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The Travellight World

Inspiração, informação e Dicas de Viagem

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Seg | 31.07.17

PASTA ALLA NORMA

Sou louca por comida Italiana e um dos meus pratos favoritos é um prato Siciliano super simples de fazer chamado Pasta alla Norma! 😊

 

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A pasta alla Norma é um prato típico de Catânia e o nome foi dado pelo poeta siciliano Nino Martoglio, em homenagem à ópera “Norma”, de Vincenzo Bellini.


Conta a história que Nino Martoglio, ao comer este prato de macarrão, teria comparado a iguaria à ópera, afirmando que uma seria tão maravilhosa quanto a outra.

 

Deixo em baixo a receita para quem quiser experimentar 😃

 


Ingredientes:

2 beringelas pequenas
1 lata de tomate picado
Azeite extra virgem
Flor de sal
Pimenta moída
1 dente de alho
Vinho branco
Óregãos
1/2 malagueta sem sementes
Hortelã picada
Massa (neste caso massa tagliatelle fresca)


Preparação:

1. Cortar a beringela em quartos em altura, depois ao meio e em tiras da grossura de um dedo. Fritar no azeite até ficar douradinho, adicionando a meio os óregãos, que dão um sabor delicoso. É possível que tenha de se fazer em algumas vezes, dependendo do tamanho da frigideira.


2. Adicionar o tomate, o alho, o vinho e a malagueta. Temperar com sal e pimenta. Deixar refogar a lume brando durante uns 15 minutos (enquanto a massa coze).


3. Colocar a massa a cozer com um fio de azeite, reservando um pouco da água da cozedura no fundo do tacho.


4. Quando o refogado estiver pronto, adicionar o hortelã e juntar ao tacho com a massa, misturado até estar homogéneo.


5. Servir com queijo parmesão ralado.

 

Receita tirada daqui

 

 

Qui | 27.07.17

DESTINOS DE LUA DE MEL | ANGSANA IHURU MALDIVAS

Olá amigos viajantes!

Alguém por aí está de casamento marcado e anda à procura de um destino paradisíaco especial para a lua de mel?

A ilha de Angsana Ihuru nas Maldivas pode ser a vossa resposta 😃

fullsizeoutput_19d9.jpegFotos: Travellight

O Angsana Ihuru pertence ao grupo Banyan Tree que a maioria dos amantes de viagens de luxo conhece como sinónimo de qualidade, sofisticação e bons tratamentos de SPA. Infelizmente nem sempre os preços praticados pelo grupo são compatíveis com o nosso orçamento de viagens. Mas o Angsana é uma espécie de low cost (bom) do Banyan Tree.

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Não vou dizer que é barato (não é) mas comparado com outras opções dentro do segmento de luxo nas Maldivas não é tão caro e tem muitas vantagens. Para inicio de conversa, a pequena ilha de Ihuru fica apenas a 20 minutos, de barco a motor, do aeroporto de Male, o que já por si é uma poupança, porque muitos hotéis e resorts das Maldivas ficam longe do aeroporto internacional e depois temos de pagar uma avioneta cara para lá chegar.

Quando chegas não te arrependes, é um verdadeiro cartão postal do paraíso: Um mar incrivelmente azul turquesa, praia de areia branca fina e bonitas palmeiras.

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Somos recebidos com toalhas frescas, sorvetes de coco e chocolate e bebidas geladas para nos ajudar a afastar o calor.

Depois de um rápido check-in somos levados até às vilas de praia.

As vilas tem uma decoração simples, de bom gosto e são muito confortáveis, tem um chuveiro exterior e algumas tem também um jacuzzi.

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A privacidade é quase completa porque as cabanas tem vegetação natural que as separa, o que cria a ilusão que cada cabana tem uma praia privativa.

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Mas o melhor de tudo é o recife de coral da ilha que fica super perto da praia. Está repleto de vida marinha colorida e até quem não sabe nadar ou nada mal pode facilmente observar o recife sem nunca perder o pé. É como nadar dentro de um gigantesco aquário 😊

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fullsizeoutput_19e6.jpegfullsizeoutput_19e8 (1).jpegfullsizeoutput_19f7.jpegfullsizeoutput_19eb.jpegfullsizeoutput_19ec.jpegfullsizeoutput_19e4.jpegO Angsana tem um centro de mergulho que pode organizar uma sessão de snorkel com o biólogo marinho da ilha, para podermos descobrir toda a diversidade de espécies marinhas e conhecer melhor o recife, considerado um dos melhores, se não mesmo o melhor, das Maldivas.

O resort é pequeno e só há um restaurante e um bar à beira da praia, mas a escolha no menu é bastante razoável e servem um pouco de tudo, desde peixe grelhado a massas.

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O pequeno-almoço é servido em buffet e é bastante bom com uma boa selecção de produtos como croissants, waffles, frutas frescas, ovos fritos, omeletas feitas na hora, etc…

e, como não podia deixar de ser, a ilha tem também um SPA com tratamentos maravilhosos.

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Outra vantagem do Angsana é que os hospedes podem usufruir de um barco gratuito até à ilha do Banyan Tree Vabbinfaru, um resort maior do mesmo grupo com mais praias, restaurantes, actividades aquáticas e um laboratório marinho orientado para a conservação das espécies locais que oferece demonstrações de alimentação de raias e informa os visitantes sobre os programas de preservação e reprodução de tartarugas. Os visitantes são também encorajados a participar no programa de plantio e protecção de corais.

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Os funcionários são simpáticos e sempre prontos a ajudar em tudo o que for preciso.

O pôr do sol é épico! 😊

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Em suma, considero esta pequena ilha o local ideal para uma lua de mel perfeita e romântica, recheada de aventuras subaquáticas nas águas quentes e transparentes das Maldivas.

É um dos lugares mais bonitos em que já estive 😊

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Espero que tenham gostado da sugestão! 😊

 

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Tchau!

Travellight

 

 

 

 

Qua | 26.07.17

ALGARVE | CALENDÁRIO DE EVENTOS

Olá amigos viajantes!

 

Já estão ou vão partir de férias para o Algarve? Querem saber o que podem ver e fazer?

 

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Não sei se já conhecem o site  AlgarvEventos. Este site permite consultar facilmente todos os eventos, festas, feiras e concertos, a acontecer por terras Algarvias ao longo do ano. 

 

Já dei uma vista de olhos pelo calendário e o Agosto (como sempre) vai ser animado! 😃

 

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Boas férias!

Travellight

 

 

 

 

Ter | 25.07.17

Parque Nacional Tortuguero | Costa Rica

Olá amigos viajantes!

Quem acompanha o meu blog (obrigadaaa!😘) já sabe que adoro parques nacionais e animais.Pois hoje vou falar-vos de mais um, por isso apertem os cintos e vamos voar até à Costa Rica para visitar o Parque Nacional Tortuguero.

PA071832.JPG  Fotos: Travellight e H. Borges

Tortuguero fica numa área remota da Costa Rica e só consegues lá chegar de avioneta ou de barco.
Eu fui de barco e parti de Moín, perto de Puerto Limon.

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Assim que nos aproximamos da margem, a pequena aldeia de Tortuguero desperta a nossa atenção. É colorida, tem casinhas à beira do rio e muitos barcos. 

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Se olharmos com atenção descobrimos logo alguns pássaros 😊

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A aldeia está mesmo cheia de cor! Há painéis e murais coloridos por todo o lado.

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Não percebi porque é que a sanita estava do lado de fora... 😜

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Eu fiquei hospedada no Evergreen Lodge, um alojamento confortável, à entrada do Parque, com cabines ecológicas e uma rede de trilhas e pontes em suspensão que nos conduzem até ao interior da floresta tropical.

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O caminho por entre as árvores centenárias está cheio de vida selvagem. Só temos de ficar atentos e manter os olhos bem abertos para encontrar bonitos pássaros tropicais, macacos, preguiças, iguanas ou rãs. É preciso ter cuidado porque algumas espécies de rãs e cobras podem ser venenosas.

PA071733.JPGfullsizeoutput_19c9.jpegfullsizeoutput_19c1.jpegfullsizeoutput_19cb.jpegPA071375.JPGPA071335.JPGPA071730.JPGPA071828.JPGTortuguero é o lar de 3 espécies de macacos, e eu consegui ver todas elas 😃.

Os macacos bugio emitem um som assustador mas não são assim tão assustadores quando os conseguimos ver.

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Os mais engraçados são os macacos-aranha com os seus braços compridos.

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e os mais matreiros e inteligentes são os macacos capuchinhos, que estão sempre à espreita para ver se conseguem roubar alguma comida aos incautos turistas.

fullsizeoutput_106a.jpegDentro do parque é possivel fazer passeios de barco pelo rio e descobrir toda a diversidade vegetal e animal presente naquele local.

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Ao todo, Tortuguero abriga 60 espécies de mamíferos, 57 espécies de anfíbios, 111 espécies de répteis, mais de 300 espécies de aves, mais de 400 espécies arbóreas e mais de 2.000 espécies de plantas!

Tortuguero é o principal destino ecológico do mar das Caraíbas e o terceiro parque nacional mais visitado da Costa Rica.

PA071424.JPGPA071450.JPGfullsizeoutput_19cf.jpegfullsizeoutput_19ce.jpegPA071750.JPGMas a principal atracção do Parque Nacional de Tortuguero e a razão pela qual a maior parte das pessoas o visita é, como o próprio nome indica, as tartarugas (Tortuguero = Lugar das Tartarugas).

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Um exército de tartarugas coloca todos os anos os seus ovos nas praias do parque e entre Junho e Outubro a maioria desses ovos eclode e quem estiver presente pode testemunhar o espectáculo maravilhoso que é ver dezenas  de tartarugas bebés a correr para o mar.

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É possível ver algumas tartarugas colocar ovos durante o dia, mas a maioria delas chega durante a noite e é preciso um guia para visitar as praias nessa altura (não é permitido a ninguém estar na praia desacompanhado depois das 18h00). Para viajantes independentes, isso pode ser organizado através de um quiosque turístico que existe na aldeia de Tortuguero ou através do hotel em que estamos hospedados. E vale bem a pena, já vos digo 😃

A mim deixou-me com um mega sorriso nos lábios 😊

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Espero que tenham gostado da visita virtual!

 

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Tchau!

Travellight

Seg | 24.07.17

UMA NOVA MANEIRA DE VIAJAR

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Olá amigos viajantes!

 

Sabiam que podem voar por toda a Europa e mais alguns destinos na América Central, num avião privado por preços acessíveis?

 

Mentira! oiço-vos gritar 😵

 

Não, é a sério! Fiquei a saber na Travel+Leisure que existe uma plataforma on-line chamada Wingly que permite compartilhar um avião privado conectando um piloto com voo agendado a passageiros interessados em fazer o mesmo percurso. 

 

Pesquisei o site da empresa e não encontrei um único voo com saída de Portugal 😩, mas encontrei algumas tarifas interessantes como por exemplo um voo de Lodz, na Polónia para Budapeste na Hungria, por 64,00€ ou um voo panorâmico de 45 minutos sobre a cidade de York na Inglaterra por 26 Libras.

 

Por isso resolvi que valia a pena mencionar o site no blog porque os voos estão sempre a mudar e nunca se sabe quando pode surgir um que nos interessa.

 

A ideia é simples: compartilhar faz reduzir os custos de voo para o piloto e permite que os passageiros façam voos mais baratos.

 

Enquanto empresas como a JetSmarter oferecem aos membros a capacidade de reservar jatos privados ou conseguir um assento livre num voo agendado, o modelo da Wingly funciona de forma diferente, com os pilotos e os passageiros a dividir o custo total das despesas diretas da viagem, incluindo combustível, aluguel de avião (quando necessário) e taxas aeroportuárias).

 

Existe uma taxa de reserva adicional que adiciona 15% ao preço total do voo, mas, segundo li, isso inclui um seguro de viagem.

 

A Wingly foi criada há dois anos na França (e eu só ouvi falar dela agora 😳), tem cerca de 68.000 usuários e atualmente opera em 3.000 destinos diferentes da Europa.


A Wingly diz que leva a segurança muito a sério. As licenças e certificados médicos dos pilotos são verificados, e uma vez aprovados, os clientes podem ver a disponibilidade dos voos e quantos assentos estão abertos (o que tipicamente varia de quatro a seis).


Os passageiros por sua vez são obrigados a fornecer informações sobre o seu passaporte para garantir que são elegíveis para voar para os destinos desejados.

Uma vez realizado o voo, pilotos e passageiros têm a opção de publicar uma opinião sobre a experiência.

Os pilotos devem ainda fornecer informações sobre o número total de horas voadas e mostrar quantas horas voaram nos últimos 12 meses para provar que têm experiência recente.


Segundo o site a empresa também trabalhou com a Agência Europeia de Segurança da Aviação (EASA) para delinear regulamentos que promovam a segurança de voos de aviação geral não comercial com modelos de aeronaves mais leves. Isto exige que a Wingly tome medidas como fornecer aos pilotos listas de verificação e tutoriais de práticas de segurança, ou informar os passageiros sobre os níveis de segurança e ainda compartilhar os perfis dos pilotos com a EASA.

Se o passageiro ou o piloto decidirem que não querem voar devido a condições climáticas precárias, os voos podem ser cancelados e há um reembolso total ou podem ser remarcados.


A empresa oferece também voos panorâmicos, voos de excursão para um fim de semana e dá a chance de visitar destinos que anteriormente não eram tão facilmente acessíveis.


Empresas como a Coavmi e a Skyuber oferecem serviços similares, mas Wingly afirma ser a empresa do Reino Unido que oferece mais voos e que tem mais usuários, cerca de 68 mil pessoas.

 

Fica a dica 😃

 

Tchau!

Travellight

 

Qui | 20.07.17

MADE IN TAIWAN

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Quando o avião estava a aterrar em Taipei, eu não pensei, como de costume: “Boa um novo país para explorar!”, não… curiosamente aquilo que surgiu na minha cabeça foi a imagem de uma pequena tesoura desdobrável que quando eu era miúda se vendia por todo lado (não sei se se lembram disso??) e porquê? perguntarão vocês, bem, porque acho que foi a primeira vez na vida que reparei na etiqueta MADE IN TAIWAN. Perguntei à minha mãe o que aquilo significava e ela disse-me: “significa que a tesoura é feita na China”.

 

Mas Taiwan é na China? aquilo para mim não fazia sentido, se era na China devia de dizer “MADE IN CHINA” não? Bom, a minha querida mãe não teve paciência de me explicar mais nada (eu devo admitir que era uma criança muito chata, fazia muitas perguntas, questionava tudo 🤔, enfim tirava a paciência a um santo 😇

 

Nunca mais pensei nisso até este ano ter decidido aproveitar um voo barato (73 € - na JetStar Japan) de Tóquio para Taipei.

 

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Como no meu inconsciente estava que Taiwan era um território Chinês assumi que precisava de visto para entrar. Mas tive uma boa surpresa - não era necessário.

 

A dúvida ressurgiu na minha mente: afinal Taiwan é um país independente ou é parte da China?

 

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A relação de Taiwan com o seu vizinho do continente é complexa e muitas vezes difícil, É tudo muito complicado, mas do que me pareceu, a República Popular da China considera oficialmente Taiwan parte do seu território mas Taiwan mantém um governo independente, democrata e soberano. A situação chegou a um ponto em que os interesses económicos são tão importantes que cada parte fica com a sua ideia e ninguém se chateia 😃.

 

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Apesar da confusão, ou talvez por causa dela, Taiwan conseguiu criar uma identidade própria, forte e florescente não só do ponto de vista económico mas também social.

 

Mas considerações históricas à parte, vamos ao que realmente interessa: Vale a pena visitar Taiwan?

 

Numa palavra - SIM!

 

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Para quem aprecia arquitectura, Taipei, a capital, é uma interessante fusão entre o tradicionalismo chinês, influências Japonesas e o melhor da modernidade - o Taipei 101 - 3º edifício mais alto do mundo (que já foi o nr.º 1) é um bom exemplo disso. E depois encontramos árvores com mais de cem anos, riachos e quedas de água maravilhosamente integrados no tecido urbano 😊.

 

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Para quem gosta de natureza, metade do país está coberto de montanhas e tem nove parques nacionais, dos quais destaco o Parque Nacional de Taroko e o de Yangmingshan. Graças a uma rede ferroviária de alta velocidade, grande parte disso está agora acessível.

 

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E para quem o mais importante é comer bem… meu Deus, só vos posso dizer que os aromas, o cheiro a especiarias, principalmente quando cai a noite, está por todo o lado. A comida de rua é variada, deliciosa (às vezes estranha), rápida e barata mas também há restaurantes excelentes (e caros) e bons cafés.

 

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Para quem gosta de fazer compras, é um paraíso onde encontras de tudo, desde a mais barata loja de rua até às marcas mais luxuosas.

 

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As pessoas são super simpáticas e sempre dispostas a ajudar o visitante estrangeiro. Par terem uma ideia as estações de metro até oferecem guarda-chuvas grátis nos dias chuvosos! 😀

 

Por isso se estiverem a pensar em fazer uma viagem para aqueles lados, considerem passar por Taiwan. Eu não me arrependi nada da minha decisão! 😃

 

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Travellight 

 

Qua | 19.07.17

A Floresta de Bambu de Arashiyama

A cultura japonesa tem uma longa tradição de conviver em harmonia com a natureza que é tratada por todos com admiração e respeito. A Floresta de Bambu de Arashiyama, uma das principais atracções da cidade de Quioto e um dos locais mais bonitos para fotografar no Japão, é o exemplo perfeito dessa relação.

fullsizeoutput_54e7Fotos: Travelight e H. Borges

Acredita-se que esta floresta de contos de fada foi plantada para proteger os templos da região das forças do mal porque o bambu está associado a muitos mitos e lendas japonesas e é visto como um símbolo de resistência e durabilidade.

Eu já tinha visto várias imagens do local, mas a primeira vez que lá fui fiquei um pouco decepcionada porque era uma área bem mais pequena do que parecia nas fotos, por isso é importante, se estão a pensar em visitar este lugar, chegar mesmo, mas mesmo, MUITO, MUITO CEDO, porque quando começa a encher de gente parece ainda mais pequeno e perde-se quase toda a magia.

Agora ao amanhecer, quando o silêncio é quase completo, com excepção do chilrear dos pássaros, e tu tens o trilho só para ti, aí posso dizer-vos, é verdadeiramente maravilhoso e nenhuma imagem pode capturar com perfeição a sensação de estar sozinho no meio desta floresta surreal.

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Para aqui chegar, a partir da cidade de Quioto, basta apanhar o comboio da linha JR Sagano, saír na estação de Arashiyama e andar cerca de 10 minutos seguindo as placas que indicam a entrada do famoso trilho de bambu.

A Estação de Arashiyma em si é muito bonita e merece atenção. Tem um comboio antigo em exposição, um pequeno jardim e um mural belíssimo.

Quem tem dificuldade de locomoção, ao chegar perto do trilho, pode contratar um riquexó. Existem vários a oferecer esse serviço.

Vale a pena igualmente, visitar o templo que tem jardins que dão para o trilho principal da floresta de bambu.

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“When a storm comes, bamboo bends. It doesn't break.”― Michelle Moran

 

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Tchau!

Travellight

 

 

 

 

 

 

Qui | 13.07.17

...E AGORA PARA ALGO COMPLETAMENTE DIFERENTE!

Que Londres é uma cidade fantástica para visitar já todos sabemos e a maioria de nós já conhece, ou pelo menos já ouviu falar do Big Ben, do London Eye, do Palácio de Buckingham Palace e de outros grandes marcos da capital Inglesa. Mas até numa cidade tão popular como Londres conseguimos encontrar alguns lugares e actividades que são menos conhecidos e que valem a pena experimentar.

 

Deixo abaixo algumas sugestões para quem está a pensar passar férias para aqueles lados:


Experimentem um gelado feito com nitrogénio líquido no Chin Chin Labs

 

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A adição de nitrogénio líquido torna o gelados densos e deixa-os com uma textura super lisa.
Há sempre uma variedade de sabores, que mudam todas as semanas, mas um dos mais populares é o Red Velvet - uma verdadeira de-li-cia!!

 

Em Portugal sei que há uma loja semelhante em Alvalade mas acho que não conseguem chegar à qualidade destes (mas isto é só a minha opinião é claro).

Morada: 49-50 Camden Lock Place, Londres NW1 8AF

 

Visitem o Kyoto Garden

 

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Este é um jardim de estilo japonês muito bonito, com uma queda de água, um lago cheio de carpas Koi, flores bem cuidadas, esquilos e pavões.


É pequeno, e por vezes enche muito por isso se gostam de paz vão de manhã bem cedo.

Morada: Holland Park, Holland Park Ave, Kensington, London W11 4UAR

 

Falso Downing Street

 

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Se querem pregar uma partida aos vossos amigos (e vê-los gritar "fake news!!") é só dizer que foram convidados para tomar chá com a Primeira Ministra Britânica em Downing Street e tirarem uma foto no nrº 10 da Adam Street. É (quase) igualzinha ao nr º 10 de Downing Street , só não tem os seguranças para vos expulsar de lá 😜

 

Visitem Little Venice

 

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Little Venice é bem perto da estação de Paddington e é o ponto em que o Regent’s Canal se encontra com o Grand Junction Canal. 

 

É um lugar muito agradável para passear a pé ou de barco. Há pubs e cafés onde nos podemos sentar, tomar algo e apreciar a vista.


A London Water Bus Company oferece passeios panorâmicos (de Abril a Outubro) de hora a hora, que vão do Regent’s Canal até ao Tamisa, passando pelo Regent’s Park e o London Zoo.

 


Visitem museus (pequenos) menos conhecidos

 

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Como o Museu Sherlock Holmes em Baker Street,  uma visita obrigatória para todos os fãs do detective mais famoso de sempre.
Morada: 221b Baker St, Marylebone

 

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Ou passem pelo The Vault no Hard Rock Cafe que, como todos os Hard Rock Cafe´s, abriga exposições ligadas à música. A particularidade desta casa é que foi a primeira da conhecida rede de restaurantes e apresenta muitas peças raras de estrelas musicais.

Morada: 150 Old Park Lane, Mayfair

 


Experimentem os melhores chás das 5 da cidade:

 

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Charlie & The Chocolate Factory no One Aldwych

 

Os amantes do chocolate (o meu caso 😋)  tem de experimentar este chá da tarde no Hotel One-Aldwych. Servido no bar do átrio do hotel, o menu apresenta algodão doce, leite de chocolate com caramelo e sobremesas mais tradicionais. Deliciem-se também com o (opcional) Cocktail Charlie (whisky, Grand Marnier Cherry, chocolate amargo e champanhe. Convém reservar com antecedência. Mais informações aqui

 

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Mad Hatters Afternoon Tea no Sanderson

 

O chá do Hotel Sanderson é inspirado na história de Alice no País das Maravilhas e transporta-nos para uma  verdadeira viagem pelo livro com toques especiais como a porcelana divertida em que é servida o chá, o croque monsieur King of Hearts ou a poção da Alice que tem a etiqueta “bebe-me" ". Podem saber mais informações e reservar aqui

 

Tchau!

Travellight

 

Ter | 11.07.17

A ALDEIA DAS MULHERES DE PESCOÇO LONGO

A primeira vez que ouvi falar do povo Karen foi há muitos anos num programa da National Geographic. Lembro-me que fiquei fascinada com a imagem daquelas mulheres com pescoços compridos adornados por anéis dourados. Sempre tive curiosidade de conhecer essa cultura de perto por isso, durante a minha última visita ao norte da Tailândia decidi aproveitar e visitar uma das inúmeras aldeias que as autoridades Tailandesas criaram para albergar este povo.

 

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  Fotos: Travellight e H. Borges

 

A experiência foi interessante.

 

Quando decidi visitar a aldeia li um pouco sobre o assunto e algumas questões éticas colocaram-se. Muitos diziam que as aldeias não passavam de um “zoo” humano onde refugiados eram expostos como “bichos” para entretenimento dos turistas. Outros porém diziam que valia a pena a experiência para conhecer estas tribos de perto e ajudar na sua sobrevivência uma vez que a sua única fonte de rendimento é a venda de peças de artesanato a turistas.

 

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Gosto de tirar as minhas próprias conclusões por isso decidi que devia de ir e ver com os meus próprios olhos o que eram estas aldeias.

 

Eis o que descobri:

Os Karen são um povo originário de Myanmar (anteriormente Birmânia) composto por várias tribos a mais conhecida das quais é a “Padaung” também conhecida por tribo “dos pescoços longos” por suas mulheres usarem anéis de bronze ao redor dos pescoços. Os seus pescoços na verdade não alongam, o que os anéis fazem, à medida que são adicionados,  é baixar os ombros e a caixa torácica dando a aparência de um pescoço comprido.

 

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No final dos anos 80 e início dos anos 90, alguns Padaung começaram a mudar-se para o norte da Tailândia atravessando a fronteira para fugir da turbulência política em Myanmar, dos trabalhos forçados, da fome e da violência que assolavam o país.

 

Inicialmente, eles ficaram em campos de refugiados mas gradualmente foram transformando-se numa atracção turística pelos seus trajes típicos e pela tradição das mulheres usarem, a partir dos 5 anos de idade, anéis à volta do pescoço para lhes dar a aparência alongada e, segundo me disseram, proteger dos ataques dos tigres. As autoridades tailandesas construíram então aldeias artificiais para promover o turismo na parte norte da Tailândia e transferiram os Padaung e outros grupos étnicos como os Yao, os Lahu e os Hmong, para lá.

 

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Como imigrantes ilegais, estas pessoas tem muita dificuldade de adquirir a cidadania Tailandesa, e as autoridades locais também não parecem nada interessadas em facilitar este processo.

 

Disto resulta que muitos deles se sintam presos numa espécie de “limbo”. Por um lado não podem voltar para o seu país, Myanmar, porque são perseguidos, passam fome e são obrigados a trabalhos forçados nos campos. Por outro lado não são livres de ir e vir na Tailândia, não tem quaisquer direitos, não podem trabalhar fora das pequenas áreas que lhes foram designadas e muitas destas “aldeias” não tem nem electricidade, estradas, cuidados de saúde ou escolas para além do ensino básico.

 

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É como se fossem obrigados a permanecer parados no tempo…

 

O preço de manter vivas as suas tradições parece demasiado alto e injusto principalmente para as jovens da tribo Padaung.

 

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Quando pousamos as máquinas fotográficas e realmente paramos para falar com as pessoas reparamos que há duas atitudes distintas: Os mais velhos parecem mais conformados com a sua sorte, as senhoras idosas pareciam ter orgulho genuíno nas suas tradições e sentiam prazer em explica-las (no seu fraco inglês) e mostra-las a quem, como nós estava interessado em conhecer e aprender. Não pareciam nada incomodados com os turistas e agradeciam a sua presença. Sabem que dependem deles para sobreviver porque o seu único rendimento é o dinheiro que resulta da venda das peças de artesanato que fabricam. Apesar disso nunca senti pressão para comprar nada.

 

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Os mais jovens, pelo contrário, mostram revolta pela sua situação. Já nasceram ali, não percebem porque não tem direitos como todos os outros na Tailândia. Porque não podem sair da “aldeia”, porque não podem trabalhar cá fora, estudar para além do ensino básico. Porque é que as entradas que os turistas pagam para visitar a aldeia (que não são tão baixas como isso) não são para eles mas para o Tailandês dono da terra. Sentem-se “pequenos” face aos outros, como me disse uma rapariga que não devia ter mais de 21 anos.


Muitas não gostam de usar os anéis (e não usam) e não gostam de fotografias. A “obrigação” de os usar está a matar o gosto e o respeito pela tradição.


Aquilo que outrora foi símbolo de orgulho e beleza, hoje é para estas jovens símbolo de uma quase escravatura.

 

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Então porquê visitar estas aldeias?

 

Acredito que a experiência de visitar uma destas aldeias é aquilo que quisermos fazer dela. Quando chegamos a atmosfera parecia mesmo um pouco encenada e a “aldeia” parecia apenas um mercado de artesanato com as suas banquinhas cheias de souvenirs, mas assim que guardamos a máquina e começamos a interagir directamente com as pessoas tudo mudou, as mulheres relaxaram e mostraram tanto interesse em nós como nós nelas. Sorriram, riram e algumas até pediram para eu as fotografar. Fiquei muito grata porque realmente elas são todas muito fotogénicas 😊

 

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A maioria dos turistas apenas tira fotos (nem pede autorização), compra alguma coisa (se comprar) e parte. São estes que criam um ambiente de jardim zoológico humano.

 

Se querem visitar uma aldeia destas, mostrem respeito pelas pessoas, peçam autorização para fotografar, falem com elas, mostrem interesse sobre a forma como os produtos que vendem são feitos, peçam aos mais velhos para falar da sua pátria Myanmar e aos jovens das suas expectativas na Tailândia e vão ver a sua atitude mudar.

 

Depois dêem a conhecer ao mundo como estas pessoas vivem e se quiserem mesmo ajudar e acham que comprar artesanato vai incentivar a continuação da exploração turística deste povo contribuam para uma ONG como a Karen Women Organization 

 

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Travellight

 

Qui | 06.07.17

GYERAN-BBANG | PÃO DE OVO COREANO

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O gyeran-bbang é uma comida de rua Coreana, composta por uma massa parecida com a das panquecas, levemente adocicada e assada com um ovo por cima. É muito saboroso e fácil de fazer. Deixo a receita se quiserem experimentar.

 

 

INGREDIENTES:

(para 6 pessoas)

- 90g de farinha de trigo

- 20g de açúcar;

- 1 ovo;

- 1/2 colher (de chá) de fermento em pó;

- 15g de manteiga;

- 100ml de leite;

- 1/4 de colher (de chá) de essência de baunilha;

- uma pitada de sal;

- 7 ovos 

- bacon picado

 

PREPARAÇÃO:

Para preparar a massa misture todos os ingredientes. A farinha de trigo, o açúcar, o fermento em pó, o bacon, e o sal (se quiser pode juntar também queijo ralado). Acrescente depois 1 ovo, a manteiga (de preferência derretida) o leite e a essência de baunilha.

 

Misture tudo muito bem até a massa ficar homogénea.

Despeje a massa em forminhas previamente untadas com manteiga (podem usar as formas que são usadas para fazer muffins).


Não encha a forma até cima porque no fim tem de colocar um ovo inteiro por cima de cada pãezinho. 

 

Agora é só levar ao forno e cozinhar por cerca de 25 minutos ou até o ovo estar cozido. 

 

Antes de retirar espete um palito num pãozinho para ter a certeza que está todo cozido.

 

Sirva quente.

 

Receita tirada com algumas adaptações daqui

 



Qua | 05.07.17

COREIA | UM VISLUMBRE DO PASSADO

Quando visitamos a Coreia do Sul deparamos-nos com um país moderno, vibrante que nos surpreende com os seus edifícios altos, lojas tecnológicas e movimentados mercados nocturnos.


Mas a nação que nos deu as televisões LG e os telefones Samsung tem também um lugar chamado Gyeongbokgung, onde podemos recuar no tempo e imaginar outra época. Uma época de imperadores e suas cortes e onde a Coreia não era do Norte nem do Sul mas antes um único e grande país.

 

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  Fotos: Travellight e H. Borges

 

Construído originalmente em 1395, Gyeongbokgung, é um palácio real localizado em Jongno-gu, a norte de Seul. 
Era o principal e maior palácio de entre os "Cinco Grandes Palácios" construídos pela Dinastia Joseon e o seu nome significa "Palácio" [Gung] "Grandemente Abençoado pelo Céu" [Gyeongbok].


No início do século XX, durante a ocupação Japonesa, grande parte do complexo real foi destruído. Afortunadamente um belíssimo trabalho de restauração - que dura até hoje - conseguiu devolver a forma e a gloria original deste símbolo da soberania Coreana.

 

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Dentro das muralhas do palácio encontramos, entre outras coisas, belos jardins, um templo, a biblioteca privada do rei, a recriação de uma antiga aldeia Coreana e o museu nacional do folclore.

 

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Chegar aqui é fácil, basta apanhar o metro e sair na paragem Gyeongbokgung, saída 5.
O bilhete é bastante barato (custa cerca de 3,00€ )


Uma curiosidade sobre este local é que grande parte dos Coreanos quando visitam o palácio optam por vestir o Hanbok - traje tradicional do país- porque se o usarem a entrada é gratuita.
Os turistas também podem alugar estes trajes e entrar de graça. Existem muitas lojas nas imediações do Palácio que alugam hanboks à hora.

 

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A sua presença ajuda a criar a ilusão de que viajamos até outro tempo e proporciona fotografias ainda mais interessantes do local.

 

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Enquanto eu vagueava por lá e fotografava os jovens a divertirem-se “brincando de príncipes e princesas”, sem qualquer sombra de preocupação no rosto, tirando selfies e fazendo poses imperiais, não pude deixar de pensar na conversa que tinha tido ao jantar na noite anterior com dois jovens Sul-Coreanos.

 

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Eles pertencem a uma geração que cresceu numa Coreia diferente. Os seus pais cresceram num país empobrecido, destruído pela guerra, que dependia dos EUA para tudo. Já a geração mais nova cresceu num país que atingiu o status de nação desenvolvida, que tem uma economia forte e uma democracia jovem. Eles pouco ou nada sabem (ou querem saber) sobre a Coreia do Norte. Até certo ponto eles cresceram inconscientes, mesmo que a ameaça esteja sempre lá…


A lei de segurança nacional imposta pelas autoridades Sul-Coreanas impede o acesso a informações sobre a Coreia do Norte, e isso, como não podia deixar de ser, limita a consciência e a compreensão dos factos.

 

De qualquer modo percebi que há um sentimento de que nada do que se passa é novidade. A península está em estado de guerra há anos. O Norte ameaça, ameaça e depois (graças a Deus) não acontece nada.

 

Eles até se riram e disseram-me que as ameaças acontecem todas as Primaveras. O Norte para eles é algo previsível.

 

A mim no entanto esta história faz-me lembrar a de Pedro e o Lobo… tanto ele grita e grita que um dia quando for verdade ninguém acredita.

 

Mas desta vez, disseram-me, há um elemento novo que está a fazer aumentar o receio - Donald Trump. O Presidente Americano  é, neste momento, o factor imprevisível dentro da equação que eles consideram “previsível” .

 

Os Sul-Coreanos no geral não me pareceram muito preocupados com o programa nuclear da Coreia do Norte. Segundo eles o programa destina-se a atingir os EUA e não necessariamente a ameaçar a Coreia do Sul - embora obviamente saibam, que se algo correr mal, a Coreia do Sul pela sua relação com os Americanos sofreria os efeitos colaterais.

 

Mas por enquanto eles continuam felizes e despreocupados a tirar selfies no Palácio Gyeongbokgung e eu espero, de coração, que assim continuem 😊

 

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Travellight