da beleza, as flores começam a cair.
Durante esta estação no Japão, as pessoas gostam de festejar com colegas, amigos e família. Este costume chama-se “hanami" - que significa literalmente "ver flores" - e é uma antiga tradição japonesa, praticada há séculos. Eles gostam de comer, beber e fazer churrascos debaixo das cerejeiras. As famílias preparam cestos de piquenique com os seus alimentos favoritos, vão para um dos muitos parques que existem nas cidades e estendem uma toalha debaixo de uma cerejeira.
Escolas e escritórios realizam festas de boas-vindas à Primavera durante o hanami, onde cada um trás comida, bebidas, petiscos, e doces. É uma oportunidade de fazer novas amizades e de aproximar velhos amigos.
Quando anoitece o hanami é chamado de "yozakura" e mesmo nessa altura, os locais de observação estão cheios de pessoas que desfrutam das flores e passeiam pelas árvores iluminadas. A atmosfera é romântica e especial e por isso não é de estranhar que por todo lado vejamos casalinhos apaixonados.
As cerejeiras recordam-nos que cada começo tem um fim e que a vida é bonita contudo muito curta.
Na verdade a minha parte favorita das flores de cerejeira não é o momento em que florescem, mas sim a queda das suas pétalas. Eu nunca vou esquecer a vista deslumbrante das flores a cair nos Parques Ueno e Shinjuku Gyoen, em Tóquio.
É absolutamente mágico assistir a dezenas de milhares de pétalas caindo ao mesmo tempo das árvores… Parece que estás dentro de um daqueles globos de neve que agitas e ficas a ver pousar os flocos…. Por segundos é como se entrasses noutro mundo, num mundo mais puro, mais bonito …numa fantasia.
A floração das flores de cerejeira varia de ano para ano, mas geralmente começa no final de Março e dura cerca de um mês.
É a altura perfeita para visitar o Japão
Agora para quem gostava de ver cerejeiras em flor, mas não pode ou não quer viajar para tão longe. Bem pertinho de nós, na encosta da serra da Gardunha, a freguesia de Alcongosta no Fundão tem muitas cerejeiras que ficam lindas na Primavera. A CP até costuma organizar passeios de comboio pela região da Beira Baixa para ajudar as pessoas a descobrir toda a beleza natural da zona.
Este ano os passeios realizam-se nos sábados 25 de Março, 1 e 8 de Abril. - mais informações sobre o programa podem ser consultadas aqui
Por isso já sabem: no Japão ou em Portugal, se puderem, não percam este maravilhoso espectáculo que a Natureza nos oferece. Vão ver as cerejeiras em flor! 😊
Tirei esta foto em Hong Kong. Ela mostra um peregrino a percorrer uma pequena parte do caminho para o Mosteiro The Po Lin e para a estátua Tian Tan Buddha (Buda Gigante).
A trilha é toda feita de degraus, tem 10 km e é sempre a subir, por isso chegar até ao topo é uma verdadeira peregrinação.
QUANTO FUI PEREGRINO
Fernando Pessoa
Quanto fui peregrino Do meu próprio destino! Quanta vez desprezei O lar que sempre amei! Quanta vez rejeitando O que quisera ter, Fiz dos versos um brando Refúgio de não ser!
E quanta vez, sabendo Que a mim estava esquecendo, E que quanto vivi — Tanto era o que perdi — Como o orgulhoso pobre Ao rejeitado lar Volvi o olhar, vil nobre Fidalgo só no chorar...
Mas quanta vez descrente Do ser insubsistente Com que no Carnaval Da minha alma irreal Vestira o que sentisse Vi quem era quem não sou E tudo o que não disse Os olhos me turvou...
Então, a sós comigo, Sem me ter por amigo, Criança ao pé dos céus, Pus a mão na de Deus. E no mistério escuro Senti a antiga mão Guiar-me, e fui seguro Como a quem deram pão.
Por isso, a cada passo Que meu ser triste e lasso Sente sair do bem Que a alma, se é própria, tem, Minha mão de criança Sem medo nem esperança Para aquele que sou Dou na de Deus e vou.
O poutine é um prato Canadiano, originário da província do Quebec, que consiste em juntar à batata frita, queijo cheddar e cobrir tudo com molho de carne.
A sua origem não é conhecida com precisão, e há muitas variações, com diferentes molhos, queijos e adição de outros ingredientes.
É um petisco nada saudável mas delicioso para acompanhar com uma cerveja gelada 😋
Fica em baixo a receita para quem quiser experimentar!
Ingredientes
* 7 batatas grandes
* 1 colher (sopa) de óleo vegetal (15 ml)
* 1 chalota (ou 1 cebola) pequena
* 1 dente de alho pequeno
* 4 chávenas (chá) de caldo de carne (1 l)
* 2 colheres (sopa) de molho de tomate (30 ml)
* 1 colher (sopa) de vinagre de maçã (15 ml)
* 1 colher (sopa) de pimenta-verde em grão (15 ml)
* ½ colher (chá) de molho inglês (2 ml)
* 2 colheres (sopa) de manteiga (30 ml)
* 2 colheres (sopa) de farinha de trigo (30 ml)
* 2 chávenas (chá) de queijo cheddar (500 ml)
* Sal e pimenta a gosto
* Óleo vegetal para fritar
Preparação
* Lave, descasque as batatas e corte em tiras finas ou no formato que desejar.
* Coloque as batatas numa vasilha grande com água fria e deixe descansar por uma hora para ficarem mais crocantes.
* Aqueça o óleo vegetal numa panela em temperatura média e frite, depois de cortar, o alho e a chalota por três minutos, até ficarem translúcidos.
* Adicione o caldo de carne, o molho de tomate, o vinagre de maçã, a pimenta em grão, o molho inglês e deixe levantar fervura.
* Enquanto isso, numa panela separada, derreta a manteiga em temperatura média-alta.
* Adicione a farinha e misture por dois a três minutos até formar uma massa homogénea.
* Deixe dourar um pouco. Bata a mistura com o caldo de carne e cozinhe em fogo brando por 20 minutos até reduzi-la para metade e engrossar.
* Tempere com sal e pimenta.
* Mantenha aquecido.
* Aqueça uma frigideira funda a 120°C e frite as batatas por dois minutos.
* Deixe descansar por cinco minutos.
* Em seguida, frite novamente por dois minutos ou até dourar.
* Disponha as batatas numa bandeja com papel para absorver o óleo.
* Coloque sal e pimenta.
* Retire o molho da panela e coe.
* Coloque as batatas fritas numa travessa, despeje o molho por cima e adicione o queijo cheddar.
As originais estruturas que podem ver na foto pertencem a um dos SPA’s mais belos que já visitei na vida - O SPA Coqoon, do Hotel “The Slate” , em Phuket, na Tailândia.
Conhecidos como 'The Nests' (os ninhos) estas luxuosas salas de tratamento, estão suspensas no ar e podem ser acessadas apenas por uma ponte. Como pano de fundo tem uma luxuriante floresta tropical.
O seu design único, várias vezes premiado, é o cenário perfeito para um dia de relaxamento e bem-estar. Os tratamentos e massagens oferecidos são inspirados na rica tradição e cultura tailandesa e são ma-ra-vi-lho-sos!
Não me importava nada de voltar a passar lá uma tarde...